Temer quer um Brasil mais cooperativo
Brasília (11/4/18) – Em um tom motivador e otimista, o presidente Michel Temer enalteceu o movimento cooperativista brasileiro. O discurso ocorreu nesta quarta-feira, em Brasília, durante o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo - 2018. Confira alguns destaques da opinião de Temer a respeito da atuação das cooperativas, da relação entre o Planalto e o Congresso e, ainda, e de como o cooperativismo contribui com o crescimento do país.
Confiança
“Quero destacar as palavras dos presidentes da OCB e da Frencoop. São palavras de quem não se preocupa apenas com o cooperativismo, mas com que este modelo seja um dos fatores impulsionadores do Brasil. Meu desejo é que o Brasil se torne uma grande cooperativa e que todos cooperem entre si! Para mim, cooperar é operar junto! E essa cooperação em conjunto é que resulta em frutos muito saudáveis que têm sido colhidos por todos nós. Aliás, como disse o presidente Márcio, a palavra confiança é que alicerça o cooperativismo. E é exatamente essa palavra que alicerça, também, os avanços que temos tido no Brasil. Por exemplo, se não houvesse confiança não registraríamos as quedas na inflação. A palavra confiança deve presidir não somente a relação entre cooperados, mas de todos os brasileiros.”
Frencoop
“Quando vejo os parlamentares que aqui se encontram, percebo o quanto o cooperativismo está bem representando no Congresso Nacional. Este grupo, conectado com os demais parlamentares da bancada ruralista e com aqueles que defendem o agronegócio e o cooperativismo, votam numa ou noutra coisa, contra o Governo, mas quando se trata do agronegócio e do cooperativismo, eles se juntam e nunca há um voto divergente. Eu tenho certeza de que todos eles estarão trabalhando, lá no Legislativo, em prol das teses que tão adequadamente a OCB e a Frencoop apontam.”
Poder
“O que o país mais precisa é de segurança jurídica e ela é fruto do cumprimento da ordem normativa e, neste particular, no cumprimento da Constituição Federal. Aliás, a única figura que tem autoridade para valer, no país, é a Constituição. Porque é ela que diz de quem é o poder. E o poder é do povo, que o concede aos órgãos da União – Executivo, Legislativo e Judiciário.”
Característica
“Nós, do governo, valorizamos especialmente os princípios que norteiam as cooperativas o que, aliás, que norteiam, também, as nossas políticas públicas. Há alguns dias, inclusive, estive em um evento no interior do Paraná, organizado por uma cooperativa de peixes, e lá estavam cerca de 9 mil pessoas, todas numa alegria participativa impressionante. Aliás, alegria essa que deveria permear a atividade de todos os brasileiros. Porque essa é a ideia de que se está fazendo uma coisa boa para si, para a sociedade e, portanto, para o país. É óbvio que temos alguns setores que, muitas vezes, caem no pessimismo, mas em tempo algum, nas várias vezes que estive em reuniões com essas pessoas do cooperativismo, nunca percebi um sinal sequer de desânimo ou pessimismo. Pelo contrário. O que vi, foram pessoas com uma extraordinária capacidade de transmitir a certeza de que as coisas vão bem, embora, momentaneamente difíceis.”
Co-operação
“Quero dizer que queremos muito cooperar. Uma co-operação entre o Legislativo e Executivo. Não foram poucas as vezes que afirmei que, hoje, o governo é exercido pelo Executivo e pelo Legislativo, abandonando uma velha visão de que o Legislativo é um apêndice do Executivo. Ao contrário: fiz dele um parceiro para governar, uma espécie de co-operação institucional, num governo que ainda nem completou dois anos. Aqui no Brasil, nós temos uma quase tentativa, sempre, de apartar setores e atividades e nós temos é que cooperar, somar.”
Otimismo
“Vamos tocar à frente. Não estamos numa desgraça absoluta no país. A inflação está caindo, os juros estão diminuindo e nós estamos recuperando empregos e a economia, graças à atividade do agronegócio, que sustentou boa parte do PIB brasileiro, é isso que vocês, cooperativistas, fazem. Então, temos de ser otimistas. Temos dificuldades? Sim, nós temos. Assim como outros países têm! Mas eu digo: o Brasil voltou e com o apoio dos cooperados e das cooperativas voltou para ficar e ser, se Deus quiser, uma grande cooperativa!”