Zonta destaca Agenda Legislativa na Câmara
Segundo Zonta, cinco proposições da Agenda têm prioridade no âmbito da Frencoop. “O Ato Cooperativo é o primeiro deles, que vai reconhecer os 13 ramos de atividade na sua importância fundamental. É a vida do cooperativismo. O segundo é o Projeto n.º 003, que está no Senado, já que a do Ato Cooperativo está na Câmara. É nova lei cooperativista. O terceiro é o Projeto n.º7.009 que trata do reconhecimento do Ato Cooperativo das Cooperativas de Trabalho”, disse.
“Estamos ajustando a lei. Vamos tirar da informalidade milhões de pessoas que não têm carteira assinada, e um dia poderão passar a ter, por meio da sua cooperativa”, prevê o deputado ao justificar as proposições de interesse do cooperativismo brasileiro. Outro fator preponderante, acrescentou, é o reconhecimento do sistema cooperativista de crédito.
“Hoje, já é o grande baluarte da comparação entre o banco espoliador, e temos bancos públicos e privados que espoliam esta Nação, que concentram os grandes lucros; e o caminho para diminuir esse ímpeto da busca incessante do lucro é o cooperativismo de crédito, que vai amenizar o custo, os encargos financeiros e, por que não, as cobranças das tarifas bancárias, que já ultrapassam os 55 bilhões de reais recolhidos anualmente”, comparou o deputado. Destacou ainda o projeto de reconhecimento das cooperativas de consumo, que têm uma tarefa muito importante no Brasil.
O presidente da Frencoop anunciou a realização este ano de no mínimo três seminários no Congresso Nacional, para tratar de temas específicos para a conscientização cooperativista. Conforme Zonta, a presença de todas as autoridades e lideranças de cada segmento será importante para dar conhecimento ao Congresso Nacional dos avanços e carências do setor. “Vamos fazer um grande mutirão no processo de desenvolvimento do Brasil, com inclusão social”, disse, assinalando ser esse é um dos principais desafios do cooperativismo brasileiro atualmente.
Zonta defende o via cooperativista como alternativa de desenvolvimento e modelo socialmente mais justo. Ele argumenta: “O cooperativismo sabe produzir riquezas e as distribui, ao contrário do capitalismo que sabe produzi-las, mas não as distribui, ou do socialismo que sabe distribuí-las, mas tem dificuldade na produção”.