Sistema OCB e Minc discutem novos caminhos para o cooperativismo cultural
Reunião tratou sobre políticas públicas e inclusão do movimento em ações da pasta
O Sistema OCB se reuniu, na última sexta-feira (21), com o Ministério da Cultura (Minc), para discutir a integração e o fortalecimento das cooperativas no setor cultural brasileiro. Estiveram presentes o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, Henilton Parente de Menezes, e Deryk Vieira Santana, diretor de Políticas para os Trabalhadores da Cultura. Os representantes da entidade foram Hugo Andrade, coordenador de Ramos, Priscilla Coelho, analista de Relações Institucionais, e Soraia Cardoso, analista de Relações Governamentais.
Hugo explicou que o principal objetivo da reunião foi estreitar os laços institucionais entre o Sistema OCB e o Ministério da Cultura, com destaque para a importância das cooperativas como parceiras estratégicas na promoção, preservação e desenvolvimento da indústria cultural no Brasil. "As cooperativas que atuam em áreas como teatro, dança, música, artesanato e turismo têm um papel importante na economia criativa e na difusão cultural", disse.
Durante o encontro, os representantes do Sistema OCB apresentaram dados expressivos sobre o cooperativismo e detalharam a atuação da organização, além das soluções disponibilizadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Também foram apresentadas diversas demandas essenciais para o avanço das cooperativas que atuam no segmento cultural. Entre elas, a proposta de direcionar incentivos da Lei Rouanet diretamente para essas cooperativas. Foi sugerida ainda a criação e ampliação de políticas públicas, incluindo linhas de crédito específicas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para apoiar financeiramente o cooperativismo.
Além disso, abordou-se a necessidade de superar cláusulas de barreira que dificultam a participação das cooperativas nos editais de contratação do Ministério da Cultura e de outros órgãos relacionados. Por fim, defendeu-se a inclusão das cooperativas em fóruns, conferências e outros espaços de discussão sobre políticas culturais, garantindo sua representação nas instâncias de debate.