O cooperativismo é um jeito diferente de fazer negócios e gerir a organização. De suas características, a mais notável e fundamental é a gestão democrática pelos associados, realizada por meio dos Conselhos de Administração e Fiscal, e, Assembleias Gerais.  

Este modelo societário implica em busca constante de conhecimento e formação pelos que assumirão, após eleitos, os conselhos. Afinal, no primeiro momento, o cooperado se associa à cooperativa em busca de satisfação das suas necessidades financeiras e/ou profissionais e, posteriormente, pode tornar-se dirigente, responsável por aquela coletividade. Nessa função, deverá tomar decisões estratégicas da instituição, sendo que essas, possivelmente, não são cotidianas na sua atividade profissional.  

Será responsável pela identificação de riscos e busca constante de oportunidades que possam contribuir para os resultados da cooperativa, o que envolve decisões relacionadas à legislação, finanças, contabilidade, estratégias de negócios, marketing, comunicação, investimentos, ESG, compliance, integridade e inúmeros outros temas, incluindo processos táticos e operacionais. A contemporaneidade exige, ainda, conhecimento holístico sobre tecnologia, digitalização, comportamento do consumidor, e outros relacionados à constante necessidade de inovação no mundo corporativo.  

As cooperativas que possuem conselheiros capacitados e atualizados estarão em melhores condições de competir no mercado e contribuir para o crescimento da instituição e, sobretudo, da qualidade de vida dos cooperados e comunidades em que atuam. 

A certificação desses agentes de governança é fundamental para a manutenção do modelo societário cooperativo e a durabilidade do movimento no país.