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Substituindo competição por cooperação, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Piauí (Sescoop/PI) realizou no último sábado (13/4) os Jogos Intercooperativos. O evento, realizado no Iate Clube de Teresina, reuniu mais de 250 participantes disputando diversas modalidades e incentivando o trabalho em grupo.
Brasília, 12/4/2013 – Em clima de descontração e em um abienta agradável, participantes das cinco regiões do país encontraram-se em Brasília (DF), entre os dias 9 e 11 de abril, para definir a estrutura da Diretriz Nacional de Promoção Social do cooperativismo brasileiro. Seguindo a premissa de construção participativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), a gerência de Promoção Social promoveu o 1º encontro do Comitê responsável pela elaboração da Diretriz, para debater elementos estruturantes do documento. A proposta da atividade foi a formulação do conceito de promoção social, uma indagação comum para o Sescoop e, como primeiros resultados, já foram elencados os eixos estruturantes da futura Diretriz.
O facilitador do encontro, professor Benedito Nunes Rosa, iniciou o evento propondo a construção coletiva e participativa do conhecimento. “Extrair das pessoas o que elas têm de melhor é fundamental nesse processo, pois assim vamos construir programas e projetos sólidos para o Sescoop”, afirmou. Nunes ressaltou dois pontos-chave: O primeiro é o poder dos gestos simples, a simplicidade sofisticada. A grande oportunidade pode ser a soma de pequenas oportunidades que nos são oferecidas todos os dias. Ele citou que o Sescoop está em um momento essencial e vital para a transformação da sociedade. O segundo é o foco no resultado, onde o Sescoop quer chegar e o que todos precisam para chegar lá juntos. Segundo o facilitador, “no Sescoop, as pessoas são vocacionadas para a atividade cooperativista. Se as organizações transformam a sociedade, as pessoas é que transformam as organizações”.
Grupos – A primeira atividade desenvolvida pelos grupos surgiu após a exibição de um vídeo inspirador. De onde surgem as boas ideias? Palavras como inspiração, desejo, necessidade, inquietude, desconforto, dentro outras, surgiram como fonte de boas ideias. Divididos em grupos, seguindo o modelo do “World Coffee” (aqui batizado de “Café Cooperativo”) – uma prática pela qual as discussões são realizadas em meio a um ambiente criativo e descontraído, proporcionando maior fluência de ideias e argumentações – os participantes apresentaram suas considerações. O grupo Capuccino, representado por Patrícia Rezende, citou a existência de barreiras como a vaidade. Já Nêmora Paim, do grupo Café com Chantilly, disse que a crise provoca o surgimento das oportunidades. O Grupo Café com Leite, do representante Leonardo Boesche, disse que “as ideias surgem de coisas simples e têm dois grandes eixos: necessidade e visão”.
Ao promover testes na recente safra 2012/2013 com a nova cultivar de soja BRS-360-RR junto a produtores em várias regiões do Estado, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Soja), sediada em Londrina, concluiu que a mesma pode ser uma aliada no esforço para o aumento da produtividade.
Regulamentado em abril do ano passado, o Sistema de Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos Agropecuários (SIGVIG) do Ministério da Agricultura (Mapa) tem economizado tempo e papel no despacho de mercadorias nos portos, aeroportos e fronteiras do Brasil. De acordo com técnicos do Mapa, são até 72 horas a menos para a liberação de produtos a partir do uso desse sistema.
Todo produto agropecuário que entra e sai do Brasil precisa ser fiscalizado pelo Ministério da Agricultura. Com a alta e crescente demanda das importações e exportações, o objetivo do SIGVIG é tornar esse processo cada vez mais rápido e eficiente. A ferramenta é informatizada e serve para gerenciar informações relativas à fiscalização das mercadorias de origem animal ou vegetal importadas e exportadas por meio dos portos, aeroportos e fronteiras.
Requerimentos - Desde que a ferramenta foi regulamentada, em abril do ano passado, já foram registrados 410,9 mil requerimentos para fiscalização de produtos e insumos agropecuários. Atualmente, cerca de 50% das 105 unidades do Mapa operam com a ferramenta. A perspectiva é que até o final deste ano já esteja em funcionamento em todo o País.
Certificação digital - A partir do segundo semestre deste ano será implantada a certificação digital, dispensando a entrega de documentos impressos nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Além disso, um novo módulo do sistema começará a ser testado em abril e vai permitir a troca de dados com os terminais e recintos alfandegários pela internet, deixando o processo ainda mais rápido.
Grandes eventos - O Sigvig deve, ainda, ser integrado em breve a sistemas de outros órgãos governamentais. O objetivo é compartilhar informações sobre o trânsito internacional de passageiros para agilizar a fiscalização das bagagens de turistas que virão ao Brasil em grandes eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
(Fonte: Mapa)
Para orientar os coordenadores das cooperativas participantes do programa Cooperjovem na elaboração de um plano de ação e estabelecer acompanhamento dos projetos educacionais, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) promoverá encontro nesta quinta e sexta-feira (4 e 5 de abril), em Florianópolis.Participarão 28 coordenadores de cooperativas que fazem parte do Programa Cooperjovem e as representantes da unidade nacional do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba (gerente de Promoção Social) e Ana Luiza Naves (coordenadora nacional do Cooperjovem).
Nesse encontro serão apresentadas as propostas para discussão em uma oficina de elaboração de projetos, moderada pela consultora pedagógica Maria Denise Crespo Nunes, da Educar Projetos e Consultoria. E também o novo Sistema de Gestão Educacional (SGE) e o projeto de teatro do Programa Cooperjovem.
Outro destaque do evento será a apresentação de um esquete teatral criado especialmente para o Cooperjovem. O teatro será desenvolvido este ano em parceria com as cooperativas e escolas participantes do programa. O projeto foi idealizado pelo Sescoop/SC e será realizado em parceria com a JC Oliveira Escola de Artes, de Curitiba (PR).
De acordo com Patrícia de Souza, “o Sistema de Gestão Educacional (SGE) e o projeto de teatro são duas iniciativas inovadoras dentro do programa em nível nacional e terão grande destaque na execução das ações previstas para este ano”.
Fundamentos - O Programa Cooperjovem tem por objetivo disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas em escolas públicas e cooperativas educacionais de todo o Brasil. O programa reforça o 5º e o 7º Princípios do Cooperativismo, almejando que a cooperação, base do sistema cooperativista, seja experimentada durante os processos de ensino-aprendizagem.
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Dando início às atividades de formação do ano, o Sistema Ocemg promoveu neste mês de março o 1º Encontro de Educadores Cooperativos de 2013. Na oportunidade houve a apresentação e distribuição do material didático do Programa Educação Cooperativa 2013, o compartilhamento de experiências entre os educadores, além de palestras e atividades voltadas aos professores para desenvolver o saber cooperativista.
O conselheiro do Sistema Ocemg José Ailton Junqueira de Carvalho, abriu o evento destacando em seu discurso a grande presença do cooperativismo no meio social e a importância de se trabalhar seus valores desde a base da formação humana. Em seguida, as coordenadoras do Programa, Thaís Leite e Riza Mayr, apresentaram a cronograma e as novidades para 2013.
Este ano passa a integrar o Programa as escolas do município de Luz, além de alunos do 6º ano. Já no que diz respeito ao conteúdo, as novidades foram a apresentação da Cartilha 5S, que aborda o conceito japonês dos cinco sensos, e da "Roda Viva Escolar - a roda de todas as vozes", atividades que serão desenvolvidas nas escolas e que visam integrar os alunos através de um espaço para debates, reflexões e diálogos.
Projeto Cooperação
No segundo dia, as atividades foram conduzidas pelo grupo "Projeto Cooperação". Formado também por educadores com experiência na área do cooperativismo, o grupo desenvolveu uma série de dinâmicas e oficinas com a intenção de trabalhar temas como cooperação, autoconfiança e o cotidiano nas escolas.
Estreantes
Educadores do 6º ano e do município de Luz receberam um trabalho a parte de integração ao Programa Educação Cooperativa. Além de uma apresentação detalhada da proposta, foi organizada uma rodada de reflexões e conversa com base na apresentação do documentário francês "Ser e Ter", que relata o cotidiano do educador e os múltiplos papéis que ele desempenha durante a formação das crianças. A partir daí, a coordenação do Programa e demais participantes tiveram a oportunidade de conhecer a realidade das escolas e dos novos integrantes.
Todos os anos, a Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG/RP) incentiva e reconhece o trabalho jornalístico dedicado à divulgação de assuntos relacionados ao agronegócio regional e nacional por meio do Prêmio ABAG/RP de Jornalismo José Hamilton Ribeiro. São concedidos premiações em duas categorias: “profissional” e “jovem talento”. Em ambos os casos, os jornalistas participam de atividades práticas oferecidas pela ABAG/RP, que incluem um ciclo de palestras e visitas à Agrishow (importante feira internacional de tecnologia agrícola, realizada há 20 anos pela Abag), ao Instituto Agronômico de Campinas, às empresas Arysta, Basf, Dow, Ihara, Monsanto e Syngenta, além da sede da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (SP) – a Cocapec.
Foram publicadas no Diário Oficial desta segunda-feira, 18 de março, as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para importação de produtos de origem animal e vegetal de procedência estrangeira que serão utilizados na Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e eventos associados.
A instrução normativa do Mapa estabelece os procedimentos para importação de comidas e bebidas com o intuito de promover a agilidade no processo de autorização prévia para entrada dos produtos estrangeiros no Brasil.
Duas comissões técnicas serão responsáveis pela fiscalização dos produtos: a Comissão Técnica Central, instalada na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa), e as Comissões Técnicas Locais, que serão formadas nas Superintendências Federais de Agricultura das cidades sedes dos jogos e demais estados considerados estratégicos pela defesa agropecuária.
O procedimento de fiscalização não muda com a norma. Usualmente os responsáveis pelas importações devem notificar previamente a natureza dos produtos e a data de chegada ao Brasil. O que altera com as normas anunciadas é a rapidez quanto ao tempo de resposta às solicitações de produtos importados, especificamente durante os grandes eventos já citados.
De acordo com a legislação, a certificação de qualidade dos produtos será feita pelas unidades do Vigiagro (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional), vinculado à SDA do Mapa. O trabalho de vigilância, que visa impedir a entrada de doenças e pragas no Brasil, ocorrerá nos portos, aeroportos e postos de fronteira.
(Fonte: Mapa)
O Programa de Educação Cooperativa, desenvolvido pelo Sistema Ocemg, retoma com força total suas atividades em 2013. Uma reunião agendada para os dias 21 e 22 de março, no Hotel Fazenda Canto da Siriema, em Jaboticatubas, marcará a retomada da ação. O objetivo do “Encontro de Formação de Educadores Cooperativos” é sensibilizar, mobilizar e formar educadores multiplicadores do 4º, 5º e 6º anos para desenvolverem o programa nas instituições de ensino onde lecionam.
Estão abertas as inscrições para a 16ª Edição do Prêmio Andef, destinado aos profissionais dos setores de revendas e canais de distribuição, cooperativas, bem como vinculados a universidades e jornalistas. Esta edição 2013 também vai reconhecer os melhores projetos desenvolvidos pela indústria de defensivos agrícolas.
São três categorias para cada uma das premiações: boas práticas agrícolas, responsabilidade ambiental e responsabilidade social. Segundo informa a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), os participantes (exceto jornalistas) podem fazer as inscrições até o dia 30 de abril pelo site: www.andefedu.com.br.
Já os profissionais de imprensa disputarão a categoria “Jornalismo” que será dividida em: jornais, revistas, TVs e ações de comunicações em cooperativas. Poderão participar jornalistas que tenham produzido matérias no período de 01/05/2012 até 29/03/2013 com temas ligados as boas práticas agrícolas, segurança alimentar, panorama da produção agrícola brasileira, sucessão familiar no campo, geração de emprego no campo, agroenergia e processos que minimizam os resíduos alimentares.
Para participar é preciso enviar o material para:
(Fonte: Site Sou Agro)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) esteve presente na 7ª CooperShow, em Cândido Mota. Durante dois dias, 31 de janeiro e 1º de fevereiro, o consultor da Regional Oeste, Ayries Lopes, e a consultora do Ramo Agropecuário, Flávia Sarto, participaram do evento, que contou com uma palestra promovida pelo Sescoop/SP: “Código Florestal: Os Desafios para Sua Implementação", ministrada por Leonardo Papp.
“O objetivo do Sescoop/SP para 2013 é acompanhar os desdobramentos do novo Código Florestal e verificar de perto sua implantação junto às propriedades rurais do estado, atuando junto aos produtores e suas cooperativas, se preciso for”, explica a consultora Flávia Sarto. “A palestra com o Leonardo Papp teve um público que contou com técnicos de cooperativas, cooperados e produtores rurais”.
A consultora do Sescoop/SP conta que essa foi sua primeira participação na feira. “Fiquei admirada com a organização, disposição dos ensaios agrícolas, participação de empresas reconhecidas do agrobusiness mundial, mostrando novas tecnologias e cultivares adaptados à região (solo e clima)”, cita.
A 7ª edição da CooperShow confirmou o crescimento do agronegócio regional e nacional, que se consolida nos avanços tecnológicos e nos mais diferentes níveis de um setor vital para a economia do País. “A cada ano, o evento tem melhorado sua organização e infraestrutura”, avalia o Ayries Lopes. “Um destaque é a participação de vários representantes de cooperativas da região, o que ressalta a importância da integração e intercooperação, com grande participação de um público composto por cooperados, produtores e estudantes. A CooperShow é um momento de troca de conhecimento de novas técnicas e transferência de tecnologia”, acredita o consultor do Sescoop/SP.
(Fonte: Sescoop/SP)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estará presente na 38º FOODEX Japan 2013, que ocorre de 5 a 8 de março de 2013, em Chiba, no Japão. A feira é uma parceria entre o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O estande brasileiro contará com 38 expositores que irão apresentar seus produtos. Entre eles, os setores de carnes (carne de frango e rã in natura e industrializada), café, mate, vinhos, cachaça, soja, açúcar, frutas, chocolates, massas, produtos de panificação, molhos e condimentos, produtos apícolas, confeitos e refrigerantes podem ser considerados os grandes destaques.
De acordo com o diretor do Departamento de Promoção Internacional do ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira, o Japão é o maior importador de alimentos do mundo e um dos principais destinos das exportações brasileiras. “O mercado japonês é extremamente exigente e estratégico para o nosso agronegócio,” frisou.
A FOODEX é considerada um das maiores feiras de alimentos e bebidas da Ásia. Para o evento deste ano, são esperados 75 mil visitantes.
(Fonte: Mapa)
Em mais um artigo amplamente divulgado pela mídia paulista, o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, relata os avanços consideráveis alcançados por pequnos e médios agricultores de São Paulo ao longo de 2012. No texto, ênfase para o importante trabalho realizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado (SAA), voltado especialmente aos pequenos produtores, geralmente reunidos em cooperativas.
O artigo foi veiculado, dentre outros, no Portal do Agronegócio, Agrolink, site Canal do Produtor, Folha de Avaré/SP, Jornal Cruzeiro do Sul (Sorocaba/SP), Jornal Cidade de Rio Claro/SP, Tribuna Regional (Rancharia/SP), Jornal A Gazeta (Cuibá/MT) e Diário de Ubiratã/MT.
Ressalte-se que essa atenção aos pequenos empreendedores é a essência do cooperativismo. No Estado de São Paulo, mais de 170 mil pequenos e médios produtores rurais conseguem se manter na atividade porque estão juntos em cooperativas. São as cooperativas que lhes dão condições de competir no mercado. São as cooperativas que lhes abrem as portas da tecnologia, diminuem os custos de produção e agregam valor aos seus produtos. Unidos em cooperativas, os pequenos se tornam grandes.
Os avanços no agronegócio paulista foram consequência direta da estreita colaboração entre a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP) e a SAA. A secretária de Agricultura Mônica Bergamaschi enfatiza que o foco é a “promoção do desenvolvimento rural sustentável, principalmente dos pequenos e médios agricultores, com o objetivo de gerar trabalho e renda e, com isso, garantir qualidade de vida no campo e desenvolvimento contínuo do agronegócio” no Estado.
Como exemplo dessa determinação do governo de evitar o assistencialismo puro e simples e substituí-lo por condições reais de geração de negócios temos o Pró-Implemento, lançado em maio passado e operacionalizado desde agosto. Ele oferece ao produtor a possibilidade de financiar seu equipamento ou implemento agropecuário a juros zero.
Pelo programa, podem ser adquiridos desde arados, carretas, aplicadores de calcário, de fertilizantes, grades niveladoras até lâminas de tratores, pás carregadeiras, plantadeiras, pulverizadores e roçadeiras, entre tantos outros implementos destinados a dar ao agricultor condições de plantar e colher mais. O prazo de amortização é de seis anos. A única exigência para obter o financiamento, de até R$ 150 mil por CPF, é o produtor estar enquadrado como beneficiário do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap).
Outro dado animador envolve o seguro rural, uma das maiores reivindicações de nossos agricultores cooperados, sempre às voltas com problemas climáticos, como vendavais ou períodos de seca, ou mesmo com a instabilidade de preços, como a que afetou neste ano os plantadores de laranja. Somente através do Feap, foram disponibilizados, em 2012, R$ 22 milhões para subvenção ao prêmio do seguro rural. De janeiro a novembro já haviam sido utilizados mais de R$ 14 milhões, atendendo a 7.510 produtores.
O esforço da Secretaria de Agricultura para facilitar e desburocratizar a atividade rural, viabilizando o acesso a mercados e promovendo projetos que adicionem valor à produção, aparece traduzido nos números do agronegócio paulista. O Estado é responsável por 56% da produção nacional de etanol, 61% da produção nacional de açúcar e 80% da produção nacional de laranja (é também o maior produtor mundial dessa fruta e detém 53% da produção mundial de suco de laranja). São Paulo é ainda o terceiro maior produtor mundial de café, o quarto maior produtor de carne de frango e o maior exportador nacional de carne bovina (30,3% em 2011).
De acordo com os dados do Instituto de Economia Agrícola (www.iea.sp.gov) e da SAA (www.agricultura.sp.gov.br), o agronegócio paulista é responsável por 30% do PIB do Estado e por 21,6% das exportações do agronegócio brasileiro (dados até outubro passado). Mesmo com decréscimo de 6,2% em relação a 2011, as exportações do agronegócio paulista atingiram US$ 18,22 bilhões de janeiro a outubro deste ano. As importações caíram (-5,7%), somando US$ 7,91 bilhões, o que resultou em saldo de US$ 10,31 bilhões na balança comercial do setor nos três primeiros trimestres.
Todos esses números mostram que os horizontes se ampliam quando existe vontade política, dedicação e determinação de ajudar nossos pequenos e médios produtores a se tornarem grandes. O estímulo às nossas cooperativas é um caminho, como foi reafirmado ao longo de 2012 nos eventos marcantes do Ano Internacional das Cooperativas, com efetiva participação da Secretaria de Agricultura.
A crise na economia mundial, que obviamente nos afeta, pode ser minimizada com mais qualidade e competitividade de nossos produtos. De mais tecnologia e inovação, ao lado de recursos para plantio, colheita, comercialização e seguro, é o que precisa o agronegócio, seja pequeno ou grande. Para tanto, é fundamental a sensibilidade e o empenho de órgãos como a Secretaria de Agricultura, como vem ocorrendo nos últimos tempos. A Ocesp e as cooperativas continuam a trabalhar pelo bem-estar de seus produtores cooperados, o que acaba refletindo inclusive na melhoria do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em inúmeros municípios. Para estender os benefícios sociais a mais e mais pessoas, é necessário que o apoio e a parceria da Secretaria de Agricultura também continuem.
As dez experiências de trabalho das mulheres do campo e da floresta mais destacadas receberão o prêmio de R$ 20 mil cada na premiação do "Mulheres Rurais que produzem o Brasil sustentável". Organizada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), o concurso recebe inscrições até o dia 1º de fevereiro, pelo endereço eletrônico
A premiação pretende dar visibilidade ao trabalho das mulheres do campo e da floresta, por meio de suas organizações produtivas, no fortalecimento da sustentabilidade econômica, social e ambiental, e geradoras da segurança e soberania alimentar no país; e foca na produção e na disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres com participação e controle social.
Além das dez ganhadoras dos prêmios em dinheiro, as 30 melhores organizações receberão um troféu peloreconhecimento do trabalho.
Poderão ser inscritas trajetórias e experiências que se destacam pela viabilidade econômica, social, cultural e ambiental de grupos de mulheres que integram organizações produtivas, associações e/ou cooperativas. É necessário que essas instituições sejam compostas por um mínimo de 70% de mulheres e tenham presença feminina na direção geral.
A cerimônia de entrega da premiação acontecerá em 8 de março de 2013, Dia Internacional da Mulher, em Brasília.
(Fonte: Globo Rural)
A participação das lavouras transgênicas aumentou dois pontos porcentuais tanto na soja quanto no milho de verão, chegando a 89% e 85%, respectivamente. O avanço foi apurado pela Expedição Safra durante 28 mil quilômetros de viagens pelas principais regiões agrícolas do país.
As sementes geneticamente modificadas (GMs) da oleaginosa e do cereal ganharam 2,16 milhões de hectares extras (1,72 milhão em Mato Grosso e 232 mil no Paraná), passando de 28,99 milhões para 31,15 milhões (ha). Isso numa temporada em que o incremento na área plantada, considerando sementes GMs e convencionais, somou 1,63 milhão de hectares nas duas culturas. A colheita dos dois produtos, que deve atingir a marca recorde de 118 milhões de toneladas, cresce com o uso da transgenia.
Houve aumento real na participação dos transgênicos nas lavouras brasileiras, embora a expansão tenha perdido ritmo, avaliou o agrônomo Robson Mafioletti, técnico da Organização das cooperativas do Paraná (Ocepar) que participa da Expedição Safra, projeto da Gazeta do Povo desenvolvido desde a temporada 2006/07.
Os 2,16 milhões de hectares equivalem a 6,09% do que o país planta nas duas culturas em 2012/13. Esse avanço, por outro lado, é o menor desde a liberação do plantio comercial de soja transgênica no Brasil, seis safras atrás. Na duas últimas temporadas, o incremento foi de 2,62 milhões (2011/12) e 6,21 milhões de hectares (2010/11), considerando soja e milho.
Tanto quem planta convencional quanto quem usa sementes GMs aponta como critérios a relação entre custo e rendimento e as questões agronômicas. "Mantenho 20% da área da soja com variedades convencionais para que possamos alternar o uso de agrotóxicos de diferentes princípios ativos", justifica Luis Alberto Novaes, que dedica 1,8 mil hectares à oleaginosa em Maracaju (MS).
Os bônus pagos aos produtores de soja convencional limitam a expansão da semente tolerante ao glifosato, mas frequentemente cobrem apenas custos adicionais. Os entrevistados relataram receber de R$ 2 a R$ 4,5 a mais por saca de soja não transgênica quando conseguem contratos especiais. A maioria comentou que esse adicional equivale às despesas extras com segregação e à queda na produtividade que acontece quando há infestação de plantas daninhas.
O predomínio dos transgênicos reduziu a disponibilidade de sementes convencionais no mercado, disse o produtor Hendrik Barkema, de Tibagi (PR). Dessa forma, mesmo quando o bônus é atraente, muitos produtores seguem plantando grãos GMs, contou.
Os casos de aumento na participação dos grãos convencionais são raros e apresentam variações pequenas. Na zona de abrangência da cooperativa Castrolanda, de Castro (PR), as sementes de soja não modificadas passaram de 7% para 10% da área plantada, disse o gerente de Negócios da empresa, Márcio Copacheski. Esses produtores esperam receber R$ 4 a mais por saca. No caso do milho, acrescenta o dirigente, não há segregação e a área dos transgênicos se aproxima dos 90%.
Quem aproveita o nicho de mercado da soja convencional consegue lucrar mais do que se produzisse soja transgênica. A avaliação é do diretor técnico da Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), Ivan Paghi. Ele afirma que a própria expansão do uso da transgenia estimula a oferta de bonificação por parte dos importadores que buscam grãos tradicionais.
"Países como a Alemanha estão se fechando cada vez mais aos transgênicos. Existem empresas oferecendo R$ 5 de bônus por saca de soja convencional em Sorriso [MT], e sobre um preço de R$ 60", comemora. "Quanto mais transgênico, melhor para o produtor de grão convencional", pontua.
Um prêmio de R$ 3 por saca representa renda extra de R$ 180 mil a cada mil hectares, aponta, considerando produtividade de 60 sacas por hectare. O executivo soma como lucro ainda R$ 24 por hectare, valor médio referente aos royalties que deixam de ser pagos. "São R$ 204 mil a cada mil hectares. Um produtor com dez mil hectares pode arrecadar R$ 1 milhão a mais por safra."
O diretor técnico da Abrange avalia que os custos de produção do grão convencional se iguala ao do geneticamente modificado, dependendo das opções dos produtores, e que há disponibilidade de sementes convencionais tão produtivas quanto as transgênicas oferecidas pelas revendedores.
A Abrange foi criada em 2008 para mostrar que há mercado para os produtos convencionais. Estima que as sementes convencionais ainda ocupam ao menos 20% das lavouras de soja e milho brasileiras. Segundo Paghi, grandes produtores estão investindo na produção convencional, que deve voltar a crescer. A indústria de sementes, por outro lado, aposta na adoção cada vez maior dos transgênicos, multiplicando cada vez mais variedades modificadas.
O mercado prevê novo salto da soja GM em 2013/14, quando deve estar disponível para cultivo comercial a soja RR2. A semente vem sendo multiplicada mas ainda enfrenta restrições por não ter sido aprovada na China, principal cliente da soja brasileira. A Monsanto, detentora da tecnologia, informou que ainda aguarda a liberação chinesa.
(Fonte: Portal do Agronegócio)
Ultrapassamos a linha de mais um ano. Tenho a sensação de que tudo correu rápido demais. No entanto, desta vez, mais que a celeridade, a vastidão de conquistas e a notoriedade para o Cooperativismo é o que me falam mais alto.
Por decisão da Organização das Nações Unidas, 2012 foi aclamado o Ano Internacional das cooperativas. Como que a proclamação da ONU determinasse que tudo ou quase tudo devesse ocorrer para o reconhecimento e o respeito ao movimento cooperativista, assim foi feito.
Foi em 2012 que, finalmente, vimos aprovada a Lei 12.690, que confere regras claras para a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho. Também em 2012 a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) determinou a exigência do registro das cooperativas na Organização das cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) para continuar a arquivar os seus atos. Medida que contribui significativamente para preservar e valorizar as cooperativas de fato e dificultar o funcionamento das cooperativas de fachada. Ainda, neste mesmo ano, em reconhecimento à importância do nosso movimento, a Jucesp reduziu os custos para arquivamentos dos atos Cooperativistas.
Outra clara demonstração de entendimento sobre a importância do Cooperativismo veio do Banco Central. O Bacen decidiu simplificar a contabilidade das cooperativas de crédito com ativos inferiores a R$ 200 milhões, e também de centrais de cooperativas de crédito com ativos menores que R$ 100 milhões. Determinação que dá maior competitividade ao setor e possibilita promover empréstimos a juros ainda menores, já que reduz custos administrativos. Também em 2012, o Banco Central autorizou a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de crédito. Uma decisão importante, na medida em que passa a oferecer garantias aos investidores sobre os depósitos em cooperativas, prática comum aos bancos.
O Plano Safra da Pesca, lançado há menos de um mês, traz em seu escopo especial atenção ao Cooperativismo, prevendo R$ 4,1 bilhões de financiamento ao setor, que conta com duas linhas específicas: o Prodecoop e Procap-Agro. Pela primeira vez, o Plano determina ainda a criação de diversas bases de assistência técnica para atender as cooperativas em todas as regiões do país.
E, para completar, no mês de dezembro, a Câmara Federal aprovou em plenário a medida provisória que prevê desonerações tributárias com pertinência às atividades das cooperativas, principalmente no que diz respeito ao aproveitamento de crédito presumido dos insumos de animais vivos para os segmentos de carnes de aves, suínos e bovinos. Um pleito antigo e importante para o setor, que agora está nas mãos da presidente Dilma para sanção. O reconhecimento ao Cooperativismo foi também percebido no processo de discussão e aprovação do novo Código Florestal. O resultado não satisfez completamente o setor agropecuário, mas foi possível tornar mais próximo do ideal tanto para o Meio Ambiente quanto para o setor produtivo. E esse equilíbrio foi, de certa forma, balizado pelas cooperativas, formadas em sua maioria por pequenos produtores rurais que entendem a importância do Meio Ambiente para manter a sua atividade.
Como se vê, 2012 foi recheado de coisas boas. Na cerimônia de encerramento do Ano Internacional das cooperativas, em Manchester, Inglaterra, percebemos que não só no Brasil mas em todo o mundo o Cooperativismo avançou como nunca. A presidente da Aliança cooperativa Internacional (ACI), Pauline Green, afirmou que, em suas viagens a dezenas de países, constatou um grande impulso à promoção do Cooperativismo.
Assim como o mundo inteiro comemorou de alguma maneira, nossas cooperativas aderiram em prol do ano internacional. Várias cidades realizaram sessões solenes em suas casas legislativas em homenagem às cooperativas. Em alguns lugares tivemos grandes eventos culturais e Cooperativistas em praça pública. Os vereadores começam a entender que não somos sistema de um partido só ou que segue uma determinada ideologia. Pelo contrário, nossas frentes parlamentares reúnem representantes de todos os partidos, sejam da situação ou da oposição. E a população, principalmente nos municípios do interior, compreende cada vez mais que as cooperativas não são empresas comuns. As cooperativas são de seus cooperados, de seus trabalhadores. Elas não visam lucro para poucos; e, sim, distribuem melhor a renda, fazendo girar a economia e melhorar a Qualidade de vida em toda a região onde atuam.
2012 nos trouxe conquistas de lutas travadas há anos. Podemos dizer que avançamos dez anos em um. Mas agora é preciso nos concentrarmos em 2013, para que este novo ano seja ainda mais cooperativista. E o mundo, cada vez melhor.
(Fonte: JB)
“O Cooperjovem é o programa mais importante para a vida do cooperativismo. Se eu tivesse apenas um real para investir, como dirigente, investiria no Cooperjovem”, afirmou o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, ao dar as boas vindas e parabenizar os vencedores do 5º Prêmio Professor Cooperjovem e 6º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem, na manhã desta terça-feira (11/12), em Brasília (DF). Para Freitas, investir na educação cooperativa é plantar uma semente para ser colhida a longo prazo: “Seu efeito não é imediato, mas cria uma cadeia de reflexos que, sem dúvida, mudam a vida da comunidade. Esse é o papel de responsabilidade social das cooperativas”.
Durante os meses de outubro e novembro, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC) promoveu para as escolas participantes do Programa Cooperjovem o 2º Concurso Estadual de Desenho. O objetivo é estimular a criatividade e a expressão artística dos alunos de 1º ao 4º ano do ensino fundamental, por meio da criação de desenhos que retratem a cultura da cooperação vivenciada nas escolas. O tema desta edição foi “Cooperando por um mundo melhor”, em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas.
O concurso contou com a participação de 30 escolas parceiras do programa em Santa Catarina e ao todo foram inscritos 4.234 alunos, sendo 1.950 na Categoria I (1º e 2º ano) e 2.284 na Categoria II (3º e 4º ano). Na primeira fase de julgamento que foi realizada nas escolas, foram selecionados um total de 162 desenhos que foram avaliados pela Comissão Julgadora do SESCOOP/SC, a qual classificou os seis finalistas de cada categoria, que terão seus desenhos publicados no Calendário 2013 do Cooperjovem, que será distribuído para todas as escolas e demais parceiros institucionais do programa até o final do ano.
Os três primeiros colocados de cada categoria receberão: 1º lugar, um viagem com acompanhante para o Parque Beto Carrero World; 2º lugar, uma bicicleta; e 3º lugar, uma câmera digital, além de trofeú e certificado. A cerimônia de premiação para o primeiro colocado de cada categoria será realizada no dia 17 de dezembro, às 11h, no auditório da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), em Florianópolis.
(Fonte: Sistema Ocesc)
O Sistema Ocepar reúne hoje (7/12) dirigentes, cooperados e colaboradores de cooperativas de todo o Paraná, no Teatro Positivo, em Curitiba, durante o tradicional Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. O evento é organizado para comemorar os resultados obtidos pelo setor ao longo do ano.
Estão sendo esperados cerca de 1.800 participantes. O governador Beto Richa, a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, secretários de Estado, parlamentares e representantes de entidades parceiras estarão presentes. O Encontro inicia às 9 horas e tem encerramento previsto para às 16h30.
A programação contempla pronunciamento de autoridades, homenagens e uma palestra com o doutor em Educação, Mário Sérgio Cortella. Jovens cooperativistas vão apresentar um balanço do projeto “Você sabia?”, realizado entre os meses de setembro e novembro para celebrar o Ano Internacional das Cooperativas. Haverá ainda a apresentação da Família Lima e sorteio de brindes.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Um verdadeiro sucesso! É o balanço que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) faz dos resultados alcançados com as edições de 2012 dos prêmios nacionais Redação e Professor, do Programa Cooperjovem. Realizadas com o objetivo de estimular e fortalecer o conhecimento sobre o cooperativismo e para valorizar os professores que desenvolvem com seus alunos atividades baseadas nos conteúdos do Programa Cooperjovem, as premiações tiveram os seus vencedores anunciados nesta semana. “Este é um programa que nos enche de orgulho e satisfação. Sabemos que é plantando a semente da cooperação que vamos colher um mundo melhor. O empenho e comprometimento das unidades estaduais participantes foram de extrema importância para o sucesso destas edições dos prêmios. Estão todos de parabéns por mais esta vitória do sistema cooperativista”, declarou o presidente do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas.