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Feira promove networking, negócios e visibilidade para ampliação e acesso a novos mercados
12ª Semana Internacional do Café (SIC), maior evento do setor na América Latina, realizado de 20 a 22 de novembro no Expominas, em Belo Horizonte. Com um estande institucional, a entidade reúne sete cooperativas de diferentes regiões do Brasil, para promover a diversidade e a qualidade dos cafés cooperativistas. O Sistema OCB participa da
A feira, considerada a principal plataforma da cadeia produtiva do café brasileiro, impulsiona negócios, networking e a visibilidade de produtos nacionais, além de apresentar tendências e inovações da indústria. Em 2023, a SIC movimentou R$ 55 milhões e atraiu 21 mil visitantes de 30 países. Para este ano, espera superar 25 mil visitantes e ampliar as oportunidades comerciais.
A participação do Sistema OCB na SIC faz parte de sua estratégia de apoiar cooperativas na organização interna e no acesso a mercados de forma sustentável, por meio de ações como feiras, rodadas de negócios e visitas técnicas. Segundo Jean Fernandes, analista de negócios da entidade, participar da feira reforça a atuação sistêmica do cooperativismo. "Nosso estande destaca a pluralidade e a qualidade dos cafés cooperativistas, conectando produtores a potenciais parceiros e compradores", ressalta.
O setor cafeeiro brasileiro segue em expansão, com produção estimada em 55,1 milhões de sacas beneficiadas em 2023 e vendas que somaram R$ 22,9 bilhões, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Minas Gerais, estado anfitrião do evento, é o maior produtor nacional.
Fair Trade e de origem, que agregam valor e destacam práticas sustentáveis. Entre as expositoras estão a Coopercafé (AC), Cooperacre (AC), Coopiatã (BA), Lacoop (RO), Coopercuesta (SP), Cocapec (SP) e Integrada (PR). As sete cooperativas presentes no estande do Sistema OCB representam a diversidade do cooperativismo no país, expondo cafés arábica, conilon, robusto, especiais e gourmet. Os produtos incluem selos de certificação como
Para Victor Ferreira, gestor de torrefação da Cocapec, localizada na região da Alta Mogiana em São Paulo, a SIC é estratégica para explorar novos negócios e agregar valor aos produtos da cooperativa. “Com o evento, esperamos realizar novos contatos, propor novos negócios, viver experiências que no dia a dia não conseguimos realizar. Nossa participação se alinha ao planejamento estratégico de desenvolvimento de novos negócios e agregação de valor da cooperativa”, afirma.
Já Marcelo Lopes, diretor-presidente da Lacoop, destaca o crescimento de Rondônia na produção de cafés sustentáveis e a chance de atrair compradores internacionais. “A SIC é ideal para realizarmos networking e mapearmos demandas de comercialização. Compradores da Holanda degustaram o café e já demonstraram interesse em importá-los”, ressalta.
Kássio Almada, gerente comercial da Cooperacre, por sua vez, vê a feira como oportunidade para fortalecer a nova cadeia produtiva da cooperativa, ampliando parcerias e trocando experiências com outras cooperativas. “Estamos empolgados com mais uma nova cadeia produtiva que está iniciando no segmento de café em parceria com a Coopercafé. A expectativa é conhecer mais sobre as boas práticas do setor e prospectar novas parcerias de negócios”.
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Evento destacou a força feminina e promoveu debates sobre inovação, inclusão e equidade
A 5ª edição do Encontro Nacional de Mulheres Cooperativistas (ENMCoop), aconteceu em Florianópolis, Santa Catarina, nos dias 19 e 20 de novembro, com o tema Conectar mulheres às oportunidades de negócios. O evento reuniu lideranças femininas de todas as regiões do Brasil, com um cronograma repleto de palestras e painéis que trataram sobre temas para o futuro do setor, sobretudo, com destaque para a importância das mulheres como agentes de transformação e inovação. Divani Ferreira, analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, representou o Sistema OCB e participou da abertura do encontro.
O ENMCoop proporcionou um espaço para troca de experiências, networking e aprendizados. A programação destacou pautas como O papel feminino no cooperativismo; Comunicação eficaz nas cooperativas; Integração entre gestão de riscos, Direito Ambiental e ESG e Sucessão familiar, gestão financeira e saúde emocional.
Em seu discurso, Divani apresentou números que refletem a força do feminino no cooperativismo brasileiro. “Cerca de 41% das cooperadas e 52% das empregadas em cooperativas são mulheres. Hoje, não está mais em discussão a competência das mulheres. Ela já está mais que provada. O foco agora é em como enfrentar os desafios externos e internos que ainda persistem”, argumentou.
Ela também destacou o impacto do Elas pelo Coop, comitê do Sistema OCB voltado ao fortalecimento da participação feminina nas cooperativas. Em um gesto simbólico, ela convidou todas as mulheres que integram o movimento, em âmbito nacional, estadual e local, para subirem ao palco, momento em que também leram a poesia Mulher..., do livro Faces do Amor, de autoria da cooperada Adélia Queiroz Neri. “Ocupamos o palco por completo. Foi uma maneira de mostrar a força do trabalho que realizamos juntas”, destacou.
Desde sua estreia em 2020, o ENMCoop já reuniu mais de 2 mil participantes, com debates sobre temas como superação, sucessão familiar e gestão financeira no setor agrícola. Na edição de 2021, houve um avanço significativo, com mulheres de mais de 10 países participando de palestras que somaram 170 mil visualizações e discutiram o efeito da pandemia da Covid-19, bem como as transformações necessárias no agronegócio brasileiro.
Já em 2022, o encontro se consolidou de forma nacional, com mais de 150 cooperativas e palestrantes de destaque e, em 2023, foi considerado inovador, ao ser realizado em um transatlântico, com um ambiente único de aprendizado e conexão para mulheres e jovens, e fortalecimento da rede de cooperação entre as participantes.
Mulheres no Coop
De acordo com o Anuário do Cooperativismo 2024, o movimento conta com 23 milhões de cooperados, dos quais 41% são mulheres, que ocupam 23% dos cargos de presidência e conselho, e representam 52% do total de empregados em cooperativas.
Para Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, o desafio é colocar essa força feminina ainda mais em evidência, a partir da adoção de um pilar estratégico que promova uma cultura mais colaborativa e essencial para o sucesso das cooperativas. “Nosso objetivo é capacitar o movimento em temas como diversidade, equidade e inclusão. Para isso, estamos realizando workshops com as Organizações Estaduais e disponibilizamos materiais como o Guia de Inclusão, Diversidade e Equidade, que apresenta conceitos fundamentais, dados sobre o cenário atual e um passo a passo para que as cooperativas iniciem ações inclusivas,” explicou.
Como mensagem final na abertura do evento, Divani salientou mais uma vez as metas do coop. “Que possamos reforçar o compromisso de construirmos cada vez mais um cooperativismo mais diverso e inclusivo e que todas as vozes sejam ouvidas”.
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Representantes do Mapa destacaram ações para financiar práticas sustentáveis e restaurar áreas degradadas
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nesta terça-feira (19), em Baku, no Azerbaijão, durante a realização da COP29. O encontro abordou temas estratégicos, como a recuperação de áreas degradadas e o financiamento público para atividades de restauração ambiental. Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais; Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente; e representantes das cooperativas Sicoob, Sicredi, Cresol, Cooxupé e Coopercitrus estiveram presentes na reunião. O Sistema OCB se reuniu com o
O encontro teve como ponto focal a apresentação da plataforma EcoInvest, criada pelo governo para fomentar a restauração e a conservação de pastagens por meio de editais públicos. Os representantes das cooperativas trouxeram reflexões sobre a modelagem dos editais, a regulação dos processos e a melhor forma de operacionalizar o acesso ao financiamento.
“A reunião permitiu compreender o planejamento governamental e alinhar as ações já conduzidas pelas cooperativas nessa agenda. Nosso objetivo é buscar sinergias que impulsionem a transição para uma economia de baixo carbono. A EcoInvest surge como uma ferramenta estratégica e viabiliza recursos aos produtores rurais por meio de leilões e instituições financeiras parceiras”, explicou Alex Macedo.
O coordenador-geral de Investimentos Estrangeiros e Cooperação Internacional do Mapa, André Minoru Okubo, destacou a relevância da aproximação que o encontro proporcionou. “A capilaridade e a organização das cooperativas, aliadas à assistência técnica que elas oferecem aos produtores, são fatores fundamentais para o sucesso do programa. A conversa foi muito produtiva, e esperamos continuar estreitando essa parceria”, afirmou.
Carlos Ernesto Augustin, assessor especial do Mapa, expressou contentamento com o interesse demonstrado pelas cooperativas e afirmou que elas já realizam um trabalho de campo robusto, especialmente na agricultura digital. “Por isso, elas também podem atuar como tomadoras de crédito e viabilizar o financiamento para os agricultores”, declarou.
Como superintendente de Tesouraria do Sicredi, Pedro Lutz Ramos ressaltou a visão estratégica apresentada durante a reunião. “O Mapa demonstrou um comprometimento com políticas públicas de curto, médio e longo prazo voltadas à sustentabilidade. Essa visão é crucial para fomentar o crédito direcionado à agricultura regenerativa e sustentável.”
Por sua vez, Natália Carr, gerente ESG da Cooxupé, falou sobre a importância da padronização de critérios de sustentabilidade com base científica e atualmente liderada pela Embrapa. Ela afirmou que a Cooxupé já possui projetos relacionados à conservação de paisagens, em alinhamento com a proposta do Ministério. “Essa iniciativa evita que outros países imponham padrões externos e assegura a competitividade do Brasil. Além disso, ter acesso a um crédito diferenciado para os produtores que ampliam suas práticas sustentáveis é um grande diferencial,” concluiu.
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Seminário apresentou iniciativas para fortalecer a mineração de pequena escala
O Sistema OCB participou do XX Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e XVII Encontro do Comitê Temático da Rede Brasileira de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral (CT Rede APL Mineral), entre os dias 11 e 14 de novembro, em Criciúma, Santa Catarina.
Os eventos reuniram pesquisadores, representantes do poder público, universidades e cooperativas para debater estratégias voltadas ao incentivo de práticas sustentáveis e à promoção da economia circular nos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do setor mineral.
A presença do Sistema OCB foi um dos destaques. A entidade representou o segmento com a presença de Letícia Monteiro, analista técnico-institucional. Durante sua participação, ela enfatizou a relevância do cooperativismo como ferramenta de formalização da atividade garimpeira, com destaque para seus impactos positivos na gestão, sustentabilidade e desenvolvimento regional. “A formalização é um pilar essencial para fortalecer a mineração em pequena escala, além de trazer benefícios que vão desde a capacitação técnica até a agregação de valor à produção mineral, sempre alinhados aos objetivos de sustentabilidade”, pontuou.
Como integrante do comitê temático, Letícia também contribuiu no Grupo de Trabalho voltado ao extensionismo mineral, que busca capacitar mineradores em técnicas sustentáveis de mineração e gestão, com fomento ao desenvolvimento de arranjos produtivos locais. O trabalho, realizado em parceria com membros do Ministério de Minas e Energia (MME), Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e Núcleo de Apoio à Pesquisa da USP (NAP-USP), reforça o compromisso do Sistema OCB com o desenvolvimento sustentável do setor.
Agentes de Transformação
De acordo com Letícia, a participação do Sistema OCB no seminário foi estratégica, tendo em vista a representação do cooperativismo no contexto mineral. Ela explicou que, por meio de sua atuação em fóruns e comitês, a entidade busca alinhar as demandas das comunidades locais e do governo aos objetivos de sustentabilidade, consolidando as cooperativas minerais como agentes transformadores. “A abordagem evidencia o papel do cooperativismo na construção de um setor mineral mais sustentável, responsável e conectado às necessidades das comunidades. A presença das cooperativas neste cenário vai além da formalização e busca promover inclusão social e geração de renda, além de estabelecer práticas que respeitem o meio ambiente e as comunidades locais”, destacou.
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Evento aborda impacto da tecnologia, sustentabilidade e papel das cooperativas no futuro
O Sistema OCB participou ativamente do primeiro dia da CoopsParty Summit que começou nesta segunda-feira (18), em Goiânia. O evento segue nesta terça-feira (19), com a presença de mais de 50 palestrantes em uma programação dinâmica que atrai lideranças, cooperados, estudantes, startups e investidores para trocar experiências que exploram o futuro do cooperativismo. No primeiro dia de atividades, o evento reuniu 1,5 mil pessoas.
Durante a abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância do cooperativismo para a economia de Goiás. Ele afirmou que o setor já responde por quase 18% do PIB estadual. “Os resultados alcançados, com a geração de empregos e o aumento significativo no número de cooperados, superam as expectativas previstas para os próximos anos. Esses avanços evidenciam o impacto direto do cooperativismo no desenvolvimento econômico e social da região”, destacou.
O presidente também incentivou os participantes a continuarem promovendo soluções sustentáveis e inovadoras. “O cooperativismo é um exemplo de como negócios podem prosperar sem abrir mão de valores como solidariedade e responsabilidade social”.
O governador Ronaldo Caiado, também presente na abertura, destacou o protagonismo de Goiás em inovação e a importância dos investimentos em novas tecnologias para melhorar a eficiência dos setores público e privado. Enfatizou ainda o papel do cooperativismo na economia goiana e no fortalecimento de um ecossistema estadual de inovação. "Queremos transformar Goiás em um centro de referência nas áreas de tecnologia e inovação. Queremos que nossos trabalhadores e nossas empresas colham resultados cada vez melhores, o que chegará exatamente pela profissionalização no trato com a tecnologia", disse o governador.
Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, participou do painel 2025: O Ano Internacional do Cooperativismo. Para ela, essa iniciativa global é uma oportunidade única para ampliar a visibilidade do setor e posicionar as cooperativas brasileiras como líderes em inovação e sustentabilidade. abordou a relevância do cooperativismo no cenário internacional, especialmente com a proximidade da COP30, que será realizada no Brasil. Para ela, o setor pode aproveitar o evento internacional para apresentar cases de sucesso, estabelecer parcerias e promover o modelo de negócio como referência global. “O Ano Internacional das Cooperativas é uma oportunidade para reafirmarmos o poder transformador do nosso setor e inspirarmos uma nova geração de líderes comprometidos com um futuro mais sustentável”, declarou.
No palco dedicado às conexões empreendedoras, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou a implementação do Programa ESGCoop para uma gestão efetiva. “ESG é sustentabilidade com comprovação de desempenho, ou seja, está estreitamente relacionado com a gestão moderna, que diagnostica as práticas, materializa as prioridades e assume compromissos públicos. Este é o Zeitgeist - espírito do nosso tempo - e deve fazer parte das estratégias de todas as cooperativas, começando pela governança e fazendo parte da rotina de todos os departamentos”, afirmou.
Débora concluiu lembrando que o Programa ESGCoop disponibiliza diagnóstico, capacitação, materialidade e soluções em conformidade com os critérios ESG. “O objetivo do Programa é que todas as coops brasileiras possam desenvolver seus planos de sustentabilidade e ter relatórios qualificados que comprovem suas ações com indicadores qualificados. E, um dia, termos um relatório de todo o cooperativismo brasileiro, para usarmos na representação, defesa e divulgação do nosso movimento”.
O evento
Dividido em três palcos temáticos, no espaço Negócios & Propósito, o foco é reinventar os modelos cooperativistas, com alinhamento das práticas sustentáveis e colaborativas. Neste palco, especialistas compartilham experiências sobre como o movimento pode liderar a transição para uma economia mais inclusiva e regenerativa. Estudos de caso e workshops práticos expõem como ferramentas para modelagem de negócios, intercooperação e implementação da economia circular podem unir impacto social e rentabilidade, inspirando novas estratégias para o futuro.
O palco Experience é dedicado a explorar o impacto da tecnologia e da inovação no cooperativismo. Nele, os participantes podem acessar as discussões sobre a digitalização, a automação e as tendências emergentes que remodelam os negócios. Palestras sobre o futuro do trabalho fazem parte da agenda e buscam entender como o cooperativismo pode atrair jovens talentos e promover a inclusão digital, enquanto startups exibem soluções de ponta, com inteligência artificial e big data, que já estão sendo aplicadas ao setor. O espaço permite aos participantes entender como essas ferramentas tecnológicas podem ser integradas ao cotidiano cooperativista.
Já no terceiro palco, o Conexões Empreendedoras, o ambiente busca aproximar empreendedores, startups e investidores, com trocas de ideias e o desenvolvimento de parcerias estratégicas. Em dinâmicas interativas de networking, diferentes gerações e setores se encontram para pensar oportunidades conjuntas.
O Hackathon Cooperativo, uma das atividades mais aguardadas do evento, reúne equipes multidisciplinares que têm 24 horas para desenvolver soluções inovadoras para oito desafios reais do cooperativismo a partir do IdeaCoop. O curto prazo exige criatividade, foco, agilidade, habilidade de trabalhar sob pressão e uma forte capacidade de colaboração. Os desafios exploram desde tecnologias verdes e práticas regenerativas até ferramentas digitais voltadas para a eficiência e inclusão.
A analista de inovação, Hellen Beck, uma das mentoras durante a realização do IdeaCoop, destaca a força do intraempreendedorismo, que estimula os cooperados a adotarem uma postura empreendedora e inovadora dentro de suas próprias cooperativas. “Esse ambiente de inovação permite que eles explorem novas possibilidades e apliquem soluções criativas que impulsionam a transformação interna, fortalecendo ainda mais o cooperativismo e preparando-o para enfrentar os desafios do futuro”.
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- Artigo Secundário 2
Painel promovido pelo ITC reforçou a contribuição do movimento para um futuro mais verde
O Sistema OCB esteve presente no painel O Papel das Cooperativas no Combate às Mudanças Climáticas, realizado nesta terça-feira (19), durante a COP29, em Baku, Azerbaijão. Promovido pelo Centro de Comércio Internacional (ITC), o painel contou com a participação de Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB; Natalia Carr, gerente ESG da Cooxupé; e Matheus Marino, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, e teve como objetivo destacar o impacto local e global das cooperativas na preservação ambiental e no avanço de um futuro com menor pegada de carbono.
Os representantes do cooperativismo brasileiro compartilharam iniciativas voltadas para a promoção de uma agricultura sustentável, por meio da adoção de práticas inovadoras que garantem uma produção agrícola responsável e equilibrada com o meio ambiente. Nesse contexto, a participação do Sistema OCB ressaltou a importância das cooperativas como agentes de transformação no campo, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
Já de início, Eduardo deu destaque à importância das cooperativas, quando se observa que 63% dos agricultores cooperados recebem assistência técnica, enquanto a média nacional é de apenas 20%. “Esse nível de assistência contribui para aumentar a produtividade, melhorar a renda e garantir maior sustentabilidade no campo, com mais educação, mais conhecimento e mais tecnologia”, disse.
Ele explicou que as cooperativas são feitas por pessoas e para pessoas, com geração de riqueza e responsabilidade socioambiental. Para ele, o modelo de negócios é como um segredo oculto que precisa ser revelado. “Existem mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo que optaram pela cooperação e colaboração como modelo de negócios. No entanto, poucas pessoas sabem o impacto que as cooperativas possuem na economia e no meio ambiente. Por isso, precisamos que o movimento seja cada vez mais conhecido e reconhecido”, concluiu.
Responsabilidade Ambiental
Gerações, com o objetivo de apoiar os produtores no atendimento às exigências ambientais, sociais e econômicas exigidas pelas certificações de mercado. “A Cooxupé já é reconhecida como a primeira cooperativa no mundo a ser certificada pelo mecanismo de equivalência GCP (Global Coffee Platform), o que assegura que suas práticas de produção são sustentáveis e alinhadas com as melhores práticas globais”, acrescentou. Como responsável pelo departamento ESG da maior cooperativa de café do mundo, Natália, compartilhou as ações sustentáveis que estão sendo implementadas pela Cooxupé. “Nossa cooperativa é formada, em sua maioria, por pequenos produtores, e trabalha para garantir que os cooperados possam se adaptar às exigências do mercado sustentável”, disse. Ela pontuou que a cooperativa desenvolveu um protocolo próprio de sustentabilidade chamado
O protocolo é dividido em três níveis, com o objetivo de fornecer suporte aos produtores em cada etapa da certificação. “A cada nível, os requisitos aumentam, o que garante o alcance do produtor a um nível completo de conformidade”, relatou. Ela também mencionou iniciativas como o projeto Minas D’Água, que cuida da preservação das nascentes, e o programa Centro de Educação Ambiental, que visa a conscientização dos produtores sobre as questões ambientais.
Em nome da Coopercitrus, Matheus citou exemplos de como a cooperativa consegue liderar a inovação tecnológica na agricultura. “Com 42 mil cooperados e presente em 70 cidades de 40 estados brasileiros, conseguimos apoiar, especialmente, os pequenos produtores, com serviços que incluem tecnologia de precisão, como UAVs [Veículos Aéreos Não Tripulado]) e drones de pulverização, que visam aumentar a eficiência e reduzir os impactos ambientais das práticas agrícolas”, apontou.
Ele destacou que a cooperativa investe na capacitação de sua equipe por entender que a principal barreira para a adoção de novas tecnologias é o conhecimento. “Trabalhamos com o reflorestamento e a recuperação de áreas degradadas, sempre em conformidade com as leis ambientais do Brasil, que exigem a preservação de uma parte da propriedade para garantir a proteção dos recursos naturais”, pontuou. Ainda segundo ele, a principal estratégia para fomentar a aquisição de tecnologias sustentáveis é garantir que quem produz veja a relação custo-benefício das inovações. “Para o produtor, se a tecnologia agrega valor à sua fazenda e traz resultados financeiros, ele irá adotá-la”, explicou Matheus.
Agenda Climática
Ao final, durante a sessão de perguntas, Eduardo foi questionado sobre o papel do cooperativismo no enfrentamento das mudanças climáticas, com ênfase na transição para uma economia de baixo carbono. Em sua resposta, ele detalhou as iniciativas sustentáveis e os esforços das cooperativas brasileiras para reduzir as emissões, preservar os recursos naturais e adotar práticas agrícolas mais responsáveis. “Tanto as grandes cooperativas quanto os pequenos produtores possuem um papel estratégico e um grande potencial para liderar essa transição rumo à agricultura sustentável, com incorporação de práticas inovadoras e tecnologias verdes que aumentam a competitividade no mercado global e desempenham um papel importante na redução das emissões de carbono, bem como na preservação do solo e da água”, afirmou.
Eduardo também abordou a atuação do Sistema OCB nas discussões sobre mudanças climáticas, com destaque para como a entidade tem trabalhado para integrar as cooperativas brasileiras nas agendas ambientais, com foco na COP30, que será realizada no Brasil em 2025. “O Sistema OCB tem se empenhado em defender o papel das cooperativas nas ações climáticas e na construção de um futuro mais sustentável. O cooperativismo deve estar no centro da agenda global, como uma ferramenta essencial na consolidação da economia verde e de baixo carbono”, concluiu.
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- Artigo Secundário 1
Movimento reforça seu potencial como instrumento significativo para alavancar iniciativas verdes
Cooperativismo e Finanças Sustentáveis, coordenado pelo Sistema OCB durante a COP 29, nesta terça-feira (19), em Baku, no Azerbaijão, deixou claro que o cooperativismo de crédito é um instrumento significativo para alavancar o financiamento de iniciativas sustentáveis que contribuem para preservação ambiental e a mitigação dos efeitos climáticos, além de impulsionar o desenvolvimento de comunidades e promover a inclusão e educação financeira. “Considerar que o cooperativismo tem um papel fundamental nessas premissas é essencial, principalmente pelos agentes públicos. O setor está pronto e engajado”, destacou Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB e responsável por conduzir as apresentações do painel. O painel
O coordenador destacou que o modelo de negócios já é protagonista na busca e implementação de soluções eficazes para os desafios ambientais. “Faz parte dos princípios do cooperativismo o compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. São questões que andam juntas e, por isso, nossas ações são pensadas para gerar impacto positivo. Contribuímos de forma contínua e efetiva para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e o fortalecimento do compromisso do Brasil com o Acordo de Paris”, complementou.
O painel contou com a participação de representantes das cooperativas de crédito Sicredi Sicoob e Cresol, além do analista de Produtos ESG do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eduardo Pinho. Os painelistas destacaram como o cooperativismo brasileiro atua na vanguarda das finanças verdes, assim como sobre o apoio que o BNDES oferece a partir da concessão de linhas de financiamento que incentivam o fomento de projetos voltados para o desenvolvimento econômico e sustentável, especialmente em localidades remotas como as comunidades da Amazônia. “O cooperativismo faz parte da estratégia do BNDES para acesso ao crédito e fomento da agricultura sustentável. Cerca de 70% da nossa carteira é voltada para cooperativas de crédito, bancos cooperativos e cooperativas produtivas”, ressaltou Cunha.
De acordo com Eduardo, o BNDES tem liderado iniciativas de financiamento voltadas para a agricultura de baixo carbono e a eficiência energética, com o objetivo de promover práticas sustentáveis e reduzir o impacto ambiental. Entre as linhas de financiamento apoiadas pelo banco estão o Pronaf, que oferece crédito com juros reduzidos para práticas agrícolas que preservam a biodiversidade, e a linha Finame Baixo Carbono, voltada para a aquisição de máquinas e equipamentos que reduzem os impactos ambientais das atividades agrícolas. Outro programa importante é o EcoInvest, que visa à recuperação de pastagens degradadas ou à conversão dessas áreas em sistemas sustentáveis, contribuindo para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável do setor.
Iniciativas
Pedro Lutz Ramos, superintendente de Tesouraria do Sicredi, destacou o Sustainable Finance Framework, um conjunto de diretrizes da cooperativa que abrange tanto categorias de impacto verde quanto social. No âmbito das finanças verdes, o Sicredi oferece linhas de crédito para iniciativas em energia renovável, gestão de recursos naturais, construções sustentáveis, eficiência energética, transporte limpo e saneamento básico. Na esfera social, a cooperativa apoia serviços voltados à inclusão, educação financeira, financiamento para micro e pequenas empresas (PMEs), produção rural familiar, infraestrutura básica e projetos para pessoas com deficiência.
“O Sicredi possui uma carteira de financiamento verde que ultrapassa US$ 10 bilhões e tem evitado a emissão de 14 milhões de toneladas de CO2. Trabalhamos especialmente com pequenos produtores que o mercado tradicional não conseguiu atender e com a comunidade ao seu redor. É um empreendimento comunitário onde o social e o econômico andam juntos”, afirmou Pedro. Ele também salientou que, atualmente, a cooperativa é também um dos maiores financiadores de geração de energia solar em micro e mini escala no Brasil. “Priorizamos o financiamento de pequenos cooperados na geração de energia fotovoltaica. São pequenos projetos que ganham escala e geram grande impacto social, completou.
Para Mayara Viana Ribas, diretora e superintendente da Cresol MG, abordou a importância do cooperativismo de crédito para a agricultura familiar e a inclusão social. “Atuamos diretamente nas comunidades e compreendemos as necessidades locais, impulsionando soluções que beneficiam tanto as pessoas quanto o meio ambiente. Nossas políticas sustentáveis colocadas em prática diariamente atendem 14 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. São projetos voltados para o extrativismo, saneamento e gestão da água, educação cooperativa e financeira e diversidade, entre outros”, relatou.
A superintendente ressaltou que, no aspecto ambiental, mais de 55 mil pessoas foram beneficiadas pela cooperativa, por ações de sustentabilidade em ao menos 70 municípios. No social, 23 mil crianças e jovens foram impactados em projetos educacionais e em ações de educação financeira, 15 milhões de pessoas foram apoiadas de forma indireta. O principal exemplo apresentado por ela foi o projeto desenvolvido em Codajás, no Amazonas, onde o trabalho da cooperativa oferece novas oportunidades para aqueles que dependem dos produtos da floresta.
“A comunidade vive basicamente do extrativismo de castanhas e açaí. Investimos em financiamentos para a criação de hortas comunitárias e também contribuímos para que o processo de extração dos recursos seja menos agressivo e ajude a manter a floresta em pé. Esse projeto mostra como o cooperativismo cria um ciclo virtuoso que alivia a pobreza e traz confiança aos moradores, que se orgulham de gerar sua própria renda, proteger a natureza e planejar um futuro promissor para as próximas gerações”, completou.
Já o superintendente do Sicoob, Luiz Edson Feltrim, detalhou o plano de sustentabilidade da cooperativa, que inclui o financiamento de projetos sociais e ambientais, como painéis solares, máquinas para eficiência energética e práticas agrícolas para a promoção de desenvolvimento socioeconômico local, preservação ambiental e inclusão financeira. “As cooperativas de crédito são entidades de representatividade nas pequenas localidades. Ao contribuir para a resiliência dos cooperados, elas geram um ciclo virtuoso e reciclam a poupança local, beneficiando tanto os seus cooperados como o seu entorno”, declarou.
Como exemplo, ele citou o projeto Expressão Mamaindê, desenvolvido em parceria com a aldeia indígena Mamaindê, localizada em Vilhena, Rondônia, para fomentar a geração de renda e promover a autonomia da comunidade por meio de um modelo de negócios que une tradição e inovação. Além de apoiar o empreendedorismo local, o projeto inclui ações de capacitação para que os membros da aldeia possam autogerir seus negócios de forma sustentável. “Um dos nossos desafios é levar educação e inclusão financeira para os povos originários da Amazônia. São indígenas, quilombolas e ribeirinhos que precisam de assistência. Buscamos parceiros para criar um hub de conectividade para integrar essas comunidades e o projeto Mamaindê é um exemplo prático dos impactos positivos que podemos alcançar”.
Assista a íntegra do painel:
https://www.youtube.com/live/nTzHrT3ZK0M
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Banco vai destacar papel do Ramo Crédito na inclusão financeira e sustentabilidade ambiental
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá participar do painel Cooperativismo e Finanças Verdes, coordenado pelo Sistema OCB, nesta terça-feira (19), durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão. O encontro vai abordar a expansão e a participação das cooperativas em projetos de financiamento sustentável, além de reforçar o alinhamento com a agenda climática global. A participação do BNDES será uma oportunidade de fortalecer a parceria entre o banco e o cooperativismo, com foco no papel estratégico das cooperativas de crédito em áreas fundamentais, como inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável, com especial atenção à Amazônia.
O BNDES é reconhecido como um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, sendo o principal instrumento do governo federal para financiamentos de longo prazo, e sua atuação foca em investimentos estratégicos nos setores de agricultura sustentável, transição energética e recuperação ambiental, temas considerados cruciais para o futuro do Brasil e do planeta. Entre seus objetivos, o banco busca ampliar o crédito para pequenos e médios produtores, para promover o acesso financeiro, a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e o fortalecimento do cooperativismo.
Para Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, esse posicionamento reflete os valores do coop, e reconhece o Ramo Crédito como uma ferramenta importante para a inclusão financeira e o desenvolvimento de comunidades em regiões rurais e desassistidas. Ele ressalta que a presença do BNDES no painel é uma forma de impulsionar a parceria com o movimento, principalmente quanto ao crédito rural, os programas de finanças climáticas e o financiamento da produção agrícola sustentável. “Nós temos uma relação de reciprocidade com o BNDES que fortalece o repasse de recursos e o financiamento agrícola, além de destacar o papel do cooperativismo nas finanças climáticas”, afirmou.
Protagonismo
A apresentação de Eduardo Pinho, especialista em produtos ESG do BNDES, dará destaque ao papel dos nove sistemas cooperativos de crédito (Cresol, Sicredi, Sicoob, Credisis, Ailos, Credicoamo, Uniprime, Coopavel e Primacredi), como protagonistas na democratização do acesso ao crédito. Ele irá explicar como essas cooperativas estão presentes em mais de 50% dos municípios do Brasil e são a única instituição financeira em 368 deles, o que reforça seu impacto social ao garantir a inclusão econômica em regiões historicamente desassistidas. O BNDES acredita que as cooperativas de crédito oferecem taxas mais competitivas e reinvestem parte de suas sobras nas comunidades locais, promovendo o desenvolvimento regional.
O BNDES tem liderado iniciativas de financiamento voltadas para a agricultura de baixo carbono e a eficiência energética, com o objetivo de promover práticas sustentáveis e reduzir o impacto ambiental. Entre as linhas de financiamento apoiadas pelo banco estão o Pronaf, que oferece crédito com juros reduzidos para práticas agrícolas que preservam a biodiversidade, e a linha Finame Baixo Carbono, voltada para a aquisição de máquinas e equipamentos que reduzem os impactos ambientais das atividades agrícolas. Outro programa importante é o EcoInvest, que visa à recuperação de pastagens degradadas ou à conversão dessas áreas em sistemas sustentáveis, contribuindo para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável do setor.
Com o orçamento ampliado de US$ 1,9 bilhão para 2024, o BNDES tem atuado para expandir o apoio indireto a projetos de impacto, e colaborar com todos os tipos de parceiros, incluindo as cooperativas, para impulsionar práticas agrícolas e energéticas mais sustentáveis.
Amazônia
A Amazônia, um tema central da COP29, será também será foco no painel. As cooperativas da região desempenham papel essencial na organização das comunidades locais e promovem a bioeconomia e práticas regenerativas.
O BNDES pretende mostrar como apoia essa atuação por meio de financiamentos que aliam a preservação ambiental ao desenvolvimento econômico e reforçar a importância das cooperativas de crédito como aliadas estratégicas na promoção de práticas sustentáveis, em busca de soluções que atendam às necessidades locais e contribuam para as metas globais de sustentabilidade.
Saiba Mais:
- Sistema OCB e BNDES discutem estratégias para uso dos Fundos Climáticos
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Evento abordou o impacto das ações inclusivas no fortalecimento das cooperativas
O Sistema Ocergs recebeu, nesta quarta-feira (13), o workshop Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E), oferecido pelo Sistema OCB com o objetivo de reforçar o compromisso do cooperativismo com práticas que valorizam a pluralidade e promovem a inclusão no ambiente cooperativo. O evento contou com a presença de membros dos comitês de Diversidade, Geração C e Elas pelo Coop do Sistema Ocergs, além do público interno da organização, para discutir e aprimorar estratégias que incentivem a diversidade e fortaleçam o cooperativismo inclusivo.
Mário de Conto, superintendente do Sistema Ocergs, fez a abertura e destacou a relevância do tema, além de ressaltar que, por meio da Matriz de Materialidade, a organização identificou que a diversidade está entre os temas prioritários apontados pela pesquisa realizada com stakeholders. “A diversidade foi uma das principais preocupações levantadas, o que nos levou a criar o Comitê de Diversidade e a refletir sobre ações concretas para a OCE. A realização do workshop veio em momento muito oportuno para alinhar nossos esforços com as estratégias nacionais de ID&E”, afirmou.
Durante sua participação, Divani Ferreira, analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, falou sobre a importância das ações de inclusão. Ela destacou que o workshop faz parte de um conjunto de estratégias que busca incentivar a inclusão e valorização de pessoas com diferentes histórias, ideias e experiências. “Nossa proposta é promover um ambiente respeitoso e equânime nas cooperativas, que reconheça a diversidade como um ativo estratégico para atração e retenção de talentos”, declarou.
Os objetivos principais do workshop, que reforçam a importância da implementação de práticas de ID&E, estão alinhados com diversos aspectos estratégicos do cooperativismo e da sustentabilidade corporativa, entre eles, o fortalecimento do sétimo princípio que trata do interesse pela comunidade; as diretrizes estratégicas estabelecidas no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CB); a atenção global aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e à agenda ESG; além da busca por lideranças mais diversas e atentas às exigências de clientes e consumidores.
Outros pontos cruciais incluem a necessidade de retenção de talentos e a preparação de novas gerações para lidar com os desafios da sucessão dentro das cooperativas. Encerrando o workshop, Divani ressaltou o papel do cooperativismo na promoção de um futuro sustentável. “Quando o Brasil e o mundo se conectarem plenamente com o cooperativismo e a sustentabilidade, poderemos, com indicadores qualificados de desempenho, mostrar que o futuro do planeta é coop”, concluiu.
O evento também proporcionou um momento de aprendizado com especialistas e membros de comitês dedicados à diversidade, que compartilharam suas experiências e práticas de inclusão.
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Com ações inovadoras e compromisso ESG, modelo de negócio alia tecnologia e impacto social
A Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, vai levar para a COP29, em Baku, no Azerbaijão, um relato inspirador de suas práticas sustentáveis no painel O papel das cooperativas no avanço da ação climática, promovido pelo Centro de Comércio Internacional (ITC), no dia 19 de novembro,. Com a apresentação Nosso café faz o mundo sorrir, a cooperativa vai mostrar como o modelo de negócios é essencial para enfrentar os desafios climáticos globais e promover o desenvolvimento sustentável.
Este ano, a Cooxupé deu um importante passo ao publicar seu relatório de sustentabilidade de acordo com o padrão da Iniciativa Global de Relatórios - Global Reporting Initiative (GRI), que reflete o compromisso da cooperativa com a transparência e as melhores práticas globais. Para Natália Carr, gerente de ESG da Cooxupé, levar essas conquistas à COP é uma oportunidade valiosa. “Publicar um relatório de sustentabilidade é uma grande vitória. Estar na COP e mostrar que a cafeicultura brasileira é responsável e sustentável, além de educar o consumidor sobre tudo o que está por trás da xícara de café que ele consome, é algo transformador”, destaca.
Atualmente, a cooperativa possui 19,3 mil cooperados, sendo 96% pequenos produtores. Destes, 85% são agricultores familiares, ou seja, produtores que dependem exclusivamente do trabalho doméstico e não contratam mão de obra externa. Esse ponto destaca o perfil de inclusão da cooperativa, que oferece suporte técnico especializado e promove ações sociais que garantem a sustentabilidade das propriedades no longo prazo.
Projetos que transformam o campo
Entre as iniciativas apresentadas pela Cooxupé, se destaca o Protocolo Gerações, uma ferramenta de melhoria contínua que conta com auditorias independentes e prepara os produtores para atender às demandas atuais e futuras da sustentabilidade. Segundo Natália, o protocolo é um dos pilares da transformação que vem ocorrendo no campo em prol da sustentabilidade. “Nosso protocolo não é elitista. Ele foi criado para incluir o máximo de cooperados possível, com a garantia de que até mesmo os pequenos produtores tenham acesso às exigências do mercado global. A assistência técnica que oferecemos olha para a propriedade como um todo e ajuda o produtor a se desenvolver, a garantir a sucessão e a resiliência da lavoura para que futuras gerações possam continuar cuidando do café”, explica.
Outro programa relevante é o Núcleo de Educação Ambiental (NEA), que promove a educação ambiental em comunidades de Guaxupé (MG), com o objetivo de conscientizar sobre as questões que envolvem o meio ambiente e distribuir, gratuitamente, mudas de espécies nativas. “Essas ações visam tanto a recuperação de áreas degradadas quanto a formação de corredores ecológicos”, acrescenta Natália.
Além disso, a cooperativa conta com o projeto de Cafeicultura Regenerativa, desenvolvido em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), que busca implementar práticas agrícolas voltadas para a melhoria do solo e da biodiversidade, reforçando o compromisso da Cooxupé com o futuro do planeta. “Buscamos soluções adaptadas à realidade brasileira, sempre com base científica. Nosso objetivo é ajudar os produtores a se desenvolverem, enquanto garantimos que o Brasil continue a liderar como um exemplo de agricultura sustentável”, destaca a gerente.
Para além dos impactos locais, as iniciativas possuem alcance global, com ações voltadas à economia circular, geração de energia renovável e redução de emissões que levam a cooperativa à consolidação de uma atuação como referência em ESG no setor. Para Natália, ser uma cooperativa significa acreditar que ninguém perde quando todos ganham. “Nosso trabalho é garantir que cada cooperado, cada família e cada consumidor entenda que sustentabilidade é um compromisso de todos”, conclui.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a Cooxupé é mais um exemplo que reforça o protagonismo do cooperativismo brasileiro no combate às mudanças climáticas. “É muito significativo acompanhar como nossas cooperativas, a exemplo da Cooxupé, adota práticas responsáveis que impactam diretamente a proteção do meio ambiente e melhoram a qualidade de vida da população. Mostrar isso na COP29 é um orgulho e uma forma de disseminar ainda mais o potencial do nosso movimento na busca por uma economia verde”, ressalta.
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- Artigo Secundário 3
Soluções em preservação ambiental, energia verde e educação rural são prioridades da cooperativa
A Coopercitrus irá representar o cooperativismo brasileiro, ao lado da Cooxupé e do Sistema OCB na COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, no dia 19 de novembro. A convite do Centro de Comércio Internacional (ITC), a coop integrará o painel O Papel das cooperativas no avanço da ação climática, para compartilhar a experiência e as práticas inovadoras que tornam o cooperativismo um modelo sustentável e comprometido com o futuro do planeta. A apresentação pretende colocar em evidência as contribuições do movimento para uma produção agrícola ambientalmente consciente, capaz de gerar impactos locais e globais.
Para o presidente da Coopercitrus, Matheus Marino, a cooperativa se destaca pela implementação de um modelo de gestão que alia produtividade e práticas sustentáveis, sempre com foco nas necessidades dos 42 mil cooperados. “Nosso compromisso é com a preservação ambiental e com o uso de tecnologias inovadoras que ajudam a promover uma agricultura regenerativa. Acreditamos que, por meio de políticas de proteção ambiental e gestão sustentável, podemos contribuir para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas e melhorar a produtividade no campo de forma responsável”, afirma.
A Coopercitrus segue uma política de preservação das florestas nativas em suas reservas legais, com mais de 20% de áreas de vegetação protegida. Além disso, práticas como o uso de plantas de cobertura, que ajudam a conservar o solo, e o plantio direto, que reduz a necessidade de preparo e preserva as nascentes de água, são amplamente incentivadas. Por meio dessas práticas, os cooperados contribuem para a segurança alimentar global, com garantia de oferta de alimentos de forma responsável, mas também incentivando a produção de energia renovável.
“Não buscamos alta lucratividade. Priorizamos a oferta de tecnologias no campo que gerem resultados econômicos, ambientais e sociais. O projeto Campo Digital, por exemplo, reúne soluções tecnológicas que facilitam a vida do agricultor e ajudam a aumentar a eficiência e a sustentabilidade da produção. Através de ferramentas como o Geofert e sistemas de monitoramento, com o uso de caminhões e satélites, possibilitamos uma gestão de precisão que melhora a produtividade e a sustentabilidade no campo”, ressalta Matheus Marino.
Capacitação
Outro pilar fundamental de atuação da Coopercitrus é o desenvolvimento de capital humano qualificado, por meio da Fundação Coopercitrus Credicitrus, uma organização sem fins lucrativos que visa disseminar tecnologias e soluções ambientais para a agricultura e para a sociedade como um todo. A fundação oferece cursos gratuitos à comunidade, que incluem desde o técnico em agronegócio e big data para o setor, até capacitações profissionais para produtores e trabalhadores rurais. Esse programa já formou 148 operadores de drones, promoveu a participação de mais de 9,5 mil profissionais em atividades de desenvolvimento e, atualmente, mantém 199 alunos matriculados em cursos técnicos voltados para o agronegócio.
Em termos de gestão ambiental, a Coopercitrus adota uma política rigorosa de controle e melhoria contínua, em busca de sempre aprimorar o seu desempenho sustentável. Esse compromisso é refletido no uso de fontes renováveis para compor 73,4% de sua matriz energética, uma média significativamente superior à média nacional do Brasil, que é de 47,4%. A cooperativa conseguiu reduzir substancialmente suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em diversas frentes, com uma queda entre os anos de 2022 e 2023 que refletem um comprometimento constante com a sustentabilidade.
Para reforçar a transparência e a credibilidade dos seus dados, a Coopercitrus utiliza o Global Reporting Initiative (GRI), um padrão internacional para relatórios de sustentabilidade, além de submeter seus resultados a auditorias externas. A mensagem principal, proposta para a COP29, é a da sustentabilidade como centro de estratégia ESG, em que se acredita que o fortalecimento do mercado de créditos de carbono e o estabelecimento de regras claras de apoio financeiro aceleram a transição para uma matriz energética mais verde, além de criar oportunidades de valor para os seus cooperados.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, reforça o papel do cooperativismo brasileiro no combate às mudanças climáticas, tendo em vista o comprometimento com a sustentabilidade e a adoção de práticas responsáveis que impactam diretamente no meio ambiente. “A Coopercitrus, com sua estratégia voltada para a preservação ambiental e a inovação, é um exemplo de como o setor cooperativo pode contribuir com a transição para uma economia mais verde e sustentável. O Sistema OCB tem o orgulho de apoiar iniciativas como essa, que representam o potencial do cooperativismo brasileiro na COP29 e em outras plataformas internacionais,” destaca.
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Iniciativas focadas em energia renovável e eficiência energética reduzem emissões e fomentam economia
No próximo dia 19 de novembro, durante a COP29 em Baku, Azerbaijão, o Sicredi irá destacar sua carteira de finanças verdes no painel Cooperativismo e Finanças Sustentáveis, no Pavilhão Brasil. Ao lado do Sicoob e da Cresol, a coop participa das discussões sobre como as cooperativas de crédito brasileiras lideram iniciativas em prol do desenvolvimento responsável e da preservação ambiental, com destaque para as ações que promovem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e reforçam o compromisso do Brasil com as metas do Acordo de Paris.
Com mais de 120 anos de atuação, o Sicredi é um dos principais motores do desenvolvimento sustentável no Brasil e expandiu suas operações para atender a agricultores familiares e pequenos produtores, além de fomentar negócios locais. Pioneiro no apoio ao agronegócio a cooperativa se compromete a transformar a vida de seus membros e das comunidades onde atua, a partir da adoção de práticas e produtos financeiros que visam, para além dos resultados econômicos, impactos sociais e ambientais positivos.
Para Pedro Lutz Ramos, superintendente de Tesouraria do Sicredi, a participação na COP29 permitirá destacar o papel das cooperativas de crédito na promoção de atividades sustentáveis e na inclusão financeira de comunidades vulneráveis. Ele ressalta que elas financiam a transição para uma economia verde e, também, apoiam comunidades a enfrentarem os impactos assimétricos das mudanças climáticas, considerando as desigualdades geográficas e de renda. “Minha expectativa é que possamos voltar da COP29 com uma imagem ainda mais positiva das cooperativas de crédito, tanto para as autoridades brasileiras e o público nacional presente quanto para a comunidade internacional. Queremos mostrar como nossa atuação é única e como estamos promovendo a resiliência social, econômica e climática nas nossas comunidades, além de impulsionar práticas mais verdes em prol da transição energética”, destacou.
Para sustentar esse compromisso, o Sicredi implementou o Sustainable Finance Framework, um conjunto de diretrizes que abrange tanto categorias de impacto verde quanto social. No âmbito das finanças verdes, a cooperativa oferece linhas de crédito para iniciativas em energia renovável, gestão de recursos naturais, construções sustentáveis, eficiência energética, transporte limpo e saneamento básico. Na esfera social, a cooperativa apoia serviços voltados à inclusão, educação financeira, financiamento para micro e pequenas empresas (PMEs), produção rural familiar, infraestrutura básica e projetos para pessoas com deficiência.
Hoje, o Sicredi possui uma carteira de financiamento verde que ultrapassa US$ 10 bilhões, segundo a taxonomia de sustentabilidade da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e tem o potencial de evitar a emissão de 14 milhões de toneladas de CO2. “Esse portfólio expressivo representa o compromisso da cooperativa em impulsionar uma transição para uma economia de baixo carbono e apoiar os agricultores na adoção de práticas ambientalmente responsáveis”, acrescenta Pedro.
Atualmente, a cooperativa é também um dos maiores financiadores de geração de energia solar em micro e mini escala no Brasil, com fomento ao desenvolvimento de sistemas de energia renovável em pequena escala, acessíveis a produtores rurais e cooperados, além de contribuir significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Donas do Negócio
Outro destaque da instituição de crédito é inclusão financeira e o fortalecimento do empreendedorismo feminino por meio de programas como o Donas do Negócio. A iniciativa busca proporcionar às micro e pequenas empresárias acesso facilitado a linhas de crédito e oferecer educação financeira personalizada. “O objetivo do programa é desenvolver e fortalecer a capacidade de gestão de mulheres, com a promoção do crescimento econômico e fortalecimento de suas comunidades. Além de oferecer suporte financeiro, o Sicredi se compromete com a formação de lideranças femininas em um ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo”, explica Pedro.
Com essa abordagem, o projeto contribui diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente o ODS 1 Erradicação da Pobreza, ODS 5 Igualdade de Gênero, ODS 8 Trabalho Decente e Crescimento Econômico e ODS 10 Redução das Desigualdade.
Para Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, as mulheres desempenham papel essencial na economia e no desenvolvimento sustentável. “É preciso garantir, de forma consolidada, que a força feminina tenha as mesmas oportunidades de liderança e sucesso que homens. A partir de projetos como o Donas do Negócio, é possível oferecer suporte financeiro e educacional para que o empreendedorismo feminino prospere e ajude a construir comunidades mais fortes e sustentáveis”, explicou.
Riscos climáticos
Em relação à sustentabilidade e à gestão dos riscos climáticos, o Sicredi trabalha em três frentes principais: a mensuração e redução das emissões de atividades financiadas, a gestão de riscos climáticos e o apoio aos cooperados na adaptação e na resiliência frente às mudanças climáticas. Ao monitorar as emissões das atividades financiadas, a cooperativa busca reduzir seu impacto ambiental, enquanto a gestão de riscos visa identificar e mitigar possíveis desafios que o setor rural enfrentará nos próximos anos, devido ao aquecimento global e suas consequências.
Com o segundo maior volume de financiamento para o crédito rural no Brasil, o Sicredi tem uma metodologia de apoio ao agronegócio que se baseia em princípios de sustentabilidade e inovação tecnológica. Entre os destaques estão os sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta e iniciativas para evitar as emissões de metano, fundamentais para alcançar uma agricultura de baixo carbono. Essas práticas promovem a sustentabilidade do solo e melhoram a produtividade, contribuindo para a captura de carbono e a redução de emissões.
O compromisso do Sicredi com o desenvolvimento sustentável é complementado pela expansão de linhas de crédito voltadas a práticas agrícolas regenerativas e a tecnologias que permitam o aumento da produtividade com menor impacto ambiental. A cooperativa também investe na capacitação de seus cooperados, para que eles possam incorporar essas práticas em suas atividades diárias, aumentando sua competitividade e promovendo a sustentabilidade a longo prazo.
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Boas práticas reforçam economia verde, resiliência comunitária e desenvolvimento sustentável
Na COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, entre os dias 11 a 22 de novembro, o cooperativismo brasileiro irá marcar presença no painel Cooperativismo e Finanças Sustentáveis. No dia 19, as cooperativas de crédito Sicoob, Sicredi e Cresol irão compartilhar suas práticas inovadoras e o impacto positivo de suas ações sustentáveis, com destaque para as boas práticas do movimento, que contribuem para a preservação ambiental e o desenvolvimento das comunidades locais, além de apoiar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e o fortalecimento do compromisso do Brasil com o Acordo de Paris.
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, destaca que a presença do cooperativismo brasileiro na COP29 ressalta o compromisso do setor com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Para ele, o modelo de negócios oferece soluções eficazes para os desafios ambientais, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento local e empodera comunidades inteiras. “As cooperativas são protagonistas na construção de um futuro mais sustentável. Iniciativas como o projeto da Cresol, em Minas Gerais, mostram como é possível unir preservação ambiental com inclusão social, além de beneficiar, diretamente, as comunidades em que atuamos com ações de impacto positivo que inspiram em escala global”, afirma.
A Cresol irá apresentar o seu compromisso com a sustentabilidade e as práticas ESG, com destaque para suas estratégias que buscam fomentar a bioeconomia e o desenvolvimento da agricultura familiar. A cooperativa estruturou comitês de sustentabilidade, definiu diretrizes de governança e investiu na formação e atuação de seus conselheiros e diretores. Além disso, a Cresol integra a diversidade como valor institucional, com prioridade para a inclusão de mulheres em cargos de liderança e a criação de parcerias estratégicas para captação de recursos. Atualmente, 41% da diretoria da Cresol tem posições ocupadas por mulheres.
Para Mayara Viana Ribas, diretora e superintendente da Cresol MG, a participação na COP29 é uma oportunidade única para comprovar como o cooperativismo pode liderar a transição para uma economia sustentável, especialmente em territórios vulneráveis. Segundo ela, as cooperativas fornecem crédito, mas atuam também diretamente nas comunidades e compreendem as necessidades locais, com ajuda para impulsionar soluções que beneficiem tanto as pessoas quanto o meio ambiente. “Participar da COP é uma honra. Esperamos que o cooperativismo de crédito saia ainda mais fortalecido e reconhecido pela sua atuação estratégica e presença nos territórios”, disse.
Impactos
No aspecto ambiental, mais de 55 mil pessoas foram beneficiadas por ações de sustentabilidade em ao menos 70 municípios pela cooperativa. Em 2023, a Cresol destinou mais de R$ 78 milhões para linhas de crédito sustentáveis de sua carteira de recursos próprios. Foram firmados 1.494 contratos em categorias voltadas para temas como energias renováveis, água e saneamento e, na carteira sustentável, R$ 9,5 bilhões foram liberados para impulsionar a economia verde, conforme a Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE).
No âmbito social, a Cresol impactou diretamente 23 mil crianças e jovens em projetos educacionais, mobilizou cerca de 1,2 mil jovens em 14 estados, engajou 10 mil mulheres, e beneficiou ao menos 5 mil idosos. Em ações de educação financeira, a cooperativa impactou 15 milhões de pessoas, de forma indireta. Além disso, o programa de sucessão familiar contemplou 50 famílias, e mais de 2 mil pessoas foram apoiadas em projetos de empreendedorismo rural e empresarial.
Durante a apresentação, a ideia é reforçar que a Cresol acredita na cooperação como um meio possível para transformar realidades e fortalecer comunidades. Um exemplo desse impacto pode ser visto em Codajás, no Amazonas, onde o trabalho conjunto da cooperativa com as organizações InFocus e Trias oferece novas oportunidades para aqueles que dependem dos produtos da floresta. O objetivo é mostrar que o cooperativismo cria um ciclo virtuoso que alivia a pobreza e traz confiança aos moradores, que se orgulham de gerar sua própria renda, proteger a natureza e planejar um futuro promissor para as próximas gerações.
“O envolvimento comunitário reforça o espírito do cooperativismo e fortalece a resiliência das comunidades ao tornar a população local protagonista na preservação ambiental. Além de trazer resultados palpáveis para as comunidades beneficiadas, o projeto consolida a imagem do Brasil no panorama internacional como um país comprometido com as agendas de sustentabilidade, e mostra que o movimento é o caminho ideal para atingir as metas globais de preservação e desenvolvimento”, complementa o presidente Márcio.
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Painel do ITC com participação brasileira abordará ações voltadas para a produção de baixo carbono
O Sistema OCB estará presente em mais um painel da COP29, que está sendo realizada em Baku, no Azerbaijão, até o dia 22 de novembro. A participação acontece no dia 19, a convite do Centro de Comércio Internacional (ITC). Com o tema O campo em ação: cooperativas no avanço das ações contra mudanças climáticas, a apresentação vai compartilhar as contribuições do movimento para a produção agrícola sustentável, a partir de práticas inovadoras que promovem um modelo mais responsável e ambientalmente amigável, com destaque para a capacidade do setor em gerar impacto local e global.
Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, estará ao lado de Natalia Carr, gerente ESG da Cooxupé, e Matheus Kfouri Marino, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, para detalhar as iniciativas de sustentabilidade e as ações desenvolvidas pelas cooperativas, com conexão aos recursos financeiros e o apoio oferecido pelas cooperativas de crédito, importantes aliados no fortalecimento da economia verde.
Eduardo terá a oportunidade de reforçar o papel das cooperativas na produção de alimentos essenciais e na promoção de uma agropecuária de baixo carbono. Além disso, ele irá dar destaque ao modelo de negócios, que é feito por pessoas, para pessoas. “O cooperativismo sustenta as comunidades, fomenta a inovação e a transferência de tecnologia no campo e, ainda, contribui diretamente para a redução do impacto ambiental”, disse.
Para ele, as cooperativas possuem uma contribuição essencial para entregar ao mundo, não só pela segurança alimentar, mas também pela capacidade de tornar a produção mais sustentável. “Nosso papel na COP29 será defender o movimento como forma de organizar as comunidades e as conectá-las, diretamente, à sustentabilidade”, afirmou.
As iniciativas discutidas no painel pretendem exemplificar o impacto positivo das cooperativas Agro no avanço de práticas ambientais responsáveis, seja no mercado local, com foco em inovação e preservação ou, também, na arena global, em que essas práticas contribuem diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre os tópicos a serem abordados estão o aumento da competitividade internacional e a promoção de práticas inovadoras para o uso eficiente dos recursos naturais, que colaboram para a redução de emissões e a preservação do solo.
Finanças verdes
O Sistema OCB contará com um painel exclusivo sobre o cooperativismo também no dia 19, no Pavilhão Brasil, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O coordenador de Meio Ambiente, Alex Macedo, coordenará as apresentações dos sistemas Sicoob, Sicredi e Cresol, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Sustentável (BNDES), com foco no tema Cooperativismo e Finanças Sustentáveis, em que serão destacados projetos que promovem a inclusão produtiva, a organização de comunidades locais e o desenvolvimento sustentável, especialmente na região Amazônica. O painel irá discutir como o cooperativismo brasileiro atua na vanguarda das finanças verdes, com destaque para o potencial de suas iniciativas em apoio aos ODS e no fortalecimento do compromisso do Brasil com o Acordo de Paris.
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Evento vai debater novas práticas para o desenvolvimento sustentável do modelo de negócios
O Sistema OCB/RJ realiza a primeira edição da Feira Rio+Coop de Empreendedorismo Cooperativo, nos dias 29 e 30 de novembro, no Shopping Nova América, na capital carioca. Com foco em promover negócios e fortalecer o cooperativismo, o evento será aberto ao público em geral, especialmente aos micros e pequenos empresários. O evento conta com o apoio do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp) e, também, da Prefeitura do Rio de Janeiro.
O objetivo da feira é apresentar o movimento cooperativista como um modelo de desenvolvimento econômico sustentável. A expectativa é atrair cerca de 16 mil visitantes para um espaço de 7 mil m², com mais de 40 expositores de diferentes ramos cooperativos, como agropecuário, crédito, consumo, infraestrutura, saúde e transporte. Outro destaque será o Feirão de Automóveis, organizado por cooperativas de crédito, como Sicoob, Sicredi, Unicred e Cresol, com marcas como GM, Ford, Volkswagen, Fiat, Peugeot e GWM.
Para o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, o evento é uma oportunidade de mostrar o valor do cooperativismo para a economia e para a sociedade. “A proposta é apresentar nosso movimento como uma forma sustentável de colaborar com o desenvolvimento da economia. A feira será um espaço para networking, com o intuito de conseguir adentrar novos mercados e explorar outras oportunidades. Queremos conectar cooperativas e a sociedade em um mesmo espaço”, declarou.
A programação inclui mais de 30 palestras com especialistas renomados. Entre eles, o CEO do Rock In Rio, Luis Justo; o ator e empresário, Marcos Frota; a bicampeã olímpica de vôlei, Sheila Castro; e o especialista em inovação, Walter Longo. Temas como sustentabilidade e competitividade, poder do cooperativismo como uma revolução do século XXI e estratégias para atrair e reter cooperados das novas gerações estarão entre os debates, bem como finanças e inteligência artificial.
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Feira Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas destacou inovações para impulsionar setor
24ª Feira Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas (Fenatran), realizada desde a segunda-feira (4) em São Paulo. O evento que será encerrado nesta sexta-feira (8) reúne os principais players do setor em um espaço dinâmico para a troca de conhecimentos e inovações que impulsionam a área de transporte rodoviário, especialmente para as cooperativas, que desempenham um papel cada vez mais relevante neste mercado. Representantes do Sistema OCB e de cooperativas de transporte de diversas regiões do Brasil participaram ativamente da
Tiago Barros, analista nacional do ramo Transporte no Sistema OCB, representou a entidade em painéis e discussões estratégicas. Ele reforçou a importância da presença das cooperativas do setor em eventos de grande porte e visibilidade. “Essa participação é fundamental para manter as cooperativas atualizadas sobre as tendências e desafios do mercado, bem como para fortalecer laços com os principais stakeholders, como embarcadores, representantes de órgãos reguladores e fornecedores de tecnologia”, afirmou.
Para as cooperativas de transporte, o evento ofereceu oportunidades significativas de visibilidade e reconhecimento. Segundo Tiago, em um cenário de transformações tecnológicas e de demandas crescentes por soluções de transporte eficientes e sustentáveis, as cooperativas ganham destaque especial por seu modelo de negócios colaborativo e sustentável. “A feira permitiu que o modelo de negócios cooperativo fosse apresentado ao lado das mais recentes inovações, fortalecendo o papel das cooperativas como alternativas viáveis e competitivas no setor de transportes”, explicou.
Ainda segundo Tiago, a presença na feira também contribuiu para o estreitamento de laços com diversos stakeholders do setor, promovendo uma visão mais integrada e colaborativa para o futuro do transporte cooperativo. “Em reuniões e visitas aos estandes de tecnologia, os representantes das cooperativas presentes puderam explorar as possibilidades de parcerias e soluções que podem beneficiá-las diretamente com apoio na adaptação às novas demandas do mercado, como a sustentabilidade, digitalização e o fortalecimento de redes logísticas”, complementou Tiago.
Para ele, a participação do Sistema OCB em eventos como a Fenatran, “reafirma o compromisso em manter as cooperativas de transporte à frente das mudanças, oferecendo um suporte que inclui tanto conhecimento de mercado quanto articulação estratégica com os principais atores do setor”.
Visitas
Além da participação na feira, os representantes do Sistema OCB e das cooperativas aproveitaram a ocasião para realizar uma visita técnica à Coopertrans, uma das cooperativas de destaque no setor de transporte rodoviário de cargas. A visita proporcionou uma experiência enriquecedora de troca de experiências e aprendizado sobre a gestão e as práticas operacionais da Coopertrans. “Foi mais uma oportunidade de reforçar a missão do Sistema OCB de estimular a inovação e o fortalecimento das cooperativas de transporte, capacitando-as para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais dinâmico e exigente”, concluiu Tiago.
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Recip 2024 destacou projetos e ações que transformam comunidades e promovem sustentabilidade
O evento do Recip 2024 - Panorama Nacional do Reconhecimento e Inovação com Propósito no Cooperativismo Financeiro, promovido pela Federação Nacional de Associações de Servidores do Banco Central (Fenasbac), aconteceu nesta terça-feira (05). Durante a cerimônia, 25 cooperativas de crédito foram reconhecidas como as mais inovadoras nos campos de impacto social e ambiental. A gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta representou a entidade.
A iniciativa identifica, valoriza e divulga movimentos de inovação com foco em impacto social e busca fortalecer o cooperativismo de crédito, além de impulsionar a transformação socioeconômica em comunidades de todo o país. Para Fabíola, “as cooperativas reconhecidas comprovam os princípios do movimento de inclusão financeira e sustentabilidade, além de promover soluções inovadoras e inspiradoras para o ecossistema cooperativo”.
Com o Recip, a Fenasbac busca oferecer uma visão abrangente sobre o desenvolvimento da inovação com propósito, abarcar a maturidade da inovação social e as melhores práticas de gestão. O objetivo é criar uma abordagem sistêmica e colaborativa, que incentive as cooperativas na criação de soluções que gerem impacto positivo nas comunidades, estimulem a inclusão financeira e promovam práticas sustentáveis.
As 25 cooperativas premiadas obtiveram destaque para ações desenvolvidas em cinco dimensões-chave: Participativa, Colaborativa, Desenvolvimento de Capacidades, Finanças Verdes e ESG. Cada uma procurou refletir a essência do cooperativismo de crédito no Brasil e promover a sustentabilidade financeira, bem como impacto direto e positivo no bem-estar das comunidades atendidas.
Entre as cooperativas reconhecidas estão nomes de peso que representam o compromisso contínuo do cooperativismo de crédito com a inovação e a responsabilidade socioambiental. No Sistema Ailos, foram contempladas a Credicomin Ailos, Viacredi Alto Vale Ailos, Transpocred Ailos, Cooperativa de Crédito Evolua Ailos e a Viacredi.
Pelo Sicoob, foram reconhecidas a Credcooper, Transcredi (Cooperativa de Crédito de Empresários), UniCentro Br, Coopemata, Maxicredito, Metropolitano e Credicom. Já no Sicredi, as cooperativas Sul Minas RS/MG, União MS/TO, Evolução, Conexão, Campo Grande, Centro Sul MS/BA, Cerrado GO, Sudoeste MT/PA, Integração PR/SC, Ouro Verde MT e Parque Das Araucárias foram os destaques. A Unicred União e a Unicred Porto Alegre foram contempladas no Sistema Unicred.
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Visão estratégica permite posicionamento mais sólido e sustentável do modelo de negócios
A Semana de Competitividade da Ocergs proporcionou aos participantes um aprendizado prático para gerar novas iniciativas e conexões nas cooperativas. O evento foi dividido entre o palco principal e diversas trilhas de conhecimento para explorar temas cruciais como ESG, cultura organizacional, liderança e gestão orientada por dados.
Entre as palestras, a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, apresentou, nesta quarta-feira (30), o tema Gestão Orientada por Dados: O cooperativismo brasileiro e os diagnósticos do Sistema OCB.
A proposta destacou o papel fundamental dos dados na tomada de decisão e trouxe como referência as metodologias empregadas pela entidade para promover uma visão mais estratégica e sustentável nas cooperativas. “O uso de dados qualificados e estruturados a partir de perguntas certas e indicadores específicos, é o que permite às cooperativas acompanhar seu desenvolvimento em tempo real e tomar decisões que gerem impacto positivo nos negócios e na vida dos cooperados”, destacou.
Para ajudar as cooperativas a melhorarem seu desempenho e sua governança, Débora explicou que a Casa do Cooperativismo desenvolveu o AvaliaCoop, um sistema de diagnósticos organizacionais voltado para o autoconhecimento e melhorias. A ferramenta oferece uma avaliação completa das cooperativas e aborda áreas como identidade, governança e gestão, desempenho, ESG e negócios.
De forma prática, a plataforma permite que as cooperativas façam uma autoavaliação ou utilizem a prática assistida para obter um panorama detalhado de sua situação atual, tendo em vista uma gestão orientada por dados. Para Débora, essa metodologia possibilita enxergar a realidade das cooperativas com clareza. "Conseguimos identificar aspectos a serem aprimorados e valorizar aqueles que já fortalecem sua competitividade” disse.
A gerente afirmou que um dos principais focos do AvaliaCoop está na governança e gestão, que compreende desde o planejamento estratégico até o relacionamento com o mercado. "A ferramenta traz questões orientadoras, como a definição e a melhoria dos processos de negócios, a análise das necessidades e tendências dos clientes e o monitoramento da marca".
Segundo ela, a abordagem tem produzido resultados impressionantes. ”Cooperativas que utilizam, registram em média 43% de incremento nos resultados, 38% de reservas financeiras maiores e um aumento de 40% na margem operacional, além de um retorno líquido por cooperado 23% superior ao das demais cooperativas”.
Outro destaque da ferramenta destacado por Débora foi a parte de desempenho, que inclui 588 indicadores divididos em cinco estruturas principais e 63 grupos de critérios que permitem uma visão detalhada da performance de cada cooperativa, além de possibilitar uma gestão mais precisa e orientada. "Os dados coletados também auxiliam na construção de diagnósticos ESG, um pilar fundamental na narrativa do cooperativismo atual. Acreditamos que essa estrutura oferece ao setor um posicionamento mais sólido como uma opção economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa", declarou.
Débora explicou ainda que o cooperativismo, com seu modelo democrático e inclusivo, está alinhado a uma visão de futuro sustentável. “Queremos mostrar à sociedade que uma organização capitalista, empreendedora e orientada para resultados pode ser também ambientalmente correta e socialmente justa. E, também, que é possível fazer tudo isso sem deixar ninguém para trás. Mostramos que o futuro do planeta é coop quando conectamos as pontas entre cooperativismo e sustentabilidade com indicadores de performance qualificados”, concluiu.
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Evento promoveu debates sobre práticas sustentáveis e impacto social no agronegócio
O Canal Rural promoveu, nesta quarta-feira (30), a 4ª edição do Fórum Planeta Campo. O evento reuniu especialistas de renome mundial para discutir soluções que visam aumentar a resiliência das lavouras e da pecuária frente aos extremos climáticos. A programação incluiu debates sobre biosoluções, financiamento climático, comércio internacional, impacto social e comunicação no agronegócio, com um enfoque específico nas práticas sustentáveis que podem ser implementadas pelo setor.
Um dos painéis do Fórum abordou o tema Agro com Propósito: O Impacto Social da Produção Rural e contou com a presença de João Prieto, coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB. Ele reforçou que o cooperativismo é um modelo de negócios que fortalece a produção rural e atua como um verdadeiro agente de transformação social. “O movimento tem a missão de inserir pequenos e médios produtores nas cadeias globais do agronegócio”, afirmou.
Ele destacou que a atuação das cooperativas é abrangente e cobre todos os elos da cadeia produtiva. "Desde o fornecimento de insumos e bens essenciais até a oferta de assistência técnica, as cooperativas desempenham um papel crucial no desenvolvimento do agricultor rural de menor porte. É vital que esses produtores tenham acesso a recursos e conhecimentos que lhes permitam prosperar em um ambiente de constantes desafios. As cooperativas fornecem essa base de apoio”. E acrescentou: “om 1.179 cooperativas agropecuárias e mais de 1 milhão de produtores rurais, 71,2% do nosso quadro social é composto por pequenos agricultores, que são fundamentais para a segurança alimentar e a sustentabilidade do setor".
Além disso, o João Prieto salientou a importância do cooperativismo no enfrentamento de questões globais urgentes. “Temos uma demanda global crescente por soluções que abordem a segurança alimentar, as mudanças climáticas e a desigualdade social. O coop se destaca como uma ferramenta eficaz nesse desafio. É uma forma de garantir que o crescimento do agronegócio também beneficie as comunidades locais e não apenas os grandes produtores”, complementou.
Durante sua apresentação no Fórum, João reafirmou como o cooperativismo atua na promoção de melhorias na renda e na qualidade de vida das comunidades, especialmente em áreas remotas do Brasil, onde a produção agrícola e pecuária é necessária para o desenvolvimento regional. “Precisamos reconhecer que o agro é mais do que uma fonte de alimento, ele é como um vetor de mudança social”, concluiu.
Confira a participação de João Prieto no Fórum Planeta Campo no vídeo abaixo:
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Fórum busca consolidar contribuições do setor privado para o G20
O Sistema OCB marcou presença na Cúpula do B20, realizada em São Paulo na última semana, em que representantes de diversas entidades e líderes de vários países do G20 e de organizações internacionais se reuniram para debater soluções e apresentar recomendações sobre desafios econômicos globais. Com o tema Crescimento Inclusivo para um Futuro Sustentável, a Cúpula destacou a importância da colaboração e da inovação para alcançar um desenvolvimento econômico que combata desigualdades e promova a sustentabilidade. O cooperativismo foi reafirmado como um caminho seguro para esse propósito.
O B20, fórum de diálogo entre o setor privado e o G20, busca consolidar recomendações do mundo empresarial para inclusão nas discussões dos líderes de governo. O evento anual gera a Declaração do B20, documento que sintetiza as principais diretrizes discutidas e que, posteriormente, é entregue para subsidiar a Declaração dos Líderes do G20.
Para Pâmella Jerônimo, coordenadora de Negócios do Sistema OCB, a participação ativa na Cúpula do B20 é uma oportunidade de ressaltar a relevância do cooperativismo como um modelo de negócios que alia o crescimento econômico à inclusão social e à sustentabilidade. “Conseguimos mostrar ao mundo que o cooperativismo é uma força estratégica para enfrentar os desafios globais, como a insegurança alimentar, a desigualdade e a transição energética. Nosso modelo traz soluções que equilibram desenvolvimento econômico e impacto social positivo, além de beneficiar as comunidades e os mercados em que as cooperativas atuam”, destacou.
O Sistema OCB contou com representantes em quatro forças-tarefa da Cúpula e contribuiu nas áreas de sistemas alimentares, educação e emprego, transição energética e clima, além de comércio e investimentos. Os representantes da OCB incluíram João Prieto, coordenador do Ramo Agro, e Rodolfo Jordão, analista técnico institucional, na FT de Sistemas Alimentares Sustentáveis; Priscilla Coelho, analista de Relações Institucionais e Governamentais, na FT de Emprego e Educação; Laís Nara, analista de Sustentabilidade, e Enzo Ramos, trainee em Relações Internacionais, na FT de Transição Energética e Clima; e Pâmella Jerônimo e Jéssica Dias, analista de Negócios, na FT de Comércio e Investimentos. desafios globais.
Em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável pela presidência do B20 Brasil, o Sistema OCB levou produtos de cooperativas brasileiras como brindes para os participantes do evento. Os kits incluíram itens produzidos por cooperativas nacionais, o que reforçou a importância do movimento na economia e destacou a diversidade e qualidade dos produtos no país. O vice-presidente da República e ministro de Indústria, Comércio e Desenvolvimento (MDIC), Geraldo Alckmin, esteve presente para receber a Declaração do B20 em nome do governo brasileiro. A entrega do documento simbolizou o compromisso do setor privado com os princípios abordados ao longo da Cúpula, como inclusão econômica, inovação e sustentabilidade.