OCB quer intensificar a representação dos ramos do cooperativismo
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“Aperfeiçoar e reforçar a legitimidade de representação dos ramos será um grande avanço para o setor cooperativista". A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a abertura da Reunião dos Representantes Nacionais dos Ramos do Cooperativismo Brasileiro, nesta quarta-feira (28/5), em Brasília (DF). Freitas disse ainda que é necessário elaborar um planejamento com dois focos: decisão estratégica para a capacitação, este auxiliado pelas unidades estaduais, e a organização por atividade econômica, coordenada pelos conselhos especializados.
O gerente de Mercados do Sistema OCB, Evandro Ninaut, fez a apresentação da estrutura dos ramos, bem como das ações desenvolvidas pela área de Mercados da instituição. Três pilares compõem a gerência: fortalecimento dos ramos; inteligência comercial e defesa tributária. Sobre o fortalecimento dos ramos ele destacou a organização e a interlocução via conselhos especializados. Ninaut enfatizou ainda que a gerência pretende intensificar o apoio para a organização dos ramos nos estados e implementar plano de ação, de forma integrada, com os conselhos consultivos de cada um deles.
O professor Sigismundo Bialoskorski, da Universidade de São Paulo (USP Ribeirão Preto), vai apresentar um diagnóstico solicitado pela OCBsobre a organização dos ramos do Sistema Cooperativista Brasileiro. Bialoskorski disse que o setor tem subsídios para montar um programa nacional de fortalecimento dos ramos, o que vai garantir, conseqüentemente, o fortalecimento na representação da entidade.
Sobre os ramos - Para fortalecer a representatividade do setor cooperativista, a OCB estabeleceu 13 ramos, que se baseiam nas diferentes áreas em que o movimento atua. As atuais denominações foram aprovadas pelo Conselho Diretor da instituição, em 4 de maio de 1993. A divisão também facilita a organização vertical das cooperativas em confederações, federações e centrais.
A gestão das cooperativas de cada ramo diferencia-se em função de diversos fatores: área de atuação, educação cooperativista, estrutura administrativa e organizacional, conhecimento, experiência, habilidades e atitudes de seus administradores.
Cada ramo tem um representante estadual, integrante do Conselho de Administração da Organização Estadual de Cooperativas (OCE), e um representante nacional, integrante do Conselho de Administração da OCB.
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