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Brasília (11/12) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou ontem à noite, o Relatório Mensal de suas ações referentes ao mês de novembro. O envio do documento aos diretores, representantes dos ramos e dirigentes das unidades estaduais marca a transparência da entidade que representa politicamente as cooperativas do país.
Dessa forma, as lideranças poderão acompanhar o andamento das ações e projetos prioritários para o crescimento do cooperativismo no Brasil, além de propor novas estratégias que garantam o cumprimento das metas, estreitando, cada vez mais, os laços com a base cooperativista. Entre os pontos de destaque do documento, estão:
PRÊMIO – A realização da nona edição do Prêmio Cooperativa do Ano, que contou com a participação de cooperativas de 10 ramos, de 21 estados. Elas inscreveram 273 projetos. No total, foram reconhecidos os trabalhos de 20 cooperativas, distribuídos em sete categorias. O evento contou com cerca de 300 lideranças cooperativistas e representantes do governo e entidades parceiras, e 21 deputados federais.
COMUNICAÇÃO – O Sistema OCB realizou mais uma edição de seu Encontro de Comunicadores, que contou com a participação de representantes de 23 unidades estaduais. Um dos destaques foi a apresentação de quatro grandes desafios e cinco linhas de ação que garantirá o cumprimento da Diretriz Nacional de Comunicação.
FELICIDADE – O Seminário Gestão e Felicidade Andam Juntas teve uma participação de 160 representantes das cooperativas reconhecidas no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2013/2014. Houve, ao longo da programação, sete atividades inclusivas, dentre elas, palestras, painéis e talk shows.
Clique e LEIA A ÍNTEGRA DO RELATÓRIO!
PLS 03, como é mais conhecido, deve seguir, em breve, à Câmara dos Deputados
Brasília (10/12) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se pronunciou hoje sobre a aprovação Projeto de Lei do Senado 03/07, que trata da Lei Geral das Cooperativas. Ontem, senadores integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos votaram o texto, construído com base nas negociações prévias e em reuniões realizadas na última semana entre representantes do movimento cooperativista e a senadora Gleisi Hoffmann (PR), relatora do projeto.
O presidente do Sistema OCB falou sobre a importância da atualização da lei geral para os setores econômicos do cooperativismo. Segundo ele, o setor vive um momento de, mais uma vez, rever seus marcos regulatórios. “A lei cooperativista, como sabemos, é de 1971. Ela não avançou ao longo destas décadas, assim como avançaram tanto a sociedade quanto as próprias cooperativas. No movimento cooperativista, foram criadas novas alternativas modernizaram e criaram alternativas de negócios, outras formas de negócio, novos jeitos de se relacionar com o mercado, com o cooperado e com a comunidade.”
Na visão do líder cooperativista, com todas essas mudanças, é natural que a lei também necessite evoluir, até porque o PLS 03/07 está parado no Congresso há praticamente 20 anos.
AVANÇO – “Acho que o projeto de lei avança mais uma etapa. É bom deixar claro que o texto não é o final. Ele saiu ontem de uma comissão do Senado e depois disso ainda é necessária toda a tramitação na Câmara dos Deputados. Então ainda há um processo longo de discussão deste marco legal. Mesmo diante deste cenário, acredito que a votação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado foi extremamente positiva. Sem dúvida alguma foi um avanço”, conclui o presidente do Sistema OCB.
Assessora jurídica analisa substitutivo aprovado na CAE e indica o que ainda pode ser melhorado
Brasília (10/12) – A assessora jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues, avaliou o texto do Projeto de Lei do Senado 03/2007 (PLS 03), mais conhecido como Lei Geral do Cooperativismo, e teceu comentários sobre as inovações aprovadas ontem pela Comissão de Assuntos Econômicos. Dentre as alterações positivas, destacadas por ela está a manutenção da criação de um Certificado de Crédito Cooperativo, como uma nova fonte de recursos para as atividades da cooperativa. Confira!
Em uma visão geral, quais as principais inovações do substitutivo aprovado ontem na CAE?
Ana Paula – Em relação ao último texto, aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, sob a relatoria do senador Waldemir Moka (MS), a principal alteração consiste na decisão da senadora Gleisi Hoffmann (PR) de não promover reformas em alguns dispositivos da Lei nº 5.764/71, optando por sua revogação integral.
Um ponto que não é novidade, se comparado com o relatório anterior, mas que se apresenta como inovação em relação à lei atual é a mudança na sistemática de representação do cooperativismo, uma vez que o substitutivo reconhece duas entidades com essa finalidade: OCB e Unicopas.
Ainda em relação à lei atual, o substitutivo inova em vários pontos, dos quais podemos destacar: pagamento de juros ao capital limitados à taxa SELIC; possibilidade de utilização ou transferência de parte do RATES (antigo FATES) de uma cooperativa para outra; divulgação eletrônica de edital de convocação de assembleia; permissão expressa para que a cooperativa pratique atos gratuitos em benefício de seus empregados ou da comunidade, cumprindo com sua responsabilidade social; reconhecimento da estrutura de gestão com segregação de funções, prevendo a possibilidade de uma diretoria executiva, além do conselho de administração, facultando à cooperativa a escolha do modelo de governança que a ela melhor se adequar, dentre outros.
Quais pontos, na visão do Sistema OCB, podem ser destacados como alterações positivas no texto do substitutivo?
Ana Paula – Da parte do Sistema OCB, apontamos sugestões e pleiteamos exclusões que se mostravam prejudiciais ao texto. Um exemplo foi a retirada da restrição de que as sociedades cooperativas somente poderiam participar de sociedades de responsabilidade limitada, o que poderia inviabilizar estruturas já consolidadas no cooperativismo, como os bancos cooperativos e as seguradoras da área de saúde. Tais alterações foram contempladas no relatório.
Dentre os pontos positivos do relatório, vemos a manutenção da criação de um Certificado de Crédito Cooperativo, como uma nova fonte de recursos para as atividades da cooperativa, pleito antigo do sistema cooperativista, contemplado no substitutivo.
A possibilidade do mandato do conselho fiscal ser estendido por três anos, como já ocorre nas cooperativas de crédito, foi uma sugestão do Sistema OCB e também é vista como uma conquista no texto, considerando que o atual prazo de um ano não se mostrava o mais adequado de acordo com as boas práticas de governança.
A preservação dos elementos identificadores da sociedade cooperativa e suas características também é algo positivo no texto, assim como a retirada do capítulo que previa crimes e respectivas sanções para atos praticados na gestão da cooperativa, uma vez que se mostra como medida inversa à ideia de consolidação de todos os delitos e penas dentro do próprio Código Penal. Além disso, a manutenção de previsão da categoria econômica cooperativista é outra conquista, reafirmando a legitimidade de nosso sistema sindical.
É imprescindível registrar também o esforço exitoso em manter a atual sistemática de representação do cooperativismo em sua possível futura lei de regência. Inúmeras emendas foram apresentadas na sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na data de ontem, visando a extinção das entidades de representação do cooperativismo e dos instrumentos que viabilizam sua atuação na defesa do movimento.
O Sistema OCB produziu textos e trabalhou no sentido de reafirmar a constitucionalidade e a vital importância do papel de fomento, defesa e representação do sistema cooperativista destas entidades, o que foi reconhecido com a rejeição das citadas emendas.
Ainda existem pontos que o Sistema OCB entende que merecem algum ajuste ou modificação?
Ana Paula – Sim. Ainda podemos avançar, visando ajustes no texto que não foram possíveis de se acordar até o momento. Dentre eles, podemos destacar o quórum para instalação das assembleias gerais em terceira convocação, estabelecido em percentual de 10% do número de associados, em cooperativas com quadro social mais numeroso, é algo preocupante do ponto de vista operacional, embora o Sistema OCB incentive e trabalhe com ações que visem aumentar a representatividade e participação social dos cooperados em seus programas.
Na mesma linha, a limitação do voto de cada delegado a 5% do total de associados é algo que também preocupa quanto à viabilidade prática. A retirada de exigências de caráter contábil do texto, bem como a previsão de um procedimento semelhante à recuperação judicial de empresas também são pleitos do Sistema OCB que ainda não foram contemplados.
Finalmente, as novas regras de destinação de recurso do RATES e a admissão de pessoas jurídicas no quadro de sociedades cooperativas também são pontos que merecem reflexão e avaliação de futuras propostas.
Quais os próximos passos?
Ana Paula – A partir de agora, caso não seja feito recurso para Plenário, a matéria segue para análise da Câmara dos Deputados com possibilidade de novas negociações e modificações. O Sistema OCB continuará monitorando e atuando na tramitação do projeto.
Brasília (10/12) – Com a finalidade de encerrar os trabalhos de 2014 e, também, de dar as boas-vindas aos novos integrantes, os deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo no estado do Rio Grande do Sul (Frencoop/RS) se reuniram hoje com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e com o presidente do Sistema Ocergs, Vergílio Perius, em Porto Alegre.
Além disso, da pauta da reunião constaram as propostas cooperativistas para os parlamentos e governos para o período 2015-2019 e a adesão à Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) dos eleitos.
Márcio Freitas explanou sobre a importância de o setor cooperativista participar ativamente da política brasileira, na busca de legislações que reflitam as demandas do setor. Ele desejou boas-vindas aos novos integrantes da Frente, convidou-os a integrar a Frencoop e colocou a OCB à disposição dos parlamentares, afim de que tenham uma referência na hora de buscar informações e dados sobre o setor.
O presidente do Sistema OCB, Vergílio Perius, fez questão de agradecer, durante sua fala, ao empenho dos parlamentares. Ele ressaltou ainda que o apoio dos deputados permitiu a aprovações, em 2014, de 10 legislações em prol do cooperativismo.
Já o presidente da Frecoop/RS, Heitor Schuch, que foi eleito a deputado federal, fez uma fala agradecendo o apoio das cooperativas e se colocando à disposição da Frencoop Nacional.
Brasília (10/12) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participará logo mais, às 20h, do jantar de posse da nova diretoria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ocasião em que, também, serão celebrados os 15 anos de atuação da entidade. A Associação será dirigida por João Carlos Jacobsen, em um mandato de dois anos, a partir de 2015. A cerimônia será realizada em Brasília.
"Brasília (10/12) – O ministro das Cidades Gilberto Occhi se comprometeu a apresentar, na próxima reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a proposta de prorrogação da resolução 429/2013 (que estabelece critérios para o registro de tratores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de construção, de pavimentação ou guindastes).
Esse é o resultado de uma reunião realizada hoje pela manhã, entre o ministro e representantes do Sistema OCB, Denatran, CNA, Aprosoja e os deputados Jerônimo Goergen (RS), Alceu Moreira (RS), Valdir Colatto (SC) e Nelson Padovani (PR), integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA).
Caso a proposta seja aprovada pelo Contran, uma nova resolução deverá ser publicada nos próximos dias estabelecendo o prazo para janeiro de 2016. Outro resultado da reunião é que foi aventada a criação de um grupo técnico de trabalho para discutir o tema e construir proposições para regulamentações mais adequadas ao setor.
Trabalho no Legislativo - Paralelamente à proposta de prorrogação da resolução, o Sistema OCB tem atuado sistematicamente junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e às entidades do Ramo Agropecuário para alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), objetivando evitar problemas futuros relacionados ao emplacamento de máquinas agrícolas.
Fortaleza (10/12) – Mais de 100 crianças da cidade de Quixeramobim, interior do estado do Ceará, receberam as orientações sobre como ter uma escovação eficiente, graças à mais uma edição do projeto Sorrisão Infantil: uma parceria do Sistema OCB/CE com a cooperativa Uniodonto. As crianças atendidas receberam orientações sobre a saúde dos dentes e da boca. Elas fazem parte do Programa de Integração AABB Comunidade, do Banco do Brasil.
O programa atende crianças carentes, cujos pais não têm condições de estar presentes por trabalharem o dia todo. Foi a essas crianças que o projeto Sorrisão levou ainda, kits de higiene bucal. “O Sorrisão Infantil é uma ação que nos traz muita alegria, pois além de levar, junto com os profissionais-dentistas da Uniodonto, orientações sobre saúde, saímos de uma ação como essa muito felizes. Estamos fazendo o bem, que é um dos objetivos do cooperativismo. Estar próximo à comunidade”, disse a técnica de Promoção Social, Marilucia Sousa.
O Projeto Sorrisão chegou até Quixeramobim por meio da Cooperativa de Calçados de Quixeramobim (COCALQUI). A cooperativa possui mais três mil cooperados e realiza um trabalho muito forte com a comunidade local. Agora foi a vez do Programa de Integração AABB Comunidade receber a ação social.
“Estamos muito felizes com a chegada do Sorrisão em nossa sede. Nós fazemos esse trabalho com muito amor. Temos diversos exemplos de crianças que chegaram aqui muito agitadas e até com mal comportamento, mas as atividades que desenvolvemos aqui na AABB de Quixeramobim temos grandes testemunhos vivos”, comemora a coordenadora do programa, Marta. (Assimp Sistema OCB/CE)
Substitutivo de autoria da senadora Gleisi Hoffmann é aprovado e segue para análise da Câmara dos Deputados
Brasília (9/12) – A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal aprovou hoje o substitutivo da senadora Gleisi Hoffmann (PR) ao Projeto de Lei do Senado 03/07, que trata da Lei Geral das Cooperativas. O texto foi construído com base nas negociações prévias e em reuniões realizadas na última semana. A relatora, atendendo a um pedido do senador Suplicy (não reeleito para o próximo mandato), optou por deliberar o projeto ainda neste ano.
Tendo em vista o posicionamento apresentado pela senadora, em reunião com o presidente Márcio Lopes de Freitas, no início da semana passada, o Sistema OCB analisou o texto proposto e sugeriu modificações, cuja maior parte foi acatada pela relatora.
DELIBERAÇÃO – Durante a votação a senadora acatou novas modificações ao texto, entre elas: limitação da representação por cada delegado; atividades das centrais restritas a atividades correlatas; retiradas de sanções e crimes relacionadas a direção das cooperativas. As demais emendas, sugeridas pelo senador Humberto Costa (PE), a pedido do Poder Executivo, foram rejeitadas. O texto final aprovado na Comissão deve ser liberado até o final desta semana.
POSITIVO – Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o resultado, embora ainda não seja definitivo, devido à necessidade de o texto ser apreciado pela Câmara dos Deputados, é positivo. “Considerando a diversidade de atores no processo, a complexidade do tema e as posições adotadas pelo Poder Executivo durante a negociação, o texto aprovado contempla nossos principais pleitos”, avalia Márcio Freitas. O presidente reforçou também todos os esforços desempenhados pelo senador Waldemir Moka (MS), presidente de honra da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). “Sem a iniciativa do senador, enquanto relator na Comissão de Agricultura, de aproximar as entidades de representação do cooperativismo, este acordo não teria sido possível”, afirma.
CÂMARA – A partir de agora, caso não seja feito recurso para Plenário, a matéria segue para análise da Câmara dos Deputados, onde novas negociações e modificações poderão ser feitas. O Sistema OCB continuará acompanhado a tramitação, visando garantir que os interesses do movimento cooperativista sejam preservados, sempre na busca de uma legislação que busque o fortalecimento do cooperativismo brasileiro, ressaltando seu papel de inclusão social e desenvolvimento socioeconômico.
Brasília (9/12) – Definir os rumos do cooperativismo lácteo. Foi com este objetivo que os integrantes da Câmara do Leite do Sistema OCB se reuniram hoje, na sede da entidade, em Brasília. Dentre os assuntos tratados esteve o Plano de Trabalho para 2015. A reunião, conduzida pelo coordenador da câmara, Vicente Nogueira, contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Após dar as boas-vindas aos participantes, o presidente anfitrião enfatizou a importância de união entre os entes da cadeia e reforçou o trabalho que deverá ser realizado, considerando a atual situação da economia brasileira e as mudanças políticas com o novo Governo.
“É preciso estarmos com as nossas bases sólidas, preparando as cooperativas para enfrentarem o que virá pela frente. Estamos vivendo um cenário novo, onde novos ministros e presidentes de autarquias passam a assumir as pastas das quais precisamos estar mais próximos. E por isso, é urgente termos uma agenda positiva que nos dê respaldo na hora de encarar o nosso futuro, pois não podemos nunca perder de vista que se estamos aqui, hoje, é porque é temos o dever de melhorar a qualidade de vida do cooperado e de sua família”, comenta Márcio Freitas.
O coordenador da Câmara do Leite da OCB, Vicente Nogueira, enfatizou que ter informações seguras e atualizadas é vital para quem quer trilhar um caminho seguro. “Nos momentos de crise, de inseguranças, quem tem base sólida permanece, resistindo às intempéries do caminho. É preciso, realmente, reforçar nosso centro de informações para trabalharmos com a realidade do setor e, assim, atuarmos de maneira proativa”.
Por este motivo, um dos assuntos da pauta de hoje foi o censo das cooperativas de leite que será realizado nos próximos meses. O último censo ocorreu em 2002 e indicou que 39,7% da captação total nacional de leite era feitos por cooperativas. O grupo discutiu, ainda, as perspectivas para o mercado lácteo e os preparativos para o segundo Encontro Pan Americano de Jovens Produtores de Leite – 2015, que será realizado no Brasil.
NÚMEROS – A cadeia do leite no Brasil é reconhecidamente uma das que mais se destacam quando nos referimos a sua importância econômica e social. O setor tem como característica a grande quantidade de possibilidades de sistema de produção, reunindo desde a escala industrial e automatizada até estruturas rudimentares e artesanais de pequeno porte, tanto em se tratando de propriedade rural quanto em processamento do produto e seus derivados.
RANKING – O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite, produzindo 32,4 milhões de toneladas em 2013, de acordo com dados do USDA. Apesar de o consumo interno de lácteos ter aumentado em valores absolutos nos últimos três anos, o consumo per capta é praticamente o mesmo nesse período em função do aumento populacional, cerca de 168 kg/hab/ano.
Campo Grande (9/12) – O Sistema OCB realizou no último dia 5/12 o Seminário de Líderes 2014, cujo objetivo foi proporcionar a análise e a reflexão da economia brasileira para os próximos dois anos, bem como o papel das lideranças no desenvolvimento econômico e social das cooperativas do Mato Grosso do Sul.
Cerca de 160 cooperativistas do estado, além de autoridades como Paulo Engel, titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, o deputado estadual, Professor Rinaldo Modesto e Almir Dalpasquale, presidente da Aprosoja Brasil, se reuniram para participar do seminário.
O evento foi aberto pelo presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, que evidenciou o cooperativismo na economia do nosso Estado e os bons resultados que as cooperativas obtiveram.
A programação contou com duas palestras: “Panorama da Economia Brasileira para 2015/2016”, com Samuel Pessôa, doutor em Economia pela Universidade de São Paulo, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro e colunista do jornal Folha de São Paulo.
O economista dividiu sua explanação em quatro partes: como chegamos aqui, a economia internacional, o ano de 2015 e o cenário para os próximos dois anos.
Ele explicou que a queda da produtividade brasileira é que gerou a desaceleração da economia. “No governo FHC nossa economia crescia 1,4 % ao ano, no governo Lula passou para 4% e este ano voltamos a casa do 1%”, disse.
Outra questão destacada pelo palestrante foi a alteração da política econômica em 2009, deixando de ser liberal para reguladora e intervisionista. “O governo Lula viveu uma colheita das reformas econômicas feitas desde o governo Collor”, ponderou. Ele também comentou a escolha do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levi, dizendo que isso só demonstra a preocupação da presidente Dilma Roussef em “arrumar a casa”.
“Se tudo correr bem em 2015, se a política econômica for acertada, talvez poderemos nos surpreender com 2016 e ter um ano de crescimento, pois não estamos vivendo a crise de 2003 e sim a de 1997, teremos um período difícil”, afirmou o economista.
Logo após, ocorreu a palestra “A Arte de Viver a Mudança” com Dulce Magalhães, educadora, pesquisadora, escritora e palestrante com Ph. D. em Filosofia com foco em Planejamento de Carreira pela Universidade Columbia (USA), Mestre em Comunicação Empresarial pela Universidade de Londres.
“Com o passar do tempo passamos pelo processo de formação, que vai podando as cinco qualidades do aprendiz: abertura, interesse, curiosidade, ausência de preconceito e julgamento”, explica a educadora. “Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos”, resumiu Dulce ao explicar que para mudarmos o mundo temos que mudar nosso olhar.
O seminário foi destinado a dirigentes, funcionários e associados das cooperativas, além dos dirigentes e Equipe Técnica do Sistema e ainda contou na programação com a solenidade de entrega dos certificados de conclusão do Programa de Secretariado de Cooperativas, Programa de Formação de Dirigentes e Gerentes de Cooperativas (Formacoop) e do Programa de Desenvolvimento de Líderes Cooperativistas. No encerramento será servido coquetel aos participantes. (Assimp Sistema OCB/MS)
Brasília (8/12) – Os integrantes do Conselho Consultivo do Projeto Rumos se reuniram agora à tarde, na sede do Sistema OCB, em Brasília, para definirem os próximos passos do projeto que surgiu como resultado do Seminário “Rumos da Política Cafeeira”, realizado em Brasília, entre os dias 18 e 19 de dezembro do ano passado.
O evento, realizado pela Confederação Nacional do Café, em parceria com o Sistema OCB, contou com a participação de representantes de todos os elos da cadeia produtiva do café e dos órgãos governamentais que possuem interface com a política cafeeira.
Dentre os objetivos do projeto estão: organização das ações priorizadas na Matriz de Ações Prioritárias, elaborada no seminário de dezembro de 2013, e transformação das mesmas em projetos estratégicos; execução dos projetos com acompanhamento e validação da cadeia produtiva, representada no Conselho Consultivo; e definição de um planejamento estratégico para o setor cafeeiro.
Atualmente, o Projeto Rumos é composto por representantes das seguintes entidades Abic, Abics, BSCA, Cecafé, CNA, CNC e Sistema OCB.
RANKING – Segundo o CNC, o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e ocupa a segunda posição no ranking do consumo global, atrás apenas dos EUA. Apesar da vitalidade da cafeicultura nacional, o setor está sujeito às oscilações de preço e foi diretamente impactado pela crise atual.
Dados preliminares apontam que o endividamento da cafeicultura alcance, atualmente, cerca de R$ 6 bilhões e, em meio ao cenário de perda de renda e competitividade, o Sistema OCB e o CNC entendem que é necessário unir toda a cadeia produtiva e pensar em políticas estruturantes para evitar que o setor não sofra tanto os impactos da volatilidade do mercado.
Brasília (8/12) – Os integrantes da Câmara de Leite do Sistema OCB se reunirão amanhã, na sede da entidade, em Brasília, com a intenção de debater temas importantes para o cooperativismo lácteo brasileiro e, também, definir o Plano de Trabalho para 2015. A reunião, a ser conduzida pelo coordenador da câmara, Vicente Nogueira, será realizada entre 10h e 17h.
Entre os assuntos da pauta estão: o censo do leite, o Projeto Setorial de Lácteos (resultado do convênio firmado entre OCB e Apex Brasil), as perspectivas para o mercado lácteo e os preparativos para o segundo Encontro Pan Americano de Jovens Produtores de Leite – 2015.
PARÂMETROS - Outro assunto que deve demandar a atenção dos participantes é a formalização do grupo de trabalho para discutir os parâmetros de qualidade do leite. Leia a cobertura completa no Informativo de amanhã.
Manaus (8/12) – Em solenidade que reuniu autoridades e representantes do setor agropecuário, a Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA) festejou, na quinta-feira, 4/12, seis décadas de fundação, outorgando medalhas de reconhecimento aos que contribuíram para o fortalecimento do primeiro setor. Também lançou o livro "Faea - 60 anos" e promoveu a assinatura do termo de cooperação técnica com o governo do estado.
O Sistema OCB/AM recebeu a maior condecoração: a medalha de menção honrosa Eurípedes Lins, entregue ao seu presidente, Petrucio Magalhães Junior. Além dele, foram homenageados também: na pecuária, Sebastião Gardingo (Boca do Acre), Agricultura, Jodat Sahdo Júnior (Borba); Agroindústria, Estevão José Aughinone (Café Apuí, município de Apuí) e na Avicultura, Norikatsu Miyamoto (Manaus). Ao fim da entrega de placas e medalhas, Magalhães Junior se pronunciou representando todos os homenageados.
"Entendo que ninguém recebe homenagem sem de fato a merecer. Tão grandioso quando receber, talvez seja conceder uma homenagem e a Federação faz isso com muito zelo e critério, por isso, aumenta ainda mais nossa responsabilidade daqui para frente. Sabemos que todas as conquistas obtidas na vida não são alcançadas isoladamente. Os frutos delas são sempre resultado da cooperação de muitos, por isso, queremos dividir essa honraria com os nossos parceiros, com toda equipe de colaboradores e com a própria Faea", disse o presidente.
Petrucio reconheceu a luta da Federação para superar os problemas que enfrentou na agricultura, pecuária, avicultura, agroindústrias e cooperativas agroextrativistas do Amazonas.
"Se hoje estamos sendo agraciados pelo Mérito Agropecuário, é porque a Faea facilitou muito a nossa caminhada, seja lutando, por exemplo, pela Projeto de Emenda Constitucional (PEC) do Cooperativismo, a qual agradeço aos membros da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop/AM), seja pela cobrança insistente pela maior aplicação do crédito rural, ampliação do serviço de assistência técnica e extensão rural. Afirmo com convicção que a Faea beneficia mais 276 mil produtores no estado e também o público que consome os alimentos regionais daqui", salientou. (Assimp Sistema OCB/AM)
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Brasília (5/12) – As cooperativas de transporte, em todo o país, deverão ter em breve um aplicativo voltado às necessidades do segmento. Esse é um dos resultados da reunião das Câmaras Temáticas de Passageiros e Cargas do Sistema OCB, realizada ontem, em Brasília. Para isso, um grupo de trabalho foi formado com missão de definir qual o melhor modelo a ser utilizado, já que a uso desse tipo de ferramenta é uma tendência mundial que torna mais cômoda e rápida a solicitação de um taxi, por exemplo.
Outro assunto também discutido na reunião, diz respeito à retomada dos trabalhos para justificar o projeto de lei que trata da aferição de peso bruto total. Segundo o grupo, mesmo com a majoração da tolerância por eixo as multas e notificações continuam chegando na mesma proporção, o que pode colocar em risco a viabilidade da operação.
“Atualmente os transportadores são punidos injustamente, pois a aferição durante a viagem é realizada pela metodologia “peso por eixos”, e estas atuações ocorrem devido à particularidade destes modais de carga, pois ora movimentam-se dependendo da aceleração e/ou frenagem do veículo na entrada e saída de balança e/ou por transferência de peso para os eixos dianteiros devido às descargas de palets traseiros”, explica o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Paraná, João Gogola Neto.
Segundo ele, as cargas dos tipos graneleiro, porta-containers, líquidas e fracionadas paletizadas com múltiplas entregas devem ter forma de aferição própria devido às suas particularidades.
PARECERES: Foram apresentados os pareceres (abaixo), que serão validados na reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, prevista para janeiro.
- Contrato de Arrendamento: para os veículos de propriedade dos associados de cooperativa de transporte rodoviário de carga, a prova do vínculo entre o veículo e a cooperativa se faz com a demonstração do vínculo associativo, que poderá ser realizada por meio da certidão de sócio ou cópia autenticada da ata constitutiva atualizada.
Comprovado o vínculo, os veículos dos associados passam a compor a frota da CTC, sendo assim consideradas de sua propriedade no RNTRC, para fins de regulamentação do transporte rodoviário de carga, sendo dispensado assim o contrato de arrendamento entre o cooperado e a cooperativa.
- CIOT: algumas cooperativas enfrentam problemas com administradoras de pagamento eletrônico que entendem ser obrigatória a geração de um Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) para o repasse dos pagamentos aos seus associados.
Conclui-se que as cooperativas estão obrigadas a emitir o CIOT sempre que for receber a remuneração por uma operação de transporte contratada por um tomador de serviço, sendo dispensadas, no entanto, quando realiza o repasse de pagamento a seu cooperado, devendo observar apenas a exigência de escolha de um dos meios de pagamento indicados pelo art. 4º da Resolução nº 3.658/2011.
RODADA DE NEGÓCIOS – Por fim, o grupo decidiu que, em 2015, realizará uma rodada de negócios, com foco na “venda” de serviços das cooperativas do Ramo Transporte.
Porto Alegre (5/12) - Nos dias 1 e 2 de dezembro, a direção do Sistema Ocergs e de alguns ramos do cooperativismo gaúcho estiveram reunidos com diferentes grupos de trabalho do futuro governo do Rio Grande do Sul. Na sede da Procergs, localizada na zona sul da capital, os coordenadores de cada área, nomeados pelo governador eleito José Ivo Sartori, receberam os cooperativistas para tratar de assuntos da área de Educação, Crédito, Habitação, Agropecuário, Saúde e Infraestrutura.
As tratativas foram encaminhadas pelo governador eleito no dia 6 de novembro, quando ele foi recebido na sede da Escoop pelos cooperativistas gaúchos. No próximo dia 10 de dezembro, os coordenadores de cada grupo de transição apresentarão ao governador eleito um relatório de cada área, que posteriormente será encaminhado ao secretário estadual que atuará na respectiva pasta.
O objetivo, segundo o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, é que as demandas sejam contempladas e aproveitadas no plano de governo do futuro governo. "Com esse gesto, de aceitar o convite do governo eleito e apresentar as nossas propostas, projetos e ideias, deixamos transparente a nossa disposição em estabelecer parcerias e dar a contribuição necessária para que o futuro governo possa implementar as ações cooperativistas”, finalizou Perius. (Assimp Ocergs)
Márcio Freitas participou hoje do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses
Brasília (5/12) - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou hoje de um dos eventos mais importantes do estado do Paraná: o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, realizado pelo Sistema Ocepar, no grande auditório do Teatro Positivo, em Curitiba. Durante seu discurso, a liderança enfatizou o processo de profissionalização do cooperativismo.
“As cooperativas estão fazendo uma diferença tremenda em todo o Brasil, nos diversos ramos (Agropecuário, Crédito, Saúde, Transporte, Educação, entre outros), levando qualidade de vida e dignidade às pessoas, mas cada vez com mais profissionalismo e foco nos negócios”, afirmou.
Márcio Freitas também frisou a importância do trabalho político do setor, sustentado pela atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). “É preciso agradecer aos deputados e senadores da nossa Frente Parlamentar, pela atuação na defesa do setor no Congresso. E aqui, no Paraná, recarregamos as energias para continuar com esse trabalho em Brasília”, disse.
Para finalizar sua fala, o presidente do Sistema OCB conclamou as cooperativas a trabalhar ainda mais para ajudar a desenvolver o Brasil. “O sucesso, de todos vocês, é uma alavanca a mais no nosso processo de representação. Podem contar conosco para continuarmos repercutindo os bons exemplos que vocês constroem, e que continuemos em 2015 trazendo alegria e qualidade de vida às pessoas”, concluiu.
O evento, realizado pelo Sistema Ocepar para um público de cerca de 1,5 mil cooperativistas, contou com a participação de diversas autoridades estaduais e nacionais. Dentre elas, o vice-governador do Paraná, Flávio Arns, e o ministro da Agricultura, Neri Geller.
O anfitrião, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, também recepcionou lideranças nacionais do cooperativismo: o presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, o superintendente do Sistema OCB/AM, Adriano Trentin Fassini, Elvio Silveira, da Ocesc, e Luiz Antônio Schimidt, da Ocesp.
PARLAMENTARES – Entre os parlamentares presentes estiveram os deputados federais Osmar Serraglio, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional; Luz Nishimori, Eduardo Sciarra, Assis do Couto, e os eleitos para o próximo pleito na Câmara Federal, Sérgio Souza e Luciano Ducci, além dos deputados estaduais Elio Rush e Teruo Kato.
DELEGAÇÃO FRANCESA – O evento teve também a participação de uma delegação francesa, formada por integrantes da Arcafar – Associação Regional das Casas Familiares Rurais de Rhône-Alpes, que fizeram questão de participar do Encontro Estadual para conhecer um pouco mais sobre o cooperativismo do Paraná. O presidente da Federação das Casas Familiares Rurais da região de Rhône-Alpes, Batholemeo Patrick, estava com o grupo.
JORNALISMO – Os grupos paranaenses de comunicação Band, GRPCom, RIC e Massa receberam o troféu “Cooperativas Orgulho do Paraná” no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. Instituída pelo Sistema Ocepar em 2008 para homenagear pessoas ou instituições que ajudam a fortalecer o cooperativismo, a honraria foi concedida às empresas em reconhecimento ao apoio na divulgação das ações das cooperativas paranaense e também pela importância que representam no cenário empresarial do Estado. Saiba mais
VEJA COMO FOI – Leia a cobertura completa, realizada pela equipe da Assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar, clicando aqui.
Curitiba (5/12) – O cooperativismo paranaense está chegando ao final de 2014 com a expectativa de alcançar pouco mais de 10% de crescimento no ano. “A participação ativa das sociedades cooperativas na economia estadual, com forte geração de emprego e renda, está refletida em sua movimentação econômica, que deve superar os R$ 50 bilhões no ano que se encerra. É um valor que supera o orçamento de 23 estados brasileiros”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que apresentou hoje de manhã um balanço preliminar dos resultados alcançados pelas cooperativas do Paraná, durante a abertura do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, em Curitiba.
DESEMPENHO – Koslovski começou seu discurso lembrando que o cooperativismo do Paraná vinha expandindo a uma média de 16,5% ao ano, mas diversos fatores influenciaram no desempenho deste exercício.
“Estamos terminando um ano com dificuldades econômicas em diferentes continentes, aliadas à volta da inflação e à deterioração de alguns fundamentos da política econômica. Somado a isso, algumas commodities estão apresentando queda de preços. Juntas, essas ocorrências acabaram por influenciar no crescimento contínuo e sistemático que vínhamos experimentando nos últimos cinco anos”, acrescentou. Apesar disso, ele lembrou que 2014 foi de muito trabalho para o setor, que conseguiu obter bons resultados para os cooperados.
PARTICIPAÇÃO – Atualmente há 228 cooperativas registradas no Sistema Ocepar e que atuam em dez diferentes ramos: agropecuário, crédito, saúde, consumo, habitacional, educacional, infraestrutura, turismo e lazer, trabalho e transporte. O setor emprega diretamente quase 80 mil pessoas e gera 2,2 milhões de postos de trabalho. Koslovski destacou que o cooperativismo paranaense tem participação significativa na arrecadação de tributos.
“Em 2014, foram mais de R$ 1,3 bilhão recolhidos aos cofres públicos, contribuindo com os governos no custeio de suas ações junto à sociedade”, disse. Ainda de acordo com ele, o trabalho realizado pelo cooperativismo beneficia mais de um milhão de cooperados e mais de 30% da população paranaense é abrigada pelas ações das cooperativas.
EXPORTAÇÕES E INVESTIMENTOS – As cooperativas do ramo agropecuário devem concluir o ano contabilizando cerca de US$ 2,3 bilhões em exportações. Esse segmento responde por 56% do PIB agropecuário do Paraná. “É muito difícil imaginar a agropecuária paranaense sem as cooperativas, pela expressão e participação que detém em nossa economia”, afirmou.
O presidente do Sistema Ocepar chamou ainda a atenção para o valor em investimentos, que atingiram mais de R$ 2,8 bilhões, com 60% desse total destinado ao processo de agroindustrialização.
“Transformar matérias-primas recebidas dos cooperados em produtos processados e industrializados é um dos desafios do cooperativismo. Hoje, cerca de 48% da produção dos cooperados passa por algum tipo de transformação. Queremos chegar a 50% em 2015, para agregar valor e permitir mais estabilidade de renda ao cooperado”, frisou. Continue lendo...
Brasília (5/12) – O resultado do 8º Prêmio de Jornalismo Cooperativista, realizado pelo Sistema OCB/ES, será conhecido logo mais à noite, em Vitória. Durante o evento, que conta com a participação de representantes do Sistema OCB, serão premiados os profissionais de comunicação do ES, que contribuíram para a disseminação e o fomento das ações e atividades promovidas pelas cooperativas e pelo cooperativismo capixaba.
Criado há sete anos, o objetivo do Prêmio é de aproximar o Cooperativismo da imprensa do Estado, valorizar seu trabalho e estimular a produção de matérias bem desenvolvidas e ricas em detalhes. Hoje o Prêmio de Jornalismo Cooperativista está entre as premiações mais aguardadas pelos profissionais de comunicação do estado, sendo considerado, por alguns, como o melhor do Espírito Santo.
O prêmio conta com diversas parcerias, dentre elas: a SEAG, a Aderes, o Sicoob/ES, a Unimed Federação, a Coopeavi, a Cooabriel, a Veneza, a Selita, a Coopanestes, a Coocafé e o Inocoopes.
SOBRE A PREMIAÇÃO
Nesta edição estamos voltando com o terceiro lugar, e o “Voto Popular” passa a ser uma categoria separada das demais, onde teremos apenas um ganhador que irá concorrer como material mais votado dentre as seis categorias já existentes: rádio, TV, web, impresso, fotografia e cinegrafia.
Outra novidade que irá instigar ainda mais os participantes é o valor das premiações, que aumentou consideravelmente, confira:
1º lugar – R$ 4.600,00
2º lugar – R$ 3.400,00
3º lugar – R$ 2.300,00
E o “Voto Popular” que terá como prêmio único o valor de R$ 4.600,00.
Lembrando que os valores são líquidos, já descontados os impostos e cada ganhador levará além do prêmio em dinheiro, um troféu feito por um artista plástico renomado do Espírito Santo. (Com informações do Sistema OCB/ES)
A convite do Sistema OCB, Rodrigo Gouveia participou das discussões sobre extrativismo e sustentabilidade
Brasília (4/12) – O diretor de Política Internacional da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Rodrigo Gouveia, foi o indicado do Sistema OCB para participar do segundo painel interativo do evento “Diálogo sobre o setor extrativo e o desenvolvimento sustentável: fortalecendo a cooperação público-privada no contexto da Agenda Pós-2015”, que ocorre em Brasília desde ontem. Participam do evento mais de 300 representantes – de 50 países – das indústrias extrativas, de diferentes governos e da sociedade civil.
O evento, que termina amanhã, é promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Sistema OCB e parceria da Embaixada Britânica em Brasília. No final, um documento será elaborado, contendo propostas do setor endereçadas aos países do mundo com vistas ao atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Rodrigo foi um dos participantes a discutir sobre como as organizações públicas, privadas ou cooperativas podem reforçar e melhorar as habilidades dos empregados, aproveitando oportunidades de formação profissional. Segundo ele, as cooperativas, por sua natureza, são um dos melhores mecanismos de desenvolvimento social, aliado ao econômico e ambiental.
“As cooperativas são empresas de pessoas que trabalham por pessoas. Elas criam empregos e os tornam estáveis. Para se ter uma ideia, em 2012, quando a Espanha atravessava uma de suas piores crises econômicas, com uma taxa de desemprego de 37%, as cooperativas espanholas aumentaram os postos de trabalho em 7,2%”, exemplifica.
Além disso, na visão do especialista, as cooperativas são o melhor modelo gerador e divisor de riquezas. “Tudo que é gerado no âmbito da cooperativa é reinvestido nas pessoas que a compõe e na sociedade que a rodeia. Diante de tantas provas incontestes como estas, acredito que os governos devem ser os primeiros a estimular seus países a criarem sociedades cooperativas”, finaliza o diretor de Política Internacional da ACI.
O evento tem sido acompanhado pela equipe técnica do Sistema OCB. Para o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Mineral, Sérgio Pagnan, as discussões representam uma nova visão sobre o setor. “Os temas tratados aqui estão diretamente ligados às cooperativas de mineração, cuja atividade impacta o meio ambiente. Então, os casos que mostram como os países têm encontrado soluções para resolver este tipo de problema são de extrema relevância para nós. Certamente será possível levar às nossas cooperativas formas criativas de explorar a nossa atividade, sem degradar a fauna, a flora e a população local”, argumenta.
O presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), Gilson Camboim, avaliou o evento como sendo um marco divisor na história do cooperativismo mineral.
“Como todo o setor está focado na globalização, percebemos que o setor mineral, por trabalhar com bens limitados, tem focado sua atuação na figura humana. Com isso, é possível ver um envolvimento maior entre cooperativas e a comunidade local, que passa a ter uma participação mais ativa neste contexto. O setor está mudando e, em função disso, gerando diversas oportunidades que as cooperativas não poderão deixar de perceber,” reforça Gilson Camboim.
BOLÍVIA – Outro convidado do Sistema OCB para representar o setor cooperativista no evento, foi o presidente da Confederação Boliviana de Cooperativas, Albino Garcia Choque. A liderança internacional participou do painel que discutiu a proteção do meio ambiente, com ênfase na sustentabilidade dos recursos naturais.
ONTEM – O setor extrativista hoje representa cerca de 5% do PIB global, gerando, aproximadamente, US$ 3,5 trilhões em receita anual bruta, afirmou o Secretário de Geologia e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira, ao representar o Ministro Edison Lobão na abertura do evento, realizada ontem.
O secretário ressaltou que no Brasil, o setor mineral é de grande importância para a balança comercial brasileira, sendo que em 2013, apresentou superávit de US$ 27,4 bilhões. “Ainda em 2013, a participação de bens minerais nas exportações brasileiras foi de 23,5%. O PIB do setor mineral foi de US$ 85 bilhões, uma participação de quase 4%”, declarou.
POBREZA – A diretora e administradora assistente do Centro Regional para a América Latina e o Caribe do PNUD (UNDPLAC), Jessica Faieta, afirmou que o setor tem responsabilidade com a condução das suas atividades, pois elas “podem tirar milhões de pessoas da pobreza”.
O representante residente PNUD e coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek, destacou que o setor extrativo pode ser fonte de grandes investimentos nos países em desenvolvimento, portanto é um ator central em termos de potencial econômico nesses países.
“Há uma mudança nos paradigmas sobre como produzimos, consumimos e interagimos uns com os outros. Um dos maiores desafios que temos pela frente é como desenvolver um sistema de incentivos, negativos e positivos, para que todos os atores possam vir e fazer parte desta visão de mundo que estamos construindo. Temos de fazer este entendimento ser tão atraente, tão lógico, tão básico, que ele se tornará o único caminho possível.” (Com informações do PNUD)
Brasília (4/12) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é uma das autoridades que participam amanhã do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, organizado pelo Sistema Ocepar. Além de Freitas, o evento também será prestigiado pelo governador Beto Richa, o vice-governador, Flávio Arns, o ministro da Agricultura, Neri Geller, e o deputado federal e presidente da Frencoop, Osmar Serraglio.
São aguardados cerca de dois mil cooperativistas de todo o Paraná. Segundo a Ocepar, representantes de entidades parceiras como Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Fiep, Fecomércio, Faep, ACP, Fetranspar, entre outras também estarão presentes.
PROGRAMAÇÃO – O evento é realizado tradicionalmente nesta época com o propósito de reunir as cooperativas para comemorar as conquistas do ano. O presidente da entidade, João Paulo Koslovski, vai apresentar um balanço preliminar sobre os resultados alcançados pelo setor em 2014.
Haverá ainda pronunciamento de autoridades e de lideranças e a entrega do troféu “Cooperativas Orgulho do Paraná”, concedido a instituições e personalidades que contribuem para o desenvolvimento do cooperativismo no Estado.
PALESTRA E APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA – Na sequência, o professor da USP, Clóvis de Barros, apresenta palestra abordando a questão “A vida que vale a pena ser vivida”. O evento encerra após o almoço com a apresentação do Guri de Uruguaiana, humorista que canta músicas gaúchas consagradas, trocando as letras. (Com informações do Sistema Ocepar)