Notícias representação

 

 

Setor produtivo discute ofertas do agronegócio na Ocepar

"

 

 

 

 

 

 

 

Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão promovendo, nesta quinta-feira (3/2), na sede da Ocepar, em Curitiba, uma reunião para discutir as ofertas do agronegócio brasileiro que integram as negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE).
 

O evento foi aberto às 9h pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e prossegue até às 17h30, com a presença da coordenadora geral de integração regional da Secretaria de Relações do Agronegócio do Mapa, Eliana Valéria Covolan Figueiredo.

Da reunião deverá sair um documento que será encaminhado ao Mapa e aos ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com as posições e anseios das cooperativas e demais segmentos ligados ao setor agropecuário quanto às negociações entre os dois blocos.

“Esse documento será utilizado na composição da nossa posição negociadora. Temos um encontro nos dias 23 e 24 de fevereiro, em Assunção, onde os países do Mercosul vão consolidar a oferta do nosso bloco que deverá ser apresentada à União Europeia em meados de março, quando os europeus também vão apresentar as ofertas deles”, esclareceu Eliana.

“Há uma expectativa muito grande sobre como a UE vai melhorar a proposta feita em 2004, principalmente em relação a cotas, já que, na época, ela estabeleceu cotas para produtos de grande interesse nosso no mercado europeu. A UE é um importantíssimo mercado para o agronegócio brasileiro”, acrescentou.

Segundo a coordenadora do Mapa, as ofertas negociadas entre os dois blocos estão divididas em serviços, comércio de bens e investimentos.

Eliana explicou que o início das negociações entre o Mercosul e a UE para o fechamento de um acordo de livre comércio começaram em 1996 e prosseguiram até 2004, quando foram interrompidas. “Em 2006 houve uma tentativa de retomada das negociações, o que efetivamente só aconteceu durante a Cúpula de Madri, em maio de 2010.

Desde então, já foram realizadas várias reuniões dos grupos negociadores e essa fase agora é uma das mais importantes, com a troca de ofertas entre os dois blocos. Dessa forma, esse encontro em Curitiba se reveste de grande importância pois vamos ouvir os setores produtivos e apurar de que maneira os interesses dos brasileiros podem ser contemplados nesse acordo”, completou.

Ao final do encontro, os participantes da reunião em Curitiba deverão apresentar propostas ligadas às cadeias produtivas do trigo, malte, leite, café, sucos, aves, suínos, milho, arroz, soja e sucroalcooleiro. Estão presentes representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), organizações das cooperativas de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, Federação da Agricultura do Paraná, Secretaria de Estado da Agricultura e de cooperativas paranaenses.

Segundo Eliana, o Mapa já esteve em contato com outras entidades representativas do setor privado e debateu o tema nas câmaras setoriais que funcionam no âmbito do Mapa. “Também foi aberta uma consulta pública para a qual estamos esperando sugestões até o final da semana que vem. Acredito que estamos cumprindo com o nosso papel de dar transparências às negociações e a possibilidade de manifestação de todos”, disse.
(Fonte: Ocepar)

"

MDA e OCB discutem ações para o cooperativismo

"


O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, recebeu hoje (3/2) o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, em seu gabinete para tratar de assuntos referentes ao cooperativismo brasileiro. Na ocasião, Freitas falou do papel da OCB, destacando o setor agropecuário. “Somos parceiros deste ministério, pois temos objetivos em comum, principalmente o de promover a sustentabilidade dos pequenos produtores brasileiros”. O presidente lembrou que os produtores de cooperativas, em sua grande maioria, são pequenos: “Cerca de 80% dos agricultores têm propriedades inferior a 100 hectares”.

Por sua vez o ministro do MDA aposta na parceria do ministério com a OCB. “O cooperativismo e a OCB são fundamentais para o avanço da organização produtiva, na geração de oportunidades, distribuição de renda e continuidade do desenvolvimento social”, disse.

Projetos - A OCB, em conjunto com o MDA, vem contribuindo para a elaboração do plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas, visando à consolidação de uma agricultura de baixa emissão de carbono. Além disso, desde o ano passado, o MDA é signatário do protocolo de intenções para disseminação de ações de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL junto às cooperativas. Seu objetivo é promover ações estruturantes, visando apoiar a implementação de programas, projetos e ações no âmbito de mercado de carbono, voltados para a aplicação de metodologias e tecnologias de mitigação de gases de efeito estufa, uso de instrumentos que viabilizam o acesso à assistência financeira, realização de capacitações e estruturação e disseminação de dados e informações.

Entre outras ações trabalhadas em conjunto pelas duas instituições, esta à construção de um Projeto Integrado Setorial do Leite, que contará com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), para a sua implantação.

Também estiveram presentes na reunião o superintendente da OCB, Renato Nobile, o secretário Laudemir Muller, o chefe de gabinete do MDA, Welliton Rezende Hassegawa, o secretário executivo adjunto do MDA, Jerônimo Rodrigues.

Clique e acesse a entrevista com o ministro do MDA, Afonso Florence

"

Importação derruba preço do leite pago ao produtor

"

As importações de leite do Mercosul foram responsáveis, mais uma vez, pela queda no preço previsto pelas indústrias aos produtores rurais em Santa Catarina. A aferição foi feita pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc) e confirmada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite (Conseleite).

As excessivas importações de leite da Argentina e do Uruguai estão empobrecendo a cadeia produtiva brasileira de lácteos, assevera o vice-presidente da Federação, Nelton Rogério de Souza.

O Conseleite anunciou no dia 20 do mês passado os valores projetados para janeiro, com redução de 3,1%, de forma que o preço de referência do litro de leite acima do padrão passou para R$ 0,7053, o leite padrão para R$ 0,6133 e o leite abaixo do padrão para R$ 0,5576, com uma variação redutiva de dois centavos em todos eles.

Essa projeção será confirmada ou reajustada na próxima reunião mensal do Conseleite, no dia 17 de fevereiro, ocasião em que serão anunciados os números definitivos de janeiro e a projeção dos valores para fevereiro. A Faesc não tem dúvidas: crise do setor leiteiro decorre das importações predatórias de lácteos, pois foram revogadas as licenças de importações não automáticas do Uruguai, facilitando a entrada de produtos no Brasil.

Souza enfatiza que, aproveitando um amplo mercado de quase 200 milhões de consumidores, o Uruguai está despejando sua boa safra de lácteos, principalmente o leite em pó, no mercado brasileiro. A Faesc reivindica que o governo federal estabeleça cotas para o Uruguai, como ocorreu com a Argentina, também integrante do Mercosul.

O dirigente recomenda que, da mesma forma que há cotas para o frango brasileiro entrar na Argentina e Uruguai, o governo deve limitar a entrada de leite uruguaio no Brasil, caso contrário à pecuária leiteira verde-amarela entrará em colapso. Somente em dezembro, foram importadas da Argentina e do Uruguai 56 mil toneladas de leite em pó e quatro mil toneladas de queijos.

A alta tributação vigente e a disparidade do câmbio no Brasil prejudicam os produtores nacionais, ampliando a desvantagem competitiva em relação ao Uruguai e Argentina.  No Brasil, os pecuaristas de leite pagam 9,25% de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) em insumos, como ração e sal mineral.

Estes itens representam cerca de 40% do custo operacional total da produção. Santa Catarina defende a adoção, pelo governo, de licenças não automáticas de importação, para restringir a entrada de produto de outros países, em especial do Uruguai e da Argentina. "Não queremos protecionismo ao nosso mercado, mas também não queremos sofrer com a concorrência predatória de outros países”, avalia Nelton.

Mau negócio
A liberação do mercado brasileiro de lácteos ao Uruguai faz parte de um acordo firmado no início de 2010, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e José Mujica. O Uruguai se comprometeu a retirar as restrições sanitárias impostas à carne de frango brasileira em troca da livre exportação de lácteos ao Brasil.

Ao contrário do presidente do Brasil, o representante do país vizinho, para preservar o mercado local, estabeleceu cotas de participação para o ingresso da carne de frango brasileira no Uruguai. Os lácteos uruguaios, porém, têm acesso livre ao Brasil.

O dirigente mostra que o Brasil é autossuficiente na produção de leite e soro e essas importações só desorganizam o mercado e prejudicam o produtor nacional.  Nelton lamenta que a política macroeconômica, que mantém os juros elevados e distorce o câmbio, inviabiliza as exportações.

“O câmbio atual torna o custo de produção de leite brasileiro em dólar um dos mais altos do mundo, o que desestimula as exportações e torna atraente importar”, encerra o vice-presidente da Faesc.
(Fonte: Fecoagro)

"

03/02/2011 - Cooperativas reúnem pleitos

"

Clique aqui para ler todas as notícias do clipping 
 
Hoje, em Curitiba (PR), o Mapa e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promovem uma reunião com o Fórum das Cooperativas do Sul (RS, SC e PR) para definir a contribuição para a negociação comercial entre o Mercosul e a União Europeia.

"Em 2009, as cooperativas brasileiras tiveram receita de exportação de 1,65 bilhão de dólares para UE." O gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, diz que o setor fará uma reunião de trabalho para ajustar a proposta de 2004 a realidade.

"Estamos um pouco atrasados, mas não podemos ficar de fora porque o que consta no documento anterior não deixa o setor satisfeito."
 
Este é o segundo encontro das cooperativas e deve culminar com uma proposta para encaminhar aos ministérios. Segundo o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, a federação será representada no encontro e o principal pedido é que não seja reduzida TEC do trigo no Mercosul.

Veículo: Correio do Povo - Porto Alegre
Publicado em: 03/02/2011 - 10:21

 

"

Desafios em 2011 são grandes, segundo presidente da Ocepar

"

Sobre os desafios do agronegócio em 2011, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ressaltou a atuação do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB/PR), “que conduziu com maestria o projeto do novo Código Florestal”.

Contudo, lembrou Koslovski, o projeto não foi votado no final de 2010 e não está sendo possível, neste início de ano, colocá-lo como o primeiro assunto da pauta, em regime de “urgência urgentíssima”. “Temos então um problema sério, não podemos ficar com a navalha no pescoço", pontuou o presidente, enfatizando que será preciso organizar uma grande mobilização para pressionar os parlamentares.

Da mesma forma, ele se disse “frustrado” por não ter sido viabilizada, ainda, uma política de garantia de renda para os agricultores brasileiros, uma vez que o Fundo de Catástrofe, tão propalado no segundo semestre de 2010, não teve ainda os recursos alocados.

Boas novas
Koslovski trouxe pelo menos duas boas notícias. A primeira é a articulação que vem sendo feita junto a setores do governo Beto Richa. “As portas estão abertas”, resumiu o presidente, com a expectativa de que alguns entraves sejam resolvidos rapidamente. Um deles, a outorga do uso da água, a ser exigida a partir de meados deste ano pelas instituições financeiras.

Quem consome até 6 mil litros/dia vai poder fazer uma autodeclaração e entregar aos bancos. Acima disso, há a promessa de que o despacho seja feito em 15 dias.

Até então a burocracia demandava pelo menos dois anos para um agricultor conseguir a outorga. O governo estadual também deverá agilizar esforços para a modernização do Porto de Paranaguá. “Estamos cobrando agilidade nisso”, afirmou Koslovski.

A outra boa notícia é que o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu ao próximo presidente do Sistema Ocepar que coordenasse um grupo de estudos para apresentar uma proposta de política mais condizente para o trigo nacional. O documento já foi entregue a Rossi, que promete pronunciar-se sobre o assunto em fevereiro.
(Fonte: Cocamar)

"

Solenidade abre os trabalho legislativos

"

O Congresso abriu hoje (2/2) os trabalhos legislativos da 54ª legislatura em sessão solene marcada para às 16h, no plenário Ulysses Guimarães. A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, estão agendados para participar do encontro. Eles entregarão as mensagens do Executivo e do Judiciário para o início dos trabalhos do Senado e da Câmara. Está prevista também a participação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski.

Eleição das Mesas Diretoras- A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para o biênio 2011/2013 foi eleita na noite desta terça-feira (1/2). Todos foram eleitos em primeiro turno, em votação secreta. O deputado Marco Maia (RS), que vinha exercendo a presidência da Câmara desde de dezembro de 2010 com o afastamento do então deputado e hoje vice-presidente da República, Michel Temer, foi eleito presidente da Casa com 375 votos, dos 509. A candidatura de Marco Maia obteve o apoio de 21 dos 22 partidos da Casa e obedeceu ao princípio da proporcionalidade das bancadas, previsto no Regimento Interno – o PT é o maior partido da Câmara, com 88 parlamentares. 

Além de Maia, foram eleitos outros dez dirigentes da Câmara. Para a 1ª vice-presidência foi eleita a representante do PMDB, deputada Rose de Freitas (ES), primeira mulher a ser integrante da Mesa. Para a 2ª vice-presidência foi eleito o deputado Eduardo da Fonte (PE). Ele obteve 288 votos contra 211 da deputada Rebeca Garcia (AM), que também disputou o cargo. 

Para a 1ª secretaria foi eleito o representante do PSDB, deputado Eduardo Gomes (TO). O deputado Jorge Tadeu Mudalen (SP) foi eleito 2º secretário e 3ª secretaria da Mesa ficou com o deputado Inocêncio Oliveira (PE). Para a 4ª secretaria foi eleito o deputado Júlio Delgado (MG). 

Para as suplências da Mesa Diretora da Câmara foram eleitos os deputados Geraldo Resende (MS), Manato (ES), Carlos Eduardo Cadoca (PE) e Sérgio Moraes (RS). 

No Senado Federal, a eleição foi finalizada durante a tarde de ontem (1/2). O senador José Sarney (AP) foi reeleito como presidente da Casa com 70 votos, contra 8 do senador Randolfe Rodrigues (AP), que exerce seu primeiro mandato. Houve ainda um voto em branco e outro nulo. De acordo com o presidente do Senado, uma das prioridades do seu mandato será a reforma política: " A minha experiência é de que, aqui na Casa, se não aprovarmos a reforma política logo no início da Legislatura, a partir do segundo ano é mais difícil votá-la porque, a partir daí, os grupos corporativistas se manifestam e não permitem que isso ande”. 

Na 1ª Vice-Presidência fica a Senadora Marta Suplicy (SP), para a 2ª Vice-Presidência foi eleito o Senador Wilson Santiago (PB). Além destas, também foram eleitos os 4 Secretários da Mesa: a 1ª Secretaria ficou com o Senador Cícero Lucena (PB), o Senador João Ribeiro (TO) ficou na 2ª Secretaria, dois membros da Bancada do Piauí ficaram com a 3ª e 4ª Secretaria, o Senador João Vicente Claudino (PTB) e o Senador Ciro Nogueira (PP), respectivamente.

A decisão sobre os suplentes das Secretarias ficou agendada para hoje, 2/2/2011, às 19hs.
(Com informações da Aspar/OCB)

"

Câmara setorial discute restrições da Europa à importação de lácteos

"

O protecionismo dos países europeus contra as importações de leite e derivados foi tema de debate hoje (1º) em reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Setor Lácteo. O presidente do colegiado, Rodrigo Sant'anna Alvim, representante da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), afirmou que o objetivo é encontrar saídas para estabelecer um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE).

"O mercado de lácteos é muito imperfeito e os produtos brasileiros e do Mercosul como um todo precisam vencer dificuldades como os subsídios, as barreiras sanitárias e tributárias, que criam um verdadeiro monopólio por parte dos europeus".

Alvim disse que é necessário pensar em abrir o mercado, o que facilitaria a inserção dos produtos brasileiros no Mercosul e na Europa. "Tudo isso precisa ser resolvido em favor do crescimento e do desenvolvimento da pecuária leiteira e da produção nacional. Mais do que fazer uma adequação aos impasses que estamos sofrendo é necessário pensar em abrir mercado”, observou.

Uma das questões levantadas na reunião foi a restrição que a UE faz quanto à identificação geográfica de produtos derivados do leite como os queijos parmesão, gorgonzola e muçarela. Eles rejeitam, segundo o presidente da Câmara Setorial, até mesmo a importação de produtos que mencionem a palavra "tipo", estabelecendo uma classificação genérica.
O representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Neto, classifica essas dificuldades criadas, como "uma tática de protecionismo, e é um dos temas mais controversos para se chegar a um acordo com o Mercosul".
(Fonte:  Agência Brasil)
 

"

OCB/RJ lança campanha ‘Cooperativismo é coisa séria’

"

Com o objetivo de mostrar a importância dos ramos cooperativos e a legalidade das cooperativas, a campanha é composta por peças impressas que, até o final, estarão sendo veiculadas em ônibus, outdoors, táxis e vans, além de filmetes institucionais que estão sendo exibidos nas barcas Rio-Niterói e Rio-Charitas.

Também foi desenvolvido um kit composto de adesivos e sacolas para automóveis, folheto explicativo  e camisas alusivas ao mote da campanha.

 A expectativa da instituição é de que a população em geral passe a ver sob outra ótica o cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro, que possui mais de 250 mil associados e emprega cerca de 10 mil pessoas.

Segundo o presidente da OCB/RJ, Wagner Guerra, a campanha atende a um antigo anseio das cooperativas, que foi, inclusive, pauta de sua plataforma eleitoral.

“Estamos há mais de um ano buscando o apoio financeiro necessário junto à OCB Nacional para esta divulgação. É um motivo de satisfação podermos finalmente dar este retorno às nossas cooperativas, na expectativa de que possam ser mais conhecidas e respeitadas pela sociedade”, declarou Guerra.
(Fonte: OCB/RJ)

"

02/02/2011 - Setor leiteiro se recupera e fecha 2010 com avanço de 6%

"

Clique aqui para ler todas as notícias do clipping

São Paulo

O preço médio pago pelo leite aos produtores brasileiros em 2010 aumentou 6% ante 2009, com custos médios de produção 0,2% mais altos em todo o ano. Em janeiro deste ano o preço pago pelo leite aos produtores teve aumento de 1,2%, em média, ante dezembro de 2010, e 22% mais alto do que os valores vistos em janeiro do ano passado, conforme levantamento mensal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Desde setembro do ano anterior, momento em que foram registrados os primeiros indicativos de recuperação dos valores pagos ao produtor de leite, o valor médio subiu 5,4% sem descontar a inflação.

Para Aline Ferro, pesquisadora do Cepea, esse aumento ajudou a recuperar as quedas ocorridas de maio a agosto. "Essa alta vista a partir de setembro de 2010 ajudou a amenizar a queda de 13% no preço pago ao produtor de maio a agosto, mesmo em período de entressafra", contou.

Apesar dos custos de produção do ano passado ficarem praticamente em linha com 2009, apenas no mês de dezembro foi registrado um incremento de aproximadamente 10% nos custos do produtor, principalmente por conta da alta de commodities como o farelo de soja e o milho, usados na alimentação dos gados de leite.
 
"Em média, os custos operacionais, não incluindo o Pro Labore, a manutenção de maquinários ou benfeitorias, ficaram praticamente nos mesmos níveis de 2009, com leve alta de 0,2%. Tivemos um primeiro semestre com custos abaixo dos vistos em 2009, principalmente porque farelo de soja e milho, que pesam mais no total de custos, estavam mais baixos", disse ela.

Com as altas dos preços dos insumos no segundo semestre, Aline comentou que os custos de produção do leite também aumentaram, entretanto os preços pagos ao produtor compensaram essa alta e geraram uma boa rentabilidade ao produtor.

"Ao mesmo tempo que os custos aumentaram, o preço do leite subiu em média 6% na média anual, então o ano passado foi um ano melhor para o produtor de leite, em comparação a 2009".

Já em relação ao preço médio pago pelo leite aos produtores em janeiro deste ano houve um leve aumento de 1,2% frente a dezembro de 2010, indo para R$ 0,72 por litro.
 
A expectativa de agentes do setor é de mercado firme, disse Aline. Para o pagamento de fevereiro - referente à produção entregue em janeiro -, 63% dos compradores entrevistados, que representam 74,2% do volume de leite da amostra, estimam preços estáveis.
 
A parcela de 22% dos representantes de laticínios e cooperativas - que respondem por 16% do volume da amostra - acredita em nova alta, enquanto 15% dos entrevistados - 10% do volume da amostra - esperam queda de preços.

No mercado spot (comercialização entre as empresas/cooperativas), o leite cru continua nos mesmos patamares, o que reitera a expectativa da maioria dos compradores sobre preços firmes aos produtores.

Estados

Entre todos os estados brasileiros o Rio Grande do Sul foi o que obteve a maior alta de preços em janeiro deste ano, com 4,6% frente a dezembro de 2010, fechando com uma média de R$ 0,68 por litro (valor bruto). Já Santa Catarina fechou com R$ 0,75 o litro, que representa alta de 1,9%.

No Paraná a alta foi de 1,1%, com R$ 0,75 por litro, e em São Paulo alta de 1,2% fechando a R$ 0,71/litro. Na Bahia, houve queda de 2,5%, com a média caindo para R$ 0,63 o litro. "A causa da queda do preço na Bahia foi o aumento da oferta de leite", disse Aline.

Daniel Popov

Veículo: DCI
Publicado em: 02/02/2011 - 09:48

"

Senadores eleitos também tomam posse na data de hoje

"

Respeitando a proporcionalidade,  tomaram posse, nesta terça-feira (1º), 54 senadores eleitos em outubro de 2010 para um mandato de oito anos, que termina em 31 de janeiro de 2019. Desses, 17 já eram senadores e foram reeleitos.
O juramento foi lido por Itamar Franco (PPS-MG), por ser, entre os eleitos, o senador mais velho.

Outros 27 senadores, eleitos em 2006 para um mandato que termina em 2015, compõem o quadro do Senado. A Casa tem 81 parlamentares, ou seja, três para cada uma das 27 unidades da federação.
A posse dos senadores foi realizada em reunião preparatória, presidida por José Sarney (PMDB-AP), que está no meio do mandato.

Sessão Legislativa - A primeira sessão do Congresso de 2011, quando ocorrerá a abertura oficial dos trabalhos legislativos, está marcada para as 16h desta quarta-feira (2).

Logo após a abertura da sessão legislativa, o presidente do Congresso, cargo ocupado pelo presidente do Senado, declara inaugurados os trabalhos do Congresso Nacional. Em seguida, anuncia a presença, na Casa, da presidente Dilma Rousseff, que deve trazer a mensagem e o plano de governo para este ano.

Em geral, o chefe da Casa Civil é o portador desses documentos, mas Dilma, a exemplo do que já fizeram os então presidentes José Sarney e Luiz Inácio Lula da Silva, preferiu trazê-los pessoalmente.
 

"

Realizada sessão de posse dos Deputados Federais

"


Os deputados federais eleitos para a 54ª legislatura (de 2011 a 2015) foram empossados hoje, às 10 horas, no Plenário Ulysses Guimarães.
O atual presidente da Câmara, Marco Maia, abriu os trabalhos e convocou os deputados com maior número de mandatos para ajudarem no andamento da sessão. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Inocêncio Oliveira (PR-PE), Miro Teixeira (PDT-RJ) e Simão Sessim (PP-RJ), além da procuradora parlamentar feminina, deputada Janete Pietá (PT-SP), dirigirem os trabalhos até a eleição de uma nova Mesa Diretora.

Após a proclamação dos nomes dos deputados diplomados, os parlamentares fizeram o compromisso de posse, convocados por ordem alfabética, para que se comprometam um a um com o juramento.
Eleição

Logo após a posse, se iniciará a movimentação para a formação dos blocos parlamentares. A formação de blocos é que define a distribuição de cargos da Mesa Diretora e das presidências das comissões permanentes. Às 15 horas, com os blocos já definidos, haverá uma reunião de líderes para a escolha dos candidatos à eleição da Mesa Diretora, que se compõe do presidente, de dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. A eleição está marcada para as 18 horas.

Frencoop - De acordo com um balanço geral feito pela Assessoria Parlamentar da OCB (Aspar), o quadro de integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com os resultados das eleições 2010, é de 136 deputados e 11 senadores. No Congresso Nacional, a Frente teve em sua totalidade a permanência de 147 parlamentares. Enquanto a permanência geral no Congresso Nacional foi de 51,6%, no caso dos parlamentares integrantes da Frencoop, a permanência foi  de 59,6%.
 

"

Novo leilão negocia 390 mil toneladas de milho

"

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, nesta quarta-feira, 2 de fevereiro, o 9º leilão para venda direta de estoques públicos de milho. A operação busca garantir o abastecimento interno e equilibrar os preços do grão em todo o país. Podem participar produtores e cooperativas de aves, de suínos e de pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana.

Com o leilão, a Conab vai negociar cerca de 390 mil toneladas de milho. Conforme os avisos divulgados, os grãos escoados são dos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. As sacas são de 60 kg e, como se trata de venda direta, a Companhia irá divulgar os preços durante o leilão, de acordo com a demanda.

Essa é a 9ª operação de venda direta dos estoques públicos do grão desde o início da safra 2010/2011 de milho. Até agora, foram comercializados cerca de 1,43 milhão de toneladas. “Essa modalidade de leilão é importante também para suprir a carência do mercado de insumo para fabricação de ração animal e da indústria de alimentos”, informa o coordenador-geral de Cereais e Culturais Anuais do Ministério da Agricultura, Silvio Farnese.

Segundo o coordenador, o governo mantém em torno de 4,5 milhões de toneladas de milho em seus estoques, principalmente nos estados de Mato Grosso, Goiás e Paraná. 
(Fonte: Mapa)

"

Custo em dólar preocupa setor agrícola

"

"O aumento do custo, em dólares, para os produtores agrícolas brasileiros, impõe um limite à expansão da oferta de alimentos no país, ajuda a sustentar a alta mundial de preços e já anima grandes empresas a buscarem novas áreas de expansão do plantio, como a África", afirmou o presidente mundial da Bunge, Alberto Weisser.

Em debate informal, no Fórum Econômico Mundial, lembrou que o preço, em dólar, da soja cresceu, em 10 anos, cerca de 100%, enquanto o salário mínimo aumentou quase 500% o que, ao mesmo tempo, leva ao aumento do consumo interno e desestimula a ampliação das exportações, acredita ele.

A alta de preços, revoltas populares impulsionadas por escassez de alimentos e sugestões como a do presidente da França, Nicolas Sarkozy, de criação de estoques reguladores globais para o setor agrícola, foram um dos grandes pontos de debate no Fórum Econômico Mundial deste ano, encerrado ontem nos Alpes suíços.

"O mercado produz 10 milhões de toneladas de soja adicionais a cada ano, mas a demanda aumenta em 30 milhões", disse Weisser. "Por isso o aumento na produção de países como o Brasil é fundamental".

O executivo conversou sobre esses dados com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em almoço do Fórum, de que participaram na sexta-feira. Estimulado por Tombini, divulgou aos outros integrantes do almoço, sua tese de que o aumento do custo em dólares da produção brasileira criou um patamar, acima do preço histórico de commodities como soja e açúcar, que funciona como freio ao aumento da produção.

"Para se animar a expandir produção, o produtor no Brasil precisa que a cotação da soja esteja acima de US$ 9 o bushel; e o de açúcar, que a libra-peso esteja em torno de US$ 0,18", calculou Weisser.

Antes da escalada de preços, o bushel da soja chegou a US$ 6, e a libra-peso do açúcar caiu a US$ 0,09, lembrou o presidente de uma das três maiores companhias do setor. "Hoje, com a soja a US$ 14 por bushel e a libra-peso do açúcar a US$ 0,30, o produtor brasileiro está com a cabeça enfiada na terra", disse Weisser, ao Valor. "Não se sabe o que farão, se o preço cair".

Weisser comentou que a situação brasileira já faz a própria Bunge estudar áreas onde, hoje, a logística não torna atraentes os investimentos, como a África. Se, por um lado, esse movimento tem o efeito positivo de estimular a produção em áreas hoje pouco desenvolvidas, os produtores brasileiros podem se ver sem condições de lidar com a entrada de novos concorrentes no mercado.

A rápida chegada da nova concorrência é um movimento previsível, como aconteceu nos anos 80, quando a invasão do Afeganistão pela Rússia levou os EUA a decretarem embargo nas exportações de grãos e o Japão, temeroso do uso dos alimentos como arma política, investiu para desenvolver o plantio de soja no Cerrado brasileiro.

Adotando o tom de confiança nas autoridades brasileiras que foi uma constante em Davos - apesar dos alertas de economistas para a necessidade de controle nas contas públicas -,Weisser disse acreditar que "a presidente Dilma (Rousseff) sabe o que fazer, está atenta à questão".

Preço dos alimentos
O aumento no preço dos alimentos foi um dos principais tópicos das discussões dispersas por painéis de especialistas, almoços e conversas informais no encontro em Davos. Já em um dos primeiros painéis do fórum, o economista Nouriel Roubini alertou para a instabilidade política causada pela alta nos alimentos, demonstrada por crescente agitação política na África. "É algo que pode realmente derrubar regimes, como vimos no Oriente Médio", disse.

Inflação 
O  temor da inflação provocada pelos preços agrícolas deu fôlego à campanha por mecanismos regulatórios no mercado de commodities, que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, vem fazendo como presidente do G20, o grupo das economias mais influentes no mundo - uma campanha que o governo brasileira teme ser pretexto para justificar a política de subsídios agrícolas europeia. Sarkozy, em sua aparição no fórum, neste ano, assumiu a frente da campanha contra a especulação com commodities, que acusou de alimentar a escassez de alimentos e ser alimentada por ela.

Fundos especulativos
Empresários e banqueiros que participaram do encontro de parte da elite mundial no refúgio suíço de Davos atribuem papel relativamente pequeno aos fundos especulativos, na alta dos preços mundiais de commodities, porém. "É uma questão de oferta e demanda, inclusive de estoques em governos preocupados em assegurar abastecimento", disse o presidente do grupo dinamarquês de transporte marítimo AP Moller Maesk, Nils Andersen.
(Fonte: Valor Econômico)
 

"

01/02/2011 - Rumo e Coopercitrus fecham parceria

"

Clique aqui para ler todas as notícias do clipping

Mônica Scaramuzzo | De São Paulo

A Rumo Logística, braço do grupo Cosan para o transporte açúcar e grãos, fechou acordo a Coopercitrus, uma das mais tradicionais cooperativas de São Paulo, para a formação de uma nova empresa que vai explorar o terminal da Coopercitrus em Barretos (SP). Essa nova companhia pretende reativar a linha férrea, que passa ao lado desse terminal, afirmou ao Valor Júlio Fontana, presidente da Rumo.

A nova empresa - TB S.A (Terminal de Barretos) - terá 50% de participação de cada uma no negócio. O contrato prevê também que a TB tenha opção de compra desse terminal nos próximos anos.

A Rumo oferecerá sua estrutura para o transporte ferroviário de açúcar do terminal até o porto de Santos. Já a Coopercitrus vai disponibilizar a estrutura do seu terminal de cargas, que conta com uma capacidade estática para armazenagem de 130 mil toneladas de açúcar ou grãos.

"Essa região é estratégica para a Rumo, uma vez que está próxima de grandes usinas produtoras de açúcar de Ribeirão Preto [o principal polo produtor de São Paulo]", disse Fontana. O município de Barretos conta com uma área cultivada de cerca de 65 mil hectares de cana, além de um grande potencial de crescimento na cultura de grãos.

Com esse acordo, a Rumo passa a controlar cinco terminais no Estado - Sumaré, Jaú, Pradópolis, Barretos e Tirapina, que está em construção. "Estudamos terminais fora de São Paulo, mas, neste momento, estamos priorizando o Estado", disse. A expectativa é de que a Rumo incorpore outros três terminais nos próximos meses.

O terminal de Barretos está pronto para operar com dois produtos simultaneamente, uma vez que possui estruturas segregadas de recebimento e expedição, ambas com os modais rodoviário e ferroviário. A atual estrutura permite operação ferroviária, com carregamentos diários de trens com até 85 vagões e capacidade de movimentação mensal de produto que pode atingir 200 mil toneladas.

Considerando as atuais instalações, incluindo esse novo acordo, a Rumo aumentará sua capacidade de transporte para 1 milhão de toneladas de produtos, entre açúcar e grãos. "Em três anos, pretendemos dobrar esse volume", afirmou Fontana.

No mês passado, a Rumo fechou contrato de longo prazo (dez anos) com a usina São Martinho, de Pradópolis (SP), que prevê serviços em armazenagem, transbordo e transporte de açúcar entre as duas empresas. Pelo contrato firmado, a São Martinho vai investir R$ 30 milhões para a construção em sua usina de Pradópolis de um armazém com capacidade para 60 mil toneladas de açúcar, além da modernização do ramal ferroviário de acesso à fábrica, o que garantirá uma capacidade de transbordo para a ferrovia de até 2 milhões de toneladas de açúcar por ano - dos quais até 650 mil toneladas são produzidas pela própria usina.

As instalações da Rumo em Santos contam com uma capacidade de embarque anual de mais de 11 milhões de toneladas. A expectativa é de que o escoamento da Rumo atinja cerca de 7 milhões de toneladas este ano.

Em julho do ano passado, a Rumo ganhou dois sócios de peso - os fundos de investimento Gávea e Texas Pacific Group (TPG), que se associaram à companhia. Os dois investidores fizeram, juntos, aporte de R$ 400 milhões, ficando cada um, com 12,5% do negócio (25% no total). A Cosan mantém os 75% restantes.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 01/02/2011 - 10:14
 

"

OCB sedia reunião do Conselho do Observatório do Cooperativismo

"














Aconteceu hoje, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), uma das reuniões previstas do Conselho do Observatório do Cooperativismo. O objetivo principal deste encontro foi a elaboração de uma diretriz nacional para pesquisa, ensino e extensão em cooperativismo no Brasil, sob a coordenação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A reunião foi coordenada pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e contou com a participação de: Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas; Luís Tadeu Prudente Santos, superintendente do Sescoop; Renato Nobile, superintendente da OCB; Vergilio Perius, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS; José Roberto Ricken, superintendente do Sistema Ocepar-Sescoop/PR; Sigismundo Bialoskorski Neto, diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP/USP); Davi Moura, professor da FEARP/USP e Andrea Sayar, gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão do Sescoop.  

Roberto Rodrigues falou sobre a importância de se discutir esse tema, uma vez que atualmente existe uma série de ameaças às cooperativas em decorrência da concentração empresarial, resultante da globalização da economia.

"Cada vez mais é preciso despertar, estimular e impulsionar esta questão do pertencimento - do cooperado que pertence à cooperativa, que pertence ao cooperado. Essa relação bilateral só existe no cooperativismo. O cooperado é dono e usuário da cooperativa, além de ser investidor. Esse sentimento precisa ser muito fortemente analisado, investigado, pesquisado, estudado, porque, do crescimento do pertencimento, depende o crescimento do cooperativismo", declarou Rodrigues.

De acordo com a gerente Andrea Sayar, "os temas discutidos na reunião serão canalizados para a Rede Brasileira de pesquisadores em Cooperativismo (RBPC)". O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, acrescentou que "essas discussões visam colocar em prática tanto as diretrizes estabelecidas no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em 2010, quanto às dos planejamentos estratégicos da OCB e do Sescoop."

Confira mais detalhes na entrevista de Roberto Rodrigues à RádioCoop.

"

31/01/2011 - Ainda melhores expectativas!

"

Clique aqui para ler todas as notícias do clipping

ROBERTO RODRIGUES

Não descartam o uso de tecnologias mais recentes, como transgenia, clonagem e nanotecnologia 

O GOVERNO DO Reino Unido acaba de divulgar um trabalho de grande fôlego analisando o cenário mundial da produção de alimentos nos próximos 20 anos. O estudo consumiu dois anos e envolveu 400 especialistas de 35 países e se chama "Foresight report on food and farming futures" (em tradução livre, significa: Prognóstico sobre o futuro da alimentação e da agricultura).

A publicação replica e consolida relatório similar apresentado pela OCDE/FAO (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico/Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) publicado há pouco mais de três meses.

O estudo OCDE/FAO olha um prazo menor e aponta a necessidade de aumentar em 20% a produção de alimentos em dez anos, considerando basicamente um crescimento de demanda nos países emergentes.

O trabalho enfatiza que, para o mundo ofertar mais 20% de alimentos em dez anos, o Brasil precisa ofertar o dobro, isto é, 40%.

O novo trabalho do Reino Unido vai além no tempo -20 anos- e aponta as condições para atingir o crescimento de 40% da oferta de alimentos no período! Em outras palavras, dobra o período, dobra a demanda e dobra a necessidade de produção.

O relatório também enfatiza a importância das tecnologias que deverão ser desenvolvidas para que haja mudanças na agricultura capazes de permitir esse aumento demandado e, ao mesmo tempo, preservar os recursos naturais e reduzir os riscos de aquecimento global. Nesse sentido, há temas muito interessantes, revertendo algumas ideias que vêm sendo repetidas sobre o assunto.

Os pesquisadores começam dizendo que não há uma ""solução única" para a compatibilização da maior produção com a sustentabilidade e não descartam o uso de tecnologias mais recentes, como a transgenia (nem sempre bem aceita), a clonagem e a nanotecnologia.

Recomendam ainda que governos e agricultores dos países onde a produção vai crescer prestem contas de suas políticas e progressos a toda a população do planeta, seja na redução da fome, seja na mitigação do aquecimento global.

Ainda mais forte, os especialistas admitem que o aumento da produção se dê até com a derrubada de florestas, afirmando que isso ""não precisa afetar negativamente o bem-estar da sociedade".

O estudo reconhece que a maior parte desse crescimento produtivo, especialmente no Brasil, se dará muito mais com a expansão da agricultura sobre áreas hoje ocupadas com pastagens, o que implica evidentemente avanços técnicos na pecuária.

Mas, no capítulo florestal, o estudo defende políticas apropriadas para assegurar o "'bom desflorestamento", ressaltando a necessidade de promover o uso correto da terra, o que nem sempre significa preservar qualquer pedaço do ecossistema da floresta sem considerar seu nível de uso ou tamanho.

Os pesquisadores também descartam a concorrência entre a produção de alimentos e a agroener- gia no Brasil, que já foi uma tese insistentemente defendida pelos adversários dos biocombustíveis e da bioeletricidade.

O relatório considera como muito positivas as políticas sociais que o Brasil adotou recentemente e deixa um claro alerta: "A experiência brasileira nos últimos dez anos mostra que, se há vontade política, a pobreza e a fome podem ser diminuídas substancialmente".

Esse é um ponto fundamental.
Terá o Brasil vontade política de implementar os instrumentos indispensáveis para se transformar nesse gigantesco general contra a fome que o mundo necessita e espera? Afinal, dois estudos sérios e de diferentes instituições apontam para o mesmo destino: crescer agricolamente!

Nesta semana, Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, exortou os países agrícolas a investir na produção rural, dizendo que, se isso não acontecer, estará em risco a própria expansão da economia global.

Não podemos tratar essa visão mundial com pouco-caso. E, se cuidarmos de atendê-la, iremos desenvolver espetacularmente a economia nacional.

ROBERTO RODRIGUES, 67, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e professor do Depto. de Economia Rural da Unesp - Jaboticabal, foi ministro da Agricultura (governo Lula). Escreve aos sábados, a cada 15 dias, nesta coluna.

Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

AMANHÃ EM MERCADO:
Fábio Barbosa

Veículo: Folha de S.Paulo

 

"

Representantes do Sistema OCB-Sescoop/PA visitam a Casa do Cooperativismo Capixaba

"

Na última semana, o Sistema OCB-Sescoop/ES recebeu a visita de Ernandes Raiol da Silva, Manoel Teixeira e Júnior Serra, respectivamente o presidente, o superintendente e o gerente operacional do Sistema OCB-Sescoop/PA.

Os cooperativistas paraenses estiveram no Espírito Santo para conhecer ações que o Sistema OCB-Sescoop/ES desenvolve no Estado, sobretudo a Certificação de Regularidade Técnica.

O programa, que é resguardado pelo decreto estadual 1931-R, é um instrumento de gestão. Através dele, o Sistema acompanha e analisa as cooperativas capixabas no que diz respeito a questões doutrinárias e administrativas. O objetivo da Certificação é justamente promover a autogestão nas Cooperativas Capixabas.

Durante a visita, os dirigentes do Sistema OCB-Sescoop/PA puderam conhecer perfeitamente tanto a parte teórica quanto a parte prática da Certificação.

No dia 18/1 eles se reuniram com Martha Teixeira e Enoque Alves, respectivamente gerente técnica e analista contábil do Sistema OCB-Sescoop/ES. Na ocasião, os dois colaboradores apresentaram toda a parte teórica do projeto, como processos, relatórios e dados.

Acompanhados pelo analista técnico Samuel Fontes, os dirigentes também estiveram na cooperativa agropecuária Pronova, no dia 19/1.

A cooperativa estava recebendo uma visita do assessor técnico do Sistema OCB-Sescoop/ES, Wellington Pompermayer. O assessor estava justamente aplicando a parte prática do Programa de Certificação na Pronova, que está sediada em Venda Nova do Imigrante/ES.

A tendência é que nos próximos meses este Programa de Certificação de Regularidade Técnica também seja aplicado no Pará. E para que isso aconteça de fato, o Sistema OCB-Sescoop/ES dará todo apoio, disponibilizando as informações necessárias, bem como os processos e as etapas do Programa.
(Fonte: OCB-Sescoop/ES)

"

Cooperativa ganha Selo de Conformidade e aumenta em 50% os negócios

"

 

 

 

 

 

 


A Coopsert Saúde (Cooperativa de Trabalho para Profissionais em Serviço de Saúde) acaba de entrar para o rol das ‘Cooperativas com Selo de Conformidade’. A entrega do selo, última etapa do Programa Nacional de Conformidade, ocorreu dia 19, na sede da Ocesp.

Segundo a presidente executiva da cooperativa, Queli Cristina Souza, o selo trouxe uma nova realidade. “Antes, batalhávamos muito para colocar os nossos cooperados no mercado; agora os clientes reclamam porque não temos cooperados o suficiente”.

Nos últimos meses, a Coopsert Saúde aumentou 50% os seus negócios na área de homecare – atendimento domiciliar. Atua hoje com 900 cooperados, na maioria enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

“O selo se tornou um aval para a cooperativa”, afirma o presidente do Conselho da Coopsert Saúde, Valter Bezerra Leite. Segundo ele, do jeito que as coisas andam, a cooperativa deve duplicar o número de clientes em pouco tempo. “As pessoas se surpreendem e dão mais valor ao nosso trabalho quando dizemos que temos um selo de conformidade; é como se fosse uma certificação do tipo ISO”.

Valter ainda não tem a noção exata do que o selo pode proporcionar à cooperativa. “A gente não sabe onde isso vai parar; por enquanto, só trouxe coisas boas, inclusive a aproximação com a Ocesp”, disse o dirigente, acrescentando que está trocando experiências com outras cooperativas que possuem o selo para aprimorar ainda mais a gestão.
 
O presidente da Organização das Cooperativas do estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, fez a entrega do Selo de Conformidade aos representantes da Coopsert Saúde. “O programa de conformidade foi criado com carinho para amenizar os problemas das cooperativas”, ressaltou Del Grande. “Estamos no começo. Importante ouvirmos o relato das cooperativas participantes, até para corrigirmos os rumos do programa, se for necessário”, disse ele na entrega do selo.
 
Queli comemorou o recebimento do Selo de Conformidade: “É uma grande vitória para a cooperativa. Sempre lutamos para nos firmar no mercado. Agora, com o selo e o rápido sucesso, precisamos de um tempo para respirar”.
 
Nove cooperativas paulistas já receberam o Selo de Conformidade. Além da Coopsert Saúde, que recebeu este mês, oito cooperativas receberam o selo no evento comemorativo dos 40 anos da Ocesp, em agosto de 2010. São elas: Atrium, Coopermínio, Coopersaud, Coopsuporte, Unicoope Docente, Unicoope Docente Paulistana, Unicoope Nova Mogiana e Unicoope Tietê e Vale.
 
PNC – O Programa Nacional de Conformidade surgiu da necessidade de criar parâmetros que diferenciassem e fortalecessem a identidade das cooperativas no mercado. Iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), tendo em São Paulo a Ocesp como parceira, o PNC começou em 2009 com cooperativas do ramo Trabalho.

A intenção é que seja estendido para outros ramos do cooperativismo. A cooperativa que cumpre os requisitos do PNC conquista o direito de uso do Selo de Conformidade, marca que a destaca e agrega valor à imagem, evidenciando que está adequada às normas e padrões estabelecidos. Mais informações: 11 3146-6248.
(Fonte: Ocesp)

"

Câmara de fibras naturais será criada em 2011

"

O setor de fibras naturais terá um fórum consultivo, a Câmara Setorial, que será instalada no primeiro semestre deste ano pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Participarão das reuniões os representantes dos produtores, indústria e governo.

Também estarão representados os responsáveis pela comercialização de produtos como sisal, juta, malva, piaçava, algodão colorido e fibra de coco. "Essa iniciativa será importante para discutirmos os principais gargalos desses setores e definirmos metas para o desenvolvimento da agricultura brasileira", explica Andressa Beig, coordenadora-substituta de Oleaginosas e Fibras do ministério.

Entre os assuntos que serão tratados nas reuniões em 2011, Andressa ressalta a necessidade do aperfeiçoamento dos leilões do Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para sisal. Criado em 2010, o PEP é um instrumento de garantia de preço mínimo ao produtor. "Devemos adequar o regulamento do PEP, mais utilizado para grandes culturas, como milho e trigo, às especificidades dessa fibra", explica.

Além disso, será importante discutir medidas de apoio aos outros produtos contemplados nessa Câmara, por meio da avaliação dos custos de produção e rentabilidade dos produtores. Na produção dessas fibras naturais destacam-se os estados da Bahia (sisal, piaçava e fibra de coco) e do Amazonas (juta e malva), bem como a região Nordeste (algodão colorido).

Na última quinta-feira (27/1), foram retomadas as reuniões das 26 Câmaras Setoriais e seis Câmaras Temáticas existentes. A primeira reunião realizada foi com a cadeia produtiva do tabaco e definirá as metas do setor para 2015. Para fevereiro, estão previstas mais 13 reuniões das câmaras de arroz, caprinos e ovinos, citricultura, culturas de inverno, frutas, lácteos, oleaginosas e biodiesel.

Agendas estratégicas
Em 2010, foram construídas as agendas estratégicas de 24 Câmaras Setoriais das 26 existentes. Trata-se de um plano de trabalho com estratégias e metas até 2015. Neste ano, a expectativa é identificar a visão de futuro de cada cadeia produtiva. Resta, ainda, construir a agenda estratégica da cadeia de açúcar e álcool.

Já a Câmara de Palma de Óleo iniciou os trabalhos com uma agenda elaborada em colaboração com a Casa Civil. Entre as câmaras que avançaram em 2010, o coordenador-geral das Câmaras Setoriais e Temáticas, Aguinaldo José de Lima, destaca as de borracha natural, cachaça, vinho, flores e plantas ornamentais. "Esses setores se estruturaram melhor. Já as de arroz, feijão, milho, soja e culturas de inverno ampliaram os projetos", informou.

Metas
Nos setores de soja e trigo, a meta das Câmaras setoriais para os próximos quatro anos é debater com o governo a ampliação dos programas de apoio à comercialização. "O nosso foco será garantir aos produtores o preço mínimo, com ajuste nos instrumentos para torná-los mais próximos à realidade", explica o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do ministério da Agricultura, Sílvio Farnese.

Em relação ao feijão, a meta do Brasil é garantir o abastecimento da população e gerar excedentes para o mercado externo. Para isso, uma medida importante é o plantio de variedades mais produtivas e resistentes a doenças.

No setor de milho, o objetivo é aumentar a média nacional de produtividade, que hoje é de 70 sacas de 60 kg por hectare. Segundo Farnese, esse número poderá chegar a 110 sacas, já que essa quantidade é alcançada em vários estados da região Centro-Sul do Brasil.

Parcerias
"A ideia é contribuir para a construção de parcerias entre os ministérios da Agricultura e de Desenvolvimento Agrário, com as cooperativas, associações de produtores e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Pequenas Empresas (Sebrae) para levarmos mais tecnologia ao campo", explica Lima.

Saiba mais
As Câmaras Setoriais e Temáticas foram criadas em 2003. O objetivo desse fórum consultivo é propor, apoiar e acompanhar as ações para o desenvolvimento das atividades das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.

Em 2010, foram realizadas 107 reuniões. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que sejam 112, em 2011. As Câmaras Temáticas englobam mais de uma cadeia produtiva, como insumos, orgânicos, agricultura irrigada e de infraestrutura e logística. Cada reunião conta com 25 integrantes de entidades representativas e do governo. 
(Fonte: Mapa)

"

28/01/2011 - Seguro de receita agrícola faz estreia no mercado brasileiro

"

Clique aqui para ler todas as notícias do clipping

Fernando Lopes | De São Paulo

A UBF acaba de lançar a primeira apólice de seguro agrícola do país que cobre uma parte da receita esperada pelo agricultor com a venda da produção, e não apenas os gastos com o custeio de safra.
 
Antiga reivindicação dos agricultores brasileiros, a novidade, pioneira na América Latina mas muito utilizada nos Estados Unidos, está disponível apenas para a soja e chegou ao mercado em um lote-piloto de dez apólices negociadas no Paraná.

José Cullen, vice-presidente de Riscos Especiais da UBF Seguros, explica que os termos da apólice são definidos a partir de informações que levam em consideração as regras de zoneamento agrícola, a área plantada e a produtividade e a colheita esperadas.
 
A receita esperada deve ser balizada a partir da fixação do preço da soja no momento da contratação, com hedge na bolsa de Chicago. Em caso de oscilações dos preços no momento da venda da safra, para cima ou para baixo, estão previstos mecanismos de ajustes.

Segundo o executivo, a nova ferramenta de proteção oferece cobertura de até 70% da receita esperada, percentual considerado suficiente para que os agricultores se dediquem a suas lavouras com o afinco de sempre. Se a cobertura fosse de 100%, por exemplo, haveria poucos motivos para a mesma dedicação, uma vez que toda a receita já estaria garantida independentemente dos resultados obtidos.

Nos Estados Unidos, onde esse tipo de apólice foi lançado em 1997 e logo abocanhou 18% do mercado de seguro agrícola do país, a cobertura é de até 80% da receita esperada. Mas por lá o segmento está maduro. Hoje a modalidade representa 80% do mercado de seguro agrícola americano - que cobre quase toda a produção agrícola do país - e resulta em prêmios anuais totais da ordem de US$ 10 bilhões.

No Brasil, como demonstram os gráficos acima, o mercado como um todo patina e depende diretamente do volume de recursos liberados pelo governo federal para subvencionar os prêmios. Nas apólices tradicionais lançadas no país a partir da implantação do programa oficial de subvenções - há alguns programas estaduais menos relevantes -, esse subsídio vai de 30% a 70%, dependendo do produto e da região de plantio.

Como em 2010 as subvenções recuaram, os prêmios também seguiram a mesma direção e permaneceram abaixo de R$ 200 milhões. A líder do mercado brasileiro é a Aliança do Brasil, ligada ao Banco do Brasil. Apesar da queda geral, Cullen informa que, no caso da UBF, houve uma alta de 20% nos prêmios de seguro rural como um todo, que somaram R$ 49 milhões. O ramo agropecuário, que faz parte do "rural" e inclui as culturas agrícolas, florestas e pecuária, cresceu 17%, para R$ 35 milhões.

Como a nova apólice também é passível de ser contratada com a subvenção federal - de 60%, no caso da soja -, a evolução do novo mercado dependerá do volume de recursos liberado pelo governo. O Ministério da Agricultura prevê R$ 406 milhões para o apoio, mas já se sabe que o orçamento do governo como um todo será ajustado.

De qualquer forma, diz Cullen, a "intenção" é chegar a 300 apólices esse ano, tendo em vista o plantio de soja da próxima safra de verão (2011/12), que começará em setembro. As dez primeiras apólices negociadas com clientes tradicionais do Paraná renderam, no total, prêmios de R$ 300 mil. Apólices do gênero para culturas como milho e algodão estão previstas, mas sem data de lançamento definida.

Consultado pelo Valor, o departamento de Gestão de Risco Rural do Ministério, defensor da ampliação dos recursos para as subvenções, confirmou o ineditismo da apólice do UBF. Em comunicado, considerou a ferramenta "uma evolução no segmento, já que é uma alternativa de cobertura mista que cobre produção e receita".

Contexto

O argentino José Cullen foi o primeiro diretor técnico da UBF na área de seguro rural. Assumiu o cargo em 2003, quando foi criada a Seguradora Brasileira Rural, controlada pela holding UBF Participações. A holding, por sua vez, tinha como acionistas as multinacionais Swiss Re (45%) e Enhance Financial Service (45%), além da Rio Bravo Securitizadora (10%).

Nos últimos anos, antes de voltar ao Brasil e assumir a vice-presidência de Riscos Especiais da UBF Seguros, Cullen trabalhou diretamente na Swiss Re. Em setembro de 2010, a Swiss Re e o IFC, braço do Banco Mundial, concordaram em injetar US$ 40 milhões e a "nova" UBF Seguros passou a ter a resseguradora como acionista majoritária e o IFC como único acionista minoritário.

Luiz Roberto Paes Foz continua na presidência da UBF Seguros. Para ele, a meta de crescimento de 20% no segmento rural estabelecida para este ano é "ambiciosa", principalmente em consequência das incertezas que ainda cercam"