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Produzir borracha no Brasil é um bom negócio. Nos últimos quatro anos, a indústria automobilística cresceu 27%. Em 2010, o crescimento registrado foi de 14%, o que aumentou a demanda pelo produto no país.
Para incentivar a produção nacional, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ampliou o crédito disponível e facilitou as condições de financiamento para a safra atual (2010/2011).
“Hoje, o Brasil atende a 30% da demanda interna de borracha natural. Queremos incentivar a autossuficiência que só será alcançada com elevados investimentos”, afirma Gustavo Firmo, chefe da Divisão de Florestas Plantadas e Culturas Permanentes do Ministério da Agricultura.
De acordo com Firmo, as projeções do consumo do produto mostram que vale a pena investir em novos seringais. Até 2030, estima-se que a demanda nacional vai alcançar um milhão de toneladas.
Atualmente, a produção interna é de 130 mil toneladas. “As perspectivas de mercado para a borracha natural são muito otimistas. Os preços são os maiores dos últimos 10 anos”, destaca.
O governo federal, com base nas perspectivas de mercado para produtos sustentáveis, criou mecanismos no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 que beneficiam o setor.
A novidade para esta safra foi o lançamento do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) que dispõe de linha de crédito de R$ 2 bilhões.
O programa permite, por exemplo, que o recurso seja direcionado ao plantio e à manutenção de florestas comerciais. O dinheiro pode ser utilizado também na adoção do sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Os juros de 5,5% ao ano são vantajosos para o produtor rural.
Outros programas de investimento beneficiam a cadeia produtiva da heveicultura e aumentam a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas. O Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora), criado em 2002, foi o primeiro voltado especificamente ao financiamento da implantação e manutenção de florestas para fins econômicos.
Também tem como foco a recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente e reserva florestal legal. O limite de financiamento do Propflora aumentou de R$ 200 mil por produtor, na safra passada, para R$ 300 mil, nesta safra, com taxa de juros de 6,75% ao ano.
Nos últimos dois anos, foram aplicados R$ 44 milhões em crédito para investimento em seringais. “A heveicultura é economicamente viável. O negócio da borracha natural pode ser lucrativo para pequenos e grandes produtores. A procura por crédito para seringais ainda é muito pequeno diante do imenso potencial e do mercado promissor. As novas linhas de crédito, como o ABC, são mais um incentivo para que os produtores invistam na cultura”, ressalta Firmo.
O produto também faz parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), desde 2005. Hoje, o preço mínimo fixado para o produto é de R$ 1,53/kg de coágulo (borracha bruta).
Números
A produção nacional cresceu mais de oito vezes, nos últimos 18 anos, e chegou a 130 mil toneladas em 2010. Cerca de 80% da borracha natural consumida no mercado doméstico destina-se à indústria de pneumáticos. A produção interna está concentrada em São Paulo (55%), Mato Grosso (14%) e Bahia (13%).
As exportações de borracha natural, em 2010, somaram US$ 29,5 milhões, com 7,4 mil toneladas. As importações totalizaram US$ 790,46 milhões (260,8 mil toneladas) em 2010.
Foi o maior valor e o maior volume de borracha natural importada pelo Brasil, superando 2008. Naquele ano, foram importadas 243,7 mil toneladas a um valor de US$ 666,38 milhões. O principal fornecedor de borracha natural para o Brasil é a Indonésia (45% do total), seguido pela Tailândia (35%), maiores produtores mundiais de borracha natural.
A China se destaca no consumo deste produto com oito milhões de toneladas, na frente da Índia e dos Estados Unidos. Apesar de ocupar a segunda colocação em consumo no ano passado, a produção indiana atende a demanda interna, evitando a interferência do país no mercado internacional.
(Fonte: Mapa)
O evento contou com a presença de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Emater, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Secretária da Agricultura Familiar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, além dos prefeitos e representantes do departamento de agricultura dos municípios da área de atuação da Copagril.
O Prodafc é um programa desenvolvido em parceria com o MDA, sendo a Copagril a única cooperativa do Oeste do Paraná a conquistar esse beneficio até o momento.
Tendo como objetivo o fortalecimento e desenvolvimento dos agricultores familiares na área de ação da cooperativa no Paraná e Mato Grosso do Sul, ele permite ao associado agricultor que possui a DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) em dia e optar por se cadastrar no programa, comercializar sua produção de soja e ter ganhos extras sobre essa produção.
Ou seja, o soja vendido pelo participante do Prodafc será comercializado diretamente com empresas que produzem biodiesel e que participam do Programa Nacional de Produção de Biodiesel - PNPB.
O delegado federal do Desenvolvimento Agrário do Paraná, Reni Denardi, que esteve no lançamento do Prodafc representando o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Bandeira Florence, e o secretário da Agricultura Familiar, Laudemir Muller, elogiou a iniciativa da Copagril, sendo a primeira cooperativa a buscar o credenciamento e atingindo inicialmente 753 associados e dando a eles mais oportunidades de renda e assim melhorando a sua qualidade de vida.
"O programa proporciona inúmeras vantagens ao agricultor participante, além de receber assistência técnica especializada na produção de grãos para a produção de biodisel, o agricultor ainda recebe o repasse em dinheiro feito pela cooperativa.
A Copagril está de parabéns pela iniciativa, arrojo e ousadia e com certeza com isso quem vai ganhar é o seu associado.", comentou Roberto Terra ,do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valos da Secretária de Agricultura Familiar.
O gerente regional da Emater, Ivan Decker Raupp, enalteceu a iniciativa da Copagril em buscar o credenciamento para o desenvolvimento desse programa que vai proporcionar aos agricultores familiares que são grande parte do quadro da cooperativa mais uma opção de renda e abrindo caminho para demais programas que beneficiem o pequeno produtor que hoje já representa grande parcela da agricultura do Brasil.
No evento, a Copagril realizou a entrega simbólica para alguns associados dos cheques referentes ao valor que eles tem direito pela entrega e fixação da produção de soja na cooperativa no ano de 2010. O valor a ser pago aos 753 associados é de R$ 245.720,00.
" Esse bônus que a Copagril está nos repassando é muito bom, essa é a diferença de ser associado de uma cooperativa, ela sempre está preocupada com agente", disse o associado José de Deus Araujo, de Eldorado, no Mato Grosso do Sul, ao receber o cheque.
"A Copagril vem trabalhando há muito tempo buscando propiciar ao nosso associado o acesso aos programas do governo federal e o Prodafc é resultado dessa busca, onde o principal objetivo é poder ajudar o nosso associado a se fortalecer na sua atividade dando cada vez mais opções de renda e agregando assim valor a propriedade rural. A grande presença do nosso associado neste evento nos deixa muito feliz, pois é um sinal de que o nosso quadro social entendeu a iniciativa da cooperativa", comentou o presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla.
(Fonte: Ocepar)
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Fabiana Batista | De São Paulo
A Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do país, que nesta safra 2011/12 deve faturar R$ 14 bilhões, anunciou ontem a criação de uma empresa de afretamento marítimo em parceria com o grupo Jamal Al-Ghurair (JAG) - que, entre outros negócios, é dono da Al Khaleej Sugar (AKS), a maior refinaria de açúcar do mundo, localizada em Dubai.
A nova empresa, batizada de Copa Shipping Company Limited, num primeiro momento fretará navios para as cargas da Copersucar e da AKS, mas numa segunda etapa também atenderá terceiros. Copersucar e a JAG detêm cada uma 50% da companhia.
Sem grandes investimentos, por se tratar de uma prestadora de serviços, a Copa Shipping começa a operar neste primeiro trimestre, com sede em Dubai e escritório em São Paulo. O volume movimentado na safra 2011/12 será de cerca de 5 milhões de toneladas de açúcar, e contemplará os volumes enviados de açúcar bruto pela Copersucar à Dubai e os de produto refinado exportados pela AKS.
Há potencial, segundo Paulo Roberto de Souza, presidente da Copersucar, para que esses volumes subam para entre 7 milhões e 8 milhões de toneladas no médio prazo. Além de açúcar, a nova empresa também afretará navios para etanol. Neste ano, os 600 milhões de litros a serem exportados pela Copersucar já vão estrear o novo serviço.
A parceria faz parte da estratégia da Copersucar de avançar em toda a cadeia logística para açúcar e etanol. Souza explica que assumir o controle sobre o afretamento de navios se fez necessário para melhorar a administração do fluxo logístico da empresa "Se o embarque na ponta atrasa, toda a cadeia para trás é prejudicada. A ferrovia, por exemplo, que é um modal em expansão na Copersucar, não pode parar por conta desse tipo de problema".
Chegar a esse nível de verticalização logística só foi possível, segundo ele, porque atualmente 80% do volume de açúcar exportado pela empresa - neste ano serão 6 milhões de toneladas - são de contratos de longo prazo.
Com estabilidade de volumes e destinos, a empresa precisará agora converter os contratos com clientes, de forma que 70% deles tenham a entrega do produto no destino final sob a responsabilidade da Copersucar (CIF - Cost, Insurance and Freight), percentual que atualmente é de 30%.
Para isso, detalha Souza, parte da economia com frete obtida com a Copa Shipping será repassada aos clientes como contrapartida para essa mudança do regime de entrega da mercadoria - de CIF para FOB (Free on Board).
Com capacidade para refinar 2 milhões de toneladas de açúcar por ano, a AKS é a maior cliente individual da Copersucar que, por questões contratuais, não revela o volume vendido à agora sócia. "Atendemos a maior parte dessa demanda", resume Souza.
Exigências mudam para novos sócios
De São Paulo
Com participação de 22% na moagem de cana-de-açúcar do Centro-Sul, a Copersucar deve endurecer a partir de agora os critérios de entrada de novos sócios. Sem mencionar valores, Luiz Roberto Pogetti, presidente do conselho de administração da Copersucar, afirma que o ponto-chave deve passar pelo preço pago pelas cotas da empresa aos novos membros.
A última leva de usinas sob as antigas condições foi anunciada ontem. Um grupo de seis unidades industriais - grupo Virálcool, usinas Pitangueiras, Caçu, Decal e Rio Verde - que reúnem moagem de 10 milhões de toneladas - vai elevar a comercialização de açúcar e etanol da Copersucar para o equivalente a moagem de 135 milhões de toneladas de cana, das quais 15 milhões de toneladas de associadas. Em produto, os números totais da temporada 2011/12 devem ser de venda de 8,1 milhões de toneladas de açúcar e 5,2 bilhões de litros de etanol, avanço de 27% e 25% respectivamente.
A revisão das condições, diz Pogetti, vem para responder à mudança de patamar da empresa. Desde que se tornou uma Sociedade Anônima (S.A.), em 2008, a Copersucar agregou expertise em trading e logística que trazem um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da ordem de 6% do faturamento - que em 2010/11 foi de R$ 11 bilhões e que em 2011/12 deve avançar 27%.
A empresa também tirou da gaveta o antigo plano de abrir capital em bolsa de valores. Isso para fazer frente à antecipação para três anos dos investimentos de R$ 1,5 bilhão quer seriam feitos em logística ao longo de cinco anos, segundo Pogetti.
Abrir capital em bolsa é uma das alternativas de financiamento em estudo, pondera Pogetti, mencionando que a empresa já detém custos de captação de dinheiro compatíveis com as empresas de mais baixo risco de crédito do mercado. "A decisão final sobre a melhor forma de financiar esses investimentos será dada no segundo semestre", avisa. (FB)
Veí"
Ontem, em encontro com cooperados, a presidente da Uniodonto Manaus, Daniele Reis Magalhães, distribuiu aos dentistas setenta câmeras intra-orais, por meio de regime de comodato.
O evento contou com a participação dos dentistas cooperados, que aprovaram e aderiram à nova tecnologia, que vai permitir a realização de perícias via web. Segundo Daniele Magalhães, com a câmera, o dentista vai fotografar os elementos dentários a serem tratados, e encaminhar as fotos aos peritos da Uniodonto Manaus.
Com esse procedimento, o usuário do Plano Odontológico da Uniodonto Manaus, não precisará mais se deslocar à cooperativa, para fazer perícias. “Essa nova tecnologia vai facilitar a vida dos usuários de Plano, e do cooperado, também, agilizando processos e reduzindo custos administrativos”, salientou a presidente.
A Uniodonto Manaus possui hoje cerca de 65 mil usuários do plano odontológico e 294 dentistas cooperados. Inicialmente, foram adquiridas pela cooperativa, dez câmeras intra-orais, para experiência. Com o sucesso, mais setenta, vão estar nos consultórios odontológicos. A previsão é de que até o mês de junho, todos os cooperados estejam sendo beneficiados com a tecnologia.
Cada câmera intra-oral custou R$1.100,00 (um mil e cem reais), para a cooperativa. Os equipamentos foram entregues, em regime de comodato (empréstimo gratuito de um bem, para uso durante certo prazo e posterior devolução), aos cooperados.
Já na sexta-feira (21) e no sábado (22), os dentistas receberão treinamento, para orientar sobre o uso da câmera intra-oral. (Fonte:OCB/AM)
No dia 26 de janeiro, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (AL) será palco de um grande evento em homenagem ao sistema cooperativista gaúcho. “Cooperativismo: o sucesso da cooperação” foi proposto pelo atual presidente da AL, deputado Giovani Cherini, e destacará 41 cooperativas e entidades, em diferentes categorias.
Em comum, todas elas têm o mérito de trabalho a favor do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. “A homenagem é justa, pois reconhece a importância fundamental do processo cooperativista pela geração de renda, trabalho e riqueza em nosso Estado”, afirma o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
O evento, realizado pelo Gabinete da Presidência da Assembleia em parceria com o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, iniciará às 9h e ocorrerá no Teatro Dante Barone da AL (Praça Marechal Deodoro, 101, Porto Alegre). Todos os gaúchos estão convidados a participar.
Além das homenagens aos cooperativistas, a programação conta com a posse do novo Conselho Estadual de Cooperativismo; o lançamento da campanha permanente “Cooperativismo faz bem”, promovida pela AL e Ocergs; apresentações artísticas do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo; e degustação de produtos das cooperativas gaúchas.
Ao final do evento, às 14h, no Vestíbulo Nobre, acontece o descerramento de placa comemorativa ao programa de gestão do Parlamento em 2010.
Coletiva de imprensa
No dia anterior (25/01), a partir das 9h, o deputado Cherini e o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, concederão entrevista coletiva a veículos de comunicação.
Cherini fará um balanço sobre sua gestão na presidência da AL, cujo tema foi “Cooperação – O Rio Grande Acima das Diferenças”, enquanto Perius apresentará as potencialidades do cooperativismo gaúcho.
(Fonte: Ocergs-Sescoop/RS)
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A Coopercentral Aurora comunicou, oficialmente, ontem o arrendamento do frigorífico Avepar, de Abelardo Luz. O valor é de R$ 420 mil por mês.
A Aurora já havia assumido a produção do frigorífico no dia 16 de novembro. A Avepar estava com dificuldades financeiras. De acordo com o presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, o negócio permite aumentar a produção de forma rápida e com pouco investimento. Ele afirma que houve um crescimento do consumo de frango.
– Além disso, há uma escassez de carne bovina, o que deve incrementar ainda mais o consumo de frango.
O abate em Abelardo Luz, que estava em R$ 50 mil por dia, aumentou para 65 aves/dia e deve atingir 120 mil/dia em abril. Isso vai representar um incremento de 31,5% na produção de aves da Aurora, que atualmente abate 380 mil frangos por dia. Com o crescimento também na área de lácteos e mais a produção de suínos, a Aurora quer crescer 20% em 2011.
Para o acordo com a Avepar, uma das exigências da Aurora é que os avicultores se filiem a uma cooperativa. O número de avicultores deve passar de 140 para 400. O arrendamento é por um prazo de 10 anos com opção de compra da Avepar por R$ 85 milhões. O valor pago no arrendamento pode ser abatido em caso de compra.
O quadro funcional é formado de 450 trabalhadores que foram desligados da Avepar e contratados pela Aurora. O número de postos de trabalho deve crescer para 650 para atender a demanda de mão de obra em razão do projetado aumento da produção.
Lanznaster destaca que as dívidas anteriores a 16 de novembro são de responsabilidade da Avepar.
Chapecó
Veículo: Diário Catarinense
Com objetivo de desenvolver pesquisas e dar suporte tecnológico e de infraestrutura ao setor agrícola, foi lançado no final do ano, pelo governador André Puccinelli (PMDB), o Fundems (Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja).
Os recursos do Fundems, estimados para o primeiro ano, são de R$ 3 milhões, baseados na produção da safra 2010/2011. O governador salientou que a criação do fundo vai trazer incentivo à pesquisa e dar suporte ao desenvolvimento do Estado.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja), Almir Dalpasquale, frisa que o objetivo é trazer reforços às pequenas fundações e também à Embrapa, que muitas vezes não leva a termo pesquisas relevantes, por falta de verba.
A cooperação será dividida entre o Governo do Estado e os produtores, no mesmo índice percentual. A contribuição para o milho será de 0,70% e 1,4% nas operações com soja.
O imposto sobre o milho passa dos atuais 17,10% para 17,80% e da soja, de 34,2% para 35,6%, sendo que 2,8% vai para o Fundems e 32,8% para o Fundersul.
Para o presidente da Federação dos Produtores de MS (Famasul), Eduardo Riedel, as ações do setor, com recursos do Fundems, serão para suprir as carências das fundações e da Embrapa, com objetivo de desenvolver pesquisas tecnológicas.
Ridel frisa que existem gargalos na cadeia produtiva e de distribuição, como, por exemplo, infraestrutura e desenvolvimento de hidrovias.
"As dificuldades de escoamento que o porto de Paranaguá tem refletem-se no produtor sul-mato-grossense", avalia. Em relação à hidrovia, Riedel destaca que, ao transportar a safra pela hidrovia, os custos são menores para os produtores.
O Fundems será administrado por um comitê gestor formado por representantes da Aprosoja, Famasul, o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB/MS) e a Secretaria de Fazenda e Seprotur.
(Fonte: OCB/MS)
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João Domingos - O Estado de S.Paulo
A ordem da presidente Dilma Rousseff para que fossem suspensas as nomeações para o segundo escalão até fevereiro - uma forma de evitar novas brigas entre o PT e o PMDB por causa do domínio dos cargos - não virou lei nem dentro do Palácio do Planalto. Todos os dias o Diário Oficial da União traz novas nomeações para esses cargos, assinadas por uma única pessoa: o ministro Antonio Palocci, da Casa Civil, que despacha em um gabinete no quarto andar do Palácio.
Do dia 5, quando passou a valer a ordem de Dilma Rousseff, até ontem, Palocci assinou 208 nomeações e exonerações para cargos do segundo escalão, o que dá uma média de 23 por dia.
De acordo com o levantamento feito pelo Estado, boa parte dessas nomeações atende aos ministérios comandados pelo PT, como Comunicações e Saúde, que já foram do PMDB e agora se transformaram no ponto principal da discórdia dos dois partidos que comandam o Poder Executivo. Nesse período, a caneta de Palocci manteve-se ativa. Ele nomeou Swedenberger do Nascimento Barbosa para o cargo de secretário adjunto da Secretaria Geral da Presidência. Berger, como Swedenberger é conhecido, é um antigo militante do PT do Distrito Federal. Também assinou o ato que levou o petista Cleberson Carneiro Zavaski para a Secretaria Executiva do Ministério da Pesca.
Zavaski manteve um blog durante a campanha eleitoral, em que fazia análise sobre o desempenho da candidata Dilma Rousseff. Para a assessoria do ministro Fernando Pimentel (Indústria e Comércio), Palocci nomeou outro petista, Eduardo Lucas Silva Serrano e também para um cargo de assessoria do Ministério das Relações Institucionais, Duncan Frank Semple, outro petista histórico.
Origem. Foi por causa das nomeações do petista Helvécio Miranda Magalhães Jr. para a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), do Ministério da Saúde e de Mário Moysés para a presidência da Embratur que o PMDB ameaçou ir à guerra contra o PT.
Para pôr Helvécio Miranda na SAS, o PT desalojou de lá Alberto Beltrame, um protegido do PMDB. Essa secretaria conta com R$ 45 bilhões para gastar este ano, principalmente em repasses para o Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma poderosa máquina geradora de votos para o partido que a comanda, pois o SUS está presente em todo o País.
A nomeação de Mário Moysés para a Embratur também ajudou a incendiar a já conturbada relação entre petistas e peemedebistas. Acontece que Moysés é ligado ao PT. Mas Antonio Palocci perguntou ao líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), se ele poderia transferi-lo da secretaria executiva do Ministério do Turismo - entregue aos peemedebistas - para a Embratur. Henrique Alves concordou. Logo depois, veio a demissão de Beltrame.
Traição. O PMDB acusou Palocci de traição. Henrique Alves bateu boca com o novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Foi quando as relações entre os dois partidos entraram na fase crítica que levou a presidente Dilma a anunciar a suspensão das nomeações - o que acabou ficando só nas intenções.
Depois de uma breve pausa para que todos fizessem as pazes, com reuniões entre a presidente Dilma, Palocci, o vice-presidente Michel Temer e o líder Henrique Eduardo Alves, as nomeações ficaram suspensas por pouco tempo.
Inicialmente, após o acerto, o Diário Oficial só publicou nomeações negociadas entre as duas siglas. Mas, com as nomeações feitas para o Ministério da Integração Nacional, em que integrantes do PSB varreram peemedebistas deixados lá pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, o PMDB voltou a reagir.
Coube então ao ministro Antonio Palocci começar a nomear os indicados pelo PMDB, mais uma forma de aplacar a ira do partido. Hoje mesmo deverá tomar posse na presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Mauro Hauschild, indicado pela ala do PMDB liderada pelo presidente do Senado, José Sarney (AP) e pelo líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL). O cargo era dominado pelo PT, que comandava o setor desde a primeira posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2003.
A Previdência sempre entrou na cota dos ministérios estratégicos do PT. Mas, com Dilma, foi entregue ao PMDB numa tentativa de compensar as perdas nas Comunicações e na Saúde. A nomeação de Hauschild foi assinada no dia 14 por Palocci. O INSS é um dos mais cobiçados e está na cota do PMDB, que passou a ter o domínio do Ministério da Previdência, ao qual a autarquia é subordinada. Junto com Hauschild, Palocci nomeou Jaime Mariz de Faria Jr e Rogério Nagamine Costanzi para a Previdência Complementar e o Regime Geral de Previdência. No mesmo dia foram exonerados Murilo Francisco Barella e João Donadon, ligados ao PT.
Veículo: O Estado de S. Paulo
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Os agricultores argentinos interromperam as vendas de trigo, milho e soja nesta segunda-feira ao iniciar protesto contra os limites às exportações, reacendendo disputa que ajudou a puxar os preços globais para preços recordes três anos atrás.
O protesto de sete dias dos produtores pode aumentar o receio sobre oferta justamente quando o clima seco ligado ao La Niña piora o cenário para a produção de milho e soja do país.
O desentendimento entre os fazendeiros argentinos e o governo sobre os limites à exportação para conter a inflação de dois dígitos e garantir a oferta diária de produtos básicos a preços aceitáveis já dura anos.
Eles argumentam que o sistema de cotas de milho e trigo faz com que moinhos e exportadores paguem baixos preços aos fazendeiros, e querem que o governo de centro-esquerda da presidente Cristina Fernandez acabe com os limites.
"Estas medidas distorcidas, intervencionistas, têm sido repetidas por diversas colheitas em anos recentes", disse Hugo Biolcati, líder da Sociedade Rural Argentina, quando os quatro grupos de produtores anunciaram a greve na semana passada.
O protesto desta semana, que vai até o próximo domingo, é uma má notícia para o governo de Fernandez a quase nove meses da eleição na qual se espera que ela tente a reeleição.
A onda de protestos que começou em março de 2008 contra o aumento da tarifa nas exportações de soja abateu sua popularidade, atingiu os preços de ativos na Argentina e interrompeu embarques no pico da colheita da soja.
Este protesto não deve causar o mesmo interesse público como a greve de 2008, e o impacto nos preços dos grãos será provavelmente pequeno porque a colheita da soja e do milho ainda não começou.
Nos principais portos de grãos de Rosario, a comercialização em geral é fraca nesta época do ano e os esmagadores e exportadores aumentaram as compras na semana anterior em antecipação à greve. "Quando a greve foi convocada, eles começaram a comprar para elevar estoques", disse Lorena D"Angelo, uma analista da bolsa de grãos de Rosario.
Os operadores na bolsa de Chicago (CBOT) provavelmente estarão mais preocupados com o impacto da seca na condição das lavouras argentinas de milho e trigo do que com a greve de fazendeiros.
Analistas de grãos começaram a cortar suas estimativas para a produção de grãos - para até 40 milhões de toneladas no caso da soja, ante uma projeção inicial de 52 milhões de toneladas.
O nervosismo com o clima ajudou a puxar os preços do milho e da soja para as máximas de 2008 nas últimas semanas. O aumento dos preços é uma boa notícia para os fazendeiros, mas os solos secos agravam o sentimento na região dos Pampas da Argentina.
(Fonte: Ocesc)
Em reunião realizada nessa segunda-feira, 17, no Palácio dos Bandeirantes, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, entregou ao governador Geraldo Alckmin uma carta de reivindicações do cooperativismo paulista.
São necessidades gerais ou específicas por ramo de cooperativas, de questões tributárias, representação em conselhos setoriais, adequação de procedimentos administrativos, até ensino do cooperativismo em escolas públicas.
Acompanhado por vários diretores de ramos, Del Grande iniciou a explanação pelo Decreto 55.938/2010, que impede a participação de cooperativas de trabalho e de transporte em licitações do Estado.
“Já perdemos cerca de 11 mil postos de trabalho por conta desse decreto. A Ocesp pode ajudar o governo a separar o joio do trigo. Temos uma certificação, que pode ser exigida. Não pactuamos com cooperativas desvirtuadas, que mancham a imagem de todo o cooperativismo. Mas também não é justo que se puna todas as cooperativas, como vem ocorrendo”, frisou o presidente da Ocesp.
Alckmin disse que vai encaminhar o caso do decreto para a Procuradoria Geral do Estado encontrar uma solução. “Quando estava na Secretaria de Desenvolvimento, contratamos uma cooperativa de motoristas, que nos atendeu muito bem. Vamos estudar uma forma de acolher as boas cooperativas de serviços”, salientou o governador, que depois de ouvir a reivindicação das cooperativas de crédito, sobre autorização para recolher taxas e tributos estaduais, leu rapidamente todos os demais itens da carta e delegou o trabalho de análise ao secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, presente à reunião ao lado do secretário do Trabalho, Davi Zaia.
“Quero que converse com os demais secretários, veja o que é possível e o que não é possível nesta importante agenda do cooperativismo, e nos traga um retorno o mais breve”, encomendou Alckmin a Beraldo.
Mostrando-se sempre receptivo aos temas cooperativistas, o governador fez questão de ressaltar a proposta de ensino do cooperativismo em escolas públicas. “Gostei desta proposta. Nas aulas de empreendedorismo, podemos ensinar e divulgar cooperativismo e associativismo”.
Cooperado da área de saúde e, no passado, como produtor de leite, Geraldo Alckmin resumiu numa frase o conjunto de reivindicações das cooperativas: “no fundo, é falta de entendimento do que é cooperativismo”.
E continuou: “Artigo da Constituição Federal incentiva o cooperativismo, conquista aliás da qual participei quando deputado federal membro da Frencoop, na época em que Roberto Rodrigues era presidente da OCB, a Organização das Cooperativas Brasileiras”.
Alckmin arrematou a reunião afirmando o compromisso do Estado com as cooperativas. “São Paulo tem compromisso com o cooperativismo, instrumento ecônomico que proporciona maior justiça social. As cooperativas geram oportunidades para que os pequenos possam participar do concorrido mercado”.
A reunião com o governador contou também com a presença, pela Ocesp, dos diretores Osvaldo Caproni (ramo Crédito), Marcos Henrique dos Santos (Educacional), Danilo Pasin (Infraestrutura), Francisco Degasperi (Produção), Nanci Ramos (Trabalho) e Rubens da Silva (Transporte), e do gerente de Relações Institucionais, Julio Gushiken. Além dos dois secretários de Estado, participaram, pelo Governo, o assessor especial do governador, Orlando Baptista, e o secretário-adjunto da Casa Civil, José do Carmo Mendes Jr.
(Fonte: Ocesp)
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza nesta quarta-feira (19), a partir das 9h, leilão de Prêmio de Escoamento de Produção (PEP) de 57,5 mil toneladas do arroz da safra 2009/2010, produzido no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A oferta é resultado da audiência do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), queé membro representante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, realizada última na terça-feira, dia 11, em Brasília.
As lideranças gaúchas reuniram-se com o ministro e cobraram mais apoio do governo para ajudar na comercialização do grão e fazer com que os preços do mercado reajam.
“Os orizicultores gaúchos estão vendendo seu produto a preços tão baixos que muitos preferem dar arroz para o gado a receber R$ 4 a menos do que preço mínimo. Por isso, esperamos que a intervenção da Conab melhore essa situação”, destaca Heinze.
O valor do prêmio por saca será de R$ 4,82. Um segundo pregão, com a mesma quantidade, está previamente agendado para 27 de janeiro.
Graças às constantes solicitações do deputado Luis Carlos Heinze, o governo também realizará na próxima quinta-feira (20), um leilão de PEP para o trigo da safra 2010/2011.
Serão ofertadas 390 mil toneladas do produto disponíves no Paraná (190 mil), Rio Grande do Sul (150 mil), Santa Catarina (30 mil), São Paulo (10 mil) e Mato Grosso do Sul (10 mil). “Nosso objetivo é garantir, ao menos, o preço mínimo do produto para o triticultor”.
(Fonte: Aspar - Dep. Heinze)
Uma nova oportunidade está sendo dada para quem deseja obter saúde e auto-estima através de uma dieta equilibrada e da prática de exercícios físicos. Estão abertas as inscrições para a 16ª edição do Peso Leve, programa de reeducação alimentar da Certel Energia que contemplará, a partir do dia 28 de fevereiro, os municípios de Lajeado (Centro e Conventos), Arroio do Meio, Teutônia (Bairro Languiru) e Pouso Novo.
Em Lajeado, o programa será realizado semanalmente às segundas e quartas-feiras, respectivamente na sala de treinamentos da loja Home Center Certel, das 15h às 17h, e no salão da Comunidade Católica de Conventos, das 19h às 21h; em Arroio do Meio, às segundas, no Centro Cultural, das 19h às 21h; em Teutônia, às terças, no salão da Comunidade Evangélica Martin Luther de Languiru, das 18h30min às 20h30min; e em Pouso Novo, mensalmente às quartas-feiras, no salão paroquial, das 15h às 17h. As inscrições podem ser feitas nas Lojas Certel dos respectivos municípios e, em Pouso Novo, com o líder de núcleo Danilo Pedro Baioco.
O Peso Leve tem equipe multidisciplinar formada por nutricionista, professores de educação física, psicóloga, assistente social e fisioterapeutas.
Desde o segundo semestre de 2003, em quinze edições, 2.823 participantes já conseguiram emagrecer 11.163 quilos.
Em 2009, a importância do programa foi reconhecida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, que concederam à Certel Energia o Prêmio Cooperativa do Ano.
(Fonte: Certel)
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O agrotóxico metamidofós não será mais usado nas lavouras brasileiras até o final de 2012. O produto empregado principalmente nas plantações de cana-de-açúcar, soja e algodão será retirado de forma programada do mercado nacional.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União dessa segunda-feira, 17 de janeiro, estabelecendo que em 120 dias, o inseticida não poderá mais ser importado e produzido. A formulação (refinamento) será permitida por mais um ano e a comercialização está liberada até novembro de 2012.
“A medida segue uma tendência mundial de suspensão de uso do produto. O governo tem dado prioridade aos defensivos menos tóxicos e que ao mesmo tempo sejam eficientes no controle de pragas”, afirma o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel.
O coordenador explica também que o produtor rural pode optar por outros agrotóxicos autorizados pelo Mapa para a mesma finalidade atribuída ao metamidofós.
A decisão do governo é resultado de uma reavaliação do produto pelo Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O trabalho concluiu que os benefícios do inseticida não compensam os riscos à saúde. Desde 2004, o metamidofós não pode mais ser aplicado em pequenas culturas, caso em que é mais comum o uso de aplicador costal (manual).
Todos os agrotóxicos registrados para culturas nas quais o metamidofós é aplicado podem ser consultados no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit), clicando na barra superior, ou pelo telefone (61) 3218-2445. Nos próximos dias, o Ministério da Agricultura vai publicar uma norma oficializando o cancelamento dos registros, dos pedidos e das autorizações de importação do agrotóxico.
(Fonte: Mapa)
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Com a proposta de adquirir maior conhecimento sobre o assunto reciclagem, a Cooperativa de Reciclagem de Embu (Coopermape), que trabalha há 17 anos no município de Embu, no bairro do Jd. Santo Eduardo (SP), visitou na quarta-feira, 3, uma cooperativa de reciclagem modelo, a Avemare, no município de Santana do Parnaíba. Os representantes de Embu foram acompanhados pelo vereador, presidente da Câmara Municipal, Silvino Bomfim (PT).
Interessados em trocar experiências e aprender com uma das maiores cooperativas no ramo de reciclagem, seis integrantes da cooperativa Coopermape convidaram o presidente da Câmara, Silvino Bomfim a acompanhar uma visita educacional com a proposta de identificar novas formas para o seu próprio crescimento no segmento de Reciclagem.
Recebidos pelos cooperados da Avemare, os componentes da Coopermape puderam observar os processos de reciclagem adotados e o histórico da Avemare tendo como subsídios incentivos federais e Leis municipais para o seu fortalecimento.
Apoio da Petrobras e BNDES
O educador do Instituto de Projetos e Pesquisa Socioambientais (IPESA), Daniel Carvalho, indicou o histórico da Avemare e suas conquistas no ramo da reciclagem. Daniel demonstrou os números de crescimento e os avanços que a cooperativa obteve ao longo de seus quatro anos de existência, expondo os caminhos que eles adotaram para sua inserção em programas instituídos pela Petrobras e o BNDES, com a compra de maquinário e o aporte administrativo.
Daniel explicou aos cooperados e ao vereador Silvino Bomfim, que há no âmbito federal a Lei 11.445 que regulamenta as diretrizes nacionais de saneamento básico para o contrato direto sem necessidade de licitação como aporte financeiro às Cooperativas.
Segundo ele, também há uma prerrogativa modificando a Lei 8.666, que rege sobre licitações e contratos administrativos. “Ela modifica a Lei possibilitando que as prefeituras façam o contrato direto com as cooperativas e associações recebendo por Serviços Ambientais, mas o que não está claro ainda é como será essa remuneração. No caso de Diadema a prefeitura paga por tonelada coletada o mesmo valor que ela reembolsa empresas de gerenciamento de lixo comum”, disse o educador Daniel Carvalho.
Daniel apontou que as cidades de Diadema e Londrina são os casos mais avançados, onde as captações de recursos municipais e federais com as diretrizes estão dando grandes resultados. “Em diadema a empresa de reciclagem recebe o mesmo valor [por tonelada recolhida] de uma Companhia de Lixo, por meio do governo municipal em sistema de bonificação ajudando as despesas operacionais”, disse Carvalho.
(Fonte: Ascom Câmara Embu)
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Fernando Travaglini | De Brasília
Houve uma piora considerável no cenário inflacionário e nas expectativas dos agentes nas últimas semanas, o que amplia o peso da decisão que será tomada na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta quarta-feira, sob o comando do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. O relatório Focus desta semana já aponta um IPCA de 5,42% este ano, percentual muito acima da meta de 4,5% e superior também à estimativa de inflação de 5% feita pelo Ministério da Fazenda.
Há consenso no mercado que o BC deve anunciar amanhã uma alta de 0,5 ponto percentual na Selic, elevando a taxa básica para 11,25% ao ano. Os economistas e analistas que respondem semanalmente o Focus acreditam ainda em outros dois aumentos de 0,5 ponto, nos encontros de março e abril, o que levaria a Selic para 12,25% ao ano já no segundo trimestre.
Paralelamente à deterioração das expectativas de inflação, cresce o número de economistas que já defendem um aperto maior, de até 2,75 pontos ao longo do ano, como é o caso de Nilson Teixeira, do Credit Suisse. A curva de juros futuros, que responde mais rapidamente aos dados conjunturais, já projeta um aperto monetário maior, com alta de 0,75 em março.
O que era, a princípio, uma inflação localizada, decorrente do choque de ofertas vindo da alta dos preços de commodities internacionais, especialmente em alimentos, ganhou corpo nas últimas semanas. Os economistas de mercado, e até a autoridade monetária - como ficou claro no último Relatório de Inflação- já defendem uma alta dos juros para impedir os chamados efeitos de segunda ordem, ou seja, a disseminação desse choque para os demais preços da economia.
Essa não é, porém, uma visão consensual no governo. A Fazenda avalia que as pressões inflacionárias estão restritas às commodities, sobretudo alimentos, que devem recuar no primeiro semestre. Essa foi a interpretação que o ministro Guido Mantega levou à primeira reunião ministerial do governo, na semana passada. E é, também, a que a presidente da República, Dilma Rousseff, acredita que esteja ocorrendo. Já o BC vê um movimento generalizado de alta.
Os primeiros indicadores de inflação de janeiro mostram que o ritmo de desaceleração dos preços da alimentação é mais lento do que o esperado pelo mercado. Os dados do IGP-10 divulgados ontem são consistentes com a trajetória recente de alta das commodities nos últimos meses e da menor oferta de produtos, afirma Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora. Ele lembra que os dados que serão divulgados nesta semana devem incorporar os reajustes de educação e de transportes, além de um choque climático que já estaria pressionando a os alimentos in-natura no Sudeste.
Choque de preços, na ausência de demanda aquecida, se dissipam de forma rápida, sem causar contaminação em outros segmentos. Mas esse não é o caso brasileiro. A demanda doméstica, que deve ter superado os 10% de crescimento no ano passado, se confronta com uma consistente redução da ociosidade do mercado de fatores (utilização da capacidade instalada e elevação dos empregos). Além disso, a inflação de serviços já superou os 7% no fim do ano passado.
Como resume o Departamento Econômico do Bradesco, "os riscos são ampliados em economias que já estão aquecidas, principalmente emergentes, aumentando o potencial de contágio para os preços domésticos", diz o banco, em relatório.
A identificação de efeitos de segunda ordem é reforçada pela aceleração dos núcleos de inflação, que subiram no último trimestre e se distanciaram da meta de inflação. A média dos núcleos acumulou variação de 5,3% em 2010.
Para a economista do Itaú Unibanco, Laura Haralyi, o núcleo do IPCA, que exclui alimentos no domicílio e combustíveis, deve fechar 2011 em 6%, com o índice cheio do recuando para 5,6%, ainda elevado, mesmo com menor pressão dos alimentos.
O comportamento do dólar é outra variável que voltou para a mesa de discussão. Com a guerra declarada do governo à valorização do real, a contribuição cambial para o controle da inflação, que ajudou o BC ao longo dos últimos anos, deve se reduzir.
Como lembra o diretor do Bradesco, Octavio de Barros, o câmbio poderia ser uma válvula de escape para conter as pressões em dólares de preços de commodities, mas os últimos sinais emitidos pelas autoridades brasileiras em relação ao câmbio sugerem que a eventual contribuição da apreciação adicional do real não deve se materializar. "Parece pacificado que o governo abrirá mão do instrumento câmbio no auxílio do combate"
Cooperados da Cooperativa Agrofrutíferas dos Produtores de Urucará (Agrofrut) obtiveram financiamento de crédito aprovado pelo Banco do Brasil (BB), para renovar o plantio de guaraná. A verba será liberada no mês de fevereiro.
A informação foi dada nesta segunda-feira, 17, pelo presidente da Agrofrut, Antônio Carlos Fonseca. Segundo ele, o dinheiro vai servir para renovar a atual área plantada, que carece de renovação, permitindo aumentar a produtividade da cultura, elevar a renda e melhorar a qualidade de vida do produtor rural.
O financiamento foi possível graças ao Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável do Banco do Brasil, que oferece recursos, para financiar as fases da produção, beneficiamento, industrialização e melhoria da qualidade e condições da fruticultura.
Ao saber da aprovação do financiamento de R$ 500 mil, para os cooperados da Agrofrut, o presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, comemorou a conquista e salientou a importância do BB, para o desenvolvimento sustentável das cooperativas no Amazonas. “Atualmente, cerca de dez cooperativas agropecuárias do interior do Estado, estão recebendo recursos do Banco do Brasil para o aumento da produção e construção de agroindústrias, visando agregação de valor aos produtos regionais”, destacou.
Segundo o presidente da Agrofrut, a cooperativa tem outro projeto que tramita no BB, para financiamento de uma agroindústria. “O investimento para esse projeto será de R$ 1 milhão”, adiantou Fonseca.
A Agrofrut foi constituída em 2001, no município de Urucará (AM), situado na Região do Baixo Amazonas, e fica distante de Manaus 270 km em linha reta, e 281 por via fluvial. Atualmente, a cooperativa possui 51 cooperados, e exporta boa parte da sua produção, para o exterior, graças à certificação orgânica internacional. (Fonte: OCB/AM)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/AL) encomendou um Censo Cooperativista para Alagoas, pesquisa usada para traçar o perfil sócio-econômico dos cooperados no Estado. O trabalho começou a ser realizado em setembro de 2010, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Segundo Davi Bandeira, coordenador do censo, cerca de 30% da pesquisa foram concluídos até agora: “Ainda há muito por fazer, mas trinta por cento dos questionários já foram respondidos."
A pesquisa é realizada através de questionários entregues aos cooperados, nos quais constam perguntas sobre sua renda, escolaridade, idade, família, enfim, tudo que for relevante para a construção do perfil dos cooperados. Nas cooperativas com maior número de pessoas, a pesquisa é feita por amostragem, ou seja, o perfil da maioria será usado como regra.
Através dela, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) poderá conhecer melhor as necessidades e problemas de cada setor cooperativista do Estado. “O censo é puramente descritivo. Cabe aos órgãos competentes observar os resultados e trabalhar com os que mais precisarem de ajuda”, afirma o coordenador da pesquisa.
(Fonte: OCB-Sescoop/AL)
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Leandro Modé - O Estado de S.Paulo
O novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, enfrenta logo no início do mandato o duro desafio de trazer a inflação oficial do País de volta para a meta de 4,5% ao ano. Em 2010, o IPCA subiu 5,91%. O primeiro passo nessa direção deverá ser dado nesta semana, quando ele comandará sua primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
No encontro, que começa terça e termina quarta-feira, Tombini e seis diretores do BC vão definir o novo nível da taxa básica de juros (Selic). Há um consenso no mercado de que a taxa será reajustada. A aposta é de elevação de 0,50 ponto porcentual, para 11,25% ao ano.
O próprio BC, em seu mais recente Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro, não poderia ter sido mais explícito. "No regime de metas para a inflação, desvios em relação à meta, na magnitude dos implícitos nessas projeções (do mercado e do próprio BC), sugerem necessidade de implementação, no curto prazo, de ajuste na taxa básica de juros", diz parte do texto que abre o documento.
A provável alta fará o Brasil ficar ainda mais atrativo para os investidores internacionais, porque aumentará a já enorme diferença entre os juros aqui dentro e no exterior. A Selic é a mais alta taxa básica do mundo, tanto em termos reais (cálculo que desconta a inflação) quanto nominais. Nos países desenvolvidos, os juros estão próximos de zero.
Os analistas não têm certeza apenas sobre a elevação da Selic agora. Cravam que o BC vai continuar puxando o juro durante boa parte de 2011. A maioria avalia que a taxa irá até 12,25% ao ano e ficará nesse nível até dezembro.
Mas há apostas para todo os gostos. Os analistas do banco Credit Suisse, por exemplo, acreditam em um ciclo total mais longo e maior, que culminaria com a Selic em 13,50% no fim do ano. Na outra ponta, o Banco Fator vê espaço para uma queda da taxa já no segundo semestre, encerrando 2011 em 11,25% (apenas 0,50 ponto acima do nível atual).
Pressões. A inflação no Brasil está pressionada e deve continuar assim, na melhor das hipóteses, até o fim do primeiro trimestre. Há uma série de fatores que embasa essa avaliação: a alta das commodities e dos produtos in natura (verduras, legumes e frutas), a persistente inflação no segmento de serviços e o provável fim da valorização do real.
Para alguns analistas, a situação é tão preocupante que eles não descartam a hipótese de o IPCA de 2011 estourar o teto da meta (6,5%). "A inflação alta na partida do ano (os 5,91% acumulados em 2010) faz com que um eventual choque na economia a leve para cima da banda superior da meta", diz o economista-chefe da JGP Gestão de Recursos, Fernando Rocha.
A má notícia para o País é que os riscos desses choques crescem a cada dia neste começo de 2011. As chuvas no Sudeste têm levado a fortes altas dos preços dos produtos in natura. Na semana passada, a medição semanal do IPC-Fipe mostrou que a alface subiu 25% em um mês.
No exterior, as commodities alimentícias (como soja e milho) mantêm-se pressionadas, a exemplo do que ocorreu em grande parte de 2010. O Índice CRB Food, que sintetiza em um único indicador a evolução dos preços agrícolas, avançou quase 15% nos últimos 45 dias.
Além disso, a economia brasileira ainda é muito indexada. Como em 2010 indicadores que corrigem vários preços avançaram fortemente (caso do IGP-M, que subiu 11,32% e serve de base para o reajuste do aluguel), é de esperar que tenham impacto sobre o IPCA de 2011.
Esses fatores conjunturais juntam-se a pelo menos outros dois estruturais. Como lembra o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, o câmbio deixará de ter no governo Dilma a contribuição positiva para a inflação que beneficiou Lula em seus dois mandatos. Vale lembrar que o dólar saiu da faixa de R$ 3,50 no início de 2003 para a casa de R$ 1,70 em dezembro de 2010. "Hoje, praticamente não há espaço para nova valorização expressiva do real", comenta Gonçalves. Sexta-feira, a moeda fechou a R$ 1,686.
O outro fator estrutural é a inflação dos serviços. Esse é um segmento da economia que retrata o comportamento da demanda. Afinal, não é possível importar cabeleireiro, manicure, tintureiro, marceneiro etc. A competição entre esses profissionais é somente interna.
PERGUNTAS & RESPOSTAS
1.Por que o juro vai subir?
A variação dos preços indica que a inflação oficial deve superar a meta fixada para o ano de 2011, que é de 4,5%. Em 2010 a inflação ficou em 5,91%.
2.Por que a inflação está acima da meta?
Por causa da alta das commodities (principalmente alimentos), da expa"
Mais de oito mil cestas de alimentos foram entregues pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) às vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro até o último domingo, 16 de janeiro. Foram 160 toneladas de itens nutricionais básicos, como arroz, feijão, óleo, açúcar, leite, macarrão, direcionadas aos municípios de Teresópolis, Nova Friburgo, Sumidouro, Petrópolis, Santa Maria Madalena e São José do Vale do Rio Preto.
A estatal, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), também encaminhou 2,5 mil peças de dormitório, entre cobertores, lençois, travesseiros e toalhas, aos desabrigados. Está previsto, ainda, o envio de, pelo menos, mais 10 mil cestas de alimentos para esta semana, em articulação com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e a Secretaria Nacional da Defesa Civil.
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, determinou, na última sexta-feira, 14 de janeiro, o envio de três caminhões-baú da Conab para distribuição de alimentos. A medida segue determinação da presidente Dilma Rousseff para que órgãos do governo federal prestem ajuda aos desabrigados dos municípios atingidos pelas chuvas.
Rossi também solicitou ao presidente da Companhia de Entrepostos e Armazenagens de São Paulo (Ceagesp), Mário Maurici, a adoção de medidas que garantam a oferta de frutas, legumes e verduras às populações afetadas. Uma equipe do entreposto se reuniu com os principais atacadistas (permissionários), no sentido sensibilizá-los para a importância de atenderem prontamente às solicitações de comerciantes fluminenses.
Ajuda humanitária
A Conab atua, em caráter emergencial, no fornecimento de alimentos básicos a comunidades brasileiras e internacionais em situações de catástrofes naturais e submetidas a situações de insegurança alimentar e nutricional. Como órgão executor do governo federal, faz aquisição, armazenagem e participa na logística de distribuição dos alimentos.
Em 2010, durante as enchentes em Pernambuco e Alagoas, a estatal doou mais de 54 mil cestas, totalizando 935 toneladas de alimentos. As vitimas do terremoto no Haiti e das chuvas no Peru também foram atendidas, com 175 toneladas de produtos.
(Fonte: Mapa)