Notícias representação
O Grupo de Trabalho da Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA) se reuniu nesta terça-feira (18/11), no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em pauta esteve a discussão dos impactos do estatuto da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no agronegócio, de acordo com a Resolução nº 502, de 2007 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea).
Para o técnico da gerência de Mercados da OCB, Marcos Matos o sistema Confea/Crea pretende propor um novo modelo de ART para o profissional de ciências agrárias, com o apoio das Câmaras setoriais e temáticas do Mapa. A expectativa, segundo Matos, é que o novo modelo deverá considerar as particularidades da agricultura, com o objetivo de reduzir as infrações (venda de defensivos sem notas). “A questão resulta na sonegação fiscal e problemas ambientais, pois as embalagens de defensivos sem notas tendem a não ser recolhidas”, explica o técnico da OCB.
A Resolução, do sistema Confea/Crea tem como objetivo uniformizar os procedimentos requeridos para a cobrança da ART no país. De acordo com Marcos Matos, técnico da gerência de Mercados da OCB, a elevação da taxa de registro referente à emissão de cada receita agronômica e a inclusão de novas faixas de valores da ART resultaram em mobilização das entidades de representação para a discussão ampla da questão, devido ao incremento de custos para as cooperativas e produtores rurais.
"O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participará nesta quinta –feira (20/11) da Reunião do Conselho Consultivo ACI-Américas e, na sexta-feira (21/11), da IX Assembléia Regional Extraordinária ACI Américas, em Bogotá, na Colômbia. Durante a Assembléia haverá a eleição para a presidência da ACI, no próximo biênio. Entre os novos candidatos a ocupar o cargo está Francisco Barceló (Paraguai); Juan Carlos Fissore (Argentina), Ramón Imperial (México) e Maria Eugenia Pérez Zea (Colômbia).
A ACI Américas é órgão que defende o interesse das cooperativas na América, promovendo o desenvolvimento e integração. Atualmente possui escritório na Costa Rica e tem o colombiano Carlos Palacino como presidente.
Cerca de quarenta dirigentes, gerentes e colaboradores de cooperativas de crédito do Maranhão e Pará participaram, hoje (19/11), do quarto bloco do Projeto OCB/DGRV Norte-Nordeste que teve inicio em, em Belém (PA). Neste módulo o tema tratado é "Fusão, incorporação e sucessão em cooperativas de crédito". As atividades foram coordenadas pelo presidente da Confederação Sicredi, Alcenor Pagnussatt. O projeto tem como objetivo promover a capacidade de identificação das necessidades de fusões, incorporações e aperfeiçoar o ambiente sucessório em cooperativas de crédito.
De acordo com o técnico da gerência de Mercados da OCB, Silvio Giusti, foram realizados trabalhos em grupo, apresentações em plenária e aprofundados debates sobre o ambiente do cooperativismo de crédito no estado do Pará e Maranhão. “Eles tiveram oportunidade de debater questões como fusão, incorporação e sucessão, como oportunidade para o fortalecimento do cooperativismo de crédito na região”, diz Giusti.
O evento que acontece até amanhã (20/11), no Salão baia do
Sol, no Hotel Regente tem como objetivo fortalecer e potencializar a governança e a gestão nas cooperativas de crédito, sendo assim. O projeto reúne dirigentes, gerentes e colaboradores de cooperativas de crédito da região Norte e Nordeste. A iniciativa é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em conjunto com a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV).
O Sistema OCB-Sescoop/RJ participa do 1º Fórum Nacional de Gênero, Cooperativismo e Associativismo, que começou nesta quarta-feira (19/11) e se encerra na sexta-feira (21/11), no ParlaMundi da LBV, em Brasília (DF). O evento é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Cooperativas de todos os estados expõem seus projetos desenvolvidos na área de estandes e também na programação do evento. Uma das unidades convidadas é a Cooperativa dos Cuidadores de Idosos e Doentes Dependentes (Coopidade), com sede no Rio de Janeiro (RJ). Com 10 anos de funcionamento, reúne mais de 300 cooperados especializados no atendimento ao idoso e a doentes dependentes.
Além das representantes da Coopidade e de outras cooperativas da região do Rio de Janeiro, a delegação fluminense presente no fórum é composta pelo presidente do Sistema OCB-Sescoop/RJ, Wagner Guerra e pela secretária de Gênero da entidade, Inês Di Mare Salles.
O fórum é aberto às mulheres, líderes cooperativistas e associativistas rurais, pesquisadores, agentes governamentais e interessados no tema. Durante os três dias do evento serão abordados assuntos como as interfaces institucionais com o cooperativismo, experiências de cooperativas e associações, o equilíbrio masculino/feminino na autogestão cooperativista e os desafios do mundo contemporâneo para o setor. (Com informações do Sistema OCB-Sescoop/RJ)
A Cooperativa Regional Itaipu lança, nesta sexta-feira (21/11), às 20h, no Grêmio Recreativo Pinhalense, em Pinhalzinho (SC), a 11ª Itaipu Rural Show. Trata-se da principal exposição-feira de difusão tecnológica de Santa Catarina, que acontecerá também em Pinhalzinho, nos dias 28 a 31 de janeiro.
Ao todo, a 11ª Itaipu Rural Show contará com a participação de 150 empresas, que exibirão os últimos avanços da ciência e da indústria fornecedora de insumos para o agronegócio. Os organizadores esperam receber cerca 30 mil produtores e empresários rurais e gerar negócios que superem a casa dos R$ 10 milhões.
A iniciativa conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SC), governos estadual e federal e patrocínio da Nutron Alimentos, Tectron, Creditaipu, Ceraçá e Prefeitura de Pinhalzinho. (Fonte: Sescoop/SC)
A Comissão Especial que estuda e delibera sobre a Reforma Tributária, tem reunião programada para esta quarta-feira (20/11), às 12h, quando deverá ser apresentado o relatório do deputado Sandro Mabel (PR-GO) para votação de seus integrantes. A Comissão já se reuniu hoje (18/11) para discussão do relatório, que embora a obstrução do PSDB e do DEM e requerimento do DEM para adiar da votação, a base do governo rejeitou essas iniciativas e decorreu da discussão da matéria.
Ainda no início da sessão, ocorreu uma reunião informal com 16 secretários de estado da Fazenda, que discutiram pontos estratégicos da proposta. O coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Carlos Mauro Benevides Filho, disse que a proposta de reforma tributária apresenta dois pontos de maior controvérsia para os estados: o valor da cobrança do ICMS no estado de origem e as regras de pagamento desse tributo sobre combustíveis e energia (a proposta prevê esse pagamento só no destino, mas alguns estados querem na origem).
Benevides Filho disse ainda que os estados também reivindicam segurança na composição dos valores do Fundo de Equalização de Receitas e aumento dos valores previstos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional. Segundo a proposta de reforma, esse fundo nacional será criado para substituir os incentivos que os estados dão para as empresas, ou seja, para evitar a guerra fiscal.
O relator da proposição, deputado Sandro Mabel, afirmou que, apesar dessas divergências, há consenso entre os secretários e os deputados de que é preciso fazer uma reforma tributária. Os secretários irão elaborar um documento contendo os pontos divergentes no entendimento dos estados e entregá-lo até amanhã ao relator da proposta.
"As comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizam na tarde desta terça-feira (18/11) audiência pública sobre as restrições das leis ambientais e indigenistas à ocupação econômica do território nacional.
Foram convidados o pesquisador Evaristo Eduardo de Miranda, chefe do serviço de monitoramento por satélite da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e o assessor jurídico do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Lima. O debate foi proposto pelo deputado Moreira Mendes (PPS-RO).
Evaristo Miranda elaborou levantamento segundo o qual, se todas as limitações impostas pelas leis ambientais e indigenistas forem cumpridas à risca, sobrariam apenas 7% do território da Amazônia e 33% do Brasil para a ocupação econômica urbana, industrial e agrícola.
"“O documento apresenta as origens da crise financeira, a suas influências no Brasil e nas cooperativas e a evolução das exportações diretas, principais mercados compradores, desempenho das exportações por Unidade da Federação e por produto comercializado”, resume o técnico da gerência de Mercados da OCB, Marcos Matos.
Para a análise da crise financeira global, segundo Matos, foi realizado o levantamento nas bases de dados relacionadas ao mercado imobiliário norte-americano e a evolução das incertezas voltadas a solvência do sistema. Em relação às exportações diretas do cooperativismo foram utilizados os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a partir da identificação das cooperativas exportadoras e importadoras feita pela OCB. O presente estudo também objetivou realizar uma projeção para as exportações totais em 2008, considerando-se o desempenho esperado no acumulado de janeiro a dezembro. Clique aqui e consulte a íntegra do documento.
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) veicula carta dirigida aos governos dos países que compõem o grupo internacional G8. No documento, os dirigentes da ACI ressaltam que, em meio à crise econômica que afeta o mundo, existe um modelo empresarial sustentável que envolve, atualmente, 800 milhões de pessoas em todo o planeta: as cooperativas.
O G8 reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo, mais a Rússia (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá).
Clique aqui e veja a carta da ACI na íntegra.
Clique aqui para conhecer a ACI. (Com informações do Sistema Ocesp-Sescoop/SP)
O ônibus do Programa Mata Viva de Adequação e Educação Ambiental faz sua próxima parada nesta quarta-feira (19/11), em Maringá (PR). Até o dia 27 de novembro as apresentações acontecerão em Maringá (PR). Na região, a iniciativa conta conta com a parceria da Cocamar Cooperativa Agroindustrial. O Mata Viva é um projeto de educação ambiental que percorre o País com o objetivo de sensibilizar adultos e crianças sobre a importância da preservação dos recursos naturais.
Depois de passar por Maringá, o ônibus segue para Palotina (PR), no dia 3 de dezembro, ficando por lá até o dia 12. Desta vez, o Mata Viva vai contar com o apoio da C.Vale Cooperativa Agroindustrial.
O projeto fez sua primeira parada em Rio Verde (GO), entre os dias 5 e 14 de novembro. Cerca de 2.000 pessoas participaram da primeira etapa. A maioria composta por crianças entre 8 e 12 anos, da rede municipal e estadual de ensino. Em uma tenda de 300m² instalada no Centro Tecnológico da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) ocorreram duas apresentações diárias sobre temas relacionados à preservação ambiental.
Além das cooperativas, o programa conta ainda com a parceria da BASF e da Fundação Espaço Eco. O projeto foi desenvolvido pela Bellini Cultural, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/GO)
Nove grupos de discussão marcaram a diferença na programação do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo. Cada grupo com um facilitador e um coordenador, este dirigente de unidade do Sistema OCB, debateu as principais tendências do cooperativismo nas áreas de educação/capacitação, promoção social e monitoramento das cooperativas. As tendências são: transparência, legitimidade e sustentabilidade.
As oficinas contaram com cerca de 120 participantes. As conclusões dos debates foram apresentadas na abertura da programação do Seminário no dia 14, pelos consultores Gabriel Pesce e Sérgio Cordioli. O VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo foi realizado no período de 12 a 14 deste mês, em Fortaleza (CE).
A Iniciativa do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE) anfitriões desta edição e da Unimed Seguros,Uniodonto Ceará e Unimed Fortaleza.Tem o patrocínio do Banco do Brasil. Clique aqui e conheça a íntegra das conclusões.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, vai apresentar aos conselhos deliberativos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) a proposta de realização no Rio Grande do Sul de um congresso brasileiro do setor. O anúncio foi feito por ele ao falar na solenidade de encerramento do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, realizado em Fortaleza (CE), que reuniu cerca de 300 participantes, a maioria, dirigentes e líderes cooperativistas de todo o País.
“Vamos propor a realização de um grande congresso brasileiro do cooperativismo, pois já se passaram oito anos desde a realização do Rio Cooperativo. É o momento de construirmos um grande congresso, organizado por estado, por cooperativa, ou seja, uma construção longa, mas uma oportunidade importante por ser momento de mudança política”, argumentou Freitas, depois dos agradecimentos a todos que contribuíram para a realização do Seminário Tendências deste ano.
Na ocasião, o presidente da OCB-Sescoop/CE, João Nicédio Alves Nogueira, que também compôs a mesa junto com os deputados federais Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e Moacir Micheletto, presidente honra da Frencoop, agradeceu a todos que participaram da organização do evento. Segundo ele, a realização do Seminário em Fortaleza foi importante para projeção do cooperativismo estadual junto a formadores de opinião, e destacou esse fato como uma das metas do plano estratégico daquela unidade anfitriã do Seminário.
O deputado Moacir Michetello, por sua vez, destacou a importância do trabalho realizado pelas oficinas, que reuniu nove grupos de discussões e cujas conclusões foram apresentadas na abertura da programação do Seminário, no dia 14 de novembro. Lembrou que o cooperativismo é uma doutrina baseada em princípios, uma organização de pessoas e não de capital, o que confere um “diferencial fantástico”. “É a grande espinha dorsal das soluções da humanidade”, disse.
Já o deputado Odacir Zonta destacou a agenda positiva da Frencoop, que irá percorrer todo o País, promovendo a mobilização das bases municipais e estaduais para expansão ou implantação de frentes similares nas câmaras municipais e assembléias legislativas. “Até junho de 2009 vamos percorrer todos os estados para divulgar a proposta do Programa Brasil – Frencoop/OCB”, disse ao lembrar o lançamento no último dia 13, em Fortaleza (CE) e da mesma agenda no dia 27 deste mês em Manaus (AM). Destacou também os projetos de lei 198, que trata do reconhecimento do ato cooperativo, e 4622, sobre cooperativismo de trabalho.
"O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participará nesta sexta-feira (21/11), em Bogotá, na Colômbia, da IX Assembléia Regional Extraordinária ACI Américas. Em pauta, está a eleição para a presidência da ACI, no próximo biênio. Entre os novos candidatos a ocupar o cargo está Francisco Barceló (Paraguai); Juan Carlos Fissore (Argentina), Ramón Imperial (México) e Maria Eugenia Pérez Zea (Colômbia).
A ACI Américas é órgão que defende o interesse das cooperativas na América, promovendo o desenvolvimento e integração. Atualmente possui escritório na Costa Rica e tem o colombiano Carlos Palacino como presidente.
O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará (OCB/CE) recebeu, na noite de quinta-feira (13/11), grupo de parlamentares, presidentes de organizações estaduais e cooperativistas para a primeira reunião do Programa Brasil Frencoop/OCB. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes, abriu a solenidade, ressaltando que a idéia é aproximar lideranças cooperativistas e políticas nos estados e municípios brasileiros.
“Está de parabéns a idéia do Programa Brasil Frencoop/OCB de promover a interiorização política do cooperativismo brasileiro. Essa é a realidade: levar ao interior do País, em todas as capitais, a consciência de que ambiente democrático que não tem representantes está fora do jogo”, disse o presidente da OCB. Para ele, todos os cooperativistas têm a obrigação de se inserir no processo na medida em que se sente responsável por seus associados.
Entre os presentes à Casa do Cooperativismo Cearense para o lançamento do programa, estavam os deputados federais Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); Paulo Piau; Moacir Micheletto; Fernando Melo; e José Linhares; e o deputado estadual Luiz Castro.
Integração - O deputado Paulo Piau apresentou, durante a reunião, a história do movimento cooperativista no mundo, números, leis e particularidades no Brasil. Traçou as linhas gerais do Programa Brasil Frencoop/OCB, cujo objetivo é fortalecer o cooperativismo e sua representação política no País. “A Frencoop será forte na medida em que nascer da base, de exigências das próprias cooperativas. Esse nosso programa vai incentivar a aproximação das lideranças cooperativistas com as lideranças políticas. Na democracia, precisamos do setor produtivo juntamente com quem toma decisão, que é o parlamento, seja uma Câmara de Vereadores, seja uma Assembléia Legislativa ou mesmo o Congresso Nacional”, disse Piau.
Também integrante da Frencoop, o deputado Moacir Micheletto reforçou as palavras de Piau, acrescentando que o Brasil será outro no dia em se tornar um país cooperativista. “A Frencoop é uma das maiores frentes do Congresso Nacional. Instala-se hoje, aqui, um caminhar por esse Brasil, procurando integrar não apenas o Congresso Nacional, mas também as assembléias legislativas e câmaras de vereadores.
O presidente da Frencoop, deputado Odacir Zonta, encerrou a solenidade conclamando a todos para fortalecer a Frencoop em cada Estado, em cada município. “É necessário integrar todas as forças. Todas as decisões na democracia passam pela política. A integração é que permite o desenvolvimento do Cooperativismo, hoje já a maior organização de pessoal do Brasil, como já o é em relação ao mundo”, finalizou o deputado.
O segundo dia (13/11) do VII Seminário de Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, que acontece até sexta-feira (14/11), em Fortaleza (CE), foi reservado para a realização de diversas palestras, entre as quais da professora PhD e diretoria de Pesquisa do The Co-operative College Manchester da Inglaterra, Linda Shaw.
Ela participou de um painel sobre Educação Cooperativa, coordenado pelo presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Tocantins (OCB/TO), Ruiter Luiz Andrade Pádua e como debatedor o vice-presidente da FEA/USP e membro do Comitê de Pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Sigismundo Bialoskorski Neto.
Linda Shaw trouxe aos participantes a sua experiência e práticas em processos bem sucedidos na Europa, especialmente na Inglaterra e nos países aonde atuou. Segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o tema escolhido para este ano tem como foco promover a reflexão sobre as cooperativas e a sociedade, a ética e o necessário processo educacional transformador, a prática e a participação com vistas à sustentabilidade econômica, social e ambiental. “Sem sombra de dúvida a educação cooperativa é a principal referência desse processo”, lembrou Lopes de Freitas.
Rochdale - A professora Linda Shaw ressaltou que a educação foi a base da formação da primeira cooperativa fundada no mundo, em Rochdale, Inglaterra no ano de 1844 quando um grupo de tecelões se uniram para formar uma sociedade cooperativa. Ela também destacou que sua cooperativa, a College foi fundada em 1933 em Manchester, financiado pelo sistema cooperativo com a preocupação de formação na área de educação cooperativa e de líderes, a semelhança do que acontece hoje no Brasil, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Os ensinamentos passados pelos ingleses é uma educação para a cooperação, que incentiva a atitude cooperativista. A palestrante também abordou a preocupação com a formação dos conselhos, para que eles sejam, além de representativos, sejam competentes na sua forma de atuar para tomar decisões e seguir diretrizes. Linda afirmou de que é preciso incentivar a cooperação e também a boa gestão cooperativista da própria organização, evitando algumas distorções que porventura possam existir. “Os aspectos de educação dependem muito do ambiente institucional, social, do ambiente cultural e das peculiaridades de cada país ou região onde está inserido”, afirmou.
Palestras – O evento prossegue nesta quinta-feira (13/11), com palestra sobre sustentabilidade, legitimidade e transparência na prática do cooperativismo, com o Mestre em Ciências da Informação da Universidade de Brasília, professor Oscar César Brandão. Em seguida o médico e presidente da Unimed Curitiba, Dr. Sérgio Ossamu Yoshii apresenta o caso de sucesso: “educação cooperativa, a experiência da Unimed Curitiba”.
Na sexta-feira (14/11), o evento abre com apresentação dos resultados das oficinas, seguida de palestra do cientista político e presidente da Arko Advice Pesquisas, Murilo Aragão. O encerramento do Seminário está previsto para acontecer as 11 horas.
A iniciativa é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE), anfitriões desta edição, e da Seguros Unimed, além de patrocínio do Banco do Brasil.
“Estamos aqui reunidos em Fortaleza, no Ceará, para fazermos um alinhamento estratégico do sistema, revisar nossos pensamentos. Que a boa governança possa trazer legitimidade a cada um dos líderes pelo Brasil afora e que a educação cooperativa possa dar continuidade, perenidade a este movimento que tem tanto a contribuir para o desenvolvimento de nosso país”. Foi com essa mensagem que o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, abriu os trabalhos do VII Seminário de Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, na noite de quarta-feira (12/11).
A cerimônia contou com a presença de mais de 300 dirigentes cooperativistas de todos os estados brasileiros, que estão reunidos no hotel Seara, em Fortaleza, Ceará até sexta-feira (14/11). O seminário deste ano traz como tema principal Economia Social: Governança e Educação Cooperativa.
Momento nebuloso - Márcio afirmou ainda que vivemos um momento muito nebuloso, não só por conta da crise econômica, mas também pelas discussões em torno do novo marco regulatório do cooperativismo brasileiro. “Precisamos aprofundar as discussões sobre os pilares que dão sustentação ao cooperativismo no Brasil. Num mundo aonde falta confiança, credibilidade, transparência. Vamos refinar nestes três dias de debate nossas tendências, investir mais em educação para cooperar.
Precisamos de gestões mais claras em busca da ética, mas acima de tudo de gestões transparentes para nossos negócios cooperativismo. Legitimidade de nossos líderes. Que a democracia prevaleça. Temos que cuidar da sustentabilidade, não só no aspecto ambiental mas também social e econômica. Somente um movimento socialmente sustentável poderá promover a cooperação e o crescimento econômico e a felicidade do seu quadro social”.
O líder cooperativista ainda falou que é preciso discutir todos esses aspectos durante o seminário, para que, “ao final dos três dias possamos sair de Fortaleza com muito mais conhecimentos do que chegamos e com muito mais ânimo para darmos continuidade dos diversos trabalhos realizados por este país afora”.
Presenças - Entre os convidados ilustres para a solenidade de abertura, estava o ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, deputado federal Ciro Gomes que realizou a palestra principal, o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará (OCB-CE), João Nicédio Nogueira, anfitrião do evento, secretário municipal de desenvolvimento econômico de Fortaleza, José Uchoa e que representou a prefeita Luizianne Lins, o presidente da Federação das Cooperativas do Estado do Nordeste, Roberto Coelho, o assessor do Ministério da Agricultura e conselheiro do Sescoop, José Gerardo Fontelles e o diretor do Banco do Brasil, José Carlos Soares.
A iniciativa do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE), anfitriões desta edição, e da Seguros Unimed, além de patrocínio do Banco do Brasil.
Para o ex-ministro e ex-governador do Ceará, deputado federal Ciro Gomes, que realizou palestra de abertura do VII Seminário de Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, nesta quarta-feira (12//11), em Fortaleza (CE),“o cooperativismo é a forma mais exitosa para desenvolver as pessoas, dar oportunidade para que os pequenos possam crescer de forma harmônica e ajudar o Brasil”.
Segundo o deputado é preciso que o governo cada vez mais incentive o cooperativismo, “precisamos fortalecer a cultura da cooperação, esta é uma tarefa praticável, fácil de ser realizada, basta ter boa vontade. Vocês aqui reunidos terão este desafio, formatar propostas para que elas sejam aplicadas de fato na prática”.
Ciro Gomes também manifestou sua preocupação com a atual crise e que pode afetar a todos os setores, inclusive o próprio sistema cooperativista brasileiro. Ele apontou três fatores importantes para o atual ambiente institucional do país: é preciso fortalecer a necessidade de poupança interna, doméstica; segundo, coordenação estratégica para formar mais parcerias entre o governo e o setor privado e terceiro, investir em gente.
Para esta última observação o deputado disse que o cooperativismo é uma forma eficaz na formação das pessoas. Ele citou como exemplo de país que cresceu vertiginosamente depois que investiu em educação, “a Coréia do Sul há 30 anos não era nada e hoje é uma potência mundial”.
Seminário - A iniciativa do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE), anfitriões desta edição, e da Seguros Unimed, além de patrocínio do Banco do Brasil.
“Estamos aqui reunidos em Fortaleza, no Ceará, para fazermos um alinhamento estratégico do sistema, revisar nossos pensamentos. Que a boa governança possa trazer legitimidade a cada um dos líderes pelo Brasil afora e que a educação cooperativa possa dar continuidade, perenidade a este movimento que tem tanto a contribuir para o desenvolvimento de nosso país”. Foi com essa mensagem que o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, abriu os trabalhos do VII Seminário de Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, na noite de quarta-feira (12/11).
A cerimônia contou com a presença de mais de 300 dirigentes cooperativistas de todos os estados brasileiros, que estão reunidos no hotel Seara, em Fortaleza, Ceará até sexta-feira (14/11). O seminário deste ano traz como tema principal Economia Social: Governança e Educação Cooperativa.
Momento nebuloso - Márcio afirmou ainda que vivemos um momento muito nebuloso, não só por conta da crise econômica, mas também pelas discussões em torno do novo marco regulatório do cooperativismo brasileiro. “Precisamos aprofundar as discussões sobre os pilares que dão sustentação ao cooperativismo no Brasil. Num mundo aonde falta confiança, credibilidade, transparência. Vamos refinar nestes três dias de debate nossas tendências, investir mais em educação para cooperar.
Precisamos de gestões mais claras em busca da ética, mas acima de tudo de gestões transparentes para nossos negócios cooperativismo. Legitimidade de nossos líderes. Que a democracia prevaleça. Temos que cuidar da sustentabilidade, não só no aspecto ambiental mas também social e econômica. Somente um movimento socialmente sustentável poderá promover a cooperação e o crescimento econômico e a felicidade do seu quadro social”.
O líder cooperativista ainda falou que é preciso discutir todos esses aspectos durante o seminário, para que, “ao final dos três dias possamos sair de Fortaleza com muito mais conhecimentos do que chegamos e com muito mais ânimo para darmos continuidade dos diversos trabalhos realizados por este país afora”.
Presenças - Entre os convidados ilustres para a solenidade de abertura, estava o ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, deputado federal Ciro Gomes que realizou a palestra principal, o presidente da Organização das Cooperativas do Ceará (OCB-CE), João Nicédio Nogueira, anfitrião do evento, secretário municipal de desenvolvimento econômico de Fortaleza, José Uchoa e que representou a prefeita Luizianne Lins, o presidente da Federação das Cooperativas do Estado do Nordeste, Roberto Coelho, o assessor do Ministério da Agricultura e conselheiro do Sescoop, José Gerardo Fontelles e o diretor do Banco do Brasil, José Carlos Soares.
A iniciativa do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE), anfitriões desta edição, e da Seguros Unimed, além de patrocínio do Banco do Brasil.
As exportações diretas das cooperativas brasileiras registraram um crescimento de 27,5% no acumulado de janeiro a setembro de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007. As vendas do setor ao exterior somaram US$ 3,13 bilhões, enquanto no ano passado totalizaram US$ 2,46 bilhões. Já o volume exportado foi de 5,63 milhões de toneladas, contra 6,48 milhões de toneladas em 2007.
Os dados fazem parte de um estudo da gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC). A análise indica que a balança comercial do setor apresentou um superávit de US$ 2,71 bilhões, com crescimento de 20,46% em relação aos meses de janeiro a setembro do ano anterior. Nesse mesmo período, as cooperativas brasileiras importaram US$ 419,49 milhões. O resultado vem em conseqüência, principalmente, da comercialização dos produtos do complexo soja, do setor sucroalcooleiro e das carnes.
Conforme o estudo, os valores exportados e a cotação do dólar apresentaram comportamentos inversos. Mesmo com os desafios impostos para a exportação da produção, destacando-se a valorização do Real de 43,01% nos meses de janeiro a setembro, entre 2004 e 2008, as cooperativas registraram receitas cambiais crescentes. Porém, os impactos da crise mundial resultaram em saída de dólares do Brasil e elevações significativas na taxa de câmbio, para patamares superiores a 2,10 R$.US$-1.
O estudo mostra ainda que as variações observadas nas exportações brasileiras foram superiores no primeiro período analisado (janeiro a setembro de 2005) e no último intervalo (janeiro a setembro de 2008). Contudo, nos meses de janeiro a setembro de 2006 e de 2007, as taxas de crescimento das exportações diretas das cooperativas ultrapassaram as taxas médias da economia brasileira.
Produtos em destaque
Entre os produtos exportados pelas cooperativas brasileiras, foi destaque no acumulado de janeiro a setembro do ano, ocupando o primeiro lugar no ranking, o complexo soja, totalizando US$ 1,1 bilhão e respondendo por 36,12% do total exportado. Foi registrado crescimento de 64,31% em relação ao mesmo período de 2007, quando os embarques somaram US$ 670,59 milhões. Este incremento é explicado pelo aumento das exportações do farelo de soja (79,37%), da soja em grão (54,05%) e do óleo de soja (84,21%). Quanto ao volume exportado, os valores passaram de 2,39 milhões de toneladas para 2,55 milhões de toneladas.
Em segundo lugar aparece o complexo sucroalcooleiro, com 27,21% das exportações. Os produtos que compõem este grupo somaram US$ 830,01 milhões, com volume de 2,07 milhões de toneladas. No ano passado, foram US$ 931,02 milhões e 3,11 milhões de toneladas. Esta redução pode ser explicada pelas quedas nas vendas de açúcar, que apresentaram uma diminuição de 47,18% entre os dois períodos analisados. Esse segmento havia mostrado maior destaque entre os produtos exportados pelas cooperativas nos meses de janeiro a setembro de 2007 (US$ 656,48 milhões).
O segmento das carnes aparece em seguida, com total de US$ 641,39 milhões e volume exportado de 290,90 mil toneladas. A participação nos valores obtidos com as vendas externas foi de 21,02%. Neste segmento, as carnes de aves ficaram na liderança, respondendo por 56% do total das carnes nos meses de janeiro a setembro de 2008.
Mercados potenciais
O principal mercado de destino dos produtos das cooperativas brasileiras foi a China, que representou 12,04% do total das exportações, com um total de US$ 377,21 milhões. No mesmo período, em 2007, respondia por 10,58% das vendas, com valor de US$ 259,96 milhões. As elevações nas exportações para a China foram decorrentes das vendas dos produtos do complexo soja, com destaque para a soja em grão (24,29%) e óleo de soja (335,50%), e produtos comestíveis de origem animal (52,13%).
Na seqüência, aparecem a Alemanha (10,82%), os Países Baixos (10,52%), os Estados Unidos (9,51%), o Japão (5,96%) e a Rússia (5,41%). Pode-se destacar ainda a participação do Paquistão, com um total de US$ 66,47 milhões, o que representa uma parcela de 2,12% das vendas diretas das cooperativas. No mesmo período do ano anterior, sua participação foi de apenas 0,12%.
Blocos Econômicos
As exportações das cooperativas para a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) somaram US$ 1,1 bilhão nos meses de janeiro a setembro de 2008, com crescimento de 55,63% se comparado ao mesmo período de 2007. Em seguida aparece a União Européia (UE) com um total de US$ 1 bilhão e uma taxa de evolução de 43,93%.
Estados
Considerando os meses de janeiro a setembro de 2008, o estado do Paraná liderou nas exportações dos produtos cooperativistas, com uma parcela de 36,88% do total e um valor absoluto de US$ 1,6 bilhão. O complexo soja mostrou uma participação de 49,34% do total exportado nos meses de janeiro a setembro de 2008, o que equivale a US$ 569,93 milhões. O incremento da participação da soja foi explicado pelos valores exportados do farelo (US$ 239,75 milhões) e do grão (US$ 223,69 milhões), considerando-se as oscilações dos seus preços no mercado internacional. As carnes apresentaram um faturamento de US$ 334,08 milhões com as vendas externas em 2008, representando 28,92% do total exportado pelas cooperativas do estado. No mesmo período de 2007, a participação foi de 28,87%, quando foram comercializados US$ 223,66 milhões.
Em seguida, aparece São Paulo, que passou de US$ 930,28 milhões, de janeiro a setembro 2007, para US$ 731,11 milhões, com redução de US$ 199,17 milhões. No acumulado de janeiro a setembro de 2008, o estado representou 23,34% do total exportado pelas cooperativas brasileiras. Os itens do complexo sucroalcooleiro foram destaques.
Com US$ 351,64 milhões, Rio Grande do Sul é o terceiro estado destaque no período analisado. Suas vendas respondem por 11,23%. Neste caso, foi registrado crescimento de 140,03%, pois respondia por apenas 5,96% em 2007. O principal produto exportado foi a soja em grão e o trigo.