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Cooperativas brasileiras têm a chance de fazer parte da lista global, mas para isso, as interessadas deverão preencher um formulário disponibilizado pela ACI e pelo Euricse
Brasília (28/4) – A Aliança Cooperativa Internacional e o Instituto de Pesquisa em Cooperativismo e Economia Social da União Europeia (Euricse) anunciaram a prorrogação do prazo para que as cooperativas informem seus dados e, assim, assegurem sua participação na pesquisa mundial que está sendo preparada com o objetivo de elaborar a edição 2016 do Monitor Global de Cooperativas. Assim, as cooperativas têm, agora, até o dia 20 de maio para participar. O documento reúne as maiores cooperativas agropecuárias, de saúde, de crédito, de segurados e de consumo do mundo, destacando as 300 maiores, segundo o faturamento informado.
O documento é patrocinado pelo Sistema OCB e tem o objetivo de medir tanto a participação do cooperativismo quanto mostrar seu impacto econômico em todo o mundo. “Quanto mais cooperativas se inscreverem, mais chances o mundo terá de conhecer a pujança do nosso movimento. Nós, inclusive, já somos referência global no cooperativismo de saúde, por exemplo, pois a Unimed é a maior deste ramo entre os países inscritos. É por isso que estimulamos que os outros ramos sejam representados, afinal, nós acreditamos muito no potencial das cooperativas do Brasil”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
EXPRESSÃO GLOBAL – Na última edição, seis cooperativas brasileiras figuraram da lista destacada e que apresenta as 300 maiores cooperativas no mundo, bem como a soma do faturamento delas. O relatório mostrou que se estas 300 cooperativas fossem um país, seriam a sétima economia global, pois, juntas, movimentam US$ 2,9 trilhões ao ano, o que equivale ao PIB da França. Na última edição do Monitor, do total de cooperativas listadas, 17 eram representantes do Brasil.
COMO PARTICIPAR – As cooperativas brasileiras interessadas deverão acessar o link da pesquisa (clique aqui) e preencher o formulário, até sábado, dia 30 de abril. Ao abrir a página da pesquisa, o cooperado verá uma mensagem em inglês, com o objetivo da publicação, a data-limite para as respostas e, ainda, uma mensagem de agradecimento da ACI e da Euricse pela participação.
No canto direito inferior há a palavra “next”. Clique nela para iniciar a pesquisa. O primeiro formulário a aparecer, também estará em inglês. Caso o cooperado prefira, no canto direito superior existe a opção de mudança do idioma. Basta selecionar o português e iniciar o preenchimento do formulário.
ESTÍMULO – “É muito importante que as nossas unidades estaduais se envolvam neste processo de estímulo à participação das cooperativas”, comenta Márcio Freitas. Os resultados serão divulgados no lançamento da versão 2016 do Monitor, que ocorrerá durante a III Cúpula Internacional de Cooperativas, entre os dias 11 e 13 de outubro, em Québec, no Canadá.
Caso seja necessário, a Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB pode ser acionada para auxiliar no preenchimento do formulário. Basta entrar em contato por meio do e-mail
Brasília (28/4) – No mesmo dia em que o Supremo Tribunal de Justiça reconheceu a procedência da não tributação do ato cooperativo pelo PIS e Cofins, uma outra boa notícia foi informada ao movimento cooperativista, mas desta vez o foco foram cooperativas de transporte de passageiros que operam sob o regime de fretamento.
Após uma série de reuniões com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Procuradoria-Geral Federal do ente regulador considerou desnecessária a exigência do contrato de arrendamento entre o cooperado e a cooperativa, prevista na Resolução Normativa nº 4.777/2015, conforme parecer enviado pelo Sistema OCB. O fato foi comemorado pelo segmento que, há muito tempo, pleiteava esse entendimento, uma vez que a obrigatoriedade o impactava negativamente.
A ANTT, até então, aceitava apenas duas situações dos transportadores para se cadastrar: ou o veículo deveria estar em nome da cooperativa ou o arrendamento para a cooperativa deveria estar anotado no campo de observações do Certificado de Licenciamento do Veículo (CLRV).
Com a nova interpretação, no caso das cooperativas que prestam este tipo de serviço, será admitido que os veículos cadastrados permaneçam em nome do associado, não sendo exigida a celebração do contrato de arrendamento com o cooperado.
Niterói (28/4) – Chapéus para o alto! Diplomas na mão! Emoção à flor da pele! Foi assim que 18 jovens e adolescentes começaram a escrever seus futuros profissionais após a cerimônia de formatura do Programa Aprendiz Cooperativo, realizada ontem na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói (CDL/Niterói). A solenidade contou com a participação de pais e responsáveis e representantes de diversas cooperativas fluminenses.
O Aprendiz Cooperativo foi realizado pelo Sescoop-RJ, em parceria com a cooperativa Unimed Leste Fluminense. O intuito foi oferecer aos jovens uma formação cidadã pautada nos valores cooperativistas, possibilitando o desenvolvimento integral e a inserção no mercado de trabalho.
A esperança por um futuro melhor é o que está na mente de cada um dos formandos. É o caso de Luiz Phelipe Victor, 19 anos. “Foi um desafio incrível, que inicialmente não estava empolgado, mas que consegui me envolver e ficar interessado. Os instrutores que tivemos foram excepcionais e me fizeram acreditar no meu potencial e aprender muito. Tenho a certeza que estou mais preparado para o meu futuro”, disse.
Para outros estudantes, o Aprendiz Cooperativo possibilitou a oportunidade de conhecer o espírito cooperativista. Juliana Carvalho e Jamille dos Santos, ambas com 16 anos, são alguns dos exemplos. Segundo Juliana, “a união da turma durante o curso do Programa foi determinante para que pudesse aprender os princípios cooperativistas e colocá-lo em prática”. Para Jamille, “com os dogmas passados, percebi que, unidos, a sociedade pode conseguir um futuro próspero”, afirmou.
Abraham Lincoln disse que “O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho”. Para dois formandos, as primeiras dificuldades foram superadas e os frutos já estão sendo colhidos. Lucas dos Reis da Silva, 20 anos, e Marcelo Vinícius Loureiro Godinho, 19 anos, foram efetivados e estão atuando na Unimed Leste Fluminense. Lucas soube do Aprendiz Cooperativo por um amigo e acabou avisando Marcelo sobre a iniciativa.
Aliás, Marcelo não tinha muita expectativa, pois não tinha a certeza de que esse era o caminho que desejava. No entanto, com o passar do curso, agarrou a oportunidade com unhas e dentes, e aproveitou ao máximo cada momento. Em cada uma das aulas teóricas e na parte prática, sempre buscou fazer a diferença. “Falo para quem está na busca pela primeira oportunidade que não desanime e busque sempre a fazer a diferença e aproveitar chance que está sendo dada”, disse.
Lucas dos Reis da Silva alcançou a efetivação após o bom desempenho alcançado durante a fase prática. “Recebi a notícia de minha efetivação com muita emoção, pois foi fruto de muito trabalho, empenho e dedicação durante o Aprendiz Cooperativo. Com certeza, é um sonho realizado e vou me empenhar ainda mais”, comentou Lucas.
PAIS EMPOLGADOS – Engana-se que somente os alunos ficaram emocionados com a formatura. A emoção rolou solta e muitos não conseguiram segurar o choro. Antônia Lucia Carvalho e Dráuzio de Souza, pais de Juliana Carvalho, eram um orgulho só. “É gratificante ver um filho preparado para o futuro. Estamos emocionados e sabemos que esta é a primeira de muitas conquistas alcançadas”, disseram.
Quem não se segurou de emoção foi Sandra dos Santos, mãe de Jamille dos Santos. “Vi minha filha se desenvolver, adquirir responsabilidade e me surpreendeu positivamente. Ela terá um futuro brilhante e alcançará muitos sonhos em toda a vida dela”, disse Sandra, que quase chorou ao ver a filha vestida com beca e chapéu.
DIRIGENTES – A formatura contou com a presença de dirigentes das mais diversas áreas. Para eles, o Aprendiz Cooperativo foi a oportunidade de ampliar os horizontes dos jovens. A representante do ramo Educacional, Adelina Di Mare, utilizou trechos da música “Tente outra vez”, sucesso de Raul Seixas, para expressar o momento: “Tenham fé em Deus, na vida e tentem sempre. Parabenizo todos os alunos e pais, principalmente pelo esforço, dedicação e coragem de todos”, comentou.
A coordenadora do Programa Aprendiz Cooperativo, Regina Ramos, disse que “a formatura é um momento de vitória de todos os que apoiaram a iniciativa, pois não chegaríamos a esse momento”, afirmou.
O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, congratulou os alunos e disse que a iniciativa cumpriu o intuito de promover a formação profissional e contribuir para o desenvolvimento social das comunidades. “O caminho dos estudantes está traçado e nós do Sescoop/RJ estamos lisonjeados em proporcionar um futuro brilhante aos alunos e, agora, cooperativistas na essência”, falou Diaz.
A Unimed Leste Fluminense foi representada pelo vice-presidente Dr. Dilson Reis e pela diretora executiva de mercado Dra. Valéria Patrocínio. Dilson desejou aos estudantes muito sucesso na vida. “A Unimed Leste Fluminense fica orgulhosa em promover, junto com o Sescoop/RJ, o desenvolvimento social e econômico dos alunos e apresentar um caminho a ser trilhado pelos alunos”, disse Dilson.
O vereador e representante da Frente Parlamentar da Economia Solidária, Leonardo Giordano, e a representante do Fórum de Economia Solidária de Niterói, Celecina Rodrigues, também participaram do evento. Ambos parabenizaram o grupo de estudantes pela formatura e disseram que é importante aprender os preceitos cooperativas desde cedo, como aconteceu com quem participou do Aprendiz Cooperativo.
A partir de agora, os formandos uma nova etapa da vida e o cooperativismo foi o segmento capaz de promoveu um futuro mais brilhante e próspera. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Cuiabá (28/4) – A Assembleia Geral é o ‘ponto alto’ da democracia dentro do sistema cooperativista, pois é por meio das Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs) e as Extraordinárias (AGEs), que é possível efetuar ações importantes dentre as quais: aprovar as contas da sociedade, destinar o resultado do exercício, escolher seus administradores e fiscalizadores e reformular o Estatuto Social, por exemplo.
A Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso (OCB/MT) ocorreu hoje, em sua sede em Cuiabá (MT). Em pauta para deliberação estiveram a prestação de contas do exercício de 2015, a ratificação do orçamento deste ano, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26/11/15, e, ainda, eleição e posse dos membros dos conselhos de Administração, Fiscal e de Ética. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
B
Brasília (27/4) – Um dia que entrará para a história do cooperativismo. Nesta quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a procedência da não tributação do ato cooperativo pelo PIS e Cofins, após um intenso trabalho realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o dia de hoje será lembrado por todo o movimento cooperativista. “O STJ fez justiça ao reconhecer a não tributação dos atos praticados pelas cooperativas em nome de seus cooperados. Nessas situações, a cooperativa atua como representante dos interesses do seu associado e, este, como dono do negócio, já é tributado como pessoa física. Essa decisão vai trazer, com certeza, um ambiente mais justo, mais adequado à atuação de todas as cooperativas do país”, comemora Márcio Freitas.
ENTENDA – A 1ª Seção do STJ julgou hoje dois recursos que discutem a incidência da contribuição destinada ao PIS e à Cofins sobre a receita oriunda de atos cooperativos típicos, realizados pelas cooperativas, conforme expresso na Lei nº 5.764/71, também conhecida como ‘lei do cooperativismo’.
Um dos recursos (o RE nº 1.164.716) foi interposto pela Fazenda Nacional contra a decisão do Tribunal Regional Federal 1ª Região, que entendeu que os atos praticados pela Cooperativa de Trabalho dos Consultores e Instrutores de Formação Profissional, Promoção Social e Econômica (COOPIFOR), diretamente relacionados com o seu objeto social e que não se traduzem em lucro, receita ou faturamento, não sofrem incidência da Cofins.
Já o outro (o RE nº 1.141.667) foi interposto pela Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), contra decisão do Tribunal Regional Federal 4ª Região, que entendeu não existir previsão legal para a isenção das sociedades cooperativas ao recolhimento do PIS e da Cofins, o que deveria ser feito mediante Lei Complementar.
ORIENTAÇÃO – “Ambos os recursos foram eleitos como representativos de controvérsia, os denominados recursos repetitivos. Em efeitos práticos, significa que a decisão do Superior Tribunal de Justiça nos dois casos servirá como orientação aos tribunais inferiores que julgarem questões idênticas”, explica a assessora jurídica da OCB, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues.
Segundo ela, a OCB foi admitida como amicus curiae nos recursos, o que possibilitou a atuação direta junto aos ministros da 1ª Seção, o que permitiu a intensa atuação da Assessoria Jurídica da OCB, por meio de distribuição de memoriais e audiências prévias.
JULGAMENTO – Iniciado o julgamento, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) defendeu que o artigo 79 da Lei nº 5.764/71, que define o conceito de ato cooperativo, não pode ser utilizado para justificar uma hipótese de não incidência genérica. Ela alertou, ainda, para o fato de que, nestes casos, existem atos normativos e leis específicas que levam em consideração as especificidades dos ramos. Argumentou, também, que as receitas percebidas pelas cooperativas enquadram-se no conceito de faturamento, devendo ser tributadas pelo PIS e pela Cofins.
O consultor jurídico do Sistema OCB, João Caetano Muzzi Filho, ao utilizar-se da tribuna, argumentou que o sistema cooperativista, quando defende a não tributação do ato cooperativo na pessoa jurídica da cooperativa, não está pleiteando benefício ou privilégio fiscal, uma vez que a incidência tributária já ocorre na pessoa do cooperado.
DUPLICIDADE – Segundo Muzzi, o que se busca evitar e, assim, garantir o “adequado tratamento tributário” ao ato cooperativo, é a incidência em duplicidade da tributação, tanto na cooperativa, quanto no cooperado, o que fatalmente aniquilaria o sistema cooperativista. O movimento cooperativista argumenta, ainda, que o parágrafo único do artigo 79 da Lei nº 5.764/71, ao determinar que o ato cooperativo não configura compra e venda de produtos e serviços e nem operação de mercado, afasta, por completo, o conceito defaturamento.
PRECONCEITO – O relator dos recursos, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, após fazer considerações sobre os preconceitos criados pela história em relação às cooperativas, proferiu voto afirmando que, ainda que a terminologia utilizada pela Constituição Federal, do “adequado” tratamento tributário seja um conceito indeterminado, o juiz não pode se furtar a definir a sua aplicação nos casos concretos.
Na interpretação do relator, o artigo 79 da Lei nº 5.764/71 traz uma hipótese de não incidência tributária, tratando o ato cooperativo típico como uma atividade fora do mercado e não sujeita às incidências próprias das empresas mercantis.
Por fim, Nunes Maia fixou a tese nos seguintes termos: “Não incide contribuição do PIS e da Cofins sobre os atos cooperativos típicos praticados pela cooperativa.” O voto dos demais ministros também seguiu o entendimento do relator.
RECURSO – Da decisão proferida ainda caberá recurso pela Fazenda Nacional ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, a partir de sua publicação a decisão passa a produzir efeitos aos demais tribunais nacionais.
Fonte: OCB
Julgamento ocorreu hoje e ministros entenderam que não incide PIS e Cofins sobre os atos praticados entre cooperativas e seus cooperados
Brasília (27/4) – Um dia que entrará para a história do cooperativismo. Nesta quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a procedência da não tributação do ato cooperativo pelo PIS e Cofins, após um intenso trabalho realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o dia de hoje será lembrado por todo o movimento cooperativista. “O STJ fez justiça ao reconhecer a não tributação dos atos praticados pelas cooperativas em nome de seus cooperados. Nessas situações, a cooperativa atua como representante dos interesses do seu associado e, este, como dono do negócio, já é tributado como pessoa física. Essa decisão vai trazer, com certeza, um ambiente mais justo, mais adequado à atuação de todas as cooperativas do país”, comemora Márcio Freitas.
ENTENDA – A 1ª Seção do STJ julgou hoje dois recursos que discutem a incidência da contribuição destinada ao PIS e à Cofins sobre a receita oriunda de atos cooperativos típicos, realizados pelas cooperativas, conforme expresso na Lei nº 5.764/71, também conhecida como ‘lei do cooperativismo’.
Um dos recursos (o RE nº 1.164.716) foi interposto pela Fazenda Nacional contra a decisão do Tribunal Regional Federal 1ª Região, que entendeu que os atos praticados pela Cooperativa de Trabalho dos Consultores e Instrutores de Formação Profissional, Promoção Social e Econômica (COOPIFOR), diretamente relacionados com o seu objeto social e que não se traduzem em lucro, receita ou faturamento, não sofrem incidência da Cofins.
Já o outro (o RE nº 1.141.667) foi interposto pela Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), contra decisão do Tribunal Regional Federal 4ª Região, que entendeu não existir previsão legal para a isenção das sociedades cooperativas ao recolhimento do PIS e da Cofins, o que deveria ser feito mediante Lei Complementar.
ORIENTAÇÃO – “Ambos os recursos foram eleitos como representativos de controvérsia, os denominados recursos repetitivos. Em efeitos práticos, significa que a decisão do Superior Tribunal de Justiça nos dois casos servirá como orientação aos tribunais inferiores que julgarem questões idênticas”, explica a assessora jurídica da OCB, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues.
Segundo ela, a OCB foi admitida como amicus curiae nos recursos, o que possibilitou a atuação direta junto aos ministros da 1ª Seção, o que permitiu a intensa atuação da Assessoria Jurídica da OCB, por meio de distribuição de memoriais e audiências prévias.
JULGAMENTO – Iniciado o julgamento, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) defendeu que o artigo 79 da Lei nº 5.764/71, que define o conceito de ato cooperativo, não pode ser utilizado para justificar uma hipótese de não incidência genérica. Ela alertou, ainda, para o fato de que, nestes casos, existem atos normativos e leis específicas que levam em consideração as especificidades dos ramos. Argumentou, também, que as receitas percebidas pelas cooperativas enquadram-se no conceito de faturamento, devendo ser tributadas pelo PIS e pela Cofins.
O consultor jurídico do Sistema OCB, João Caetano Muzzi Filho, ao utilizar-se da tribuna, argumentou que o sistema cooperativista, quando defende a não tributação do ato cooperativo na pessoa jurídica da cooperativa, não está pleiteando benefício ou privilégio fiscal, uma vez que a incidência tributária já ocorre na pessoa do cooperado.
DUPLICIDADE – Segundo Muzzi, o que se busca evitar e, assim, garantir o “adequado tratamento tributário” ao ato cooperativo, é a incidência em duplicidade da tributação, tanto na cooperativa, quanto no cooperado, o que fatalmente aniquilaria o sistema cooperativista. O movimento cooperativista argumenta, ainda, que o parágrafo único do artigo 79 da Lei nº 5.764/71, ao determinar que o ato cooperativo não configura compra e venda de produtos e serviços e nem operação de mercado, afasta, por completo, o conceito de faturamento.
PRECONCEITO – O relator dos recursos, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, após fazer considerações sobre os preconceitos criados pela história em relação às cooperativas, proferiu voto afirmando que, ainda que a terminologia utilizada pela Constituição Federal, do “adequado” tratamento tributário seja um conceito indeterminado, o juiz não pode se furtar a definir a sua aplicação nos casos concretos.
Na interpretação do relator, o artigo 79 da Lei nº 5.764/71 traz uma hipótese de não incidência tributária, tratando o ato cooperativo típico como uma atividade fora do mercado e não sujeita às incidências próprias das empresas mercantis.
Por fim, Nunes Maia fixou a tese nos seguintes termos: “Não incide contribuição do PIS e da Cofins sobre os atos cooperativos típicos praticados pela cooperativa.” O voto dos demais ministros também seguiu o entendimento do relator.
RECURSO – Da decisão proferida ainda caberá recurso pela Fazenda Nacional ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, a partir de sua publicação a decisão passa a produzir efeitos aos demais tribunais nacionais.
Instituição acredita que ao conhecer, com profundidade, a realidade do setor será possível atuar nas demandas mais prioritárias
O Sistema OCB tem ampliando sua relação com as cooperativas brasileiras. A intenção é conhecer suas dificuldades, gargalos e urgências, visando atuar de maneira mais focada no objetivo de contribuir com o crescimento e com a oferta de oportunidades para o fortalecimento do movimento cooperativista.
O resultado desta aproximação tem sido consolidado em diagnósticos que possibilitam a participação do cooperativismo no processo de decisão que envolve os Três Poderes. Além de apontar os problemas, os materiais também contribuem com números que embasem o fomento de políticas públicas específicas ao setor, e oferecem condições de uma melhor compreensão sobre os principais desafios das cooperativas do Brasil.
Clique nos links abaixo para baixar os documentos:
- Diagnóstico do Ramo Consumo
- Diagnóstico do Ramo Educacional
- Diagnóstico do Ramo Mineral
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Brasília (27/4) – Estão sendo finalizados os últimos detalhes da terceira Semana Nacional de Educação Financeira, realizada pelo Comitê de Educação Financeira (Conef) do Banco Central do Brasil, com apoio de instituições como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O evento ocorrerá entre os dias 16 e 22 de maio e engloba ações do governo federal, entidades privadas e sociedade civil em todos os estados brasileiros.
O objetivo da Semana ENEF 2016 é promover a educação financeira e previdenciária, a mudança de comportamento e a tomada consciente de decisões financeiras por parte dos cidadãos, além de contribuir para o fortalecimento da cidadania e eficiência do Sistema Financeiro Nacional.
A Semana Nacional de Educação Financeira contribui, ainda, para a divulgação da Estratégia Nacional de Educação Financeira, realizada com base na mobilização multisetorial em torno da promoção de ações de educação financeira no Brasil. A estratégia foi instituída como política de Estado de caráter permanente, e suas características principais são a garantia de gratuidade das iniciativas que desenvolve ou apoia a sua imparcialidade comercial. Seu objetivo é contribuir para o fortalecimento da cidadania, ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes.
ABERTURA – A solenidade de abertura do evento contará com as presenças do presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, e do presidente do Conef, Luiz Edson Feltrim. Também estão programados debates a respeito dos seguintes temas:
- Ampliando a inserção do tema Educação Financeira: com o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e o cartunista criador da Turma da Mônica, Maurício de Sousa.
- Por que precisamos da Educação Financeira: com o economista e colunista Samy Dana e especialistas do setor.
Para conferir a programação completa, clique aqui.
Campo Grande (27/4) – No próximo dia 6/5, o Sistema OCB/MS promoverá o seu VI Seminário Jurídico do Cooperativismo, às 13h na Casa do Cooperativismo sul-mato-grossense, em Campo Grande. O objetivo do evento é promover a reflexão e o debate das mais importantes teses e hipóteses pertinentes ao cooperativismo brasileiro. Por isso, juristas de renome nacional abordarão aspectos que envolvem a compreensão da operacionalização das cooperativas brasileiras.
O seminário é destinado a magistrados, representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, advogados, assessores, consultores jurídicos das cooperativas e acadêmicos do curso de Direito. As inscrições poderão ser feitas gratuitamente até sexta-feira (29/4), no site www.ocbms.org.br. Para obter informações sobre a programação do evento, clique AQUI! (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS)
Maceió (26/4) – Os colaboradores da Unicred, Juriscred e Saudecred iniciaram neste mês de abril o curso de Gestão de Cooperativa de Crédito ofertado pelo Sistema OCB/AL. A capacitação tem 36 horas de duração e sua aplicação é dividida em três módulos: o primeiro nos dias 22 e 23 de abril, o segundo em 27 e 28 de maio e o terceiro em 12 e 13 de agosto.
Serão abordados temas como Cenários Econômicos, Planejamento Estratégico, Contabilidade Básica de Cooperativismo de Crédito, Balanço Geral, Análise Financeira Gerencial, Índices de Liquidez, Análise Vertical, Análise Horizontal, Capital de Giro e Tópicos Avançados de Gestão de Cooperativas.
O instrutor do curso é José Eduardo Zdanowicz, doutor pela Universidade de León, da Espanha, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul há 30 anos e tem 36 anos de atuação no cooperativismo. É autor de 23 livros, sendo cinco específicas sobre cooperativismo. De acordo com Eduardo Zdanowicz, a capacitação iniciou com um módulo básico, composto por assuntos teóricos, e deve entrar em temas mais específicos nos dois últimos módulos.
Para o presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, a capacitação profissional é fundamental para quem deseja estar sempre atualizado e crescer na área que escolheu atuar. “O eterno aprendizado é algo que deve ser levado a sério e bem aproveitado quando é dada a possibilidade de se aperfeiçoar com profissionais de tão alto nível”, pontua.
O curso ocorre na sede da Unicred, localizado na Av. João Davino, bairro de Mangabeiras, das 18h às 21h30 nas sextas-feiras e de 8h às 17h aos sábados. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Feira é um dos maiores e mais completos eventos de tecnologia agrícola do mundo e um dos principais agentes de estímulo ao produtor rural
Brasília (25/4) – Considerada uma das três principais feiras de tecnologia agrícola do mundo e a maior e mais importante na América Latina, a Agrishow é uma das mais avançadas vitrines de tendências e inovações tecnológicas para o agronegócio. A edição 2016 da feira começou hoje em Ribeirão Preto, no interior paulista e vai até o próximo dia 29/4.
A 23ª Agrishow é realizada pelas principais entidades ligadas, direta e indiretamente, ao agronegócio brasileiro, como Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) e Sociedade Rural Brasileira. A feira também conta com o apoio institucional do Sistema OCB e do Sistema Ocesp.
Hoje, logo após a abertura oficial do evento o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, recepcionaram autoridades como o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário da Agricultura de SP, Arnaldo Jardim, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, além de parlamentares, empresários e produtores rurais.
FORÇA DO COOPERATIVISMO – A Casa do Cooperativismo Paulista está mais uma vez instalada na Agrishow. O Sistema Ocesp estruturou um estante para receber cooperados, produtores e demais visitantes. No mesmo espaço, também estarão os dois principais sistemas cooperativistas de crédito do país, Sicoob e Sicredi, fortalecendo ainda mais a presença do cooperativismo no evento. A expectativa é receber três mil pessoas, número de visitantes 50% maior do que o registrado em 2015.
No estande da Casa do Cooperativismo Paulista serão divulgadas informações de mercado sobre o cooperativismo agropecuário e de crédito, bem como orientações para interessados em constituir cooperativas. Além disso, o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, estará no local para estreitar o relacionamento com o público cooperativista e autoridades presentes ao evento.
O espaço também servirá de ponto de apoio para as caravanas de produtores rurais cooperados, que visitarão a feira com o apoio do Sistema. Durante os cinco dias, esses convidados poderão tomar um cafezinho e fazer um lanche rápido na Casa do Cooperativismo para recarregar energias e aproveitar o melhor da Agrishow 2016.
SOBRE A FEIRA – São 440 mil m², cerca de 160 mil visitantes, um público altamente qualificado, formado, em sua maioria, por produtores rurais de todo o território nacional e do exterior. Mais de 800 marcas em exposição, que levam inúmeras novidades em termos de máquinas, implementos agrícolas, sistemas de irrigação, acessórios, peças, entre outros produtos necessários ao aumento da produtividade do cultivo dos produtores rurais, necessário à redução dos custos e aumento da rentabilidade do agronegócio brasileiro.
Além da contribuição para adoção de inovações e novas tecnologias e para o aprimoramento de técnicas de manejo do campo, a Agrishow também tem desempenhado uma função importante para o desenvolvimento do setor, ao propiciar um ambiente favorável para negócios e, principalmente, ao estimular a divulgação de ações e reivindicações que impulsionem a evolução do agronegócio no país.
SERVIÇO
AGRISHOW 2016 – 23ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação
Data: 25 a 29 de abril
Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 - Ribeirão Preto (SP)
Horário: das 8h às 18h
Informações: www.agrishow.com.br
Brasília (25/4) – Depois de quase cinco anos de tramitação, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 330/2011, que versa sobre os contratos de integração vertical nas atividades agrossilvipastoris, foi aprovado pelo Congresso Nacional, na última semana. De autoria da senadora Ana Amélia (RS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a matéria regulamenta a relação contratual entre produtores e indústrias integradoras, com responsabilidades e obrigações recíprocas estabelecidas em contratos.
Durante a leitura do relatório do Substitutivo da Câmara dos Deputados 2/2016, o senador Dário Berger (SC), destacou o longo processo de amadurecimento do tema durante sua tramitação no Congresso Nacional. “Desde 2011, foram realizadas diversas audiências envolvendo lideranças dos agricultores, cooperativas e indústrias, além de representantes do governo. Só assim foi possível atender às reivindicações apresentadas pelos setores envolvidos, na busca por um texto equilibrado, tanto para a indústria quanto para as cooperativas e produtores”.
Um dos pontos destacados por Berger diz respeito ao devido entendimento que a integração vertical entre cooperativas e seus associados ou entre cooperativas constitui ato cooperativo. “Vale destacar que essa lei entende que a relação entre a cooperativa e o cooperado deve considerar as sublimes diretrizes do cooperativismo por meio de uma legislação específica”. Durante a tramitação da matéria, o Sistema OCB atuou intensamente junto a parlamentares e entidades para esse devido reconhecimento.
Para Berger, o cooperativismo é referência para a produção nacional, promovendo escala e geração de riquezas para milhares de produtores de sua região. “Como exemplo, cito, com orgulho, a Cooperativa Aurora, do oeste catarinense, em Chapecó, capital do agronegócio de Santa Catarina e terceiro maior complexo agroindustrial de carne e leite, possuindo mais de 70 mil cooperados, sendo a maioria deles de pequenos produtores, gerando mais de 25 mil empregos diretos”.
A matéria faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo 2016, tendo sido relatada na Câmara pelo deputado Valdir Colatto, representante do Ramo Agropecuário da Frencoop. No momento, a matéria está sob análise presidencial, que possui prazo de até 15 dias úteis para sanção.
Brasília (25/4) – Quem não teve a oportunidade de participar Workshop Recadastramento na ANTT, realizado no último dia 12/4, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, poderá assistir o evento e, portanto, esclarecer todas as dúvidas sobre o novo procedimento instituído pela Resolução nº 4.799/15, que versa sobre o Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (RNTRC). Basta clicar aqui.
O evento contou com a participação de Rosimeire Lima de Freitas, superintendente substituta de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a quem a gerente geral da OCB, Tania Zanella, agradeceu em nome do cooperativismo brasileiro pela excelente interlocução e atenção dada, no que se refere a conhecer as características do cooperativismo.
Também participaram do evento representantes de unidades estaduais, cooperativas e da empresa de consultoria EVO, que responderam aos questionamentos dos participantes presenciais e tele presenciais. Ao todo, 1.321 pessoas acompanharam o evento, ao vivo, pela internet. O Ramo Transporte conta, atualmente, com 320 cooperativas de cargas.
RNTRC – O recadastramento é feito com base na Resolução 4.799/2015 da ANTT e visa a uma fiscalização mais efetiva do setor de transporte rodoviário de cargas.
Belém (25/4) – A transparência é um dos itens fundamentais na organização dos processos cooperativos e é na Assembleia Geral Ordinária que o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) apresenta a prestação de contas da Unidade Estadual do ano anterior. Na última terça (19/4), presidentes e diretores de cooperativas paraenses se reuniram com a Diretoria Executiva da entidade para a realização de sua AGO.
Além da prestação de contas do exercício 2015, as principais pautas discutidas foram a apresentação do relatório de gestão, a aprovação da proposta orçamentária 2016 e a eleição de novos conselheiros fiscais.
“Mantivemos o crescimento em número de ações e arrecadação. Enquanto o sistema econômico brasileiro está em crise, o sistema cooperativista se manteve sólido. Esse é o retrato que vamos apresentar para nossas cooperativas. É importante que elas tenham acesso à prestação de contas da OCB, afinal, são elas que elegem a diretoria e zelam pela instituição. A presença dos representantes das cooperativas fortalece a aprovação do que a diretoria fez no ano anterior”, afirma o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
O novo conselho fiscal é formado pelos titulares: Napoleão Alencar (Unicred), Lázaro Silva (Sicoob Unidas) e Valdete Vasconcelos (Sicoob Cooesa). Os suplentes são: Moacir Miranda (Coopaben), Paulo Fernandes (Brascoota) e Raimunda Barbosa (CredIsis Belém).
A OCB está acompanhando as atividades das cooperativas como um elo político de ligação entre elas e as entidades que regulam sua atuação. “Aproveitamos o momento para alinhar algumas ações, ouvir os presidentes das cooperativas, para que eles nos deem um direcionamento de trabalho. Esse monitoramento de perto é indispensável, pois diminuímos o risco de investir errado nas cooperativas e elas diminuem os riscos de tomarem decisões erradas. Os técnicos do Sescoop são experientes e especialistas em negócios de cooperativas, levando outros parceiros como o Sebrae, o Sest-Senat, o Sesc, o governo do estado e o governo federal”, afirma o presidente.
Juvenal Soares, presidente da Cooperativa Mista dos Condutores Autônomos e Rodoviários de Burburé (Burburé), afirma que a parceria com o Sistema OCB/PA foi fundamental para o crescimento da cooperativa. "Muitas cooperativas não conheciam o trabalho do Sistema e, hoje, estão filiadas à OCB. É um órgão muito importante para ampliarmos nossa atuação no Estado, porque é quem nos representa frente ao poder público. Já conquistamos muito pela influência da atual gestão que nos acompanha em todas as demandas. Estamos negociando com o Governo do Estado para reivindicar nossos direitos e a presença do Presidente nos dá força para dialogar”.
Edinaldo Soares, presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Comigasp), também atribui a reestruturação da cooperativa ao apoio do Sistema. “A Comigasp estava fragmentada no fundo do poço. Com o apoio da OCB, estamos realinhando-a no rumo do sucesso. Estávamos totalmente inadimplentes com o Sistema, reativamos, negociamos e hoje estamos legalizados. A atual gestão da OCB contribui bastante para o desenvolvimento do cooperativismo em Serra Pelada. Vemos tudo com mais transparência, participamos da prestação de contas e a Comigasp honra a forma como a entidade vem desempenhando seu trabalho”.
O superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra, reitera que apenas as cooperativas registradas e adimplentes com o Sistema possuem direito a voz e voto. “A OCB não existe sem as cooperativas. É importante que todas se regularizem para ter representatividade política. A OCB tem esse papel de representar, defender, desenvolver e assessorar as cooperativas. Temos muitos desafios neste ano de crise e por isso elas devem participar. Precisamos crescer e prospectar mercado. Vamos trabalhar em conjunto para fazer com que as cooperativas aumentem a produção e se consolidam no mercado”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Eleição ocorreu nesta quarta-feira, em Brasília, durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras
Brasília (20/4) – A nova Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tomou posse hoje, logo depois de ser eleita durante a realização de sua Assembleia Geral Ordinária, realizada em Brasília, com a presença de presidentes de 25 organizações estaduais e seus representantes legais. A nova formação do colegiado atuará à frente da entidade polos próximos quatro anos e terá como missão de consolidar a visão sistêmica do movimento cooperativista.
Edivaldo Del Grande, representante da Região Sudeste e integrante da última gestão, foi validado como secretário-geral. Além de Del Grande, a nova Diretoria da OCB conta com os seguintes nomes: João Nicédio Alves Nogueira (Região Nordeste), Petrucio Pereira de Magalhães Júnior (Região Norte), Onofre Cezário de Souza Filho (Região Centro-Oeste) e José Roberto Ricken (Região Sul).
A composição da suplência da Diretoria ficou da seguinte forma: Ronaldo Scucato (Ocemg), Gilcimar Barros Pureza (OCB/AP), Luís Alberto Pereira (OCB/GO), Cergio Tecchio (OCEB) e Vergilio Perius (Ocergs).
AGRADECIMENTO – Em nome de seus pares, Edivaldo Del Grande, agradeceu à Assembleia pela confiança nos integrantes da nova gestão da Diretoria e agradeceu os ex-diretores por todo o empenho em transformar o sonho dos pioneiros de Rochdale, no interior da Inglaterra, no cooperativismo de hoje, que congrega mais de 12,6 milhões de brasileiros em torno do mesmo ideal: uma vida de trabalho e felicidade.
“Nós, Petrucio, Nicédio e eu, que fizemos parte da última gestão, aprendemos muito nestes quatro anos. A experiência dos amigos João Paulo Koslovisk e Celso Regis, que nos deixam para assumir outros desafios, foi fundamental para atuarmos de forma propositiva e implantarmos um novo modelo de gestão e governança na OCB. Sem dúvida alguma, a expertise destes dois grandes líderes contribuiu com a transformação do nosso movimento, por isso, esperamos fazer jus à confiança em nós depositada e colaborar, ainda mais, com o processo de desenvolvimento das cooperativas brasileiras,” afirma o presidente da Ocesp.
CONSELHO FISCAL – Os conselheiros fiscais da OCB também foram eleitos. Os titulares são: Ernandes Raiol da Silva (OCB/PA), José Francisco do Nascimento (OCB/SE) e Marcos Diaz (OCB/RJ). Roberto Marazi (OCDF) foi eleito como membro suplente.
COSELHO DE ÉTICA – No Conselho de Ética não houve alteração. Os conselheiros titulares são: Ruiter Luiz Andrade de Pádua, Evaristo Câmara Machado Netto e Marcio Antonio Portocarrero. Como membro suplente, permanece Dick Carlos de Geus.
MÁRCIO FREITAS – Outro ato dos novos diretores foi a homologação do nome de Márcio Lopes de Freitas para continuar à frente da Presidência Executiva da OCB. “É uma honra ser reconduzido ao posto de presidente. Além de agradecer à Assembleia pela confiança de que sou portador, gostaria de reconhecer o empenho e a dedicação da equipe da OCB, tanto em Brasília quanto nos estados. Acredito que, de nossa parte, o que precisamos fazer é estimulá-las a manter esse ritmo, pois elas são, também, grandes entusiastas do nosso setor. Prometo, aqui, me empenhar todos os dias para instigar os cooperativistas brasileiros e nossas equipes e, assim, trabalharmos, juntos, por um Brasil mais justo e próspero”, enfatiza Márcio Freitas.
O presidente do Sistema OCB também reconheceu o trabalho dos ex-diretores. “É preciso, ainda, render uma homenagem muito especial aos amigos que deixam a Diretoria da OCB tanto os titulares quanto os suplentes. Sem a dedicação deles, sem o tempo ofertado ao setor, nosso movimento não teria avançado tanto. Por isso, em nome do cooperativismo brasileiro, recebam a nossa gratidão pelo belíssimo trabalho desenvolvido nos últimos anos”, reconhece a liderança.
HOMENAGEM – Um reconhecimento especial também foi feito ao ex-presidente da Ocepar e ex-diretor da OCB, João Paulo Koslovisk. “Ele dedicou não apenas um mandato ao desenvolvimento do cooperativismo brasileiro, mas uma vida inteira. Por isso, reconhecer a atuação do amigo João Paulo é um dever”, comenta Márcio Freitas.
“Esse sentimento de gratidão também é meu. Ao olhar para traz, é possível perceber que tudo aquilo que foi feito tem uma razão: o cooperativismo está no nosso DNA. É por isso que dediquei 43 anos da minha vida a este movimento pautado na cooperação, na ajuda mútua e na profissionalização. Muito obrigado!”, agradece o homenageado.
EX-DIRETORES PARABENIZAM NOVA DIRETORIA
DEDICAÇÃO – “Desbravamos um novo modelo de governança no Sistema OCB e isso só foi possível graças à dedicação dos diretores, gerentes gerais, gestores e demais colaboradores da OCB. Além disso, não poderia deixar de agradecer às organizações estaduais que sempre estiveram ao nosso lado. O que desejo à nova Diretoria é que busquem trazer inovação e profissionalização ao setor.” Celso Regis, presidente do Sistema OCB/MS e ex-diretor da OCB para a região Centro-Oeste
BOA IMPRESSÃO – “Como avaliação do trabalho dos últimos quatro anos, gostaria apenas de dizer que, atualmente, as lideranças cooperativistas da nossa base têm uma excelente impressão do trabalho desenvolvido pela OCB. Meu desejo é que este respeito seja reforçado cada vez mais e que o trabalho continue frutificando. Boa sorte!” André Pacelli, presidente do Sistema OCB/PB e ex-diretor da OCB para a região Nordeste
CULTURA DA COOPERAÇÃO – “Assim como foi a nossa, a missão de vocês é ampliar o conceito da cultura da cooperação. Precisamos ser reconhecidos como um único sistema e não mais como um setor com vários integrantes. Fazer do cooperativismo um setor respeitado por toda a sociedade é um dever de todo cooperativista, por isso, desejo sucesso aos novos diretores.” Esthério Sebastião Colnago, presidente do Sistema OCB/ES e diretor (suplente) da OCB para a região Sudeste.
VISÃO SISTÊMICA – “Saio da Diretoria muito melhor do que entrei. E, por isso, agradeço a todos pela oportunidade que tive em atuar pelo cooperativismo brasileiro. Acredito que temos, diante de nós, um grande desafio: consolidar a visão sistêmica, evitando, desta forma, sermos considerados uma grande colcha de retalhos. O que queremos é ver um Sistema OCB sólido.” Ricardo Khouri, presidente do Sistema OCB/TO e diretor (suplente) da OCB para a região Norte.
DEVER CUMPRIDO – “Temos a grata satisfação de afirmar com todas as letras: terminamos este trabalho com a consciência do dever cumprido e, ainda, aqui nesta Casa, aprendemos muito. Estes são os meus votos para a nova Diretoria.” Sílvio Silvestre, presidente do Sistema OCB/RO e ex-conselheiro fiscal da OCB
ATEDIMENTO – “Como conselheiro fiscal pude contar com uma fantástica colaboração dos companheiros da unidade nacional da OCB. Dos funcionários até as gerências, todos desempenharam sua função com muita presteza e isso nos encantou. O sucesso desta Casa se deve muito, também, à sua equipe.” Malaquias Ancelmo de Oliveira, presidente do Sistema OCB/PE e ex-conselheiro fiscal da OCB
VALOR – “Meus votos são de saúde, sorte e sabedoria aos integrantes da nova Diretoria. Sem dúvida alguma, quem, um dia, esteve no cooperativismo sempre volta.” Raimundo Sérgio Campos, Sicoob Central Cecremge e ex-conselheiro fiscal da OCB
Brasília (20/4) – Em mais uma demonstração de transparência, tempestividade e excelência em gestão, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou hoje, em Brasília, sua Assembleia Geral Ordinária. O evento contou com a participação de representantes de 25 organizações estaduais que aprovaram o relatório de atividades e o balanço patrimonial referentes ao exercício 2015, além do relatório de auditoria independente e do parecer do Conselho Fiscal. Também fez parte da Ordem do Dia, o Plano de Trabalho e Orçamento Anual para 2016.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, apresentou o relatório de gestão, contendo as principais ações desenvolvidas pela Organização ao longo de 2015. Dentre os itens destacados estavam: o lançamento do Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras e da Agenda Institucional do Cooperativismo, os números apresentados pelo Índice de Confiança do Agronegócio e a celebração dos 45 anos da OCB no Congresso Nacional.
Nobile também destacou algumas das grandes conquistas do movimento cooperativista em 2015, dentre elas: a alíquota de CSLL diferenciada para as cooperativas de crédito, gerando R$ 22 milhões em economia e o repasse de R$ 60 milhões às cooperativas de infraestrutura, referentes à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Clique aqui para assistir ao infográfico animado contendo os principais avanços do cooperativismo em 2015.
PLANO DE TRABALHO – Renato Nobile também apresentou à Assembleia as ações planejadas para este ano e que fazem parte do Plano de Trabalho 2016. O documento é divido de acordo com os objetivos finalísticos do Planejamento Estratégico do Sistema OCB:
- Apoio às cooperativas em sua inserção em mercados;
- Contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do setor e indução à implementação de políticas públicas;
- Fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo;
- Fortalecer a imagem do Sistema OCB e divulgar os benefícios do setor;
- Fomentar, produzir e disseminar conhecimentos para o cooperativismo brasileiro.
CONTRIBUIÇÕES – Após a explanação do superintendente do Sistema OCB a respeito do plano de trabalho, os presidentes de organizações estaduais debateram sobre o tema e apresentaram suas sugestões que envolvem a criação e o fortalecimento institucional de cooperativas em especial nos ramos Educacional, Transporte, Crédito e Consumo. Linhas de financiamento específicas, acordos de cooperação, novas parcerias e eventos também fizeram parte das discussões.
PRESTAÇÃO DE CONTAS – Para o superintendente do Sistema OCB, a AGO é uma oportunidade fundamental de apresentar o desempenho e os números do setor. “Fico entusiasmado em receber nossas organizações para esse momento de prestação de contas e deliberações. Acredito que, só assim, por meio de um processo democrático, transparente e intercooperativo, poderemos avançar cada vez mais”, considerou Renato Nobile.
Brasília (20/4) – Além de eleger a nova Diretoria da OCB, seu Conselho Fiscal e de aprovar o relatório de atividades 2015 e o balanço patrimonial referente a 2015, a Assembleia Geral Ordinária da OCB, realizada hoje também foi o momento de render uma homenagem muito especial a um dos grandes nomes do movimento cooperativista nacional: Geci Pungan, falecido no fim de janeiro deste ano.
Sua esposa Dulcineia Coutinho Pungan e sua filha Gisele Coutinho Pungan participaram da abertura da AGO. À elas o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que, apesar da saudade deixada por Geci, é fundamental recordar de sua figura otimista, de quem gostava de ensinar, de cobrar e de lutar por um cooperativismo forte e desenvolvido.
“Gostaria que vocês recebessem esta placa de homenagem em nome do movimento cooperativista brasileiro como sinal de nossa admiração, reconhecimento e carinho por toda a contribuição que Geci proporcionou ao cooperativismo. Vocês duas representam a razão da luta de Geci durante tantos anos: o bem-estar da família”, explicou Márcio Freitas.
Emocionadas, mulher e filha de Geci Pungan agradeceram pelo carinho e reconhecimento póstumos ao esposo e pai, grande líder cooperativista.
Conheça um pouco de sua trajetória
Geci Pungan dedicou 35 anos de sua vida ao cooperativismo catarinense. Durante todo este período, a liderança fez parte de momentos históricos e vitais para o movimento cooperativista, como a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Desde 1982, quando foi admitido como auditor no extinto Instituto Técnico das Cooperativas (ITEC), demonstrou atributos que o consagrariam como um porto seguro para todos os operadores do cooperativismo em Santa Catarina – fossem dirigentes, assessores, funcionários ou associados.
Em 1988 foi elevado a coordenador geral de auditoria, onde permaneceu até 1998, tornando o ITEC (integrante do sistema cooperativista) um extraordinário instrumento de apoio e qualificação das sociedades cooperativas. Nesse ano, foi nomeado diretor superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), cargo que desempenhou até 2012, quando passou a dedicar-se ao braço instrucional do sistema: o Sescoop/SC até seu falecimento.
Sua notável competência técnica e sua firmeza de caráter lhe renderam importantes missões. Em 1998 integrou o grupo de trabalho que concebeu e criou o Sescoop, um dos mais ativos integrantes do sistema “S”, cujo surgimento na vida nacional permitiu viabilizar um gigantesco esforço de qualificação e requalificação das cooperativas brasileiras, transformando-as em organizações empresariais arrojadas e avançadas com atuação em todos os ramos da atividade econômica. Com isso, milhares de famílias tiveram renda, futuro e qualidade de vida. Teve papel fundamental no esforço de normatizar e coordenar a infraestruturação da entidade na implantação do Sescoop catarinense.
Durante muitos anos viajava semanalmente a Brasília para analisar e orientar o plano de recuperação e estruturação das cooperativas agropecuárias, o Recoop. Também teve forte presença no órgão de cúpula – a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – como membro e presidente do conselho fiscal e no Conselho Nacional do Sescoop. (Com informações da Ocesc)
Brasília (20/4) – Em sessão plenária realizada na tarde de hoje, o Senado Federal aprovou o Substitutivo da Câmara dos Deputados 2/2016 (PL 6.459/2013 ou PLS 33/2011), que trata dos contratos de integração vertical nas atividades agrossilvipastoris. A integração é caracterizada pela relação contratual entre produtores integrados e integradores que visa a planejar e a realizar a produção e a industrialização ou comercialização de matéria-prima, bens intermediários ou bens de consumo final, com responsabilidades e obrigações recíprocas estabelecidas em contratos.
A proposta deixa explícito que a integração não configura relação de trabalho, além de estabelecer que o simples pagamento do preço estipulado para a entrega avulsa de produtos agropecuários não caracteriza contrato de integração. Durante a tramitação do projeto, o Sistema OCB atuou junto a parlamentares e entidades do setor produtivo para garantir o entendimento que a integração vertical entre cooperativas e seus associados ou entre cooperativas constitui ato cooperativo, regulado por legislação específica aplicável às sociedades cooperativas.
A matéria faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo 2016, tendo sido relatada na Câmara pelo deputado Valdir Colatto, representante do Ramo Agropecuário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e no Senado Federal, pelo senador Dário Berger (SC). A matéria segue agora para a sanção presidencial, em prazo de até 15 dias úteis.
Brasília (20/4) – No próximo domingo, dia 24/4, o Brasil celebra o Dia do Aprendiz. A data é uma oportunidade de promover a reflexão sobre a importância de programas de inserção de jovens no mercado de trabalho, como o Aprendiz Cooperativo, desenvolvido pelas organizações estaduais do Sistema OCB. Criado para qualificar jovens com idade entre 14 e 24 anos e assegurar sua permanência no mercado de trabalho cooperativista, o programa contribui para uma política de responsabilidade social e valorização do potencial da juventude.
No ano 2000, a Lei nº 10.097 (conhecida como “Lei do Aprendiz”) determinou que estabelecimentos de qualquer natureza e com mais de sete empregados – incluindo as cooperativas – empregassem e matriculassem aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem. Foi nesse momento que o Sescoop vislumbrou a oportunidade de preparar jovens para atuar especificamente em cooperativas, de forma consistente e diferenciada.
“As ações realizadas acompanham sempre as iniciativas estaduais de atendimento às demandas das cooperativas no que diz respeito à formação e à contratação dos aprendizes”, garante o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. Segundo ele, o objetivo do programa Aprendiz Cooperativo é justamente proporcionar uma formação de qualidade, alinhada à prática do trabalho, e alicerçada nos preceitos da doutrina cooperativista, na ética e na cidadania.
NÚMEROS – Segundo dados do Sescoop, desde o lançamento do programa até hoje houve um acréscimo de 107% no número de estados que excutam o programa; e o número de aprendizes atendidos cresceu na seguinte escala: em 2010, 2.162 jovens foram qualificados. Já em 2015, este número aumentou 294%, totalizando 6.305 beneficiados.
Para a Gerente de Desenvolvimento Social das Cooperativas, Maria Eugênia Ruiz, esses são números que reforçam a preocupação do Sistema OCB com a aplicação das políticas de responsabilidade social e qualificação de jovens. “Contudo, ainda temos muitos desafios para ampliar, o atendimento às demandas das cooperativas, reter esse jovem na cooperativa, após o término de contrato como Aprendiz e, é meta nossa e das organizações estaduais trabalhar para uma qualificação significativa”, argumenta a gerente.
REALIDADE BRASILEIRA – A coordenadora do programa Aprendiz Cooperativo, no âmbito nacional do Sescoop, Edlane Melo, informou que, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18% da população brasileira está na faixa etária entre 15 a 24 anos de idade que abrange o público-alvo do programa aprendiz cooperativo. A pesquisa identificou também que dentre esses jovens 13,6% trabalham e estudam; 19,6% não trabalham nem estudam; 21,6% somente estudam e 45,2% somente trabalham. Dados como esses embasam os modelos de formação dos profissionais identificando o perfil do aluno e sua futura situação de trabalho.
Para figurar da lista, as interessadas deverão preencher um formulário disponibilizado pela ACI e pelo Instituto de Pesquisa em Cooperativismo e Economia Social da União Europeia
Brasília (19/4) – Já pensou em ver o nome de sua cooperativa na lista das 300 maiores do mundo? Isto pode se tornar realidade! A Aliança Cooperativa Internacional, em parceria com o Instituto de Pesquisa em Cooperativismo e Economia Social da União Europeia (Euricse) estão desenvolvendo uma pesquisa em nível mundial para compor a edição 2016 do Monitor Global de Cooperativas.
O documento é patrocinado pelo Sistema OCB e tem o objetivo de medir tanto a participação do cooperativismo quanto mostrar seu impacto econômico em todo o mundo. “Quanto mais cooperativas se inscreverem, mais chances o mundo terá de conhecer a pujança do nosso movimento. Nós, inclusive, já somos referência global no cooperativismo de saúde, por exemplo, pois a Unimed é a maior deste ramo entre os países inscritos. É por isso que estimulamos que os outros ramos sejam representados, afinal, nós acreditamos muito no potencial das cooperativas do Brasil”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
EXPRESSÃO GLOBAL – Na última edição, seis cooperativas brasileiras figuraram da lista que reúne as 300 maiores cooperativas no mundo, bem como a soma do faturamento delas. O relatório mostrou que se estas 300 cooperativas fossem um país, seriam a sétima economia global, pois, juntas, movimentam US$ 2,9 trilhões ao no, o que equivale ao PIB da França.
A publicação traz, também, a lista das maiores cooperativas agropecuárias, de saúde, de crédito, de segurados e de consumo. Na última versão, estão listadas 17 cooperativas brasileiras.
COMO PARTICIPAR – As cooperativas brasileiras interessadas deverão acessar o link da pesquisa (clique aqui) e preencher o formulário, até o dia 30 de abril. Ao abrir a página da pesquisa, o cooperado verá uma mensagem em inglês, com o objetivo da publicação, a data-limite para as respostas e, ainda, uma mensagem de agradecimento da ACI e da Euricse pela participação.
No canto direito inferior há a palavra “next”. Clique nela para iniciar a pesquisa. O primeiro formulário a aparecer, também estará em inglês. Caso o cooperado prefira, no canto direito superior existe a opção de mudança do idioma. Basta selecionar o português e iniciar o preenchimento do formulário.
ESTÍMULO – “É muito importante que as nossas unidades estaduais se envolvam neste processo de estímulo à participação das cooperativas”, comenta Márcio Freitas. Os resultados serão divulgados no lançamento da versão 2016 do Monitor, que ocorrerá durante a III Cúpula Internacional de Cooperativas, entre os dias 11 e 13 de outubro, em Québec, no Canadá.
Caso seja necessário, a Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB pode ser acionada para auxiliar no preenchimento do formulário. Basta entrar em contato por meio do e-mail