Notícias representação

 

 

Frencoop Minas será reinstalada em abril

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O dia 14 de abril será uma data importante para o cooperativismo mineiro. A data marcará a posse dos novos membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo de Minas Gerais (Frencoop-MG). O grupo, formado por deputados estaduais, representa os interesses do segmento no âmbito legislativo. A solenidade de posse da Frencoop-MG acontece às 17 horas, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa (ALMG).

A proposta é que os parlamentares sejam os interlocutores entre o cooperativismo e o legislativo, contribuindo com o setor por meio da elaboração de leis, fomento de debates sobre o tema e outras atividades. Os novos membros cumprirão mandato até 2015 e, já na solenidade de posse, receberão um documento contendo as principais reivindicações do cooperativismo mineiro. O material será elaborado pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG, com participação das centrais e federações de cooperativas do Estado.

A participação na Frencoop é voluntária, mas, de acordo com o superintendente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, William Bicalho, o comprometimento dos futuros membros é fundamental. “O setor cooperativista contribui significativamente para a economia do nosso Estado. São quase um milhão de cooperados, fato que mostra a capacidade de geração de emprego e renda do setor. Portanto, é necessário que tenhamos o apoio do legislativo para continuarmos contribuindo com o desenvolvimento de Minas Gerais.” (Fonte: Ocemg)

 

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24/03/2011 - China investirá R$ 7 bilhões na produção de soja em Goiás

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Acordo deve ser fechado em abril.A China pode financiar mais de R$ 7 bilhões para as ampliações das áreas de soja no Estado de Goiás, nos próximos sete anos.

Com planos de importar diretamente 6 milhões de toneladas do grão por ano do estado, quatro empresas chinesas, estatais e de capital misto, irão enviar uma comitiva de técnicos e especialistas no começo do próximo mês, para avaliar o projeto que dobrará a produção goiana de soja até 2018. A ideia dos chineses é minimizar percalços no trajeto da soja até o país, excluindo as intermediárias multinacionais do setor.

Com um volume de importação superior a 54 milhões de toneladas de soja apenas em 2010, a China é hoje um dos maiores compradores do produto. A dependência em relação ao mercado externo é grande, já que o País precisa garantir a segurança alimentar de 1,3 bilhão de pessoas.

Diante deste cenário, o país realizou algumas investidas no Brasil desde 2009, a fim de encontrar uma parceria condizente com as atuais necessidades chinesas. "Em 2009, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva visitou a China com alguns representantes do Brasil, para mostrar o potencial agrícola da região. Em 2010, recebemos visitas de quatro empresas chinesas no estado, e desde então as conversações seguiam intensas", afirmou com exclusividade ao DCI, Pedro Ferreira Arantes, analista de mercado da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), e representante da entidade no grupo de trabalho que elaborou a proposta goiana aos chineses.

O Estado de Goiás plantou nessa safra aproximadamente 2,55 milhões de hectares, com a previsão de colher 7,8 milhões de toneladas. Com os investimentos chineses, a expectativa do estado é dobrar tanto em produção, quanto em área de cultivo do grão nos próximos sete anos, para atender a exigência de exportação de 6 milhões de toneladas ao ano, oriunda da China. "Se este acordo for fechado, os chineses esperam que o estado exporte seis milhões de toneladas da oleaginosa para eles, por ano", comemorou.

Para essa expansão, o estado prevê renovar até 3 milhões de hectares, subutilizados em áreas de pastagens, que ao todo somam 8 milhões de hectares, com produção de um animal a cada dois hectares. "A nossa proposta é a renovação nas áreas de pastagens, que já existem há mais de 40 anos no norte de Goiás, com uma produtividade muito baixa. Hoje temos mais de oito milhões de hectares de pastagens subutilizadas, são áreas que possuem menos de um animal por hectare, chegando na grande maioria dois hectares para um animal", disse.

Arantes calculou que para cada mil hectares seriam necessários investimentos na ordem de R$ 2,5 milhões para a correção, limpeza e preparação do solo para receber a soja. Além da compra de maquinários. "Para o investimento total de área serão necessários mais de R$ 7 bilhões nos próximos sete anos, para adequar os 3 milhões de hectares que pretendemos utilizar. Não entram nesse cálculo os custos com infraestrutura, que terão que ser feitas, com novos armazéns", ressaltou o analista.

Para Arantes, com a vinda dos chineses deve-se fechar um projeto piloto para adequar e produzir soja em 100 mil hectares. Passada essa experiência o estado deve partir para a duplicação de sua produção. "Então, em um primeiro momento faremos um teste em 100 mil hectares, para alinhar a modelagem, após isso aceleremos o projeto", disse.

No início da década, a China foi responsável por 3% das aquisições de produtos do agronegócio brasileiro. Mas em 2010, o país asiático atingiu 14%, assumindo a liderança nas importações de produtos do Brasil. "Seremos a fazenda dos chineses", finalizou Pedro Arantes.

Daniel Popov

Veículo: DCI
Publicado em: 24/03/2011

 

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Presidente da CNCoop recebe certidão de registro sindical da entidade

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A noite desta terça-feira (22/3) foi um marco para o Sistema Cooperativista Brasileiro. A certidão de registro sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) foi entregue ao seu respectivo presidente, Márcio Lopes de Freitas, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, durante a cerimônia de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. O evento marcou ainda a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e foi realizado no Unique Palace, em Brasília (DF).

Durante seu discurso, Lupi deu ênfase à grande conquista cooperativista do ano de 2010, que foi o registro sindical da CNCoop, concedido em novembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Ele destacou a importância desse marco legal para que o cooperativismo alcance todos os direitos garantidos pela legislação vigente. 

“A concessão do registro marcou o reconhecimento da categoria econômica das cooperativas em área de abrangência e base territorial nacional que veio fortalecer e consolidar o Sistema Confederativo de Representação Sindical das Cooperativas. Esta é, com certeza, uma grande vitória”, disse o presidente da entidade. Atualmente, essa estrutura é composta por mais de 50 entidades sindicais (entre sindicatos e federações) e no ápice, pela CNCoop. Ainda durante a solenidade, Freitas entregou ao ministro Lupi a medalha “Mérito Cooperativista” e um diploma, voltados às pessoas que se destacam no comprometimento com o movimento cooperativista. 

CNCoop - A Confederação Nacional das Cooperativas, entidade sindical patronal de 3º grau, pessoa jurídica de direito privado – sem fins lucrativos, é a legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividades. Possui abrangência e base territorial nacional e tem sede na capital federal.

É regida pela legislação pertinente e por seu estatuto social, tendo como objetivo representar, na área de sua base territorial nacional, os interesses gerais da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, no âmbito administrativo, extrajudical e judicial.

A Confederação foi constituída por três federações interestaduais (Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste - Fecoop/NE; Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina - Fecoop/Sulene e a Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins – Fecoop Centro - Oeste e Tocantis). 
 

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Presidente da Câmara ressalta trabalho da Frencoop e da OCB

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No lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 e reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, agradeceu o convite e a oportunidade de participar de um evento tão importante. “Hoje é terça-feira e como vocês devem saber e os nobres colegas deputados e senadores que aqui estão sabem, terças e quartas-feiras são os dias em que a nossa agenda é mais atribulada, com muitos compromissos. Mas fiz questão de estar aqui hoje por três motivos: o primeiro deles porque considero a Frencoop uma das frentes mais importantes que nós temos no Parlamento brasileiro.” E enfatizou: “As cooperativas desempenham um papel fundamental e preponderante no fortalecimento das economias dos principais países do mundo”.

Maia disse que o segundo motivo foi ter feito parte da Frente do Cooperativismo. “Aliás, foi uma das primeiras frentes a que me associei e tive a satisfação e a honra de compor a diretoria. Ali, aprendi a importância e o quanto é fundamental o seu papel dentro do parlamento brasileiro para fazer andar a Agenda Legislativa do Cooperativismo Brasileiro”. Ele lembrou ainda, como terceiro fator, sua participação, logo no início da vida parlamentar, de um café da manhã organizado pela OCB, no qual cooperativas de eletrificação rural apresentavam suas queixas e pleitos a respeito da realidade que viviam. “Envolvido pelas reivindicações, solicitei que me apresentassem emendas à Medida Provisória (MP) da qual era relator à época. A aprovação na íntegra de todas elas resultaram em um novo marco regulatório para as cooperativas de eletrificação rural, e tenho muito orgulho disso”, comentou. 

Aplaudido mais uma vez pelos presentes, o deputado Marco Maia reafirmou publicamente seu compromisso de estar junto à Frencoop, para dar andamento à Agenda Legislativa do Cooperativismo. “Ações como o Ato Cooperativo, como a legislação tributária, que precisam avançar, e como todas as ações que viabilizem o cooperativismo no nosso Brasil estarão na pauta prioritária do parlamento brasileiro nos próximos dois anos. E vocês podem ter certeza que, no que depender deste presidente da Câmara dos Deputados, terão o apoio necessário para esse trabalho. Precisamos, fundamentalmente, fazer com que a sociedade brasileira entenda a importância das nossas cooperativas para o seu crescimento, para o fortalecimento da nossa economia.”

Marco Maia encerrou seu discurso afirmando com vigor que “o parlamento brasileiro não se furtará de tratar com carinho e prioridade os temas do cooperativismo do nosso país”.
 

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OCB lança Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011

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“Há muitas questões importantes para o movimento cooperativista em tramitação no Congresso Nacional, desafios que precisamos vencer ainda este ano. É por isso que, mais uma vez, convoco todos os parlamentares integrantes da Frencoop a trilhar este caminho conosco, com o comprometimento de sempre”. Foi com essas palavras que o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, apresentou a quinta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, uma iniciativa conjunta da instituição e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na noite desta terça-feira (22/3), no Unique Palace, em Brasília (DF).

A cerimônia, que contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, e do coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, entre outras autoridades, reuniu cerca de 400 pessoas, entre líderes cooperativistas, parlamentares e representantes do governo e de outras instituições. Para marcar o lançamento, o presidente da OCB entregou exemplares da publicação ao presidente da Frencoop, deputado Zonta, e ao ministro do Trabalho.

Durante seu pronunciamento, Freitas lembrou outro papel importante desempenhado pela agenda, promover um alinhamento sistêmico. “É possível, a partir da publicação, saber o que pensa o segmento sobre determinado tema, qual o posicionamento da base. Essas informações são determinantes para a atuação dos deputados e senadores e, consequentemente, para os resultados alcançados, entre estes, marcos essenciais para o desenvolvimento das cooperativas”, disse.  

Zonta, por sua vez, ressaltou: “a Agenda Legislativa do Cooperativismo funciona como um caderno do dever que devemos cumprir”. O parlamentar também citou alguns dos principais desafios para 2011, ao dar posse à nova diretoria da Frencoop. “O projeto de lei que trata do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo está, com certeza, entre as matérias mais  importantes para este ano. A OCB e a Frencoop também estarão juntas em outras questões como a votação da proposição referente à regulamentação das cooperativas de trabalho e do novo Código Florestal Brasileiro”,  disse. O presidente da Frente comentou ainda sobre o Ano Internacional das Cooperativas, que será comemorado em 2012, com respaldo da Organização das Nações Unidas (ONU) e participação do governo federal.

Na oportunidade, também foram apresentados a nova logomarca da Frencoop e o Boletim Frencoop Informa, um informativo que será semanal e abordará as ações da Frente. As conquistas da 53ª Legislatura, relacionadas em outra publicação, também foram apresentadas durante a cerimônia. Sobre esses resultados, o deputado Zonta citou a Lei Complementar 130/2009, que criou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, um marco para o desenvolvimento do cooperativismo de crédito. Nesse momento, o presidente de honra da Frencoop, Silas Brasileiro, enfatizou: “O trabalho realizado na última legislatura foi extraordinário, trouxe muitos benefícios para o setor cooperativista, e a expectativa é que muitas outras vitórias sejam somadas a essas nesta 54ª legislatura”.
 

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Publicação traz balanço da Frencoop

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Uma história de lutas pelo movimento cooperativista somadas a inúmeras vitórias, com destaque para os últimos quatro anos, foram compilados em uma publicação intitulada “Frencoop – Balanço da 53ª Legislatura”, divulgada nesta terça-feira (22/3), durante o evento de Lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. A publicação traz um relato sobre o trabalho desenvolvido pelos 245 parlamentares integrantes da Frente naquele período.

Criada em 1986, a Frencoop atua de forma coesa e articulada com as lideranças do segmento cooperativista, que tem à frente sua entidade representativa, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).  Os deputados federais e senadores, 220 e 25, respectivamente, atuantes na última legislatura, defendem a bandeira cooperativista no âmbito da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, tendo papel determinante para o registro das conquistas aqui apresentadas.

Na 53ª Legislatura, esse esforço e comprometimento rederam ao movimento avanços importantes, entre eles a aprovação da Lei Complementar nº 130/2009, que regulamenta o Sistema Nacional Cooperativo de Crédito e foi um dos marcos desse período. O mesmo segmento foi contemplado ainda com a sanção da Medida Provisória nº 372/2007, que permitia às cooperativas de crédito destinar 2,5% de sua arrecadação para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), resultando em investimento para capacitação e educação cooperativista.

Foi também determinante a participação da Frente para a criação do seguro de renda do setor rural, o Fundo de Catástrofre, beneficiando produtores e cooperativas de todo o país, e a garantia de participação do setor em licitações públicas que dão preferência a produtos e serviços brasileiros com preços até 25% maiores do que os dos estrangeiros.
Há de se ressaltar ainda, e com destaque, o empenho da Frencoop para o avanço do projeto de lei que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho e o envolvimento direto nas discussões sobre o novo Código Florestal, mobilizando o segmento e sensibilizando parlamentares, governo e entidades sobre a necessidade de tais mudanças.
 

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Aspar fala das atividades no CN a representantes das organizações estaduais

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A Assessoria Parlamentar da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresentou seus trabalhos e produtos hoje (23/3) para representantes de organizações estaduais, entre eles superintendentes e assessores de Relações Institucionais. Pela manhã, a assessora Parlamentar da OCB, Tânia Zanella, fez uma exposição detalhada contemplando as rotinas da área, seus principais produtos e publicações, além de informações a respeito do processo legislativo no Congresso Nacional.
 
Em seguida, a equipe da Aspar acompanhou o grupo em uma visita à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, onde puderam ver de perto as atividades parlamentares, como votações e audiências públicas, além de visitarem alguns gabinetes. De acordo com Tânia Zanella, “esse contato com os estados é fundamental para garantir um alinhamento de estratégias políticas e disseminar as atividades de representação desenvolvidas pela OCB”.

Maria José Andrade Oliveira, superintendente do Sistema OCB-Sescoop/TO, aprovou a iniciativa: “foi muito bom ver de perto o trabalho que a Aspar desenvolve. Pude perceber que é muito mais complexo do que imaginava, e que a equipe o realiza com muita eficiência. Acho que as organizações estaduais podem ajudar nesse processo aproximando os parlamentares dos nossos estados e abrindo as portas para uma interlocução mais efetiva”. Sobre a Frente Parlamentar do Cooperativismo em Tocantins, Maria José disse que este é um projeto em estudo. “Queremos conhecer bem essa realidade e isso justifica a minha participação neste evento, para, então, lançar a Frente e apresentar resultados”.
 

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Exemplos do cooperativismo brasileiros atraem argentinos

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O interesse em aprender mais com o cooperativismo brasileiro mobilizou uma delegação formada por 25 argentinos a conhecer no Brasil as experiências do setor. Nesta quarta-feira (23/3), eles foram recebidos pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, em Brasília (DF). Em especial, o grupo tem interesse nas ações desenvolvidas e na boa interlocução que a OCB tem com o governo, além das políticas públicas brasileiras para o cooperativismo. Outro ponto que chama a atenção dos dirigentes é a organização do setor em ramos.

Durante sua apresentação, Freitas falou sobre a estrutura do sistema cooperativista, que é formado por 13 ramos com o objetivo de atender a vários setores da economia. A divisão, segundo ele, facilita a organização vertical das cooperativas em confederações, federações e centrais.
Outro ponto enfatizado por Freitas foi a importância de constituir um sistema bem organizado. “O fortalecimento do setor só é possível se tiver união e organização, pois desta forma ganha respeito e prestigio do governo”. Para ele, é necessário que as organizações agropecuárias, sindicatos e cooperativas façam propostas sólidas para que possam ser ouvidos pelos governantes, que, por sua vez, têm recursos e precisam saber como acioná-los.

Freitas disse ainda que a autogestão e a profissionalização são fatores vitais para um cooperativismo forte e, neste caso a atuação do Sescoop nas áreas de formação e capacitação profissional e monitoramento tem respondido muito bem. Os resultados foram comprovados na apresentação feita pelo gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, sobre as exportações das cooperativas brasileiras. Em 2010, o segmento registrou um crescimento recorde nas vendas ao exterior, fechando o ano com US$ 4.417 bilhões. O resultado mostra um crescimento na ordem de 21,76% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados US$ 3.63 bilhões, total que refletiu as conseqüências da crise financeira internacional iniciada no final de 2008.

A reunião teve a particpação do superintendente da OCB, Renato Nobile e da Assessora Internacional da OCB, Joana Nogueira.

 

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23/03/2011 - Gontijo é reeleito para presidir Itambé

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Alda do Amaral Rocha | De São Paulo

O presidente da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), dona da marca Itambé, Jacques Gontijo, foi eleito ontem para mais um mandato de três anos à frente da central. Por 18 a votos a 13, Gontijo venceu Vicente Nogueira, presidente da Cotrial - Cooperativa do Triângulo Mineira, uma cooperativa virtual afiliada da Itambé.

A plataforma de Gontijo, produtor de leite há 30 anos, prevê a fusão da Itambé com a Confepar, do Paraná, a criação de uma S.A e a entrada de um sócio estratégico no capital da empresa para a continuidade do crescimento.

A fusão com outras cooperativas para fazer frente ao processo de consolidação no segmento de lácteos no Brasil já está há algum tempo nos planos da Itambé, mas tem se mostrado uma tarefa difícil. Originalmente, o projeto da Itambé previa a união com quatro outras centrais de cooperativas de laticínios brasileiras.

Além da Confepar, havia as mineiras Cemil e Minas Leite e a goiana Centroleite. Juntas com a Itambé, criariam a maior cooperativa de lácteos do país e da América Latina, com receita anual de R$ 4 bilhões e captação de 7 milhões de litros de leite por dia. No ano passado, porém, Cemil, Minas Leite e Centroleite retiraram-se do projeto por divergências e porque teriam peso pequeno na empresa a ser criada.

Comemorando o resultado da votação, Gontijo disse ontem que as negociações para a união com a Confepar "estão avançadas" e que a Itambé continua conversando com outras cooperativas para uma eventual fusão.

Os resultados da Itambé no último ano foram ruins, admitiu Gontijo. "O mercado foi difícil, ainda por causa da crise internacional, e por causa da consolidação do setor", afirmou. Com um faturamento de R$ 1,8 bilhão (12% acima de 2009), a Itambé encerrou 2010 com sobras (lucro) de R$ 3,5 milhões, bem abaixo dos R$ 40 milhões de 2009, informou Gontijo. Apesar da sobra pequena, houve uma geração de caixa de R$ 80 milhões, acrescentou.
 

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 23/03/2011

 

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Presidente do Banco Central recebe diretores da OCB

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Nesta segunda-feira (21/3), o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, recebeu em seu gabinete, em Brasília (DF), o presidente e o vice presidente da OCB, respectivamente, Márcio Lopes de Freitas e Ronaldo Scucato, e o superintendente da instituição, Renato Nobile. Na ocasião, foram feitos dois convites a Tombini. O primeiro foi a cerimônia de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 e a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que acontece hoje (22/3), na capital federal, e o segundo, a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), prevista para o próximo dia 4 de maio.

A diretoria da OCB foi acompanhada ainda do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta, e do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização, Silvio Giusti. 

Na oportunidade, Freitas agradeceu a recepção de Tombini, destacando a inegável contribuição do BC para promover a eficiência do sistema financeiro e os bons resultados que o sistema cooperativista tem apresentado, fruto, segundo Márcio Lopes de Freitas, de um elevado entendimento e convergência de interesses do BC e do cooperativismo de crédito.

Zonta, por sua vez, informou ao presidente do BC que está em tramitação no Senado Federal o Projeto de Lei 40/2011, de iniciativa da senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), que amplia aos bancos cooperativos e confederações de cooperativa de crédito, além de operadores de crédito solidário, o acesso direto aos recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o setor rural.

O superintendente da OCB, Renato Nobile, destacou ainda que alguns pontos da pauta da OCB, Banco Central e do Ceco tiveram atenção especial de Tombini que encaminhou às áreas técnicas, determinando agilidade nas análises e posicionamentos.

 

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Sicoob SC libera R$ 27,3 milhões em recursos do Pronaf Mais Alimentos

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O Sicoob SC liberou R$ 27,3 milhões em 2010 em recursos do Pronaf Mais Alimentos, um programa do governo federal para financiar investimentos em infraestrutura da propriedade rural, promovendo o aumento da produção e da produtividade da agricultura familiar. O limite de crédito é de R$ 130 mil, que podem ser pagos em até 10 anos, sendo até três anos de carência e juro de 2% ao ano. Através do Sicoob SC, o Pronaf Mais Alimentos, no ano passado, chegou a 456 famílias catarinenses.
 
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Mais Alimentos é uma ação estruturante que permite ao agricultor familiar investir em modernização e aquisição de máquinas e de novos equipamentos, correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e estufas e armazenagem.
 
Esta linha de financiamento contempla também projetos associados à apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura e a produção de açafrão, arroz, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo, trigo, cana-de-açúcar e palmácea para produção de palmito.
 
O Sicoob SC também liberou em 2010 outros R$ 19,3 milhões de recursos provenientes de programas do BNDES, tais como Finame Padrão, Finame Procaminhoneiro, Moderagro, Moderingra, Produsa, Pronaf Investimento, Pronaf Eco, Pronaf Investimento/Mulher, Propflora e Procapcred. Esses programas beneficiaram 1.003 associados do Sicoob SC. (Fonte: Sicoob Central SC - Assessoria de Imprensa).
 

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OCB-AL buscará apoio de parlamentares à causa cooperativista em Brasília

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A Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) lançarão nesta terça-feira (22/3) a agenda cooperativista 2011, em Brasília (DF). O evento terá também a reinstalação da Frencoop e reunirá lideranças do movimento, parlamentares, representantes do governo federal e de outras instituições. O presidente da OCB/Alagoas, Marcos Rocha, participará do evento a fim de articular a participação de políticos alagoanos no movimento.

Marcos Rocha revelou que buscará apoio de parlamentares do Estado à Frencoop durante o lançamento. “Irei articular a participação de políticos alagoanos que apóiam a causa cooperativista. Se não encontrá-los na reunião, irei procurá-los posteriormente para que abracem a causa e participem da Frente Cooperativista”, disse o presidente da OCB-AL.

As cooperativas brasileiras registraram no ano passado uma grande conquista com o trabalho da frente cooperativista. A aprovação do Projeto de Lei de Conversão (PLC) 13/2010 (MP 495/10), que garante a participação de cooperativas nos processos de licitação pública em todo país. “A permissão para a participação de cooperativas em licitações foi uma grande conquista para nós. Hoje podemos vender alimentos para o Estado, o que beneficia muito os pequenos produtores”, contou Marcos Rocha.
A agenda cooperativista será divulgada ainda essa semana, com as datas das ações voltadas ao fomento do cooperativismo. (Fonte: OCB/AL-BCCOM Comunicação)
 

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Frente Parlamentar do Cooperativismo será reinstalada nesta terça

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A reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) ocorrerá nesta terça-feira (22/3), em Brasília (DF), com a presença dos 221 parlamentares integrantes, que darão início, oficialmente, aos trabalhos da 54ª legislatura. O evento também marcará o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, uma iniciativa conjunta da Frente e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e reunirá ainda lideranças do movimento e representantes do governo federal e de outras instituições. Os desafios do cooperativismo no Congresso Nacional serão apresentados pelos presidentes da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e da Frencoop, deputado Zonta, respectivamente.

A publicação, que está em sua quinta edição, reunirá 57 proposições de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. “Para atuar em defesa das cooperativas brasileiras, a OCB conta com o comprometimento dos parlamentares integrantes da Frencoop. No sentido de contribuir com esse trabalho, lançamos a Agenda Legislativa do Cooperativismo, que já se tornou referência e base para deputados e senadores. Essa articulação foi determinante para avanços importantes como, em 2010, nas discussões sobre a regulamentação das cooperativas de trabalho e o novo Código Florestal Brasileiro”, ressalta o presidente da OCB.

“Em 2011, além desses, diversos outros temas serão trabalhados e priorizados, entre estes o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, marco regulatório essencial para o desenvolvimento do setor”, comenta Zonta, presidente da Frencoop.

Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, nas últimas eleições, teve a permanência de 60% dos seus integrantes. Na 53ª legislatura, a Frencoop contou com a participação de 245 parlamentares, 220 deputados federais e 25 senadores. No início da atual legislatura, a 54ª, a Frente já conta com 221 membros, sendo 197 deputados e 24 senadores, e a intenção é aumentar esse quadro.

Cooperativismo – O Sistema Cooperativista Brasileiro, formado por 6.652 cooperativas, cerca de 9 milhões de associados e 298 mil empregados, responde por uma receita de US$ 4.417 bilhões em exportações e cerca de 5.4% do PIB.  

 

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21/03/2011 - Frente do Cooperativismo será reinstalada na terça

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A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) será reinstalada nesta terça-feira (22), às 20 horas. Durante o evento, que será realizado no centro Unique Palace, em Brasília, será lançada a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 – uma iniciativa conjunta da frente e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A publicação, que está em sua quinta edição, reunirá 57 propostas de interesse do setor cooperativista em tramitação na Câmara e no Senado. Entre os temas dos projetos estão mudanças no sistema tributário para estimular atos cooperativos e a definição de um marco regulatório para o setor.

A Frente Parlamentar do Cooperativismo, criada em 1986, retomará suas atividades com 221 membros – 197 deputados e 24 senadores. O atual presidente da frente, deputado Zonta (PP-SC), explica que a intenção é aumentar esse quadro.

Segundo a OCB, o Sistema Cooperativista Brasileiro é formado por 6.652 cooperativas, com cerca de 9 milhões de associados e 298 mil empregados.

Da Redação/PCS

Veículo: Agência Câmara
Publicado em: 21/03/2011

 

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Executivos prestigiam lançamento da Agenda Legislativa

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Proporcionar uma visão internacional de negócios é o objetivo do Programa de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas. Um grupo formado por 22 executivos que participam do projeto está em Brasília (DF) para participar do lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, entre outras atividades. Hoje (21/3), eles foram recebidos pelos superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Renato Nobile e Luís Tadeu Prudente Santos, respectivamente, na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF).

Esta é a terceira turma do programa, que tem a participação de três profissionais da unidade nacional: o superintendente e o gerente Geral do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos e Ryan Carlo, respectivamente, e o gerente de Relacionamento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti. Nesta segunda-feira, a comitiva participou de reunião sobre o Planejamento Estratégico do Sescoop e amanhã (22/3) cumpre agenda no Ministério da Agricultura, Sebrae, Câmara dos Deputados e, à tarde, assistirá a uma palestra proferida pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O Programa trata de uma capacitação promovida pelo Sescoop/PR, em conjunto com o Sebrae Paraná, Sebrae Nacional e Presidência da República. A iniciativa faz parte do projeto Paraná-Emilia Romagna, que conta ainda com a participação de parceiros estrangeiros - a Universidade de Bologna, o governo da Região de Emília Romagna e as centrais cooperativas italianas Legacoop e Confcooperative, com o apoio da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV).

Formação Internacional de cooperativistas - Obter uma visão internacional de negócios, com base em experiências do setor cooperativista de outros países. Com este propósito, 65 cooperativistas paranaenses, divididos em três turmas, realizaram viagens técnicas à Europa, Ásia, Américas do Sul e do Norte, em 2010. “Acreditamos que o conteúdo técnico visto e, especialmente, a oportunidade de conhecimento de diferentes modelos cooperativos podem contribuir para aperfeiçoar os processos de gestão e a oferta de serviços das cooperativas do Paraná, beneficiando os cooperados e a comunidade onde estão inseridas”, afirmou o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que integra a segunda turma do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas e também está em Brasília.

O Programa de Formação Internacional é desenvolvido desde 2008, com uma nova turma iniciada a cada ano. A primeira tem 18 integrantes, a segunda 22 e a terceira 25 participantes, entre os quais, dirigentes de cooperativas dos ramos Agropecuário e Crédito, profissionais do Sescoop/PR e convidados de outras entidades. A programação, executada em módulos, consiste primeiramente em uma parte teórica, realizada com a participação de representantes da Universidade de Bologna e de técnicos das centrais cooperativas italianas Legacoop e da Coofecooperativa. As demais etapas contemplam visitas a países como Itália, Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Canadá. Neste ano, a primeira turma esteve no Japão e na China. Após cada viagem, os participantes se reúnem para apresentar estudos, análises comparativas dos sistemas cooperativos conhecidos e avaliar as atividades.  (Com informações da Ocepar)
 

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Parlamentares amazonenses somam esforços para aprovar o novo Código Florestal

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Sete deputados federais do Amazonas confirmaram o apoio à aprovação do relatório de autoria do deputado Aldo Rebelo  ao novo Código Florestal Brasileiro (CFB), são eles: Rebecca Garcia, Atila Lins, Silas Camara, Sabino Castelo Branco, Pauderney Avelino, Henrique Oliveira e Carlos Souza. A adesão política aconteceu na noite desta quarta-feira (16/03), em Brasília (DF), em evento organizado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-AM), em parceria com a Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), e demonstrou o prestígio e a qualidade do trabalho realizado em parceria, envolvendo governo, setor produtivo e parlamentares.

A mobilização em favor do relatório mostrou os avanços nas articulações  com os estados, e, nesse contexto, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância de somar esforços para viabilizar a aprovação do projeto de lei 1876/1999, referente à reformulação do Código Florestal, em tramitação no Congresso Nacional.  “A participação desse número de parlamentares amazonenses demonstra que estamos no caminho certo. O trabalho de conscientização da importância da matéria junto aos deputados e aos senadores certamente contribuirá para uma tramitação mais rápida da proposição”.

Na oportunidade, o deputado Átila Lins (PMDB-AM) declarou que os 78 deputados da bancada do PMDB votarão a favor do novo Código. A exemplo de Lins, todos os demais se pronunciaram e declararam votar favoravelmente ao relatório de Rebelo.

O apoio também veio do Senado Federal. A presença das senadoras Vanessa Grazziotin e Kátia Abreu, que também é presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), motivou os anfitriões da noite, o presidente da OCB/AM, Petrucio Magalhães Jr., e Muni Lourenço, presidente da FAEA. “Esse evento é a demonstração de força, da união, e o quanto podemos avançar no desenvolvimento sustentável em nosso estado. Esperamos que esse projeto de lei vá para votação no plenário da Câmara e, lá, seja amplamente debatido", afirmou Magalhães Jr..

Participara ainda o presidente da Frente Parlamentar Federal da Agropecuária, deputado federal Moreira Mendes; Edimar Vizolli, presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas; Eron Bezerra, secretário de Estado de Produção Rural do Amazonas,  Valdelino Cavalcante, presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas,  e, representando a Frente Parlamentar do Cooperativismo estadual, o deputado Marcelo Ramos.
O deputado Marcelo Ramos foi o último a se pronunciar, e declarou que vai propor em plenário, na Assembléia Legislativa do Amazonas, uma moção em apoio ao texto do deputado Aldo Rebelo, por entender que o relatório atende aos interesses do Brasil.  (Com informações da OCB/AM)
 

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Cooperativas exportaram US$ 4,4 bi em 2010

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Após um ano de "vacas magras" em 2009, ainda sob o impacto da crise financeira global, as cooperativas brasileiras voltaram com força ao mercado externo faminto de produtos básicos. Em 2010, as cooperativas bateram novo recorde ao exportar US$ 4,4 bilhões. Em 2011, devem crescer 11% no mercado internacional, chegando a US$ 4,9 bilhões em vendas.
"Mesmo com a paridade cambial desfavorável às exportações, saímos da crise e estamos retomando antigos mercados", avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
A evolução de 22% nas vendas externas em 2010 recupera, com folga, o forte recuo de 10,5% registrado em 2009. "Neste ano, não devemos crescer o mesmo de 2010. Mas vamos continuar essa retomada", diz o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut.

Os mercados mais explorados pelas cooperativas foram China e Emirados Árabes. Mas Bélgica, Canadá e Nigéria surpreenderam com a demanda por produtos das sociedades cooperativas. Os principais produtos de exportação, em 2010, foram açúcar e etanol, complexo soja e todas as carnes. Também ajudaram: café, cereais, algodão, frutas, produtos hortícolas, leite e laticínios.

As sociedades do Paraná lideraram as vendas externas ao responder por 37% do total exportado. Cooperativas de São Paulo e Minas Gerais também tiveram papel relevante na significativa expansão no ano passado.
As cooperativas, cuja força está em seus 9 milhões de associados e quase 300 mil empregados, veem os próximos anos como momentos de "expansão de mercado", mas com uma elevação da exigência dos consumidores por mais qualidade e produtos feitos dentro de padrões socioambientais ainda mais rigorosos.

A análise prospectiva da instituição permite vislumbrar uma expansão contínua até 2014. Se tudo correr bem, com clima favorável e preços médios próximos de níveis históricos, a projeção é chegar US$ 5,5 bilhões em 2012; ultrapassar US$ 6 bilhões em 2013; e romper 2014 com exportações totais de US$ 6,8 bilhões.

Na avaliação OCB, haverá um forte aumento de demanda nas próximo anos. Até 2050, estima-se que a população mundial passe de 7 bilhões para 9 bilhões. Assim, será necessário elevar em 50% a produção de grãos e dobrar a oferta de carnes. "Esse cenário nos dá oportunidades para ocupar um espaço ainda maior, aqui e lá fora", afirma Ninaut.
 
Veículo: Valor Econômico - Mauro Zanatta | De Brasília
Publicado em: 18/03/2011 - 08:57
 

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18/03/2011 - Cooperativas exportaram US$ 4,4 bi em 2010

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Mauro Zanatta | De Brasília

Após um ano de "vacas magras" em 2009, ainda sob o impacto da crise financeira global, as cooperativas brasileiras voltaram com força ao mercado externo faminto de produtos básicos. Em 2010, as cooperativas bateram novo recorde ao exportar US$ 4,4 bilhões. Em 2011, devem crescer 11% no mercado internacional, chegando a US$ 4,9 bilhões em vendas.

"Mesmo com a paridade cambial desfavorável às exportações, saímos da crise e estamos retomando antigos mercados", avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

A evolução de 22% nas vendas externas em 2010 recupera, com folga, o forte recuo de 10,5% registrado em 2009. "Neste ano, não devemos crescer o mesmo de 2010. Mas vamos continuar essa retomada", diz o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut.

Os mercados mais explorados pelas cooperativas foram China e Emirados Árabes. Mas Bélgica, Canadá e Nigéria surpreenderam com a demanda por produtos das sociedades cooperativas. Os principais produtos de exportação, em 2010, foram açúcar e etanol, complexo soja e todas as carnes. Também ajudaram: café, cereais, algodão, frutas, produtos hortícolas, leite e laticínios.

As sociedades do Paraná lideraram as vendas externas ao responder por 37% do total exportado. Cooperativas de São Paulo e Minas Gerais também tiveram papel relevante na significativa expansão no ano passado.

As cooperativas, cuja força está em seus 9 milhões de associados e quase 300 mil empregados, veem os próximos anos como momentos de "expansão de mercado", mas com uma elevação da exigência dos consumidores por mais qualidade e produtos feitos dentro de padrões socioambientais ainda mais rigorosos.

A análise prospectiva da instituição permite vislumbrar uma expansão contínua até 2014. Se tudo correr bem, com clima favorável e preços médios próximos de níveis históricos, a projeção é chegar US$ 5,5 bilhões em 2012; ultrapassar US$ 6 bilhões em 2013; e romper 2014 com exportações totais de US$ 6,8 bilhões.

Na avaliação OCB, haverá um forte aumento de demanda nas próximo anos. Até 2050, estima-se que a população mundial passe de 7 bilhões para 9 bilhões. Assim, será necessário elevar em 50% a produção de grãos e dobrar a oferta de carnes. "Esse cenário nos dá oportunidades para ocupar um espaço ainda maior, aqui e lá fora", afirma Ninaut.


Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 18/03/2011

 

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Agricultores amazonenses de Envira constituem cooperativa

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Cinquenta e cinco agricultores organizados do município de Envira, localizado no sudoeste do Amazonas, empreenderam mais uma ação concreta em direção ao resgate do espaço e da prosperidade perdidos, em decorrência da polêmica demarcação territorial que subtraiu juridicamente 40% das terras e um terço da população do município. Organizados, eles criaram a Cooperativa Agroextrativista Mista dos Produtores de Envira (Coopenvira) com o objetivo de reconquistar e ampliar os limites do poder socioeconômico dos produtores locais, fortalecendo a renda familiar.

Apresentando a farinha de mandioca como carro chefe da produção, somado à cultura de grãos como milho e arroz, além do plantio de frutas e hortaliças, passando pela criação de frangos, produtores e produtos conquistaram o acesso às negociações institucionais com a Companhia de Abastecimento (Conab) e o programa de merenda escolar do município de Envira, após adquirirem a identidade cooperativista.  A cooperativa representa uma resposta dos trabalhadores às limitações que o novo mapa impôs a região.  

Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma tríplice comissão com representantes dos estados de Rondônia, Acre e Amazonas começou ainda em 1985/86 antes da Constituição de 1988, os trabalhos de redemarcação dos limites territorial, entre os anos de 1985/86, por conta de litígios em dois pontos geodésios nos rios Envira e Juruá.

O primeiro, na divisa de Acre e Amazonas, na localidade conhecida como Estirão do Elieso, próximo à cidade de Feijó-AC, avançou 45 quilômetros adentro do Amazonas, em direção a foz do rio Jurupary. O segundo no Juruá, reconsiderou juridicamente um bairro inteiro do município de Guajará(AM) para dentro do estado do Acre. Foram desapropriados aproximadamente 1.200 hectares de área física do município de Envira, uma devastação econômica para a cidade.

Para se ter uma idéia da importância da cooperativa à economia local, basta lembrar os efeitos causados pela ação do governo federal. Houve uma redução de 8 mil habitantes no censo demográfico, e 44% das terras produtivas, em função da demarcação, como conseqüência, uma queda sensível no coeficiente de arrecadação dos recursos que Envira recebe do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repassado pelo governo do Amazonas. A Coopenvira amplia os limites econômicos do município e tira da asfixia a economia local, que o novo mapa impôs aqueles trabalhadores.
(Fonte: OCB/AM)

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Gerente geral do Sescoop assume presidência no Conselho Fiscal do Senar

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O gerente geral do Serviço Nacional de aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Ryan Carlo dos Santos, assumiu no último dia (15/3) a presidência do Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

O objetivo do Senar é organizar, administrar e executar, em todo território nacional, a Formação Profissional Rural (FPR) e a Promoção Social (PS) de jovens e adultos, homens e mulheres que exerçam atividades no meio rural.

O Conselho Fiscal do Senar é formado por cinco membros efetivos e cinco membros suplentes representados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).  O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas é membro do Conselho Deliberativo do Senar.
 

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