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O Sistema Ocepar promove, na próxima sexta-feira (3/12), em Curitiba, o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, que deverá reunir cerca de 2mil representantes de cooperativas de todas as regiões do Estado.
O evento é realizado tradicionalmente para comemorar as conquistas alcançadas pelo cooperativismo do Paraná ao longo do ano. "É uma oportunidade de fazermos uma prestação de contas e de reivindicar das autoridades o encaminhamento das questões que ainda não foram contempladas.
Também é uma forma de trocar informações e de mostrar a importância do cooperativismo para o desenvolvimento dos próprios cooperados e de suas famílias e da participação ativa do setor no crescimento econômico do Estado", afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Ele vai apresentar os principais resultados obtidos pelo setor em 2010 em um painel que contará com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, autoridades estaduais e federais, além de parlamentares que integram a Frencoop.
Depois, haverá a entrega do Troféu Ocepar e do certificado ao milésimo aluno dos cursos de MBA realizados por meio de parceria entre a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também será lançada a Revista Científica Paraná Cooperativo.
Está ainda programada a apresentação de duas palestras. Uma delas pelo cooperativista e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que tratará do tema "Perspectivas econômicas e sociais do cooperativismo para os próximos cinco anos". Já o grupo Santa Gente vai falar sobre "Patriotismo cooperativo". Talentos culturais das cooperativas vão se apresentar na abertura e no final do encontro.
SERVIÇO
Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses
Data: 03/12/2010
Horário: 8h15 às 16h30
Local: Teatro Positivo - Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Curitiba (PR)
Promoção: Sistema Ocepar
(Fonte: Ocepar)
Um documento com pleitos do cooperativismo relacionados à Certificação de Unidades Armazenadoras foi entregue ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, na manhã desta terça-feira (30/11), em Brasília (DF), durante audiência solicitada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a pedido da Ocepar.
Participaram da reunião o secretário executivo da OCB, Renato Nóbile; o superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa; Paulo Cesar do Nascimento, da Gerência de Mercado da OCB; o deputado federal Moacir Micheletto; o presidente da Cotriguaçu, Valter Pitol; o presidente da Copagril, Ricardo Chapla, e os gerentes operacionais da Coamo e da C.Vale, Luiz Bronzatti e Alcemir Chiodelli, respectivamente.
Grupo de trabalho
“O ministro se mostrou sensível às demandas do setor e afirmou que deverá haver mudanças nas exigências e nos prazos de adesão. Também anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar o tema, que deverá se reunir pela primeira vez na semana que vem”, informou o superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa.
(Fonte: Ocepar)
Um dos momentos mais esperados do evento de comemoração da irmandade entre Nova Petrópolis e Sunchales, capitais do cooperativismo do Brasil e Argentina, é a palestra da presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional) Global Pauline Green. A palestra acontece hoje (30/11), às 17h40, no auditório do Centro de Eventos de Nova Petrópolis.
A inglesa Pauline abordará a temática “Cooperativismo Mundial”, falando aos presentes sobre a filosofia cooperativista. A ACI Global é o órgão máximo relacionado ao cooperativismo no Mundo e tem sede na Suíça.
O evento de comemoração da irmandade em Nova Petrópolis é aberto para a participação do público. A comemoração é um evento organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), com o apoio da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis e Prefeitura de Nova Petrópolis.
Sobre Pauline Green
Dame Pauline Green faz parte do Movimento Cooperativo há 35 anos. Ela era Chefe do Executivo e Secretária-Geral das Cooperativas do Reino Unido, cargo que ocupou de 2000 a outubro de 2009. Ela atuou como co-presidente das Cooperativas da ACI Europa, até sua eleição para presidente da ACI.
Pauline tem desempenhado um papel ativo no movimento cooperativo internacional, particularmente em Cooperativas européias, e apoiou fortemente o processo de reestruturação da ACI.
(Fonte: Ocepar)
Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foram recebidos nesta segunda-feira (29/11) por membros da Embaixada Britânica, em Brasília (DF). O objetivo do encontro foi efetuar a entrega do dossiê de prestação de contas referente ao projeto "MDL Florestal para as Cooperativas Agropecuárias", que começou a ser desenvolvido em agosto de 2008 e encerra em dezembro de 2010.
Evandro Ninaut e Flávia Zerbinato, da gerência de Mercados (Gemerc) da OCB, juntamente com os consultores Jörgen Leeuwestein e Magno Castelo Branco, respectivamente das Empresas Ecobusiness e Iniciativa Verde, que prestaram apoio à realização do projeto, foram recebidos pelos representantes da Embaixada Britânica Daniel Garbois, Márcia Sumire e Adriana Correira.
O dossiê entregue pela equipe da OCB contempla os produtos realizados/finalizados ao longo do projeto, como a publicação "MDL Florestal para as Cooperativas" e o site Carbono Cooperativo, a metodologia utilizada, e o Acordo de Cooperação firmado com os Órgãos/Entidades MCT, MAPA, MDA, Embrapa, ANA e BB. As cooperativas selecionadas para implementar o projeto foram a C.Vale e a Copacol.
O objetivo principal do projeto MDL Florestal é a recuperação de 15 hectares da Mata Atlântica brasileira. A Embaixada Britânica, que desenvolve iniciativas de cunho ambiental, aceitou e acreditou na proposta da OCB, firmando aliança estratégica para a realização do projeto.
Segundo a colaboradora da Gemerc, Flávia Zerbinato, a idéia agora é transferir esse conhecimento ao máximo de cooperativas e fortalecer a importância do cooperativismo ser pioneiro em sustentabilidade sócio-ambiental. "O projeto termina agora em dezembro, mas até novembro de 2011 será realizado o monitoramento das atividades. Nossa expectativa é que mais instituições se interessem e passem a desenvolvê-lo."
Para o gerente de Mercados Evandro Ninaut, a grande conquista desse projeto é o acordo de cooperação com diversas entidades do Governo Brasileiro. “De maneira inédita, uma entidade privada, e do setor cooperativista, agregou diversos ministérios, agências e o Banco do Brasil dentro de um trabalho de sustentabilidade ambiental, com possibilidades de multiplicação pelo governo.”
O dossiê entregue pela equipe da OCB será analisado pela equipe técnica do Governo do Reino Unido, em Londres.
"Entre os dias 24 e 30 de novembro, as capitais do cooperativismo do Brasil e da Argentina, Nova Petrópolis e Sunchales, tornam-se oficialmente cidades-irmãs, com a realização de eventos históricos. A comemoração da irmandade terá início em Sunchales, na Argentina.
Uma comitiva de 80 brasileiros irá à cidade para conhecer a realidade cooperativista e prestigiar a fixação da irmandade entre os dias 24 e 26 de novembro. Já em Nova Petrópolis, o evento de comemoração acontece no dia 30 de novembro, quando mais de 700 pessoas se reunirão para prestigiar a programação especial.
Tendo em vista a importância desta irmandade, representantes máximos do cooperativismo da América e do mundo realizarão palestras com tradução simultânea.
Inglaterra, México, Espanha, Itália, Alemanha, Argentina e Brasil estarão representados neste evento inédito, que será realizado no Centro de Eventos do município (Rua Padre Theobald, 1700), com início às 11h30 para os participantes realizarem seu credenciamento e participarem do almoço de integração.
Entre os pontos principais estão as palestras de Pauline Green, presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), e de Ramon Imperial, presidente da ACI-Américas.
A comemoração da irmandade em Nova Petrópolis será aberto para a participação do público. Inscrições devem ser feitas até o dia 24 de novembro, de forma gratuita, pelo site www.capitaldocooperativismo.com.br, sendo que o participante só precisará arcar com os gastos relativos à alimentação. As vagas são limitadas.
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB),Márcio Lopes de Freitas, “este evento inédito deve ser prestigiado pelo conteúdo de suas palestras, mas, principalmente, pela oportunidade de se apresentar a capital do cooperativismo a outros representantes do setor. O encontro representará, com certeza, a conscientização do movimento cooperativista para a importância da integração global”.
A comemoração é organizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), com o apoio da Casa Cooperativa de Nova Petrópolis e prefeitura de Nova Petrópolis.
(Fonte: Ocergs)
Manaus sediou nesta sexta e sábado (26 e 27/11) o II Simpósio das Unimeds dos Estados da Amazônia (II Suema). Intercooperação e convergências foram as palavras de ordem na abertura do Simpósio.
De acordo com o presidente da Federação das Unimeds da Amazônia, Emanoel Licarião, hoje há mais convergências que divergências. " Sabemos das nossas capacidades e de nossas carênias; por isso queremos buscar as soluções e isso é o principal ponto de convergência", afirmou o dirigente.
Para o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-AM), Petrucio Magalhães Júnior, o que deve ser mais incentivado entre as cooperativas é a intercooperação, e a realização deste encontro de vários segmentos é um bom princípio.
"É aqui que podemos detectar quais os negócios que cada cooperativa faz para poder prospectar parceiros, as potencialidades de cada cooperativa, e, após isso, é que pode acontecer a formalização de negócios, com cada um conhecendo o mercado cooeprativo", explicou Magalhães Júnior.
Um dos pontos de convergência é a educação cooperativista, que também está sendo estimulada. "Temos que fazer maiores investimentos também na educação cooperativista, como uma forma de fomentar o desenvolvimento do segmento e mostrar a contribuição que ele dá à sociedade", concluiu o presidente da Unimed Manaus, Asdrúbal Melo.
(Fonte: OCB-AM)
Muito criticado pelos transportadores autônomos e considerado pelo governo como um projeto de sucesso, o Procaminhoneiro teve seu prazo estendido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de 31 de dezembro deste ano para 31 de março de 2011.
Criado pelo governo com o intuito de estimular a renovação da frota do País, o Procaminhoneiro financia, por meio de instituições credenciadas, a aquisição de equipamentos novos e usados (com até 15 anos de fabricação) para pessoas físicas e microempresas do segmento de transporte rodoviário de carga.
As vantagens oferecidas são o prazo longo de pagamento, a dispensa de entrada e a taxa fixa de juros de 4,5% ao ano, a menor do mercado.
Dificuldade de acesso
Apesar dos benefícios, o Programa tem abrangência insatisfatória para uma grande parcela dos transportadores autônomos e é recordista de reclamações. No momento em que tentam aderir ao Programa, muitos encontram dificuldade ao comprovar renda ou conseguir crédito em bancos.
Pode ser que no próximo ano, com o advento do Cartão-Frete, a situação melhore e os transportadores possam comprovar sua renda.
Um outro entrave são os próprios bancos que demonstram desinteresse em repassar as verbas, em função da pequena margem de administração imposta pelo BNDES. Mas se houver alguma alteração, o crédito ficará mais caro.
Além disso, os associados a cooperativas de transporte que optaram por se recadastrar como CTC não estão conseguindo acesso ao financiamento por falta de conhecimento do BNDES, da nova categoria criada, em 2009.
A OCB está atuando junto ao Banco para que os cooperados sejam reconhecidos como "pessoas físicas", assim como os autônomos, e possam se beneficiar do programa.
Da mesma forma, a OCB, em 2011, vai trabalhar para que um número maior de cooperativas de crédito atuem como entidades financeiras credenciadas para o Procaminhoneiro.
(Fonte: TransportaBrasil)
Santa Catarina, Paraná, Piauí, Goiás e Mato grosso do Sul - esses são os estados de onde vêm os seis finalistas e vencedores do 4º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem. Realização do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em parceria com 13 unidades estaduais, o prêmio é uma ação dirigida aos alunos da rede pública de ensino e cooperativas educacionais participantes do Programa Cooperjovem.
O objetivo da premiação é estimular e fortalecer o conhecimento sobre o cooperativismo nas escolas, incentivando a produção de textos por alunos do programa. O Prêmio possui duas categorias: a primeira, para alunos do 4º e 5º anos do ensino fundamental (antigas 3ª e 4ª séries); a segunda, para alunos do 6º ao 9º anos do ensino fundamental (antigas 5ª a 8ª séries).
Na Categoria I (4º e 5º anos) foram vencedores os alunos:
1º lugar - Lara Maciel da Silva (São João do Sul/SC)
2º lugar – Gabriela Aparecida Quintilhano Domingos (Madaguari/PR)
3º lugar – Suellen da Silva Ribeiro (Amarante/PI)
E na Categoria II (6º ao 9º anos) os vencedores foram:
1º lugar – Roberta Damasceno Chaves – M.E.B Urbano Pedro Guimarães de Piracanjuba/GO
2º lugar – Francieli Fernanda Eichinger – Escola Municipal Ministro Marcos Freire, Nova Andradina/MS
3º lugar – Érika Maria Andrade Silva – Cooperativa Educacional e Social de Pedro II – COESP, Pedro II/PI
Na opinião do gerente Geral do Sescoop, Ryan Carlo, "é sempre um prazer trabalhar com o prêmio redação, porque ele demonstra a efetividade do nosso trabalho nos estados que têm o Cooperajovem implantado." Ryan complementa: "É interessante ver como ele fortalece e estimula o conhecimento dos alunos sobre o cooperativismo."
O tema deste ano foi "A cooperação como elemento transformador de uma sociedade" e, segundo o gerente Ryan Carlo, foram feitas mais de 14 mil inscrições. Os trabalhos dos alunos foram avaliados, primeiramente pelas escolas, depois pelas unidades estaduais e, os três melhores de cada estado passaram pelo crivo da Comissão Nacional de Avaliação do 4º Prêmio, formada por funcionários da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelo Supervisor de PAC do Sicoob Judiciário.
A cerimônia de entrega dos prêmios aos vencedores acontece na próxima sexta-feira (03/12), na sede da OCB, em Brasília (DF).
Fruto de mais uma parceria entre Embrapa Informática Agropecuária, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e demais entidades, aconteceu nesta sexta-feira (26/11), em Campinas (SP), o Workshop de Avaliação e Finalização do Projeto “Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio – SW Agro”. Há três anos, a Embrapa trabalha na pesquisa e análise desse mercado, identificando os potenciais ofertantes, metodologia de oferta e demandantes.
Na ocasião, pesquisadores, técnicos da Embrapa e de entidades parceiras apresentaram a proposta de edição do livro “Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio”, publicação que faz um retrato do cenário atual. Foram avaliados ainda os resultados do projeto, bem como feita a proposição de sua continuidade com estruturação e consolidação da Rede de Inovação e Difusão em Software Agrícola- RIDSA.
Segundo a técnica Cássia Mendes, a rede será um espaço de interação virtual e presencial entre os atores do mercado de software. “Ela servirá para atualização de dados de oferta e demanda; será uma ação de transferência de tecnologia e conhecimento e ainda, será um espaço para inclusão digital”, destaca. Ela espera que a rede possa de fato integrar todos os agentes em âmbito nacional, uma vez que o levantamento de informações contou com a participação dos estados por meio dos órgãos estaduais de assistência técnica e de extensão rural e cooperativas.
Para divulgação dos resultadosdo projeto, além do livro, a Embrapa já disponibiliza as informações no portal www.swagro.cnptia.embrapa.br. Os softwaresestão organizados no site em quatro categorias: cultivo vegetal, manejo animal, administração|gerenciamento rural e controle de processos e ou atividades rurais. Dentro de cada categoria, são classificados por área de aplicação, informando suas características funcionais e as empresas ofertantes.
Tecnologia da Informação e Comunicação em Cooperativas: Segundo dados da Embrapa Informática Agropecuária – Campinas, das 229 cooperativas que participaram da primeira fase do projeto, 92,04% delas tem acesso à internet; 40,6% delas utilizam softwares específicos para o agronegócio. Das informações mais acessadas, em tempo real, prevalecem as consultas aos preços de commodities e à previsão do tempo. Já os acessos às informações táticas e estratégicas se concentram, na ordem, no controle de processos e atividades rurais; na administração e gerenciamento do negócio e nos itens alusivos à educação.
Será realizado na próxima quinta-feira (2/12), das 14h às 18h, no auditório da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Fórum Interativo "Que Câmbio Queremos?", com transmissão ao vivo pela internet. O evento é uma realização da Klein & Associados, com apoio da OCB, e tem o objetivo de promover o debate sobre política cambial com especialistas.
Entre os palestrantes estarão, Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e diretor da Tendências Consultoria Integrada, que vai falar sobre "Câmbio e Perspectivas da Economia Brasileira". Haverá ainda a participação de Rubens Ricupero, diplomata, advogado, professor e Ministro da Fazenda na implantação do Plano Real. Atualmente, ele é diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Álvares Penteado.
Ricupero aborda "Aspectos Internacionais do Problema Cambial". Carlos Eduardo Freitas, duas vezes diretor do Banco Central, inclusive da área externa, Assistente de Pesquisa da FGV e sócio da OF Consultoria Econômica ministra palestra sobre "Sugestões para Política Cambial Brasileira".
Cada palestra e os respectivos debates com participantes presentes e internautas terá duração de 70 minutos. Posteriormente, até o dia 10/12, as palestras serão disponibilizadas na internet para recebimento de sugestões das pessoas inscritas e portadoras de senhas, visando a elaboração do esboço de um documento.
No dia 13/12 este esboço será divulgado para ensejar o recebimento de sugestões até o dia 17/12, visando a redação do documento definitivo que será entregue à equipe de transição do Governo Dilma Roussef.
Para se inscrever ou obter mais informações, é necessário acessar o site www.webdimensions.com.br/quecambioqueremos.
Clique aqui e confira a entrevista com Odacir Klein, idealizador do evento, na RádioCoop.
Depois da baixa adesão ao trigo paranaense no leilão desta quinta-feira (25/11) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os produtores do Estado esperam que o governo reajuste para cima os valores dos prêmios ofertados para as regiões paranaenses.
O valor máximo oferecido para o Estado no leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), ocorrido nesta quinta-feira, foi de R$ 77 por tonelada, enquanto que para o Rio Grande do Sul, esse valor foi de R$ 89 por tonelada.
O analista da Safras & Mercado, Élcio Bento, explica que 100% do volume ofertado para o Rio Grande do Sul - 160 mil toneladas de trigo - foram arrematados num pregão bastante disputado. "A elevada concorrência causou um deságio de 25% do valor prêmio de abertura", comenta.
Já no caso do Paraná, as ofertas foram divididas em duas regiões. Para a região 1, foram oferecidas 85 mil toneladas, e arrematadas, 66,2 mil toneladas. Nessa região, o prêmio máximo foi de R$ 77, maior do que na região 2, que foi de R$ 54. "Na segunda região foram ofertadas 35 mil toneladas e nada foi demandado", diz Bento.
"Por isso", diz Nelson Costa, superintendente adjunto da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), "a expectativa do setor paranaense é de que no próximo leilão, marcado para a próxima quinta-feira (02/12), o valor do prêmio paranaense seja reajustado para níveis próximos do valor do Rio Grande do Sul".
(Fonte: Valor Econômico)
Maior Estado produtor de grãos do país na safra 2009/10, o Paraná deverá perder novamente o posto para Mato Grosso neste ciclo 2010/11, que está em fase de plantio. Isso não significa, entretanto, que a vida dos agricultores paranaenses vai piorar. Ao contrário. Se o clima não comprometer demais as lavouras - e há esse risco, por causa do fenômeno La Niña -, a maior parte deles terá rentabilidade maior que na temporada passada, em razão da queda de custos e dos melhores preços sobretudo de soja e milho.
"Os produtores estão animados com as duas grandes culturas de verão, e esse otimismo está diretamente relacionado aos preços", diz Flávio Turra, analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).
Grande parte da última safra estadual de soja, diz ele, foi vendida por R$ 33 ou R$ 34 a saca de 60 quilos, valor que hoje está em R$ 45, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.
No mercado de milho, os R$ 13 ou R$ 14 por saca de parte do primeiro semestre, que levaram o governo federal a apoiar o escoamento da produção, agora se tornaram cerca de R$ 20.
E como a tendência de escassez hídrica do La Niña alimenta incertezas, os produtores creem que as cotações poderão subir mais. A colheita ganha ritmo no Paraná em fevereiro, e as vendas antecipadas estão paradas muito por conta disso.
A Ocepar é um bom termômetro para medir o ânimo dos agricultores do Paraná porque reúne 82 cooperativas agropecuárias, responsáveis por mais da metade da produção de soja e milho no Estado. Na soja, o percentual chega a 72%; no milho, atinge 52%.
Estimativas da entidade apontam que os associados estão plantando uma área de soja 4,5% maior em 2010/11, enquanto a safra de milho de verão terá área 15% menor. É mais ou menos o movimento captado pela Conab para o Paraná como um todo, apesar das pequenas diferenças nos percentuais.
Se o La Niña permitir, prevê a Conab, a produção estadual total de soja deverá atingir até 14,067 milhões de toneladas, mesmo volume de 2009/10 - quando o clima foi quase perfeito -, e a safra de verão de milho deverá render até 5,544 milhões de toneladas, queda de 20%, determinada pelos baixos preços entre janeiro e julho.
Se somada a safrinha de inverno de milho, ainda passível de todas as incertezas, o Paraná poderá colher 11,239 milhões de toneladas de milho no total, baixa superior a 16%. A produção paranaense de grãos como um todo deverá chegar a praticamente 30 milhões de toneladas em 2010/11, ante 31,4 milhões em 2009/10. Em Mato Grosso, serão, agora, 32 milhões.
Apesar de boa parte da produção deste ano ter sido comercializada com preços abaixo dos níveis observados a partir de julho, quando soja e milho voltaram a disparar nos mercados internacional e doméstico, o grande volume colhido colaborará para que o faturamento conjunto das cooperativas do Paraná alcance R$ 28,5 bilhões em 2010, 15% mais que em 2009.
Mesmo com o dólar fraco, as exportações deverão representar US$ 1,7 bilhão do faturamento neste ano, ante US$ 1,5 bilhão em 2009, conforme Turra. "Só para se ter uma ideia", diz ele, "em 1970 o faturamento foi de R$ 22 milhões, em valores corrigidos".
Os investimentos das cooperativas, por sua vez, deverão chegar a R$ 1 bilhão em 2010, aplicados principalmente nas áreas de carnes de frango e suína e em armazenagem. Em 2009, foram R$ 1,2 bilhão. "A queda se explica pela crise financeira global. Cerca de 50% dos investimentos deste ano foram em agroindustrialização, incluindo os segmento de carnes. A armazenagem deverá representar 35%", afirma Turra. Hoje, a capacidade de armazenagem das cooperativas paranaenses é de 14,5 milhões de toneladas; em todo o Estado, é de 25 milhões de toneladas.
(Fonte: Valor Econômico)
Nesta sexta-feira (26/11), às 11h, acontece o lançamento do Manual de Orientação sobre Receituário Agronômico, Uso e Comércio de Agrotóxicos, iniciativa inédita no Brasil que visa ao uso racional de agrotóxicos através da orientação do diagnóstico para a prescrição da receita.
Será durante o Encontro Paranaense de Engenheiros Agrônomos 2010, no Auditório do Centro de Estações Experimentais do Cangüiri da Universidade Federal do Paraná (Fazenda Cangüiri/UFPR - Pinhais PR) e integra a programação da III AnB-Agronegócio Brasil.
O material é fruto da discussão do Grupo de Trabalho Agrotóxico (coordenado pelo Crea-PR em parceria com a SEAB-Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento do Paraná), composto por profissionais de instituições e entidades de classe como o Crea-PR, AEA-Londrina, Embrapa, Seab, Apepa, Faep, Feap, CEA, Anpara, Emater, Senge-PR, UFPR, Mapa, Aeafb, Aeacp e Ocepar.
"A publicação é resultado de um intenso trabalho de profissionais e entidades compromissadas com a sociedade e o meio ambiente e com a busca de desenvolvimento sustentável para o Paraná", explica o engenheiro agrônomo Dionísio Luiz Pisa Gazziero, conselheiro do Crea-PR, pesquisador da Embrapa e coordenador do GT Agrotóxico. "Além dos princípios básicos e das orientações sobre a correta prescrição de receitas, são descritas no manual as principais infrações que podem estar sujeitos os emitentes, usuários e comerciante", complementa.
O material é direcionado a todos os responsáveis pela cadeia de uso do agrotóxico, desde o governo, passando pela indústria, os profissionais da Agronomia (que dão a autorização de uso do agrotóxico ao agricultor), o agricultor (que tem a responsabilidade de usar e bem o produto) e os comerciantes.
"O uso do agrotóxico é uma prática que objetiva a eliminação de pragas e doenças e garante a produtividade, mas é imprescindível que sua prescrição seja feita por profissionais habilitados e ligados ao Sistema Confea/Crea e que o seu uso seja controlado", diz Gazziero.
Trabalho conjunto
O GT Agrotóxico foi instituído há cerca de quatro anos para analisar e discutir o problema da utilização sem controle deste tipo de produto. O Manual é resultado de uma série de encontros promovidos pelo GT em todo o Estado, reunindo mais de 300 profissionais para falar sobre o tema.
"Nunca foi feito nada parecido no Brasil, ou seja, envolver tantos segmentos para discutir um assunto comum", diz Gazziero. "Cada parte possui uma responsabilidade específica e uma das funções do Manual é cobrar que todos os envolvidos na cadeia cumpram a sua parte".
(Fonte: Ocepar)
O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas – (OCB/AM), Petrucio Magalhães Júnior, anunciou que nesta sexta-feira (26/11), às 16h30min, será descerrada a placa das futuras instalações do Sistema OCB-Sescoop/AM.
O terreno foi cedido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), no final de agosto deste ano, e fica na avenida Carlos Drummond de Andrade, no Conjunto Atílio Andreazza, no Distrito Industrial. A área é de 10 mil metros quadrados.
Segundo Petrucio Júnior, a nova sede já possui projeto arquitetônico, desenvolvido pela empresa AAPB, que propôs uma edificação de simples manutenção, com qualidade espacial, e que vai proporcionar equilíbrio na relação entre a localidade, circulação, e clima da região.
O projeto sugere a utilização de materiais que permitam não só criar espaços com características essenciais, mas também proporcionem um bom desempenho sustentável do edifício. A nova sede terá dois pisos com espaços definidos para refeitório, auditório e áreas para formação de empresas incubadoras.
SUEAMA 2010
O ato de descerramento da placa da futura sede do Sistema OCB-Sescoop/AM será acompanhado pelos presidentes e representantes de cooperativas que vão participar do VIII Encontro dos Presidentes de Cooperativas do Amazonas, e do II Encontro do Cooperativismo Agropecuário do Amazonas, que acontecem no Caeser Business Hotel, no bairro da Chapada, nos dias 26 e 27 de novembro.
Esses encontros do cooperativismo do Amazonas estão sendo realizados em parceria com a Federação das Unimeds da Amazônia (Fama), que promove, no mesmo período, o II Simpósio das Unimeds dos Estados da Amazônia (Sueama/2010). Outro evento a ser realizado amanhã, 26, é o I Encontro da Frente Parlamentar Cooperativista da Amazônia.
(Fonte: OCB/AM)
Alexandre Tombini foi o nome indicado nesta quarta-feira (24/11), pela presidente eleita Dilma Rousseff, para assumir a presidência do Banco Central (BC). Segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a escolha foi justa, pois Alexandre Antônio Tombini tem afinidade e experiência no órgão. “A indicação reforça o objetivo estratégico do BC de promover a eficiência do sistema financeiro e a inclusão financeira da população”. Para Freitas, o perfil do economista agrada ao cooperativismo de crédito. “Nos últimos anos, o setor vem alcançando resultados significativos, frutos de um elevado entendimento e convergência de interesses do Banco Central e do cooperativismo de crédito”.
Freitas acrescenta que Tombini dará continuidade a inegável contribuição do Banco Central, e do seu atual presidente, Henrique Meirelles, que manifestou em várias oportunidades sua visão de que “o impacto das cooperativas de crédito na oferta de crédito no Brasil e na competição, dar-se-á durante os próximos anos”.
Nessa linha, conforme o presidente da OCB, Meirelles chancelou vários avanços normativos com vistas a potencializar a capacidade e atuação das cooperativas de crédito, fato esse que é profundamente reconhecido e valorizado por todo o cooperativismo de crédito brasileiro, com seus mais de 4,5 milhões de associados.
Silvio Giusti, gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de crédito da OCB, lembra que o diretor possui profundo conhecimento sobre o segmento cooperativo de crédito brasileiro. “Teremos um aliado para auxiliar nos aspectos de inclusão financeira, redução de juros, geração e distribuição de renda, e melhoria da qualidade de vida da população, por meio de projetos sociais, promovidos pelas cooperativas, que visam ações de sustentabilidade”, ressalta.
Na visão do representante Nacional do Ramo Crédito, Manfred Alfonso Dasenbrock, Tombini, enquanto Diretor de Normas do Banco Central, sempre acompanhou as discussões sobre o cooperativismo de Crédito na OCB, defendendo a visão de que as cooperativas são uma alternativa para o consumidor em relação aos bancos convencionais.
“Sabemos que é um cargo de extrema responsabilidade, mas dentro dessa ótica, sabemos também que as cooperativas serão muito bem vistas, muito bem tratadas, já que ele conhece o assunto, conhece o movimento, a causa, a história das cooperativas. Acreditamos que não vai haver nenhum problema no Congresso quanto à aprovação, até porque é uma indicação técnica e isso é extremamente importante, estratégico, pro nosso país, para dar continuidade a todo esse processo de consolidação dos eixos basilares da nossa economia”, destacou Manfred.
Foi aprovado nesta quinta-feira (25/11), no Senado Federal, o Projeto de Lei de Conversão 13/2010 (MP 495/10), que dá preferência, nas licitações públicas, a produtos e serviços brasileiros com preços até 25% maiores do que os dos estrangeiros.
Em virtude da referida medida propor alterações à lei das licitações (8.666/93), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresentou em julho, por meio do deputado Zonta (SC), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), emenda com a intenção de garantir a participação das cooperativas nos certames licitatórios. Isto porque, embora atualmente não haja nenhuma vedação legal, as cooperativas acabam impedidas de participar de processos licitatórios pela Administração Pública, seja por meio de decretos estaduais, seja por interpretação judicial.
Visto que o Projeto de Lei 4.622/2004, que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho, ainda aguarda votação de todas as medidas provisórias que trancam a pauta para que sua deliberação seja concluída, a OCB entendeu necessário o encaminhamento desta emenda para garantir, com mais celeridade, maior segurança jurídica às cooperativas.
A emenda proposta não foi acatada pelo relator da matéria na Câmara dos Deputados, deputado Severiano Alves (BA) e, por isso, a OCB apresentou, junto ao PPS (Partido Popular Socialista), um requerimento de destaque para votação em separado da mesma, defendido pelo vice-líder do partido, deputado Arnaldo Jardim. Sensibilizado pela importância do tema para o cooperativismo, o deputado Dr. Ubiali (SP) também apresentou requerimento de destaque pela bancada do PSB (Partido Socialista Brasileiro). Ambos parlamentares são integrantes da diretoria da Frencoop.
Com a intenção de agilizar o processo de votação do PLV, houve um acordo entre a bancada do governo e o PPS, no sentido de incluir a emenda no texto do relator. A proposta foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados na terça-feira (23/11) e seguiu para análise do Senado Federal, que decidiu, na tarde de hoje (25/11), pela manutenção do texto da primeira Casa.
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, "esta discriminação contínua gerou muitos danos, alguns irreparáveis. Mas com a aprovação desta proposta as cooperativas poderão assegurar o seu direito legítimo de participação nas licitações públicas e, conseqüentemente, na sociedade, cumprindo com mais eficiência o seu papel".
Aprovado no plenário do Senado, o PLV 13/2010 segue agora para a sanção presidencial, com um prazo de 15 dias para o presidente da República vetar e/ou sancionar a matéria.
"Em paralelo à aprovação do PLV 13/2010, também por votação majoritária, o plenário do Supremo Tribunal Federal declarou, na tarde de ontem (24/11), a constitucionalidade do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei 8.666, de 1993, a chamada Lei de Licitações.
O citado dispositivo prevê que a inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
Para o Coordenador Jurídico da OCB, Adriano Alves, essa decisão representa verdadeira vitória para as cooperativas paulistas, vez que derrubam a justificativa que fundamentou o Decreto nº 55.938, de 21 de junho de 2010.
Segundo Adriano, o Governo paulista fundamenta o decreto em cima de decisões do STJ e do TCU, que proibiam a contratação de cooperativas pelo risco que elas representavam para a Administração Pública de arcar com as responsabilizadas pelos encargos trabalhistas em caso de comprovada fraude.
“Como o STF julgou constitucional o dispositivo que isenta a Administração Pública de qualquer responsabilidade pela inadimplência de seus contratados com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, o Decreto perdeu seu objeto”.
O plenário do Senado Federal, aprovou ontem (24/11) o texto do PLV 11/2010(Medida Provisória 497/2010), que entre outros temas, propõe desoneração das contribuições para o PIS e a Cofins nas cadeias produtivas de aves e suínos. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) endossou a iniciativa do relator da proposta, deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP), que nos artigos 54 à 56 do referido texto acatou as demandas do setor.
Merece destaque a concessão de crédito presumido de 30% para as pessoas jurídicas que adquirirem suínos e aves de pessoas jurídicas ou físicas ou ainda de cooperados pessoas físicas e que forem direcionados para exportação, bem como crédito presumido de 12% sobre os valores de aquisição de suínos ou aves por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real.
Outro fatos relevante foi o ressarcimento e dinheiro dos créditos que não forem utilizados em compensação, observando a legislação pertinente a matéria.
Para o Secretário Executivo da OCB, Renato Nobile, “a proposta vem fortalecer o sistema cooperativista que tem como atividade a comercialização ou industrialização de suínos e aves”.
O texto agora segue para sanção presidencial.
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Com a finalidade de discutir questões referentes às propostas que tramitam atualmente no Congresso Nacional sobre o Código Florestal, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados realizou audiência pública nesta terça-feira (23/11), a partir de requerimento do deputado Paulo Piau (MG), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Único palestrante convidado que esteve presente na reunião, o professor do Centro Universitário do Oeste Paulista, Luis Carlos Moraes, ressaltou a importância das mudanças ao Código Florestal aprovadas em comissão especial da Câmara em julho deste ano, a partir do parecer do deputado Aldo Rebelo (SP).
Segundo Moraes, 71% do território brasileiro já está comprometido com áreas de proteção permanentes (APP’s) e, desta forma, a manutenção do atual Código Florestal não é economicamente sustentável em médio e longo prazos para o desenvolvimento do país.
Presente na reunião, o deputado Aldo Rebelo pediu esforço dos deputados para que o texto substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 1876/1999, que atualmente tramita em conjunto com outras 10 propostas, seja aprovado no Plenário da Câmara ainda em 2010.
De acordo com o integrante da Frencoop, seu relatório buscou, através do amplo debate por todo o país, ouvir e atender às demandas de diferentes seguimentos da sociedade. “O relatório foi feito a partir dos problemas detectados nas audiências e buscou superar o aparente antagonismo entre meio ambiente e agricultura”, afirmou.
Já o deputado Moacir Micheletto, que presidiu a Comissão Especial do Código Florestal, disse ter conversado com líderes partidários e que está otimista quanto à estratégia adotada para concluir a votação da matéria no Plenário nesta legislatura.
No entanto, o deputado reconheceu que, antes, o Plenário precisa deliberar sobre as Medidas Provisórias que trancam a pauta e votar o projeto de lei que trata da exploração de petróleo na camada pré-sal.
A audiência pública ainda contou com a presença dos deputados Abelardo Lupion (PR), Silas Brasileiro (MG), Valdir Colatto (SC), Celso Maldaner (SC), Reinhold Stephanes (PR), Homero Pereira (MT), Duarte Nogueira (SP) e Afonso Hamm (RS), todos membros da Frencoop.
O Sistema Ocepar, com o apoio da Cooperativa Integrada, realizou uma reunião de trabalho no último final de semana, em Londrina, para avaliar o programa internacional de formação de executivos de cooperativas.
Esse programa da Ocepar conta com a participação de 20 cooperativas paranaenses e tem como um dos principais objetivos propiciar aos dirigentes novas oportunidades de negócios, através de viagens corporativas para diversos países.
A última visita foi à China e Japão e, na reunião, os participantes fizeram uma análise da viagem e apreciação do relatório final. "A reunião serviu também para formatar os rumos do programa para os próximos anos", comentou o coordenador de desenvolvimento humano do Sescoop/PR, Humberto César Bridi.
No total são três turmas de executivos de cooperativas, que conhecem os mesmos lugares em épocas diferentes. "Cada um tem uma visão pessoal, uma maneira diferente de ver as coisas. Dessa forma, podemos fazer um diagnóstico mais elaborado dos locais que conhecemos", acredita o coordenador do Sescoop/PR.
Como anfitriã do evento, a Integrada apresentou seus números e programas sócioambientais. "Essas reuniões são importantes para que, juntas, as cooperativas possam pensar estratégias que vão beneficiar milhares de cooperados", assegura o diretor da Integrada, Sérgio Otaguiri.
O gerente de relacionamento e desenvolvimento do cooperativismo de crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, faz parte do grupo e elogia a iniciativa da Ocepar. "O cooperativismo paranaense é o único do país que tem um programa dessa dimensão, com tantos participantes e um planejamento como esse", conta o gerente da OCB.
Giusti ressalta que uma das missões da OCB e suas filiadas é fortalecer o cooperativismo e, para isso, "é preciso incentivar a capacitação e instigar o conhecimento das lideranças cooperativistas".
(Fonte: Ocepar)