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OCB e Coonagro apresentam projeto para produção de fertilizantes

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O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o diretor executivo da Cooperativa Nacional Agroindustrial (Coonagro), Daniel Dias, se encontraram com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, nesta quarta-feira (1/9), na sede do ministério, em Brasília. A audiência serviu para os cooperativistas apresentarem projeto relacionado à produção nacional de fertilizantes, beneficiando toda a agricultura, conforme explica o diretor da Coonagro, em entrevista à RádioCoop.

Segundo Dias, para implementar o projeto será necessário investir US$ 2,5 bilhões de dólares e serão gerados 30 mil empregos. A produção inicial deverá suprir cerca de 25% da necessidade nacional. No entanto, em seis anos, o Brasil poderá sair da condição de importador, já que a jazida tem capacidade de produzir 7 milhões de toneladas por ano.

Clique aqui para ouvir a entrevista

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Resolução proporciona novo ambiente para cooperativas de crédito

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Nesta terça-feira (31/8), representantes do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias (Desuc) do Banco Central do Brasil estiveram reunidos com profissionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para avaliar os entendimentos sobre os possíveis impactos e propósitos da nova resolução do Conselho Monetário Nacional, nº 3.897, de 25 de agosto, que proporciona um novo ambiente para o crescimento do cooperativismo de crédito brasileiro.

Para o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti, essa nova possibilidade irá proporcionar um ambiente menos oneroso nos aspectos de custos de observância das cooperativas. "Esse retorno vai ocorrer, principalmente, para aquelas instituições que são mais segmentadas,  permitindo, assim, uma dinâmica de crescimento e desenvolvimento mais favorável ao segmento cooperativo de crédito  brasileiro".

A mudança é um antigo anseio do cooperativismo de crédito. Segundo representantes do BC, o objetivo do avanço é propor ajuste na norma para viabilizar o crescimento sustentável das instituições, assegurando adequada mensuração e controle do risco, mas sem obrigá-las a adotarem um grau de  sofisticação gerencial incompatível com o seu negócio e com os seus objetivos econômicos e sociais.

Com essa proposta, segundo Giusti, surge a possibilidade da cooperativa optar pelo modelo de Regime Prudencial Completo (RPC) ou Regime Prudencial Simplificado (RPS). O prazo para fazer essa opção vai até o final do ano e deverá obedecer critérios de enquadramento. Ainda segundo os representantes do BC, a previsão é de que 80% das cooperativas de crédito do país possam se enquadrar nesse novo ambiente, embora essa seja uma opção a ser feita por cada cooperativa. A resolução ainda depende de circulares detalhando o funcionamento prático dessa possibilidade, principalmente no que se refere à formação de cálculos de patrimônio.

A mudança, na análise do gerente, trata de um refinamento da norma "fazendo uma sintonia mais fina e justa no que se refere a um adequado controle de risco diante do tamanho, exposição e complexidade dos negócios da cooperativa de crédito sem perder de vista os níveis e qualidade de controle e gestão do risco", finaliza o gerente. 
Saiba mais na entrevista que Sílvio Gisuti concedeu à Radio Coop.

 

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OCB-Sescoop/TO comemora 21 anos

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O  Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Tocantins (OCB/TO) tem mostrado a sua importância para o cooperativismo e a economia local nos seus 21 anos de atuação. Hoje, a OCB/TO congrega 79 cooperativas registradas, mais de 10 mil associados e cerca de mil empregos diretos e indiretos.

"O maior desafio é antever as necessidades das cooperativas, seja no campo da gestão com foco em resultado ou no equilíbrio econômico e social, ou ainda simplesmente mostrar para as cooperativas que elas são constituídas por pessoas e que esse é o nosso maior tesouro", diz a superintendente da instituição, Maria José de Andrade.

Com a implantação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Tocantins (Sescoop/TO), 1999, a organização ganhou um aliado importante para auxiliar no processo de profissionalismo, que se tornou responsável pela capacitação e qualificação dos cooperados e empregados de cooperativas.

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Ocesp: 40 anos comemorados em grande estilo

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Os 40 anos da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP) foram comemorados na última quinta-feira, dia 26 de agosto, em evento na casa de show Via Funchal, na capital paulista, com cerca de 600 pessoas, a maioria dirigente de cooperativa. Entre as personalidades presentes estavam o candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Pedro Rubez Jehá, os deputados federais Aldo Rebelo, Arnaldo Jardim, Dr. Talmir, Dr. Ubiali, Duarte Nogueira, Edson Aparecido, Manoel Gaspar e Mendes Thame, os deputados estaduais Baleia Rossi, Davi Zaia e Pedro Bigardi, o vereador Claudio Fonseca, o coordenador da Codeagro, José Cassiano Gomes dos Reis Jr., o presidente da Jucesp, Valdir Saviolli e o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho.

Após a exibição de um vídeo sobre os momentos marcantes da história da Ocesp, o presidente da organização, Edivaldo Del Grande, ao falar dos avanços e conquistas dos 40 anos e do respeito que os poderes públicos e as entidades de classe têm pela Ocesp, salientou a capacidade política das pessoas que passaram pela presidência. “Eles foram hábeis no relacionamento com autoridades, o que abriu portas ao cooperativismo”, disse Del Grande, convidando os ex-presidentes da Ocesp e seus representantes para subir ao palco e ver a projeção de algumas fotos. “Uma pequena homenagem aos líderes cooperativistas que conduziram a Ocesp”, ressaltou o presidente, ao chamar Alckmin – que representou seu tio João Rodrigues de Alckmin –; Rodrigo Rodrigues, neto de Antonio José Rodrigues Filho; e os ex-presidentes Americo Utumi, Marcio Lopes de Freitas (que também representou seu pai, Rubens de Freitas) e Evaristo Camara Machado Netto (que também representou Geraldo Diniz Junqueira e José Oswaldo Galvão Junqueira).

Del Grande fechou seu discurso pedindo às cooperativas que apóiem os candidatos mais próximos do cooperativismo. “Não adianta fazermos uma grande festa para os 40 anos da Ocesp ou para o Dia Internacional do Cooperativismo. Antes de mais nada temos de ter consciência que a política é fundamental para nossas cooperativas. Temos que fazer o que chamo de lobby saudável do Sistema Cooperativista. A maior homenagem que podemos prestar ao cooperativismo é eleger pessoas realmente comprometidas com a nossa causa”, frisou ele.

Geraldo Alckmin agradeceu a homenagem a seu tio. “É sempre bom lembrar do tio João, que foi presidente da Ocesp, da OCB e da CCL”. Alckmin fez questão de frisar que o cooperativismo sempre lhe foi muito familiar. “Sou cooperado da Unimed, fui cooperado da Comevap; é por meio das cooperativas que os pequenos têm a oportunidade de participar do mercado”, disse o ex-governador. Os parlamentares presentes também tiveram a oportunidade de falar sobre as suas contribuições para as cooperativas.

Durante a cerimônia, a Ocesp homenageou cooperativas que completam 50 anos em 2010 e convidou o presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas, para fazer a entrega do Selo de Conformidade às cooperativas que foram aprovadas em todas as etapas do Programa Nacional de Conformidade. O diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Americo Utumi, falou sobre o Dia do Cooperativismo e o Ano Internacional das Cooperativas. O evento dos 40 anos da Ocesp terminou com jantar e um show da banda Titãs. (Fonte: Ocesp)

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Cooperativas pretendem buscar novos mercados

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Cooperativas agropecuárias do Paraná estudam a possibilidade de exportar o trigo da safra 2010, com o obje-tivo de obter maior liquidez no mercado e uma remuneração melhor para o produtor. O assunto foi tema de reunião promovida pelo Sistema Ocepar, nesta segunda-feira (30/08), para analisar o mercado de trigo e sua comercialização. O encontro aconteceu em Campo Mourão, com a presença do gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, do analista Robson Mafioletti e de representantes de cooperativas.

Preços internacionais - As cooperativas são responsáveis por 75% da safra de trigo do Paraná e tem exportado menos de 5% da produção – a maior parte é destinada ao abastecimento do mercado interno. Mas o foco no mercado internacional está sendo vislumbrado com mais intensidade nesta safra pelo setor devido à melhora dos preços no mercado externo em contraste com a reação tímida no mercado interno. “A possibilida-de de buscar o mercado internacional está sendo analisada principalmente pelas cooperativas do Sul do Estado que, por estarem situadas mais próximas do Porto de Paranaguá, tem menor custo com o frete. E isso pode ocorrer entre os meses de setembro e outubro”, afirma Robson Mafioletti.

Alta – Ele explica que houve uma alta de 43% nos preços internacionais do trigo. “No mês de junho, por e-xemplo, o preço médio manteve-se na Bolsa de Chicago (Cbot) em US$ 4,94/bushel (o que equivale a 27,2 quilos), sendo que nesta segunda-feira (30/08) a cotação fechou em US$7,07/bushel. Essa melhora é conseqüência de diversos fatores, entre eles, a quebra da safra na Rússia, devido à seca, e também em outros países como Ucrânia e Cazaquistão”, diz Mafioletti. A Rússia é o segundo maior exportador mundial de trigo, atrás apenas dos Estados Unidos, e tem como principais compradores países do norte da África, como o Egito. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que os triticultores russos devem colher 45 milhões de toneladas nesse ano, contra as 62 milhões de toneladas da safra passada. Já o Conselho Internacional de Grãos (IGC) informou recentemente que a Rússia deverá produzir 44 milhões de toneladas nesse ciclo.

Exportações russas - Na safra passada, os russos exportaram 18,5 milhões de toneladas do cereal e não devem comercializar mais que três milhões de toneladas nessa safra para outros países. “Lembrando que, em agosto, o país cancelou as exportações como forma de garantir o abastecimento doméstico e conter a inflação”, acrescenta o analista da Ocepar. Em relação à safra mundial de trigo, ele ressalta que, de acordo com o USDA, deve ocorrer uma redução de 35 milhões de toneladas neste ano em comparação com 2009. “São 645 milhões de toneladas nessa safra contra as 680 milhões de  toneladas colhidas no mundo todo em 2009”. Ainda segundo Mafioletti, o mercado também está atento à safra de trigo da Argentina, principal fornecedor do cereal para o Brasil. “O cultivo por lá está iniciando agora e dever ser finalizado entre os meses de novembro e dezembro. O USDA estima que os argentinos devem produzir nessa safra 12 milhões de toneladas de trigo, mas há consultorias prevendo cerca de 10,5 milhões de toneladas. Muito provavelmente a produção argentina também deverá sofrer com o fenômeno La Niña, que já está provocando estiagem no Brasil”, ressalta.

Mercado interno – Já no mercado interno, o preço do trigo subiu apenas 10% nos últimos meses. “No Para-ná, a média, no mês de junho, foi de R$ 22,80 a saca de 60 quilos. Nesta segunda-feira (30/08), fechou em R$ 25,00 a saca. São esses valores pouco atraentes que estão levando as cooperativas a cogitar as exportações,”, diz Mafioletti. Caso não ocorra reação do mercado interno, as cooperativas também estão discutindo a viabili-dade de solicitar ao governo federal a realização de leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para o Norte/Nordeste e outros destinos, exceto Sul Sudeste e Centro-Oeste.

Paridade – Além disso, as cooperativas do Paraná acreditam que os moinhos têm condições de remunerar melhor o cereal produzido no Estado. “Eles poderiam pagar cerca de R$ 520,00 por tonelada de trigo do Norte do Paraná, cuja qualidade é excelente. O setor chegou a essa conclusão tomando como base o cálculo de pari-dade que tem como referência o preço do trigo importado da Argentina posto no moinho, em São Paulo. Lá, o trigo argentino chega a R$ 600 a tonelada. Já o cereal vindo dos Estados Unidos chega a mais de R$ 670,00/tonelada e o do Uruguai a R$ 590,00/tonelada”, explica Mafioletti. No mercado interno de lotes, a tonelada de trigo está sendo comercializada entre R$ 460 a R$ 470,00/tonelada no Paraná. (Fonte: Ocepar)

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Ocemg abre ciclo de debates com candidatos ao governo de Minas

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Cerca de 350 pessoas participaram da abertura do ciclo de debates com candidatos ao governo promovido pelo Fórum de Entidades de Classes Empresariais de Minas Gerais na última sexta-feira (27/08), em Belo Horizonte. O Fórum conta com a participação da Faemg, AC Minas, CDL-BH, Ciemg, Federaminas, FCDL-MG, Fetaemg, Fecomércio e Fiemg.

A Ocemg (Sindicato e Organização das Cooperativas de Minas Gerais) foi a anfitriã do primeiro encontro do ciclo e recebeu o candidato ao governo de Minas, Antonio Anastasia.

Na ocasião, foi entregue uma pauta específica das entidades, e, no tocante ao cooperativismo mineiro, o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, levantou duas importantes questões: a educação cooperativista nos currículos escolares e o recebimento de proventos e recursos via cooperativas de crédito.

De acordo com Anastasia, o governo de Minas é totalmente a favor do cooperativismo e acredita nessa área como aposta na solidariedade. “Ensinar ao jovem cooperativismo é, sem dúvida, dar a ele um valor mais significativo para a vida e seu futuro. No que se refere ao cooperativismo de crédito, vamos lutar para conquistar mais recursos e impulsionar o setor que é um dos grandes destaques em nosso país”, afirmou.

Segundo Scucato, esse é um importante momento que antecede as eleições e que a sociedade deve estar atenta às propostas de cada candidato. “Chamamos atenção para o assunto porque esta é uma responsabilidade cívica e que definirá os rumos do país.

Precisamos de pessoas comprometidas com a justiça e a eficiência das atividades públicas. Daí a importância desses debates que estão sendo organizados pelas Entidades de Classe”, avaliou.
 
O próximo debate será com o candidato Hélio Costa, no dia 1° de setembro, de 09h30 às 12h, no auditório da Faemg (Av. Carandaí, 1.115 – Funcionários), na capital Mineira. (Fonte: Ocemg)

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RECM discute criação de escritório de negócios para cooperativas do Mercosul

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Nesta quarta-feira (1/9), será realizado em Porto Alegre (RS), encontro da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), com o setor cooperativo do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. Joana Nogueira, assessora internacional da Organização das Cooperativas Brasileiras, aponta, em entrevista à RádioCoop, que o destaque da pauta é a criação de um escritório de negócios para viabilizar o comércio entre os países que compõem o bloco econômico.

Além deste assunto, o Boletim OCB aborda a reunião do Grupo Técnico do Ceco e o início da avaliação dos projetos inscritos no Prêmio Cooperativa do Ano 2010. Clique aqu ipara ouvir o Boletim 

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Especialistas discutem produção técnica e científica sobre o cooperativismo

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Fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento, é a proposta do I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, que ocorrerá no dia 9 de setembro, em Brasília. O evento é uma realização conjunta do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, campus Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP).

A iniciativa será o primeiro passo para organizar e disponibilizar, de forma mais intensa, os diversos estudos e pesquisas relacionados ao desenvolvimento do cooperativismo sob os diversos aspectos econômicos, sociais, tecnológicos e outros. Na oportunidade,  também será discutida a criação da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC), com o propósito de manter pujante o processo de discussão, produção e disseminação de informações sobre as realidades cooperativistas no Brasil e em outros países.
Clique aqui e acesse a programação do evento

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Contratação de crédito rural supera expectativa do governo

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Os recursos aplicados no crédito rural em custeio, investimento e comercialização para a agricultura empresarial, na safra 2010/2011, alcançaram R$ 8,8 bilhões em julho.  O valor é 18% superior ao mesmo mês do ano passado, chegando R$ 1,4 bilhão. Representantes da área econômica do governo, de agentes financeiros e técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fizeram a primeira avaliação após o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, em junho, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Wagner Rossi. Os recursos para aplicação na safra atual são de R$ 100 bilhões, apenas na agricultura empresarial, além de R$ 16 bilhões destinados à agricultura familiar. 

O desempenho do crédito agrícola reflete as boas expectativas do agronegócio brasileiro e a antecipação do lançamento do plano agrícola permitiu maior contratação e liberação dos recursos. A avaliação é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães. Ele considera que o agricultor está confiante na política do governo e sente-se seguro para planejar sua atividade. A agilidade dos agentes financeiros na disponibilidade dos recursos também contribuiu para esse resultado. “As perspectivas do cenário nacional e internacional são promissoras e dão segurança na decisão do agricultor”, afirma. 

Os financiamentos com maiores variações foram os destinados às agroindústrias, tanto para capital de giro, quanto para apoio à comercialização, que totalizaram R$ 2,42 bilhões. Já pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) foram R$ 429 milhões para a aquisição de máquinas agrícolas, a juros de 5,5% ao ano. (Fonte: Mapa)

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Oito cooperativas paulistas conquistamo Selo de Conformidade da OCB

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Atrium, Coopsuporte, Unicoope Tietê e Vale, Unicoope Docente, Unicoope Nova Mogiana, Coopersaud e Unicoope Docente Paulistana, são as cooperativas que receberam o Selo de Conformidade das mãos do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras(OCB), Márcio Lopes de Freitas, em cerimônia realizada em São Paulo, dia 26 deste mês, durante o evento de comemoração dos 40 anos da Ocesp. Além dessas cooperativas outras três já haviam recebido: Cooperminio, também de São Paulo, Coopresenf, do Rio de Janeiro e Coopifor de Minas Gerais.

O Selo de Conformidade é o prêmio para as cooperativas que passam por todas as etapas do Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas do Ramo Trabalho (PNC Trabalho). Iniciado em São Paulo, num trabalho conjunto da Ocesp com a OCB, o PNC foi concebido para dar às cooperativas, a princípio do ramo Trabalho, a oportunidade de se diferenciar no mercado.

A conquista do selo de Conformidade significa que a cooperativa está atuando em conformidade com os Critérios de Identificação da Cooperativa de Trabalho, com os princípios, valores e legislações cooperativistas. As oito cooperativas estão prontas, também, para atender às exigências do Projeto de Lei 4622/2004, sobre a regulamentação do ramo Trabalho, que tramita na Câmara dos Deputados.

Antes de entregar o Selo de Conformidade, o presidente da OCB ressaltou a importância da iniciativa. “Esses são os primeiros bons exemplos vindos do ramo Trabalho; pretendemos expandir o programa para todos os 13 ramos do cooperativismo brasileiro”, afirmou Lopes de Freitas.

Veja fotos do evento dos 40 anos da Ocesp

 

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Oito cooperativas paulistas conquistam o Selo de Conformidade da OCB

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Cooperminio, Atrium, Coopsuporte, Unicoope Tietê e Vale, Unicoope Docente, Unicoope Nova Mogiana, Coopersaud e Unicoope Docente Paulistana. Gravem esses nomes! Essas oito cooperativas de trabalho receberam o Selo de Conformidade das mãos do presidente da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Marcio Lopes de Freitas, em cerimônia realizada em São Paulo, dia 26/8, durante o evento de comemoração dos 40 anos da Ocesp.

O Selo de Conformidade é o prêmio para as cooperativas que passam por todas as etapas do Programa Nacional de Conformidade. Iniciado em São Paulo, num trabalho conjunto da Ocesp com a OCB, o PNC foi concebido para dar às cooperativas, a princípio do ramo Trabalho, a oportunidade de se diferenciar no mercado. Até o momento, 27 cooperativas solicitaram adesão ao programa na Ocesp, sendo que 12 passaram pela auditoria inicial e providenciaram ou estão a providenciar as adequações necessárias. As oito cooperativas que receberam o selo concluíram com sucesso todo o processo e foram aprovadas na auditoria final.
 
A conquista do selo de Conformidade significa que a cooperativa está atuando em conformidade com os Critérios de Identificação da Cooperativa de Trabalho, com os princípios, valores e legislações cooperativistas. As oito cooperativas estão prontas, também, para atender às exigências do Projeto de Lei 4622/2004, sobre a regulamentação do ramo Trabalho, que tramita na Câmara dos Deputados.

Antes de entregar o Selo de Conformidade, o presidente da OCB ressaltou a importância da iniciativa. “Esses são os primeiros bons exemplos vindos do ramo Trabalho; pretendemos expandir o programa para todos os 13 ramos do cooperativismo brasileiro”, afirmou Lopes de Freitas.

 

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24/08/2010 - BB oferece crédito de R$ 8 bi para turbinar "bolsa do boi"

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A Bolsa Brasileira de Mercadorias, controlada pela BM&FBovespa, fechou convênio com o Banco do Brasil para oferecer crédito agroindustrial à aquisição de matérias-primas por meio de operações nesses mercados. A linha de R$ 8 bilhões, que será anunciada hoje pelo BB, deve servir para alavancar o novo sistema eletrônico de comercialização de bois da bolsa. Até aqui em ritmo lento, o sistema receberá essa injeção para auxiliar frigoríficos médios e pequenos a superar a crise de liquidez.

"Como 90% têm que ser pago antecipado pelo frigorífico no nosso sistema, essa linha servirá para facilitar nosso volume de transações", resume o presidente do conselho da Bolsa, Joaquim da Silva Ferreira. O sistema eletrônico exige o depósito antecipado de 90% da aquisição do boi pelos frigoríficos em uma conta de liquidação operada pela bolsa. Os demais 10% são pagos após a retirada do gado da fazenda.

A linha terá juros de 12,5% a 13,5% ao ano e será oferecido prazo de 720 dias para quitação. "Serão condições atrativas porque o custo ficará abaixo do praticado no mercado", avalia Ferreira.

Para ter direito, a empresa terá que se cadastrar na bolsa, por meio de corretora associada. Depois, a bolsa emitirá um atestado de cadastro ao BB. Em seguida, o banco analisará a capacidade de crédito e o risco da operação. A empresa entrará no sistema da bolsa, comprará o gado ou registrará a operação no balcão. A bolsa emitirá uma nota de negociação e a empresa irá ao BB. Haverá um saque da conta-financiamento do frigorífico, que será enviado à conta da bolsa no BB. Cada operação terá uma retirada específica. Haverá uma taxa de negociação de 0,5% e um custo anual de adesão de 0,06%.

O dinheiro das operações via BB será vinculado à conta de liquidação. A bolsa será responsável pela quitação da compra diretamente com o pecuarista. O dinheiro não passará pela mão da indústria.

O modelo dará garantia ao pecuarista para evitar eventuais descumprimentos de contratos por frigoríficos. E reforçará a estratégia do governo de ajudar essas indústrias a superar a recente crise. Sem capital de giro, sobretudo para pagar a compra de gado, ao menos 10 frigoríficos entraram em recuperação judicial desde o início da crise financeira global de 2008. Os frigoríficos têm operado com capacidade ociosa e estão limitados pela baixa liquidez dos negócios, o que tem travado as operações de pagamento antecipado exigidas pela bolsa.

O convênio entre BB e a bolsa obrigará as empresas ao cadastramento. Só poderão ser feitas transações via operações fechadas diretamente na bolsa. O BB tem registrado "sobras" no crédito agroindustrial, e o convênio ajudará a elevar a demanda por esta linha. O BB deve conceder mais recursos à empresa que oferecer como garantia das operações recebíveis (duplicatas, promissórias rurais) dos clientes para quem vende a carne ) - como varejistas e atacadistas.

No longo prazo, o convênio BB-Bolsa ajudará os compradores diretos de outras matérias-primas. Granjas, beneficiadores, moinhos, cooperativas, agroindústrias e até produtores cuja atividade demande aquisição de outros produtos do setor terão acesso à linha. A nova parceria também deve ajudar a reduzir os custos para pecuaristas. Hoje, o frigorífico desconta até 5% do pecuarista como forma de financiar a captação de recursos no mercado. Com o convênio, o custo do dinheiro deve cair.


Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 24/08/2010

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OCB recebe diretores africanos

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O diretor geral do Departamento de Comércio e indústria da África do Sul, Sipho Zikode, e o diretor chefe de Cooperativas do Departamento de Comércio e Indústria  sul-africano, Jeffrey Ndumo, estiveram nesta segunda-feira (23/8), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF).

Os dirigentes têm interesse em conhecer o cooperativismo brasileiro, em especial os setores agrícola, de crédito, consumo, mineral e turismo. A apresentação de um panorama geral do setor, que mostra a importância das cooperativas para a economia brasileira, foi traçado pelo gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, e pela assessora Internacional Joana Nogueira. Além da OCB, eles visitarão o Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Denacoop/Mapa), o Bancoob, e algumas cooperativas paulistas.
 

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Candidatos ao governo conhecem a força do cooperativismo de SC

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A convite das entidades organizadoras, os candidatos ao governo do Estado conheceram a força das cooperativas catarinenses durante o 24º Encontro do Cooperativismo Catarinense (Fecoop) realizado, no final de semana, em Campos Novos. O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, representou o presidente da intuição, Márcio Lopes de Freitas, no evento. "O Sistema cooperativista  catarinense mostrou aos candidatos sua pujança e importância econômica para o estado, tendo em vista que as cooperativas são responsáveis por aproximadamente 12%  do Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina", destacou Nobile.

Sob coordenação do presidente da Ocesc, Marcos Antônio Zordan, em três momentos distintos, os candidatos ao governo do estado de Santa Catarina e os dirigentes cooperativistas mantiveram produtivos encontros na sede da Associação Atlética Copercampos: às 10 horas apresentou-se o candidato Raimundo Colombo (DEM), às 13h30 Ideli Salvatti (PT) e às 15h30, Ângela Amin (PP)

Durante quase uma hora, cada candidato expôs seu plano de governo e as prioridades estabelecidas para cada área da administração pública. Antes da manifestação de cada candidato, o superintendente da Ocesc, Geci Pungan, fez breve e consistente exposição sobre o cooperativismo barriga-verde, enfatizando que as cooperativas catarinenses acabam de ultrapassar a barreira de 1 milhão de famílias associadas, significando que quase a metade da população estadual está vinculada ao cooperativismo.  Mencionou que em 2009 as 257 sociedades cooperativas faturam R$ 11,3 bilhões de reais.

Em seguida, os postulantes ao governo apresentaram uma visão geral sobre os desafios da Administração 2011-2014 em face das deficiências e das potencialidades de Santa Catarina. Na sequência foram formuladas perguntas pelos presidentes de cooperativas sobre temas relacionados ao cooperativismo em geral e, aos ramos agropecuário, crédito, transporte, escolar e infraestrutura, em particular.

O presidente Marcos Zordan considerou o encontro com os candidatos extremamente positivo e construtivo, elogiou a democrática inclinação dos candidatos ao diálogo com as classes produtoras e destacou o nível de coerência e seriedade das propostas de governo. Também elogiou a estrutura colocada a disposição pela Copercampos, a cooperativa anfitriã, presidida por Luiz Carlos Chiocca.

“O cooperativismo é um setor amplo e complexo, com ramificações em toda a sociedade, e para definir políticas de apoio é necessário conhecê-lo e compreende-lo”, concluiu Zordan

A Fecoop foi promovido pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) e realização da Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos). O Fecoop em Campos Novos fez parte das festividades dos 40 anos da Copercampos.
 

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Cooper de Blumenau é campeã geral do 24º Fecoop

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Campos Novos (SC) se tornou a capital do cooperativismo e as cooperativas participantes mostraram organização e espírito cooperativista nos três dias de emoções, conquistas e integração que marcaram o 24º Encontro Catarinense de Cooperativas (Fecoop). Funcionários e associados de 37 cooperativas participaram da disputa das 25 modalidades esportivas no evento realizado pela Copercampos e idealizado pela Ocesc, com apoio do Sescoop/SC. 

O Fecoop foi aberto na sexta-feira (20/8) e encerrado no domingo. "A Ocesc está de parabéns pela iniciativa que reuniu  1.800 pessoas – entre desportistas, dirigentes, associados e colaboradores – que participaram de atividades culturais e esportivas. Foi um momento de integração", destacou o secretario executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.

A Cooperativa de Produção e Abastecimento do Vale do Itajaí (Cooper), de Blumenau, foi consagrada campeã geral do 24º Fecoop, que marca também as comemorações dos 40 anos da Copercampos. Em 2007, em Joaçaba, a Cooper havia vencido o 24º Fecoop e assim, é bicampeã dos jogos e leva para Blumenau também, o troféu transitório da competição de integração cooperativista.

A Cooper, com 175,5 pontos, deixou em segundo lugar a chapecoense Cooperalfa, com 169 pontos. A Coopercentral Aurora, de Chapecó, conquistou o terceiro lugar geral. Em quarto lugar, com 99,5 pontos ficou a Copérdia de Concórdia e em quinto lugar, também de Concórdia, a Sicoob Crediauc, com 99 pontos.

Para o presidente da Copercampos Luiz Carlos Chiocca, a cooperativa cumpriu seu papel de promover a integração esportiva. “Nestes 40 anos de Copercampos, por duas vezes realizamos o Fecoop e todas as cooperativas que participaram estão de parabéns por apresentarem além de belas disputas no esporte, integração e o espírito cooperativista. A solidariedade e a participação foram presentes em todos os jogos e nós agradecemos a todos pela presença e por proporcionar a todos os envolvidos no Fecoop, momentos únicos e que ficaram marcados na Copercampos e no cooperativismo catarinense”, ressaltou Chiocca.

O superintende da Ocesc, Geci Pungan, destacou que “a Copercampos e os cooperativistas participantes do 24º Fecoop, mostraram a verdadeira essência do cooperativismo”. Acrescentou que a Copercampos cumpriu muito bem o papel de anfitriã do evento e fez Campos Novos se tornar a capital do cooperativismo.

Pungan anunciou que a Cooperativa A1 de Palmitos irá sediar o 25º Fecoop. “O presidente Élio Casarin nos informou que a CooperA1 será em 2012 a anfitriã da integração cooperativista e todas as cooperativas já podem se programar para mais uma mostra de talento, dedicação e fortalecimento da amizade cooperativista”, finaliza Geci. (Com informações MB Comunicação)
 

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Ocemg abre ciclo de debates com candidatos ao Governo

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 O Fórum de Entidades de Classe Empresariais de Minas Gerais (com participação da Ocemg, Faemg, AC Minas, CDL-BH, Ciemg, Federaminas, FCDL-MG, Fetcemg, Fecomércio e Fiemg) promove, a partir deste mês, um importante ciclo de debates com os principais candidatos ao governo de Minas Gerais e também à presidência de República. A Ocemg será a anfitriã do primeiro encontro e receberá o candidato ao governo de Minas, Antonio Anastásia, no próximo dia 27 de agosto.

O debate será realizado no Teatro do Centro de Cultura Nansen Araújo – Rua Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia – Belo Horizonte, das 9h 30min às 12h.  Vale lembrar que, durante o evento, será levada em consideração uma pauta específica do cooperativismo mineiro, uma vez que a plataforma de propostas do segmento já foi enviada aos candidatos.

O presidente do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, Ronaldo Scucato lembra que este é um importante momento que antecede as eleições e que a sociedade deve estar atenta às propostas de cada candidato. “Chamamos atenção para o assunto porque esta é uma responsabilidade cívica e que definirá os rumos do país. Precisamos de pessoas comprometidas com a justiça e a eficiência das atividades públicas. Devemos ter consciência do nosso papel cidadão – conhecer os candidatos, buscar o histórico de cada um e escolher sabendo que estamos contribuindo da melhor forma possível para o desenvolvimento de Minas e do Brasil. Daí a importância desses debates que estão sendo organizados pelas Entidades de Classe”, avalia o presidente do Sistema.

A iniciativa é aberta ao público. Confirmações de presença pelo telefone (31) 3263-4404 ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (Fonte: Ocemg)

 

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23/08/2010 - Custo logístico do agronegócio sobe 147%

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Renée Pereira - O Estado de S.Paulo

A falta de alternativas para escoar a safra brasileira de grãos, que neste ano deve atingir novo recorde, provocou a explosão dos custos logísticos do agronegócio. Entre 2003 e 2009, os gastos de transporte saltaram, em média, 147%, enquanto a inflação subiu 48%. Nos Estados Unidos e Argentina, principais concorrentes do País, o avanço foi de 16% e 35%, respectivamente, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

O aumento nos custos é decorrente de uma série de fatores, como estradas sem condições de tráfego e malhas insuficientes de ferrovias e hidrovias. Junta-se a isso, o fato de o agronegócio avançar fortemente para áreas mais afastadas do litoral e com infraestrutura ainda mais precária que o resto do País. Hoje, a Região Centro-Oeste é responsável por 35% da produção nacional de grãos. Mas a maioria da safra é exportada pelos portos do Sul e Sudeste, quando a lógica seria escoar pelos terminais da Região Norte.

Um exemplo é o Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, que exporta 80% da produção pelos portos de Vitória, Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. De Sorriso, principal polo produtor de soja do Estado, até Santos, no litoral paulista, são 2.100 quilômetros (km) de distância; até Paranaguá, 2.200 km; e até Vitória, 2.500 km.

Como a capacidade da ferrovia e hidrovia é limitada na região, cerca de 70% da safra é movimentada por caminhões a um custo de R$ 230 a tonelada de soja. Os produtores de Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que estão do lado dos portos, têm os menores custos: entre R$ 55 e R$ 70. Na média do País, o produtor paga R$ 135,6 por tonelada, segundo a Anec. Nos Estados Unidos, R$ 31,18; e na Argentina, R$ 34,64.

Mediocridade. Outro reflexo da dependência da rodovia é a perda de grãos no meio do caminho. Segundo o especialista em transporte e logística, Antonio Wrobleski Filho, sócio da AWRO Participações e Logística, cada caminhão perde, em média, 60 quilos da carga entre a fazenda e o porto.

Na avaliação dele, o País precisa, urgentemente, mudar sua matriz de transporte, ampliando os investimentos em ferrovia, que hoje tem apenas 28 mil km de extensão - até 2015, serão 35 mil km. Wrobleski destaca que, nos dois últimos anos, o volume de investimento em infraestrutura subiu de 0,5% para 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a necessidade do País está entre 3% e 5% do PIB.

Com esse volume de recursos, que parece estar distante de se tornar realidade, o Brasil demoraria entre cinco e dez anos para ter infraestrutura adequada. Na opinião do especialista, o País se aproxima da excelência quando se trata de plantar e colher, mas convive com a mediocridade quando se trata de transportar e embarcar os alimentos.


Novo corredor deve baratear em 30% escoamento

Governo espera que rota pelo norte do País consiga transportar, até 2014, volume de grãos quatro vezes maior que o atual

Renée Pereira - O Estado de S.Paulo

A principal solução para escoar a safra de grãos da Região Centro-Oeste é a rota pelo Norte do País. A expectativa é que o novo corredor represente uma redução de, no mínimo, 30% dos custos logísticos, calcula o Departamento de Infraestrutura do Ministério da Agricultura.

"Hoje são exportados pelos portos da Região Norte cerca de 8 milhões de toneladas de grãos. Nossa meta é escoar quatro vezes mais esse volume nos próximos quatro anos", afirma o sub-coordenador do departamento, Carlos Alberto Nunes.

Ele explica que só a fronteira agrícola denominada Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) já produzem entre 6 e 8 milhões de toneladas de grãos. Ou seja, só essa região deverá usar uma boa parte da capacidade dos portos. Entre os terminais que deverão receber atenção do governo, diz o executivo, estão Porto Velho, Itacoatiara, Vila do Conde, Itaqui e Santarém. O objetivo é criar, e melhorar, as alternativas para chegar a esses portos.

O Movimento Pró-Logística do Mato Grosso já elegeu algumas obras para tornar o corredor viável. A primeira delas é a BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA). A rodovia federal, construída na década de 70, até hoje não foi totalmente pavimentada. A obra está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deverá ser concluída em 2012.

A estrada reduzirá pela metade a distância percorrida até os portos do Sul e Sudeste. Para isso, será necessário ampliar a capacidade do Porto de Santarém. Outra obra importante é a Ferrovia Centro-Oeste, entre a cidade de Vilhena (RO) até a Ferrovia Norte-Sul, que dá acesso ao Porto de Itaqui, no Maranhão.

Segundo o coordenador executivo do Movimento Pró-logística, Edeon Vaz Ferreira, o empreendimento, projetado pel"

Ramo Crédito comemora resultados da regulamentação da Lei Complementar 130/2009

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Uma das maiores conquistas do Sistema Cooperativista na última Legislatura, a regulamentação da Lei Complementar nº 130/2009, que estabeleceu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), corresponde ao reconhecimento definitivo do cooperativismo de crédito como integrante do Sistema Financeiro Nacional. A Lei, que foi sancionada pelo presidente da República após 10 anos de tramitação no Congresso, dispõe sobre a relação entre cooperativas centrais de crédito e suas filiadas.

Com a aprovação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, setor passam a ser proibidas a constituição de cooperativas mistas e a existência de pessoas jurídicas no quadro social das cooperativas do ramo, de maneira a conter a concorrência entre estas e a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, ou suas autarquias, fundações e empresas. Além disso, o SNCC garante segurança jurídica ao cooperativismo de crédito, pois previne que normas gerais se apliquem as especificidades das cooperativas.

De acordo com o gerente de Crédito da Organização das Cooperativa Brasileiras (OCB), Silvio Giusti, há em torno de 1,4 mil cooperativas do ramo no País, distribuídas em 4,4 mil pontos de atendimento. Giusti explica que em cerca de 400 municípios, essas associações são a única instituição financeira presente, de forma a fomentar o desenvolvimento econômico do país. A nova Lei, segundo Giusti, reforça a reestruturação sistêmica do funcionamento das cooperativas de crédito, que passam a ser reconhecidas como instituições financeiras, com todas as obrigações e direitos estabelecidos.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a regulamentação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é fruto da parceria entre o Conselho Especializado do Ramo Crédito (Ceco/OCB), as centrais, as federações e as demais instituições ligadas ao setor. Márcio também ressaltou a importância da construção de um texto consensual entre o Sistema Cooperativista, parlamentares e Executivo.

Tramitação
A atual Lei Complementar 130/2009, que institui o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, nasceu através do Projeto de Lei do Senado (PLS) 293/1999. De autoria do senador Gerson Camata, o projeto foi aprovado pelo Senado Federal em 2004. Já na Câmara dos Deputados, como Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/2004, diversas proposições foram apensadas a ele, atrasando a sua deliberação na Casa.

Após a apresentação de diversos pedidos de desapensamento por parte de parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), as discussões sobre o projeto foram retomadas no Congresso Nacional.  O resultado, de acordo com a Assessoria Parlamentar da OCB,  foi o substitutivo apresentado pelo presidente da Frencoop, deputado Zonta, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), construído por representantes da OCB, Banco Central e ministérios da Agricultura e da Fazenda. No final de 2008, o projeto foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados.

Em virtude das mudanças ocorridas no texto, durante sua tramitação na Câmara, o PLS 293/99 precisou ser aprovado novamente pelo Senado. O projeto passou pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde recebeu parecer favorável por parte do 1° vice-presidente da Frencoop, senador Osmar Dias, e ainda passou a tramitar em regime de urgência, por meio de solicitação do autor do projeto, Gerson Camata.

Sistema Nacional de Crédito Cooperativo – o Sistema é composto por quatro tipos de entidades: cooperativas singulares de crédito, cooperativas centrais de crédito, confederações de cooperativas de crédito e bancos cooperativos. Para as cooperativas singulares de crédito, são  estabelecidas as atribuições de estímulo à formação de poupança, além de oferecer assistência financeira aos associados e prestar serviços em favor da vocação societária. Estas cooperativas só realizam operações de crédito com associados, e podem aplicar suas disponibilidades de caixa em títulos e valores mobiliários e em outras opções de investimentos oferecidas pelo mercado. (Fonte: Assessoria Parlamentar)
 

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18º Recall de Marcas de A Gazeta 2010 revela cooperativas mais lembradas do ES

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“Quando eu falo em cooperativas qual marca vem a sua cabeça”? Com essa pergunta o 18º Recall de Marcas de A Gazeta, que é realizado pelo jornal A Gazeta em parceria com o Instituto de Pesquisa Futura, revelou que Sicoob, Selita, Veneza e Coopeavi, são as cooperativas mais presentes na mente dos capixabas. O resultado foi divulgado durante cerimônia realizada na quarta-feira (18/8), em Vitória (ES).

De forma inédita no país o segmento “Cooperativas” foi incluído em um Recall de Marcas, o que possibilitou identificar e premiar as cooperativas do Espírito Santo que trabalham a identidade de ser uma cooperativa, conforme explica o superintendente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Carlos André de Oliveira. “Há anos estamos batalhando a inclusão dessa categoria no Recall para dar destaque às cooperativas que se apresentam como tal e exploram como diferencial essa forma de organização social”.

No topo como a cooperativa mais lembrada pelos capixabas está o Sicoob com 11,25%, em segundo lugar a Selita com 8,63%, em 3º a Veneza com 2,75% e a Coopeavi com 2,25% que tiveram um empate técnico. Com a característica de ser um questionário aberto, 93 cooperativas foram citadas ao longo da pesquisa.

Outros Segmentos - Além do segmento específico para cooperativas, o cooperativismo também esteve presente em outros dois segmentos. Na categoria “Plano de Assistência Médica” a Unimed obteve o 1º lugar e na categoria “Leite, Manteiga e Derivados” a marca mais lembrada foi da Selita. Ambas as cooperativas lideram seus segmentos desde a primeira edição do Recall de Marca de A Gazeta.

A metodologia de Recall - O Recall de Marcas de A Gazeta 2010 tem abrangência estadual e foram ouvidas 1.600 pessoas entre os dias 7 e 10 de abril deste ano, com idade média de 38 anos, sendo 50,7% de mulheres e 49,3% de homens. (Fonte: OCB/ES)

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Governo quer viabilizar financiamento para o setor privado

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O Ministério da Fazenda divulga nos próximos 30 a 45 dias uma agenda de medidas para viabilizar o financiamento de longo prazo pelo setor privado. A informação foi dada nesta quinta-feira (19), no Rio de Janeiro, pelo ministro Guido Mantega. O assunto está sendo discutindo pelo Banco Central, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Bolsa de Valores (Bovespa).

O objetivo da medida é diminuir o papel do BNDES na concessão de crédito ao investimento do setor produtivo de longa maturação no país, como ocorreu no ano passado, durante a crise financeira internacional, e alavancar a participação da rede privada. "Contamos que, a partir de 2011, o setor privado esteja muito mais presente nos financiamentos de longo prazo", afirmou o ministro. Segundo ele, há disposição do setor privado para isso.

Investimento - Mantega garantiu que não faltarão recursos para investimento no Brasil. "É uma prioridade da política econômica." Para estimular a participação do setor privado nos empréstimos, acrescentou ele, é necessário ter mais fontes de recursos e taxas de captação mais baixas. O ministro revelou que debêntures (títulos de captação de recursos pelas empresas) e recebíveis imobiliários são alguns mecanismos que podem ser trabalhados para alavancar o setor privado.

Tesouro -
O ministro deixou claro que o Tesouro Nacional "não vai continuar colocando essas cifras no BNDES", referindo-se aos empréstimos de R$ 100 bilhões e R$ 80 bilhões dados pelo governo ao banco em 2009 e 2010, para que ele pudesse financiar investimentos produtivos no país durante a escassez de crédito provocada pela crise externa.

Selic e TJLP - O ministro acredita que já em 2014 ou 2015 poderá ocorrer a convergência entre as taxas Selic e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada pelo BNDES em suas operações de financiamento, hoje no patamar de 10,75% ao ano e 6%/ano, respectivamente. Essa convergência significará, segundo Mantega, uma forte redução no subsídio dado ao BNDES, que disse ser a diferença entre o que o Tesouro capta e o valor emprestado ao banco. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, preferiu ser mais conservador e projetou que a convergência entre Selic e TJLP poderá ocorrer em 2018.

Condições econômicas - Mantega ressaltou, porém, que essa convergência entre as taxas vai depender das condições econômicas. Ele afirmou ainda que a Selic deve continuar em trajetória declinante nos próximos anos, considerando alguns fatores, entre os quais a solidez econômica do país, a inflação sob controle e a administração com seriedade das contas públicas.

Custo - Segundo Mantega, o custo do R$ 180 bilhões emprestados pelo Tesouro ao BNDES foi inferior a R$ 3 bilhões no ano passado e deverá atingir R$ 2 bilhões este ano. Tendo em vista que a União é o único acionista do banco, o ministro salientou que entre o Imposto de Renda e os dividendos pagos pelo BNDES, os custos de R$ 5 bilhões dos empréstimos do Tesouro foram praticamente cobertos. No ano passado, o BNDES pagou R$ 2 bilhões de Imposto de Renda, referentes a um lucro bruto de R$ 10 bilhões.

Lucro - O lucro líquido (descontado o Imposto de Renda) do BNDES em 2009 alcançou R$ 6,7 bilhões. Somente no primeiro semestre deste ano, o lucro líquido da instituição somou R$ 3,6 bilhões. Na avaliação do ministro da Fazenda, a capitalização do BNDES via Tesouro foi "uma estratégia muito bem sucedida de política econômica". (Agência Brasil)

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