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As cooperativas gaúchas terão um canal mais próximo para obter tecnologia e cooperação comercial de Portugal. Ontem, no 9º Encontro Cooperativo dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que ocorre até amanhã no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-RS), foi assinado um termo de cooperação entre Rio Grande do Sul e o país, prevendo intercâmbio de profissionais, estudantes e estagiários, capacitação mútua e melhores condições para negócios.
São signatários do acordo entidades como o Sescoop-RS, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Instituto de Cooperativa Portuguesas entre outros. "O acordo nos possibilitará mais acesso a tecnologias e métodos de gerência de Portugal", explica o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocaergs) e do Sescoop, Vergílio Perius. Acordo semelhante já é mantido com a Alemanhla e, em breve, será assinado com a Espanha.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, o acordo também possibilitará mais negócios entre Brasil e Portugal. "Atualmente, o cooperativismo brasileiro exporta US$ 4 bilhões, e calculamos ter potencial para elevar este número para até US$ 10 bilhões. E nada melhor do que nos aproximarmos de países com a mesma língua para ampliar este comércio". O cooperativismo português se destaca nas áreas de crédito, onde possui 20% do mercado nacional, agrícola e habitacional.
O 9º Encontro também tem servido para o Brasil se aproximar dos países africanos, com os quais busca fechar contratos comerciais e gerar mais tecnologia e conhecimento, fortificando sua atividade cooperativa. Para Freitas, o Brasil tem um papel importante em contribuir para o desenvolvimento destes países e os aproximar comercial e academicamente a Portugal.
"As relações entre os países africanos e Portugal ainda não flui tão naturalmente por ser recente o colonialismo. Entendemos que o Brasil tenha mais condições de tratar com os africanos, por ser melhor aceito", disse Márcio. O Encontro reúne delegações do Brasil, Portugal, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau, e do Timor Leste.
Veículo: Jornal do Comércio - Porto Alegre
Publicado em: 07/10/2010
As cooperativas gaúchas terão um canal mais próximo para obter tecnologia e cooperação comercial de Portugal. Ontem, no 9º Encontro Cooperativo dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que ocorre até amanhã no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-RS), foi assinado um termo de cooperação entre Rio Grande do Sul e o país, prevendo intercâmbio de profissionais, estudantes e estagiários, capacitação mútua e melhores condições para negócios.
São signatários do acordo entidades como o Sescoop-RS, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Instituto de Cooperativa Portuguesas entre outros. "O acordo nos possibilitará mais acesso a tecnologias e métodos de gerência de Portugal", explica o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocaergs) e do Sescoop, Vergílio Perius. Acordo semelhante já é mantido com a Alemanhla e, em breve, será assinado com a Espanha.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, o acordo também possibilitará mais negócios entre Brasil e Portugal. "Atualmente, o cooperativismo brasileiro exporta US$ 4 bilhões, e calculamos ter potencial para elevar este número para até US$ 10 bilhões. E nada melhor do que nos aproximarmos de países com a mesma língua para ampliar este comércio". O cooperativismo português se destaca nas áreas de crédito, onde possui 20% do mercado nacional, agrícola e habitacional.
O 9º Encontro também tem servido para o Brasil se aproximar dos países africanos, com os quais busca fechar contratos comerciais e gerar mais tecnologia e conhecimento, fortificando sua atividade cooperativa. Para Freitas, o Brasil tem um papel importante em contribuir para o desenvolvimento destes países e os aproximar comercial e academicamente a Portugal.
O Encontro reúne delegações do Brasil, Portugal, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau, e do Timor Leste. (Veículo: Jornal do Comércio - Porto Alegre)
O analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, embarca na tarde desta quarta-feira (06/10) para os Estados Unidos, juntamente com os demais técnicos e jornalistas que fazem parte da Expedição Safra Gazeta do Povo/RPC, para conferir o andamento da safra 2010/11 na América do Norte. O projeto tem o apoio da OCB.
O grupo vai permanecer oito dias no país, percorrendo a região conhecida como Corn Belt, um grande espaço agrícola do médio oeste norte-americano que compreende os estados de Iowa, Indiana, Illinois e Ohio. Na programação, também está prevista uma visita à Bolsa de Chicago. "Os Estados Unidos já atingiram 37% da colheita da safra de grãos e a ideia é verificar se estão se confirmando as estimativas feitas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)", disse Mafioletti.
No relatório "Corn Progress", divulgado pelo USDA em 27 de setembro, a estimativa de safra daquele país é de 334,3 milhões de toneladas para o milho e 94,8 milhões de toneladas para a soja - números que indicam a maior safra de todos os tempos dos Estados Unidos.
“A intenção é buscar um alinhamento sistêmico baseado no planejamento estratégico do Sescoop”, disse o superintendente da instituição, Luís Tadeu Prudente Santos, nesta quarta-feira (6/10), na abertura do Encontro de Conselheiros Fiscais Estaduais do Sescoop. O evento acontece até sexta-feira (8/10), na sede da OCB, em Brasília.
O planejamento foi apresentado pela empresa Macroplan, contratada via licitação para a realização do Planejamento Estratégico do Sescoop, que compreende o período 2010-2013. A intenção com o encontro, segundo o gerente geral do Sescoop, Ryan Carlo, é ampliar e alinhar o conhecimento dos conselhos fiscais dos estados com o nacional.
O evento terá como palestrante André Luís de Carvalho, ministro-substituto do Tribunal de Contas da União. Ele vai falar das “Responsabilidades dos conselheiros na Visão do Tribunal de Contas da União”. O encontro também terá a participação do professor da FGV/EBAPE, Joaquim Fontes Filho, do mestre em Direito, Ruben M. Seidl, e do contador João Verner Juenemann.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, está em Porto Alegre (RS), participando do 9º Encontro Cooperativo dos Países de Língua Portuguesa, que teve início nesta quarta-feira (6/10). O evento, que é promovido pela OCB, Ocergs e pela Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP), acontece até sexta-feira (8/10), na sede da Escoop, Av. Berlin 449, na capital gaúcha.
Estão presentes no evento cerca de 50 representantes de cooperativas singulares, centrais, federações e organizações representativas da Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. O Encontro conta ainda com a presença do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e do secretário executivo da OCPLP, Eduardo Graça. “Mais do que a língua, o que nos une é o cooperativismo”, declarou Perius.
A manhã do primeiro dia foi dedicada à recepção dos visitantes e abertura do evento, momento em que foi assinado um termo de cooperação entre o Sistema Ocergs-Sescoop/RS e a OCPLP. Perius e Graça assinaram um convênio de pesquisa e intercâmbio de professores e alunos de países cooperativos de língua portuguesa, estreitando, assim, os laços entre as nações. “Precisamos nos internacionalizar”, afirmou Freitas, testemunha da assinatura do documento. “Então, que o primeiro passo seja dado onde falamos a mesma língua. Como organização de representação institucional, o Sistema OCB não pretende fechar negócios comerciais neste Encontro, e sim abrir portas para que as cooperativas busquem oportunidades”, explicou o presidente da OCB.
O público assistiu ainda à palestra do presidente executivo do Bansicredi, Ademar Schardong, sobre a conjuntura econômica internacional e as oportunidades para as cooperativas.
O Brasil na OCPLP - Para Eduardo Graça, o cooperativismo brasileiro ocupa um espaço de grande relevância na OCLPL. “Por ser um país emergente, que se firma cada vez mais no cenário internacional, por ser uma potência em nível global e por ter um movimento cooperativista pugente e em fase de reforma, com um grande futuro a sua frente”, justificou o secretário executivo da Organização dos Países de Língua Portuguesa. Ele pediu ao Sistema OCB uma participação ativa na OCPLP e defendeu o fortalecimento da entidade através do uso de tecnologias de informação. “Nisso temos uma imensa vantagem: apesar dos sotaques, falamos a mesma língua”. E finalizou lembrando que a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2012 o Ano das Cooperativas no Mundo, momento que o cooperativismo deve aproveitar para se firmar em âmbito internacional.
O Encontro - O Encontro Cooperativo dos Países de Língua Portuguesa é realizado a cada dois anos. A última edição, em 2008, foi em Lisboa, Portugal, durante a ICA Expo World Co-operatives Exhibition (Exposição Mundial de Cooperativas), organizada pela Internacional Cooperative Alliance (Aliança Cooperativa Internacional).
No período da tarde, os participantes apresentaram o cooperativismo de seus respectivos países, apontando as principais características, dificuldades e planos. Amanhã (7/10), a programação terá a apresentação de programas cooperativistas de sucesso no Brasil, como A União Faz a Vida, do Sicredi, e a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), do Sescoop/RS.
Representando o governo do Rio Grande do Sul, o secretário de Relações Institucionais, Pedro Feiten, disse ser uma honra receber os países no estado, “reunindo ideias com foco no futuro”. (Com informações da Ocergs)
Subsidiar as cooperativas na elaboração de estratégias para comercialização na próxima safra, com o intuito de fortalecer a atuação do setor no agronegócio. Com este objetivo, a OCB realiza, com o apoio da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), o Seminário Tendências do Agronegócio - Cenários para 2011. O evento ocorrerá no dia 19 de outubro, na sede da Ocepar, em Curitiba (PR).
O evento reunirá presidentes, superintendentes e técnicos das organizações estaduais que compõem o Sistema OCB, diretores, coordenadores e técnicos das cooperativas agropecuárias brasileiras e de instituições parceiras. As inscrições são gratuitas. Informações pelo telefone (61) 3217-2128 ou pelo e-mail
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez uma análise do resultado das eleições 2010. Para ele, os cooperativistas estão conscientes do trabalho que a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) vem desenvolvendo nos últimos anos. “Os nossos cooperados estão se organizando e discutindo melhor a escolha dos líderes que vão nos representar no próximo mandato”. Além da entrevista de Freitas, concedida à RadioCoop nesta terça-feira (5/10), o presidente da Frencoop, deputado reeleito, Odacir Zonta, faz sua avaliação sobre o processo.
De acordo com um balanço geral feito pela Assessoria Parlamentar da OCB (Aspar), o quadro de integrantes da Frente, com os resultados das eleições 2010, é de 136 deputados e 11 senadores. No Congresso Nacional, a Frente teve em sua totalidade a permanência de 147 parlamentares.
Clique aqui e confira a entrevista do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas e do presidente da Frencoop, Odacir Zonta.
Acesse o relatório com o nome dos eleitos organizado pela Aspar.
O secretário executivo da OCB, Renato Nobile, participa nesta quinta-feira (7/10), em São Paulo (SP), de uma reunião no Conselho Regional de Contabilidade para tratar da ICPC 14 (Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis). A norma diz respeito a cotas de cooperados em entidades cooperativas e instrumentos similares. A ICPC 14 visa complementar o conjunto de normas para convergência das práticas contábeis brasileiras às normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
A OCB não concorda com a proposta apresentada pela ICPC 14, pois prevê a transferência das cotas-partes do cooperado para o passivo não circulante. Essa mudança, segundo Edimir Santos, da Área de Monitoramento e Desenvolvimento da OCB, vai causar impactos negativos, como a perda da competitividade em licitações públicas.
"Márcio Lopes de Freitas - Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)
Buscar uma representação política atuante e comprometida com o cooperativismo a partir do exercício da cidadania. Estamos falando de uma preocupação do Sistema Cooperativista Brasileiro, que se concretizou como direito com a nova lei eleitoral, 12.034, sancionada em setembro do último ano. A nova legislação confere ao setor as mesmas condições de participação nesse processo de representação política que outras empresas, de formas econômicas distintas. A atitude eleitoral vai além do direito de votar e ser votado, é verdadeiro ato cívico. O poder emana do povo, logo as pessoas devem sim se organizar e discutir paramelhor escolher os seus líderes e lhes dar condições para que se tornem candidatos aptos a disputar uma posição no cenário político do país.
Nesse sentido, nada mais legítimo que o cooperativismo, com tamanha expressividade econômica e social, tenha o direito de apoiar e escolher aqueles que serão seus representantes no Legislativo, seja em âmbito federal, estadual ou municipal. O setor atua em 13 ramos de atividades econômicas, reunindo 7.261 cooperativas, 8,2 milhões de associados e 274.190 empregados. Sua atuação acontece tanto no meio rural quanto no urbano. O setor responde por 5,39% do PIB brasileiro e por umamovimentação econômico-financeira de R$ 88,5 bilhões. Para a conquista desse espaço, visando o crescimento constante, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)atua há 40 anos em defesa das causas cooperativistas junto aos Três Poderes e outras instituições. Assim como os demais setores da economia, o cooperativismo tem carência de políticas públicas que atendamas suas necessidades.
Para o direito de escolha ser pleno e cada vez mais consciente, os cidadãos devem se organizar, discutir e fortalecer a representação de seu segmento econômico e social. Isto representa o exercício coletivo da cidadania. Não significa doação de recursos,mas comprometimento com os candidatos, e destes para com o setor cooperativista, não importando a bandeira ideológica ou partidária, e sim o compromisso com as causas do cooperativismo. E, no âmbito do Congresso, a defesa desses temas tem na atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) um fator determinante. Uma das mais antigas frentes, criada em 1986, a Frencoop, neste último mandato, contou com o empenho de 245 parlamentares que representaram o cooperativismo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Os resultados desse trabalho são vistos a cada ano e nos 13 ramos de atividades econômicas em que o cooperativismo se faz presente. As vitórias são decorrentes do comprometimento de dirigentes do sistema e parlamentares de todo país, e o caminho está em dar continuidade a esse processo. Somos organizações de pessoas e nossa força está justamente neste diferencial. Por tudo isso, mais uma vez, estaremos unidos também na escolha de nossos representantes. Vamos contribuir para o correto exercício da democracia e para a consolidação e o desenvolvimento do Sistema Cooperativista Brasileiro.
Veículo: Brasil Econômico
Publicado em: 04/10/2010 - 07:00
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Márcio Lopes
OCB
Buscar uma representação política atuante e comprometida com o cooperativismo a partir do exercício da cidadania. Estamos falando de uma preocupação do Sistema Cooperativista Brasileiro, que se concretizou como direito com a nova lei eleitoral, 12.034, sancionada em setembro do último ano. A nova legislação confere ao setor as mesmas condições de participação nesse processo de representação política que outras empresas, de formas econômicas distintas. A atitude eleitoral vai além do direito de votar e ser votado, é verdadeiro ato cívico. O poder emana do povo, logo as pessoas devem sim se organizar e discutir para melhor escolher os seus líderes e lhes dar condições para que se tornem candidatos aptos a disputar uma posição no cenário político do país.
Nesse sentido, nada mais legítimo que o cooperativismo, com tamanha expressividade econômica e social, tenha o direito de apoiar e escolher aqueles que serão seus representantes no Legislativo, seja em âmbito federal, estadual ou municipal. O setor atua em 13 ramos de atividades econômicas, reunindo 7.261 cooperativas, 8,2 milhões de associados e 274.190 empregados. Sua atuação acontece tanto no meio rural quanto no urbano. O setor responde por 5,39% do PIB brasileiro e por umamovimentação econômico-financeira de R$ 88,5 bilhões. Para a conquista desse espaço, visando o crescimento constante, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) atua há 40 anos em defesa das causas cooperativistas junto aos Três Poderes e outras instituições. Assim como os demais setores da economia, o cooperativismo tem carência de políticas públicas que atendamas suas necessidades.
Para o direito de escolha ser pleno e cada vez mais consciente, os cidadãos devem se organizar, discutir e fortalecer a representação de seu segmento econômico e social. Isto representa o exercício coletivo da cidadania. Não significa doação de recursos,mas comprometimento com os candidatos, e destes para com o setor cooperativista, não importando a bandeira ideológica ou partidária, e sim o compromisso com as causas do cooperativismo. E, no âmbito do Congresso, a defesa desses temas tem na atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) um fator determinante. Uma das mais antigas frentes, criada em 1986, a Frencoop, neste último mandato, contou com o empenho de 245 parlamentares que representaram o cooperativismo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Os resultados desse trabalho são vistos a cada ano e nos 13 ramos de atividades econômicas em que o cooperativismo se faz presente. As vitórias são decorrentes do comprometimento de dirigentes do sistema e parlamentares de todo país, e o caminho está em dar continuidade a esse processo. Somos organizações de pessoas e nossa força está justamente neste diferencial. Por tudo isso, mais uma vez, estaremos unidos também na escolha de nossos representantes. Vamos contribuir para o correto exercício da democracia e para a consolidação e o desenvolvimento do Sistema Cooperativista Brasileiro.
Veículo: Brasil Econômico
Publicado em: 04/10/2010
Ampliar e alinhar o conhecimento dos conselhos fiscais dos estados com o nacional e apresentar as diretrizes aprovadas no Planejamento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Este será o objetivo do Encontro de Conselheiros Fiscais Estaduais do Sescoop, que acontece a partir de amanhã (6/10), na sede da instituição, em Brasília (DF).
O evento terá como palestrante André Luís de Carvalho, ministro-substituto do Tribunal de Contas da União. Ele vai falar das “Responsabilidades dos conselheiros na Visão do Tribunal de Contas da União”. O encontro também terá a participação do professor da FGV/EBAPE, Joaquim Fontes Filho, do mestre em Direito, Ruben M. Seidl, e do contador João Verner Juenemann.
"Com o objetivo de estreitar os laços entre as seis cooperativas agrícolas, formadas dentro da Eletronorte, o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Pará e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo/PA (OCB/Sescoop-PA) se reuniu na semana passada com especialistas do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
Segundo Fernando Portella do Departamento de Ações Sócio Ambientais da Eletronorte e consultor do IICA, “este ainda é um primeiro momento para discutir a melhor forma de promover o desenvolvimento e a gestão das cooperativas dos expropriados pela barragem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí”.
Para o Presidente da OCB/Sescoop-PA, Ernandes Raiol, “a ideia é unir, registrar, acompanhar e empreender essas cooperativas para uma continuidade na evolução do setor”.(Fonte: IICA)
"
Nesta quinta-feira (7/10) o secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, viaja a São Paulo para tratar de uma parceria com o Grupo Bayer. Segundo Nobile a intenção é unir o Sistema Cooperativista e a Bayer para a promoção de capacitação. A Bayer é uma empresa global com competências nas áreas da saúde, ciências agrícolas e materiais inovadores. Saiba mais informações ouvindo a entrevista do secretário executvo à RádioCoop
"O Banco do Brasil reafirma seu compromisso com o cooperativismo brasileiro e, pelo sétimo ano consecutivo, patrocina a solenidade de entrega do Prêmio Cooperativa do Ano. A premiação, que ocorrerá no dia 26 de outubro, no Unique Palace, em Brasília (DF), e está em sua 7ª edição, é uma iniciativa conjunta da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, da Editora Globo. Seu objetivo é reconhecer exemplos pautados na inovação, criatividade e eficiência e torná-los referência para todo o setor.
O Prêmio Cooperativa do Ano 2010 – 7ª edição contempla projetos dos ramos Agropecuário, Consumo, Crédito, Educacional, Infraestrutura, Saúde, Trabalho e Transporte. As cooperativas agrícolas concorrem nas categorias “Educação Cooperativista”, “Desenvolvimento Sustentável” e “Gestão para a Qualidade”, e as demais, com trabalhos voltados ao “Desenvolvimento Sustentável” e “Gestão para a Qualidade”. Este ano, 12 cooperativas se consagraram vencedoras, entre 53 finalistas. No total, foram avaliados 114 projetos enviados por 91 organizações.
O cooperativismo no Amazonas tem muito a comemorar com o resultado das eleições, pois seus apoiadores alcançaram êxito no pleito. “Não se trata de política partidária ou de ideologias políticas, mas de política de classe, de segmento econômico/social e de sustentabilidade do nosso estado, para isso é importante a vitória”, declarou Petrucio Magalhães Júnior, Presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM.
Conforme resultado do pleito, oferecido pela imprensa de Manaus, quatro deputados federais da Frencoop, pelo Amazonas, foram reeleitos: Francisco Praciano (PT), o mais votado, com 166.217 votos; Rebecca Garcia (PP) - secretaria-adjunta da Frencoop Nacional – segunda mais votada, com 146.190 votos; Átila Lins (PMDB) - terceiro mais bem votado, 130.905; e Sabino Castelo Branco (PTB), com 92.898 votos. Para o senado foi eleita Vanessa Grazziotin (PCdoB), que antes compunha a Frencoop na Câmara Federal.
No Estado a Frencoop/AM teve reeleitos: Belarmino Lins (PMDB) - Presidente de Honra da Frencoop, e mais bem votado, com 51.925 votos; Conceição Sampaio (PP) – Secretaria da Frencoop; Adjuto Afonso (PP) - Vice-Presidente da Frencoop; David Almeida (PMN); Artur Bisneto (PSDB); Luiz Castro (PPS) – Presidente da Frencoop; e retornando ao legislativo do Estado, o deputado Chico Preto (PP).
Além desses resultados, o movimento cooperativista celebra também os vereadores e agora deputados estaduais: José Ricardo (PT) e Marcelo Ramos (PSB).
“A baixa irreparável na Frencoop se deu com a perda do mandato do Senador Artur Neto, a quem registramos nossa gratidão pelos relevantes serviços prestados ao Amazonas e ao Brasil”, considerou Petrucio Júnior. (Fonte: OCB/AM)
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Adriana Cotias | De São Paulo
Andrade, da Tendências: juros e spread menores com fim do aperto. Mais R$ 66,5 bilhões em recursos livres vão engordar as carteiras de crédito do sistema financeiro neste fim de ano, de setembro a dezembro, segundo estimativa da Tendências Consultoria. O volume é expressivo, porém, não suficiente para retomar a dinâmica do vigoroso ano de 2007, quando os saldos tiveram incremento de R$ 69 bilhões no último quadrimestre, em termos reais, conforme cálculos do Valor Data. O Brasil vai, no máximo, encostar nos R$ 67 bilhões de 2008, ano da quebra do Lehman Brothers.
As carteiras de empréstimos para pessoas físicas, com adição estimada de R$ 40 bilhões no período, devem se firmar como o maior estoque, com R$ 560 bilhões, ultrapassando o saldo de pessoa jurídica, com R$ 547 bilhões, feito inédito no país num ano fechado.
Somando-se os recursos direcionados, que contemplam, entre outras linhas, as carteiras de habitação, grandes alavancas do setor bancário neste ano, o crédito total da economia deve fechar 2010 com uma proporção de 48,6% do PIB, segundo o economista Alexandre Andrade, da Tendências. Mas há quem considere que há fôlego para mais, como o professor Ernesto Lozardo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que espera que os saldos ultrapassem a casa dos 50%. Olhando à frente, o vice-presidente de gerenciamento de risco do Citi, Victor Loyola, vislumbra uma relação crédito/PIB de até 54% no ano que vem e chegando a algo entre 65% e 70% em 2014. Um crescimento cadenciado, sem os arroubos do passado.
No pós-crise, os bancos não se fiaram apenas no cenário benigno de recuperação da renda, aumento do emprego e inadimplência em baixa. Nas carteiras de pessoa física, a estratégia tem sido estimular as linhas com as melhores garantias, como consignado, veículos e habitação. E como a concorrência é forte nesses segmentos, juros e spreads estão apontando para baixo, diz Andrade. "O fim do aperto monetário contribuiu para esse movimento, que deve prosseguir nos próximos meses."
Para se ter uma ideia, em agosto, as concessões no crédito com desconto em folha aumentaram 10,6% em relação a julho, o equivalente a R$ 6,9 bilhões. Os financiamentos de veículos, mesmo após o fim do estímulo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tiveram incremento de 9,8%, com R$ 10,1 bilhões desembolsados, o maior valor mensal da década.
"As grandes carteiras que puxam o crédito pessoa física são as que trazem inadimplência menor e aquelas em que os juros são mais baixos, dando uma condição melhor de pagamento", diz o diretor do departamento de empréstimo e financiamento do Bradesco, Octavio de Lazari Junior. Para o executivo, tanto melhor que o crédito não tenha retomado o ritmo anterior à crise. "É bom para o sistema não perder o prumo, assim pode-se crescer consistentemente."
Logo após a crise, quando se depararam com o aumento do consumo das classes emergentes, os bancos desconheciam o perfil dos estreantes. Mas, passados alguns meses, já sabem a qualidade desse contingente, diz o analista do Santander, Henrique Navarro. "As instituições são uníssonas em dizer que o novo consumidor é consciencioso, sabe quanto uma dívida cabe no orçamento", relata. "O aumento da renda ajuda nesse comportamento, o que resulta na baixa inadimplência."
O tomador está mais propenso a pagar uma dívida do que a rolá-la e assim recompõe sua capacidade de pagamento na compra de uma outra mercadoria, diz o professor Lozardo, da FGV. "O consumidor está menos afoito diante da oferta nas casas de varejo, espera acabar um carnê antes de fazer outro."
O forte aumento do estoque em agosto (2,2%, maior nível desde julho de 2009), para R$ 1,58 trilhão, já estava nas contas do Itaú Unibanco e não provocou revisão das projeções para o ano, de 20% a 25%. "Com novos entrantes no mercado consumidor, ganhos reais de salário e mais trabalho formal, era de se esperar que houvesse aceleração neste semestre", diz o diretor de controladoria, Rogério Calderon. No crédito imobiliário, que ainda representa um percentual pequeno nas carteiras de consumo, o plano do banco é desembolsar neste ano algo entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões, 45% a 50% mais do que em 2009. O segmento de pequenas e médias empresas também tem mostrado ritmo vigoroso e o Itaú espera expansão de 25% a 30%.
Apesar disso, a percepção é de que há muita concorrência entre as instituições financeiras pelas empresas pequenas e médias e mais oferta do que demanda, segundo o vice-presidente do Banco Fibra, Maercio Soncini. Com a crise, as companhias de médio porte passaram a se financiar dentro da sua cadeia produtiva e ainda estão se valendo desse expediente para as linhas de curto prazo, explica. "Há hoje uma tomada de crédito mais pragmática, mais racional"
Para facilitar a votação no próximo domingo (3/10), a Assessoria Parlamentar da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) coloca a disposição algumas informações relevantes sobre as eleições de 2010 e sites podem ser acessados. Entre as questões que merecem destaque está a decisão de ontem (30/9) do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite ao eleitor votar apenas com a apresentação de um documento oficial de identificação com foto.
1- Que documentos é preciso levar na hora da votação?
O STF decidiu nesta quinta-feira (31/09), por maioria de votos, a não obrigatoriedade da apresentação do título de eleitor na hora da votação, sendo este substituído por um documento oficial de identificação com foto, como por exemplo a carteira de identidade, de trabalho ou de motorista. Cabe lembrar que certidões de nascimento ou de casamento não serão aceitas.
2- Qual será o horário da votação?
No primeiro e no segundo turno, das 8h às 17h. Quem estiver na fila após o fim do prazo tem garantido o direito de votar.
3- Como consultar o local de votação?
É possível verificar pelo site do TSE informando nome completo, data de nascimento e nome da mãe. Clique aqui para consultar.
4- Para quais cargos o eleitor deve votar?
É preciso votar para deputado estadual/distrital, deputado federal, dois candidatos ao Senado, governador e presidente. Para deputado é possível votar apenas no partido. Para senador, governador e presidente, é necessário escolher o candidato. Não é possível votar no mesmo senador duas vezes. Se isso ocorrer, o segundo voto será anulado. É possível votar somente em um candidato e anular o outro voto ou até mesmo anular os dois votos.
5- Qual é a ordem de votação?
O eleitor deve votar seguindo a seguinte ordem: Deputado Estadual ou Distrital, Deputado Federal, Senador (1), Senador (2), Governador e Presidente. Segue "cola" que pode ser levada para cabine para auxílio: (http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/cola/)
6 - Como funciona o Sistema Proporcional, utilizado para a escolha de deputados federais, distritais e estaduais?
O voto proporcional é utilizado no Brasil para a eleição de vereadores e de deputados distritais, estaduais e federais, com objetivo de possibilitar a representação de minorias. Enquanto que no sistema majoritário o político que obtém a maioria de votos é eleito, no sistema proporcional o voto é direcionado ao partido ou coligação do candidato, que obterá o número de cadeiras na Câmara na proporção dos votos que recebe. Neste caso, o voto para determinado candidato serve para ordenar a lista de acordo com o mais votado dentro da coligação ou partido.
7 - Onde é possível buscar informações sobre os candidatos?
O site do TSE disponibiliza dados sobre o registro de candidaturas no seguinte endereço: http://divulgacand2010.tse.jus.br/divulgacand2010/jsp/index.jsp . A Assessoria Parlamentar da OCB também sugere como fonte de busca o site Transparência Brasil (http://www.excelencias.org.br) e o portal Políticos do Brasil (http://noticias.uol.com.br/politica/politicos-brasil).
O Sistema OCB-Sescoop/AM assinou contrato que amplia parceria com o canal de TV Amazon Sat, por mais um ano. Com o novo acordo, além do espaço que tinha para o cooperativismo, o sistema agora vai contar com um programa inédito a cada mês. A informação foi dada pelo presidente da OCB/AM, Petrucio Magalhães Júnior.
Petrucio Magalhães ressaltou ainda que a parceria faz parte das metas estabelecidas no Plano de Comunicação do sistema, organizado ainda em 2009, e que visa divulgar o cooperativismo na Amazônia. “O acordo permite democratizar as informações sobre cooperativismo à sociedade amazonense e do Norte do país, principalmente, levando notícias do segmento às populações ribeirinhas e residentes nos municípios mais distantes da capital, Manaus”, destacou.
Com o novo contrato, o cooperativismo terá ainda bônus com várias reprises dos programas veiculados e serão elaborados ainda de acordo com o tema ou por ramo cooperativista. “Poderemos divulgar nossas ações na grade diversificada de programação da emissora e também ter o apoio nos telejornais do canal de TV, que também divulgará nossos eventos”, lembrou Petrucio.
Para efetivar a ampliação dessa parceria o Sistema OCB/Sescoop-AM contou com o apoio da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos e demais Profissionais da Saúde de Nível Superior de Manaus Ltda. (Unicred). “Eu quero agradeçer ao Presidente da Unicred Manaus, Dr. Asdrubal Melo, que não mediu esforços para realizarmos mais esse sonho”. Ele que tem empreendido ações importantes para promover o cooperativismo no Norte do país. Segundo o presidente da OCB/AM, essa parceria foi fundamental para que se tornasse possível um contrato como o que foi firmado, e assim avançar na Comunicação do Sistema, com os cooperados e com a sociedade.
Sobre o Amazon Sat - O Amazon Sat é um canal especialmente focado na Amazônia e tem filiais em toda a região Norte e, em mais 80 países espalhados pelo mundo. Sintonizável por UHF nas capitais da Amazônia, o canal trata de temas regionais.
Pertence à Rede Amazônica de Rádio e Televisão, que é composta de mais cinco emissoras de TV: TV Amazonas, TV Rondônia, TV Roraima, TV Acre e TV Amapá, todas afiliadas à Rede Globo de Televisão, além de cobrir também os estados do Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
Site
Petrucio Magalhães adiantou ainda que o próximo passo nos avanços em Comunicação realizados pelo Sistema OCB-Sescoop/ AM é a inserção de um link no site do cooperativismo no Amazonas: www.ocbam.coop.br que vai permitir ao internauta/cooperativista acessar a todos os programas que possa lhe interessar.
Além do último programa sobre o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC) – que também será reprisado hoje, 01 de outubro, o Amazon Sat, disponibiliza através do site www.amazonsat.com.br, seus programas. Outro programa que pode ser acessado através do endereço http://www.amazonsat.com.br/script/video.php?idCategory=V1anVmMTrQ9wPtKUJUHFMh-_TZyifXlT#ooid=AwMWFsMTo5BFjWWZzphXee5J3F1vEZgz aborda a celebração regional do Dia Internacional do Cooperativismo, no Amazonas.
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Será realizado de 4 a 6 de outubro, na sede do Sistema OCB-Sescoop/CE, em Fortaleza (CE), o curso Estratégias em Negociação nas Cooperativas, voltado aos conselheiros de administração e fiscal, gerentes, cooperados, colaboradores e contadores de cooperativas. O objetivo do curso é promover a compreensão dos princípios e domínios das estratégias de negociação.
Durante o curso, que será ministrado pelo facilitador Gonzaga Ferreira, os participantes vão aprender mais sobre conceitos e métodos da negociação, além de saber mais sobre o método “MAANA” (Melhor Alternativa à Negociação de um Acordo).
Nos dias 4 e 5, as aulas terão início a partir das 8h, finalizando às 17h. Mais informações no site www.ocbce.coop.br ou pelos telefones (85) 3535.3655 ou 3535.3676 (Fonte: OCB/CE)
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Fernando Lopes | De São Paulo
Denis Sinyakov/Reuters
Na Rússia, a estiagem deste ano provocou uma redução de cerca de 20 milhões de toneladas na safra de trigo, e o país suspendeu as exportações de grãos. O mercado global de commodities agrícolas, particularmente o de grãos, está mais nervoso do que o normal para esta época do ano, e não há sinais de calmaria até dezembro. A demanda está aquecida, puxada pelos países emergentes, e adversidades climáticas em importantes países produtores e exportadores já provocaram baixas na oferta nos últimos meses e poderão causar novas perdas até o início de 2011.
Maximizadas pela fraqueza do dólar e pelo renovado interesse de fundos de investimentos, as altas de preços decorrentes do quadro de fundamentos já atingiram níveis preocupantes para nações importadoras de alimentos, e como é a oferta que seguirá ameaçada, agora no Hemisfério Sul, analistas não veem espaço para retrações expressivas na maioria desses mercados no futuro próximo. Daí a crescente preocupação da FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, quanto aos reflexos das valorizações sobretudo nos países mais pobres.
Mesmo que do ponto de vista macroeconômico a demanda dos emergentes e os movimentos financeiros vinculados à saúde da economia mundial e ao comportamento das relações cambiais entre diferentes países estejam movimentando as commodities em geral, o fator clima e seus desdobramentos são evidentes no segmento agrícola.
Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais de contratos de segunda posição de commodities negociadas nas bolsas de Nova York e Chicago mostram que, em setembro, mesmo a alta do ouro, porto seguro recorrente para investidores receosos com outras aplicações, foi menor que as de açúcar, milho, algodão, café, suco de laranja e soja. O trigo subiu menos, e, segundo o critério das médias mensais, apenas o cacau, entre as agrícolas mais transacionadas pelo país no exterior, recuou.
"Os movimentos financeiros e o comportamento do dólar não têm o mesmo peso sobre todas as commodities. Os efeitos do clima sobre a oferta estão colaborando muito para as altas dos preços agrícolas", afirma Vinícius Ito, analista da Newedge baseado em Nova York. Particularmente no caso de cereais e grãos, diz ele, é muito raro que o futuro das safras que começam a ser plantadas agora no Hemisfério Sul tenham tamanha influência nos mercados nesta época de aceleração da colheita no Hemisfério Norte, onde está mais de 90% da produção de cereais, por exemplo.
Mas, diante das perdas já observadas por lá - os problemas mais agudos foram nas lavouras de trigo da Rússia, prejudicadas por uma severa estiagem -, as produções de milho, trigo e soja de países como Argentina e Brasil ganharam ainda mais relevância. "Daí porque os mercados sentirão a influência dos efeitos do fenômeno La Niña até o fim deste ano", observa Ito. Como há meses alerta Antonio Sartori, da corretora gaúcha Brasoja, La Niña costuma ser sinônimo de escassez de chuvas no sul da América do Sul, e o problema já atrasa o plantio de soja no Centro-Oeste brasileiro.
Não por acaso o milho encerrou setembro com cotação média 17,16% superior à de agosto na bolsa de Chicago, conforme o Valor Data. É verdade que os preços caíram ontem com informações do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) dando conta de estoques maiores que os esperados e a aceleração da colheita do grão naquele país, mas a esta altura do campeonato o futuro da safra na Argentina, o segundo maior país exportador de milho do mundo, ganha atenção especial.
Como no milho, os preços da soja já estão suscetíveis às previsões meteorológicas seja em Rondonópolis, em Mato Grosso - onde o cenário melhorou um pouco ontem -, seja na Pampa Úmida argentina E, até mais do que o milho, a demanda chinesa também ajuda a sustentar as cotações, que na relação entre as médias de setembro e agosto aumentaram 4,73%. Com os problemas na Rússia e em outros países europeus, o trigo subiu, conforme o mesmo critério das médias mensais, 2,37%.
Parte da explicação para as maiores altas de milho e soja está no apetite dos fundos. No milho, conforme o último fechamento semanal do USDA, os fundos estavam comprados em 465,7 mil contratos, acima do recorde de 2008 (317,7 mil), quando uma aguda "agroinflação" mundial multiplicou os alertas da FAO e ampliou a fome no planeta. Na soja, os fundos estavam comprados em 172 mil contratos na semana passada, também acima do recorde de 2008 (154,5 mil). Em 2009, o pico foi de 128,5 mil contratos; no início de 2010, eram entre 30 mil e 40 mil.
Também com influências climática"