Notícias ESG
O Sistema OCB/GO transmite no sábado, dia 3 de julho, direto de seu canal no YouTube uma live para celebrar as ações do Dia C 2021, em Goiás. Faça sua inscrição e concorra a bolas de vôlei autografadas e a réplicas de medalhas olímpicas. Clique aqui e inscreva-se!
(Fonte: Sistema OCB/GO)
A celebração do Dia de Cooperar 2021 aqui no Rio Grande do Norte já tem data e hora marcada: dia 3 de julho, a partir das 15h30. Será uma super live transmitida diretamente pelo nosso canal no Youtube no ritmo do forró do cantor Naldinho Ribeiro.
Durante o evento, o Sistema OCB/RN irá mobilizar cooperativas e sociedade para cooperarem com a campanha de doação de cestas básicas, que serão encaminhadas as instituições de apoio em comunidades em situação de vulnerabilidade.
O Dia de Cooperar (Dia C) é uma iniciativa das cooperativas brasileiras e consiste na promoção e estímulo à realização de ações voluntárias diversificadas. As ações são definidas e executadas pelas próprias cooperativas e contam com o apoio do Sistema OCB/RN, na capacitação, divulgação e valorização das práticas.
Desde o ano passado, as cooperativas, em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo direcionam seus esforços e iniciativas voluntárias no sentido de mitigar os efeitos da pandemia da covid-19.
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total realizado no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista.
Acesse o Canal do YouTube do Sistema OCB/RN, clicando aqui.
(Fonte: Sistema OCB/RN)
Reserve essa data: 3 de julho, a partir das 13h30. Neste dia, o Sistema Ocepar promove a celebração do Dia de Cooperar (Dia C), movimento do cooperativismo brasileiro que destaca o protagonismo das cooperativas em ações solidárias e voluntárias. Em função da pandemia, pelo segundo ano o Dia C será virtual. Mas desta vez, a transmissão será por meio de uma plataforma on-line. Ao acessar o link do evento e fazer sua inscrição, o visitante será direcionado para uma área virtual totalmente preparada e ambientada para o evento, uma mostra da criatividade e tecnologia que norteiam a edição deste ano.
Exposição - O espaço virtual é composto por duas áreas: o auditório, que será palco da abertura e das apresentações artísticas, e o espaço de exposição, o Dia C Expo PRCoop, onde cada cooperativa participante ocupará um estande, mostrando o que fez durante a pandemia para ajudar quem foi impactado pela crise sanitária da Covid-19. A proposta é que, de fato, o visitante sinta como se estivesse visitando uma feira, porém, isso acontece num ambiente virtual.
O show não pode parar - A programação do auditório será comanda pelo palhaço Alípio, um mestre de cerimônias sem cerimônias. Para divertir e encantar ainda mais os visitantes do Dia C, haverá show da família Mahallo, companhia que conquista o público com a milenar arte circense. Malabares, trapezistas, palhaços e muito mais de um espetáculo circense farão parte da apresentação. Outra atração bastante aguardada é o grupo musical Barra da Saia, cuja presença fez muito sucesso no Encontro de Lideranças Femininas Cooperativistas (Elicoop Feminino) deste ano.
O Dia C - O Dia C é um movimento nacional coordenado pelo Sistema OCB e desenvolvido com apoio das organizações estaduais. O objetivo é estimular e dar visibilidade a ações voluntárias, contínuas e transformadoras. As ações do Dia C acontecem durante todo o ano, porém, no primeiro sábado de julho, data em que se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo, as organizações estaduais promovem um grande evento de celebração, em que o destaque principal é o protagonismo das cooperativas nas comunidades em que estão presentes.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Brasília (22/6/21) – O governo federal lançou nesta terça-feira (22/6) o Plano Safra 2021/2022, com R$ 251,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. O valor reflete um aumento de R$ 14,9 bilhões (6,3%) em relação ao Plano anterior. O Tesouro Nacional destinou R$ 13 bilhões para a equalização de juros. Os financiamentos poderão ser contratados de 1º de julho de 2021 a 30 de junho de 2022.
A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e dos ministros Tereza Cristina (Agricultura), Paulo Guedes (Economia) e, ainda, do presidente do Banco Central, Roberto Campos. Representantes da OCB também acompanharam o lançamento do plano.
Do total, R$ 177,78 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização e R$ 73,4 bilhões serão para investimentos. Os recursos destinados a investimentos tiveram aumento de 29%.
ATUAÇÃO COOPERATIVISTA
A OCB participou ativamente do processo de construção do Plano Safra, destacando os pontos de maior relevância para as cooperativas no financiamento da safra em diversas reuniões com os ministérios da Agricultura e da Economia e com o Banco Central e, ainda, audiências públicas no Congresso Nacional.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, desde o início das discussões a OCB defendeu a relevância do crédito rural. “Nossas propostas visam a manutenção da arquitetura de crédito existente atualmente e que as linhas destinadas a investimentos sejam priorizadas, uma vez que elas garantem melhorias tanto para os produtores como para as comunidades onde eles estão inseridos. Também defendemos um orçamento robusto para a questão do seguro rural”, destacou o presidente.
Uma das ações da OCB neste sentindo teve como foco a aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 4/2021, com o objetivo de realocar recursos no Orçamento da União. A proposta atendeu ao pleito da OCB e demais organizações do setor agropecuário que buscavam uma solução para recursos que foram cortados das subvenções ao crédito rural de Pronaf, Custeio e Investimento.
Confira os destaques do novo Plano Safra:
- Montante de R$ 251,22 bi (+6,3%)
- R$ 13 bi para a equalização de juros
- R$ 73,4 bi para investimento (+29%)
- R$ 39,34 bi para o Pronaf (+19%)
- R$ 5 bi para o Programa ABC (+100%)
- R$ 1 bi para o Seguro Rural
Clique aqui para conferir a análise completa, feita pela Gerência Ténica e Econômica da OCB.
SUSTENTABILIDADE
Para o próximo ciclo, o Plano Safra ficará ainda mais verde, com o fortalecimento do Programa ABC, do Inovagro e do Proirriga, abrangendo o financiamento à produção de bioinsumos, de energia renovável e à adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais e agricultura irrigada.
O Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), que é a principal linha para financiamento de técnicas sustentáveis, teve uma ampliação de 101% em relação aos recursos disponibilizados no Plano Safra anterior. A linha terá R$ 5,05 bilhões em recursos com taxa de juros de 5,5% e 7% ao ano, carência de até oito anos e prazo máximo de pagamento de 12 anos.
Além da ampliação dos financiamentos às práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais, o Plano Safra 21/22 prevê o financiamento para aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural, para uso próprio. Também serão financiados projetos de implantação, melhoramento e manutenção de sistemas para a geração de energia renovável. O limite de crédito coletivo para projetos de geração de energia elétrica a partir de biogás e biometano será de até R$ 20 milhões.
O Proirriga, programa destinado ao financiamento da agricultura irrigada, terá R$ 1,35 bilhão, com juros de 7,5% ao ano. Já o Inovagro, voltado para o financiamento de inovações tecnológicas nas propriedades rurais, ficou com R$ 2,6 bilhões, e taxas de juros de 7% ao ano.
PEQUENOS PRODUTORES
Os recursos para os pequenos produtores rurais tiveram um acréscimo de 19%. Serão destinados R$ 39,34 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 3% e 4,5%. Desse valor, R$ 21,74 bilhões são para custeio e comercialização e R$ R$ 17,6 bilhões para investimentos.
Entre as novidades do Plano Safra deste ano está o fortalecimento do Pronaf Bioeconomia, com a inclusão de financiamento para Sistemas Agroflorestais, construção de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes e projetos de turismo rural que agreguem valor a produtos e serviços da sociobiodiversidade.
Para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), foram disponibilizados R$ 34 bilhões, um aumento de 3% em relação à safra passada. São R$ 29,18 bilhões para custeio e comercialização e R$ 4,88 bilhões para investimento, com juros de até 6,5% ao ano.
ARMAZENAGEM E MILHO
Os recursos para a construção de armazéns nas propriedades também tiveram um aumento significativo. Serão destinados R$ 4,12 bilhões, um acréscimo de 84%. Para o financiamento de armazéns com capacidade de até 6 mil toneladas nas propriedades, a taxa de juros é de 5,5% e para maior capacidade a taxa é de 7% ao ano, com carência de três anos e prazo máximo de 12 anos.
O Plano Safra 21/22 prevê recursos para o custeio de milho, sorgo e à atividade de avicultura, suinocultura, piscicultura, pecuária leiteira e bovinocultura de corte em regime de confinamento: R$ 1,75 milhão (Pronamp) e R$ 4 milhões para os demais produtores.
SEGURO RURAL
Neste governo, o seguro rural foi ampliado, mais que dobrando a área segurada e os produtores atendidos. Para 2022, a subvenção ao Prêmio do Seguro Rural será de R$ 1 bilhão. Com esse montante, será possível contratar aproximadamente 158.500 apólices, proteger 10,7 milhões de hectares e um valor total segurado de R$ 55,4 bilhões.
O Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) terá a inclusão de novos estudos para 12 culturas, além de mudanças estruturais na metodologia com a inclusão de 6 classes de armazenamento hídrico para os solos e de níveis de manejo, bem como a implementação do ZarcPro, o zoneamento de produtividade.
COOPERATIVISMO
Hoje, cerca de 1 milhão de produtores rurais estão associados a mais de 1,2 mil cooperativas agro em todo o país. Destes, 71,2% dos produtores são do perfil da agricultura familiar, que contam diretamente com os recursos disponibilizados. Já as cooperativas de crédito, atores fundamentais para a pulverização do crédito rural no país, com mais de 11 milhões de cooperados, estão presentes em praticamente todos os municípios brasileiros.
CONFIRA O PLANO
Clique aqui para conhecer todos os detalhes do plano.
Com informações do Ministério da Agricultura
Brasília (7/5/21) – Já estão abertas as inscrições para o Seminário de Avaliação da Chamada CNPq/Sescoop. O evento será transmitido por videoconferência, de forma gratuita, entre os dias 17 a 21 de maio. A programação conta com 41 bancas de avaliação, exposição de projetos e 8 mesas de debate nos mais diversos temas contemplados pela chamada.
A Chamada CNPq/Sescoop 007/2018 - Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação em Cooperativismo foi lançada em 2018, fruto de uma parceria entre o Sistema OCB e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo do chamamento foi apoiar projetos de pesquisa que investiguem o cooperativismo e as cooperativas brasileiras em 4 linhas de pesquisa: 1) Impactos econômicos e sociais do cooperativismo; 2) competitividade e inovação; 3) Governança cooperativa; e 4) Cooperativismo e cenário jurídico.
Ao todo, foram investidos R$ 2,8 milhões, contemplando 41 projetos em todas as regiões brasileiras. Nos últimos dois anos, as pesquisas selecionadas pela chamada se dedicaram à investigação de diversos aspectos que envolvem as nossas cooperativas. Agora, durante o Seminário de Avaliação, chegou a hora de conhecermos os resultados destas pesquisas. O evento estará dividido em três atividades: bancas de avaliação, exposição de projetos e mesas de debate.
Bancas de avaliação: com duração de 30 minutos cada, os coordenadores de projeto farão uma apresentação dos resultados para uma banca avaliadora, convidada pelo CNPq.
Exposição de projetos: ao acessar a área do participante na plataforma do evento, os espectadores poderão acessar a exposição de projetos, com vídeos explicativos sobre cada uma das iniciativas contempladas pela Chamada, além de links de artigos e demais publicações produzidas ao longo dos projetos.
Mesas de debate: um bate papo entre coordenadores de projetos e convidados do setor produtivo para debater os achados nos projetos de pesquisa e questionamentos que estão em voga nas áreas de investigação da Chamada.
INSCREVA-SE
Os interessados podem fazer sua inscrição gratuita por aqui.
PROGRAMAÇÃO
Segunda-feira 17/5
- 9 às 12h - Cerimônia de abertura
- 14h - Mateus de Carvalho Reis Neves - Cooperativas Agropecuárias e o Diferencial de Renda no Campo
- 14h30 - Cassiano Moro Piekarski - AgroCircle Wins: Economia circular e inovações em intercooperações agroindustriais.
- 15h - Carla Soares Godinho - Cooperativa Agroextrativista Grande Sertão: inovação e repartição dos benefícios da sociobiodiversidade.
- 15h30 - Adebaro Alves dos Reis - Cooperativismo e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Paraense: caminhos para sustentabilidade dos territórios rurais
- 16h - Intervalo
- 16h30 - Alexandre de Pádua Carrieri - Governança em cooperativas de pequeno e médio porte no Estado de Minas Gerais: uma análise de gênero, governança e o empoderamento.
- 17h - Marcelo Dias Paes Ferreira - Cooperativismo, Renda e Emprego na Agricultura Familiar do Estado de Goiás
- 17h30 - Valdir Fernandes - Cooperativas de crédito: estudo de caso das Sociedades Garantidoras de Crédito no Estado do Paraná.
Terça-feira 18/5
- 9h - Diego Neves de Sousa - Inclusão produtiva, mercados e políticas públicas para os agricultores familiares e suas cooperativas no Tocantins: (des)conexões entre referenciais, ideias e práticas
- 9h30 - Jorge Antonio de Farias - A Integração Cooperativa, Crédito e Produção, como Estratégias de Agregação de Valor e Comercialização da Produção Florestal em Sistemas Silvipastoris em Propriedades Familiares.
- 10h - Marion Pereira da Costa - Desenvolvimento de queijos de coalho de cabra condimentados com bebidas alcoólicas e aproveitamento do soro de leite na elaboração de alimentos funcionais à base de soro com polpas de frutas típicas brasileiras
- 10h30 - Intervalo
- 11h - Adriano Lago - Análise da Sucessão Geracional em Cooperativas Agropecuárias de Distintos Segmentos no Rio Grande do Sul
- 11h30 - Maria de Nazaré Moraes Soares - Mentoria em modelagem e gestão de negócios cooperativos
- 12h - Therezinha de Jesus Pinto Fraxe - Cooperativismo como estratégia de inclusão socioeconômica e melhoria da qualidade de vida de comunidades rurais do Amazonas.
- 12h30 às 14h - Intervalo
- 14 - Daniel Francisco Nagao Menezes - (Re)construindo o Direito Cooperativo Latino-Americano? Criando uma matriz teórica e institucional para a América Latina
- 14h30 - Leonardo Flach - O comportamento whistleblower nas cooperativas de crédito
- 15h - Mário De Conto - Cooperativas de Plataforma e ambiente jurídico
- 15h30 - Nathália Thaís Cosmo da Silva - Construção participativa de propostas de atualização do marco regulatório cooperativista
- 16h - Intervalo
- 16h30 - Renata Cristina do Nascimento Antão - Cooperativas Habitacionais no Brasil: possibilidades de gestão coletiva da propriedade e incremento da segurança da posse de populações urbanas vulnerabilizadas.
- 17h - Sielen Barreto Caldas de Vilhena - Terceirização da Atividade Principal via Cooperativa de Trabalho: desafios para a efetividade dos princípios do cooperativismo.
- 17h30 - Tiago Camarinha Lopes - O adequado tratamento tributário das cooperativas conforme o Art. 146, inciso III, alínea “c” previsto na Constituição Federal de 1988: propostas a partir do contexto nacional de Reforma Tributária
Quarta-feira, 19/5
- 9h - Mesa de debate - Desenvolvimento Sustentável - Mediadora: Geâne Nazaré Ferreira (Sescoop Nacional)
- 10h - Mesa de Debate - Inclusão Socioeconômica - Mediador: João José Prieto (OCB Nacional)
- 11h - Desenvolvimento Humano em Cooperativas - Mediadora: Geâne Nazaré Ferreira (Sescoop Nacional)
- 12h às 14h - Intervalo
- 14h - Alair Ferreira de Freitas - Impactos e Desafios das Cooperativas no Abastecimento do Mercado Institucional de Alimentos nos Grandes Centros Urbanos em Minas Gerais
- 14h30 - Antônio João Hocayen da Silva - Contribuições do Cooperativismo Paranaense aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Diagnóstico e Proposição de um Instrumento de Investigação
- 15h - Flávia Charão Marques - Cooperação, Criatividade e Sociobiodiversidade: uma questão de gênero
- 15h30 - Perla Calil Pongeluppe Wadhy Rebehy - Mecanismos de Governança das Cooperativas nas Cadeias de Valor da Economia Circular: Promoção de Inovação e Eficiência Econômica Socioambiental
- 16h - Intervalo
- 16h30 - Vânia Gisele Bessi - Inovação Social em Cooperativas de Reciclagem na Região do Vale do Rio dos Sinos/RS
- 17h - Simone Maria Andrade Pereira de Sá - Empreendedorismo Afinado: As Estratégias das Cooperativas Musicais Brasileiras
- 17h30 - Ilzver de Matos Oliveira - Cooperativismo, povos de terreiro e desenvolvimento sustentável em Sergipe
Quinta-feira - 20/5
- 9h - Mesa de debate: Aspectos legais do cooperativismo - Mediadora: Ana Paula Andrade (OCB Nacional)
- 10h - Mesa de debate: Trabalho e empreendedorismo - Mediador: Alex Macedo (OCB Nacional)
- 11h - Mesa de debate: Inclusão produtiva e intercooperação - Mediadora: Clara Maffia (OCB Nacional)
- 12h às 14h - Intervalo
- 14h - Davi do Socorro Barros Brasil - Cadeia Produtiva da Mandioca Açucarada (Manihot Esculenta Crantz) e Organização Social de Produtores de Base Familiar do Estado do Para em Sistema de Cooperativa: Seleção de Cultivares, Desenvolvimento de Produtos, Aproveitamento e Tratamento de Resíduos
- 14h30 - Deivid Ilecki Forgiarini - Sistema de Inovação para Cooperativas
- 15h - Ellen Cristine Giese - Tecnologia, inovação e sustentabilidade no cooperativismo: modelo de gestão de resíduos eletroeletrônicos a partir do conceito de mineração urbana
- 15h30 - Guilherme Bergmann Borges Vieira - Avaliação da Competitividade das Cooperativas de Vinhos da Serra Gaúcha
- 16h - Intervalo
- 16h30 - Luis Felipe Dias Lopes - O Impacto Econômico, Social e Ambiental da Implantação de Tecnologias de Inteligência Industrial para o Rastreamento do Leite em Cooperativas Agroindustriais
- 17h - Marcelo Paulo Stracke - Centro de Apoio ao Desenvolvimento de Produtos e Processos de Leite
- 17h30 - Maria Manuela Camino Feltes - Identificação de oportunidades e desenvolvimento de produtos alimentícios inovadores em cooperativa de matéria-prima oleaginosa cultivada no Brasil
Sexta-feira - 21/5
- 9h - Mesa de debate: Governança Cooperativa - Mediadora: Susan Vilela (Sescoop Nacional)
- 10h30 - Mesa de debate: Inovação e novas tecnologias no cooperativismo - Mediadora: Samara (OCB Nacional)
- 12h às 14h - Intervalo
- 14h - Alcindo Cipriano Argolo Mendes - Ignorância Pluralística nos Processos Deliberativos do Conselho de Administração das Organizações Cooperativas: Em análise a destinação das sobras operacionais.
- 14h30 - Alan Ferreira de Freitas - O Cooperativismo Mineral em Minas Gerais: Dos Modelos Organizacionais aos Desafios Gerenciais
- 15h - Ademir Antonio Cazella - Educação em Cooperativas de Crédito Rural Solidárias em Santa Catarina
- 15h30 - Alex Sandro Quadros Weymer - Análise Multinível de Indicadores de Eficácia de Treinamento em Sociedades Cooperativas
- 16h - Intervalo
- 16h30 - Clea Beatriz Macagnan - Fidelização de cooperados: estratégia de Governança cooperativa
Brasília (26/4/21) – Enfrentar a crise climática requer uma cooperação global sem precedentes, bem como um senso comum de urgência. Esse enfrentamento é o que fará a diferença entre um futuro promissor ou não. É por isso que as cooperativas têm feito a parte delas para contribuir com essa transição para uma economia verde e um mundo mais sustentável.
O assunto ganhou ainda mais evidência nesta semana por causa da reunião da Cúpula de Líderes sobre o Clima, liderada pelo governo dos Estados Unidos e com a participação de diversos países, dentre eles, o Brasil.
Por aqui, as cooperativas, por meio da OCB, e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) têm estreitado cada vez mais sua relação, possibilitando que elas sejam elos fortes nessa corrente de orientação da população sobre a urgência de se desenvolver um olhar estratégico sobre o meio ambiente. Quer alguns exemplos dessa parceria que visa entre outras coisas a diminuição da emissão gases como o carbono? Vamos lá:
PROGRAMA ADOTE UM PARQUE
A Coopecredi Guariba assinou, em março, um protocolo de intenções o MME, visando a adoção da Reserva Extrativista de São João da Ponta (PA). Com isso, tornou-se a primeira coop e a terceira empresa brasileira a participar do programa. A reserva é uma das 132 unidades de conservação que fazem parte da primeira etapa do Adote um Parque, cujo objetivo é para fortalecer a proteção de áreas federais. A assinatura do protocolo ocorreu no dia 17/3. (Leia mais)
PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
A OCB tem estimulado que as cooperativas façam parte da Política Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais. A ideia é que elas sejam inseridas cada vez mais nessa cadeia de incentivo à preservação dos recursos naturais.
De acordo com essa Política, os pagamentos por serviços ambientais podem ser aplicados em atividades individuais ou coletivas que favorecem a manutenção, a recuperação ou a melhoria dos serviços considerados de provisão, ou seja, que fornecem bens ambientais para consumo ou comercialização, como é o caso dos alimentos, serviços de suporte, aqueles que mantém perenidade da vida na terra como renovação da fertilidade do solo e controle de pragas e serviços de regulação, que dão manutenção ao meio ambiente como sequestro de carbono e controle de erosões.
Os pagadores de serviços ambientais podem ser o poder público, organização da sociedade civil ou agente privado seja pessoa física ou jurídica, nacional ou internacional. As formas de pagamento poderão ser feitas de forma direta, monetária, em dinheiro ou por comodatos, títulos verdes, cotas de reserva ambiental, prestação de melhorias sociais a comunidades rurais e urbanas ou por compensação vinculada à certificação de redução de emissões por desmatamento e degradação.
A política também cria o Programa Federal de Pagamentos por Serviços Ambientais. Neste programa, a União – por meio do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) será responsável por executar os pagamentos e será dada prioridade aos contratos fechados com comunidades tradicionais, povos indígenas, agricultores familiares, cooperativas e associações civis.
Entre os territórios que podem ser objeto do programa, estão incluídas as propriedades privadas, situadas na zona rural, desde que estejam inscritas no Cadastro Ambiental Rural. As reservas legais e áreas de preservação permanente dos imóveis também serão elegíveis aos pagamentos por serviços ambientais com recursos públicos.
ENERGIA
Além disso, a OCB também estimula que as cooperativas de energia elétrica façam parte da cadeia de geração renovável, contribuindo assim para que todo o sistema brasileiro possa caminhar na direção da sustentabilidade. Entre os materiais que apoiam as coops nesse sentido estão:
- As energias renováveis no cooperativismo (clique aqui)
- Coopere e gere a própria energia (clique aqui)
- Novo Código Florestal e Cadastro Ambiental Rural (clique aqui)
- Guia de constituição de cooperativas de geração distribuída fotovoltaica (clique aqui)
UMA BANDEIRA, MUITAS MÃOS
“As cooperativas são parceiras naturais do desenvolvimento socioeconômico das nações. E nós sabemos que não há desenvolvimento sem que haja todas as questões que envolvem a sustentabilidade do planeta sejam levadas em consideração. A seu favor, as coops têm além do seu sétimo princípio – o interesse pela comunidade, a capacidade de mobilização social, pois são empresas de pessoas, atuando para pessoas. É muita gente envolvida na rotina da cooperativa, por isso, quando uma coop levanta uma bandeira, muitas pessoas estão sustentando esse movimento, transformando a realidade”, finaliza Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Brasília (24/2/21) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu nesta terça-feira (23), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles para tratar de assuntos de interesse das coops brasileiras, dentre eles a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais e programas como o Floresta+ e Adote um Parque.
Para o líder cooperativista, quanto mais diálogo com os representantes do governo federal, maiores serão as chances de as políticas públicas elaboradas pela União estimularem o desenvolvimento das cooperativas. Freitas também afirmou que é um desafio para o governo e para o setor agro conseguir divulgar cada vez mais o quanto os produtores brasileiros inovam e preservam.
Também participaram da reunião: Ismael Perina Junior, da Orplana, Tânia Zanella (gerente geral da OCB) e Fabíola Nader (gerente de Relações Institucionais da OCB.
Saiba mais sobre os temas tratados na reunião.
PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
A Política Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais é lei desde meados de janeiro. De acordo com seu texto, os pagamentos por serviços ambientais podem ser aplicados em atividades individuais ou coletivas que favorecem a manutenção, a recuperação ou a melhoria dos serviços considerados de provisão, ou seja, que fornecem bens ambientais para consumo ou comercialização, como é o caso dos alimentos, serviços de suporte, aqueles que mantém perenidade da vida na terra como renovação da fertilidade do solo e controle de pragas e serviços de regulação, que dão manutenção ao meio ambiente como sequestro de carbono e controle de erosões.
Os pagadores de serviços ambientais podem ser o poder público, organização da sociedade civil ou agente privado seja pessoa física ou jurídica, nacional ou internacional. As formas de pagamento poderão ser feitas de forma direta, monetária, em dinheiro ou por comodatos, títulos verdes, cotas de reserva ambiental, prestação de melhorias sociais a comunidades rurais e urbanas ou por compensação vinculada à certificação de redução de emissões por desmatamento e degradação.
A política também cria o Programa Federal de Pagamentos por Serviços Ambientais. Neste programa, a União – por meio do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) será responsável por executar os pagamentos e será dada prioridade aos contratos fechados com comunidades tradicionais, povos indígenas, agricultores familiares, cooperativas e associações civis.
Entre os territórios que podem ser objeto do programa, estão incluídas as propriedades privadas, situadas na zona rural, desde que estejam inscritas no Cadastro Ambiental Rural. As reservas legais e áreas de preservação permanente dos imóveis também serão elegíveis aos pagamentos por serviços ambientais com recursos públicos.
ADOTE UM PARQUE
O Adote um Parque, instituído por decreto, é um programa criado para atrair recursos com o objetivo de custear a conservação dos parques nacionais. Empresas nacionais ou estrangeiras, e também indivíduos, por meio dessa iniciativa, vão contribuir concretamente com a proteção ambiental do Brasil. Ao adotar uma Unidade de Conservação (UC), os interessados serão reconhecidos como parceiros do meio ambiente e celebrarão Termo de Doação com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A expectativa é que a adoção seja de R$ 50 ou 10 euros por hectare ao ano. A área dessas UCs varia entre 2.574 e 3.865.172 hectares, permitindo diferentes níveis de investimento. O programa tem o potencial de canalizar R$ 3,2 bilhões ao ano, diretamente às Unidades de Conservação.
No modelo do programa, os recursos são investidos pelo adotante em serviços como monitoramento, proteção, prevenção e combate a incêndios florestais, prevenção e combate ao desmatamento ilegal e recuperação de áreas degradadas. As doações são enviadas pelo doador diretamente às Unidades de Conservação, gerando transparência total e a garantia de que os serviços e produtos doados chegarão ao território.
FLORESTA+
A iniciativa tem por objetivo de valorizar as ações de preservação da floresta nativa brasileira. O projeto inicial vai ser realizado na Amazônia Legal, e serão destinados mais de R$ 500 milhões para atividades que melhorem, conservem e recuperem a natureza.
O programa é destinado a pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, grupo familiar ou comunitário que, de forma direta ou por meio de terceiros, executam as atividades de serviços ambientais em áreas mantidas com cobertura de vegetação nativa ou sujeitas à sua recuperação.
Poderão ser reconhecidas e beneficiadas em todo território nacional diversas categorias fundiárias, sejam elas áreas privadas, de preservação permanente e de uso restrito, assentamentos, terras indígenas ou unidades de conservação, desde que tenham atividades de proteção e conservação de recursos naturais.
"Esse é o maior programa de pagamento por serviços ambientais no mundo na atualidade. Os R$ 500 milhões recebidos do Fundo Verde do Clima vão remunerar quem preserva. Vamos pagar pelas boas práticas e reconhecer o mérito de quem cuida adequadamente do meio ambiente", destacou, recentemente, o ministro Ricardo Salles.
São considerados serviços ambientais atividades de monitoramento, vigilância, combate a incêndio, pesquisa, plantio de árvores, inventário ambiental e sistemas agroflorestais que tragam resultados efetivos e relevantes para a melhoria, a conservação e a proteção da vegetação nativa. Essas ações trazem uma série de benefícios com a conservação da biodiversidade, a proteção do solo e das águas, a regulação do clima e créditos de carbono.
Brasília (22/2/21) – “Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as ações do Dia C. E, neste ano, queremos e podemos fazer muito mais”, comentou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, no lançamento online do Dia de Cooperar 2021, voltado às unidades estaduais do Sistema OCB, ocorrido nesta segunda-feira (22/2), com a participação de mais de 130 pessoas.
O superintendente destacou o comprometimento das cooperativas e unidades estaduais com a realização do Dia C. “Nós, aqui da unidade nacional, somos apenas os estimuladores desse movimento, mas quem coloca a mão na massa são os estados e as cooperativas. Por isso, quando vemos números tão grandes quanto os do Dia C 2020, só temos a agradecer a todos, especialmente Minas Gerais, por ter cedido essa ideia tão importante ao Brasil”, comenta.
No lançamento, a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, apresentou os números do Dia C 2020 e também anunciou novidades no sistema de inscrição das cooperativas. “A nossa ideia foi simplificar esse processo, para agilizar o preenchimento das iniciativas no Sistema do Dia C. Todas as modificações realizadas estão de acordo com as necessidades previstas pelas unidades estaduais”, ressalta.
A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, apresentou a estratégia de comunicação da campanha deste ano e reforçou a agradecimento às unidades estaduais pelo engajamento e trabalho em equipe. “É fundamental que estejamos juntos novamente para fazer acontecer o Dia C 2021. Teremos muito trabalho, mas também muito sucesso”, destaca. Para acessar a identidade visual do Dia C 2021 clique aqui.
NÚMEROS
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total realizado no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista. (Leia mais)
LANÇAMENTO PARA COOPS
O lançamento para as cooperativas também ocorreu nesta segunda-feira (22/2), às 16h, e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do consultor, Francisco Teixeira, e da assessora de Desenvolvimento Territorial do PNUD Brasil, Ieva Lazareviciute. O superintendente Renato Nobile e a gerente de Desenvolvimento Humano em Cooperativas, Geâne Ferreira, também participaram do bate-papo. Quer saber como foi? Clica aqui.
Brasília (28/1/21) – Firme no propósito e na estratégia de sustentabilidade e ecoeficiência, o Sicredi neutralizou 27.272 toneladas de gases de efeito estufa (GEE) emitidas entre 2015 e 2019 pela operação da sede da Central Sicredi PR/SP/RJ, localizada em Curitiba (PR), e das 732 agências da instituição financeira cooperativa instaladas nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
A neutralização foi efetuada por meio de diferentes ações, como a conservação de floresta nativa de Mata Atlântica, localizada em Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), em Bocaiúva do Sul (PR). A iniciativa, feita em parceria com a Sociedade Chauá, em uma área de 85,5 hectares, compensou 7.227 toneladas de CO2 emitidas entre 2015 e 2018.
Já em âmbito nacional, os gases de efeito estufa (GEE) emitidos em operações realizadas no ano de 2019 por todas as agências do Sicredi no país foram neutralizados por meio do apoio ao Projeto REDD+ Jari Pará - iniciativa que gera créditos de carbono de conservação florestal na Amazônia e tem o apoio da Biofílica, empresa focada em conservação florestal. A ação neutralizou 35.793 toneladas de gases de efeito estufa emitidos em todo território nacional. Nas agências do Sicredi no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro esse número chegou a 11.561 toneladas de CO2.
O projeto está diretamente conectado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente aos que tratam das ações contra a mudança global do clima e pela preservação da vida terrestre. “A atuação do Sicredi é comprometida com o desenvolvimento sustentável das comunidades. Por isso, entendemos que é fundamental reconhecer e minimizar o impacto que a nossa atuação gera no meio ambiente. Com esse olhar mais amplo, que abrange o desenvolvimento humano, social e a conservação ambiental, ajudamos a promover uma sociedade mais próspera", afirma o presidente nacional do Sicredi e da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock.
AÇÕES CONSOLIDADAS
Nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, o Sicredi desenvolve iniciativas de ecoeficiência há cinco anos e, desde 2017, mantém, com o apoio da Ecofinance Negócios, o selo prata do Programa GHG Protocol. A metodologia GHG Protocol é amplamente utilizada por empresas e governos do mundo todo para entender, quantificar e gerenciar emissões de gases de efeito estufa.
“Cada vez mais, estamos aprimorando ações para reduzir as emissões inerentes a questões operacionais como consumo de papel e energia elétrica. Mesmo com as reduções verificamos a necessidade de realizarmos projetos constantes de neutralização, reduzindo nosso impacto ao meio ambiente e ajudando a combater as mudanças climáticas", finaliza Dasenbrock.
AGÊNCIAS SUSTENTÁVEIS
Ao longo dos anos, o Sicredi também tem apostado em agências mais sustentáveis, com o investimento em energia fotovoltaica e coletores de água. Somente nos estados do Paraná e São Paulo, 34 agências já funcionam com energia solar. (Fonte: Sicredi)
Brasília (19/1/21) - Uma rede que transforma e beneficia o cooperativismo agropecuário gaúcho. Assim é a RedeAgro, um sistema cooperativo de varejo, com sede no município de Soledade, que funciona de forma online. Em 2019, 21 cooperativas filiadas à RedeAgro movimentaram R$ 139,4 milhões em volume total de compras em conjunto, beneficiando mais de 130 mil cooperados.
Entre os seus objetivos estratégicos, a RedeAgro atua na realização de negócios em rede e em maior escala, na redução do custo unitário dos produtos em função do volume comprado e no aumento da comercialização de produtos industrializados ou beneficiados pelas cooperativas.
REDUÇÃO DE CUSTOS
O trabalho da RedeAgro é fazer a aquisição de produtos para as cooperativas virtualmente, por meio da Central de Compras. “O objetivo é adquirir mercadorias que existem no varejo, em grande quantidade, diminuindo os custos para as filiadas e, consequentemente, para os sócios. A gente entrega diretamente no depósito das associadas”, esclarece o presidente da Redeagro, Gelso Manica.
A RedeAgro trabalha basicamente com varejo. Conforme Manica, a cooperativa de compras adquire mercadorias como ração, lâmpadas, produtos perecíveis, entre outros. “Um dos nossos princípios é melhorar a segurança alimentar. Quem ganha com tudo isso é o consumidor”, como revela a associada da Cotriel, Vera Lucia Zuchelli. “Fiz a escolha de comprar no supermercado não somente por ser uma sócia da Cooperativa, mas sim pela qualidade e diversidade dos produtos.” Muitas dessas mercadorias são compradas por meio da RedeAgro.
Para o presidente do Sistema Ocergsm o projeto é um case de sucesso que reforça o princípio cooperativista da intercooperação. “A união de esforços das cooperativas torna o cooperativismo mais competitivo na área de varejo e reforça a importância da intercooperação. Essa relação estabelece benefícios para as cooperativas, para os sócios e também para as comunidades nas quais elas estão inseridas”, destaca. (Fonte: Sistema Ocergs)
Em discussão há nove anos, o governo federal sancionou nessa quinta-feira (14) a Lei 14.119/2020, que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), aprovada pelo Congresso Nacional no final do ano passado. A prática adotada em estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina, avança no combate ao desmatamento no Brasil e visa ajudar produtores rurais, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais a conservar áreas de preservação.
O reconhecimento da sanção presidencial foi possível após a construção de amplo debate entre a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e a bancada ambientalista. Com o apoio da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) incluímos no texto de minha relatoria as cooperativas no rol de atores prioritários para desenvolverem iniciativas de preservação ou recuperação ambiental.
Um dos principais avanços da lei diz respeito ao reconhecimento da importância do fomento público às iniciativas que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental, diretriz que já havia sido expressa no art. 41 do Código Florestal (Lei 12.651/2012).
É um reconhecimento àquilo que se faz pela preservação. Não só na área rural, mas na área urbana também. Do ponto de vista de cuidados ambientais, acreditamos na sustentabilidade da nossa agricultura e que, no Brasil, meio ambiente e agricultura podem conviver em equilíbrio. Somos o país que mais cresce em eficiência e produtividade e, portanto, esse convívio em harmonia é fundamental para a organização de uma agenda pública que contemple as necessidades de ambos os setores.
O pagamento por serviços ambientais demonstra claramente que a agricultura tem compromisso com a sustentabilidade. A norma que também teve a relatoria do nosso presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (PP-ES), na Comissão de Agricultura da Câmara, visa promover o estoque ou a diminuição do fluxo de carbono pela preservação de recursos naturais, como cobertura vegetal, conservação ou recuperação da biodiversidade e recursos hídricos. (continua...)
(Cuiabá - 7/1) – O ano de 2020 foi diferente para todos com a chegada do coronavírus no mundo. Mas a pandemia da Covid-19 não afetou um dos principais movimentos de voluntariado do Brasil, que é o Dia de Cooperar (Dia C). As cooperativas brasileiras mostraram que cumprem o 7º princípio do cooperativismo em qualquer situação, que é o interesse pela comunidade onde elas estão inseridas.
Em Mato Grosso, 550.398 mil pessoas foram beneficiadas com projetos sociais, que representam 7,03% do Brasil, realizados por 6.439 mil voluntários, de 133 cooperativas dos mais diversos segmentos econômicos, que atuam em 68 municípios.
Foram realizados 162 projetos, o que correspondem a 5,78% do total nacional. Dessas iniciativas, 119 foram ações pontuais e 43 contínuas. Dessas ações, 103 delas foram voltadas para atender demandas ligadas à pandemia em hospitais, creches, abrigos e outras instituições, que representaram 4.77% das ações das cooperativas brasileiras.
“A pandemia no novo coronavírus não impediu a preocupação das cooperativas com a comunidade onde está presente, pois esse é o 7º Princípio do Cooperativismo, e o Dia C existe justamente para melhorar a vida de todos onde está inserida”, disse o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho.
Para Cezário, “as cooperativas estão preparadas para a inovação nesse momento de transformação planetária. A criatividade ganha força com o conhecimento e o movimento cooperativista investe pesado nesse quesito. O Dia de Cooperar, mais uma vez, vai cumprir a missão de promover um mundo melhor para todos”.
A analista de Formação Profissional, Karla Verônica da Silva, responsável pelo Dia C, em MT, disse que 2020 foi um ano marcado por desafios e que as cooperativas de Mato Grosso mostraram mais uma vez a capacidade de superar cada um deles. Para ela, “a maior prova são os números de ações desenvolvidas, abraçaram as causas vinculadas a saúde, contribuindo com o combate à pandemia, a educação financeira também teve um destaque impressionante, afinal, nesse momento de ajustes foi necessário se reeducar. (Fonte: Sistema OCB/MT)
Brasília (7/1/21) – Se 2020 foi, por um lado, um ano cheio de desafios, por outro mostrou que a cooperação é capaz de mover e transformar o mundo. Vimos isso com os pequenos cuidados como ficar em casa, usar máscaras, doar alimentos, equipamentos e muito mais. Aqui no Brasil, das pequenas às grandes ações, as cooperativas mostraram que estão preparadas para transformar o país num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.
E são os números do Dia de Cooperar (Dia C) que comprovam o quanto as coops atuam para reduzir as desigualdades e contribuem com a erradicação da pobreza extrema, foco da ONU por meio de seus ODS.
Em 2020, mais de 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas com as mais de 2,8 mil iniciativas e ações realizadas por 2.226 cooperativas e seus mais de 137 mil voluntários. Se considerarmos as ações focadas no combate ao coronavírus, bem como à redução dos efeitos da covid-19, o total de ações realizadas no ano passado foi 2.159. Ao todo, 1.383 municípios brasileiros registraram a força do voluntariado cooperativista.
“Gratidão é a palavra que melhor define o nosso sentimento em relação ao compromisso das cooperativas com o país e que foi mostrado ao longo de todo o caótico 2020. O ano passado não foi fácil, mas mesmo assim o número de pessoas beneficiadas com as iniciativas do Dia C cresceu 197% em relação à 2019. O mesmo ocorreu com a quantidade de coops envolvidas. O percentual foi de mais de 30%, considerando o resultado de 19. E, mesmo com o distanciamento social, o número de voluntários também foi maior”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
RAMO CRÉDITO
O ramo com mais iniciativas realizadas é o Crédito, com 2.025, sendo que, desse total, 1.558, ou seja, 76,4% tiveram como focos o combate ao coronavírus e a diminuição dos efeitos da covid-19.
POR ODS
A maior parte das iniciativas do Dia C, em 2020, estava relacionada ao ODS Saúde e bem-estar. Das 2,8 mil iniciativas e ações, 1.480 estavam focadas nesses dois aspectos, sendo que – desse total – 1.214 estavam ligadas à redução dos efeitos da pandemia.
Brasília (20/11/20) – O Sicredi passou a apoiar o Projeto REDD+ Jari Pará, iniciativa privada voltada a gerar créditos de carbono de conservação florestal na Amazônia, para neutralizar 35.793 toneladas de gases de efeito estufa (GEE) emitidas em 2019 pela instituição financeira cooperativa. Realizada com o apoio da Biofílica, empresa focada em conservação florestal, esta é a primeira iniciativa do Sicredi em nível nacional com foco em neutralização de GEE e visa aprimorar as práticas sustentáveis de suas 108 cooperativas de crédito, localizadas em 23 estados brasileiros e Distrito Federal.
Segundo superintendente de Sustentabilidade do Sicredi, Olaf Brugman, o projeto de neutralização de emissões de GEE em nível nacional representa um avanço importante na estratégia de sustentabilidade da instituição. “Somos comprometidos com o impacto positivo nas regiões onde atuamos e queremos ser protagonistas no desenvolvimento sustentável em cada uma delas. Para isso, conhecer e minimizar o impacto das nossas operações e atividades é fundamental. Pela primeira vez, apuramos informações sobre todas as cooperativas e entidades do sistema, o que permitiu neutralizar os impactos levantados em nível nacional”, afirma.
Brugman explica que o Sicredi segue em aprimoramento constante das medições, a fim de tornar a operação mais ecoeficiente. “A partir dos resultados colhidos, com base em nossa política de sustentabilidade, estimulamos internamente a realização de ações que visam eficiência energética e geração de menos resíduos, entre outras iniciativas, para cuidar do meio ambiente e contribuir com o combate à mudança climática”.
Em 2019, o Sicredi construiu e divulgou seu segundo Inventário Sistêmico de Emissões de GEE, contendo informações sobre as emissões de todas as cooperativas de crédito integrantes da instituição. O documento, publicado junto ao Programa Brasileiro GHG Protocol, fornece subsídios para criação de estratégias com foco em reduzir emissões de gases de efeito estufa, como utilização de energia renovável e redução de consumo de recursos naturais, por exemplo. O inventário também embasou o apoio ao projeto REDD+ Jari Pará, utilizado para realizar a neutralização das emissões de GEE.
O Projeto REDD+ Jari Pará (Projeto de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal somado a conservação dos estoques de carbono florestal, manejo sustentável de florestas e aumento dos estoques de carbono florestal), tem como objetivo evitar o desmatamento e minimizar impactos socioambientais, promovendo benefícios para o clima, biodiversidade e comunidades da região do município de Almeirim, no estado do Pará. A região abriga famílias rurais e forma um vasto corredor ecológico, tendo em seu entorno diversas Unidades de Conservação com rica biodiversidade e formações vegetais distintas.
O Projeto REDD+ Jari Pará combina atividades de manejo florestal com comercialização de créditos de carbono que são gerados a partir de metodologias internacionalmente reconhecidas, a fim de evitar o desmatamento e minimizar impactos ambientais. A iniciativa contribui para a conservação de 496 mil hectares de Floresta Amazônica nativa e de sua biodiversidade, promovendo o desenvolvimento socioeconômico local.
O projeto é certificado pelo Verified Carbon Standard (VCS) e seus créditos estão registrados no Verra Registry, o que garante a rastreabilidade e qualidade dos créditos de carbono gerados pelo projeto. O registro dos 35.793 créditos de carbono, que são intransferíveis e exclusivos do Sicredi, pode ser localizado no link público da plataforma Verra Registry. Para se ter uma ideia, a quantidade de GEE neutralizada pelo Sicredi é equivalente a emissão de mais de 13 mil carros percorrendo 50 quilômetros todos os dias do ano.
ODS como norteadores
A estratégia de sustentabilidade do Sicredi foi reforçada, em 2020, quando a instituição aderiu ao Pacto Global da ONU, uma iniciativa do órgão para estimular empresas a adotarem políticas de responsabilidade social corporativa e de desenvolvimento sustentável por meio da adesão a dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção.
Ao aderir à iniciativa, o Sicredi passou a se comprometer em adotar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) como norteadores de seu desenvolvimento. Os ODS foram definidos pela ONU para engajar organizações de todo o mundo em prol de metas como a erradicação da pobreza, o combate à mudança do clima e a preservação dos recursos naturais.
“Como participantes do Pacto Global, assumimos a responsabilidade de contribuir para o alcance da agenda mundial de sustentabilidade. Tendo os ODS como norteadores e seguindo os princípios do cooperativismo, queremos ampliar o nosso impacto positivo em relação ao meio ambiente, a exemplo do que já fazemos do ponto de vista econômico e social, levando benefício à comunidades de forma geral”, afirma o presidente nacional do Sicredi, da Central Sicredi PR/SP/RJ e membro do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, Manfred Alfonso Dasenbrock.
Saiba mais sobre sustentabilidade no Sicredi acessando a página www.sicredi.com.br/site/sobre-nos/sustentabilidade.
Fonte Sicredi
Belo Horizonte (11/11/20) - Em um ano atípico, o Sistema Ocemg segue inovando em suas ações para que as cooperativas participem virtualmente de encontros e eventos de qualidade, com palestrantes e profissionais gabaritados para o compartilhamento de saberes. Nesse sentido, a entidade anunciou a 14ª edição do Seminário de Responsabilidade Social das Cooperativas Mineiras. Marcado para ocorrer no dia 7 de dezembro, o evento será totalmente virtual e criará um espaço diferente para a discussão de temas relevantes no âmbito da sustentabilidade.
A programação contará com a apresentação dos resultados do movimento Dia de Cooperar (Dia C) 2020 em Minas Gerais e no Brasil; palestras com Eduardo Lyra, empreendedor social, fundador e CEO da Gerando Falcões, organização social sem fins lucrativos voltada à promoção social de crianças e adolescentes através do esporte e cultura, e com a atriz e palestrante Denise Fraga. Além disso, o evento contemplará apresentações de cases de cooperativas e um bate-papo com a jornalista da TV Globo Minas Aline Aguiar.
“Mais uma vez, o cooperativismo tomou a dianteira e tem sido um agente de transformações na vida das comunidades e pessoas atingidas pela pandemia. E o Seminário de Responsabilidade Social é o momento de celebrar o engajamento das cooperativas e voluntários no Dia de Cooperar, que cresce a cada ano”, afirma o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.
O Seminário é voltado para dirigentes, cooperadores e empregados das cooperativas, que integraram a campanha em 2020. O período de inscrição e demais informações serão divulgadas em breve no site do Sistema Ocemg.
(Fonte: Sistema Ocemg)
Já estava quase tudo pronto para mais uma edição do Dia de Cooperar 2020, o nosso Dia C, quando o cenário mudou. Veio o distanciamento e o isolamento social, o perigo de uma doença desconhecida e, de repente, dezenas de cooperativas se viram em uma situação inimaginável da noite para o dia. Perderam contratos, trabalho e renda, ficando o medo de adoecer ou de passar fome. A coordenação estadual do Dia C feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (SESCOOP/PA) optou por experimenta um formato novo, ajustando a celebração para uma grande campanha de arrecadação de alimentos e de produtos de higiene a serem doados para as cooperativas em situação de vulnerabilidade.
Foram montados postos de arrecadação em Belém, Castanhal, Santarém, Parauapebas, Xinguara e Paragominas. No total, foram 21.312 mil pessoas beneficiadas em 20 municípios. Foram arrecadas 2.025 cestas básicas; 26,2 toneladas de alimentos; 16.411 itens de higiene; 5.328 famílias atendidas; 26 cooperativas beneficiadas; e R$4.374,00 doações financeiras que foram utilizados para aquisição de donativos. Tudo isso com a parceria das seguintes instituições: Unimed Belém, Instituto Federal do Pará – Campus Santarém; CAMTA; TRANSPRODUTOR; CREDNORTE; Unimed Oeste; Sebrae-PA; COOPERNORTE; Prefeitura Municipal de Parauapebas; SICOOB; SICREDI; Unicef; Cruz Vermelha Brasileira – Seção Pará; Central dos Movimentos Populares; Cooperativa D’Irituia; CEAC; COOPER; COOPER-NOBRE.
“Participamos da campanha do Dia C desde o início por julgar que é um papel nosso, como cooperativa e como membro da sociedade. Tudo realizado com muita sobriedade e com o espírito humanitário”, comentou Antônio Travessa, vice-presidente da Unimed Belém.
“Nós do cooperativismo jamais fazemos as coisas sozinhos e essa união é a verdadeira força da cooperação. É a primeira vez que fazemos uma campanha como essa e ver toda essa corrente de solidariedade indica que estamos no caminho certo”, explicou Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
A tradicional celebração foi realizada online por meio de uma live solidária no Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado do primeiro sábado de julho (4/7). Foi transmitida pelos canais do Sistema OCB/PA no YouTube e no Facebook e contou com o show da cantora Juliana Sininbú, que também abraçou a causa do Dia C e foi a madrinha oficial da campanha.
A live apresentou um pouco da história das cooperativas, dos parceiros e de como a campanha evidenciou essa outra realidade da pandemia. “Mais do que doar cestas básicas, o Dia C desse ano mostrou para a sociedade em geral a importância da cooperativa para a nossa comunidade, que fazem um trabalho super importante na reciclagem, na agricultura e em vários outros segmentos econômicos. Com essa crise, várias cooperativas praticamente perderam a sua fonte de renda e precisavam de ajuda”, afirmou Juliana.
As equipes técnicas do SESCOOP/PA e do Sistema OCB/PA fizeram um levantamento de cenário das cooperativas em situação de vulnerabilidade. Um dos segmentos mais comprometidos foi o da reciclagem, que, apesar de permanecerem com a coleta dos resíduos, tiveram uma queda significativa na sua atividade. A Concaves, por exemplo, que atua em Belém, recebia em seu galpão cerca de 90 toneladas de materiais reaproveitáveis. Em abril, só 58 toneladas. Também houve perdas de materiais coletados em muitas empresas devido à paralisação.
“Muitos pararam de trabalhar, algumas famílias ficaram sem sustento e há catadores vivendo só de doações. Sei que todos estão encontrando essas dificuldades, mas nós que trabalhamos na rua enfrentamos ainda mais. Com o isolamento total, as pessoas têm se afastado, com medo”, explicou a presidente da Concaves, Débora Baía.
Solidariedade continua
A campanha do Dia C visa também incentivar ações voluntárias das cooperativas em prol da comunidade ou, mesmo, da intecooperação. Muitas estão dando continuidade, como é o caso da Unimed Belém, que fará a instalação de banheiros secos ecológicos em comunidades da Ilha do Marajó por meio de um projeto estruturado pelo SESCOOP/PA.
Inicialmente, serão beneficiadas duas comunidades do Marajó: Santo Ezequiel Moreno (em Portel) e Palheta (em Muaná). A ideia é replicar de modo que mais comunidades ribeirinhas tenham esse tipo de tecnologia.
Confira o Relatório do Dia de Cooperar completo: http://twixar.me/pXvm
Brasília (25/9/20) – O case “Leite Languiru Origem: inovação mundial criando novos mercados e agregando valor ao negócio” foi reconhecido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) no 8º Prêmio Vencedores do Agronegócio 2020. O troféu Três Porteiras premiou a cooperativa teutoniense na categoria “Dentro da Porteira”, enaltecendo a área de produção e geração de valor da propriedade rural. A entrega da premiação ocorre durante evento online da entidade estadual no dia 30 de setembro, que terá transmissão ao vivo pelo Facebook da Federasul a partir das 12h.
O concurso homenageia projetos relacionados ao agribusiness do Rio Grande do Sul, considerando critérios como inovação, estratégia e resultados. O prêmio contou com cinco categorias, tendo 37 projetos inscritos: Antes da Porteira, Dentro da Porteira, Depois da Porteira, Sustentabilidade e Elas no Agro.
Languiru tri campeã
A Languiru conquistou seu terceiro troféu no Vencedores do Agro. Em 2013, na primeira edição, a cooperativa foi agraciada com o case “Programa de readequação das atividades frente ao novo cenário do agronegócio”, vencedor na categoria Dentro da Porteira – Agroindústria. Em 2019 o case “Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo” foi reconhecido na categoria Depois da Porteira.
O case de 2020 valoriza um produto inovador, com reflexos no mercado e na cadeia produtiva. O Leite Languiru Origem atesta a procedência e os atributos de qualidade do leite, com a rastreabilidade desde a origem da matéria-prima até o ponto de venda, passível de conferência com a leitura do QR Code da embalagem. O alimento resgata a origem do leite na sua forma mais pura e agrega valor ao produto, possibilitando o ganho em participação de mercado e a profissionalização da cadeia produtiva.
“É o reconhecimento à inovação na cadeia leiteira, uma tecnologia mundial aplicada pela Languiru e desenvolvida pela SIG Combibloc e Siemens. O Leite Origem é um produto diferenciado, que enaltece o avanço tecnológico no campo e na indústria, além da garantia de qualidade do alimento”, destaca o presidente da cooperativa, Dirceu Bayer, acrescentando que o leite gaúcho é o de melhor qualidade no país. “Demonstramos toda essa qualidade e esmero na produção com a rastreabilidade do produto. Toda ‘Família Languiru’ está de parabéns e comemora esse reconhecimento.”
Leite mais vendido no RS
A tecnologia de rastreabilidade aliada ao processo de acompanhamento da produção desde a origem, permitiu à Languiru aumentar sua participação no mercado no segmento de leite UHT. Esse foi um dos pontos destacados no case premiado, de que “leite não é tudo igual” e toda inovação permite um posicionamento de diferenciação.
A participação de mercado é confirmada pela Kantar, instituto de pesquisa referência em estudos de mercado com foco no ponto de venda. Em pesquisa permanente, a Kantar confirmou a Languiru como o leite UHT mais vendido no Rio Grande do Sul. A cooperativa, que vinha se revezando na primeira colocação com outras marcas nos semestres anteriores, no 1º semestre de 2020 consolidou-se na primeira colocação.
Apenas quatro marcas respondem por cerca de 50% do mercado de leite UHT no Estado. O percentual da Languiru é 47% maior ao da marca na segunda posição no primeiro semestre de 2020. (Fonte: Languiru)
Uma corrente do bem mobiliza todos os anos milhares de funcionários da Coamo em toda a sua área de ação. O trabalho é realizado por meio do Programa ‘5S’, um importante instrumento criado pela gerência de Recursos Humanos há 24 anos que incentiva o voluntariado em diversas ações sociais. De janeiro a julho, mais de 100 mil pessoas foram impactadas direta ou indiretamente pelas atividades em todas as unidades da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Total - No total a Campanha contabilizou mais de 100 ações sociais organizadas e executadas por mais de 5,7 mil voluntários/funcionários da Coamo, Credicoamo, Arcam, Fups e Via Sollus. Entre os produtos arrecadados e doados estão 27.486 itens de higiene pessoal, 20.903 peças de roupas e calçados, 14.448 quilos de alimentos não perecíveis, 6.773 unidades de materiais de limpeza, 102 cobertores. Outra atividade organizada pelo programa 5S é a coordenação de voluntários para doação de sangue. No primeiro semestre foram 58 doadores.
Ação continuada - Neste ano, em função da pandemia do coronavírus, novas medidas foram adotadas. Mas, o objetivo e o trabalho social não foram deixados de lado. O momento passou a exigir novas atividades e a Coamo produziu diversos vídeos de orientação e conscientização sobre a doença. Lives também foram realizadas em seu canal no Youtube sobre diversos temas relacionados ao bem-estar de toda a sociedade. Foram mais de 55 mil visualizações dos vídeos.
Parabéns - Para o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, todos os envolvidos estão de parabéns pelo alto grau de conscientização e bons resultados conquistados. “O Programa 5S é um grande sucesso na Coamo, parabenizamos todos os funcionários e funcionários que estão engajados e comprometidos com a prática e difusão deste importante instrumento que visa a melhoria da autoestima e qualidade de vida de todos”, considera.
Espontâneos - De acordo com ele, as ações são espontâneas e realizadas de forma voluntaria resultando em exemplos de cooperação, solidariedade e de mobilização em favor do desenvolvimento interno e das comunidades. “Há uma melhoria no relacionamento e nos atendimentos dos serviços prestados pela cooperativa. O voluntariado proporciona um ambiente mais harmonioso para os funcionários, seja na empresa ou no âmbito familiar. Os participantes sentem-se felizes e agradecidos em trabalhar em uma cooperativa que mantém este programa”, diz.
Saiba mais - O Programa "5 S" da Coamo conta com a participação efetiva dos funcionários e familiares em toda a sua área de ação nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Com origem no Japão, trata-se de um importante instrumento que abrange melhorias no ambiente por meio de cinco atividades sequenciais e cíclicas, iniciadas pela letra "S", sendo Seiri (Utilização), Seiton (Ordenação), Seisou (Limpeza), Seiketsu (Saúde) e Shitsuke (Autodisciplina). Na Coamo, como evolução e melhoria, foram implantados mais dois esses, sendo "S" do Social e o "S" da Sustentabilidade.
Objetivo - Entre os objetivos do Programa "5 S" estão a melhoria de vida, a integração e o relacionamento entre os funcionários e sua família, assim como, um melhor atendimento aos cooperados, clientes e fornecedores. (Imprensa Coamo)
Curitiba (8/9/20) – Como colocar em prática o processo de investigações internas? A ideia é discutir esse tema no segundo encontro da série Compliance Experience, que será realizado dia 10 de setembro, por videoconferência. A iniciativa é do Sistema Ocepar, executada por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), com o propósito de contribuir para a sustentabilidade das cooperativas do Paraná. Num ciclo de quatro encontros, serão apresentadas as melhores práticas e experiências das organizações nos processos de integridade e conformidade de suas atividades. O primeiro evento da série ocorreu no dia 1º de setembro e debateu o tema Compliance e investigações internas. Os próximos serão realizados dias 15 e 22 de setembro.
Desta vez, a programação contempla a apresentação da palestra Compliance e as investigações internas no meio corporativo, às 15h30, com Alessandra Gonsales, sócia-fundadora da LEC e do GCAA, especialista em implantação de programas anticorrupção, de lavagem de dinheiro e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Ela possui ampla experiência em compliance e direito corporativo e tem participado ativamente das principais discussões sobre os temas no Brasil.
INVESTIGAÇÕES INTERNAS
Depois, às 16h30, será a vez de Luciana Silveira falar sobre Processo de investigações internas na prática: assédio moral e sexual. Ela é Chief Compliance Officer da Neoway e foi responsável pela implementação e gerenciamento do Programa de Compliance Global da CBMM no Brasil, Estados Unidos, Holanda, Suíça e Cingapura.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES
Os eventos são destinados aos profissionais das cooperativas do Paraná. Os interessados em participar devem efetivar as inscrições até o dia 9 de setembro. Clique aqui. (Fonte: Sistema Ocepar)