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Brasília (8/9/20) – Aprimorar a gestão e a governança das cooperativas é um ponto fundamental para garantir a competitividade delas. Pensando nisso, o Sescoop acaba de preparar a jornada Caminho para a Excelência, totalmente pensando nas coops dos país. É um ciclo de sete seminários quinzenais, totalmente on-line e gratuitos. Serão conversas com especialistas e lideranças de cooperativas que vão indicar os melhores passos para o desenvolvimento sustentável do negócio.
Confira a programação, que ocorrerá sempre às 15h:
- 16/9 - Mapa: Planejamento Estratégico
- 30/9 - Terreno: Gestão Estratégica
- 14/10 - Bússola: Gestão por Resultados
- 28/10 - Direção: Governança, Riscos e Compliance
- 11/11 - Rotas: Modelo de Negócio
- 25/11 - Diário de Bordo: Vendas e Relacionamento
- 9/12 - Legado: Oportunidades e Desafios
PARTICIPE
Para participar dessa jornada, basta que a pessoa se inscreva em um ou mais seminários de seu interesse, já que para uma cooperativa seguir rumo à Excelência, o fortalecimento da gestão e da governança é a direção certa. Faça sua inscrição aqui.
Brasília (4/9/20) – Os 35 jovens, integrantes do programa Somos Líderes, deram sequência ao quinto e último módulo da iniciativa, capitaneada pelo Sescoop, nesta quinta-feira (3). Depois de aprofundar o conhecimento em áreas como liderança e inovação no contexto cooperativista, os jovens estão estudando três assuntos: política, democracia e comunicação e comportamento assertivo.
A ideia é que as discussões contribuam com a formação de um perfil de liderança no contexto político. O grupo precisa compreender o que é política e como interferir nela, por meio da participação e atuação na própria esfera política. Também é necessário entender como a democracia foi se transformando ao longo do tempo e quais as estratégias mais contemporâneas de participação política do estado brasileiro.
Por fim, a objetivo deste módulo também é discutir sobre as formas de comunicação e comportamento assertivo, situando como essa habilidade é fundamental para liderar pessoas e organizações, principalmente para negociar e construir consensos na esfera política.
SAIBA MAIS
Voltado a pessoas com idades entre 21 e 35 anos, o programa tem por objetivo preparar o jovem para ser uma liderança do cooperativismo, com uma visão prática da realidade do dia a dia a partir de diversas perspectivas sobre o que é ser líder no contexto no qual vivemos e iremos viver. Toda a metodologia é preparada pelo Sescoop, em parceria com a empresa de consultoria HSM. No total, o programa Somos Líderes possui uma carga horária de 220 horas/aula.
BREVE HISTÓRICO
Em 2019, o Sescoop assumiu a responsabilidade de contribuir com a renovação do Sistema Cooperativista Nacional, ao propor a formação de novos líderes para o cooperativismo. Dentro desse contexto, foi desenvolvido o Programa Somos Líderes, que selecionou de forma criteriosa jovens de 21 a 35 anos em todo o Brasil, num universo de 1538 inscritos em todo o país.
Foram quatro momentos de capacitação presencial, de forma itinerante:
· Recife – Liderança e Tendências de Inovação
· Chapecó – Liderança no Contexto Cooperativista
· São Paulo - Liderança no Contexto Organizacional
· Belo Horizonte - Liderança no Contexto Social
· Brasília (modalidade EaD) - Liderança no Contexto Político
Os jovens realizaram visitas técnicas no Porto Digital, em Recife, e na Aurora, em Chapecó. Em São Paulo foram duas visitas: na Natura e na cooperativa YouGreen, de reciclagem de lixo. Em Belo Horizonte os jovens visitaram a construtora MVR para observarem as práticas de sustentabilidade.
MISSÃO
Para o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, os selecionados têm uma missão muito importante. “Esperamos que os jovens formados se tornem vozes atuantes e bem preparadas para estarem à frente não só de suas cooperativas, mas de qualquer outro ambiente seja ele político, institucional ou corporativo e com destacada atuação”, comenta Márcio Freitas.
Para ele, dessa forma, os princípios do cooperativismo poderão ser disseminados em todos os lugares, fortalecendo assim o papel desse modelo de negócio em todo o país. “Há mais de 20 anos, o Sescoop acompanha de perto as cooperativas em todas as regiões do país com a missão de promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento do setor. A atuação da instituição tem o desenvolvimento humano como principal foco, a partir do qual busca contribuir para a autogestão das cooperativas, garantindo maior competitividade e atendimento aos interesses dos cooperados”, conclui a liderança.
PRÓXIMO GRUPO
De acordo com o Sescoop, a formação de um segundo grupo de jovens para o programa já está sendo planejada.
Salvador (4/9/20) – Todos os anos a cena se repetia: reencontros, abraços, contar as novidades, as fotos para guardar de recordação, aquele papo durante o almoço... até que em 2020 as coisas precisaram se adequar, já que em um cenário de crise sanitária precisávamos cuidar, mesmo distantes, de quem sempre defendeu o Sistema Oceb: nossos cooperativistas!
Neste ano, o Encontro Regional de Presidentes, Dirigentes e Gestores do Cooperativismo Baiano (Direcoop) ganhou um formato digital. Os encontros com as cooperativas, das seis regiões, foram realizados por meio de videoconferências, no período de 17 de julho a 21 de agosto, evidenciando, ainda mais, o compromisso do Sistema Oceb com as cooperativas baianas, pois se reinventou e, utilizando a tecnologia, manteve o calendário já definido por meio do planejamento participativo em 2019. Com a realização do evento em formato digital, foi possível ultrapassar barreiras, permitindo que independentemente de onde estivessem os representantes das cooperativas a mensagem pudesse chegar.
Os encontros foram iniciados com os representantes de cooperativas “colocando as conversas em dia”, partilhando as novidades, trocando experiências sobre as novas estratégias de trabalho e relembrando as edições anteriores. Apesar da distância física, foi possível perceber a conexão do grupo nos encontros, que, ao todo, contabilizou a presença de 311 participantes de 67 cooperativas.
O Direcoop tem como objetivo maior o aprimoramento da gestão das cooperativas baianas e o desenvolvimento do cooperativismo de forma participativa. Nesta edição, levando em conta esse contexto de inovações constantes, o evento trouxe a palestra Marketing Digital para o novo cenário e oportunidades para o desenvolvimento econômico das cooperativas.
Para o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, a formação é essencial no momento em que vivemos, para que as cooperativas possam dar cada vez mais suporte às suas comunidades. “As cooperativas baianas nunca tiveram um papel tão importante nas comunidades que estão inseridas. Elas podem proporcionar um diálogo sobre sustentabilidade e minimizar os efeitos da pandemia em cada região. Então, se capacitar, conhecer sobre marketing digital, e sobre outros temas, é fundamental neste momento onde a vida acontece on-line”, afirmou.
DE OLHO NO FUTURO
Como nos anos anteriores, o encontro também teve seu momento de planejamento, onde os presentes puderam votar nas prioridades mais importantes para a construção do Planejamento Estratégico do Sistema Oceb para 2021. Após consolidadas, as diretrizes escolhidas serão transformadas em ações de diferentes áreas, como mercado, educação cooperativista, comunicação, dentre outras, para nortear o trabalho da Oceb e do Sescoop/BA.
PRIORIDADES
Após a votação nos encontros realizados, nas seis regiões, o resultado final das prioridades foi:
1. Desenvolver ações de educação cooperativista em diferentes modalidades para as cooperativas e comunidades.
2. Estimular as cooperativas a terem foco em mercado para a melhoria dos resultados.
3. Fomentar a intercooperação, com foco na promoção de oportunidades de negócio.
4. Criar uma comissão técnica com a participação de representantes das cooperativas para acompanhar a modernização da legislação cooperativista, especialmente em relação à definição de ato cooperativo e impacto da reforma tributária no cooperativismo.
5. Divulgar o cooperativismo brasileiro e seus benefícios por meio de estratégias e ferramentas de comunicação, como mídia convencional, plataformas digitais, entre outras.
PANDEMIA E CRISE
A oitava edição do Direcoop também foi espaço para falar sobre como a crise financeira, em decorrência da pandemia, chegou para as cooperativas. O momento pede a aplicação dos sexto e sétimo princípios do cooperativismo como saída: a intercooperação e o interesse pela comunidade.
“Sabemos que muitas cooperativas estão passando por muitas dificuldades, principalmente em seus caixas. Que neste momento a gente possa reforçar essa intercooperação e disponibilizar umas para as outras os nossos serviços e produtos. As cooperativas de crédito da Bahia estão juntas nessa, oferecendo linhas de crédito compatíveis com esse momento para que as atividades principais das cooperativas permaneçam fortes”, afirmou Vandevaldo Rios, presidente do Sicoob Coopermar e conselheiro da Oceb.
Os encontros foram finalizados sempre com a partilha das experiências dos participantes. “Gostaria de agradecer a todos os presentes. E desejar que tenhamos melhores dias. E que possamos mostrar juntos que o cooperativismo baiano tem sua forma de atuar. Somos diferentes, temos que colocar a essência de cada região e levar para as nossas comunidades. A cooperativa precisa ser algo vivo para as comunidades”, encerrou Cergio Tecchio.
DEPOIMENTOS
“Agradeço a oportunidade e parabenizo o Sistema Oceb, pois mesmo nesse período de instabilidade conseguimos fazer um evento nessa dimensão. Foi bastante valioso e a prova disso são os pronunciamentos dos aprendizados que as pessoas tiveram nesta manhã.” – Nélio Conceição – Sicoob Norte Sul
“Parabéns pelo evento! Tudo muito enriquecedor. A palestra, a participação do presidente Cergio, a consultoria do instrutor, e todo o envolvimento dos funcionários do Sistema Oceb, um encontro de muita qualidade. Agradecemos por toda a parceria e sensibilidade conosco da COOEPS!” – Daniele Almeida - Cooperativa Educacional de Porto Seguro
“Essa edição do Direcoop foi muito bem estruturada, com a apresentação de um tema que eu acho fundamental. Precisamos ser mais competitivos. A crise econômica, gerada pela pandemia, tem modificado muito o mercado. Então, quanto mais estivermos juntos, mostrando que somos diferentes, fazendo ações de intercooperação, e começarmos a trabalhar neste sentido, teremos um bom retorno.” Silvio Porto – Unimed Itabuna
“É muito bom participar desse espaço democrático, para que possamos construir um planejamento ainda mais forte. Com o Direcoop o Sistema Oceb tem estimulado a atuação das cooperativas, demonstrando que é possível fazer diferente mesmo neste momento de crise.” Rejane Silva – Sicoob Credcoop
MAIS LINKS
Apresentação da palestra de Marketing Digital.
Apresentação do balanço das ações do Sistema Oceb.
(Fonte: Sistema Oceb)
São Paulo (2/9/20) – Na edição do último domingo (30/8), o jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre a busca de produtores rurais por renegociação de financiamentos ou por novos recursos para recompor seus caixas frente aos impactos negativos da pandemia. Segundo a matéria, burocracia e altas taxas de juros estão entre os empecilhos para o acesso aos recursos.
Apesar dos bancos permanecerem como principais agentes deste segmento, as cooperativas financeiras foram as únicas a ampliar sua participação de 17% a 18% do dinheiro emprestado. A matéria destaca as cooperativas como alternativa para os produtores que não conseguem empréstimos nas instituições tradicionais.
Segundo o consultor do ramo Crédito do Sescoop/SP, Rodrigo Dias, as cooperativas de crédito vêm se fortalecendo no mercado financeiro e demonstrando ser um eficiente mecanismo de inclusão financeira e disseminador do crédito voltado aos pequenos produtores rurais. “Isto se dá por estarem mais próximo aos associados, terem vocação para investir em empreendedores, além de apresentarem menor custo na oferta de produtos e serviços, em comparação aos bancos tradicionais”.
(Fonte: Sistema Ocesp)
Brasília (28/8/20) - Realizado pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com apoio do Sistema OCB, o Prêmio ABDE-BID de Artigos 2020 teve se prazo de inscrição prorrogado para o dia 13 de setembro. Voltado a todos os segmentos da sociedade, podem participar membros de universidades e de organismos de pesquisa, e funcionários das instituições do Sistema Nacional de Fomento (SNF). A ideia é unir diferentes setores em prol do desenvolvimento.
Este ano, a premiação conta com a categoria Especial Covid-19: desafios e medidas de enfrentamento, dividida em dois grupos: Debates e Propostas e Melhores práticas do SNF na crise da Covid-19. O primeiro é aberto para contribuições de ampla concorrência, enquanto o segundo é restrito a membros das instituições do Sistema Nacional de Fomento.
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
Além da novidade, a edição também contempla os tradicionais temas do Desenvolvimento e do Cooperativismo de Crédito. Podem participar textos coletivos ou de autores individuais. Os artigos serão avaliados por uma Comissão Julgadora independente, homologada pela Diretoria da ABDE, que definirá os resultados
O vencedor em cada uma das categorias tradicionais receberá R$ 8 mil e o segundo colocado, R$ 4 mil. Já na categoria Especial Covid-19, exclusiva dessa edição, o ganhador do grupo Debates e propostas receberá R$ 8 mil e o do grupo Melhores práticas do SNF na crise da Covid-19 ganhará um curso in company com tema escolhido pela instituição premiada e um webinar sobre a solução apresentada.
As inscrições podem ser feitas pelo site https://abde.org.br/. A divulgação dos vencedores será realizada em 5 de outubro e a entrega do prêmio no dia 9 de novembro.
CATEGORIAS
Categoria 1 – Desenvolvimento em debate: os artigos devem abordar assuntos relevantes ao processo de desenvolvimento, podendo utilizar abordagens macro e/ou microeconômicas. Pode-se tratar sobre o desenvolvimento de instrumentos financeiros com enfoque em modelos públicos, privados e/ou do papel do mercado de capitais para o financiamento ao investimento, da inter-relação entre o financiamento de longo prazo e o desenvolvimento econômico, do processo de planejamento para o desenvolvimento, da natureza institucional do sistema financeiro, bem como de
teorias de desenvolvimento de longo prazo.
Categoria 2 – Especial Covid-19: desafios e medidas de enfrentamento: considerando os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19, premiará contribuições analíticas e melhores práticas de instituições do SNF para mitigar os impactos imediatos da crise e/ou promover a recuperação da economia brasileira. É dividida em dois grupos: Debates e propostas (aberto para receber contribuições de ampla concorrência) e Melhores práticas do SNF na crise da Covid-19 (restrito a funcionários das instituições do SNF).
Categoria 3 – Sistema OCB Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito: os artigos devem abordar a relação entre o cooperativismo de crédito e o desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo, estratégias de colaboração financeira para o desenvolvimento regional, estratégias colaborativas e novos instrumentos de Fintech.
SERVIÇO
7ª Edição do Prêmio ABDE-BID de Artigos
Inscrições: 1º de junho a 28 de agosto de 2020
Divulgação dos vencedores: 5 de outubro de 2020
Entrega do prêmio: 9 de novembro de 2020
Informações: abde.org.br ou
Informações à Imprensa
Amanda Wall
(61) 98475-1686
Brunna Pires
(61) 99179-5141
Brasília (1º/9/20) – Para ganhar mais espaço no mercado e aumentar a produtividade, cooperativas brasileiras com interesses e afinidades em comum vêm formando parcerias estratégicas. A iniciativa, chamada de intercooperação, permite melhorar a qualidade dos produtos e aumentar a rentabilidade para os cooperados, além de impulsionar o desenvolvimento econômico da região. No Paraná, um exemplo é a Unium, fruto da união das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal.
Na prática, a união faz a diferença no dia a dia dos produtores, que já destacam as mudanças. Para Armando Rabbers, cooperado da Castrolanda, em Castro, o cooperativismo garante a possibilidade de um produtor individual competir com os grandes players no mercado. “O pequeno produtor não tem como concorrer. Como cooperativa, formamos uma grande organização e toda a produção é vendida diretamente para a indústria”, explica.
Rabbers, que é produtor de leite, suínos e grãos, também ressalta a facilidade de comprar os insumos necessários para o seu dia a dia na própria cooperativa e poder negociar sua produção localmente, sem perder no faturamento. “O produto final sai ganhando, principalmente na questão da qualidade. Hoje somos tão eficientes quanto o mercado europeu. Além disso, as grandes empresas com sede no Brasil também procuram o nosso produto”, afirma.
RESULTADOS
Com pouco menos de três anos de atividade, a marca institucional aumentou o faturamento conjunto em 21,6% em 2019, o que gerou também resultado aos cooperados, com aumento de 7,9% no faturamento individual. O resultado mais evidente é a qualidade do produto, que tem o envolvimento de todas as etapas de produção cooperadas, sem perder a identidade de cada cooperativa. “Nós percebemos que tínhamos que industrializar para avançar na cadeia de negócios, mas queríamos manter a identidade de cada cooperativa, e suas respectivas independências”, relembra o diretor presidente da Castrolanda, Willem Berend Bouwman.
Desde a criação, a Unium também conquistou resultados mais expressivos de produção. Diariamente, são processados 3,4 milhões de litros de leite e o volume de carne suína produzida ultrapassa 113 mil toneladas ao ano, além de mais de 129 mil toneladas de trigo processadas (dados de 2019). O doutor em engenharia de produção, Gabriel Sperandio Milan, explica que esses resultados vêm a partir dos processos internos adotados no intercooperativismo, como o estímulo à troca de informações técnicas e de mercado, o aprendizado proveniente da interação com os parceiros de negócio, os investimentos em inovação e a evolução nos modelos de gestão das cooperativas.
Sobre a Unium - Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Todas as marcas reunidas pela Unium, inclusive a Alegra, são reconhecidas pela qualidade e excelência. A Unium também conta com três marcas de lácteos: Naturalle - de produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium conta com a marca Herança Holandesa - farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, o que a qualifica com elevados padrões de exigência.
(Fonte: Unium)
São Paulo (26/8/20) – No próximo dia 9 de setembro, o Sistema Ocesp realiza webinar Instrumentos de Gestão e Governança do Cooperativismo, a partir das 10 horas. O objetivo é apresentar os principais critérios avaliados no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e a importância dessas ferramentas na busca pela melhoria contínua dos empreendimentos.
“Será uma oportunidade de orientar sobre os instrumentos de diagnóstico, abordar as principais dúvidas das cooperativas e apresentar evidências e boas práticas”, detalha a coordenadora do Núcleo de Gestão de Cooperativas do Sescoop/SP, Andrea Pinheiro.
Os interessados em participar devem realizar a inscrição aqui.
Caminho para a Excelência
A live do Sistema Ocesp também será uma oportunidade para as cooperativas ambientarem-se com os assuntos do PDGC e ficarem preparadas para a nova série de webinários do Sistema OCB, “Caminho para a Excelência”, que também tem o objetivo de aperfeiçoar ainda mais a gestão e a governança das cooperativas brasileiras. Serão sete encontros quinzenais, gratuitos e online.
O primeiro acontece no dia 16 de setembro, às 15 horas, e vai apresentar a importância de se ter um bom planejamento estratégico neste mundo em transformação constante. Em breve, mais informações. (Fonte: Sistema Ocesp)
Porto Alegre (12/8/20) - Desde o lançamento do primeiro navegador de internet para uso geral, no início dos anos 1990, a tecnologia digital está presente no cotidiano das pessoas e organizações. Nas cooperativas não é diferente, a transformação digital está alterando aspectos dos negócios e influenciando no modo de relacionamento das pessoas.
Atentos a esse contexto, o Centro de Pesquisa em Cooperativas da Universidade de Hohenheim (Alemanha), em cooperação com a Escoop (Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo), vinculada ao Sescoop/RS estão realizando uma pesquisa no Brasil com dirigentes e representantes de cooperativas agropecuárias sobre a situação e desenvolvimento da digitalização em cooperativas agropecuárias.
A pesquisa tem o objetivo de fornecer novas informações e conhecimento mais detalhados sobre a situação da digitalização no marketing, logística, processos, gestão de cooperados e clientes das cooperativas agropecuárias. A intenção é revelar quais aplicações digitais são mais adequadas para cada tipo de cooperativa agropecuária e quais obstáculos ainda precisam ser superados no caminho para a implementação das tecnologias digitais.
A perspectiva é que a pesquisa proporcione um panorama da realidade da digitalização nas cooperativas agropecuárias e o conhecimento sobre os obstáculos a serem superados no caminho para a implementação das tecnologias digitais.
Até o momento, os pesquisadores responsáveis efetuaram videoconferências com o Sistema OCB e Unidades Estaduais. Somado a isso, todas as Unidades Estaduais foram contatadas via e-mail, para cooperarem com a pesquisa, por meio do envio da lista de cooperativas agropecuárias do seu estado, para que estas recebam a carta convite de participação na pesquisa.
Cabe destacar que todos os resultados da pesquisa serão divulgados de forma anônima, não sendo possível identificar informações individuais das cooperativas participantes. Os pesquisadores se disponibilizam a compartilhar os resultados com as cooperativas participantes e os sistemas estaduais apoiadores da pesquisa que tenham interesse em conhecer os resultados.
Caso você seja representante de uma cooperativa agropecuária e ainda não tenha recebido o acesso ao questionário on-line, pode enviar um e-mail para
(Fonte: Ocergs)
Belo Horizonte (18/8/20) – Diante do novo cenário e dos desafios ocasionados pela pandemia de Covid-19, o Sistema Ocemg se reposicionou no ambiente digital, ofertando cursos, programas de alta gestão, palestras, eventos, webinars, visitas técnicas e ações de acompanhamento para as cooperativas.
Atividades que eram presenciais foram atualizadas para o ambiente digital, dando continuidade na execução e ampliação do portfólio do Sistema Ocemg em soluções de educação, promoção do desenvolvimento sustentável e assessoramento técnico para que as cooperativas sigam como referência e destaque no mercado.
Conforme explica a Gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg, Andréa Sayar, a entidade “já tinha no radar a oferta de programas de capacitação em meio digital. É uma demanda antiga, principalmente, considerando o tamanho de Minas Gerais. Tivemos que buscar alternativas para continuar ofertando o que as cooperativas precisam, de forma eficiente e dentro do que elas já têm costume de receber presencialmente, com conteúdo e modelagens novas”, ressalta. Segundo a gestora, a educação digital possibilita a participação de mais pessoas e ainda integra aqueles que estão localizados em cidades distantes de Belo Horizonte, ou dos municípios polo de cada região.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, destaca que a qualidade dos programas e iniciativas disponibilizadas para as cooperativas é a mesma tanto em ambiente presencial, quanto on-line. “A capacitação e a formação profissional do público cooperativista é nossa prioridade, independente do meio utilizado. O que fizemos foi adaptar a linguagem, o meio de interação e o formato dos conteúdos de maneira a seguir munindo dirigentes, cooperados e colaboradores das cooperativas mineiras com ferramentas para a melhoria contínua da gestão e dos processos cotidianos, fomentando o crescimento do setor”, frisa.
No Portal do Cooperativismo Mineiro (www.sistemaocemg.coop.br), é possível conferir a oferta de serviços digitais, a programação de cursos e encontros virtuais. Desde o início da pandemia, cerca de 19.580 pessoas já foram beneficiadas com as ações promovidas pela entidade no ambiente digital.
Webinars e cursos
O Sistema Ocemg foi uma das primeiras Unidades Estaduais do cooperativismo a criar um programa de webinars exclusivos para o setor: o Projeto OnCoop, que é série de videoconferências realizadas em parceria com Fundação Dom Cabral – FDC, Sicoob Universidade, Unimed-BH e Faculdade Unimed. A iniciativa dá continuidade à geração de informação e conteúdo para as cooperativas, especialmente durante o período de pandemia, por meio de debates com convidados de diversas áreas. Nos encontros virtuais são abordados temas de interesse e relevância para os negócios, no contexto de atuação das cooperativas, seus cooperados e empregados.
Os webinars têm transmissão ao vivo pelo YouTube do Sistema Ocemg (www.youtube.com/SistemaOcemg), onde os vídeos ficam disponíveis para serem assistidos postriormente. A página traz ainda outros conteúdos informativos sobre o cooperativismo mineiro. Até o momento, foram realizados 51 webinars, totalizando 44.694 visualizações.
Mentorias e visitas
O processo de acompanhamento das cooperativas também foi incluído no ambiente digital. Por meio da Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas, o Sistema Ocemg está realizando mentorias individuais por ramo e mentorias em grupo, além de visitas e outras ações.
A entidade já realizou 90 visitas virtuais do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), em 34 cooperativas. No Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA), 45 cooperativas receberam mentorias. Foram elaborados também 14 boletins técnicos segmentados por ramo, com informações atuais e relevantes para o negócio cooperativo.
Para os próximos meses, serão lançados novos projetos, como a Jornada da Gestão, que visa trazer debates relevantes sobre o assunto, relacionados com o momento atual e com a necessidade de readaptação das cooperativas para se manterem no mercado.
Ações do Sistema Ocemg em ambiente virtual:
- 51 webinares e 44.641 visualizações
- 90 visitas virtuais do PDGC realizadas em 34 cooperativas
- 45 cooperativas atendidas nas Mentorias do GDA
- 12 visitas virtuais do GDA realizadas em 12 cooperativas
- Cerca de 19.580 pessoas beneficiadas desde o início da pandemia
(Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (18/8/20) – Interessados em publicar seus trabalhos na próxima edição da Revista Científica Faculdade Unimed podem enviar o material até 28 de agosto pelo site www.revista.faculdadeunimed.edu.br. Com divulgação prevista para outubro, a publicação segue todos os parâmetros acadêmicos de um periódico científico.
São aceitos artigos, resenhas, ensaios e entrevistas nas áreas de Cooperativismo, Gestão, Saúde e Educação Superior. A seleção é feita por um corpo de pareceristas, composto por professores e pesquisadores.
Todo o processo é gratuito. Para mais informações sobre o procedimento para a submissão, envie um e-mail para
Última edição disponível
Em seu segundo ano, a Revista Científica continua com seu objetivo de promover a prática investigativa e o livre acesso à pesquisa científica. E, diante do contexto atual, a quarta edição do periódico, lançada no final de junho, apresenta dois trabalhos relacionados à pandemia causada pela COVID-19, um deles sobre os reflexos da doença no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o outro sobre as dificuldades de fiscalização do ambiente laboral e os riscos de contaminação de trabalhadores domésticos neste período.
Também foram abordados temas como o crescimento das insurtechs e healthtechs, a integração do desenvolvimento sustentável como gestão estratégica organizacional e os problemas estruturais sobre acolhimento e classificação de risco, identificados a partir de relatos do profissional de enfermagem. Acesse o arquivo completo, gratuitamente, clicando aqui.
(Fonte: Faculdade Unimed)
São Paulo (18/8/20) – Na última semana, foi instituída pela Prefeitura de São Paulo a Política Municipal de Apoio ao Empreendedorismo, por meio do Decreto 59.687, de 13 de agosto. Voltada a micro e pequenas empresas e a cooperativas, a política será responsabilidade da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e visa a impulsionar o desenvolvimento de atividades empreendedoras, incentivando a criação de negócios individuais e coletivos e a inovação por meio de ferramentas e ações de fomento à cultura empreendedora.
“Encaramos com satisfação que uma política municipal de apoio ao empreendedorismo contemple as cooperativas, o que demonstra que o movimento já é visto como uma forma de empreender coletivamente, reduzindo custos, aumentando eficiência, ganhando escala e competindo com mais igualdade”, diz o assessor institucional do Sistema Ocesp, Ricardo de Saboya.
Segundo ele, esse é mais um passo no fortalecimento do cooperativismo no município, fruto da parceria entre a Ocesp, o prefeito Bruno Covas e a secretária Aline Cardoso. “Essa é uma política municipal e o cooperativismo está sendo encarado como modelo econômico eficiente, cada vez com mais destaque e relevância”, conclui. (Fonte: Sistema Ocesp)
Brasília (14/8/20) – Com mais de 75 mil cooperados em Santa Catarina e no Paraná a Unicred SC/PR foi novamente certificada com o Great Place to Work. A cooperativa financeira recebeu pela terceira vez o reconhecimento da excelência das práticas realizadas junto aos colaboradores. O diagnóstico é realizado por meio de questionário com funcionários e leva em consideração diferentes aspectos da relação com o empregador e o clima organizacional.
O levantamento foi realizado ao longo do mês de julho e participaram 539 colaboradores da Unicred SC/PR. A Pesquisa de Clima Great Place to Work utiliza uma metodologia baseada na análise de credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem. A cooperativa alcançou índice 94.
A certificação ressalta a importância de investimentos em um ambiente propício ao desenvolvimento de habilidades e da oferta de benefícios aos funcionários e que se refletem no atendimento ao cooperado. Entre os destaques oferecidos pela Unicred SC/PR estão investimentos em educação com a Escola de Negócios, por exemplo, e diferenciais como reembolso para atividade física, musical, dança ou artesanato.
Unicred SC/PR
Em Santa Catarina e no Paraná, a Unicred atende mais de 75 mil Cooperados. Uma trajetória que completa 25 anos de sucesso, com a determinação e a essência cooperativista. Esse é o DNA que move a instituição a somar e multiplicar conhecimentos e conquistas para entregar o melhor ao Cooperado dia após dia. (Fonte: Unicred SC/PR)
Belo Horizonte (11/8/20) – O Papel da Educação Corporativa no Desenvolvimento Humano das Cooperativas é o tema do webinar do Projeto OnCoop que será realizado na quinta-feira, dia 13 de agosto, às 16h30. Participam do debate Marisa Eboli, doutora em Administração e especialista em Educação Corporativa; Roberta Campana, diretora de Educação e Inovação da Fundação Dom Cabral e Tatiana Matos, superintendente de Educação Corporativa do Sicoob.
Promovido pelo Sistema Ocemg, em parceria com a Fundação Dom Cabral, o webinar dá continuidade à geração de informação e conteúdo para as cooperativas durante o período de pandemia. O debate tem transmissão ao vivo pelo YouTube pelo endereço minasgerais.coop.br/webinar. O vídeo ficará disponível no canal do YouTube do Sistema Ocemg, onde o público pode conferir também outros conteúdos informativos. Para acompanhar, basta se inscrever no canal.
Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, ressalta a importância da iniciativa. “Em tempos de crise, é necessário, mais do que nunca, apresentar soluções alternativas que possibilitem o compartilhamento de conteúdos relevantes.” (Fonte: Ocemg)
São Paulo (11/8/20) - O webinar Inteligência emocional e qualidade de vida: estratégias do cooperativismo para funcionários e cooperados, oferecido pelo Sistema Ocesp para profissionais de Recursos Humanos e gestores de cooperativas, ocorre nesta terça-feira, às 17h. A proposta da live é apresentar formas de lidar com as emoções em momentos de crise e dicas de como agir.
"Vimos nos últimos anos o número de pessoas com transtornos depressivos e de ansiedade crescer e fala-se muito sobre a importância da promoção de ações de qualidade de vida e de inteligência emocional nas organizações, principalmente como ferramenta de engajamento e felicidade dos colaboradores", comenta a coordenadora de Recursos Humanos do Sescoop/SP, Jamille Reis, que mediará a conversa.
Segundo ela, a live trará cases de cooperativas com ações importantes e simples de implementar, com profissionais contando um pouco do que cada um pode fazer para melhorar a qualidade de vida.
SERVIÇO
Nesta terça-feira (11/8), às 17h. Clique aqui e participe
(Fonte: Com informações da Ocesp)
Brasília (7/8/20) – Já há alguns anos que as práticas desenvolvidas pelo Sicredi no Brasil têm sido referência para cooperativas de todo o mundo. A partir de agora, a primeira instituição financeira cooperativa do país, amplia ainda mais seus processos de cooperação internacional por meio de um convênio, assinado em 4 de agosto, em conjunto com a Associação Nacional de Cooperativas de Poupança e Crédito da Polônia (NACSCU, na sigla em inglês) e o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês).
O objetivo da iniciativa é proporcionar a troca de experiências e conhecimentos entre o Sicredi e a associação cooperativista polonesa, tendo a chancela, o acompanhamento e o apoio do WOCCU para promoção dos trabalhos.
“A intercooperação está entre as bases do modelo cooperativista, que prega o apoio mútuo, e muito nos orgulha poder levar para os cooperativistas da Polônia um pouco do que aprendemos aqui no Brasil, assim como poder trazer para a nossa atuação o que aprenderemos lá. Temos a certeza que essa parceria trará muitos benefícios para ambos os lados e é importante enfatizar que esse tipo de conexão só foi possível pela interlocução do WOCCU, que proporciona a aproximação entre as cooperativas de crédito de todas as partes do mundo”, afirma Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro recém-reeleito do WOCCU.
Rafal Matusiak, presidente da NACSCU e Board Chair do WOCCU, demonstra reciprocidade e motivação com a iniciativa. “Estamos muito felizes por iniciar esta parceria e poder compartilhar boas experiências com os colegas do Sicredi. Momentos assim mostram o quanto o WOCCU é uma importante plataforma de compartilhamento de conhecimento e novas práticas. Este é um passo muito importante para nós, que trará ótimos frutos”.
O convênio que oficializa a parceria do Sicredi com a NACSCU e o WOCCU, prevê a troca de boas experiências envolvendo basicamente três eixos de trabalho: 1) Digital, para compartilhamento de avanços no uso de plataformas digitais por cooperativas de crédito; 2) Relacionamento, com atividades que exploram a relação da cooperativa com seus membros, especialmente os modelos para formação de coordenadores de núcleo e jovens lideranças, por meio de organização em comitês; 3) Vendas, abordando metodologias de comercialização e distribuição de produtos e serviços financeiros.
“A força do WOCCU está nas suas entidades participantes. E o Sicredi e a NACSCU são exemplos desta força e comprometimento com as comunidades onde atuam. Só tenho que agradecer pela liderança que exercem em seus países e por tudo que têm feito para desenvolver suas nações”, reconhece Brian Branch, CEO do WOCCU.
O presidente-executivo do Banco Cooperativo Sicredi, João Tavares, evidencia a visão global na qual a iniciativa se apoia, ressaltando também o papel que a Fundação Sicredi exercerá durante os trabalhos. “Gostaria de parabenizar todos pela perspectiva global sobre o cooperativismo. Tenho certeza de que juntos podemos ser uma resposta sólida para os desafios que estamos enfrentando agora. Estamos muito felizes e animados por fazer parte dessa iniciativa. Tenho certeza de que o alinhamento de nossa visão e propósito será muito proveitoso. Compartilhando seremos maiores.” (Fonte: Sicredi)
Brasília (28/7/20) – Desde fevereiro, um grupo de cientistas brasileiros dedica-se exclusivamente à elaboração de uma vacina contra a Covid-19. O grupo faz parte do Laboratório de Imunologia do InCor – Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O Instituto Credicitrus, na luta contra a Covid-19 e demonstrando seu total apoio e confiança à ciência brasileira, está contribuindo com o montante de R$ 30 mil para o desenvolvimento da vacina do InCor.
Quem lidera as pesquisas da vacina é o diretor do Laboratório de Imunologia do InCor, Jorge Kalil, um dos mais importantes imunologistas brasileiros, que propõe um método pioneiro de combate: a técnica de VLP (vírus-like particles, em inglês), que consiste em partículas que se assemelham ao vírus, mas que são ocas e não possuem material genético para replicação viral.
Jorge Kalil explica o funcionamento: “A VLP é uma forma rápida de induzir o organismo a produzir anticorpos como se estivesse sendo infectado e, com isso, ficar imunizado contra uma infecção real. O método já foi adotado em outras vacinas, como as contra hepatite e HPV, e já vem sendo estudado e aprimorado há tempos para o controle de outras doenças, como zika e dengue. Agora, os esforços estão concentrados no combate ao novo coronavírus, o que agiliza o processo”.
A técnica já passou pelos estágios de conceito e estratégia, e agora está na fase de construção do protótipo, já com testes. Para que seja completamente eficaz e segura, o imunologista pretende começar os testes em pessoas dentro de um ano.
Além de mostrar o potencial da ciência nacional, ter uma vacina brasileira contra a Covid-19 é a garantia de que toda a população tenha acesso à imunização assim que a solução for disponibilizada: “Uma vacina desenvolvida no Brasil atende necessidades próprias da nossa população e é mais fácil de ser produzida em larga escala, para imunização em todo o território nacional. Provavelmente a população terá que ser imunizada rotineiramente, todo ano, e é importante que tenhamos a capacidade de produzir vacinas para atender essa demanda. Além disso, o desenvolvimento da ciência nacional nos torna mais preparados para responder a novas ameaças”, conceitua.
A elaboração dessa vacina é um desafio grande para o grupo de pesquisadores, não só por estarem correndo contra o tempo para salvar os brasileiros do vírus, mas também pela falta de recursos para financiar cada etapa da pesquisa.
O InCor conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – mas as verbas são insuficientes diante da urgência por uma imunização em larga escala.
Para garantir os recursos necessários ao aceleramento seguro do processo, foi iniciada uma campanha nacional para doações, cuja meta é de R$2 milhões, em que pessoas e organizações podem – e devem – contribuir com qualquer quantia. Os interessados devem acessar o site do Instituto de Investigação em Imunologia para mais informações.
O Instituto Credicitrus decidiu fortalecer essa importante iniciativa de combate ao vírus, na certeza de que, o quanto antes, toda a sociedade fique bem e segura novamente: “O Instituto foi um dos primeiros a responder a esse chamado da ciência brasileira, garantindo maior fôlego para que sigamos na corrida pela vacina”, agradece Jorge Kalil. (Fonte: Credicitrus)
Brasília (28/7/20) – Utilizando satélites e sensores em solo, cientistas da Nasa identificaram que as medidas de isolamento social reduziram o nível de poluição na atmosfera. Europeus também ficaram encantados com peixes passeando pelas águas cristalinas dos canais de Veneza – antes escuras e mal cheirosas – porque a visitação turística foi suspensa na quarentena.
Os exemplos demonstram que quando o homem se une por um objetivo comum é possível transformar a história. Quando o meio é a cooperação, sempre dá certo. E é justamente esse princípio que levou a Sicoob Cocred a alcançar 51 anos, trabalhando para promover justiça financeira e prosperidade. Cooperar pode transformar a sociedade e o mundo.
Criada em 1969 com o objetivo de estimular a atividade agropecuária na região de Sertãozinho, oferecendo recursos e crédito com prazos e juros melhores, a Cocred carrega nas raízes não só a busca pelo desenvolvimento econômico e social, mas a construção de uma sociedade mais justa, equilibrada e com melhores oportunidades para todos.
É por isso que a Cocred se tornou uma das maiores cooperativas de crédito do país e, mesmo em tempos de pandemia, continua crescendo. No primeiro semestre desse ano os ativos totais alcançaram R$ 4,593 bilhões, aumento de 14,81%. Em seis meses, a carteira de crédito passou de R$ 2,612 bilhões para R$ 2,933 bilhões, evolução de 12,28%.
A pandemia também não diminuiu a confiança dos cooperados e isso pode ser demonstrado pelo crescimento de quase 20% em depósitos e investimentos em Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que atingiram a marca de R$ 2,956 bilhões. Já o patrimônio líquido passou de R$ 745,9 milhões para R$ 751,8 milhões – alta de 0,78% em seis meses.
Por fim, a cooperativa está se tornando cada vez mais forte com a adesão de novos cooperados. O quadro social evoluiu 4%, somando 42.806 cooperados em todo o interior paulista. Um dos mais antigos deles, o produtor rural Paulo César Canesin, de 69 anos, recorda o início da Cocred, a partir da demanda dos próprios produtores rurais.
“O cooperativismo sempre nos ajudou em insumos, em tecnologia, em crédito, em auxílio jurídico. Quando a Cocred começou era bem pequena. Ela cresceu porque sempre ofereceu muitos benefícios, principalmente aos produtores. Todo mundo procurava a Cocred para ter aquele ‘empurrãozinho’. Até hoje o acesso é muito fácil e isso é o mais importante”, diz.
Canesin conta que a confiança no cooperativismo foi transmitida quase que geneticamente. O pai dele, Pedro Canesin Filho, foi vice-presidente da Copercana, coirmã da Cocred. De geração em geração, os princípios da cooperação foram transmitidos pela família até chegar ao administrador de empresas Pedro Canesin Neto, de 37 anos, também cooperado Cocred.
“O cooperativismo é muito importante, ainda mais na situação socioeconômica que o país se encontra. A gente tem que unir forças e as cooperativas são, na essência, exatamente isso. Acho que a relação com a Cocred se define em uma palavra: confiança. É uma instituição sólida, bem estruturada. A gente conhece todo mundo, se sente de casa”, afirma Pedro.
Produtor de cana-de-açúcar desde 1959, o agricultor Antônio Wilson Lovato, de 85 anos, é até suspeito ao comentar os resultados da Cocred, afinal, ele foi um dos primeiros cooperados. Lovato conta que naquela época os recursos do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) – autarquia federal que incentivava o setor sucroalcooleiro – não chegavam ao interior.
“A Cocred foi fundada porque a gente não tinha juros baixos. Então, resolvemos fundar a cooperativa de crédito e no começo foi difícil. Ninguém pegava cheque da Cocred, porque não era conhecida. Eu tinha que andar com dois talões de cheque no bolso. Mas, a gente sempre teve todos os benefícios de um banco e ainda um serviço personalizado”, diz.
Aliás, até hoje a Cocred oferece os mesmos produtos e serviços de um banco comercial, mas com taxas e juros menores, e atendimento diferenciado. Por isso, a cooperativa também se tornou tradição na família Lovato. Além do patriarca, os dois filhos são cooperados: o engenheiro civil Luis Antônio Lovato, de 46 anos, e o médico Wilson José Lovato, de 49 anos.
Luis Antônio é responsável pela administração dos negócios da família e conta que acompanhou cada etapa de desenvolvimento da Cocred. Ele lembra, por exemplo, que em 1997 o portfólio de produtos e serviços cresceu depois da criação do Bancoob, que passou a oferecer respaldo normativo e contribuir com o fortalecimento das cooperativas de crédito.
“Coincidentemente, em 1995 havíamos dividimos a antiga sociedade. Estávamos sozinhos e de lá para cá crescemos 300%, sempre em parceria com a Cocred. Quando precisamos de recurso, as portas da Cocred estão sempre abertas. Hoje, a gente trabalha praticamente 100% com a cooperativa. A instituição é sinônimo de confiança e de parceria”, diz. (Fonte: Sicoob Cocred)
Brasília (28/7/20) – A edição 2020 do Fórum do WYCUP (World Council Young Credit Union People) ressaltou que os projetos desenvolvidos pelo Sicredi no Brasil são referência para cooperativas de todo o mundo. O evento, que é uma das principais atividades do programa que tem o objetivo de estimular a formação de jovens lideranças e que premia participantes que desenvolveram iniciativas com potencial de causar influência global no cooperativismo de crédito, foi realizado entre os dias 22 e 24 de julho, virtualmente, e contou com a presença de centenas de profissionais do setor, em diversos países.
Já no primeiro dia, o Sicredi teve papel de relevância no cenário internacional. Convidado para falar na cerimônia de abertura, Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro recém-reeleito do Woccu (sigla em inglês para Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito), ressaltou a importância do trabalho de fomento às jovens lideranças.
“Esse é um programa que nós no Sicredi estimulamos fortemente há mais de uma década e, desde 2019, passamos a contar também com a participação de associados, integrantes dos comitês jovem, além dos colaboradores. A partir desse trabalho, estamos formando jovens lideranças com visão de futuro e que vão por muitos anos colaborar com a sustentabilidade das cooperativas de crédito e perenidade desse modelo”, afirmou.
Em seguida, Gisele Gomes, associada do Sicredi, membra do Steering Committee do WYCUP e Embaixadora da Global Women Leadership Network, fez uma apresentação no painel “Institucionalização da Inclusão, Legado de ex-Alunos e Engajar, Inspirar e Conectar”, voltado às questões de inclusão e diversidade. “Precisamos fazer um exercício diário em nosso dia a dia para ler, ouvir e receber opiniões de pessoas diferentes de nós”, comentou.
O destaque do primeiro dia de WYCUP foi o reconhecimento conquistado pelo associado do Sicredi Vinícius Mattia, de 26 anos, com o projeto “Agricultura Familiar e Alimentos Sustentáveis“, que ficou entre as três melhores iniciativas apresentadas na edição deste ano. Como prêmio, Mattia ganhou uma bolsa de estudos que inclui a participação na Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito de 2021, que será realizada na Escócia. “Com este prêmio, espero poder inspirar outros a seguirem o mesmo caminho, gerando transformações em suas comunidades e tendo engajamento global”, afirmou Mattia, que é associado e membro do Comitê Jovem da Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP.
Na edição do WYCUP deste ano, o Sicredi concorreu também com outros seis cases. As iniciativas foram lideradas por colaboradores e associados em municípios do Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rondônia, Tocantins e uma delas no Haiti, país do Caribe. Os projetos tiveram foco em temas como participação dos jovens no Cooperativismo de Crédito, no relacionamento das cooperativas com a comunidade local com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social, educação financeira, agricultura familiar, empoderamento feminino, entre outros.
No dia 23, segundo do evento, foi a vez das wycupers vencedoras de 2019 pelo Sicredi, Micheli Thiesen e Carla Borré, contarem um pouco sobre seus projetos premiados na edição de 2019. Michele contou que este ano deu prosseguimento ao trabalho na região e desenvolveu o programa “Maratona de Carreiras”, que, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, já atendeu mais de 200 jovens para a realização de diversas atividades de capacitação. “Participar de eventos globais como esse é uma maneira de adquirir novos conhecimentos e realizar intercâmbios culturais e profissionais para contribuir com o cooperativismo”, comentou.
Já a sua colega Carla Borré disse que o trabalho realizado junto às mulheres, apresentado no case vencedor do ano passado, foi um divisor de águas em sua vida. “Com este trabalho, passei a acreditar cada vez mais no conceito de comunidade unida e prospera e sigo atuante na minha cooperativa, onde recebi novas oportunidades e responsabilidades”.
Ainda no segundo dia de WYCUP, o trabalho de apoio ao desenvolvimento de jovens lideranças desenvolvido pelo Sicredi foi reconhecido positivamente por representantes de cooperativas de outros países. O wycuper polonês e vencedor no ano passado, Piotr Palka, contou como uma visita técnica feita ao Sicredi em 2019, durante o Summit Jovem organizado pela instituição aqui no Brasil lhe proporcionou importantes conhecimentos sobre boas práticas, as quais ele tem levado para sua cooperativa na Polônia, entre elas a própria criação de comitês jovem. Já Thomas Belekevich, colaborador do Woccu, também destacou exemplos conhecidos em viagem ao país, mais especificamente a visita à propriedade do associado do Sicredi Marcos Antonio Paulino, wycuper em 2019, que desenvolve um trabalho com produtores do município de Iporã (PR), disseminando técnicas de manejo e nutrição animal para gerar melhores resultados nas propriedades rurais.
No último dia de evento, Manfred Dasenbrock voltou a ressaltar a valorização de jovens líderes pelo Sicredi. “Apostamos em projetos para o desenvolvimento de jovens como uma maneira de garantir a sucessão de lideranças. A partir dessa visão de futuro, conseguimos gerar inovação, motivação e sustentação da causa cooperativista”, afirmou em seu discurso de encerramento.
Também no dia 24, o gerente de Desenvolvimento do Cooperativismo de Central Sicredi PR/SP/RJ, André Alves de Assis, contou o histórico da formação dos comitês jovem constituídos em diversas cooperativas filiadas ao Sicredi. “Passamos a identificar profissionais em estágio inicial de carreira que poderiam assumir posições de liderança, além disso oferecemos programas de capacitação a eles”. Como resultado, os comitês jovem do Sicredi são, hoje em dia, um modelo admirado em cooperativas de todo o mundo e replicado em diversos países. O reconhecimento é tão evidente que Thomas Belekevich, finalizou o evento afirmando que o Woccu pretende, a partir de agora, formar um comitê jovem global, inspirado no modelo criado no Brasil. (Fonte: Sicredi)
Brasília (15/7/20) – O número de associados às cooperativas de crédito no país chegou a 10,9 milhões de pessoas. A informação faz parte do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, que acaba de ser divulgado pelo Banco Central. O estudo, cuja data-base é dezembro de 2019, aponta que o cooperativismo de crédito tem se destacado nos últimos anos por sua contribuição para a expansão do mercado de crédito no país. Sua participação tem aumentado de forma consistente e beneficiado principalmente as micro, pequenas e médias empresas, além das pessoas físicas (com ênfase nos produtores rurais).
De acordo com o Banco Central, a base de cooperados em dezembro de 2019 era de 10,9 milhões de associados – 9,4 milhões de pessoas físicas e 1,5 milhão de pessoas jurídicas (um aumento de 9,6% em relação à 2018). Esse quantitativo mostra que 4,5% da população do país é associada a alguma cooperativa de crédito.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB que representa todas as cooperativas do país, a receita desse sucesso é simples: “as cooperativas de crédito têm feito muito bem o seu dever de casa. Elas estão sempre de olho no mercado para propor as soluções ideias para seus cooperados, sempre com uma taxa de juros justa, geralmente mais baixa do que as praticadas pelos outros bancos, com um atendimento individualizado, próximo e humano”, explica o líder cooperativista.
CAPILARIDADE
O documento destaca o potencial de inserção das cooperativas de crédito e o fato de que o seu alcance em lugares remotos do país contribui de forma significativa para o desenvolvimento regional. Para se ter uma ideia, a quantidade de municípios onde a cooperativa de crédito é a única alternativa para obtenção de serviços financeiros na própria localidade passou de 184, em dezembro de 2018, para 202, em dezembro de 2019.
O panorama também detalha as medidas tomadas pelo Banco Central ao longo do último ano cujo objetivo foi o de fomentar o desenvolvimento do Sistema Nacional das Cooperativas de Crédito (SNCC), como as que permitiram a captação de recursos por meio de depósitos de poupança rural e habitacional, além das emissões da Letra Imobiliária Garantida (LIG) e da Letra Financeira (LF).
BC#
O desenvolvimento de projetos ligados ao setor como um todo é uma das ações da Agenda BC#, pauta de trabalho do Banco Central voltada ao fomento de ações nas áreas de competitividade, educação, inclusão e transparência.
“A Agenda BC# dá especial atenção ao cooperativismo de crédito. Além da Letra Imobiliária Garantida (LIG) e da Letra Financeira, por exemplo, outros projetos estão em andamento, como a possibilidade de concessão de empréstimos sindicalizados, o aprimoramento da governança e a modernização do conceito de área de atuação e as assembleias virtuais”, explicou o coordenador no Departamento de Monitoramento no Sistema Financeiro do BC, Gustavo Dutra.
EXPANSÃO
No ano passado, os ativos totais do SNCC atingiram R$ 274 bilhões - crescimento 2,7 vezes superior ao conjunto dos demais segmentos de instituições financeiras, com incremento acentuado na participação do crédito. Já as captações somaram R$ 204 bilhões ao final de 2019, como informa o Panorama.
Ainda de acordo com o trabalho, o capital do segmento continua em patamar confortável, com margem no atendimento dos limites regulamentares, com uma folga de capital nas cooperativas singulares que permitiria a expansão aproximada de R$ 306 bilhões em operações de crédito.
Enquanto as receitas de serviços tiveram variação positiva de 22% durante o período analisado (que compreendeu de 31.12.2018 a 31.12.2019), as despesas administrativas e de captação, por sua vez, cresceram 17,1% e 7,9%, respectivamente.
Clique aqui e veja o documento na íntegra.
(Com informações do Banco Central)
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a quantidade de transplantes de órgãos caiu 40% desde que a pandemia da Covid-19 atingiu o País. Apesar disso, o Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS), da Unimed Sorocaba, registrou sua maior marca de transplantes em uma única quinzena, entre os dias 6 e 17 de julho: foram seis cirurgias, quatro de rins e duas de fígado.
Em um dos casos, os rins e fígado de um mesmo doador foram transplantados em dois pacientes internados no HMS. Essa coincidência é rara, de acordo com os especialistas.
Conforme conta o presidente da Unimed Sorocaba, José Francisco Moron Morad, a marca é vista como uma grande conquista. Primeiramente, porque proporcionou o aumento de sobrevida e da qualidade de vida desses seis receptores e, depois, porque mostra como a instituição está preparada para a realização de seis procedimentos dessa natureza, considerados de alta complexidade.
“É necessário ter um quadro de cirurgiões, anestesistas e equipes de enfermagem muito bem capacitados, além de uma infraestrutura hospitalar complexa, que vai desde quartos com pressão negativa (capazes de, praticamente, zerar o risco de possíveis infecções pós-cirúrgicas) e de uma UTI robusta, tanto em termos de recursos humanos quanto tecnológicos”, explica Moron.
Os transplantes de rim são cobertos pelas operadoras de planos de saúde, conforme regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), enquanto os de fígado, realizados no HMS, são feitos via Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a nefrologista responsável pelos transplantes renais do HMS, Milene Cristina Devito Guilhem, os quatro transplantados passam bem. Segundo ela, nem todos os pacientes que precisam de diálise podem receber um novo órgão. “Os estudos demonstram que somente entre 25% e 30% deles reunirão condições clínicas para serem transplantados. Porém, quando isto é possível e após a recuperação completa, a qualidade de vida aumenta enormemente”, observa.
Os transplantes hepáticos do HMS são coordenados pelo cirurgião Renato Hidalgo e, até o momento, já foram realizados 201 desses procedimentos na instituição.
A Unimed Sorocaba realiza transplantes de córnea, fígado, fígado-rim, medula óssea autólogo, medula óssea alogênico, coração, ósseo (tecnicamente denominado tecido ósteo-condro-fáscio-ligamentoso), rim intervivos e rim de doador falecido.
Os números dos transplantes de medula – cujo responsável é o hematologista Robenilson Souza - também são expressivos: 252 autólogos e 20 alogênicos.
A causa da diminuição dos transplantes no Brasil, apontada pela ABTO, deve-se ao fato de os pacientes e doadores (no caso de transplante entre vivos, como alguns de medula, por exemplo) estarem com medo de se contaminar com o novo coronavírus. Além disso, ainda de acordo com a associação, há falta de leitos e de voos para transportar órgãos.
A redução no número de transplantes começou a acontecer desde o primeiro óbito pela Covid-19 identificado no país, em 17 de março. Até o último dia 14 de junho, segundo a Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT), a queda no número de transplantes de rim, fígado, pâncreas, coração e pulmões foi de 43%, em média. (Fonte: Unimed Sorocaba)