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OCB e Banco do Nordeste assinarão acordo de cooperação


Brasília (2/3/20) – Está marcada para segunda-feira (9/3) a assinatura do acordo de cooperação entre OCB e Banco do Nordeste, com o objetivo de estimular o crescimento do cooperativismo nos nove estados da região Nordeste. A ideia é contemplar todos os sete ramos, mas, para isso, um projeto piloto envolvendo as cooperativas agropecuárias já está sendo desenhado.

O acordo tem por objeto a realização de ações integradas, a fim de expandir e melhor qualificar o atendimento aos produtores rurais cooperados, por meio do apoio financeiro às cooperativas de produção agropecuária que desenvolvem atividades produtivas ligadas aos setores rural, industrial, agroindustrial e artesanal.

A cerimônia ocorrerá em Fortaleza, na sede do Banco do Nordeste. Além de diretores do banco e do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o evento deve contar com a presença da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, autoridades políticas da região e, ainda, cooperativistas.

 

TERMOS

Nesta segunda-feira (2/3), representantes do Banco e das unidades Nacional e estaduais da OCB no Nordeste, se reuniram para tratar dos termos do acordo de cooperação, que conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A ministra Tereza Cristina tem incentivado o desenvolvimento do cooperativismo nessa região, desde o início de sua gestão. Para ela, a atuação de pequenos produtores de forma cooperativa é a melhor maneira de viabilizar os empreendimentos rurais e, assim, transformar a realidade das famílias ligadas à atividade produtiva.

Durante a reunião, o diretor de Planejamento do Banco, Perpétuo Cajazeiras, fez questão de destacar que essencial que se utilize o aprendizado de experiências anteriores “para alcançar um novo patamar de parceria entre o Banco e o cooperativismo”.

O coordenador do Ramo Agropecuário na OCB, Paulo César Dias, apresentou os resultados do cooperativismo, números importantes e, ainda, os programas de gestão e governança realizados, junto às cooperativas brasileiras, pelo Sescoop – uma das entidades que integram o Sistema OCB.

Sintonia entre cooperado e cooperativa é receita de sucesso

Brasília (19/2/20) – Três cooperativas obtiveram a melhor nota no Prêmio ANEEL de Qualidade, que leva em consideração o índice de satisfação do consumidor com o serviço que recebe das concessionárias de energia elétrica do país. São elas: a Cooperativa de Eletrificação Lauro Müller (Coopermila), a Cooperativa Energética Cocal (Coopercocal) e Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de São José do Rio Preto Ltda (Cerrp). A premiação ocorreu na última quarta-feira (12/2), em Brasília. (Saiba mais)

Para o presidente do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura, Jânio Stefanello, o resultado das cooperativas é importante, mas o destaque fica para as notas registradas, em comparação com as outras distribuidoras. “A nota média das cooperativas subiu e este ano superou os 78 pontos em 100 possíveis, enquanto as concessionárias obtiveram nota média de 67 pontos. O olho do cooperado e a sua sintonia com a cooperativa é fundamental para esse desempenho”, avalia. Confira a entrevista!!!

 

Novamente as cooperativas fizeram bonito nesse prêmio da Aneel. A que o senhor atribui esse fato?

Sim, o desempenho no prêmio superou as expectativas, a nota média das cooperativas subiu e este ano superou os 78 pontos em 100 possíveis, enquanto as concessionárias obtiveram nota média de 67 pontos. O resultado se deve a vários fatores o empenho do “time” de colaboradores das cooperativas, a gestão profissionalizada e a busca por melhoria continua visando atender de melhor maneira possível nossos cooperados. O olho do cooperado e a sua sintonia com a cooperativa é também fundamental para este desempenho. 

 

O que as cooperativas de energia fazem (e, as outras operadoras, não) para conquistar o reconhecimento do público?

O grande diferencial do cooperativismo está na sua gestão, todos os cooperados participam da gestão da cooperativa, cobram melhoria continua na prestação dos serviços. Autogestão e proximidade do cooperado se destacam como nossos diferenciais.

 

O que representa, para as cooperativas, serem reconhecidas pela Aneel, que regula o setor? 

O prêmio credita o cooperativismo como referência no setor elétrico, da força a sua voz, faz com que o cooperativismo permaneça com a imagem de ser uma alternativa eficiente para a prestação de serviços essenciais como energia elétrica com qualidade.   

 

Quais os desafios/gargalos das coops de energia para este ano?

As cooperativas estão inseridas em um ambiente de constante inovação tecnológica, e precisamos estar atentos a essas mudanças e também as necessidades de nossos cooperados.  E neste contexto construir um caminho que possibilite a constante aprimoramento de nossos serviços e diversificação de nossos produtos e serviços para levar constantemente melhoria na qualidade de vida de nossas comunidades.

Seis dicas para planejar a vida financeira depois do Carnaval

Brasília (27/2/20) – Muitos brasileiros têm a sensação de que o ano só começa depois do Carnaval. Passada a folia e os gastos tradicionais com IPTU, IPVA, material escolar e férias de verão, vem a preocupação com o planejamento financeiro para o ano que parece, finalmente, começar. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), guardar dinheiro é a principal meta financeira dos brasileiros em 2020 (49%). Ainda segundo o levantamento, 30% dos entrevistados têm como meta fazer uma viagem e 27% pretendem quitar dívidas e “sair do vermelho”.

A gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná França, explica que para a realização das metas é importante organizar o orçamento. “Existem várias opções de investimentos para diferentes perfis. O mais importante é colocar em prática o planejamento financeiro e lembrar que nunca é tarde para começar”, comenta.

E se o ano só começa mesmo depois do carnaval, confira seis dicas para planejar a vida financeira em 2020:

 

1- Descubra quanto ganha e quanto gasta

O primeiro passo para uma vida financeira mais saudável é descobrir o valor total da renda e identificar os gastos. As informações podem ser colocadas em uma planilha simples. “Com esses dados é possível identificar e cortar o supérfluo e ainda estimar e se preparar para gastos mais sazonais como datas comemorativas, aniversários, pagamento de impostos. Ao elaborar o orçamento, também é importante levar em consideração imprevistos que podem ocorrer ao longo do ano”, explica Adriana.

 

2- Economize primeiro e só depois gaste

Seis em cada 10 brasileiros compram por impulso. A informação, divulgada em 2018, por uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que uma parte considerável dos gastos é feita com compras desnecessárias. “É importante refletir sobre a necessidade de cada compra separando um valor para os objetivos que podem ser de curto, médio ou longo prazo. As compras, especialmente de menor valor, devem ser feitas à vista evitando parcelamento para aquisição de produtos supérfluos”, analisa a especialista.

 

3- Invista no hábito de poupar

Para conseguir realizar compras à vista, é preciso economizar e a poupança é uma aliada. Vale separar um valor mensal fixo, como 10% da renda, para reserva financeira. O poupador se beneficia com os juros compostos, juros sobre juros e, ao utilizar o dinheiro para uma aquisição, consegue melhores condições com o pagamento à vista. “Quem tem menos disciplina ou ainda não adquiriu o hábito de guardar recursos pode fazer uso de serviços como a Poupança Programada. Nesse caso, é feita uma reserva automática em data específica, normalmente no recebimento do salário, garantindo a reserva de dinheiro”, explica Adriana.

 

4- Oferta: pense duas vezes

Fuja da tentação das ofertas. Ao se deparar com uma promoção, é importante refletir sobre as reais vantagens do valor apresentado e a necessidade do produto. Muitas vezes as ofertas resultam em compras por impulso e gastos desnecessários.

 

5- Procure investimentos adequados ao seu perfil

É possível escolher diferentes opções de investimentos com produtos que atendem os perfis mais arrojados e os mais conservadores, que buscam menor rentabilidade e maior segurança. “Os fundos de renda fixa são sugeridos ao poupador mais conservador. No Sicredi, por exemplo, temos opções de investimentos em fundos de renda fixa e opçõs para perfis moderados e/ou arrojados, como o Fundo Inflação e os Fundos Multimercados, além de opções que podem apresentar maior rentabilidade ao longo prazo, como o Fundo Ibovespa. A grande vantagem de se associar e investir em uma instituição financeira cooperativa é que, além de receber uma orientação financeira para seus investimentos, o associado participa dos resultados da cooperativa gerados no final de cada ano”, afirma a gerente.

 

6- Educação financeira nunca é demais

É importante investir no conhecimento para buscar as melhores maneiras para administrar e investir o dinheiro. Vale procurar publicações que são referência sobre o tema e promover conceitos de educação financeira desde a infância. “O Sicredi desenvolve, desde 2018, uma parceria com o Mauricio de Sousa Produções na elaboração de gibis e desenhos animados da Turma da Mônica sobre planejamento do orçamento e controle dos gastos. Todo o material possui uma linguagem voltada para as crianças. Os desenhos podem ser visualizados na nossa página no youtube e os gibis estão disponíveis em nossas agências, em todo o Brasil. Quanto antes falarmos sobre dinheiro, mais cedo aprendemos conceitos como consumo consciente e a importância de economizar”, finaliza Adriana. (Fonte: Sicredi)

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OCB e BNDES assinam acordo de cooperação

Brasília (12/2/20) – O processo de desenvolvimento das cooperativas poderá contar, ainda mais, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nesta quarta-feira, os presidentes da instituição, Gustavo Montezano, e da OCB, Márcio Lopes de Freitas, assinaram um acordo de cooperação, com dois objetivos: promover o acesso das cooperativas às linhas de financiamento e o fomento de investimentos.

A expectativa é de que esses objetivos se efetivem por meio de quatro eixos: orientação e capacitação para acesso ao crédito, integração com os processos de apoio financeiro, comunicação e divulgação dos produtos e geração de inteligência institucional.

A solenidade que ocorreu na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, também contou com a presença do diretor da OCB, Onofre Filho, e de representantes da OCB/RJ, da Ocepar, do Sicredi, do Sicoob, da Confesol e da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). A cerimônia também marcou a celebração dos 20 anos da parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento e cooperativa de crédito Cresol.


FUNÇÃO SOCIAL

Durante o discurso, o presidente da OCB comentou sobre a função social das cooperativas. Além de estarem de norte a sul do país, essa capilaridade, somada aos princípios e valores do cooperativismo, credencia as cooperativas a fazerem frente às demandas da sociedade moderna.

“A humanidade quer coisa diferente. Algo fundamentado numa palavra só: confiança. As pessoas precisam confiar umas nas outras, acreditando que é possível fazer parte de um mundo mais justo, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. E, no cooperativismo, nós cultivamos valores e princípios, que nos tornam diferentes dos demais setores econômicos e atendem, como melhor opção, os desejos dessa nova humanidade”, concluiu o líder cooperativista.

 

ECONOMIA MODERNA

Para o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, quando se fala em economia moderna, o tema cooperativismo está mais na moda do que nunca e isso justifica o fortalecimento dessa parceria. “Nos ambientes de negócio, as relações passam a ser cada vez mais de cooperação, de parceria, colaboração. Não é mais uma simples relação fornecedor-cliente ou empregador-empregado. Então, o mundo se posiciona para um mundo cada vez mais colaborativo. A tecnologia, a evolução social e a evolução política nos mostram que o caminho é a cooperação, que é o que faz uma economia mais eficiente”, enfatizou Montezano.

Ciência em prol do cooperativismo

Brasília (18/2/20) – Quarenta e um grupos de pesquisa de 13 estados brasileiros estão dedicados ao estudo sobre o cooperativismo no país. Eles foram contemplados por uma chamada de fomento científico promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A seleção ocorreu em 2018 e os trabalhos começaram a ser desenvolvidos neste ano. Eles contam com um financiamento de R$ 2,7 milhões e devem ser concluídos até 2020. A ideia é que as pesquisas resultem em dados, diagnósticos e propostas que fortaleçam e inovem o cooperativismo.

A gerente-geral do Sescoop, Karla Oliveira, conta que a escolha dos projetos priorizou quatro eixos: impactos econômicos e sociais, competitividade e inovação, governança e cenário jurídico. “Os 41 projetos foram selecionados entre 374 proponentes. O número de concorrentes nos surpreendeu. Percebemos que havia uma demanda reprimida de financiamento de estudos nessa área”, destaca Karla.

De acordo com ela, as pesquisas têm como diferencial dialogar com os contextos enfrentados pelo cooperativismo, como as reformas trabalhista e tributária, e as novas áreas de atuação, como as cooperativas de trabalho de serviço em plataforma. “Os recursos podem ser usados para bolsas, banco de dados, desenvolvimento de tecnologias, participação em eventos, oficinas e até mesmo publicações. A ideia é que esse financiamento deixe um legado para os grupos de pesquisa e inspire novos estudos.

Simone Maria Andrade Pereira de Sá, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), coordena um dos projetos contemplados pela chamada Sescoop/CNPQ. Ela e outras três pesquisadoras estudam as cooperativas na área de música.

O projeto já foi lançado nas redes sociais e recebeu o nome de Empreendedorismo Afinado: as estratégias das cooperativas musicais brasileiras. “Percebemos que esse ambiente contribui para a reconfiguração da indústria da música. A atuação coletiva pode colaborar na reestruturação da cadeia produtiva da música local e no desenvolvimento de cenas locais que possibilitem trabalho e renda”, aponta Simone. “Pretendemos disponibilizar os dados em um mapa on-line para que as próprias cooperativas possam entender esse cenário e compartilhar informações entre si.”

A equipe de pesquisa da UFF já identificou cooperativas musicais em São Paulo, Alagoas, na Bahia, no Espírito Santo e em Minas Gerais. Só em São Paulo, são 16 cooperativas. Os recursos da chamada serão usados para a realização de entrevistas e visitas in loco. Um dos desafios é entender o perfil dos participantes e os modelos de gestão usados em cooperativas na área artística que têm a produção cultural como foco.

 

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Novos cenários também inspiram o estudo realizado sob a coordenação do professor Adebaro Alves dos Reis, do Instituto Federal do Pará. Com o apoio do financiamento do Sescoop/CNPq, o grupo liderado por ele se dedica à pesquisa sobre cooperativismo e desenvolvimento sustentável na Amazônia Paraense.

O principal objetivo é analisar a dinâmica do cooperativismo agropecuário e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável. Os pesquisadores querem compreender as relações existentes entre a cooperação e os impactos sociais, econômicos e ambientais nas comunidades nas quais as cooperativas estão inseridas. Também será realizado um diagnóstico sobre o perfil dos cooperados, os processos de organização, gestão e inovação tecnológica.

“Acreditamos que o cooperativismo é instrumento de inclusão e sustentabilidade. Já contribui para a redução das desigualdades no meio rural da Amazônia paraense”, avalia Adebaro. “Essa iniciativa de fomento fortalece o Grupo de Pesquisa em Cooperativismo, Economia Solidária e Desenvolvimento Rural Sustentável da Amazônia, e vai incentivar a formação de recursos humanos especializados na área do cooperativismo e do desenvolvimento sustentável.”

Mensurar os resultados de gestão nas cooperativas é um desafio que o grupo coordenado pelo professor Alex Weymer, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), resolveu enfrentar. O estudo propõe-se a fazer uma análise multinível de indicadores de eficácia de treinamento. Serão usados métodos quantitativos e qualitativos para explicar como os indicadores se relacionam e funcionam de forma integrada.

“A contribuição prática que queremos dar é um modelo que possa ser usado pelas cooperativas na hora de decidir suas políticas de gestão”, explica Alex, que integra o Grupo de Pesquisa em Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional do Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas da PUC do Paraná.

“Muitas vezes, empresas ou cooperativas investem milhões em treinamento e não sabem se esse investimento realmente se reverteu em ganhos reais para a produção ou venda. Por isso, precisamos analisar indicadores de cooperativas que tiveram os melhores retornos para entender qual é o melhor caminho.”

 

Fonte: Revista Saber Cooperar

Coops de energia estão entre os melhores do setor elétrico

Brasília (14/2/20) – As distribuidoras de energia elétrica mais bem avaliadas pelos consumidores – por seus serviços prestados no ano de 2019, receberam nesta quarta-feira (12/2), o Prêmio ANEEL de Qualidade. E as cooperativas de distribuição de energia fizeram mantiveram o bom desempenho, figurando da lista dos melhores operadores do setor elétrico brasileiro. Confira o resultado:

 

 

IASC

Essa foi a 17ª edição da premiação, realizada anualmente pela Agência Reguladora e contou com a presença da diretoria colegiada da Agência, do ministro de Minas e Energia (MME) Bento Albuquerque, do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, do diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, da vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, Solange David, do presidente da ABRADEE, Marcos Aurélio Madureira, do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés e do Conselheiro Alexandre Nina, chefe da Divisão de Infraestrutura do Ministério das Relações Exteriores.

Na abertura do evento, o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, destacou a premiação como propulsora da melhoria contínua na qualidade dos serviços distribuidoras. “Estamos falando de um setor que investe R$ 12 bilhões por ano, movimentando a economia dos estados e do país. De um Setor que é permanentemente cobrado tanto pela ANEEL, quanto pela sociedade a ser mais eficiente e a oferecer melhor qualidade”, disse.

O diretor-geral apontou também a importância do diálogo entre as distribuidoras e a sociedade. “Distribuir energia elétrica, esse bem tão essencial à vida das pessoas, é trabalho que exige planejamento, muito conhecimento de engenharia e competência técnica. Mas ao mesmo tempo também requer sensibilidade e trato para dialogar com todas as camadas da população”, ressaltou Pepitone.

As avaliações das distribuidoras foram obtidas a partir de pesquisa de opinião realizada em todo o Brasil, no período de 22/7 a 13/11/2019, que entrevistou 27.308 consumidores, de 596 munícipios atendidos pelas 91 empresas.

As vencedoras receberam troféu, certificado e selo que representa o reconhecimento do consumidor por seu desempenho. Clique aqui para conferir a lista completa. (Fonte: Com informações da Aneel)

Minas Gerais lança 8º ciclo do PDGC

Belo Horizonte (12/2/20) – Nesta terça-feira, o Sistema Ocemg promoveu o Lançamento do 8º Ciclo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). O evento ocorreu no Centro Cultural Minas Tênis Clube e contou com a presença de 600 cooperativistas do estado e de todo o país.

Durante a abertura, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, parabenizou a participação do cooperativismo de Minas Gerais na adesão ao programa e seu destaque no Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão. Segundo ele, integridade, inovação e sustentabilidade fazem parte de um tripé que conduz as cooperativas ao sucesso. “Por meio do PDGC, as cooperativas estão focadas na gestão integrada e sustentável, alcançando bons resultados”.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, endossou o discurso de Scucato falando da relevância da adesão mineira ao programa proposto pela Unidade Nacional em 2013. “Agradeço a Minas por, desde o primeiro ano, encabeçar e puxar o PDGC, sendo exemplo e referência para todos os demais Estados. Consideramos esse programa fundamental para o cooperativismo brasileiro”, completou.

Um dos palestrantes do evento, o campeão olímpico, Tande, apresentou seu trabalho como atleta e como comentarista esportivo, frisando sobre a importância de não se acomodar e de se reinventar sempre. “Quando jogávamos em um time de voleibol, estávamos comprometidos com a alta performance, empenhados em vencer, porque queríamos deixar um legado para as futuras gerações. Assim como vocês em suas atuações diárias nas cooperativas”, disse.

Para o especialista em Marketing Digital e ex-executivo da Netshoes, Renato Mendes, nos dias de hoje, as pessoas querem fazer parte de um projeto que faz o bem, que tenha um propósito. Ele fez um alerta sobre a efemeridade dos tempos atuais: “O que te faz crescer como cooperativa, hoje, não te fará crescer amanhã, porque os ciclos são sempre muito rápidos. É preciso estar muito atento para as mudanças”.

Na sequência, o especialista em gerenciamento de crises e fundador do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), Diógenes Lucca, mostrou ao público semelhanças entre o trabalho das tropas de elite da polícia e o cooperativismo. Citou como exemplo, os princípios da integridade, voluntariado, senso de pertencimento, melhoria permanente, mitigação dos erros e orientação para os resultados. Ele ainda deu uma dica: “A busca pela excelência é diária. Nós nas tropas de elite, trabalhamos pelos 100% todos os dias”.

Na parte da tarde, os participantes assistiram à apresentação de Rick Chester, empreendedor social e influenciador digital, que compartilhou sua história como vendedor de água na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O palestrante contou como alcançou o sucesso e uma carreira a partir do empreendedorismo. “Está tudo na nossa mente. Se você trabalha com a mentalidade de que as coisas vão dar certo, elas irão dar certo. Além disso, é importante estar atento a todas as oportunidades que se apresentam”, aconselhou.

Com um viés nos processos de transformação, o diretor da Universidade Católica de Lisboa, Filipe Santos, sinalizou: “Temos vivido um processo de mudança no mundo, com o fortalecimento de um capitalismo mais consciente, com a inovação, o empreendedorismo e a justiça social em foco”.

Encerrando as atividades do evento, o CEO do Grupo Reserva e presidente do Movimento Capitalismo Consciente no Brasil, Rony Meisler, falou sobre propósito e como envolver todos os públicos com aquilo que sua empresa propõe para o mundo. Segundo ele, o capitalismo consciente e o cooperativismo têm grandes afinidades e são muito valorizados pela sociedade, sem deixar de ser competitivos. “Ambos pregam que as ações sustentáveis devem gerar retornos para o empreendimento. Por isso, elas devem ser parte componente de uma empresa ou cooperativa”, completou.
 

COOPERATIVAS E O PDGC

Voltado para o aprimoramento das cooperativas, o PDGC incentiva as boas práticas de gestão e governança do setor por meio de ciclos de autoavaliação anuais. Minas Gerais se tornou Estado referência no programa, com o maior número de cooperativas participantes, de 1.012 concluintes no país, 336 são de Minas. “Sentimos que Minas Gerais acreditou no programa e plantou uma sementinha anos atrás para colher os frutos hoje, com as cooperativas mais preparadas e mais competitivas perante o mercado”, confirmou a Gerente de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas do Sistema OCB, Susan Vilela.

Para o presidente da Fetranscoop-MG e diretor administrativo da Coopmetro, Evaldo Matos, o PDGC criou uma nova ordem nas organizações que o adotaram. “O programa trouxe uma revolução na nossa cooperativa, criando um movimento interno e um entrosamento muito grande na equipe, assim como a valorização da nossa marca”, exemplificou.

“Essa iniciativa fortalece o cooperativismo no Estado e em todo o Brasil. Toda vez que participamos do evento de lançamento, aprendemos bastante e levamos para aplicar na cooperativa”, comentou o presidente do Sicoob Copermec, Adarlan Fonseca. 

O vice-presidente da Cemil, Ricardo Braga, ressaltou que as cooperativas centrais passaram a integrar o PDGC no ano passado e que o grupo tem boas expectativas para o programa em 2020. “Nossa meta é melhorar e evoluir nossos indicadores a cada ano e, em breve, poder participar da premiação nacional”, afirmou. (Fonte: Sistema Ocemg)

Sescoop/PR testa novo método em curso para multiplicadores


Curitiba (11/2/20) – Vinte e cinco profissionais do Sistema Sicoob participam de curso de formação de multiplicadores do cooperativismo, que teve início na manhã desta terça-feira (11/2) e segue até sexta-feira (14/2), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.

A turma é a primeira a conhecer a nova metodologia para multiplicação do conhecimento sobre o cooperativismo, desenvolvida graças à parceria entre a unidade nacional do Sescoop e o Sescoop/PR, com a empresa Educare Consultoria e Desenvolvimento. O projeto, que passa pelos ajustes finais, deve ser lançado em abril.

Segundo a analista técnica do Sescoop/PR, Eliane Lourenço Goulart, a nova metodologia pedagógica vai nortear as ações de apresentação do cooperativismo aos diversos públicos, com orientações aos agentes multiplicadores das cooperativas.

“Baseada na metodologia andragógica (educação para adultos), os profissionais das cooperativas terão linhas diferenciadas para atuar junto a cinco públicos: cooperados, novos cooperados, funcionários, empresas parceiras e conselheiros”, explicou. O curso é ministrado pela instrutora Nara Liane Silveira, diretora da Educare Consultoria e Desenvolvimento. (Fonte: Sistema Ocepar)

Faculdade CNA oferece cursos para o agronegócio



Brasília (7/2/20) – Quanto mais qualificada a pessoa estiver, maiores são as chances de ela se estabelecer com qualidade no mercado de trabalho, especialmente quando falamos do agronegócio. O setor produtivo brasileiro impulsiona a economia do nosso país, por isso, está sempre em busca de profissionais preparados para se tornar cada vez mais competitivo.

Pensando assim, Confederação Nacional da Agricultura (CNA) criou a Faculdade CNA, voltada exclusivamente para o agronegócio, com foco na gestão, no aumento de competitividade, na sustentabilidade dos empreendimentos rurais e na formação de gestores que possam auxiliar o produtor no plantio e manejo, além da comercialização dos produtos.

 

CURSOS

A Faculdade CNA oferece cursos EaD em 11 polos distribuídos no país e está com o processo seletivo aberto. Os interessados podem se especializar em: tecnologia em gestão do agronegócio (3 anos), tecnologia em processos gerenciais (2 anos), tecnologia em gestão ambiental (2 anos) e tecnologia em gestão de recursos humanos (2 anos).

 

INVESTIMENTO

O valor do semestre é acessível e pode ser dividido em seis vezes de R$ 179,00.

 

CONCEITO 4

Os cursos de graduação da Faculdade CNA, tanto na modalidade presencial quanto na modalidade a distância, receberam o conceito 4, numa escala de 1 a 5, na avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

 

SAIBA MAIS

Os interessados podem obter mais informações, clicando aqui, enviando mensagem para o Whatsapp nº (61) 99845-7261 ou, ainda, ligando para 0800 7181078.

Aurora Alimentos fecha 2019 com receita de R$ 10,9 bi

Florianópolis (4/2/20) – O exercício de 2019 oportunizou dois eventos emblemáticos para a Cooperativa Central Aurora Alimentos: assinalou o seu 50º aniversário de fundação e constituiu-se no ano de melhor resultado econômico das suas cinco décadas de trajetória. A Aurora encerrou 2019 com uma receita operacional bruta de R$ 10,9 bilhões (elevação de 20% em relação a 2018) e sobras da ordem de 5,48%. Os resultados são surpreendentes, especialmente se comparados aos do ano anterior, quando foram contabilizados R$ 153 milhões de perdas.

Os números do desempenho da Aurora foram apresentados nesta semana pelo presidente Mário Lanznaster, pelo vice-presidente Neivor Canton, pelo diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan e pelo diretor comercial Leomar Somensi.

Apesar dos desafios e ameaças habituais ao complexo universo da indústria mundial de alimentação, o ano de 2019 foi esplêndido no sentido de que o Sistema Aurora (a Cooperativa Central e suas 11 cooperativas filiadas) atuou como uma orquestra extremamente afinada e harmonizada e conquistou resultados inusitados. A estrutura operacional – 32 unidades produtoras, 28 unidades comerciais, 2 centros logísticos, 1 sede corporativa comercial em Guarulhos e a sede administrativa em Chapecó – funcionou à pleno vapor, otimizando e inovando em todos os processos.

O mercado interno continuou absorvendo a maior parte da produção, porém, o mercado externo exerceu um papel exponencial nos resultados da Aurora e respondeu por 30% das receitas obtidas em 2019 e 26% dos volumes produzidos. As vendas no mercado doméstico cresceram 12% e atingiram R$ 7,9 bilhões com destaque para carnes suínas, carnes de aves, derivados lácteos, derivados vegetais, massas, peixes, depois reprodutores, pintos, ovos, matrizes.

 

EXPORTAÇÕES

De outra parte, as exportações totalizam 3,27 bilhões de reais em receita líquida, o que representa um crescimento de 46,8% em relação a 2018. O negócio aves respondeu por 62,4% das vendas externas, com 2,04 bilhões de reais; o negócio suíno participou com 37,6%, com faturamento de 1,23 bilhão de reais. Os embarques, em volumes, totalizaram 387.131 toneladas, embutindo avanço de 15,8%. Carnes de aves representaram 67,8% do volume e carnes suínas 32,2%.

O comportamento do mercado externo foi determinante para os bons resultados alcançados. As epizootias que se alastraram pela Ásia e agora ameaçam o Leste Europeu – especialmente a Peste Suína Africana (PSA) – provocaram uma demanda sem precedentes por proteína animal no mercado mundial, beneficiando os países produtores. A Aurora otimizou as ações comerciais e inseriu-se com competência nesse cenário, direcionando para o mercado asiático 56,95% de suas cargas.

 

CULTURAS

A suinocultura continuou a principal atividade. No campo, 2.261 produtores rurais cooperados utilizaram a melhor genética e as melhores práticas de produção para oferecer essa matéria-prima para processamento industrial. Em 2019 foram abatidos 5,26 milhões de suínos nas sete unidades industriais com incremento de 3,54% em relação ao ano anterior. Todas as plantas operaram à plena capacidade. A produção in natura totalizou 448,2 mil toneladas (aumento de 5,5%) e a industrialização fechou 365,4 mil toneladas (crescimento de 5,2%).

A avicultura também foi intensa e beneficamente impactada pelo aquecimento do mercado doméstico e pelas compras asiáticas em 2019. Os 2.158 estabelecimentos rurais de avicultores cooperados e integrados produziram 242,6 milhões de frangos. Esse plantel de avicultura de corte foi abatido e processado nas sete indústrias avícolas – que utilizaram toda a capacidade produtiva instalada – e representa, em volume, um avanço de 5,71% em relação a 2018. A produção in natura de carnes de aves atingiu 489,6 mil toneladas (+4,8%) e a industrialização 56 mil toneladas (+4,3%).

No segmento de lácteos, a Aurora captou 511 milhões de litros de leite, mantendo o nível do ano precedente. O volume de industrialização – em razão das condicionantes comerciais de cada linha e das paradas temporárias para manutenção e substituição de equipamentos – foi reduzido em 2,8% e ficou em 482,6 milhões de litros. Os principais produtos foram leite UHT, queijos, leite em pó, soro em pó, creme de leite, iogurte, requeijão, nata e bebidas lácteas.

A produção total de rações em 2019 manteve o patamar do ano anterior: foram 1 milhão 634 mil toneladas entre rações para aves de corte, aves matrizes e suínos. A cooperativa Central mantém seis fábricas de rações (Chapecó, Erechim, Cunha Porã, Guatambu, Xaxim e Mandaguari) e duas unidades armazenadoras de grãos (Chapecó e São Gabriel do Oeste/MS).

As estratégias de marketing e o esforço comercial renderam uma expressiva participação no mercado nacional, de acordo a Nielsen Retail, principal instituto de pesquisa e auditoria do mercado. A Aurora detém 13,7% do segmento de industrializados de carnes e 7,4% em carnes congeladas. Na média, a participação da empresa (em volume) no mercado brasileiro de proteína animal é de expressivos 12,7%. 

 

EMPREGOS & BENEFÍCIOS

Para atender às demandas de aumento da produção foi ampliado em 7% o quadro de recursos humanos que fechou o ano com 30.331 empregados diretos. A Aurora despendeu 214 milhões de reais no plano de benefícios a esses trabalhadores, o que inclui plano de saúde, transporte, prêmio assiduidade, alimentação, previdência privada, prêmio tempo de serviço, auxílio creche e assistência odontológica. Os investimentos totais nos empregados somaram 1 bilhão 607 milhões de reais incluindo salários e encargos, benefícios, segurança e saúde, capacitação e desenvolvimento, auxílio escola.

Para premiar os esforços dos trabalhadores na melhoria dos níveis de qualidade, produtividade e resultados globais do negócio, a Cooperativa distribuirá por meio do Programa de Participação nos Resultados (PPR) 2,5 salários. Dessa forma, o empregado receberá no ano 15,5 salários.

A atuação da Aurora em todo o território nacional proporcionou importante contribuição ao desenvolvimento econômico de centenas de municípios brasileiros, destacando-se a geração de ICMS (1,3 bilhão de reais), valor adicionado na atividade agropecuária (R$ 4,5 bilhões), valor adicionado nas atividades comercial e industrial (R$ 4 bilhões) e remuneração e encargos sobre a folha de pagamento (R$ 1,6 bilhão).

Os diretores anteciparam que em 2020 a Aurora implementará um programa de investimentos – já formatado e aprovado – da ordem de 400 milhões de reais. Essa decisão reflete otimismo com as condições “extremamente favoráveis do comércio internacional” e com as perspectivas de retomada do desenvolvimento econômico. (Fonte: Aurora)

Pesquisa aponta impacto das coops na economia

Brasília (4/2/20) – O Sicredi, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), anuncia uma pesquisa inédita sobre os benefícios econômicos do cooperativismo de crédito na economia brasileira”. O estudo, que avaliou dados econômicos de todas as cidades brasileiras com e sem cooperativas de crédito entre 1994 e 2017 e cruzou informações do IBGE, chegou à conclusão que o cooperativismo incrementa o PIB per capita dos municípios em 5,6%. Além disso, o setor cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%, estimulando, portanto, o empreendedorismo local.

A pesquisa encomendada à Fipe pelo Sicredi, instituição pioneira do cooperativismo de crédito no Brasil, utilizou a metodologia de Diferenças-em-Diferenças, principal método científico para avaliações de impacto de políticas públicas no mundo. Os resultados estimados pelo Sicredi a partir do estudo, consideraram o bom desempenho econômico de 1,4 mil municípios que passaram a contar com uma ou mais cooperativas durante o período de pesquisa. Os cálculos do Sicredi, com base no estudo da Fipe, mostram um impacto agregado nestas cidades de mais de R$ 48 bilhões em um ano. Ainda, as cooperativas de crédito foram responsáveis pela criação de 79 mil novas empresas e pela geração de 278 mil empregos. 

Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar e coordenador do Conselho Especializado de Crédito (CECO) da OCB, afirma que com base na pesquisa da Fipe, um dos principais fatores que permitem que a cooperativa de crédito alavanque o desenvolvimento econômico local é a possibilidade de oferecer crédito com taxas de juros mais baixas, adequadas à realidade dos seus associados.

 

VANTAGENS

Conforme dados do Banco Central do Brasil, a taxa de juros cobradas pelas cooperativas de crédito são sensivelmente menores. Por exemplo, em 2019 a diferença de taxa de juros para microempresas foi de 20 pontos percentuais se comparada aos bancos tradicionais.

Mesmo oferecendo crédito a públicos menos assistidos pelo sistema financeiro tradicional, como micro e pequenas empresas, segundo o Banco Central, o índice de ativos problemáticos de uma cooperativa de crédito, que considera, por exemplo, a inadimplência, ainda é menor que o índice dos bancos tradicionais. No Relatório de Estabilidade Financeira de 2019, o Banco Central apontou uma diferença expressiva nos ativos problemáticos, que chegaram a 5,9% nas cooperativas de crédito do Brasil, enquanto as instituições financeiras tradicionais tiveram 7,4%.

 

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Para Dasenbrock, a participação dos associados nas decisões de uma cooperativa de crédito é o grande diferencial do modelo de negócio. “O associado é, de fato, o dono do negócio e, por isso, precisa estar presente nas discussões a respeito dos rumos da sua cooperativa. No Sicredi, o relacionamento mais próximo com os associados contribui para sermos muito mais eficientes em reconhecer a capacidade de pagamento no uso do crédito, por exemplo, e com isso consigamos apoiar o desenvolvimento das pessoas e comunidades”, explica.

 

MULTIPLICADOR DO CRÉDITO

A pesquisa da Fipe também calculou o Multiplicador do Crédito Cooperativo, um coeficiente que indica o impacto do crédito concedido pelas cooperativas no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – cada R$ 1,00 concedido em crédito gera R$ 2,45 no PIB da economia e a cada R$ 35,8 mil concedidos pelas cooperativas, uma nova vaga de emprego é criada no país.

De acordo com a Fipe, a inclusão financeira de famílias, pequenos produtores e empresas forma um ciclo virtuoso que fomenta o empreendedorismo local, reduz desigualdades econômicas e aumenta a competitividade e a eficiência no sistema financeiro nacional. A Fipe concluiu ainda que os princípios e a disseminação das cooperativas de crédito se mostram convergentes com objetivos maiores no campo das políticas públicas, tendo em vista o seu potencial impacto na redução das desigualdades econômicas e inter-regionais, bem como no aumento da concorrência e da eficiência no âmbito do Sistema Financeiro Nacional.

 

NO MUNDO

O cooperativismo de crédito é um modelo de negócio presente em 118 países, segundo relatório do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu 2018), reunindo mais de 274 milhões de associados e ultrapassando a marca dos US$ 2,19 trilhões em ativos. No Brasil, de acordo com o Banco Central, o cooperativismo de crédito está presente em quase metade (47%) das cidades e representa 2,7% dos ativos totais do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Já são mais de 9,9 milhões de associados a 925 cooperativas de crédito com uma carteira de R$ 123 bilhões em depósitos e R$ 137 bilhões em crédito – aproximadamente R$ 250 bilhões em ativos totais.

 

SOBRE O SICREDI

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.800 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

 

(Fonte: Sicredi)

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No TO, Pedro Afonso é a capital da intercooperação

Palmas (20/1/20) – O cooperativismo é um modelo de negócio baseado na colaboração e a associação de pessoas com os mesmos interesses, a fim de obterem vantagens comuns em suas atividades econômicas. No Tocantins, o município de Pedro Afonso, localizado a cerca de 200 km da capital, Palmas, testemunha o desenvolvimento, fruto da cooperação. Na cidade com cerca de 13 mil habitantes, três cooperativas atuam, juntas, pelo bem da comunidade: a Coapa (Agro), a Coed (Educacional) e a Sicredi União MS/TO (Crédito).

O presidente do Sistema OCB/TO e também presidente da Coapa, Ricardo Khouri, explica que a intercooperação é uma rede do bem. “Trabalhamos unidos para promover o desenvolvimento da região. Além disso, por sermos cooperativistas, temos o compromisso de deixar os recursos gerados por nossas atividades aqui mesmo, na cidade, gerando emprego, renda e oportunidade para muitas pessoas”, enfatiza.

 

DESDE CEDO

Na Cooperativa Educacional de Pedro Afonso (Coed), que tem como objetivo a educação de estudantes da região do maternal ao nono ano do ensino fundamental, o cooperativismo é trabalhado desde cedo. “Não estamos somente preocupados com o lado educacional, mas também com os valores e os princípios que esses estudantes levarão para a vida adulta”, explica a diretora-presidente da cooperativa, Gleide Azevedo. “Somos três cooperativas, trabalhamos o bem comum da comunidade e almejamos o crescimento pessoal e do município. Essa integração facilita o nosso trabalho e a vida de todos”, avalia Gleide.

 

DIA DE COOPERAR

Juntas, as três cooperativas de Pedro Afonso desenvolvem atividades para o Dia de Cooperar, realizam iniciativas voluntárias na APAE, promovem campanhas de doação de recursos para a construção do Hospital de Amor do Tocantins, além de atuarem como parceiras do projeto Amigos do Meio Ambiente.

 

MINUTOCOOP

O exemplo de Pedro Afonso com o cooperativismo tem chamado tanto a atenção que já foi matéria principal na revista Saber Cooperar (edição 25), produzida pela unidade nacional do Sistema OCB e distribuída em todo o Brasil. Além disso, a cidade acaba de ser destaque da última edição da websérie MinutoCoop, que pode ser conferida clicando aqui. (Sistema OCB/TO)

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Uma questão de identidade

Brasília (8/1/20) - Diagnóstico do Sescoop verifica quão alinhada sua cooperativa está aos valores, aos princípios e à legislação cooperativista A identidade cooperativista depende da maneira como enxergamos o mundo e conduzimos os nossos negócios. Cooperativa raiz é aquela íntegra, transparente, sustentável e compromissada com o desenvolvimento de toda a comunidade; aquela formada por pessoas que se unem voluntariamente em torno de um objetivo comum, focada não no lucro, mas na geração e no compartilhamento de emprego e renda. Sua organização não é assim? Então ela não se enquadra no modelo cooperativista. Desde 2012, as cooperativas brasileiras conseguem verificar quão alinhadas estão aos valores, aos princípios e à legislação do nosso movimento. Para tanto, basta solicitar uma avaliação de identidade na unidade estadual do Sescoop mais próxima.

O diagnóstico é realizado a partir de um questionário de 65 itens, preenchido por técnicos do Sescoop. “Essa análise é muito importante para enxergarmos o nível de conformidade de uma cooperativa ao nosso movimento. Além disso, permite medir o grau de transparência e de segurança jurídica dessas entidades”, explica a coordenadora do Núcleo de Gestão de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado de São Paulo (Sescoop/SP), Andréa Pinheiro.

Vale destacar: as cooperativas que recebem avaliação abaixo da média nesse índice recebem apoio do Sescoop para melhorar sua performance. “Fechado o diagnóstico, elas elaboram um plano de melhorias, em parceria com uma unidade estadual. Nossos analistas e consultores estão à disposição para ajudar tanto na produção quanto na implementação dessas ações”, conta Andréa.

Também é essencial destacar que uma cooperativa com segurança jurídica é aquela que cumpre à risca toda a legislação trabalhista, ambiental, societária e relacionada a seu ramo de atuação. Por isso, não corre o risco de ser legalmente penalizada por seus atos. Hoje, uma organização cooperativa só é considerada juridicamente segura quando atinge os 100% do Índice Geral de Conformidade Cooperativista — indicador que leva em conta a legislação, questões societárias, princípios e boas práticas do setor.

 

COMO FUNCIONA?

Sempre atentas ao desenvolvimento das nossas cooperativas, as unidades estaduais do Sescoop às vezes realizam trabalhos setoriais relacionados ao Diagnóstico Identidade. Em 2018, por exemplo, a Sescoop/SP fez um trabalho nesse sentido junto a cooperativas do ramo educacional, no segmento pais de alunos.

“Para os dirigentes das cooperativas que participaram, o diagnóstico foi essencial para enxergar como estavam trabalhando e ajudou a reorganizar a cooperativa baseando-se em alguns pilares, entre eles questões legais, contábeis e tributárias”, lembra a coordenadora do Núcleo de Gestão de Cooperativas da Sescoop/SP.

Uma das entidades avaliadas na ocasião foi a Escola Coopep, mantida pela Cooperativa Educacional de Piracicaba, no interior de São Paulo. Segundo Joana Machado, presidente da organização, o diagnóstico recebido levou a mudanças administrativas e de gestão. “O relatório das recomendações vem nos ajudando a implementar melhorias na escola.

Antes, a cooperativa e a escola eram administradas por um único cargo de confiança, o mesmo para o administrativo da cooperativa e o pedagógico da escola; agora nosso organograma é dividido em dois cargos de confiança: uma gerência administrativa exclusiva da cooperativa e um outro, que é a direção pedagógica para a escola”, compara.

De acordo com Joana, essa mudança foi o primeiro passo para uma reorganização da cooperativa e levou à adoção de outras boas práticas cooperativistas. “A unidade estadual do Sescoop nos orientou na organização do quadro social, um trabalho que nunca tinha sido feito na cooperativa, apesar de ela já ter 26 anos. Ela também nos ajudou a reestruturar os contratos que regem os serviços e o rateio das despesas entre os cooperados e a cooperativa”, acrescenta.

Em 2019, a Coopep dará continuidade ao processo de diagnóstico, desta vez com o foco na adequação e conformidade de questões ligadas a tributos e práticas fiscais, segundo a diretora. “Já tivemos um primeiro encontro esse ano com o Sescoop e a continuidade do trabalho começa agora, no segundo semestre”, disse a presidente da cooperativa, que hoje possui cerca de 240 alunos matriculados na educação infantil e no ensino fundamental.

 

AVALIAÇÃO EM CICLOS
 

O desejo da Coopep de continuar passando por ciclos de avaliação no eixo identidade está alinhada à visão estratégica do Sescoop. “Somente assim, por meio de um acompanhamento permanente do eixo identidade, a gestão da cooperativa poderá ser continuamente aperfeiçoada”, explica Andréa Pinheiro, coordenadora do Núcleo de Gestão de Cooperativas da Sescoop/SP.

Na avaliação da gestora, a realização de ciclos periódicos do Diagnóstico Identidade ajuda a ampliar a competitividade cooperativista no mercado e, ao mesmo tempo, aumenta a satisfação dos cooperados com os resultados da organização, “Como a gestão é democrática e os cooperados são donos e usuários, quanto mais consciente e responsável for essa gestão, mais eficiente será a cooperativa, cabendo a eles o dever de traçar as políticas, definir suas diretrizes, tomar as decisões e manter permanente controle”, pondera.

Ainda de acordo com Andréa, os indicadores elencados para o Diagnóstico Identidade foram tão bem detalhados que hoje fazem mais do que verificar a conformidade de cooperativas já existentes. “A ferramenta funciona como um roteiro detalhado do que observar na hora de fundar e/ou registrar uma nova cooperativa. Tanto no que diz respeito à legislação quanto aos princípios cooperativistas”, completa. (Fonte: Revista Saber Cooperar)

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Cooperativismo é destaque em balanço da Agenda BC#

Brasília (10/01/2020) - Dez meses após o anúncio da Agenda BC# - um pacote de medidas do Banco Central do Brasil para a democratização financeira no país -, o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, apresentou um balanço com os resultados alcançados em 2019. Entre as dezenas de ações realizadas ou ainda em fase de implementação, aquelas lideradas por cooperativas foram destaque nos eixo Inclusão e Educação. 

O cooperativismo foi o primeiro ponto da apresentação do presidente. Campos Neto descreveu as medidas que já foram tomadas para garantir mais eficiência ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), como a melhoria na governança do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), criação de assembleias virtuais e expansão da área de atuação das cooperativas de crédito. Outro tópico colocado foi a captação de poupança por cooperativas singulares, que ainda está em curso. 

Entre os objetivos do Banco Central com a Agenda BC#, também constava a garantia de maior competitividade para as cooperativas, que até então tinham muitas restrições. Por essa razão, foram abertas novas possibilidades de captação: via letra financeira, por poupança rural e habitacional e via letra imobiliária garantida. Segundo Campos Neto, essa é uma agenda de competição que basicamente insere as cooperativas numa condição de mais igualdade no sistema financeiro, para que elas possam crescer. 

Na exposição das medidas implementadas no eixo Educação, foi destacada a parceria realizada entre o BC e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para ampliação do Programa de Formação de facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais. Essa ação foi apontada como fundamental para expansão da educação financeira para as regiões mais carentes do país. 

Após apresentar os resultados, Campos Neto elencou quais serão os próximos passos para atingir as metas propostas pela Agenda. O BC quer ter a tecnologia como aliada para dar mais agilidade e reduzir os custos das transações. Além disso, pretende reduzir os custos de entrada no sistema financeiro, para garantir mais inclusão e participação; bem como assegurar juro longo mais baixo, para permitir financiamento privado para os grandes agentes; oferecer mais fomento público aos pequenos e médios; e modernizar para liberar mais valor à sociedade. E tudo isso será viabilizado por meio de “pequenos círculos” geradores de riqueza, dentre os quais consta o cooperativismo. 

Confira abaixo os pontos da Agenda BC# que tem como foco fortalecer o cooperativismo e utilizá-lo como um dos canais para a democratização financeira no país.

Novos instrumentos: 
•    Letra financeira
•    Poupança rural e imobiliária 
•    Letra imobiliária garantida

Melhoria da governança:
•    Governança do FGCoop
•    Empréstimo sindicalizado 
•    Depósito Interfinanceiro Cooperativo
•    Captação de poupança por singulares 
•    Fundos constitucionais (funding)
•    Área de atuação
•    Área de admissão
•    Assembleias virtuais
•    Intervenção: centrais e confederações 

Melhor distribuição dos recursos até 2022:
•    Aumento na participação de cooperados no SNCC para 40%
•    Aumento na quantidade de cooperativas de crédito para pelo menos 20% do Sistema Financeiro
•    Aumento na quantidade de cooperados de baixa renda para 50%

Confira os trechos da fala de Roberto Campos Neto, sobre o impacto das cooperativas no Sistema Financeiro Nacional: 

Para ver a íntegra da apresentação do presidente do BC, clique aqui.
Para acessar o documento da apresentação completa, em pdf, clique aqui.

Piauí forma primeira turma em gestão de cooperativas



Teresina (16/12/19) – Depois de meses de dedicação, nada melhor do que colher os frutos de uma semente bem plantada. É o que fez um grupo de 40 pessoas lá do Piauí, no último sábado (14). Eles concluíram o MBA em Gestão de Cooperativas e teve até evento, realizado pelo Sistema OCB/PI, na capital Teresina, para comemorar a conquista.

A formatura dessa primeira turma é tão importante que os presidentes do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do Sistema OCB/PI, Leonardo Eulálio, fizeram questão de participar. Eles sabem que os conhecimentos adquiridos pelos novos especialistas vão fazer muita diferença na rotina das cooperativas piauienses.

“É sempre um prazer ver que mais e mais pessoas aderem ao cooperativismo. E é um prazer ainda maior ver que, além de fazer parte desse setor, muita gente quer se especializar nele. É esse nível de comprometimento que transforma um simples negócio, numa cooperativa de sucesso. Parabéns a esses novos especialistas”, comenta o presidente do Sistema OCB.

 

NOVA SEDE

Enquanto esteve em Teresina, Márcio Freitas, conheceu a nova sede do Sescoop/PI. A diretoria da unidade apresentou os resultados do cooperativismo no estado e entre os dados mais significativos estão o número de cooperativas que saltou de 59 para 100 em dois anos e, também, e o de cooperados, que já ultrapassa os três mil.

“Mesmo com a economia do país em crise, o cooperativismo piauiense cresceu. Isso nos enche de orgulho, pois dá a certeza de que elas estão fazendo seu dever de casa, direitinho”, disse Márcio Freitas.

 

COOPERANDO

O presidente do Sistema OCB também fez questão de destacar o cooperativismo como uma das ferramentas eficazes para o desenvolvimento da região Nordeste. “Está acontecendo uma transformação no Brasil e no mundo inteiro. Estamos com uma oportunidade ímpar para as regiões se desenvolverem e a primeira da fila é Nordeste. E a cooperativa é a ferramenta mais natural para isso, é o empreendedorismo coletivo. É mais fácil e mais abundante fazer isso coletivamente”, afirma o presidente do Sistema OCB.

 

HOMENAGEM

E na cerimônia de formatura, o presidente do Sistema OCB foi homenageado pelos formandos que deram o nome de Márcio Freitas à turma. “Essa é uma justa homenagem ao homem que tanto faz pelo cooperativismo no Piauí e no Brasil”, disse Leonardo Eulálio. (Com informações do Sistema OCB/PI)

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OCB e Mapa assinam acordo de cooperação

Brasília (10/12/19) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) firmaram um acordo de cooperação para divulgar o Selo Mais Integridade, entre as coops do país. A assinatura ocorreu nesta terça-feira, em Brasília, durante a premiação das empresas ganhadoras do Selo na edição de 2019. O evento contou com a participação da ministra Tereza Cristina e do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, além de outras autoridades.

Criado no ano passado, o selo reconhece as empresas e cooperativas do agronegócio que adotam práticas de integridade sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e ainda o comprometimento em inibir a fraude, suborno e corrupção.

 

EM 2019

Neste ano, 16 organizações foram premiadas, sendo que dez delas receberam o selo pela segunda vez. A empresa ganhadora pode usar a marca do Selo Mais Integridade em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações. Em 2018, foram 11 ganhadoras.

A ministra destacou que cada vez mais o mercado exige um agronegócio alinhado com boas práticas de integridade. “Ainda mais neste momento em que o Brasil está abrindo mercados no exterior. Há estudos que comprovam que as empresas de todos os setores perdem de 3% a 5% de seu faturamento com fraudes, subornos e atos de corrupção de todo gênero. Temos convicção de que o fomento às ações de integridade, como o Selo Mais Integridade, pode ser um diferencial para o futuro do país”, disse.

 

COMO FUNCIONA

Para receber o selo, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional.

É preciso também estar em dia com as obrigações trabalhistas e não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais (nos últimos 24 meses).

A documentação dos interessados é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, composto por representantes de instituições públicas e privadas, que concede a premiação. (Com informações do MAPA)

 

PREMIADAS EM 2019
  1. Agrícola Xingu S/A
  2. Citri Agroindustrial S/A
  3. Mig Plus Agroindustrial Ltda
  4. Três Corações Alimentos S/A
  5. Trow Nutrition Brasil Nutrição Animal Ltda
  6. Usina Monte Alegre Ltda
  7. Adama Brasil S/A
  8. Adecoagro Vale do Ivinhema S/A
  9. Baldoni Produtos Naturais Comércio Indústria Ltda-ME
  10. Compass Minerals América do Sul Indústria e Comércio S/A
  11. Iharabras S/A Indústrias Químicas
  12. Indústria e Comércio de Alimentos Supremo Ltda
  13. Rio Branco Alimentos S/A
  14. Rivelli Alimentos S/A
  15. Trop Frutas do Brasil Ltda
  16. Bunge Alimentos S/A

Forbes divulga ranking com 10 maiores lideranças regionais

Brasília (9/12/19) – Os princípios e valores do cooperativismo norteiam as relações entre os cooperados e, também, entre a cooperativa e sobre seus públicos. E essa busca por relações de qualidade têm mostrado o poder da cooperação, sobretudo quando o assunto é liderança. Quer um exemplo disso? A Forbes, com apoio da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, acaba de elaborar uma lista com as 10 lideranças regionais mais influentes no país.

Dois presidentes de cooperativas fazem parte da lista que priorizou empresas que nasceram, cresceram e criaram forte identificação com seu estado de origem. São eles: Antônio Chavaglia da Comigo, localizada no interior de Goiás, e, Mário Lanznaster, presidente da Aurora, de Santa Catarina.

Propositalmente a Forbes deixou de fora da lista os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo – que, juntos, representam cerca de 40% do PIB nacional – para lançar luz sobre empresas, empresários e executivos que, com igual talento e determinação, trabalham duro pelo desenvolvimento socioeconômico do país.

Clique aqui para conferir a lista completa.

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Coops entre as 150 melhores para trabalhar

Brasília (28/11/19) – Criadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas, as cooperativas estão, ano após ano, cada vez mais presentes nas listas de melhores empresas para se trabalhar. No ranking das 150 melhores, em 2019, segundo a revista VOCÊ S/A, 25 cooperativas figuram da lista e mostram o quanto cooperar vale a pena.

O guia é o resultado de pesquisas realizadas pela equipe da revista, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA) junto aos colaboradores das empresas. A edição deste ano teve participação de 500 organizações, que se inscreveram voluntariamente para minuciosa análise.

Além dos mais de 250 mil empregados que responderam à pesquisa, a redação de VOCÊ S/A percorreu 87 cidades nas cinco regiões do país para conhecer 202 companhias. Os jornalistas conversaram com mais de quatro mil funcionários e produziram cerca de 900 horas de entrevistas.

A pesquisa foi dividida em 21 setores da economia e as líderes de cada um foram homenageadas na cerimônia de premiação, realizada em São Paulo, no dia 19/11. As representantes do cooperativismo aparecem em duas categorias: cooperativas de saúde e serviços financeiros.

A nota final, batizada de Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), é formada por dois índices que levam em conta a Qualidade do Ambiente de Trabalho (IQAT), no qual os funcionários avaliam as organizações, e a Qualidade de Gestão de Pessoas (IQGP), em que a FIA e VOCÊ S/A avaliam as práticas das organizações. O IQAT tem peso de 65% na nota final; enquanto o IQGP vale 35%. Quanto mais perto do 100%, melhor é a empresa.

 

SAÚDE

O Hospital Unimed Sul Capixaba recebeu 86,5 como nota final e ocupa o primeiro lugar da lista da categoria, segundo o ranking. A cooperativa incentiva os chefes do futuro, por meio de um projeto que desenvolve os líderes informais com alto poder de influência em suas equipes. O programa lançado em 2018 já formou 34 profissionais.

A lista das melhores cooperativas de saúde para se trabalhar conta ainda com os seguintes nomes:

 

Coop

Nota

Unimed Pato Branco

83,7

Unimed Sorocaba

82,2

Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo

81,5

Central Nacional Unimed

81,4

Unimed Sul Capixaba

81,4

Unimed Volta Redonda

80,7

Unimed Central de Serviços Rio Grande do Sul

79,9

Unimed Vale dos Sinos

79,7

Unimed Curitiba Laboratório

78,9

Unimed Curitiba

78,3

Unimed São José do Rio Preto

77,9

Unimed Cascavel

77,8

Hospital Dr Miguel Soeiro

77,7

Unimed Porto Alegre

77,5

Hospital Unimed Vitória

77,4

Unimed Vitória

77,2

Unimed Jaboticabal

75,1

Unimed Litoral Sul Rio Grande do Sul

74,9

Unimed Amparo

74,7

Unimed Federação Rio

73,9

 

CRÉDITO

Em termos de serviços financeiros, a melhor nota é da Seguros Unimed: 82,2. Um dos projetos com maior destaque envolve o reconhecimento dos funcionários em eventos mensais e, ainda, no anual. Quem também faz parte da lista é o Sicredi com 81,9 de nota, Uniprime Norte do Paraná (79,6), Sicoob São Miguel SC (76,6) e Sicoob Credicitrus (74,4).

SomosCoop é um dos melhores do design brasileiro

Brasília (22/11/19) – A Bertoni Branding, responsável pelo desenvolvimento do movimento SomosCoop, é uma das empresas vencedoras do prêmio Brasil Design Award, o maior do país. O Case apresentado, claro, foi o Somoscoop, eleito um dos melhores casos na categoria Design de Impacto Social. A celebração ocorreu na noite desta quinta-feira.

A premiação que está na nona edição é realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign) e tem 10 categorias principais: Branding, Craft For Design, Design de Ambiente, Design de Embalagem, Design de Impacto Positivo, Design de Produto, Design de Serviço, Design Digital, Design Editorial e Design Gráfico. Suas categorias são divididas em 78 subcategorias, e buscam representar o cenário do design nacional. O objetivo é reconhecer e destacar a capacidade criativa e inovadora do design na economia nacional.

Para o sócio fundador da Bertoni Branding, Paulo Bertoni, figurar da lista dos melhores na categoria Design de Impacto Social mostrou que, juntos, é possível ir muito mais longe. “Um movimento criado para fortalecer o cooperativismo no Brasil não poderia ter ganhado prêmio mais significativo que esse no Brasil Design Award 2019. Aprendemos que as maiores conquistas são construídas em conjunto e esse troféu é mais uma prova disso. Obrigado a todos que votaram e nos ajudaram a alcançar esse reconhecimento, que é de todos nós”, avalia.

 

SOMOSCOOP

O Sistema OCB, entidade que representa e fomenta o cooperativismo no Brasil, trouxe um grande desafio: tornar o cooperativismo conhecido e melhor compreendido no país. Este modelo de negócio beneficia, direta ou indiretamente, mais de 25% da população brasileira. Apesar de grande relevância ele não era reconhecido no país. Havia também a necessidade de despertar o orgulho em quem faz o cooperativismo acontecer.

A solução foi criar um movimento com uma identidade forte e proprietária. Uma marca que possibilitou o engajamento, que fortaleceu a causa e está gerando reconhecimento. Uma bandeira que todos puderam levantar: cooperados, cooperativas e o Sistema OCB.

A gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, destacou o reconhecimento popular como um sinal claro de que o movimento SomosCoop não é só do cooperativismo, mas do Brasil. “Durante várias semanas nós acompanhamos essa votação com muita expectativa e o resultado deixa bem claro que o SomosCoop já ultrapassou as fronteiras das cooperativas, alcançando a sociedade. E esse é um dos propósitos do movimento: evidenciar para todo o país que, quando cooperamos uns com os outros, podemos transformar o mundo num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”, destacou a gestora.

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FICHA TÉCNICA

Bertoni Branding: Bruno Galvão, Eliane Nascente, Gisele Faria, Guiomar Silva, Gustavo Mundim, Marcela Studart, Marcos Gaspar, Mario Rosa, Miriam Mica, Paulo Bertoni, Raissa Ribas, Rafaela Menezes, Ronald Andrade, Samara Araujo.
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Aprovação: Daniela Lemke, gerente de Comunicação do Sistema OCB.

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Banco Central debate demandas com cooperativistas


Brasília (12/11/19) – Cooperativismo de crédito, macroeconomia, mercado de capitais, financiamento do setor agro, seguro rural e comércio exterior foram os assuntos que deram o tom da reunião entre o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Ribeiro Damaso, e representantes do cooperativismo paranaense. Márcio Lopes de Freitas e José Roberto Ricken presidentes do Sistema OCB e do Sistema Ocepar, respectivamente, participaram do encontro que também contou com a presenta de integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo.

Dentre as questões apresentadas pelos cooperativistas, estão a relevância da revisão da Lei Complementar nº 130/2009, que instituiu e regulamentou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e a possibilidade de as cooperativas de crédito poderem operar com o seguro rural.

 

RELEVÂNCIA

O diretor do Banco Central fez questão de reforçar que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) é um segmento de grande relevância para o Sistema Financeiro Nacional, tanto que o presidente da autarquia, Roberto de Oliveira Campos Neto, esteve na OCB, em junho deste ano, para anunciar os quatro eixos da Agenda BC#, que inclui as cooperativas como grandes parceiras da inclusão financeira no país, dentro do eixo Inclusão. (Leia aqui)

 

OPORTUNIDADE

Sobre a Lei Complementar 130/2009 o diretor do Banco Central disse que o escopo da atualização, construído conjuntamente com o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, já está na fase final de análise da autarquia e que em breve será apresentado ao Congresso Nacional. “Graças à nossa visão macro e sistêmica, tudo o que fazemos, é para assegurar o desenvolvimento sustentável de todos os segmentos do SFN no país”, comentou.

Além disso, Damaso também destacou que as cooperativas vivem um bom momento para pensar em ampliar sua participação no mercado de seguro rural. “Essa é uma grande oportunidade, pois as cooperativas têm tudo para mudar a cara do seguro rural no Brasil”, destacou.

 

MANUAL

Durante a reunião, Ricken entregou exemplares do Manual Operacional dos Títulos do Agronegócio, elaborado em parceria entre Ocepar e OCB, ao diretor Otávio Damaso, à chefe adjunta do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, Paula Ester Farias de Leitão, e ao chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativismo e de Instituições Não Bancárias (Desuc), Harold Espínola, que também participaram da reunião.

O material apresenta orientações básicas para a estruturação de operações de CDCA, CRA, LCA/WA e CPF, por meio da sistematização de leis, decretos, portarias e demais normativos. A ideia é, por meio dos esclarecimentos a respeito dos títulos do agronegócio, contribuir para que os agricultores e suas cooperativas viabilizem alternativas de financiamento para sua produção, de forma mais ágil, simplificada, e a custos compatíveis com o retorno da atividade.