Está garantida a participação do Sistema OCB/Sescoop na 2ª edição da Feira Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis – Enerbio 2006 – que acontecerá de 13 a 15 de novembro em São Paulo (SP). “Existe um grande universo de energia a ser explorado. Para produzirmos em larga escala precisamos de cooperativas atuando nesse segmento”, afirma o presidente da Enerbio, Ronaldo Knack. O executivo esteve reunido nesta terça-feira (12) com a equipe da Gerência de Mercados do Sistema OCB/Sescoop para acertar a participação dessa instituição, que vai promover, dentro da programação da Enerbio, o 2º Seminário “Inserção das Cooperativas no Processo Produtivo de Biodiesel”.

De acordo com o presidente da Enerbio, o Brasil tem um grande potencial para o desenvolvimento de energias renováveis como etanol, biodiesel, bioenergia e células combustível de hidrogênio. Entre as novas soluções energéticas, ele aponta o bioquerosene como uma inovação brasileira que vem conquistando outros países. “O bioquerosene é um novo tipo de combustível para aviões que foi desenvolvido pelo professor da Universidade Federal do Ceará, Expedito Parente. Já é uma realidade no Brasil e começa a ser exportado em escala industrial”, comenta.

Segundo Knack, há 30 anos quando foi lançado o Programa Brasileiro de Álcool (Proálcool) ninguém acreditava no potencial energético brasileiro. Hoje, o cenário é bem diferente. Em 12 meses, as exportações de etanol cresceram 135%, gerando um aumento de 77% na renda do produtor. “Nosso objetivo principal com a feira é aproveitar o momento, os recursos e a tecnologia que já existem no país para fazermos negócios promissores que renderão frutos no futuro”, aposta o empresário. O ex-ministro da Agricultura e líder cooperativista, Roberto Rodrigues, chegou a afirmar em entrevista que o álcool é a única alternativa ao fim da era do petróleo e suas vantagens são tão grandes e óbvias que fazem da agroenergia o novo grande paradigma agrícola do mundo.

Para o assessor de Mercados do Sistema OCB/Sescoop, Gustavo Prado, existem questões importante que precisam ser debatidas quanto à produção de agroenergia, entre elas, o papel sócioeconômico das cooperativas no mercado de biodiesel no País. “No seminário promovido pela OCB que acontecerá no primeiro dia da Enerbio pretendemos enfocar estudos de viabilidade econômica da produção de biodiesel a partir de diferentes matérias-primas e em diferentes regiões”, explica o técnico. Segundo ele, serão apontados elementos de inteligência de marketing para a identificação de canais de distribuição e potenciais compradores.

A Enerbio 2006 será realizada no Transamérica Expo Center, na capital paulista. A previsão de público é de 20 mil visitantes, 300 expositores e participação de mais de 120 países. Informações pelo tel: (11) 4154-2366, pelo site www.enerbio.com.br ou pelo email Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Entre os próximos dias 19 e 22 a Unidade do Sescoop de Santa Catarina (Sescoop/SC) vai promover o programa Oficina de Jogos Cooperativos, em Cachoeira do Bom Jesus, em Florianópolis (SC). O programa faz parte do Projeto Cooperação que, desde 1990, vem desenvolvendo um conjunto de atividades que visam apresentar diferentes maneiras de realizar uma pedagogia da cooperação. A oficina estimulará a aprendizagem compartilhada, com dinâmica de trabalho que compreende a trandisciplinaridade, considerando o processo como um ciclo permanente de convivência, tomada de consciência e transformação.

A atividade é destinada a dirigentes, profissionais do setor de comunicação, educadores e gerentes de Recursos Humanos de cooperativas catarinenses que fazem parte da Ocesc. O coordenador do curso de pós-graduação em Jogos Cooperativos, Fábio Otuzi Brotto, ministrará a oficina. Ele é bacharel em psicologia e autor dos livros “Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar”, “Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência” e “Jogos Cooperativos nas organizações”.

Os organizadores do evento informam que serão 10 horas diárias de intensa programação e as atividades serão divididas em seis módulos: No módulo “Competir ou cooperar, qual a melhor Jogada?” serão trabalhados os conceitos de competição e de cooperação como processos sociais e valores humanos presentes no modo de lidar com os desafios cotidianos. A intenção é perceber os tipos de condicionamento competitivo e despertar a consciência de cooperação.

No segundo módulo, com enfoque na teoria e na prática dos Jogos Cooperativos, será estimulada a auto-estima, confiança mútua, criatividade, comunicação aberta, liderança compartilhada e co-responsabilidade. Já o terceiro módulo mostrará a aplicação dos Jogos Cooperativos em diversos contextos. Na quarta apresentação, o instrutor trabalhará a participação no processo de criação cooperativa, limites sem fronteiras, conflitos em soluções e individualismo em parcerias.

“O focalizador de Jogos Cooperativos” será o tema apresentado no quinto módulo, com diálogo sobre a conduta e papel do focalizador em jogos cooperativos e exercício da organização, apresentação, desenvolvimento, acompanhamento, avaliação e revisão de uma oficina de jogos cooperativos. No último módulo será realizado um plano de ação sobre as possibilidades de praticar a cooperação como um estilo de vida pessoal e instalar uma rede de cooperação para dar sustentabilidade e continuidade às intenções e ações de cooperação despertadas em cada participante.

“É fundamental a participação dos profissionais que atuam como instrutores e educadores em cooperativas para conhecerem e vivenciarem os Jogos Cooperativos como uma pedagogia da cooperação e, principalmente, recomendamos a participação das equipes gestoras do Programa Cooperjovem”, destacou o coordenador de treinamento do Sescoop/SC, Ramiro Hensel.

Para a oficina não será cobrada a taxa de participação. As despesas de hospedagem, refeições e do curso serão de responsabilidade do Sescoop, exceto a de deslocamento de cada participante. Inscrições podem ser feitas até o dia 13 de setembro pelo fone (48) 3224 8833 ou pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Fonte:Ocesc)

Um grupo de oito pessoas de quatro cooperativas catarinenses que participam do curso MBA de Cooperativismo, ministrado no auditório do Sicoob Central/SC, embarcou para uma viagem à Espanha. O objetivo é conhecer o sistema Mondragón de cooperativismo e, ao mesmo tempo, elaborar um trabalho de conclusão do curso, que termina em novembro.

A MCC - Mondragón Corporación Cooperativa é um sistema corporativo muito bem estruturado, que consegue conciliar os aspectos fundamentais dos valores cooperativos, como a cooperação, participação e responsabilidade social, junto à eficiência produtiva em um cenário de competitividade internacional, refletido pelo intenso investimento em educação, inovação tecnológica, suporte financeiro, industrial e de distribuição.

A viagem também irá proporcionar uma visão da cultura européia e da história do próprio cidadão basco, que desenvolveu o sistema cooperativo para fortalecer sua região, em meio a um cenário de guerra civil e necessidade de criação de novas tecnologias. Segundo o coordenador da viagem dos catarinenses, Adelino Sasse, gerente Administrativo da Viacredi, a delegação de Santa Catarina integra o grupo de mais 16 pessoas organizado pela Ocesp - Organização das Cooperativas de São Paulo. (Fonte: Ocesc)

A Copercampos, de Santa Catarina, e a Cocamar, do Paraná, foram homenageadas juntamente com mais 25 empresas da Região Sul, por suas ações referenciais no campo da gestão de responsabilidade social. A Editora Expressão, a Civitas Responsabilidade Social e a Lauster do Brasil Pesquisas realizaram durante quatro meses, entre fevereiro e maio, a terceira edição da maior e mais completa Pesquisa de Responsabilidade Social da Região Sul. De um universo de 840 empresas contatadas, 91 responderam o complexo questionário de 432 perguntas, que esgotaram os sete temas propostos pelo Instituto Ethos.

A duas cooperativas do ramo agropecuário se classificaram e foram homenageadas no último dia 4 durante o Congresso Sul-Brasileiro de Responsabilidade Social, em Joinville (SC). Entre os investimentos realizados pela Copercampos na área socioambiental, foram destacadas as medidas adotadas na suinocultura para redução dos impactos da cadeia de produção, que representam além de uma grande contribuição para o meio ambiente e garantia de sustentabilidade futura do negócio, dividendos em curto e médio prazo. (Fonte: Copercampos)

A produção brasileira de grãos na safra 2005/2006 será de 119,9 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,3% em relação à colheita do período anterior, de 113,9 milhões/t. O resultado da 10ª e última estimativa da produção nacional de grãos da safra 2005/2006 realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi divulgado hoje (11/09). Na pesquisa de julho, a previsão era de uma colheita de 119,7 milhões/t.      

O presidente da Conab, Jacinto Ferreira informou que a produtividade foi o principal fator para a manutenção do crescimento da safra. Os destaques foram as lavouras de milho, algodão e arroz. No que se refere à área plantada, o levantamento mostra uma redução de 3,7%, caindo de 49,1 milhões de hectares na safra 2004/2005 para 47,3 milhões/há nesta safra.

A diminuição é verificada principalmente no algodão (27,3%), arroz (23,7%), soja (4,6%) e trigo (14,3%). Por outro lado, foi mantido o crescimento das áreas de plantio de milho primeira safra (6,5%), segunda safra (2,8%), feijão primeira safra (6,3%) e segunda safra (10,9%). Este último incentivado pelos bons preços pagos aos produtores na época do plantio. Já o bom desempenho do milho se deve à ocupação do espaço deixado pela soja.

Milho - A produção total fechou em 41,7 milhões/t ou 19,1% a mais que a safra anterior (35 milhões/t). A primeira safra do produto aumentou 16,5% (de 27,3 milhões/t para 31,8 milhões/t). Na segunda safra, cresceu 28,1% (de 7,7 milhões/t para 9,9 milhões/t).

Soja - Crescimento de 1,96 milhão/t (3,8%), passando de 51,5 milhões/t para 53,4 milhões/t.

Algodão em pluma e caroço - Queda de 20,8% do em pluma (de 1,3 milhão/t para 1,03 milhão/t) e redução de 21,5% do em caroço (de 2,13 milhões/t para 1,67 milhão/t). Para atualizar os números desse último estudo, técnicos da Conab mantiveram contatos com representantes de cooperativas, órgãos públicos e privados, agentes financeiros e produtores de todo o país, entre os dias 21 e 25 de agosto. (Fonte: Mapa)

O Sistema Ocesp/Sescoop-SP vai realizar o 18º Seminário Estadual das Secretárias de Cooperativas, de 6 a 8 de outubro de 2006, em Águas de Lindóia. Com o tema "Transformação - Despertando para a Qualidade de Vida", o objetivo é possibilitar a reflexão e estimular o desenvolvimento profissional da secretária por meio da melhoria da qualidade de vida. Além disso, o encontro deve contribuir para o fortalecimento da identidade cooperativa, uma vez que mulheres vinculadas a diversos ramos de cooperativas estarão reunidas para um momento de troca de informações e aprimoramento de suas habilidades.

A programação do evento prevê momentos diversos e complementares, com uma vivência de yoga e meditação, palestra sobre como ter mais qualidade de vida com seus próprios recursos, palestras técnicas para melhorar a eficiência no secretariado, além de dinâmicas de grupo e atividades culturais. Para participar do evento, o Sistema solicita a doação de uma lata de leite em pó, que deverá ser levada no dia do evento. As inscrições são abertas somente para profissionais de cooperativas regulares no Sistema Ocesp/Sescoop-SP. Outras informações e inscrições no enderço www.portaldocooperativismo.org.br, ou pelos telefones: (11) 5576-5951 e 5576-5985. (Fonte: SP Notícias.Coop) 

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, participa neste sábado e domingo (09/09 e 10/09) da Reunião de Alto Nível do Grupo de países em desenvolvimento (G-20), no Rio de Janeiro. Criado em 20 de agosto de 2003, o grupo surgiu na fase final da preparação para a V Conferência Ministerial da Organização Mundial de Comércio (OMC), realizada em Cancun, entre 10 e 14 de setembro de 2003.

O bloco concentra sua atuação em agricultura, o tema central da Agenda de Desenvolvimento de Doha. Segundo o diretor do Departamento de Assuntos Comerciais do Mapa, Antônio Carlos Costa, o encontro servirá para um balanço das negociações da Rodada de Doha (conhecida assim após o encontro na capital do Catar, em 2001), suspensa desde 23 de julho. O último encontro ministerial acabou sem um acordo sobre os dois aspectos mais sensíveis da Rodada: apoio doméstico e subsídios agrícolas.

O G-20 é integrado por 21 países (África do Sul, Egito, Nigéria, Tanzânia, Zimbábue, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão, Tailândia, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Guatemala, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela). Segundo o Ministério de Relações Exteriores, os países membros do G-20 são responsáveis por 27% das exportações mundiais. (Fonte: Mapa)

Fenacoop lança programa de ampliação comercial  

Durante a Fenacoop 2006 será lançado o Programa de Desenvolvimento para o Setor Cooperativo - PACC - que tem como objetivo ampliar e consolidar o setor cooperativo promovendo negócios, integrando empresa e mercados, capacitando e profissionalizando pessoas e cooperativas. 

"A troca de experiências e tecnologias com outros países e outros sistemas cooperativos é muito importante para o crescimento do nosso mercado” , diz o presidente da Fenacoop, Luiz Branco. O PACC funcionará com a promoção de visitas técnicas, missões comerciais, participação em Congressos e Feiras Internacionais, além de rodadas de negócios ligados ao setor cooperativo seja pelo próprio setor, por fornecedores e principalmente por compradores.  

Para 2007 acontecerão 02 (dois) PACC: o primeiro em Las Vegas nos EUA, previsto para março e o segundo em Portugal em continuidade aos trabalhos já iniciados durante a realização da Ficoop neste ano. Outros destinos serão apresentados na Fenacoop 2006. (Fonte: Boletim Informativo Fenacoop)

Mapa cria sistema de estatística sobre comércio exterior

Um banco de dados on-line com informações atualizadas sobre as exportações e importações do agronegócio brasileiro é a nova ferramenta que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acaba de disponibilizar em seu site. Trata-se do AgroStat Brasil que o ministro Luís  Carlos Guedes Pinto lançou oficialmente ontem (31/08) na Expointer. 

Usando como fonte o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, as estatísticas podem ser consultadas por países, blocos, regiões geográficas, unidades da federação e portos.  

O sistema reúne o balanço do comércio exterior brasileiro desde janeiro de 1997, detalhando valores em dólares e quantidades em quilos comercializados mês a mês e no acumulado do ano.As informações podem ser consultadas por setores e subsetores, que agrupam as 2.200 mercadorias do agronegócio brasileiro. Para acessar gratuitamente o sistema, os interessados devem se cadastrar na página do AgroStat  (www.agricultura.gov.br/agrostat). (Fonte: Site do Mapa)

Resolução do BC favorece cooperativismo de crédito 

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, no dia 18/8, em reunião extraordinária, uma série de resoluções que tratam de temas ligados à agricultura. A Resolução 3.393, uma das mais significativas, reconhece a legitimidade do cooperativismo de crédito como peça-chave para o desenvolvimento da agricultura familiar. 

A Resolução 3.393 possibilita que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) repasse os recursos equalizados pelo Tesouro Nacional a cooperativas singulares e centrais de crédito credenciadas, na safra 2006/2007, para aplicação nas linhas de crédito de custeio agropecuário dos Grupos "D" (agricultores com renda anual bruta entre R$ 16 mil e R$ 45 mil) e "E" (agricultores familiares com renda anual bruta entre R$ 45 mil e R$ 80 mil) do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O valor dos recursos foi definido em até R$ 100 milhões, cabendo ao BNDES a cobrança de juros da ordem de 1% ao ano sobre o valor do crédito concedido e juros na ordem de 3,4% ao ano para as cooperativas e centrais de crédito credenciadas. 

A resolução do CMN representa um avanço ainda tímido para o cooperativismo de crédito, uma vez que reconhece o potencial econômico das cooperativas e das centrais de crédito rurais, incluindo-as como parte ativa do sistema financeiro do país. O cooperativismo de crédito é vantajoso para a sociedade como proposta em si, pois através dele, estimula-se a idéia de poupança, promove-se a oferta de empréstimos a juros mais baixos que os de mercado e estimula-se o empreendedorismo dos pequenos e médios agricultores, reféns de altas taxas de juros que impossibilitam o crescimento e o desenvolvimento da agricultura familiar, que por sua vez, é a base para a distribuição da renda, tão vorazmente concentrada no país.  

Estatísticas - Os números mostram que o cooperativismo de crédito, tão pouco incentivado pelo poder público, atingiu cifras inimagináveis se comparadas às dificuldades encontradas até a consolidação do Sistema. Atualmente, existem no País 1.101 cooperativas de crédito; além de 32 cooperativas centrais, que reúnem 2,3 milhões de associados em 3.068 pontos de atendimento. Essas centrais e cooperativas movimentam um patrimônio líquido de R$ 3,3 bilhões e possuem R$ 8,4 bilhões em depósitos e R$ 8 bilhões em operações de crédito, segundo dados levantados pelo Sistema Sicoob - Sicredi - Unicred - Cresol – Ecosol, no período de dezembro de 2004 a junho de 2005. (Fonte: Informe Cooperativo/Diário Mercantil)

Crédito agrícola caiu quase 50% em 18 anos

O volume de recursos liberado para o setor agrícola no Brasil caiu à metade entre 1986 e 2004 (últimos dados disponíveis no Banco Central). Em cifras padronizadas aos valores de 2004, o crédito rural passou de R$ 81,4 bilhões para R$ 40,4 bilhões, uma contração de 49,7%, revela estudo feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  

Contraditoriamente, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agrícola cresceu, nas duas últimas décadas, 3,6% ao ano, alguns degraus acima do crescimento econômico total, que ficou em apenas 2,1% ao ano. A explicação, apontam os técnicos André Sant’ Anna e Francisco Marcelo Ferreira, é basicamente a mudança na estrutura do crédito, que deixou de ser um subsídio usado por ruralistas para especular com terras e no mercado financeiro, para se destinar de fato à produção agrícola. (Fonte: Cocamar Notícias)

O acordo prevê uma aproximação das cooperativas dos dois países para a troca de informações e experiências, facilitando as exportações. “As cooperativas estão preparadas para exportar aos paises europeus, pois têm competitividade em preço, qualidade do produto e contam com profissionais capacitados”, disse o superintendente.  

O presidente da Confederação das Cooperativas Agrárias da Espanha, Jordi Ciuraneta Riu, demonstrou grande interesse no intercâmbio e apontou dois produtos como a principal demanda das cooperativas espanholas: carne suína e soja como componente de ração, bem como o intercâmbio da genética suína. “O Brasil tem potencial muito grande para esse intercâmbio, tendo em vista que é um dos países que maior produz alimentos com qualidade”, enfatiza o presidente.

Segundo o gerente de Apoio e Desenvolvimento em Mercados da OCB/Sescoop, Evandro Ninaut, com esse termo de cooperação técnica, as cooperativas também terão condições de enfrentar com mais eficiência as barreiras sanitárias impostas pela União Européia. Embora ainda não tenha sido definido calendário para esse intercâmbio, Ninaut acredita que até o final deste ano um acordo “guarda-chuva” estará aproximando as cooperativas dos dois países.  

A comitiva contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Márcio Portocarrero, para quem esse trabalho de intercooperação teve origem na reunião dos ministros ibero-americanos, realizada em 2005. Soma-se ainda a presença do conselheiro de Agricultura, Pesca e Alimentação, da Embaixada da Espanha, Jesús Salas Zapatero, e do assessor técnico da Gerência de Fomento da OCB/Sescoop, André Barros.

Convenção aborda “Inovação e Gestão Cooperativista”
 
Com o tema “Inovação e Gestão Cooperativista”, a Coordenação de Eventos da Confederação das Unimeds do Norte/Nordeste deu início aos trabalhos de organização para a XVIII Convenção Regional das Unimeds do Norte/Nordeste, XI Simpósio de Cooperativismo de Crédito e XV Encontro da Mulher Unimediana.  O evento será realizado entre os dias 11 e 13 de outubro, em São Luis (MA).

Para essa edição da Convenção Regional estão previstas discussões, abordando temas como a Agência Nacional de Saúde, Mercado e Marketing, Tecnologia e Gestão de Saúde, com ênfase à apresentação, evolução, metas, cronogramas e resultados do Projeto Gênesis. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3218 2407 ou pelo endereço eletrônico: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Seminário da Cecresp reúne 440 pessoas em Goiânia

Cerca de 440 pessoas participaram do 20º Seminário de Cooperativismo de Crédito, promovido pela Cecresp (Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo, em Rio Quente (GO), entre os dias 17 e 20 deste mês. O evento contou com a participação do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, que montou um estande institucional na feira. Além de cooperativistas paulistas, também participaram representantes da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul.

A programação do evento teve como destaque a evolução do crédito cooperativo e as principais resoluções que impulsionaram o sistema nos últimos anos, além de palestras ministradas pelo presidente do Bancoob, Antônio de Azevedo Bonfim, por Marco Aurélio Almada, superintendente do Sicoob Brasil, e pelo consultor do departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf), Marden Marques Soares.

O Bancoob presta serviços para 675 cooperativas e 14 centrais, que congregam 1.252 mil associados; administra R$ 3,78 bilhões em ativos totais; compensa mais de R$ 9,6 milhões em documentos; tem uma carteira de crédito de R$ 850 milhões, além de realizar autenticações diárias, processar contas correntes e transações on-line entre cooperativas.

Outro destaque foi a palestra sobre responsabilidade social com os Doutores da Alegria, que desenvolvem trabalhos voluntários com crianças hospitalizadas. Os participantes também avaliaram de forma positiva a palestra "Vivos! Uma história de esperança e determinação", apresentada pelos uruguaios Alvaro Mangino e José Luis Inciarte, dois dos 16 sobreviventes de um acidente aéreo nos Andes, em 1972. Eles relembraram com detalhes o acidente, as dificuldades que passaram, o modo como sobreviveram à sede, à fome e o difícil sentimento de perda de amigos que não agüentavam os ferimentos.

Como lição de vida ficou a determinação, a importância do trabalho em equipe e das regras que o grupo adotou para que a convivência fosse a mais harmoniosa possível, mesmo diante de tantas dificuldades. (Fonte: SP Notícia Coop)

“Disse às cooperativas brasileiras, antes de ser presidente, e depois de ser presidente, que eu ainda sonho em transformar o Brasil no país com o maior número de cooperativas do mundo, porque eu acredito que é uma forma justa de produzir riqueza e de fazer com que essa riqueza seja partilhada por todos que trabalham”, disse Lula.
De acordo com informativo da Secretaria de Imprensa e Porta-Voz (SIP) da Presidência da República, Lula destacou também que o governo federal está criando condições para facilitar o funcionamento das cooperativas de crédito. Lula acredita que a ampliação dessa opção de crédito pode contribuir para que o sistema financeiro reduza os juros bancários.
Segundo o presidente, as reivindicações apresentadas (pelos cooperativistas) na reunião serão analisadas pelo grupo de trabalho responsável por esse tema, composto por integrantes dos ministérios do Planejamento, da Defesa, do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura e da Casa Civil.
“Eu espero que logo, logo, a gente possa resolver, se não todos, grande parte dos problemas que hoje dificulta as cooperativas”, afirmou. (Fonte: Agência Brasil)
Eleições/DF – O presidente da OCDF e do Sescoop-DF, Roberto Marazi, vai reunir os dirigentes das cooperativas do Distrito Federal  no próximo dia 6 de setembro para entregar as propostas do cooperativismo brasiliense ao candidato a governador José Roberto Arruda. O evento seguido de confraternização vai se realizar às 19h, na sede da OCDF -SEPS EQ 712/912 Bloco “F”. A agenda de apresentação das propostas aos demais candidatos está sendo negociada e oportunamente, será divulgada.

Dez pedidos para salvar a agricultura de SC
 
As entidades querem que o governo federal lidere negociações junto à Organização Internacional de Epizootias (OIE) para obter esse reconhecimento, providência que deve ser encaminhada até outubro deste ano para entrar na pauta da próxima reunião daquele organismo internacional. As entidades destacam que a integração entre o governo e iniciativa privada nos programas de controles sanitários animal e vegetal, visando à erradicação das principais pragas e doenças e a produção de materiais resistentes, possibilitou avanços importantes.

Esse trabalho precisa ter continuidade, com recursos e estruturação de sistemas de defesa, nas esferas federal, estadual e municipal. Por isso, pedem a alocação de R$ 350 milhões para reequipar as estruturas físicas e laboratoriais do Ministério da Agricultura, recompor e reforçar a equipe de profissionais responsáveis pela vigilância, fiscalização e inspeção sanitária federal, entre outras melhorias.  

Em relação ao embargo à suinocultura estabelecido pela Rússia, sugerem nova missão diplomática. Nos primeiros sete meses de 2006 as exportações catarinenses de carne suína decresceram 42% em quantidade e 47% em valor, quando comparadas às do mesmo período de 2005, em razão do embargo russo.  

Outra reivindicação é de mais recursos para a política de sustentação de preços: no Plano de Safras 2006/07 ficou consolidado o aporte de apenas R$ 2,8 bilhões de reais. A proposta é lançar imediatamente os contratos de opção para milho, arroz e trigo, sinalizando para o mercado e para os produtores os preços que serão garantidos durante a comercialização da safra 2006/07. Essa medida estimulará o plantio da nova safra.   

As entidades reclamam que a dotação anunciada de R$ 42,6 milhões para a subvenção ao prêmio do Seguro Rural cobrirá menos de 0,5% da área plantada de grãos e fibras. O pedido é no sentido de obter a aprovação do Fundo de Catástrofe e massificar as operações de seguro rural com alocação de recursos para a subvenção ao prêmio, além de operacionalizar seguro rural na modalidade insumos agropecuários, para a cobertura de sinistros e perdas de produção por adversidades climáticas.

A questão das áreas de preservação permanente, definida pela Lei Federal n° 4.771/65 (Código Florestal) inviabiliza a economia catarinense, especialmente a do pequeno produtor rural. Conforme estudo da Epagri, se essa norma fosse aplicada hoje, 31.864 propriedades catarinenses estariam em área de preservação permanente, postas na marginalidade e impedidas de exploração.  As entidades pedem alteração do Código Florestal, modificando os limites de acordo com a realidade fundiária do Estado. 

Outras reivindicações: aumentar o prazo de carência de três para cinco anos e o prazo total do financiamento de oito para dez anos do programa Prodefruta (SC é um dos principais produtores de frutas e precisa de cobertura dos pomares com tela anti-granizo); recursos financeiros e de pessoal para desenvolvimento, difusão de tecnologia e controle sanitário na produção de mel (a União Européia é o maior comprador de mel brasileiro e catarinense, mas por falta de um Programa Nacional de Controle de Resíduos, embargou o mel brasileiro) e apoio ao projeto de captação, armazenagem e utilização multifuncional da água na agricultura. Nas três últimas safras as perdas de grãos somaram 4.13 milhões de toneladas, representando 21,6% da produção prevista ou R$ 1,442 bilhão. (Fonte: MB/Comunicação)

Mapa disponibiliza informações sobre a cadeia do leite a partir de amanhã

As exportações da cadeia do leite somaram US$ 73,8 milhões até julho deste ano. O valor supera o total registrado em todo o ano de 2003. O produto que mais contribuiu para o bom desempenho da balança do setor foi o leite em pó, com receita de US$ 66,4 milhões. Os números constam do Sumário Executivo do Complexo Leite, elaborado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e que estará disponibilizado na Internet a partir de amanhã (22/8).

O documento traz dados sobre produção mundial e nacional (por produto da cadeia), evolução de preços de mercado interno e externo, estoques, preços mínimos, apoio governamental, exportações e importações. É a oitava cadeia produtiva a receber acompanhamento por técnicos da secretaria. O mesmo já ocorre com algodão, arroz, carnes, feijão, milho, soja e trigo. Laranja deve ser a próxima cultura a ser incorporada no levantamento, segundo informa Fábio Cavalcante, coordenador de Serviços de Apoio à Comercialização da SPA. 

Cavalcante explica que as informações são compiladas com base em dados de diversas fontes, como o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Companhia Nacional de Abastecimento, Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada (Cepea), Instituto de Economia Agrícola (IEA) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, entre outras. A atualização dos arquivos é mensal, acorre entre os dias 15 e 20. “O objetivo é oferecer um retrato da conjuntura de cada setor, o que permite análises de tendências e indicativos de preços não só para os técnicos do Mapa, mas também do mercado em geral”, explica o coordenador. Os dados podem ser acessados no site do ministério (www.agricultura.gov.br), no link “comercialização agrícola”.  (Fonte: Mapa)

ADVB-SC premia Coopercarga com o Top Exportação 2006 

A Coopercarga conquistou o Prêmio Top Exportação 2006. O resultado foi divulgado pela ADVB/SC e a solenidade de entrega da premiação será no próximo dia 31, às 19h30, no centro de eventos do Itajaí Shopping, em Itajaí (SC). A Coopercarga foi avaliada como melhor “Operador Logístico” em virtude das melhores estratégias adotadas na conquista de novos mercados. Entre os pontos analisados para a entrega do prêmio estão o aumento de vendas, a qualidade dos serviços prestados e a satisfação dos clientes. 

O prêmio Top Exportação é uma promoção da ADVB - Associação de Dirigentes em Vendas e Marketing, juntamente com a ACII - Associação Comercial e Industrial de Itajaí. Além da categoria “Operadores Logísticos”, também são premiadas as categorias “Perfil Exportador” e “Despacho Aduaneiro”. O Top Exportação serve como um selo de qualidade, ou seja, é um incentivo para as empresas catarinenses investirem, cada vez mais, no comércio exterior.

Ocesp/Sescoop-SP faz planejamento institucional

Para orientar suas ações nos próximos anos, o Sistema Ocesp/Sescoop-SP iniciou recentemente um planejamento institucional, com o compromisso de envolver, de forma ativa, todos as cooperativas ligadas ao Sistema. No final de julho, mais de mil cooperativas registradas receberam um questionário com cinco perguntas sobre suas percepções e necessidades em relação ao Sistema; as respostas serão fundamentais para as fases seguintes do trabalho. As cooperativas devem enviar o questionário respondido até esta sexta-feira (18/8) por meio do correio (não é necessário selar), por fax: (11) 5576-5992 ou pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

O planejamento institucional é um processo contínuo de transformação da realidade organizacional, que sistematiza e organiza as ações necessárias para atingir os objetivos e metas. De acordo com o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, para que esse trabalho tenha um bom resultado é necessário haver uma série de fatores, tais como decisão política; processo metodológico claro, objetivo e eficiente; condução imparcial do processo; interesse e envolvimento do público implicado; gestão competente do plano.

Após a análise dos questionários, as cooperativas serão convidadas a participar de oficinas de planejamento, onde as opiniões serão importantes para visualizar o melhor caminho a ser seguido.

Encontro debate coach no setor cooperativista

O coach é uma atividade que vem ganhando força no Brasil e, agregado ao setor cooperativista, tem relação imediata com os princípios do cooperativismo: adesão voluntária e livre; gestão democrática pelos membros; participação econômica dos membros; autonomia e independência; educação, formação e informação; intercooperação e interesse pela comunidade. Alguns destes princípios demonstram estarem mais inter-relacionado com o coach, porém ambos têm por objetivo levar seus valores à prática, desenvolver competências e atingir resultados.

Com base nesses postulados, o Serviço Nacional do Aprendizado do Cooperativismo (Sescoop) reuniu gestores e profissionais dos setores de recursos humanos de cooperativas do Oeste catarinense na última semana, no Hotel Itatiaia, em Chapecó, para trabalhar o tema “Coaching de liderança: processos e técnicas”.  Cerca de 30 profissionais participaram de dois dias de capacitação, ministrada pela psicóloga, consultora em desenvolvimento humano e empresarial, especialista em comunicação e marketing, Dirce Conte que apresentou os principais conceitos e as competências do líder coach com abordagem sobre o papel do gestor na melhoria de desempenhos e na otimização das performances individuais e de equipe.

“O coach é um líder que, no seu dia-a-dia de trabalho, gera aprendizado e as cooperativas têm o ambiente mais propício para o desenvolvimento desta técnica”, destacou a palestrante. Dirce Conte trabalhou o tema coach de equipe com intuito de otimizar o desempenho das equipes de trabalho nas cooperativas. Sobre o coach  individual, foram apresentadas as etapas de um processo coaching: com o estabelecimento do contrato de trabalho, coleta de dados, estabelecimento de metas, passos e tarefa, gerenciamento de obstáculos, conclusão, elaboração de metas e acompanhamento de resultados. “Com o coach, os colaboradores tornam-se mais produtivos, mais competitivos e ganham qualidade de vida no trabalho. São agentes transformadores do meio ambiente em que estão inseridos”, encerra Dirce Conte. (Fonte: Ocec)