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Já são 107 os produtores florestais dos municípios de Rio Branco, Acrelândia, Bujari, Capixaba, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard, Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e Sena Madureira que pretendem se organizar em cooperativas para criar a Cooperfloresta – Cooperativa dos Produtores Florestais Comunitários
De acordo com o presidente em exercício da OCB-AC, Zenildo Vieira da Silva, o evento que se inicia hoje (2/8) promoverá uma série discussões como, por exemplo, o regimento interno para o funcionamento da Assembléia Geral e o Estatuto Social. Acontecerá também a eleição e posse dos membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal e ainda será colocada para aprovação a ata da Assembléia Geral Extraordinária de constituição da Cooperfloresta.
Damon salientou que é muito importante que as cooperativas invistam em profissionais capacitados. Além disso, o pesquisador ressaltou que é fundamental que os cooperados e os diretores da cooperativa apliquem os princípios cooperativistas. “A cooperativa deve ser eficaz na tecnologia que utiliza, porém, sem perder de vista os princípios do cooperativismo que o identificam como economia social”. É a terceira vez que Damon vem ao Brasil. No ano passado ele conheceu o cooperativismo cearense.
O diretor da ACDI/Voca no Brasil, Celso Claro de Oliveira, participou da reunião na Casa do Cooperativismo. A ACDI/Voca é uma organização não-governamental (ONG) norte-americana que tem como objetivo o desenvolvimento do cooperativismo. A OCB e a entidade firmaram acordo em agosto de 2002 que prevê a assistência técnica para projetos de desenvolvimento sustentável na região da Amazônia Legal.
O diretor do BC informou que estão em análise no BC 449 propostas de novas cooperativas. Segundo ele, uma das preocupações está no baixo número de cooperativas nos estados do Norte e do Nordeste. Hoje 80% das entidades se concentram no Sul e Sudeste.
As afirmações de Sérgio Darcy foram feitas quando anunciou que o governo prepara mudanças para ampliar o alcance do programa de microcrédito, que poderá ser voltado aos investimentos produtivos. O assunto será examinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que vai analisar em sua reunião de agosto a inclusão dos bancos no modelo de microcrédito para investimentos e a ampliação de R$ 1 mil para R$ 5 mil do teto de financiamento.
As instituições financeiras só podem hoje operar o microcrédito em empréstimos para consumo, o que limita a taxa a 2% ao mês. No microcrédito voltado à produção será permitida a cobrança de taxa de juros de até 4% ao mês. Os recursos do microcrédito vêm do direcionamento de 2% dos depósitos à vista no sistema financeiro. Em dois anos, o microcrédito acumula R$ 934 milhões em operações.
Com base em números da RAIS (Relação Anual de Informações Salariais), do Ministério do Trabalho e Emprego, Márcio Lopes de Freitas disse que a diferença média salarial paga a mais pelas cooperativas é de 0,86 na região Sul, de 1,49 na região Centro-Oeste e de até 2,05 na região Sudeste. Ou seja, nesta região, para cada salário mínimo pago pelas empresas em geral, as cooperativas pagam dois salários aos seus empregados. “Isso confirma, também para o trabalhador, o caráter de economia social do cooperativismo”, disse.
O presidente da OCB abordou em sua palestra o tema “Importância do cooperativismo para o agronegócio brasileiro”, destacando a participação das cooperativas na produção agrícola do país: feijão, 11,18%; arroz, 11,36%; milho, 16,68%; uva, 19,17%; alho, 22,47%; café, 27,97%; soja, 29,40%; suínos, 31,52%; algodão, 38,91%; aveia, 39,21%; leite, 39,70%; cevada, 44,19%, e trigo, 62,19%. Respondem por essa produção produtores com áreas de até 10 há (21%); de dez até 100 há, 60%; de 100 a mil há, 17% e apenas dois por cento dos cooperados têm área de plantio superior a mil hectares.
O ramo agropecuário é ainda responsável por 41,52% da receita do setor agropecuário do país e apresenta a melhor rentabilidade do setor por hectare. A rentabilidade média dos estabelecimentos agropecuários do Brasil é de R$ 123,00 por hectare e a dos estabelecimentos filiados a cooperativas é de R$ 237,00, contra R$ 92,00 para os não associados a cooperativas. No ano passado, as cooperativas responderam por US$ 2 bilhões da pauta brasileira de exportações."
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que recepcionará a missão equatoriana na Casa do Cooperativismo, disse que essa visita “se constituirá em importante oportunidade para um intercâmbio das experiências que Brasil e Equador acumularam ao longo do último século no desenvolvimento do cooperativismo”.
Durante a visita a Brasília, nos dias 23 e 24 de agosto, a delegação equatoriana cumprirá uma programação na sede da OCB, quando receberá por meio de palestras técnicas informações detalhadas sobre o cooperativismo brasileiro. A delegação também vai conhecer o funcionamento de algumas cooperativas em diferentes ramos.
Realizado em parceria com o Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial da USP (Pensa), o congresso discute questões relacionadas ao agronegócio e ocorre simultaneamente ao V Internacional Conference on Agri-food Chain/Networks Economics and Management.
De acordo com o pesquisador Marcos Fava Neves, do Pensa, os dois encontros têm como objetivo discutir questões relacionadas ao agronegócio brasileiro e mundial, a partir de pesquisas que avaliam impactos sociais, econômicos e de gestão, ligados ao segmento. “São discussões importantes para que, a partir daí, políticos e empresários definam estratégias de negócios e políticas que incentivem o desenvolvimento do agronegócio”.
Aproximadamente mil pessoas participem do congresso. “Ribeirão Preto é um dos pólos de pesquisa do setor e também um dos principais centros do agronegócio brasileiro”, comentou o presidente da Sober, Antônio Salazar Brandão. No ano passado, o evento recebeu 700 pessoas, entre pesquisadores, executivos e representantes do governo e do setor privado. Os temas centrais em debate este ano serão a administração e a gestão rural.
Na terça-feira (26/07), Katz visitará o pólo de produção de frutas irrigadas no município pernambucano de Petrolina e na quarta (27/07) a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen) em Brasília. Nesse mesmo dia, após almoço na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Katz será recebido (às 15h30) pelo ministro Roberto Rodrigues, quando discutirão temas relacionados à biotecnologia e tecnologia de irrigação, além de assinarem acordo para implementar a cooperação na área agropecuária entre os dois países.
O setor de leite e derivados receberá missões da Guatemala (de 21/08 a 15/09), El Salvador, Honduras e Nicarágua, em datas a serem acertadas, segundo informou hoje (21/07) o diretor do Departamento de Assuntos Sanitários e Fitossanitários da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Ribeiro. Poderão ser inspecionados estabelecimentos em Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Paraná e Goiás.
Este mês, o Mapa encaminhou ao governo chinês a proposta de rotulagem para exportação de produtos lácteos àquele país. A troca de missões entre Brasil e China, em relação a carnes, só deverá ocorrer a partir da primeira quinzena de outubro devido ao acúmulo de visitas programadas, principalmente na área do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA. Está sendo negociada para agosto próximo missão chinesa ao Brasil para discutir temas fitossanitários para abertura de mercado de algumas frutas entre os dois países.
Ainda na área de carnes, (carnes bovina, suína e aves), visitas serão realizadas em vários estados brasileiros. Odilson lembra que a missão russa, que chegou ao Brasil em maio último, deverá concluir seus trabalhos até o final deste mês. “Eles estão vistoriando estabelecimentos de carnes com possibilidade de novas habilitações”. Já a delegação norte-americana - que chegou ao Brasil no último dia cinco - concluirá o levantamento no dia 27. Neste caso, as inspeções são feitas apenas em plantas de carne bovina processada. Segundo Ribeiro, missões da Colômbia (aves) e Bulgária (bovinas, suínas e de aves) também estão no País.
No final de agosto, duas missões da União Européia virão ao Brasil, uma referente a frutas cítricas e outra a respeito de inspeção das áreas e estabelecimentos exportadores de carnes bovinas para aquele bloco econômico. A ênfase dessa missão é verificar conformidades com as resoluções da União Européia para carnes, principalmente as referentes à rastreabilidade. Também virá, ainda em agosto, uma missão da Malásia para discutir requisitos fitossanitários, vistoriar áreas de produção de frutas e analisar o grau de risco relacionado à transmissão do mal das folhas da seringueira, via comércio de frutas.
A vinda das missões internacionais ao Brasil representa o aumento da participação dos produtos do agronegócio brasileiro no comércio internacional e o interesse crescente na agricultura brasileira, que vem apresentando altos índices de produtividade e qualidade nos últimos anos. “O mundo inteiro cada vez mais consome nossas carnes, nossas frutas e grãos, produtos que têm apresentado competitividade no mercado externo”, avalia.
No NAC trabalhará o Agente de Desenvolvimento Cooperativista (Adecoop), responsável pelo contato com as cooperativas da região. O Adecoop de Teresópolis é Alex Moreira Geraldo. Para implantar o 1o NAC, a OCB-RJ contou com o apoio da Fundação Educacional da Serra dos Órgãos (Feso), da Unimed/Teresópolis e do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Joalheria do Estado do Rio de Janeiro.O NAC está localizado na avenida Feliciano Sodré, 867 F – Loja 4 – Centro. O telefone é 21. 3642.2806."
Parceria internacional – Pela primeira vez a Frutal terá um projeto Al-INvest – Programa Setorial da Comissão Européia, que promoverá um encontro setorial com importadores europeus. Será realizada em parceria com a Coopecos e Eurocentros do Brasil, Itália, França, Espanha, Alemanha, Equador e Colômbia, entre outros. Um pavilhão foi destinado exclusivamente para o setor de flores, para a realização da Feira Internacional de Flores e Plantas Ornamentais. As instituições patrocinadoras e apoiadoras, cooperativas e bancos regionais também terão um bloco exclusivo onde estarão montando seus estandes. Informações para aquisição de estandes podem ser obtidas pelo e-mail
A intenção de Zonta é fazer convergir todas as propostas para um único texto e enviar o anteprojeto para apreciação das cooperativas ainda em setembro, permitindo a formatação do texto final e sua votação ainda neste ano. Paralelamente, o presidente da Frencoop quer ampliar as isenções e imunidades fiscais sobre o ato cooperativo.
Odacir Zonta destaca que, no âmbito do Poder Executivo federal, foi criada, em Brasília, o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para discutir uma proposta global para a reforma da lei. Esse grupo é presidido por José Norberto Kretzer, diretor do Departamento Nacional do Cooperativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura. As conclusões do GTI subsidiarão o Congresso.
Com sede no município de Itu, a CECCASP foi formada em 2003 e percorreu um longo caminho para atingir maturidade e fazer frente aos grandes abatedouros. A cooperativa foi a alternativa encontrada por um grupo de criadores de avestruzes de São Paulo para garantir a entrada do produto no mercado a um preço justo e competitivo.
A cooperativa estabeleceu parceria com frigoríficos, fornecedores de insumos e distribuidores de carnes e hoje reúne 23 criadores das regiões de Itapetininga, Sorocaba, Avaré e Campinas e está em busca de novos associados. A meta é chegar a 100 cooperados em três anos e o objetivo garantir escala para ganhar ainda mais mercado e entrar para o mercado exportador.
A pesquisa das marcas de confiança está em seu quarto ano e é feita sob encomenda da revista Seleções Reader’s Digest. Por meio de um questionário, foram ouvidos 3.510 pessoas, que avaliaram quatro atributos de confiança: qualidade do produto, relação custo/benefício, imagem forte e percepção adequada das necessidades dos clientes.
As cooperativas de saúde, como a Unimed, são formadas por profissionais especializados na promoção e na preservação da saúde humana: médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos e terapeutas, entre outros. Neste ramo estão registradas na OCB 883 cooperativas que possuem mais de 326 mil associados. De maneira geral, os cooperados têm um maior comprometimento em atender bem, porque são donos do próprio negócio.
Para a discussão da implementação dos Critérios para Identificação de Cooperativa de Trabalho, realizou-se em Porto Alegre, nos dias 21 e 22 julho, o Seminário Estadual do Cooperativismo de Trabalho. Ficou definido o dia 28 de setembro como data limite para que as cooperativas façam sua adequação aos critérios de identificação.
Para Vergílio Périus, ex-auditor do TCU e professor aposentado da Unisinos, os critérios para identificação das cooperativas de trabalho são o divisor de águas que a OCB institui no cooperativismo de trabalho brasileiro. Para ele, o sistema deve exigir o seu cumprimento por todas as cooperativas de trabalho, descredenciando as que se negarem a cumpri-los.
Dulce Acosta, representante estadual do Ramo Trabalho na OCERGS, disse que existem vários grupos de trabalho em atividade que estudam e assessoram na implantação dos critérios e estudos sobre aplicação do ato cooperativo.
Participaram do seminário Vicente Bogo, presidente da OCERGS, Luis Carlos Volcan, presidente da FETRABALHO-RS, Rozani Holler, representante nacional do Ramo Trabalho e mais 150 dirigentes e associados das cooperativas, além de representantes do TCU (Tribunal de Contas da União), TCE (Tribunal de Contas do Estado), do GRAC (Gabinete da Reforma Agrária e Cooperativismo) e da FAMURS (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul).
Quatro cooperativas agrícolas da região vão receber o aporte de mais de R$ 600 milhões em investimentos federais e estaduais através de bancos oficiais como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), além de incentivos no ICMS (Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços).
A Lar investiu R$ 10,5 milhões na UPL de Itaipulândia - tem sede em Medianeira e unidades na maioria das cidades do Oeste (Matelândia, Missal, Santa Helena) – e pleiteia financiamento de R$ 15 milhões no BNDES para construir unidades de beneficiamento de sementes no Paraguai.
Em Matelândia, a Lar que já possuiu uma unidade industrial avícola, está investindo R$ 3 milhões na implantação de um matrizeiro composto por mais de 20 aviários. Todo o complexo terá capacidade para abrigar em torno de 45 mil matrizes. Os ovos coletados serão encaminhados para o incubatório localizado em Santa Helena. A cooperativa abateu 40 milhões de frango em 2004.
"O Brasil tem encontrado uma boa estabilidade econômica, uma balança de pagamento positiva e o setor que está equilibrando tudo isso é o agronegócio. Os investimentos têm apoio do Governo do Estado, através do BRDE, e de incentivos com o ICMS", diz o presidente da Cooperativa Lar, Irineu da Costa Rodrigues.
O MDL permite que países em desenvolvimento convertam a redução da emissão de gás carbônico em créditos que podem ser vendidos aos países industrializados. As RCEs são títulos que possuem natureza jurídica de valor mobiliário para efeito de regulação, fiscalização e sanção por parte da Comissão de Valores Mobiliários.
A cooperativa assinou contrato em 30 de setembro de 2004 com a empresa canadense AgCert Canadá Co. da cidade de Edmonton, província de Alberta. Pelo contrato, a empresa financia todo o projeto, implantação dos biodigestores, escavações, medidores e queimadores automáticos de gás, etc, nas propriedades, em troca do direito de comercialização dos créditos de carbono gerados pelas RCEs. A restituição do valor financiado se fará mediante a cessão das RCEs.
Os investimentos totais em preservação do meio ambiente e Mecanismos de Desenvolvimento Limpo são de aproximadamente cinco milhões de reais e beneficiarão 65 propriedades rurais sem nenhum desembolso da parte dos cooperados.
Adori Bernadi, assessor da diretoria da Copercampos, informa que apesar de nenhum incentivo do governo, algumas instituições financeiras, indústrias, e empresas estão se antecipando e se ajustando ao novo processo produtivo e de industrialização que será implantado em nível mundial.
Na opinião de Bernardi, a Copercampos, por certo, neste ato de visão de sua direção terá brevemente o reconhecimento, não só nacional, mas internacional, pelo modelo de criação de suínos totalmente limpo implantado na região. (Copercampos)
Os dirigentes da ANEEL abordarão os seguintes temas: contrato para as cooperativas que receberão a outorga como permissionárias; como se dará o equilíbrio econômico-financeiro da permissão e da autorização; como ficam as usinas de geração de energia existentes e as futuras, dentro das outorgas - cooperativas permissionárias e autorizadas entre outros assuntos.
Ainda pela manhã haverá uma palestra com o Coordenador Geral do Programa do Ministério das Minas e Energia, João Alderi do Prado, que falará sobre o Programa ""Luz Para Todos"". Já na parte da tarde haverá uma apresentação sobre o ""Realinhamento Tarifário e as Cooperativas"" com Nélisson Sérgio Höewell do Ministério das Minas e Energia."
O objetivo é ampliar a visibilidade do evento e do sistema cooperativista para toda a mídia e empresários, valorizando o setor e mostrando sua força, qualidade e competitividade através de um grande leque de produtos e serviços.
Durante a Fenacoop 2005 o Supermercado Cooperativo estará em sinergia com o Fórum de Negócios e a exposição, onde os participantes estarão interagindo com os mais de 15 mil visitantes através de promoções específicas em seus estandes, ou através das rodadas de negócios, workshops e painéis empresariais.
De acordo com os organizadores, a Fenacoop que está em sua segunda edição tem como o objetivo apresentar e divulgar as potencialidades do mercado cooperativista e mostrar que as cooperativas estão preparadas para trabalhar em conjunto com o setor empresarial, governo e demais entidades. Mais informações sobre o evento WTM MANAGEMENT FEIRAS E CONGRESSOS Tel. (11)6193-7740 – Fax: (11)6941-5340 - www.fenacoop.com.br -
Para amenizar a situação dos produtores de arroz da região Sul, o ministro Roberto Rodrigues solicitou ao Banco do Brasil a adoção de mecanismos previstos no manual do crédito rural e de outras alternativas aplicáveis para ampliar o prazo de quitação de dívidas de custeio em até 90 dias, para viabilizar uma melhor comercialização da safra. Para o ministro, a prorrogação das dívidas de custeio representa mais um avanço nas ações para reduzir os efeitos da crise da agricultura, em decorrência de fatores como valorização do câmbio, custos elevados, problemas climáticos e baixo preço de alguns produtos.
Nesta quinta-feira o governo prossegue as ações de apoio à comercialização de arroz, com a realização do segundo leilão de contratos de opção, com a oferta de 75 mil t de opção pública e 125 mil t de opção privada. Segundo o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin, o governo pretende promover a recuperação do preço do arroz, o que depende de uma forte articulação da cadeia produtiva.
O gerente geral da Organização das Cooperativas de Minas Gerais, Francisco Gonçalves, destacou que a contratação de pessoas pelo Sescoop sempre gerou dúvidas para muitas Organizações. "Este é o momento de todos terem o mesmo entendimento a respeito do processo de seleção". Outro ponto que o coordenador de capacitação do Paraná, José Ronkoski, ressaltou é que o grupo ficará concentrado na interpretação da legislação trabalhista e tributária.
Para ele este ponto é fundamental, tendo em vista que o Sescoop é auditado pela Controladoria Geral da União (CGU). Rokonski entende que a participação do coordenador Geral de Auditoria do Sistema "S"da CGU, Dilermano Silva, foi de extrema importância. "Devemos nos adequar de acordo com as exigências da CGU, finaliza o administrador".
A gerente de Controladoria e Finanças da OCB de Espírito Santo, Valdirene de Souza Menergardo, acha importante a integração entre os estados e para ela é fundamental que cada tenham as mesmas informações para diminuir os apontamentos realizados pela auditoria independente.
Ontem à noite (19/7), o superintendente do Sistema OCB, Marco Aurelio Fuchida, apresentou aos participantes o planejamento estratégico do Sistema. Amanhã as discussões continuam com os consultores da área de Departamento Pessoal e Legislação Trabalhista, Cristian Portela Borges, e na sexta-feira (22/7), último dia, com Marcos César Mota.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infra-estrutura (Infracoop), Jânio Vital Stefanello, um dos pontos positivos do projeto de regularização é a definição das áreas geográficas de atuação das cooperativas como forma de garantir suas atividades diante da concorrência das grandes empresas distribuidoras de energia elétrica. "Assim eliminam-se conflitos de abrangência dos serviços", avalia Stefanello.
Na parte da manhã, o grupo formado por representantes de cooperativas, federações e confederações discutiu o desequilíbrio que existe nas tarifas cobradas às cooperativas pelas concessionárias de energia elétrica que vem a cada ano aumentando. A proposta de ajuste no realinhamento tarifário para as cooperativas, que vêm sendo penalizadas, foi o assunto abordado pelo representante do Ministério de Minas e Energia Nélisson Sérgio Höewell. Ficou definido que nos próximos dias será marcado uma audiência com o Ministro de Minas e Energia, OCB e cooperativas para tratar do realinhamento tarifário que atenda as cooperativas.
Outro ponto apresentado pelo representante do Ministério das Minas e Energia, João Alderi do Prado, foi "Luz para Todos", programa do Ministério de Minas e Energia que quer universalizar o acesso à energia elétrica em todo território brasileiro. A previsão é que, até 2008, 12 milhões de pessoas tenham acesso ao serviço. Para o superintendente da Infracoop, José Zordan, este programa vai proporcionar energia elétrica em 100% das zonas rurais. Ele informou que as cooperativas interessadas devem encaminhar ao ministério propostas de integração ao programa federal. "Este é um compromisso social que devemos assumir".
Existem no Brasil 122 dessas cooperativas de eletrificação, com 750 mil associados e que atendem a mais de três milhões de pessoas, grande parte nas áreas rurais. Elas operam 23 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com mais 20 projetos em andamento e têm 140 mil quilômetros de rede de energia.