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Autora reforçou que o modelo de negócios pode construir um mundo mais justo e resiliente
Para falar sobre a combinação entre cooperativismo e futuro, a escritora e uma das principais pensadoras digitais do Brasil, Martha Gabriel, apresentou a palestra O futuro é coop, nesta quarta-feira (15), segundo dia do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). O tema também é título de seu mais novo livro, lançado durante o evento e entregue aos participantes como uma surpresa especial oferecida pelo Sistema OCB. Ela detalhou perspectivas e análises, com uma abordagem abrangente sobre o impacto humano crescente no planeta e os desequilíbrios sociais, econômicos e ambientais resultantes desse cenário.
De acordo com Martha, a sustentabilidade é a chave para enfrentar todos os obstáculos já previstos. Ela ressaltou que a cooperação é um caminho que possui uma força singular, que promove inclusão, diversidade e renda. "É necessário somar responsabilidade social, proteção ambiental e sucesso econômico. Dentro desse contexto, as cooperativas já emergem como protagonistas e oferecem um modelo equilibrado de impacto nas dimensões econômica, social e ambiental", afirmou.
A escritora também destacou as limitações enfrentadas pelo cooperativismo, como a influência reduzida, se comparada com a de grandes empresas. "É muito urgente e necessário que o movimento esteja engajado em compartilhar sua identidade, reputação e credibilidade. É preciso comunicar, de forma eficaz, para construir confiança e enfrentar os desafios que o futuro trará", disse.
Segundo ela, o cooperativismo precisa ser difundido como um modelo de negócios capaz de moldar um futuro mais inclusivo, equitativo e sustentável. "O coop não é apenas uma opção viável, mas sim o caminho para uma economia verdadeiramente justa e preocupada com o meio ambiente e a sociedade", afirmou.
O livro também explora o poder que o cooperativismo tem de transformar vidas e comunidades. Como Martha explicou durante a palestra, os princípios do movimento podem ser uma base fundamental para que os desafios modernos sejam mitigados. "É um modelo de negócios capaz de inovar e se adaptar às necessidades e aos desafios do futuro. Com base na democracia e sendo fiel ao bem-estar social e à sustentabilidade ambiental, as cooperativas sobrevivem e, além disso, prosperam como um modelo poderoso para o futuro da inovação econômica e social", explicou.
Ao analisar a era digital, Martha citou, ainda, a aceleração tecnológica, mudanças nos comportamentos de consumo e nas relações de trabalho que apontam para a substituição do capitalismo de acionistas pelo de stakeholders, impulsionado pelas preocupações ambientais, sociais e de governança (ESG). Baseada no zeitgeist do século XXI, a autora destacou que enquanto a tecnologia oferece possibilidades extraordinárias, também traz consigo ameaças de destruição e alienação constantes que precisam estar sempre em perspectiva para não serem ignoradas.
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Especialista em tendências tecnológicas compartilhou tendências e perspectivas para o futuro
Para abrir o segundo dia do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), nesta quarta-feira (15), os participantes assistiram à palestra Cenas do Futuro, com a especialista em tendências tecnológicas Amy Webb. Reconhecida por desafiar as convenções e incentivar as pessoas a pensarem criticamente sobre o futuro que estão construindo por meio da tecnologia e seus possíveis impactos na sociedade, nos negócios e na vida cotidiana, ela compartilhou insights sobre como antecipar, se preparar e prosperar na era da disrupção.
Ao iniciar sua apresentação, Amy destacou o Brasil como um país em constante evolução, especialmente nos setores em que as cooperativas estão presentes e desempenham papel fundamental, como agro e crédito. "É importante reconhecer os sinais de mudança que estão surgindo e explorar maneiras de gerar valor e alcançar novos níveis de excelência em setores que já possuem um enorme potencial de alcance e desenvolvimento", disse.
Para ela, o futuro já está acontecendo no agronegócio, por exemplo. "Existe a necessidade de ressaltar e mapear novos valores para deixar os cooperados prontos para os novos desafios e oportunidades que vão chegar", afirmou. E, em seguida, destacou a urgência de entender as mudanças em curso e o que significam não apenas para as cooperativas, mas também para o país e para a sociedade como um todo.
Amy questionou os participantes e pediu que todos considerassem, verdadeiramente, o cooperativismo como uma ferramenta que pode liderar o futuro, a partir de uma abordagem colaborativa e centrada nas necessidades da comunidade. "Espero que todos os cooperativistas presentes no 15º CBC se tornem agentes ativos na construção de um futuro mais promissor e sustentável".
Ao final, Amy reforçou que o CBC proporciona uma visão mais clara das oportunidades e desafios que aguardam o cooperativismo no futuro. "Esse espaço está aberto para que todos possam compreender e discutir a melhor maneira de aproveitar o papel socioeconômico do cooperativismo", concluiu.
Amy Webb é autora de best-sellers como Os sinais estão falando: por que a margem de hoje é o mainstream de amanhã", no qual explora como identificar e interpretar os sinais de mudança que moldarão nosso futuro. Seu relatório de tendências de futuro Tech Trends Report é baixado por milhões de pessoas, está na 17ª edição e traz centenas de previsões em tecnologia discutidas no mundo todo.
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Durante a palestra, ele falou sobre a importância de acompanhar transformações digitais
Durante o primeiro dia do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), na terça-feira (14), os participantes foram impactados pela palestra de Salim Ismail, um empreendedor no campo da inovação exponencial, reconhecido por sua capacidade de identificar oportunidades e transformar organizações para enfrentar os desafios do mundo moderno. Com boas reflexões e baseado no tema Crescimento Exponencial através da prontidão em IA, ele fez provocações aos congressistas para que pudessem refletir sobre o papel da tecnologia e sua influência dentro de instituições, corporações e entidades.
Salim deu início à sua apresentação com um desafio para todos: repensar. Ele afirmou que, após sua palestra, a forma como cada um percebe a tecnologia nunca mais seria a mesma. "O crescimento exponencial, característico das novas tecnologias, muitas vezes escapa à percepção humana e nos surpreende", disse. Para ele, a todo tempo, testemunhamos uma revolução tecnológica sem precedentes. "Nunca antes na história da humanidade tivemos acesso a tecnologias tão disruptivas e transformadoras. Desde avanços na neurociência até a nanotecnologia, passando pela computação, medicina e inteligência artificial, estamos presenciando um verdadeiro tsunami de inovação", afirmou.
Uma das metáforas utilizadas por Salim para ilustrar essa transformação foi a fotografia. Para ele, enquanto a fotografia captura um momento específico no tempo, a inteligência captura uma infinidade de informações constantemente, num único minuto. "O desafio reside exatamente na capacidade humana de lidar com essa avalanche de dados e adaptar nossas organizações a esse novo cenário".
O empreendedor explicou que, em um mundo cada vez mais dominado pela inteligência artificial, é importante que as organizações se preparem e se encaixem a essa realidade. "O futuro pertence às organizações que conseguem abraçar a cooperação e a colaboração", salientou. Para ele, o cooperativismo tem um papel fundamental a desempenhar nessa nova era digital, que é fornecer o ambiente ideal para a inovação e a adaptação.
Ao final, Salim convidou os participantes a olharem para suas estratégias e a adotarem uma abordagem cada vez mais proativa em relação à tecnologia e à inovação. Ele salientou que é importante que todos compreendam o ritmo acelerado das mudanças e a necessidade de se preparar para um ajuste mais rápido. "As organizações que abraçam a inovação possuem maior probabilidade de prosperar em um mundo que evolui de forma constante", concluiu.
Saiba Mais:
- Márcio Lopes de Freitas abre o 15º CBC com mensagem inspiradora
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- 15º CBC: papel do Sistema OCB no fortalecimento do coop é reconhecido
Tania Zanella destacou conquistas e iniciativas adotadas desde o último congresso, há cinco anos
No primeiro dia do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), os participantes assistiram à palestra da superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella. Em sua apresentação, ela abordou os principais resultados alcançados desde o último CBC, com uma visão abrangente do progresso e dos desafios enfrentados pelo cooperativismo nos últimos anos.
Um dos aspectos destacados foi o empenho do Sistema OCB no fortalecimento dos sete ramos do movimento, por meio da disseminação dos conhecimentos e estímulo ao modelo de negócios. "Cartilhas e orientações buscaram capacitar os cooperativistas e promover uma gestão mais eficiente e transparente. Conseguimos implementar fóruns de debate e projetos nas Organizações Estaduais, o que proporcionou um ambiente propício para a troca de experiências e o estabelecimento de parcerias estratégicas", disse Tania.
A representação política e institucional do cooperativismo, tanto em âmbito nacional quanto internacional, também foi um ponto relevante. O Sistema OCB esteve presente em fóruns de grandes entidades como ONU, Mercosul, G20, BRICS, OMC, OIT e COP, além de ter participado ativamente de iniciativas em conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que conta com 285 deputados e 40 senadores engajados na defesa das demandas cooperativistas e é o 3ª maior colegiado do Congresso Nacional.
Na esfera legislativa, foram acompanhados mais de 5 mil projetos de lei de interesse do coop, enquanto no Poder Executivo foram realizadas cerca de 1,5 mil reuniões. Além disso, a superintendente pontuou que foram mapeados mais de 14 mil normativos de interesse das cooperativas no Diário Oficial da União (DOU), comprovando o compromisso da entidade com a defesa dos interesses do setor em todas as instâncias do poder público.
"Além desses âmbitos, também participamos de 21 processos como amicus curiae no Judiciário e fizemos o acompanhamento de mais de 70 mil decisões nos tribunais superiores. Conquistamos importantes marcos regulatórios e tivemos avanços significativos em políticas públicas, como a inclusão de dispositivo sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo no texto da Reforma Tributária, a atualização da legislação do cooperativismo de crédito, o reconhecimento da categoria de cooperativas de transporte de cargas e a segurança jurídica para as coops no mercado de planos de saúde", lembrou.
Tania fez da sua apresentação um momento inspirador para os congressistas, com uma visão abrangente do panorama atual e das perspectivas futuras do movimento brasileiro. Com um histórico de realizações e conquistas significativas, ela reafirmou o compromisso do Sistema OCB em ser uma ferramenta que trabalha em prol do desenvolvimento econômico e social do país.
Quanto ao campo de estudos e conhecimentos sobre o mercado coop, ela citou os cursos e as análises de tendências de mercado que as cooperativas podem acessar para obter informações relevantes que reforçam e consolidam a identificação de boas oportunidades de negócios. "Por meio da solução NegóciosCoop, conseguimos dar suporte em áreas como a participação em feiras, rodadas de negócios e planos que são muito importantes para a visibilidade das nossas coops", explicou.
Além disso, a superintendente reforçou o desempenho do Sistema OCB na promoção da internacionalização das cooperativas brasileiras, por meio de parcerias estratégicas com entidades como a ApexBrasil e a realização de feiras, missões comerciais e rodadas de negócios internacionais. "Essas iniciativas visam ampliar as oportunidades de negócios no mercado global e promover o intercâmbio de conhecimentos e boas práticas entre diferentes países".
Tania também apresentou o MarketCoop, o novo marketplace das cooperativas. O projeto está em fase piloto com 20 lojas de cooperativas e tem como objetivo promover os produtos e serviços do movimento tanto para a sociedade quanto entre as próprias coops. Para ela, a iniciativa é uma ferramenta essencial de expansão de negócios e cria uma vitrine que conecta produtores e consumidores dentro do ecossistema cooperativo. "Essa plataforma digital foi criada para fortalecer o comércio cooperativista e para facilitar a visibilidade e a comercialização de produtos variados", explicou.
A superintendente falou sobre a importância da intercooperação. Ela destacou que esse aspecto é fundamental para o fortalecimento do movimento e que diversas iniciativas estão sendo implementadas para promover o intercâmbio de conhecimentos e boas práticas. "Buscamos realizar missões nacionais e internacionais, que permitem a troca de experiências e a aprendizagem mútua entre cooperativas de diferentes regiões e países. Duas edições da Semana de Competitividade foram realizadas e iniciativas estaduais também desempenham um papel importante. Além disso, programas como o Brasil Mais Cooperativo, em parceria com o governo federal, promovem o apadrinhamento de cooperativas", relacionou. Ela citou ainda as feiras e rodadas de negócios conjuntas que fortalecem ainda mais a intercooperação e incentivam a colaboração e o crescimento sustentável do setor cooperativista.
No que diz respeito ao fortalecimento da representatividade e da participação política das cooperativas, ficou claro que a organização estimula a participação dos jovens e das mulheres no movimento. Comitês como o Geração C e o Elas pelo Coop, frutos de diretrizes priorizadas no 14º CBC, foram apresentados como duas formas de contribuição para a formação de futuras lideranças e a promoção de inclusão e diversidade dentro das cooperativas brasileiras.
Por fim, Tania ressaltou o compromisso das cooperativas brasileiras com a sustentabilidade e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) trabalhados nos últimos anos. "É evidente que iniciativas como o Dia C, por exemplo, que beneficiou mais de 15,8 milhões de pessoas em 4 anos de campanha, é uma ação de sucesso. Também precisamos lembrar dos mais de 700 milhões de impactos que tivemos com o programa SomosCoop. Isso reforça o comprometimento que o movimento tem com a promoção do bem-estar social e o desenvolvimento sustentável do país", concluiu.
SomosCoop na Estrada
Ao final da palestra, uma surpresa aguardava os participantes. Glenda Kozlowski, jornalista e apresentadora, surgiu no palco para anunciar o lançamento da terceira temporada da websérie SomosCoop na Estrada, apresentado por ela. Glenda interagiu com Tania e a plateia e destacou detalhes dos novos episódios que prometem trazer muita emoção com cases que mostram como o cooperativismo transforma realidades. A apresentadora fez questão de ressaltar que o cooperativismo é a solução do nosso país. Para ela, o movimento tem muito poder de transformação. "O coop ensina. Quem conhece o movimento, aprende muito, como eu aprendi. Desde a primeira temporada, eu escutei muitas pessoas e conheci muitas histórias e, então, pude ver com meus próprios olhos que cooperar é a melhor maneira de mudar realidades".
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Vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirma que vai trabalhar pela preservação do ato cooperativo
Agenda Institucional do Cooperativismo 2024, documento que apresenta as políticas públicas, projetos de leis e decisões judiciais mais relevantes para impulsionar o desenvolvimento do movimento no país. O lançamento fez parte da programação do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) e contou com a participação de autoridades como o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin; os ministros do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França; e da Previdência Social, Carlos Lupi; além de parlamentares e senadores que compõem a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O Sistema OCB divulgou nesta terça-feira (14), a
Em seu discurso, o presidente Márcio Lopes de Freitas destacou a importância da representação institucional coordenada pelo Sistema OCB. “É com muito orgulho que vejo que o cooperativismo construiu um relacionamento sólido e de confiança com os Três Poderes da República, que transcende a política partidária e sobrevive a qualquer mudança eleitoral. Esse é um reflexo da força, da relevância e do poder de articulação das nossas cooperativas. Nossa primeira prioridade, além de muitas outras, é concluir a regulamentação do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, que ainda enfrenta desafios com a legislação brasileira”.
Ele também salientou a importância da agenda institucional para que o movimento alcance suas metas, em especial, o Desafio BRC 1 Tri, que prevê o aumento da movimentação financeira para R$ 1 trilhão e do número de cooperados para 30 milhões. “Um ambiente político e regulatório favorável é fundamental para conseguirmos atender às demandas de políticas públicas e ações governamentais que impulsionam ainda mais o cooperativismo enquanto modelo econômico que contribui para o desenvolvimento do país”, acrescentou.
O principal tema da agenda de 2024, conforme anunciou o presidente, é o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo na regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024 e PLP 58/2024) em tramitação no Congresso Nacional. A inclusão de dispositivo aprovada no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, representou uma conquista histórica para o movimento, com a previsão de um regime específico para as cooperativas. A definição das hipóteses de não incidência de tributação ao ato cooperativo, para assegurar a justiça tributária ao modelo de negócio, no entanto, ainda será definida em Lei Complementar, assim como o regime de aproveitamento de crédito das etapas anteriores da cadeia produtiva em que a cooperativa fizer parte.
“Por isso, é fundamental que cada uma das autoridades aqui presentes entenda e reconheça a singularidade do cooperativismo e considere as especificidades das cooperativas no contexto de regulamentação em curso. As cooperativas não são apenas mais um modelo de negócio. Elas são organizações baseadas em solidariedade e interesse coletivo, com impactos profundos nas comunidades onde atuam. A adequação fiscal às particularidades do modelo econômico cooperativo é necessária para manter a sustentabilidade e a competitividade de seus produtos e serviços. Uma regra tributária que não diferencie o ato cooperativo de uma operação comercial típica não apenas falha em reconhecer nossa essência, mas também ameaça a nossa continuidade”, concluiu o presidente.
O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou seu compromisso com a regulamentação do adequado tratamento tributário para as cooperativas. Ele enfatizou que é realmente necessário garantir um ambiente legal propício ao desenvolvimento do modelo de negócios. "Acredito nos princípios e valores do movimento, e reconheço que fortalecer as cooperativas é uma responsabilidade compartilhada por toda a sociedade", disse. Para ele, a competitividade é essencial, e o cooperativismo é uma ferramenta poderosa que une os pequenos produtores, o que permite uma escalada e uma concorrência mais eficaz nos diversos nichos de mercado. “Por isso, vamos trabalhar para que o ato cooperativo seja preservado na regulamentação da reforma tributária”, completou;
Em seguida, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, relembrou seus primeiros contatos com o movimento, há mais de 20 anos, quando o cooperativismo já trabalhava em busca de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais humana. "Sou testemunha da obstinação do movimento e do amor à causa. Essa é a maior vitória do coop", afirmou. Lupi acredita que o futuro da sociedade é o cooperativismo, que funciona como uma alavanca do progresso. "É como uma peça fundamental. Não é mais o futuro, é o presente do mundo moderno", concluiu.
Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, professor emérito da FGV e cooperativista, iniciou sua fala com destaque à urgência de reforçar valores como a democracia e a paz na sociedade contemporânea. Ele destacou a necessidade de encontrar mais líderes com visão estratégica que promovam o bem-estar e se preocupem com segurança alimentar, mudanças climáticas e desigualdades sociais. "O cooperativismo tem esses líderes. O movimento é uma ferramenta poderosa para disseminar a paz no mundo, sendo o partido da humanidade, da paz e da democracia. O sistema que construímos é um instrumento que permite mais humanidade, mais democracia e, possivelmente, a paz", disse.
Como presidente da Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim (SP) salientou que o cooperativismo faz a diferença e impulsiona o país para frente. Ele reforçou que ao lado de representantes de todos os cantos do país, de todas as regiões e estados, a terceira maior frente parlamentar do Congresso luta para construir convergências em prol do movimento "Enfrentamos os desafios do Legislativo e apoiamos o que as bases estão realizando nas cidades e regiões produtivas. Quando somos confrontados, sabemos o quanto as cooperativas estão fazendo”.
O deputado reafirmou o empenho da Frencoop com o marco regulatório para permitir que as cooperativas atuem no setor de seguros, que atualmente é extremamente concentrado no Brasil. "Por meio da intercooperação conseguiremos avanços significativos para o país. Fazemos uma soma de esforços em prol do desenvolvimento, e o cooperativismo se destaca por sua preocupação com a sustentabilidade ambiental, que não é apenas um discurso, mas sim, uma prática concreta, evidenciada por iniciativas sociais e pela delegação de responsabilidades em todos os níveis. Nosso movimento é uma força transformadora e inclusiva", acrescentou.
Por sua vez, o presidente da FPA, Pedro Lupion (PR), destacou que o cooperativismo é a essência da solidariedade e da fraternidade. Para ele, o movimento não é apenas um braço do setor agropecuário, mas também é importante para toda a economia brasileira. "Juntamente com a OCB, a FPA busca dar destaque e relevância às cooperativas que geram empregos e colaboram com o desenvolvimento de diversas regiões". Ele ressaltou que regulamentar o ato cooperativo é crucial para diferenciar a tributação aos cooperados e cooperativas, beneficiando uma maior competitividade e mais sustentabilidade. "É fundamental que o Brasil conheça melhor o cooperativismo e reconheça seus impactos positivos na geração de renda e oportunidades para a população", relatou.
Além da regulamentação da Reforma Tributária, a Agenda Institucional também prioriza outros temas, como a aprovação da proposta que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18); maior segurança jurídica para as cooperativas participarem de processos de licitação; aumento de volume de recursos do Crédito Rural; e valorização das cooperativas de infraestrutura na política de conectividade no campo (PL 1.303/22).
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- Márcio Lopes de Freitas abre o 15º CBC com mensagem inspiradora
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Comprometimento com os valores do cooperativismo são renovados
Começou o maior evento do cooperativismo do mundo! A cerimônia de abertura do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) aconteceu na tarde desta terça-feira (14), sob a liderança do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O início do Congresso foi marcado por um momento de solidariedade ao Rio Grande do Sul, que enfrenta enchentes e dificuldades devido às mudanças climáticas. Márcio convocou os congressistas para colaborarem com a ação Coopera RS – juntos, vamos reconstruir o Rio Grande do Sul, organizada pelo Sistema OCB e o Sistema Ocergs, que angaria fundos e ajuda para a reconstrução do estado gaúcho.
Um manifesto emocionante foi exibido e, em seguida, o presidente deixou sua mensagem de compromisso com o movimento e com a promoção de valores como solidariedade, democracia e sustentabilidade. "Precisamos unificar nosso olhar para o futuro e mirar um mesmo horizonte. Temos que trabalhar juntos para construir um caminho estratégico e planejado para os próximos anos. O cooperativismo é um modelo de negócios de sucesso, que gera resultados e está, cada vez mais, se profissionalizando, avançando e cumprindo suas tarefas socioeconômicas. Temos espaço para nos desenvolvermos ainda mais, com muita aceitação das novas gerações e com as respostas que a sociedade busca, atualmente", disse.
Ele acrescentou que é preciso ser ousado para imaginar o futuro do movimento no Brasil. "A coragem vai nos fazer inovar e ajudar na consolidação do protagonismo que merecemos. É preciso ousar para mostrar ao povo brasileiro que tudo o que fazemos e tudo que ainda queremos fazer leva desenvolvimento aos quatro cantos do país". Márcio também citou a meta do desafio BRC 1 Tri, que busca atingir R$ 1 trilhão em prosperidade para o povo brasileiro e 30 milhões de cooperados até 2027. "Nós sabemos onde queremos chegar e acreditamos nos valores que nos trouxeram até aqui. Crescemos até mesmo em tempos de crise e vamos construir um futuro cada vez mais próspero para o Brasil e todos os brasileiros. Por isso, a importância desse congresso e da presença de todos vocês aqui. Nossa união é a força que nos move e nos levará cada vez mais longe" completou.
Em seguida, a presidente da Aliança Cooperativa Internacional das Américas (ACI Américas), Graciela Fernández, falou sobre o atual momento do cooperativismo na América Latina. Para ela, é preciso ter consciência de que o princípio central do coop está sendo cumprido no 15º CBC, a democracia. "A transformação é feita a partir de representantes, suas comunidades e, consequentemente, o planeta muda. Por isso, as deliberações são tão importantes. É tempo de construir um futuro mais cooperativo".
Para Ariel Guarco, presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), no decorrer dos últimos anos, o cooperativismo conseguiu transformar muitas coisas no planeta. Ele acredita que é possível construir um caminho em que esse modelo de negócios seja o futuro do planeta. "Nossas comunidades possuem as respostas que o mundo precisa. O coop é uma língua falada em vários idiomas e atravessa culturas, mas ainda não é um idioma comum. Somos a maior inovação da era moderna e não podemos perder nossas identidades, valores e princípios. Eles são a resposta para as desigualdades sociais enfrentadas no mundo moderno", concluiu.
A abertura do CBC seguiu com a palestra Liderança Exponencial, comandada por Salim Ismail, futurista e empreendedor no campo da inovação. Ele abordou os princípios fundamentais que impulsionam organizações de alto impacto e liderança visionária. Para ele, grandes empresas estão sempre focadas em velocidade, eficiência e previsibilidade, enquanto o mundo precisa de pensamento coletivo "A velocidade das inovações é incessante, uma metamorfose. Precisamos nos preparar e adaptar nossas organizações. O futuro precisa de cooperativas, que possuem visão estratégica e social, que pensam de forma comunitária", declarou.
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, deu continuidade a programação com a apresentação dos principais resultados alcançados pelo cooperativismo brasileiro desde a realização do último CBC, em 2019. Sua fala representou um momento inspirador para os congressistas, com uma visão abrangente do panorama atual e das perspectivas futuras do movimento. Com um histórico de realizações e conquistas significativas, ela reafirmou o compromisso do Sistema OCB em ser uma ferramenta que trabalha em prol do desenvolvimento econômico e social do país.
"Desde o 14º CBC, estamos vendo os resultados extraordinários que o movimento tem alcançado, com geração de mais empregos, promoção do desenvolvimento sustentável e fortalecimento dos laços sociais em todo o Brasil. Estamos comprometidos em continuar impulsionando essa poderosa força para o bem. Queremos mais cooperados capacitados e mais mudanças positivas em nossa sociedade. A partir do trabalho de representação do Sistema OCB, seguiremos unindo forças para alcançar mais avanços em prol de um futuro mais justo para todos", afirmou.
SomosCoop na Estrada, a jornalista Glenda Kozlowski lançou a terceira temporada da websérie. Para ela, o cooperativismo é a solução do país e do mundo. "Se não espalharmos o significado do coop, vamos estar em falta com a sociedade. Escutei muitas histórias e conheci muitas pessoas que são a prova da mudança que o movimento faz", declarou. Como estrela do
O primeiro dia do CBC contou ainda com o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2024, que reúne as pautas prioritárias do movimento junto aos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Neste ano, a agenda tem como tema prioritário o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo na regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024 e PLP 58/2024) em tramitação no Congresso Nacional, além de propostas para a ampliação da participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18); para garantir maior segurança jurídica para as cooperativas que participam de processos de licitação; para o aumento de volume de recursos do Crédito Rural; e para a valorização das cooperativas de infraestrutura na política de conectividade no campo (PL 1.303/22).
"O cooperativismo é agregador. Gera prosperidade e bem-estar. Nossa agenda institucional pede para o Executivo e o Legislativo uma atenção para que o adequado tratamento tributário seja regulamentado de uma vez por todas na Reforma Tributária. Dentre outras, essa é nossa maior prioridade. Queremos construir um futuro que depende de alinhamentos importantes para cumprir nossos propósitos", destacou o presidente Márcio.
Além das palestras, os participantes do CBC tiveram a oportunidade de conhecer melhor as ações e as soluções ofertadas pelo Sistema OCB às cooperativas por meio de experiências práticas oferecidas nos mais diversos estandes distribuídos no local do evento. Na Sala Sensorial, o exercício ofereceu aprendizados significativos sobre a importância da inclusão e da diversidade. Já na Jornada de Soluções, foi possível percorrer diversas ativações com detalhes dos programas AvaliaCoop, CapacitaCoop, ESGCoop, InovaCoop, NegóciosCoop, RepresentaCoop e SouCoop.
O estande do SomosCoop, por sua vez, fez os congressistas viajarem por um túnel do tempo com destaque para as iniciativas desenvolvidas em prol da divulgação e fomento dos propósitos do cooperativismo e sua força como modelo de negócios. Quem concluiu a experiência recebeu ao final um prêmio surpresa. Outro destaque é o estande onde é possível medir quanto cada pessoa emite, em média, de carbono. O objetivo dessa ativação foi conscientizar sobre a importância da economia verde e a mitigação dos gases de efeito estufa.
Confira o vídeo do manifesto:
Saiba Mais:
- Pesquisa Nacional busca mapeas novas estratégias
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Agenda Institucional prioriza regulamentação da Reforma Tributária
Créditos serão revertidos para projeto de conservação na floresta amazônica
Os dias 14 a 16 de maio prometem ser um marco para os movimentos cooperativistas, uma vez que líderes, especialistas e cooperados estarão reunidos no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), maior evento do movimento no mundo. Além de definir as diretrizes estratégicas que vão guiar as ações do modelo de negócios no ciclo 2025-2030, o evento deste ano também se destaca por seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental, com a certificação como neutro em carbono. O selo atesta que as emissões, que totalizaram 721 toneladas de CO2 foram efetivamente neutralizadas por meio do financiamento de um projeto de conservação na floresta amazônica brasileira.
Os créditos serão revertidos para o Projeto REDD+ Rio Preto Jacundá, que busca promover impactos sociais e ambientais positivos na região, através da geração e comercialização de créditos de carbono. A renda proveniente do processo é reinvestida na comunidade, financiando projetos que incluem a construção de infraestrutura comunitária, acesso à educação e cultura, e cuidados de saúde essenciais por meio de visitas de médicos.
Além do compromisso com a neutralidade das emissões de carbono, o CBC contará com uma ativação que visa aumentar a conscientização sobre a importância da mitigação dos gases de efeito estufa. Trata-se de uma plataforma interativa de cálculo de emissões que estará disponível no local, permitindo que os participantes avaliem, individualmente, sua pegada de carbono. A iniciativa busca capacitar os participantes a entenderem e se engajarem ativamente com o conceito de neutralidade de carbono.
“Os participantes terão a oportunidade de interagir com esta plataforma e obter insights sobre seus impactos individuais. As emissões calculadas serão acompanhadas por uma mensagem afirmando que as emissões do evento já foram compensadas, juntamente com informações concretas sobre o Projeto REDD+ Rio Preto Jacundá”, explica Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB.
Alex lembra também que o cooperativismo se preocupa e busca a neutralidade de carbono no exercício de suas atividades constantemente."Com essa iniciativa, o CBC demonstra o compromisso do movimento com a responsabilidade ambiental e o bem-estar de toda a sociedade, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e com a conscientização ambiental”, completa.
Certificação
A certificação obtida para o evento exige a quantificação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas, desde a organização até a desmontagem. As emissões que não podem ser totalmente eliminadas são neutralizadas por meio do investimento em projetos de compensação de carbono, como é o caso do projeto REDD+ Rio Preto Jacundá.
A prática de neutralizar as emissões por meio da compra de créditos é reconhecida internacionalmente como um esforço significativo para reduzir a pegada de carbono de uma empresa. Quando uma empresa é carbono neutro, significa que ela compensa as emissões de gases de efeito estufa associadas às suas operações.
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Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), localizada no Pará. O evento foi uma parceria do Sistema OCB com o Instituto Rio Branco. Na última quinta-feira (09), os alunos recém-ingressos na academia de formação do corpo diplomático brasileiro fizeram uma visita para conhecer a
A jornada começou em Belém do Pará e seguiu até Quatro Bocas, onde está sediada a Camta. A turma foi recebida pelo presidente Alberto Oppata, que contou a história da cooperativa, fundada em 1931 por imigrantes japoneses que buscavam refúgio da guerra. No início, o foco da produção era a pimenta do reino e, atualmente, a coop é reconhecida nacional e internacionalmente pela comercialização de produtos amazônicos, como a castanha-do-Brasil, o dendê, o cacau e o açaí.
Durante a visitação, os futuros diplomatas puderam conhecer o Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu (Safta), um modelo de desenvolvimento sustentável implementado pela cooperativa. O sistema integra a produção e a conservação ambiental, e se tornou uma referência global no campo da sustentabilidade. Também estiveram na matriz da cooperativa e exploraram as áreas de produção, além de experimentarem os produtos locais, desde os chocolates até os açaís.
Após a experiência nas plantações, o grupo desfrutou de um almoço na Associação Cultural de Tomé-Açu e, em seguida, foi à agroindústria da Camta, que apresentou o processo desde a criação de polpas até o armazenamento dos produtos. Já na Casa do Cooperado, tiveram a chance de adquirir os produtos locais.
O trainee de relações internacionais do Sistema OCB, Enzo Ramos, acompanhou a comitiva e afirmou que a visita foi uma oportunidade de apresentar o cooperativismo na prática. "Mostrar para os futuros representantes do Brasil como o impacto do coop é positivo, é como comprovar que esse modelo de negócios funciona. A Camta é um exemplo vivo do potencial de desenvolvimento econômico e social oferecido pelo movimento, além de gerar renda para seus cooperados e colaborar com o progresso da comunidade", disse.
Para Felipe Morelli, terceiro secretário da turma do Instituto Rio Branco, conhecer a cooperativa ampliou a visão do grupo quanto. "A produção da cooperativa fortalece o produtor, consolida o desenvolvimento sustentável e aumenta os ganhos para o Brasil. Hoje sabemos que um futuro melhor para o país envolve a cooperação do pequeno e médio produtores, com coordenação de cooperativas e de organizações de âmbito nacional", afirmou.
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Deliberações impactam setores da economia e desenvolvimento socioambiental
Na última sessão de vetos do Congresso Nacional, realizada nesta quinta-feira (09), foram apreciados diversos itens de relevância para o cooperativismo brasileiro. Os resultados das deliberações geram desdobramentos que podem afetar os setores-chave da economia e do meio ambiente. Em um acordo feito entre o governo federal e a oposição, o Plenário derrubou a maior parte dos vetos do presidente Lula à Lei do Orçamento de 2024, o que aumenta o valor das emendas das comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
No que concerne ao Veto nº 45/2023, aposto ao PL 2.757/2022, que trata sobre a regularização fundiária na Amazônia, a decisão foi marcada pela rejeição dos itens de 1 a 9, o que vai garantir maior segurança jurídica e regularização fundiária de diversas famílias rurais que já possuem o título do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No entanto, o item 10 não foi apreciado e será objeto de análise na próxima sessão, prevista para ocorrer ainda em maio, no dia 28, às vésperas do feriado de Corpus Christi.
Outro veto que possui grande destaque para o cooperativismo é o 47/2023, que aborda a flexibilização de registro dos pesticidas e que teve como resultado a rejeição dos itens de 1 a 8, que incluem a reanálise dos riscos, entre outros pontos. O que está proposto é a centralização de reavaliação de ingredientes ativos usados na agricultura no Ministério da Agricultura, além da continuidade do registro de produtos que já estão passando por um processo de reanálise. Os itens de 9 a 17 também serão objeto de análise na próxima sessão, podendo ocorrer a continuidade do debate sobre a regulamentação e o uso desses produtos, que levam em consideração os impactos ambientais e de saúde pública.
Outro importante item analisado foi o veto 64/2022, que trata da estrutura da Agência Nacional de Mineração (ANM) e recebeu rejeição para os itens 3 a 13 e 46 a 47. Já os itens 1, 2, 14 a 53 e 45 foram mantidos e incluem o Congresso Nacional no processo de aprovação de exportação pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) de minérios nucleares e derivados.
Além disso, foram mantidos os vetos que tratavam do acesso às informações fiscais de pessoas jurídicas ou físicas, com o intuito de leiloar bens e equipamentos encontrados ou apreendidos em decorrência de atividade de mineração ilegal. Vale destacar que o Sistema OCB se posicionou pela derrubada dos dispositivos referentes ao artigo 13, que foram rejeitados pelos Congressistas. Ainda entre os vetos, ficam mantidos os que impediram a equiparação das carreiras às de agências reguladoras e também a movimentação de servidores entre as agências.
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Iniciativa visa incluir permissão para operação com condição subsidiada do Pronampe
O Sistema OCB emitiu nota técnica nesta sexta-feira (10) para solicitar a reedição da Medida Provisória (MP) 1.216/2024, publicada pelo governo federal com ações de apoio à população e organizações impactadas pelo desastre climático no Rio Grande do Sul. Entre outros pontos, a medida determina a transferência de R$ 2 bilhões para subvenção de juros, via Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), mas apenas o Banco do Brasil e a Caixa Econômica podem operar com as condições subsidiadas.
A entidade considera a medida extremamente meritória, mas considera discriminatória a exclusão das cooperativas da subvenção do Pronampe. “As cooperativas de crédito estão presentes em 98% dos municípios do Rio Grande do Sul, sendo a única instituição financeira fisicamente presente em 141 deles, o que representa 28% do total. Ou seja, em praticamente (1/3) um terço dos municípios gaúchos, a única instituição financeira fisicamente presente é uma cooperativa de crédito”, afirma a nota.
O documento também ressalta que, apenas no estado, as cooperativas de crédito são responsáveis, atualmente (data-base março/24), por uma carteira de Pronampe no valor total de $1,1 bilhão de reais, com de mais de 31 mil contratos firmados, sem contar os que têm relação com outra instituição financeira que não as oficiais.
Para o Sistema OCB, a restrição dificulta o acesso a esses recursos por pequenos empresários do estado, que precisarão buscar outra instituição para solicitar os recursos, além de criar uma profunda assimetria entre os agentes financeiros. “Obrigar essas pessoas a terem que se deslocar a outras localidades, é penalizar ainda mais o povo gaúcho. Por isso, entendemos que estender a medida para as demais instituições financeiras, incluídas as cooperativas de crédito, além de aumentar a capilaridade, viabilizará também maior competitividade nas ofertas dos créditos”, defende a nota.
Confira a íntegra da nota em https://in.coop.br/NT-MP_1216.
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Documento é uma fonte de informação que promove o modelo de negócios
O AnuárioCoop é uma publicação elaborada pelo Sistema OCB, e reúne dados oficiais do cooperativismo brasileiro. O objetivo é subsidiar a atuação política e institucional em defesa do movimento, com uma base sólida para a formulação de estratégias destinadas à conquista de leis e políticas públicas que favoreçam o seu crescimento. Além disso, o anuário também reforça a potência do coop como um modelo econômico sustentável, que promove relevância e impacto positivo na sociedade.
Para Márcio Lopes de Freitas, as informações são como um impulso para o setor. "A partir do que recebemos, é possível projetar estratégias que fortalecem o movimento e, também, é uma forma de comprovar a força e a expressividade que temos no Brasil", disse.
O documento é uma fonte de informação para a imprensa, pesquisadores, governo, parlamentares e outros organismos públicos e privados. Por isso, é muito importante que todas as cooperativas preencham o formulário até o dia 14 de junho. Essa é a melhor oportunidade para que as coops contribuam com seus números precisos e atualizados. A forma de preenchimento dos dados é simplificada e acessível, sendo realizada por meio do sistema eletrônico de registro e cadastro de cooperativas, o SouCoop.
Para Igor Vianna, responsável pelo registro e cadastro no Sistema OCB, a plataforma permite que todas as informações necessárias e detalhadas sobre cada coop sejam colocadas à disposição e, assim, é possível construir um recorte abrangente do cooperativismo brasileiro. "O envio dos dados serve como base para a defesa, a garantia da competitividade e a promoção do modelo cooperativo, de forma que se torne cada vez mais possível oferecer serviços especializados que atendam às necessidades das coops", afirmou.
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Campanha arrecada fundos em corrente de solidariedade para salvar e preservar vidas
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas têm deixado um rastro de danos significativos em várias regiões do estado. Milhares de famílias foram afetadas, casas destruídas, estradas ficaram intransitáveis e muitas áreas estão alagadas. As previsões mostram que os temporais devem continuar por mais alguns dias e a população precisa de toda a ajuda possível para superar esse momento de grande tristeza e perdas.
Por isso, o Sistema OCB se une a corrente humanitária que se formou em todo o país para convidar cooperativas e cooperados a concentrarem esforços em torno das ações de arrecadação em andamento, coordenadas pelo Sistema Ocergs. Nesse momento de necessidade, é fundamental que a solidariedade e a força do coletivo prevaleçam.
“Em momentos como esse, o cooperativismo sabe mais do que ninguém o diferencial da força do coletivo. Por isso, precisamos nos unir e ajudar no que for possível. Convidamos os cooperativistas de todo o Brasil a apoiarem o Rio Grande do Sul. Ações concretas e práticas são fundamentais e urgentes para tentar diminuir ao máximo o sofrimento da nossa gente no estado”, destaca o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Esta é a maior enchente do estado desde 1941. O governo local decretou estado de calamidade, situação reconhecida também pelo governo federal. A Defesa Civil colocou a maior parte das bacias hidrográficas gaúchas em risco de elevação das águas acima da cota de inundação. As principais medidas de emergência visam resgatar pessoas e preservar vidas.
Há várias formas de ajudar:
Doações em dinheiro: recursos são necessários para que instituições credenciadas e confiáveis possam oferecer auxílio às vítimas de forma eficaz e imediata. Os valores doados são utilizados para a compra de alimentos, água, produtos de higiene, saúde e outros itens essenciais.
Voluntariado: Caso você more no Rio Grande do Sul, tenha tempo e disposição, pode se voluntariar para ajudar na distribuição de alimentos, na limpeza das áreas atingidas ou em outras atividades de apoio às vítimas.
Divulgação: Compartilhar informações sobre as campanhas de arrecadação de recursos e formas de ajudar nas redes sociais ou em outros meios de comunicação também é uma maneira simples, mas poderosa, de contribuir para a mobilização de um número maior de pessoal em prol das vítimas.
Para contribuir com qualquer valor, o cooperativismo criou contas exclusivas e separadas por propósitos. Confira:
- Doações de alimentos e bebida. A Fecoagro vai organizar o envio:
Chave Pix:
Favorecido: Fecoagro
- Medicamentos e material médico hospitalar. O Instituto Unimed RS está centralizando a doação:
Chave Pix: 08.969.474/0001-58
Favorecido: Instituto Unimed RS
- Reconstrução e outras necessidades emergenciais. As cooperativas de crédito vão direcionar os recursos para estes fins:
Chave Pix:
Favorecido: Fundação Sicredi
Chave Pix: 07.147.834/0001-73
Favorecido: Instituito Sicoob Para o Desenvolvimento Sustentável
Chave Pix: 24.103.717/0001-27
Favorecido: Associação dos Funcionários da Cresol (ADFC)
Chave Pix:
Favorecido: Instituto Unicred Geração
- Doações diretamente para o Rio Grande do Sul
As cooperativas interessadas em enviar doações diretamente para o Rio Grande do Sul também têm uma forma de ajudar. Existe uma rede de cooperativas que estão organizando a logística em quatro pontos da região sul do país para recebimento de donativos via área e terrestre. Para esses casos, entre em contato com o número (54) 99643-0358 para combinar logística, despacho e armazenamento.
Doe e salve vidas!
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Sistema OCB foi convidado para falar sobre seu papel de suporte e representação às cooperativas
O Centro Cooperativo Sicoob foi palco de um evento que deu destaque ao cooperativismo nacional e internacional, nesta quinta-feira (02), em Brasília. O encontro do Comitê Executivo da Confederação Internacional de Bancos Populares (CIBP) foi realizado na sede da organização em Brasília, que atualmente preside a entidade. O Sistema OCB marcou presença, representado pela superintendente Tania Zanella e pela gerente-geral Fabíola Nader Motta.
Também estavam presentes 25 representantes de países como Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, França, Marrocos, Vietnã e membros de bancos associados. A Casa do Cooperativismo foi convidada para participar da mesa redonda intitulada Valores e Negócios, que falou sobre a importância dos princípios do modelo de negócios cooperativista como uma base fundamental e, ainda, deu destaque às suas particularidades em relação aos bancos tradicionais.
Tania explicou o papel de atuação do Sistema OCB perante o Poder Público, tendo em vista o engajamento da entidade para influenciar políticas e legislações que podem promover um ambiente favorável ao cooperativismo. "Atuamos junto aos Três Poderes e, principalmente, no Executivo. A partir de proposições e diálogos com autoridades, buscamos garantir que as necessidades e interesses das cooperativas sejam devidamente considerados em todas as esferas do governo", disse.
Ela acrescentou que o Sistema OCB possui uma das maiores frentes parlamentares do Congresso Nacional, a Frencoop, e que a aproximação com deputados e senadores é fundamental para que o cooperativismo seja reconhecido e fortalecido no Brasil. "Nossa presença é constante dentro do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, com o objetivo de criar um ambiente regulatório positivo e políticas públicas que incentivam o crescimento do nosso movimento", ressaltou.
Por sua vez, Fabíola falou sobre o surgimento do Sistema OCB como um local de suporte para as coops brasileiras. "A entidade nasceu como resultado de uma deliberação. Ela foi criada como um espaço de discussão, apoio e centralização, com o intuito de dar voz ativa a todos os setores da economia em que as cooperativas atuam", disse.
Ela também deu destaque à consolidação dos valores do cooperativismo brasileiro e a forma como o Sistema OCB adota diversas estratégias para honrar os princípios do movimento. Além disso, Fabíola citou que os negócios acontecem a partir de um reconhecimento do perfil das gerações atuais. A gerente esclareceu que, com a identificação de um perfil mais crítico e em busca de produtos cada vez mais personalizados, é fundamental que o cooperativismo esteja sempre alinhado com as demandas dos consumidores. "Trabalhamos sempre com o incentivo à competitividade, investimos em marketing e ideias que podem impulsionar o cooperativismo", concluiu.
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Tema foi anunciado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para as comemorações de julho
O Dia Internacional do Cooperativismo 2024 (#CoopsDay) já tem tema definido. Cooperativas constroem um futuro melhor para todos é o mote definido para ressaltar o papel fundamental dessas organizações na construção de um futuro sustentável, enfatizando seu compromisso com a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. A escolha do tema alinha-se aos objetivos da próxima Cúpula da ONU sobre o Futuro, que tem como lema Soluções multilaterais para um amanhã melhor. Comemorado sempre no primeiro sábado de julho, o DIC deste ano será no dia 6.
“As cooperativas já nascem com o compromisso de cuidar das comunidades onde atuam, o que só pode ser feito com justiça social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica. Por isso, nossas atividades contribuem de forma significativa para a sustentabilidade, ponto crucial para o futuro da humanidade. O tema deste ano mostra, mais uma vez, como o cooperativismo é fundamental para a promoção das mudanças que a sociedade almeja”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O tema remete ao fato de que as cooperativas são reconhecidas por sua identidade, valores e princípios, estabelecendo um sistema robusto para alcançar os ODS. No Dia Internacional das Cooperativas de 2024, elas terão a oportunidade de demonstrar seus altos padrões de crescimento inclusivo e sustentável, além de seu papel como guardiãs do meio ambiente e na luta contra as mudanças climáticas. Por meio de governança democrática e propriedade compartilhada, as cooperativas exemplificam a paz e a estabilidade, unindo pessoas de diferentes origens em termos iguais, promovendo o entendimento e o respeito mútuo.
O relatório do Secretário-Geral da ONU de 2023 sobre Cooperativas no Desenvolvimento Social reconheceu que as cooperativas têm um histórico de promoção do desenvolvimento econômico e social de todas as pessoas, incluindo grupos marginalizados. Elas demonstram consistentemente sua resiliência em tempos de crises sociais e econômicas. A entidade reconhece o movimento cooperativo como seu parceiro-chave na aceleração do desenvolvimento sustentável e convoca seus estados membros a apoiar e fortalecer os ecossistemas empreendedores das cooperativas. Isso pode aumentar sua capacidade de criar mais impacto social, econômico e ambiental na sociedade.
A data também construirá o ímpeto em direção ao Ano Internacional das Cooperativas de 2025, declarado pela ONU no último ano.
Sobre o dia
Celebrado mundialmente desde o ano de 1923 e oficialmente proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas no centenário da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em 1995, o Dia Internacional das Cooperativas é comemorado anualmente no primeiro sábado de julho.
O #CoopsDay visa aumentar a conscientização sobre as cooperativas, destacando suas contribuições para resolver os principais problemas abordados pelas Nações Unidas e para fortalecer e ampliar as parcerias entre o movimento cooperativo internacional e outros atores. Desde 1995, a ACI e as Nações Unidas, por meio do Comitê para a Promoção e Avanço das Cooperativas (Copac), definem conjuntamente o tema para a celebração do #CoopsDay.
Este ano, a celebração marcará o 30º Dia Internacional das Cooperativas reconhecido pelas Nações Unidas e o 102º Dia Internacional Cooperativo. Por meio do #CoopsDay, formuladores de políticas locais, nacionais e internacionais, organizações da sociedade civil e o público em geral podem aprender sobre a contribuição das cooperativas para um futuro justo e sustentável para todos.
2025 Ano Internacional das Cooperativas
Em novembro de 2023, a Assembleia Geral da ONU adotou a resolução A/RES/78/175 sobre cooperativas no desenvolvimento social, convocando a proclamação de 2025 como Ano Internacional das Cooperativas. A resolução incentiva todos os estados membros, bem como as Nações Unidas e todos os outros interessados, a aproveitar o período como uma forma de promover as cooperativas e aumentar a conscientização sobre sua contribuição para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e para o desenvolvimento social e econômico geral.
O Sistema OCB, membro da ACI desde 1989, participa ativamente da celebração, reafirmando o compromisso das cooperativas brasileiras com o desenvolvimento sustentável, a segurança alimentar, os princípios ESG, a inclusão financeira e a construção de um futuro melhor para todos.
Grupo vai elaborar estudo técnico para pleitos das cooperativas no segmento rodoviário
O Conselho Consultivo do Ramo Transporte do Sistema OCB realizou, nesta quinta-feira (02), mais uma reunião que tratou sobre temas que visam o fortalecimento e o avanço do segmento no país. Entre os destaques, foram discutidos o andamento dos Projetos de Lei Complementar (PLP) 519/18 e 101/23, além das atualizações sobre a Reforma Tributária, ESG e outras questões pertinentes.
O PLP 101/23, que está apensado ao 519/18, dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, além de regular as operações do setor. O Sistema OCB tem atuado para que alterações na legislação permitam a realização de operações de seguros por cooperativas. O tema está na lista de pautas prioritárias do Governo Federal, no âmbito econômico. "Buscamos adequar o texto da proposta com a identidade e os valores do modelo de negócios cooperativista. A construção foi feita em parceria com o poder público, parlamentares e entidades para garantir que o projeto atenda às necessidades do mercado", explicou Hugo Andrade, coordenador de Ramos.
A Reforma Tributária também entrou em pauta, com intuito de esclarecer seu panorama atual. Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais, explicou que a fase de regulamentação já começou que o trabalho de representação da entidade será mais ativo durante esse período de discussões. "O foco é assegurar que as características do nosso modelo de negócios sejam respeitadas. Temos o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)", disse.
Clara acrescentou que o Grupo de Trabalho da Reforma Tributária, com especialistas técnicos, está debruçado em proposições para melhorar todos os segmentos e atividades cooperativistas. "Um estudo técnico está sendo feito para ser apresentado à Frencoop e ao governo", Completou.
Simone Montandon, coordenadora de Inteligência Analítica, foi responsável por apresentar o diagnóstico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e destacou a importância dos produtos e soluções oferecidos pela instituição, bem como a necessidade de melhorar os indicadores de participação das cooperativas de transporte. Para ela, a temática ESG precisa estar mais alinhada com as discussões governamentais, especialmente após o lançamento do Programa ESG no Transporte Rodoviário de Cargas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "É preciso um maior engajamento das cooperativas no suporte oferecido pelo Sescoop, além de uma preparação mais robusta em relação às diretrizes do ESG".
A questão da Autorização Especial de Trânsito (AET) para bitrens e rodotrens também foi abordada. Tiago Barros, analista técnico e institucional, ressaltou que o Sistema OCB pretende se reunir com o DNIT para tratar sobre o assunto. "Durante a reunião, exploramos a possibilidade de executar programas e ações importantes para o segmento e, também, sobre a edição de atos normativos relativos aos temas que nos interessam", destacou.
Por fim, o Projeto de Lei 1.324/22, que reduz a base de cálculo do Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas (IRPF) incidente sobre os rendimentos da prestação de serviços de transporte de passageiros de 60% para 20%, foi mencionado, com destaque ao parecer favorável na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal. Tiago salientou que a proposta apresentada pelo Sistema OCB, obteve 17 votos favoráveis, o que representa um importante passo para o setor. "Esse foi um reconhecimento sobre a importância das nossas cooperativas em oferecer segurança econômica e boas condições aos cooperados".
Ao final, o Conselho Consultivo, como um todo, se comprometeu a elaborar um estudo técnico sobre os pleitos das cooperativas de transporte rodoviário de cargas, com o objetivo de alcançar avanços significativos nessa área.
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Avanços significativos impulsionaram reflexões sobre comercialização mais transparente
A última reunião do Projeto de Rastreabilidade, realizado pelo Sistema OCB em parceria com a Aliança para Mineração Responsável (ARM) aconteceu nesta quinta-feira (02). O encerramento consolidou todos os assuntos tratados no decorrer do Projeto, desde a responsabilidade na cadeia de valor, até a mineração e a comercialização.
Durante a primeira fase de implementação da aliança estratégica, diversas conquistas e resultados significativos foram alcançados. O projeto, que está terminando, foi elaborado com o objetivo de implementar uma infraestrutura para identificação e mitigação de riscos ambientais, sociais e comerciais no marco do Código Craft, visando diversas ações conjuntas.
A primeira delas foi trazer para o país um importante referencial internacional de Due Diligence, o Código Craft, e consequentemente uma ferramenta de avaliação adaptada ao contexto brasileiro, a avaliação integral mineira (critérios Craft). Mais de 50 pessoas de 20 organizações colaboraram na parametrização dos critérios do código. Além disso, foi publicado o documento Avaliação Integral Mineira que traz os 125 critérios parametrizados a realidade brasileira.
Outro propósito do projeto foi estabelecer uma rede nacional de técnicos de cooperativas capacitados para enfrentar desafios relacionados à rastreabilidade, gestão e mitigação de riscos de lavagem de ativos e financiamento ao terrorismo. Cerca de 30 técnicos, dirigentes de cooperativas e especialistas concluíram o curso virtual de 30 horas sobre o tema.
Por fim, outro propósito foi sensibilizar dirigentes de cooperativas e o mercado para a causa da rastreabilidade de ouro na pequena mineração. Mais de 100 pessoas de joalheiras, cooperativas, governo e academia participaram do Seminário Internacional de Cooperativismo e Garimpo Responsável, Craft Brasil.
A aplicação do Código Craft em diversas cooperativas pode permitir maior transparência, melhora da reputação e, ainda, o aumento da confiança entre parceiros comerciais. Desenvolvido pela ARM, o código leva em consideração requisitos como legalidade, direitos humanos e trabalhistas, bem-estar social, governança, recursos naturais, rastreabilidade e gênero.
No entanto, desafios como barreiras de acesso ao mercado, inseguranças jurídicas e dificuldades na diferenciação dos produtos no mercado legal versus ilegal fizeram surgir a necessidade contínua de educação, colaboração e esforços para promover ainda mais a mineração responsável no país. Os próximos passos do projeto incluem a tradução do código para o português e a disponibilização dos critérios parametrizados em sistema.
Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, expressou sua confiança em ter o cooperativismo como a principal forma de organização para a pequena mineração no Brasil. "Mesmo com todos os avanços que ainda precisam acontecer, ter progresso em direção a um garimpo mais conectado com os atributos da rastreabilidade e da transparência é o nosso grande objetivo no contexto atual", disse.
O coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, reforçou o papel da entidade em criar pontes e laços. "Nós atingimos nosso objetivo de interligar pessoas e organizações para realizar a troca de conhecimento em prol de fortalecer as cooperativas que atuam de forma legal e responsável no setor mineral", afirmou.
Marcin Piersiak, diretor executivo na ARM, destacou a importância do curso e enfatizou os esforços conjuntos para tornar a pequena mineração brasileira uma fonte confiável. "O código pode facilitar o setor garimpeiro. Com a aplicação do Craft, podemos tornar o garimpo do Brasil mais responsável e transparente", disse.
Guilherme Pais, chefe de supervisão não bancária e intermediação de valores do Banco Central, ressaltou o incentivo para a compra de ouro de garimpos como uma maneira de promover boas práticas. "O intuito é colocar um holofote nesse nicho de atuação e impulsionar o incentivo de boas práticas por parte dos interessados".
O projeto desenvolvido pelo Sistema OCB e pela ARM tem o potencial de beneficiar não apenas as 72 cooperativas, seus técnicos e dirigentes, mas também organizações do poder público, da sociedade civil, de garimpos e dos mercados nacional e internacional, entre outros envolvidos com vistas a fomentar um mercado de compra responsável de ouro no Brasil.
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Assembleias geral e extraordinária reuniu cooperativistas de todo o país
A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) realizou, nesta quinta-feira (02), duas Assembleias Gerais, sendo uma Ordinária e outra Extraordinária, que foram presididas pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pela superintendente Tania Zanella, designada secretária ad hoc, responsável por conduzir os trabalhos. Os encontros foram realizados de forma híbrida e reuniram dirigentes cooperativistas de todo o país.
Márcio Freitas, ressaltou a importância de reunir pessoas que estão preocupadas em contribuir ativamente para o futuro do setor. "De forma transparente e democrática conseguimos traçar os caminhos que impulsionam, ainda mais, o crescimento e a prosperidade das nossas cooperativas", disse.
Por sua vez, Tania Zanella destacou que as assembleias gerais são importantes para a tomada de decisões e a defesa dos interesses do movimento e das cooperativas. "Por meio de uma diretoria consolidada e um Conselho Fiscal democraticamente eleito, construímos um cooperativismo mais sólido e um futuro promissor", afirmou.
Durante a AGO, foram apresentados o relatório de atividades, o balanço patrimonial e a prestação de contas da diretoria referentes ao ano de 2023, com uma visão das realizações e do estado financeiro da CNCoop. Além disso, foi anunciada a proposta orçamentária da receita e das despesas, bem como o plano de trabalho para 2024, que permeia os objetivos e as prioridades para este ano.
A Confederação, como entidade máxima do sistema sindical cooperativista, reafirmou seu compromisso com a representação e a defesa dos interesses do movimento. A presença em órgãos colegiados públicos e privados, a colaboração com o poder público em diversas instâncias e a elaboração de pareceres e cursos orientativos foram divulgados para reforçar sua atuação no cenário nacional. Por unanimidade, foram aprovadas a execução orçamentária de 2023, a estimativa de receitas e o plano de trabalho, ambos para 2024.
Na AGE, com garantia de participação democrática, foram eleitos os novos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal da CNCoop para o quadriênio de 2024-2028. Com chapa única, a diretoria elegeu Márcio Lopes de Freitas, que foi reconduzido como presidente, juntamente com os diretores vice-presidentes , sendo eles Ronaldo Ernesto Scucato, André Pacelli Bezerra Viana, Celso Ramos Regis, Nelson Costa, Edivaldo Del Grande e José Merched Chaar. A votação teve aprovação unânime dos presentes.
Já para o Conselho Fiscal foram eleitos, em chapa única, Cláudia Sampaio, Pedro D'Albuquerque e Alexandre Gatti Lages como titulares e, para suplentes, José Aparecido dos Santos, Jorge Luiz Soares Barbosa e Aramis Moutinho Junior.
A posse está prevista para o dia 1º de julho.
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Reunião tratou sobre iniciativas que podem impulsionar o setor no Brasil
Para apresentar o cooperativismo e tratar sobre questões prioritárias para o Ramo Transporte, representantes do Sistema OCB se reuniram, nesta segunda-feira (29), com o secretário executivo do Ministério dos Transportes (MTRAN), George Santoro, e o subsecretário da Sustentabilidade, Cloves Eduardo Benevides. Estavam presentes a superintendente Tania Zanella e o analista técnico institucional Tiago Barros.
A necessidade de renovar a frota de veículos é uma das maiores preocupações para as cooperativas do setor, especialmente no segmento rodoviário de cargas. Para enfrentar esse desafio, a reunião abriu uma oportunidade para se discutir a importância de adequar as atuais linhas de crédito disponíveis nos bancos de desenvolvimento, bem como a possibilidade de criar linhas específicas direcionadas ao setor cooperativista.
Durante o encontro, também foi destacada a relevância da isenção de IPI/IPVA para a aquisição de veículos, tendo em vista o modelo já aplicado ao segmento de táxi. Para Tania Zanella, a medida não só incentiva a modernização da frota das cooperativas, como também poderia promover um ambiente mais competitivo e eficiente no transporte de cargas e passageiros. "Esse tipo de isenção pode levar as cooperativas para outros patamares e a uma esfera de concorrência maior", disse.
Além disso, Tiago Barros, citou a elaboração de um projeto de estudo de viabilidade técnica e econômica em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com foco no papel das Cooperativas de Transporte de Cargas (CTCs) na prestação de serviços para o setor de e-commerce. Para ele, a participação ativa das cooperativas nesse cenário pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de uma logística do comércio eletrônico no Brasil. "Pode abrir portas para uma melhor fluidez da economia digital do país, bem como ser uma alternativa mais ágil para atender às demandas de compra, venda e transporte nesse setor", afirmou.
Outro tema relevante abordado foi a regulamentação dos Pontos de Parada e Descanso (PPDs) para motoristas, conforme previsto na Lei 13.103/2015. A ANTT tem essa questão em pauta na agenda regulatória para 2024 e, busca ouvir, diretamente, os motoristas para adaptar os PPDs da melhor forma possível. Tania e Tiago apresentaram questionamentos sobre as vantagens e incentivos para a homologação dos pontos de parada, como o esclarecimento de que, nesses pontos, é preciso que exista uma garantia de condições adequadas para o repouso e a segurança dos motoristas.
O secretário executivo George Santoro, enfatizou a importância de ouvir todas as propostas apresentadas durante a reunião com o Sistema OCB, e se comprometeu em considerar as demandas do setor cooperativista de transporte. "Buscamos aprimorar políticas e ações adotadas por este Ministério para atender às demandas de todos os segmentos e reconhecemos a importância do cooperativismo para organização do transportador autônomo, seja de cargas ou de passageiros", afirmou.
Por sua vez, o subsecretário Cloves Eduardo, ressaltou a importância de olhar para as pautas ESG como o Sistema OCB faz. "As questões relacionadas à sustentabilidade ambiental e responsabilidade social refletem o compromisso da entidade com a construção de um futuro mais sustentável e equitativo".
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Entidade e setores produtivos defendem prorrogação aprovada pelo Congresso
O Sistema OCB, em parceria com 17 setores da economia impactados pela política de desoneração da folha, receberam com surpresa a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu, nesta quinta-feira (25), pontos da Lei 14.784 aprovada pelo Congresso Nacional no final de 2023. A entidade se poisiconou afirmando que mantém uma observação cautelosa e detalhada sobre os desdobramentos da ação judicial movida pelo governo.
“A política de desoneração impulsiona a geração de empregos e promove a manutenção da competitividade nos mercados nacional e internacional. Contribui ainda para o aumento do superávit da balança comercial, mesmo em tempos de desaceleração econômica. Com uma alíquota baixa sobre a receita bruta, o projeto tem um efeito multiplicador que favorece a expansão dos investimentos", afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A ação do governo questiona a constitucionalidade da política pública e cria um cenário de incertezas legais que podem afetar, diretamente, diversos segmentos produtivos do país. De acordo com os dados levantados pelos setores prejudicados, no período de janeiro de 2019 a fevereiro de 2024, a desoneração da folha contribuiu significativamente para o aumento dos empregos formais em 19,6%. Além disso, elevou o salário médio em 12,7%, em comparação com setores que não contam com essa medida tributária.
Em coletiva de imprensa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), anunciou que o Congresso Nacional irá apresentar um recurso de agravo contra a decisão, que ainda está em curso. Ele destacou que a Lei responsável pela desoneração da folha, possui uma estimativa orçamentária e financeira clara, que contraria os argumentos apresentados pela Advocacia Geral da União (AGU) na sustentação da ação do governo. “A Lei apenas prorrogou um benefício já existente desde 2011. Decisão anterior do próprio STF considera que não inconstitucionalidade no caso de uma prorrogação, já que esse impacto havia sido previsto na criação do benefício”.
O senador Efraim Filho (PB), autor do Projeto de Lei que deu origem à norma, enfatizou que tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal trabalham desde a transição de governo para impulsionar a arrecadação e fomentar a economia nacional. "O aumento da arrecadação resultante das políticas aprovadas pelo Congresso Nacional superam, neste ano, o impacto financeiro e orçamentário da desoneração", declarou.
O Sistema OCB e os 17 setores estão alinhados com os posicionamentos dos senadores, e devem manter diálogo constante com os Três Poderes para encontrar uma solução para a insegurança jurídica, bem como econômica e social instaladas.
Acesse a nota: https://in.coop.br/Nota_Conjunta_Desoneracao
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Márcio Lopes de Freitas
As cooperativas de crédito conquistam cada vez mais espaço no mercado. Com crescimento contínuo e resultados que demonstram a qualidade dos serviços oferecidos, elas se destacam por promover desenvolvimento econômico e assegurar o exercício da cidadania, por meio da democratização do crédito, da educação e da inclusão financeira de seus cooperados, gerando impactos significativos nas comunidades onde atuam. Não por acaso, segundo dados do Banco Central do Brasil, as cooperativas de crédito se mantêm, nos últimos anos, como o segmento do Sistema Financeiro Nacional com a maior expansão de crédito para empréstimos e financiamentos, sendo o cooperativismo o principal agente na concessão de crédito para pequenos e microempreendedores.
Vivemos em um mundo cada vez mais competitivo e de transformações aceleradas pelo avanço tecnológico. Mas também em uma sociedade que prioriza progressivamente soluções e modelos de negócios que sejam mais justos, inclusivos e alinhados com valores que demonstrem propósitos claros e objetivos. E o cooperativismo é uma das alternativas que melhor se encaixam nessas perspectivas. Muito mais que um modelo de negócios, ele é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.
Em outras palavras, o cooperativismo é um instrumento de organização e transformação social que promove distribuição de renda, ajuda mútua e solidariedade na busca de soluções coletivas. É feito por pessoas e para pessoas. E, por isso, as cooperativas de crédito também não podem ser definidas como meras instituições financeiras. Para além das operações tradicionais, nelas, o poder de participação, de decisão e de benefício dos resultados está nas mãos do cooperado, não do capital. Este é um diferencial percebido e aceito pela sociedade.
A forte presença nas mais diversas localidades é outra característica única das cooperativas de crédito, o que favorece um relacionamento mais próximo e efetivo com o cooperado. Prova disso é que já são 799 cooperativas e 15,6 milhões de cooperados, atendidos em mais de 9 mil postos, a maior rede de atendimento do Brasil, segundo o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, divulgado pelo Banco Central do Brasil, em agosto de 2023.
No Brasil, 332 municípios só têm acesso a serviços financeiros presenciais graças à cooperativa de crédito presente na sua cidade. Se considerarmos também os nossos postos avançados de atendimento, esse número sobe para 826 cidades. Além disso, elas atendem presencialmente o dobro de municípios de difícil bancarização quando comparadas a outras instituições financeiras, demonstrando seu compromisso genuíno com a comunidade, em detrimento do mero objetivo de lucro.
A fim de demonstrar o impacto positivo do setor, ainda é possível citar o estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2022, no qual ficou demonstrado que as cidades brasileiras com presença de cooperativas de crédito aumentam o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em 5,6%, com a criação de 6,2% a mais de empregos e crescimento de 15,7% no número de estabelecimentos comerciais.
Chamo atenção também para o fato de que, de 2016 a 2021, a economia dos cooperados em suas operações de crédito foi de R$ 87,5 bilhões, considerando o retorno de sobras, além de tarifas e taxas menores. Isso demonstra o foco das operações das cooperativas de crédito na necessidade do seu cooperado, que é ao mesmo tempo dono e cliente da sua instituição financeira.
Sim, as cooperativas de crédito possuem um tratamento tributário específico, mas ele é reflexo do nosso modelo societário diferenciado. Isso não significa que ela deixe de pagar impostos. Esse pressuposto é um equívoco. O que ocorre, na verdade, é que a tributação acontece de forma diferenciada, se concentrando na pessoa cooperada e não na instituição que presta o serviço, ou seja, a cooperativa. Enfrentamos desafios constantes e presentes em qualquer outra organização econômica. Buscamos desenvolvimento, sem favores, mas com muita determinação e resiliência.
Consideramos ainda que o cooperativismo de crédito atende às demandas da sociedade moderna e ocupa um espaço aberto pelo mercado. Seu papel social se diferencia de outros atores, o que não gera disputas, mas sim uma conquista natural. Estamos comprometidos em continuar a servir nossos cooperados e a contribuir para o progresso da nossa gente. Juntos, construiremos um futuro mais justo e próspero para todos.
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