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Representante da OCB apresentou as prioridades para 2015, dentre elas, o acordo de cooperação com a Agência Nacional de Saúde Suplementar
Brasília (16/3) – Representantes das cooperativas Unimed, Uniodonto, Unicred e Juriscred, no estado do Piauí, participaram no último sábado, 14/3, do I Encontro Regional dos Ramos Crédito e Saúde, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PI), na capital piauiense, Teresina. O evento também contou com a participação de representante da unidade nacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O analista técnico e econômico da OCB, Hugo Andrade, fez uma apresentação sobre os projetos e as ações prioritárias para o Ramo Saúde, ao longo deste ano, enfocando o acordo de cooperação técnica celebrado entre OCB e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Segundo ele, o objetivo do acordo de cooperação é ampliar a interlocução do movimento cooperativista de saúde com seu ente regulador – a ANS – por meio de várias estratégias como: aproximação técnica, troca de informações e eventos institucionais.
Andrade discorreu, ainda, sobre o acompanhamento da tramitação dos projetos de lei relacionados ao cooperativismo de saúde, no Congresso Nacional, e as definições de temas para uma agenda positiva para o Ramo Saúde
Os trabalhos do encontro regional foram conduzidos pelo moderador Sergio Cordioli. O evento teve, como resultado, a definição o plano de trabalho para o fortalecimento das cooperativas dos Ramos Saúde e Crédito no estado do Piauí.
Florianópolis (16/3) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) promove nos dias 27 e 28 de abril, das 8 às 12h e das 14 às 18h, em Chapecó, o curso para conselheiros fiscais de cooperativas. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de abril. O coordenador de autogestão do Sescoop/SC que também atuará como um dos instrutores do curso, Elvio Silveira, explica que o objetivo é capacitar para o exercício da função de conselheiro fiscal, visando a atitudes proativas para melhoria da gestão nas cooperativas.
Além de Elvio Silveira, o curso também será ministrado pelo contador e sócio-proprietário da Dickel & Maffi Auditores, Dorly Dickel. Serão abordados temas como os “Aspectos legais do conselho fiscal”, a Resolução 005 da OCB que trata das atribuições e obrigações do conselho fiscal, reuniões do conselho fiscal, lavratura de atas, aspectos contábeis e tributários, análise de balanço e demonstrativos contábeis e parecer do conselho fiscal.
O treinamento não terá taxa de inscrição e inclui hospedagem, alimentação e material didático. Para obter outras informações ou realizar a inscrição, o interessado deve ligar em um dos números a seguir: (48) 3878 8803 e (48) 3878 8810. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Goiânia (16/3) – Antes de completar um ano em Goiás, a Central Sicredi Brasil Central chegou com objetivos de aumentar a carteira de associados e divulgar as vantagens do cooperativismo de crédito no estado. Porém, o Sistema Sicredi já está há 10 anos em Goiás operando por meio de três cooperativas, Sicredi Integração, Sicredi Planalto Central GO e Sicredi SudoesteGO.
A mais nova adesão foi da Cooperativa de Crédito dos Profissionais de Contabilidade de Goiânia e Região (Credcontábil), cujo nome passou a ser Sicredi Contábil GO e as operações conjuntas foram iniciadas nesta segunda-feira (2/3).
Até o fim do ano, estão programadas a abertura de mais cinco unidades de atendimento no Estado. No total dos três Estados em que atua (Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins), mais o Distrito Federal, a Central conta com 10 cooperativas e a projeção de crescimento para este ano é de no mínimo 25%.
De acordo com informações da Central Sicredi Brasil Central, ao chegar ao Estado no ano passado, a proposta foi de fomentar o cooperativismo com novas cooperativas e fomentar o crescimento inorgânico. Isso significa agregar as cooperativas de crédito solteiras, já existentes no Estado, às que acabaram de se formar e às cooperativas de outros sistemas interessadas em migrar.
Com essa proposta, o Sicredi, por meio da Central, espera aumentar a participação no mercado goiano e estimular o aumento de novos cooperados em Goiás. Conforme a Central, o volume de cooperados no estado ainda é baixo, por isso são necessárias campanhas de esclarecimento para que as pessoas saibam que a cooperativa de crédito não é um banco e que pode ser uma excelente alternativa para quem quer investir e ainda ter sobras no fim do ano. Somente em 2014, as sobras da Central Sicredi Brasil Central foram de R$ 76 milhões, que serão às assembleias para a decisão dos cooperados.
SICREDI CONTÁBIL GO – Além do novo nome, a Sicredi Contábil GO (ex-Credcontábil), tem uma infinidade de produtos e serviços da cartela do Sicredi que estão à disposição dos associados. A cooperativa também passou por uma mudança na fachada e na estrutura. Segundo o superintendente da cooperativa, Flori Silveira, o desejo de expandir a antiga Credcontábil foi validado em assembleia, no início do ano passado, e a adesão ao Sistema Sicredi foi ratificado em assembleia extraordinária, realizada em setembro de 2014.
“Sentimos que poderíamos dar um passo mais largo. Como o Sicredi tinha acabado de chegar a Goiânia e buscava parceiros, esta foi uma grande oportunidade que ambas as entidades souberam aproveitar”, relata Silveira. O superintendente ressalta as vantagens para o associado com a mudança, que agora terá seus ativos operados em um banco cooperativo, Banco Sicredi, e não como era antes, no Banco do Brasil, além do aumento do número de serviços e produtos.
Com a novidade, a Sicredi Contábil GO, ganhou mais corpo e espera, até o fim de 2015, dobrar o número de cooperados, que hoje são mil, e, consequentemente, o número de ativos. Na manhã desta segunda-feira, foi oferecido um café da manhã para os associados e novos associados que foram até a sede do Sicredi Contábil GO. “Queremos celebrar com nossos cooperados a nova marca e a fase promissora que se inicia”, enfatizou Silveira. (Fonte: Assimp Sistema OCB/GO)
Brasília (13/3) – O que esses primeiros meses de governo indicam de perspectivas para o cooperativismo? Quais as mudanças de estratégia podemos perceber? Quais atores políticos estão ganhando espaço na articulação do Poder Executivo com o Congresso Nacional e quais estão perdendo espaço? Quais tendências observadas no início do ano estão se concretizando e quais são as novas tendências da agenda de políticas públicas de interesse do setor cooperativista?
Mantendo seu compromisso de prestar informações relevantes e atualizadas às lideranças do cooperativismo, o Sistema OCB acaba de atualizar o estudo “Quadro Governamental”, disponibilizado no Portal Brasil Cooperativo. Análises a respeito dos principais atores políticos do Poder Executivo e mudanças ocorridas nas estratégias do Palácio do Planalto foram ajustadas para refletir com maior exatidão a conjuntura política atual do país.
A repercussão sobre os primeiros discursos e ações dos ministros têm sido ponto de partida para debates sobre o ambiente político em reuniões dos Conselhos Consultivos dos Ramos do Cooperativismo. A partir das indicações do Quadro Governamental, as lideranças cooperativistas conseguem discutir de forma mais eficaz sobre possibilidades de inserção do setor em políticas públicas e caminhos para avançar em seus marcos regulatórios.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca o papel do estudo para a representação político-institucional do cooperativismo. “O Quadro Governamental está alinhado a um dos objetivos estratégicos do Sistema OCB, que é fomentar, produzir e disseminar conhecimentos para o cooperativismo brasileiro. Assim, saber quais são os atores-chaves do processo político e como eles têm se comportado no início deste mandato nos coloca à frente na interlocução com o governo e nos debates sobre o desenvolvimento do país”.
O presidente também reforça a importância do movimento cooperativista estar atento aos sinais da economia e às oportunidades que o quadro político apresenta para o setor. “Em um cenário no qual o país enfrenta grandes desafios para a recondução do crescimento econômico e para atender às demandas da sociedade, o cooperativismo deve buscar constantemente se inserir na agenda estratégica do governo e auxiliar no aprimoramento das políticas públicas, colaborando com o poder público como mecanismo de inclusão produtiva e de transformação da sociedade”, reforça Márcio Freitas.
O Quadro Governamental também apresenta uma visão geral do perfil dos ministérios e do contexto político da indicação dos nomes que comandam cada pasta ministerial, além da linha do tempo atualizada das reformas ministeriais, que ocorrem durante o mandato governamental. O estudo é apresentado em formato interativo, dando liberdade para o leitor acessar as informações que mais lhe interessarem.
Para acessar o documento, clique aqui.
Brasília (13/3) – A legislação brasileira, aplicada ao cooperativismo, ainda precisa avançar em alguns aspectos, segundo a avaliação do próprio setor. Entretanto, tem servido de base para auxiliar outros países a estimular o desenvolvimento das cooperativas. Este é o caso de Moçambique, na África. A Associação Moçambicana para a Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM), em 2009, conseguiu aprovar um projeto de lei inspirado na experiência brasileira.
A lei trata da amplitude do movimento cooperativista no país, inclusive categorizando o ato cooperativo. Seis anos depois, A OCB foi convidada a participar da 8ª Assembleia Geral da Associação Moçambicana para a Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM). O evento ocorreu entre os dias 13 e 14, em Maputo, capital de Moçambique.
A Organização das Cooperativas Brasileiras, que ocupa atualmente a presidência da Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP), representou os movimentos cooperativistas dos países de fala portuguesa no evento.
Na assembleia foram apresentados, ainda, os relatórios financeiros e administrativos do ano passado. O grupo também deliberou sobre a adesão de novos integrantes. A AMPCM foi recentemente criada e representa todo o movimento cooperativista do país africano. Embora ainda jovem, a organização ganhou notoriedade nacional ao propor ao parlamento do país a criação da Lei Geral de Cooperativas.
Maceió (13/3) – Ao longo de três meses de pesquisa, o engenheiro agrônomo consultor do Sistema OCB/AL, Nelson Vieira, constatou a existência de 33 espécies nativas de mandioca em Alagoas e as registrou junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O registro, segundo ele, trará, entre outros benefícios, a facilitação de aquisição de empréstimo bancário e ressarcimento de perda de safra de milhares de produtores rurais.
Alagoas tem, atualmente, mais de 40 mil produtores de mandioca. Dos 102 municípios, 86 produzem o vegetal que é beneficiado no Estado, consumido internamente e exportado. Segundo Nelson Vieira, além do reconhecimento nacional e internacional, o registro das espécies crioulas é necessário na hora em que os agricultores solicitam empréstimos bancários para a produção ou ressarcimento de perda de safra junto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“Apoiamos a pesquisa porque entendemos a importância desse trabalho para facilitar o crescimento econômico de muitos produtores, inclusive os que trabalham em cooperativa. Hoje temos Brasília como grande comprador dos diversos tipos de produtos da mandioca cultivada em Alagoas e sabemos que mais de 50% da produção agropecuária do Brasil vem de cooperativas”, pontua Marcos Rocha, presidente do Sistema OCB/AL.
Na quarta-feira (18) e na quinta-feira (19) um técnico do MDA estará em Alagoas para treinar o engenheiro agrônomo quanto às etapas de inclusão das informações agronômicas e botânicas de cada espécie no site do órgão. “A mandioca e seus derivados são itens sempre presentes na mesa dos brasileiros. Esperamos que esse trabalho traga benefício tanto para o produtor quanto para o consumidor”, disse o consultor do Sistema OCB/AL. (Fonte: Sistema OCB/AL)
Presidente Márcio Freitas enfatizou três pontos: o direito dos caminhoneiros, o prejuízo do setor agropecuário e a atuação do Sistema para equacionar a questão
Brasília (12/3) – Os pleitos do setor de transporte voltaram a movimentar a rotina no Congresso Nacional. Hoje, representantes de todos os elos da cadeia se encontraram um uma audiência pública, realizada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, com o objetivo de debater sobre o movimento nacional dos caminhoneiros e seu impacto no setor produtivo, em especial sobre o agronegócio brasileiro. O Sistema OCB foi uma das entidades convidadas a expor a visão do segmento cooperativista.
O presidente Márcio Lopes de Freitas focou seu discurso em três pontos: o primeiro foi a legitimidade de demandas como a revisão da carga tributária do óleo diesel e o pagamento eletrônico de fretes; o segundo, os prejuízos causados pelas paralisações em todos os níveis da economia, especialmente na produção de carne e leite.
Como último item de seu discurso, Márcio Freitas, ressaltou que o Sistema OCB também tem atuado fortemente entre os poderes Legislativo e Executivo, contribuindo com sugestões tanto para diminuir o impacto no setor produtivo quanto para atender às demandas do setor de transporte.
“O movimento cooperativista tem dois ângulos muito claros de visão sobre essa manifestação. Sem dúvida, de um lado estão as cooperativas agropecuárias, no Brasil todo, afetadas pelo processo de paralisação. Por outro lado, há cerca de 450 cooperativas de transporte de carga, cujos caminhoneiros se organizam para prestar o seu serviço”, comenta o presidente do Sistema OCB.
O presidente relatou ainda que já participou de diversas reuniões com os ministros Miguel Rossetto, José Eduardo Cardoso e Kátia Abreu, onde foi exposta a opinião de que o governo precisa dar um sinal mais claro de um compromisso com o setor de transporte. “O Brasil circula nos pneus dos caminhões. E governo tem de reconhecer isso”, conclui.
INTERLOCUÇÃO – Durante a audiência, ficou decidido que caberá aos senadores Blairo Maggi (MT) e Waldemir Moka (MS) a interlocução oficial da pauta apresentada pelos caminhoneiros durante o encontro e as medidas tomadas pelo governo. Eles passam a integrar o grupo de trabalho coordenado pelo ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Brasília (12/3) – A safra 2015 de café no Brasil está prevista para gerar entre 40,300 milhões e 43,250 milhões de sacas de 60 kg. Apesar da quantidade, esse número representa uma queda de 4,61% a 11,12% na comparação com as 45,342 milhões de sacas colhidas no ano passado. Os dados, divulgados hoje, fazem parte do levantamento de campo contratado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) junto à Fundação Procafé.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da apresentação dos dados e destacou a importância da Fundação Procafé, responsável pelos números e dos dados, coerentes com a realidade do campo.
“A Fundação Procafé é um patrimônio da cafeicultura brasileira. Os números apresentados por ela trazem segurança ao cafeicultor, que é parte fundamentalmente interessada, pois com base nesses dados, poderá tomar decisões mais acertadas na hora de definir produção ou comercialização”, comenta Márcio Freitas.
NÚMEROS - Do total estimado, entre 30 milhões e 32,150 milhões de sacas se referem à variedade arábica, o que representa recuo de 0,48% a 7,14% na comparação com as 32,306 milhões de sacas de 2014. A produção brasileira de café conilon (robusta) foi prevista entre 10,3 milhões e 11,1 milhões de sacas, intervalo que implicará queda de 14,85% a 20,99% em relação às 13,036 milhões de sacas cultivadas no ano passado.
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Chapecó (12/3) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) promove nos dias 27 e 28 de abril, das 8 às 12h e das 14 às 18h, no Lang Palace Hotel em Chapecó (SC), o curso para conselheiros fiscais de cooperativas. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de abril pelo site da entidade.
O coordenador de autogestão do Sescoop/SC, Elvio Silveira, que também atuará como um dos instrutores do curso, explica que o objetivo é capacitar profissionais para o exercício da função de conselheiro fiscal, visando a atitudes proativas para melhoria da gestão nas cooperativas.
Além de Elvio Silveira, o curso também será ministrado pelo contador e sócio-proprietário da Dickel & Maffi Auditores, Dorly Dickel. Serão abordados temas como os “Aspectos legais do conselho fiscal”, a Resolução 005 da OCB que trata das atribuições e obrigações do conselho fiscal, reuniões do conselho fiscal, lavratura de atas, aspectos contábeis e tributários, análise de balanço e demonstrativos contábeis e parecer do conselho fiscal.
O treinamento não terá taxa de inscrição e inclui hospedagem, alimentação e material didático. Informações e inscrições pelo telefone (48) 3878 8803 e (48) 3878 8810. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Campo Grande (12/3) – O Governo de Mato Grosso do Sul e o Banco do Brasil lançaram, ontem, a linha de financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para 2015 em Mato Grosso do Sul. Durante o evento, foram apresentadas as diretrizes do programa para este ano, que prevê investimentos de R$ 1,386 bi. Na oportunidade, também tomaram posse os novos membros do Conselho Estadual de Investimentos pelo FCO (CEIF/FCO). O Sistema OCB/MS, juntamente com demais entidades, é parceira na condução e aplicação dos recursos. O presidente, Celso Régis estava presente no lançamento.
Segundo o governador Reinaldo Azambuja, o Estado trabalha com o objetivo de aplicar R$ 300 milhões a mais dos R$ 1,3 bilhão aprovados. “É importante conseguirmos ampliar esse valor. Para isso, temos que ter agilidade na aprovação das cartas consultas e na aprovação do crédito pelas instituições bancárias. A nossa meta é aplicar R$ 1,6 bilhão, pegando aquilo que tem de sobra de outros estados”, disse. Em 2014, Mato Grosso do Sul tinha R$ 1,145 bilhão aprovado pelo FCO, mas fechou o ano com investimento na ordem de R$ 1,405 bilhão – recursos não utilizados por outras unidades federativas.
O superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Marco Túlio, explanou sobre o momento de crise vivências no País. Para ele, o cenário exige cautela e prudência. Entretanto, o Estado não pode se abater no pessimismo. “Nós temos um Mato Grosso do Sul que cresce todos os anos acima da média Brasil. Temos recursos vindos para cá e que estão em empresas que apostam e investem aqui”, argumentou. O governador completou: “vemos Mato Grosso do Sul como um estado que tem oportunidades de crescer, mesmo no momento da crise. O FCO é uma ferramenta para ajudar nesse crescimento”.
FCO – Linha de financiamento para segmentos da agricultura, indústria, turismo comércio e serviços, o FCO tem como objetivo promover a economia dos estados. Os recursos são originários do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda (IR), usados pelo Governo Federal para subsidiar o fundo.
Em 2015 estão previstos R$ 1.386.288.738,35 de investimentos nos segmentos rural e empresarial. No rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar-Reforma Agrária (Pronaf-RA) e as outras modalidades do Programa contarão com R$ 138.644.123,01 milhões; as demais linhas de financiamento rural com R$ 554.500.246,16 milhões.
Já o FCO empresarial terá para investimentos R$ 311.194.442,56 milhões, sendo R$ 30.501.124,82 para infraestrutura, R$40.254.359,24 para o turismo e comércio e R$ 311.194.442,56 milhões para serviços.
De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Jaime Verruck, o FCO, “que tem papel relevante no desenvolvimento do Estado”, será definido por prioridades. Dos recursos aprovados em 2015, 40% (R$ 598 milhões) já estão empenhados para projetos que começaram a tramitar no ano passado.
Ele revelou que a intenção é aumentar o fomento as micro e pequenas empresas, dando celeridade na análise das cartas consultas, monitorando a formalização das operações junto aos agentes financeiros, realizando parcerias com as entidades representativas dos setores empresariais e realizando a Caravana FCO. “Nossa meta é inserir no FCO 25% das empresas que até o momento nunca haviam contratado pelo fundo; e fazer com que 75% das operações sejam de micro e pequenas empresas”, contou.
Este ano, a novidade no segmento empresarial é para o financiamento de pás carregadeiras, empilhadeiras, máquinas de escavar, motoniveladoras, tratores, rolos compactadores e vibro acabadores não haverá necessidade de os tomadores estarem associados a projetos e não haverá limite por beneficiários. Já para a aquisição de caminhões e furgões novos e usados com até quatro anos o limite por tomador passa de R$ 1,5 milhões para R$ 2,2 milhões.
No segmento rural os mesmos tomadores terão o limite aumentado para R$ 1,5 milhão, limitado para até três caminhões. O que vigorava em 2014 tinha limite de R$ 1 milhão.
CEIF/FCO - Além de lançar a linha de financiamento, Reinaldo deu posse aos membros do Conselho Estadual de Investimentos pelo FCO (CEIF/FCO) quadriênio 2015/2018, que é presidido pelo secretário Jaime Verruck.
Fazem parte do conselho integrantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semade), Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural, Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e as entidades Famasul, Fiems, Fecomércio, Sebrae/MS, Fettar/MS e FTIMS.
Entre outras atribuições, o CEIF/FCO deve “compatibilizar o direcionamento dos recursos oriundos do FCO com as diretrizes, as prioridades, os planos, os programas e os projetos estabelecidos para o desenvolvimento do Estado”, conforme explicou o secretário Verruck. (Fonte: Assimp Governo de MS – Sistema OCB/MS)
Brasília (11/3) – Representantes da OCB participaram hoje da I Cúpula entre Parceiros Internacionais e a Associação Moçambicana de Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM). O evento ocorre no âmbito da Assembleia Geral da associação que representa as cooperativas de Moçambique. Durante o evento, foram apresentados os números do cooperativismo brasileiro, o trabalho de representação institucional da OCB, bem como os processos de cooperação internacional empreendidos pela organização.
Além da OCB, participam do evento as organizações representativas de cooperativas da Alemanha, Estados Unidos, Noruega e Suécia. O objetivo foi debater iniciativas para o crescimento do cooperativismo no país africano.
A AMPCM representa 2,5 mil cooperativas em Moçambique, que congregam aproximadamente 200 mil cooperados. O país possui cooperativas dos ramos Agropecuário, Crédito, Saúde, Educacional e de Serviços Diversos.
A OCB e a AMPCM têm projetos conjuntos de cooperação. Ambas integram à Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa, a OCPLP, no âmbito da qual desenvolvem troca de experiências.
MOÇAMBIQUE – Ex-colônia portuguesa, Moçambique está localizado na costa leste da África. O país possui uma população de 20 milhões de habitantes e vive um período de grande crescimento econômico, graças às exportações de minérios e do crescimento do turismo.
Logo após sua independência em 1975, o país viveu um período de regime socialista, onde as cooperativas foram incentivadas, mas eram controladas pelo estado. Hoje, o país vê o forte crescimento do chamado “cooperativismo moderno”, modelo baseado na auto-gestão e livre adesão às cooperativas.
LEI – Aprovada em 2009, a Lei Geral de Cooperativas de Moçambique se concretizou por meio de uma proposta da AMPCM apresentada ao Parlamento moçambicano. O processo de construção da lei contou com a cooperação da OCB, que ofereceu consultoria de um representante brasileiro.
Brasília (11/3) – O Plenário do Senado Federal aprovou, ontem, o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº 124/2013, de autoria do senador Blairo Maggi (MT), que suspende a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) nº 429, de 5 de dezembro de 2012, que estabelece que tratores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou destinadas a trabalhos agrícolas e de construção, de pavimentação ou guindastes devam estar registrados e emplacados para transitar em via pública.
Após reunião entre o Ministério das Cidades, parlamentares, Sistema OCB e outros representantes do setor, a Resolução nº 429, de 5 de novembro de 2012, alterada pelas Resoluções CONTRAN nos 434, de 23 de janeiro de 2013 e 447, de 25 de julho de 2013, teve sua validade adiada por dois anos, para que passasse a viger a partir de 1º de janeiro de 2017.
O Sistema OCB tem trabalhado intensamente para solucionar a questão do registro dos veículos utilizados nas atividades agrícolas, por meio da articulação com todos os organismos governamentais responsáveis pelo setor e, também, com o Congresso Nacional. O Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº 124/2013 segue, agora, para análise da Câmara dos Deputados.
Brasília (11/3) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou ontem à noite, o Relatório Mensal de suas ações referentes ao mês de fevereiro. O envio do documento aos diretores, representantes dos ramos e dirigentes das unidades estaduais marca a transparência da entidade que representa politicamente as cooperativas do país. Clique aqui para acessar
"Jânio Stefanello afirma que cooperativas de infraestrutura podem ajudar o país a vencer a crise energética
Brasília (11/3) – A falta de energia elétrica é um dos principais obstáculos do desenvolvimento de um país. Sem força, nem a indústria nem o campo conseguem produzir o suficiente para atender às demandas da sociedade. Este assunto tem sido amplamente discutido em diversos níveis, devido à forte seca que atingiu o país no início deste ano, especialmente os estados de Minas Gerais e São Paulo. Contudo, para o presidente da Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento (Coprel), Jânio Stefanello, que também preside a Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), a diversificação da matriz energética é fundamental para mitigar a crise. Confira!
Como as cooperativas podem auxiliar o governo a equacionar a crise energética?
Jânio Stefanello – Acredito que as cooperativas de infraestrutura são grandes mecanismos de auxílio ao governo no equacionamento da crise energética do país, devido à sua capilaridade. Além disso, as cooperativas poderiam gerar energia, por meio das pequenas centrais hidrelétricas. Nós podemos ser alternativas para o governo, gerando e distribuindo energia. Na região do Sul do país há vários casos de sucesso. Afirmo que só não tivemos racionamento porque o país não cresceu. Se tivéssemos crescido apenas 3% do PIB estaríamos vivendo um racionamento, pois não há energia para suportar isso.
Porque as pequenas centrais hidrelétricas são alternativas viáveis à crise energética?
Jânio Stefanello – O cooperativismo de infraestrutura não pode pensar apenas só em levar energia à zona rural. Precisamos buscar outros caminhos. Quem mora no interior tem de ter a qualidade de vida e a renda de quem mora na cidade. Por isso, a geração de energia em pequenas centras hidrelétricas (PCH) é uma alternativa para garantir a qualidade do serviço prestado pelos agentes do setor elétrico, incluindo as cooperativas. Consideramos as PCHs fundamentais ao desenvolvimento regional sustentável. Quando o governo investe R$ 1 milhão na construção de uma pequena central no interior, o dinheiro fica no local, movimenta a economia, desenvolve a comunidade, gera e injeta energia nova no sistema brasileiro. Não interessa onde é gerada a energia, o que interessa é que ela é um componente importante para o país.
Além disso, há a vantagem ambiental da PCH. Por exemplo, ela não demanda um nível de acumulação de água, utilizando a queda da água para a força da geração. Onde tem boas quedas, haverá boa quantidade de geração de energia. O Brasil possui muito potencial. Atualmente, a geração das PCHs representa apenas 4,5% da matriz energética.
E sobre energias renováveis? Qual o potencial para as cooperativas?
Jânio Stefanello – Na região Sul, estamos negociando novas parcerias para buscar a geração de energia eólica, outra possibilidade para as cooperativas de infraestrutura, porque não tem nenhum impacto ambiental. Além do mais, gerar energia solar, eólica, com PCHs ou mesmo por meio de bagaço de cana, de casca de arroz, de biomassa pode ser um componente importante e o Brasil precisa estimular isso. O desenvolvimento sustentável precisa estar aliado ao meio ambiente, sem prejudica-lo e em inviabilizar os projetos.
Quais são os impactos da crise energética aos consumidores?
Jânio Stefanello – O cidadão brasileiro tem de entender, especialmente os cooperativados, que há três momentos de reajuste de energia neste ano. O primeiro, feito agora, são as bandeiras tarifárias, ou seja, um sinal econômico dado pelo governo ao consumidor, para enfatizar que a geração de energia elétrica no país está com problemas. Com o longo período de estiagem que castigou o Brasil, principalmente Minas Gerais e São Paulo, houve a diminuição da geração de energia hidráulica, cujo preço é cerca de 50% da geração térmica, por exemplo. Aqui no Brasil é assim: faltou energia, aciona-se as térmicas a gás, a óleo diesel e a carvão. E a bandeira tarifária foi colocada agora para sinalizar ao consumidor que, como a produção está em crise, a cada 100 kW ele pagará R$ 5,50 a mais para custear esse acionamento das geradoras térmicas. E como o mercado não tem subsídio, esse impacto no mercado rural será de quase 20%.
Além disso, tem ainda a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) que as concessionárias obtiveram agora para compensar toda a compra de energia relativa ao ano passado. Então há um rombo enorme que deverá ser preenchido pela RTE deste mês de março. Ocorre que, somando esses dois reajustes (o da bandeira tarifária, de 10% a 15%, e a revisão extraordinária de até 35%), o consumidor convencional terá um impacto de quase 50% da conta de luz, agora no primeiro semestre. Já para os consumidores de cooperativas, as revisões convencionais e os reajustes tarifários ocorrerão a partir do segundo semestre, em virtude da data base destes contratos.
Para as cooperativas de infraestrutura, além do aumento do preço da energia, há grande impacto financeiro ocasionado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cujo repasse encontra-se atualmente em atraso. Qual a sua avaliação sobre o tema?
Jânio Stefanello – O trabalho da OCB e dos parlamentares da Frencoop tem surtido efeito. Temos a informação de que até abril o governo deverá fazer o pagamento dos cinco meses de CDE atrasados. Acredito eu que para o futuro, não deverão ocorrer atrasos, visto que tão logo os consumidores comecem a pagar as contas de luz com reajustes, as cotas do fundo da Eletrobras de onde o governo retira os recursos da CDE poderão ser quitados. E aí, não haverá mais desculpas para o não repasse dos valores da CDE.
O Prêmio IASC 2014 reconheceu a qualidade do trabalho das cooperativas de infraestrutura. O senhor poderia comentar este fato?
Jânio Stefanello – Nas comunidades atendidas por cooperativas de infraestrutura existem: proximidade, relacionamento com o cliente, compromisso com a região e um modelo de governança que permite a melhoria rotineira do sistema, pois o cliente é dono da cooperativa. E isso nos rendeu uma notícia muito boa no fim do ano passado.
A nota média das cooperativas permissionárias, segundo o ranking do Prêmio Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (IASC) de 2014, divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, é maior do que a das concessionárias brasileiras. O IASC é o resultado da pesquisa junto ao consumidor residencial que a Agência realiza todo ano, desde o ano 2000, para avaliar o grau de satisfação dos consumidores residenciais com os serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica.
Mais de 25 mil consumidores residenciais, em 537 municípios, avaliaram a qualidade dos serviços prestados pelas 63 concessionárias e 38 permissionárias de distribuição, entre julho e setembro de 2014.
As cooperativas obtiveram 77,03 ao passo que as demais empresas de distribuição de energia obtiveram 67,74. A pesquisa abrange a área de concessão das 63 distribuidoras no país, sendo realizadas em torno de 19.470 entrevistas. A intenção é estimular a melhoria da prestação de serviços de energia elétrica, orientada para a satisfação dos consumidores.
No total, nove cooperativas obtiveram o conceito Excelente na categoria até 10 mil unidades consumidoras. Outras 11 obtiveram o mesmo conceito, mas na categoria acima de 10 mil consumidores. Quatorze cooperativas obtiveram uma nota superior a 85 pontos, ficando à frente de todos os outros agentes do setor elétrico. Dentre elas, a melhor nota é da Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões Ltda. (Cermissões), do Rio Grande do Sul, que obteve a nota de 91,27.
Brasília (11/3) – A campanha de uma das mais importantes iniciativas do cooperativismo brasileiro foi lançada hoje, na sede do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte (MG). Trata-se da edição 2015 do Dia de Cooperar, também conhecido como Dia C. As ações de voluntariado cooperativista a serem desenvolvidas ao longo de 2015 deverão marcar não só calendário mineiro, mas o brasileiro, tendo em vista que a ação, desde 2014, ganhou alcance nacional. O encontro contou com 94 participantes, que representaram 73 cooperativas. Para celebrar as ações, em uma data especial, foi escolhido o Dia Internacional do Cooperativismo que, em 2015, será no dia 4 de julho.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, lançou o Dia C 2015 para um público composto por representantes de diversas cooperativas mineiras. Em seu discurso, o líder destacou que o Dia de Cooperar é uma grande corrente do bem que envolve todo o país com a bandeira do movimento cooperativista.
“Realizar as comemorações do Dia C, na mesma data em que celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo, evidencia a força do nosso movimento, cujo diferencial principal é o trabalho sempre focado na qualidade de vida e no bem-estar das pessoas”, analisa o presidente.
Scucato fez, ainda, uma correlação entre o Plano Estratégico Sistêmico com as ações a serem desenvolvidas pelas cooperativas, em função do Dia C. “Quando falamos que queremos ser vistos em 2025 como um modelo ideal não só econômico, mas social, é preciso que todos se mobilizem para alcançar este fim. Não basta só planejar. É preciso trabalhar pelo futuro que se almeja. E o Dia C serve para que as cooperativas mostrem sua força social, apresentando soluções ao desenvolvimento local, regional e, agora, nacional”, enfatiza Scucato.
COMUNICAÇÃO – Na oportunidade, a assessora de comunicação do Sistema Ocemg, Juliana Gomes, apresentou as ações de divulgação e a nova identidade visual do Dia C e, por fim, lançou o blog da campanha.
PRESENÇAS – As gerentes Maria Eugênia Ruiz (Desenvolvimento Social) e Daniela Lemke (Comunicação Social), ambas da unidade nacional do Sistema OCB, estiveram presentes acompanhando o evento.
HISTÓRICO – Desde que foi criado, em 2009, o Dia de Cooperar já beneficiou mais de 1,6 milhão de pessoas. Em 2014, somente no estado de Minas Gerais, 240 cooperativas desenvolveram ações, com o auxílio de 35 mil voluntários, beneficiando 750 mil pessoas, em 216 municípios.
Cuiabá (11/3) – Mato Grosso tem um Fórum permanente da cadeia do leite. A decisão foi tomada durante reunião realizada pelo Sistema OCB/MT. A reunião contou com as cooperativas de laticínio de Mato Grosso e as entidades representativas do setor lácteo do estado, como a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, a Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso, o Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso e a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar de Mato Grosso.
“A instalação do fórum com todos os órgãos e entidades é fundamental para discutir a cadeia; O fórum será um elo de integração de todas as instituições e possibilitará o desenvolvimento de ações concretas e articuladas”, disse o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.
O gestor do Núcleo Técnico da Famato, Carlos Augusto Zanata, ressaltou a importância da criação do Fórum permanente e ponderou que muitos assuntos poderão ser abordados como “a harmonia entre produtor e indústria, análise do mercado como um todo, conversa constante entre os setores e o produtor, saber o que se quer do setor leiteiro em Mato Grosso, se existe realmente intenção de mudança ou deixamos o setor como está?”.
Em Mato Grosso, existem 20,9 mil propriedades leiteiras que produzem uma média de 92,6 litros de leite por dia. O estado responde por 2,3% da produção nacional de leite, ocupando a 10ª posição no ranking brasileiro, de acordo com o Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Leite de Mato Grosso – estudo feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O leite é a principal atividade econômica para 5.800 propriedades organizadas no sistema cooperativo de Mato Grosso e responsável por 35% do leite formal industrializado no Estado. Diagnóstico da cadeia produtiva do leite realizado pelo Sistema OCB/MT – Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso – e pelo Diagnóstico da Cadeia do Leite de Mato Grosso-2012- realizado em parceria com o Sistema Famato/Senar e Sistema OCB/MT demonstra que a média de produção é de 100 litros/dia por cooperado. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Diversas estratégias visando ao desenvolvimento do setor foram debatidas hoje em reunião do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura
Brasília (10/3) – A definição de estratégias para o desenvolvimento do Ramo Infraestrutura foi a pauta principal da reunião do Conselho Consultivo, realizada hoje, em Brasília. Dentre os temas prioritários está a aproximação institucional entre o Sistema OCB e o Ministério de Minas e Energia. A reunião do Conselho foi aberta pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que ressaltou ser urgente que se estabeleça uma interlocução com o executivo federal, a fim de construir uma agenda para o cooperativismo de infraestrutura.
“O que pretendemos é abrir uma porta, para ser um grande parceiro do governo na elaboração de políticas públicas que melhorem a operação das cooperativas do Ramo Infra. Precisamos, ainda reforçar a necessidade de diversificação da matriz energética brasileira, por meio das cooperativas”, comenta Nobile.
Outro assunto discutido foi a qualificação das cooperativas, com vistas à: padronização de informações regulatórias, adoção de procedimentos contábeis e alternativas eficientes de distribuição de energia elétrica.
2015 – O grupo também fez um balanço das atividades do ano passado e planejou os próximos passos para o Ramo, com base nas ações empreendidas. Dentre elas, está a cobrança dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um encargo setorial, estabelecido em lei e devido às cooperativas. Desde setembro de 2015, as cooperativas não têm recebido os repasses, atualmente estimados em R$ 50 milhões. Este recurso representa, em alguns casos, 40% do faturamento das permissionárias do Ramo Infra.
AUTORIZADAS – Os impactos do Decreto nº 7891/13 que estabelece o limite de 30% nos descontos das tarifas de compra das cooperativas autorizadas também elencam a pauta de trabalho do Conselho para este ano.
ENQUADRAMENTO – O assunto foi debatido pelos conselheiros, uma vez que, a Agência Reguladora ainda não se manifestou sobre o ofício encaminhado no final do ano passado, solicitando o adequado tratamento às cooperativas em processo de enquadramento como permissionárias. Ficou estabelecido que o Sistema OCB fará um monitoramento sobre o posicionamento da Aneel, objetivando a defesa destas cooperativas.
QUADRO GOVERNAMENTAL – O cenário político e a atual conformação do governo federal também foram discutidos hoje pelos integrantes do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura. A Gerência de Relações Institucionais se encarregou de apresentar o documento Quadro Governamental, elaborado para ser mais um instrumento de informação sobre as mudanças em ministérios e em outros órgãos do poder púbico ao longo dos próximos quatro anos.
O Quadro Governamental também traz a linha do tempo atualizada da reforma ministerial, que geralmente ocorre de forma contínua durante todo o mandato governamental, ora motivada por mudanças de diretrizes do governo, ora por rearranjos político-partidários, ou ainda por pressão da opinião pública. O estudo é apresentado em formato interativo, dando liberdade para o leitor acessar as informações que mais lhe interessarem. Para acessar o documento, clique aqui.
Rio de Janeiro (10/3) – Mais de um milhão de pessoas ligadas ao cooperativismo e 1,7 mil cooperativas registradas. Com estes números o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio de Janeiro completa hoje, 44 anos de fundação. Entre dificuldades e conquistas, a instituição tem conseguido escrever sua história ao longo do tempo, figurando cada vez mais como a entidade máxima de representação das cooperativas fluminenses.
Segundo o presidente Marcos Diaz, a data marca a consolidação da OCB/RJ. “São mais de quatro décadas de apoio e fomento ao cooperativismo fluminense. Como parte de nossa estratégia de gestão, cultivamos um contato íntimo e permanente com as cooperativas do estado, entendendo ser este o melhor caminho para o conhecimento de suas realidades e, consideramos esta intimidade como imperativo de nossas ações”, afirma Marcos Diaz.
O Sistema OCB/RJ atua nas cinco regiões do estado do Rio de Janeiro. Além da sede, no centro do Rio, o cooperativismo fluminense possui escritórios na Região Centro Sul Fluminense (localizado em Barra Mansa), Região dos Lagos (Maricá), Região Norte/Noroeste (Santo Antônio de Pádua) e Região Serrana (Teresópolis). (Fonte: Sistema OCB/RJ)
Belém (10/3) – A determinação e um modo especial de olhar a vida, características essencialmente femininas, tornam o cooperativismo um meio cada vez mais promissor para as mulheres. Dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostram um número crescente de mulheres empregadas no movimento cooperativista, correspondendo a 52% dos 296 mil empregados. A base de dados ainda é de 2011, mas dá uma ideia do potencial desse sistema.
A diretora financeira da Sicoob Cooesa, Francisca Monteiro Uchôa, conta que a participação das mulheres no universo cooperativista aumentou consideravelmente nos últimos anos. “Nós percebemos que o número de mulheres presidentes de cooperativas, ou mesmo dirigentes ou diretoras vêm aumentando. Nós estamos ocupando cargos de maior responsabilidade e conseguimos corresponder à altura. Hoje, a mulher se destaca como um agente expressivo do cooperativismo”.
Francisca, que é também sócia fundadora da cooperativa, está completando 21 anos de carreira no cooperativismo em 2015. Ela atribui seu sucesso a algumas características femininas fundamentais para esse meio.
“Eu tive o privilégio de acompanhar o nascimento e o desenvolvimento da minha cooperativa. No início, tive muitas dúvidas, mas costumo dizer que o cooperativismo é como um vírus. Temos o primeiro contato, depois ele nos toma completamente e não conseguimos mais sair. Hoje sou apaixonada pelo que faço e este é o meu segredo para continuar tantos anos na Cooesa. A mulher, por exemplo, tem muita habilidade de se relacionar com os outros e, no cooperativismo, relacionamento é indispensável. É preciso saber lidar com o ser humano, conversar e se importar com ele. É necessário às vezes ter muita paciência. Por isso, temos mais facilidade em enfrentar os desafios que o dia a dia no mundo cooperativo nos submete”, comenta Francisca Uchôa.
Vera Almeida, diretora da OCB/PA e presidente da Sicoob Federal Pará, está há 23 anos no cooperativismo. “A honestidade e a vontade de fazer a coisa certa e, principalmente, bem feita contribui para que a mulher se destaque no cooperativismo. Eu tive o privilégio de sempre fazer parte, direta ou indiretamente da diretoria da minha cooperativa e atribuo meu sucesso ao comprometimento com o que faço, uma característica especial das mulheres. Posso afirmar que, hoje, cerca de 70% das cooperativas de crédito são presididas por mulheres.”
O empreendedorismo na opinião da Analista de Promoção Social do Sescoop/PA, Flávia Gil, é o que atrai as mulheres para o cooperativismo. “Nós temos um espírito empreendedor inato e o cooperativismo nos mostra muitas vantagens. Esse mercado de trabalho vem crescendo exponencialmente nos últimos anos e estamos acompanhando esse crescimento. Vejo a figura da mulher bem atuante e com uma presença expressiva”, comenta a analista.
Flávia Gil conta ainda que o cooperativismo vem transformando a realidade de muitas mulheres em situação de vulnerabilidade social, como é o caso da Cooperativa de Arte Feminina Empreendedora da Susipe (Coostafe). Recentemente, a Coostafe ganhou menção honrosa do Prêmio Innovare por uma iniciativa voltada exclusivamente para mulheres presas.
É a primeira cooperativa deste gênero no país e sua atuação ganhou repercussão nacional, tendo uma matéria publicada até mesmo no Jornal Estado de São Paulo, um dos jornais de maior circulação no Brasil. A reportagem foi divulgada no dia 15/2 e discorreu sobre a proposta da Coostafe, que é a reintegração dessas mulheres à economia do estado por meio da produção de artesanatos como pelúcias, crochê, vassouras ecológicas, sandálias e bijuterias que são comercializadas em feiras e praças públicas de Belém.
A Diretora do Centro de Recuperação Feminino (CRF) que abriga a cooperativa, Carmen Botelho, conta que essas mulheres estão encontrando no cooperativismo uma esperança de melhorias de vida.
“Depois que elas foram apresentadas aos princípios cooperativistas, nós percebemos que houve mudanças significativas no humor, no comportamento e nas perspectivas para o futuro. Muitas não sabiam nem ler e escrever. Agora, sabendo que são empreendedoras, elas sentiram a necessidade de estudar para aprimorar o trabalho delas. Temos mais de 50% das presidiárias dentro da sala de aula”.
Para o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, essas transformações sociais profundas que a mulher está experimentando ao longo desses anos apenas contribui para o fortalecimento do espírito cooperativista.
“A mulher conquistou o direito de discutir, votar, criticar, propor, rejeitar, candidatar-se. Enfim, de participar das instituições ligadas direta ou indiretamente à sua vida. No cooperativismo, essa realidade é cada vez mais presente. Temos mulheres ocupando importantes posições e interferindo decisiva e positivamente no universo cooperativista. Esperamos ver ainda mais mulheres se destacando e provando que não existem limites para a cooperação”, finaliza. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Recife (10/3) – Em reunião realizada na última sexta-feira (6/3), na sede da Uniodonto Garanhuns, o Sescoop/PE apresentou a campanha Dia de Cooperar a representantes de instituições municipais, e a parceria foi firmada, não apenas com a cooperativa, mas com outros parceiros locais. A superintendente do Sistema OCB/PE, Cleonice Pereira Pedrosa, integrou a comitiva e falou da importância do Dia C e do foco da campanha nacional do voluntariado cooperativista, que recebeu o apoio do presidente da Uniodonto Garanhuns, Luiz Gonzaga, e da vice-presidente, Lúcia Parente.
O evento será realizado no dia 4 de julho, em todo o Brasil, e, em Garanhuns, será realizado no Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC) do município.
Para mobilizar a população para o evento, o Sescoop/PE participará do Festival Viva Dominguinhos, que acontece de 30 de abril a 02 de maio na cidade, promovendo a divulgação dos serviços de utilidade pública que serão oferecidos durante a celebração do Dia C. Na oportunidade, haverá também a divulgação da campanha de doações, a ser articulada pela entidade Lions, com a entrega dos itens arrecadados a instituição beneficente no dia da celebração.
Para o presidente da Uniodonto Garanhuns, o evento será bastante positivo para a cidade. "Temos aqui em Garanhuns um histórico desse tipo de ação voluntária e essa é a oportunidade de ampliar essas iniciativas. Agora vamos viabilizar a união em benefício da comunidade. Nossa expectativa para o Dia C é a melhor possível, pois temos todas as condições necessárias para fazer um grande evento", afirmou Gonzaga.
O secretário de Governo da prefeitura de Garanhuns, Wanderley Lopes, partilha da opinião. "A prefeitura entende que a participação coletiva é fundamental para o desenvolvimento social. As ações municipais prioritariamente visam à paticipação coletiva. Já dispomos, inclusive, de uma lei do cooperativismo em nossa cidade, que dispõe, entre outros, sobre a educação cooperativa como tema transversal para desenvolver nas crianças os valores da cooperação. Esse evento vai marcar na cidade o sentimento cooperativista que a comunidade e todos nós precisamos ter", afirmou.
Em 2014, o Sescoop/PE realizou a celebração do Dia C na cidade de Gravatá em parceria com a Sicoob Pajeú-Agreste e o apoio de diversas cooperativas e instituições. O lançamento do Dia C 2015 no estado acontece no próximo dia 27 de abril na sede do Sescoop/PE. (Fonte: Sistema OCB/PE)