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No próximo dia 28/9, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) realizam o III Seminário da Frencoop, este ano com o tema “Desafios e Perspectivas para o Ramo Agropecuário”. Entre os assuntos em destaque, estão os debates sobre as prioridades dos Poderes Executivo e Legislativo em relação ao movimento cooperativista.
São esperadas para o evento cerca de 400 pessoas, entre parlamentares, ministros, especialistas e lideranças do ramo agropecuário. A gerência de Relações Institucionais da OCB preparou uma lista de hotéis e restaurantes em Brasília (DF) para facilitar a locomoção dos participantes. Clique aqui para acessar.
As inscrições estão abertas e os interessados em participar do 3º Seminário da Frencoop devem preencher a ficha de inscrição online, disponível no portal Brasil Cooperativo.
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Na defesa dos interesses do ramo agropecuário e do fim da insegurança jurídica no campo, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, manifestou seu apoio ao senador Jorge Viana (AC), relator do novo Código Florestal na Comissão do Meio Ambiente do Senado Federal (SF). Freitas participou de uma audiência com o parlamentar na tarde desta quinta-feira (15/9), no SF, em Brasília (DF).
Na oportunidade, o presidente da OCB disse estar confiante no trabalho que será realizado pelos senadores. “Com certeza, eles vão fazer o melhor e aprimorar o texto, para atender ao objetivo de conciliar a preservação dos recursos naturais com a continuidade da produção agropecuária brasileira”, disse.
Jorge Viana, que também é integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), afirmou que dará continuidade ao que foi realizado pelo deputado Aldo Rebelo (SP), relator do projeto na Câmara dos Deputados.
Também participaram da reunião o superintendente e a gerente de Relações Institucionais da OCB, Renato Nobile e Tânia Zanella, respectivamente.
Código Florestal – A proposta está sob avaliação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, com a relatoria do senador Luiz Henrique (SC), e também será pauta no 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo – Desafios e Perspectivas para o Ramo Agropecuário.
Apostar na agroecologia para produção de alimentos saudáveis e na sustentabilidade dos territórios rurais. Essas são premissas trabalhadas no Distrito Federal, há 25 anos, pela Fazenda Malunga, situada a cerca de 70 km do centro de Brasília (DF). Exemplo que motivou a visita nesta quinta-feira (15/9) do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e do superintendente da instituição, Renato Nobile, à propriedade rural. Os dirigentes conheceram de perto o modelo de gestão que desenvolve ações de valorização do campo e de sua gente.
“A iniciativa é um exemplo da sustentabilidade do negócio e deve ser referência para todo o país. Em um mesmo ambiente, você une o objetivo econômico e a preocupação com a saúde, a qualidade de vida e o meio ambiente. Estamos diante de um empreendimento socialmente responsável, que vem justamente ao encontro do que prega o cooperativismo brasileiro”, diz Freitas.
Os executivos foram recebidos pelo dono da propriedade, o engenheiro florestal Joe Valle. Visionário, Joe percebeu, há 26 anos, que as pessoas seriam mais exigentes no futuro e buscariam produtos saudáveis, ecológicos e sustentáveis. Foi com essa visão que criou a Malunga, modelo internacional de propriedade consciente que hoje fatura cerca de US$ 12 milhões por ano e emprega 185 funcionários.
Para o superintendente da OCB, Renato Nobile, a estrutura administrativa da fazenda, dividida em um conselho técnico e outro de gestão, merece atenção. “Os princípios e valores adotados são muito conhecidos no meio cooperativista, como a valorização das pessoas. Quem está na Fazenda há mais de oito anos entra para o Conselho de Gestão, que criou um mecanismo para a distribuição de seus rendimentos com trabalhadores. Lá, a gestão das pessoas e processos, além do sentimento de pertencimento, refletem diretamente nos resultados”, explica Nobile.
Joe acompanhou toda a visita e contou que a qualidade de vida dos funcionários da Malunga é prioridade. As pessoas recebem visitas de fisioterapeutas, aulas de yoga e ginástica laboral. Uma vez por mês, participam de um café da manhã para discutir a importância dos orgânicos.
Propriedade - A Fazenda Malunga comercializa alimentos sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos. Produz mensalmente cerca de 20 toneladas de hortaliças, laticínios, aves e ovos caipiras em uma propriedade de 129 hectares. Trabalha com a integração de atividades e a diversificação de culturas, com mais de 40 espécies catalogadas, e recebe em torno de 1,2 mil visitantes por ano.
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O Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, promovido pela Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo e unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Ocesp/Sescoop-SP), que acontece nesta sexta-feira (16/9), traz, em sua 10ª edição nacional e 4ª internacional, o tema “Pelo Adequado Tratamento Tributário ao Ato Cooperativo”. Encerrando os debates e representando a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no evento, o coordenador jurídico Adriano Alves fará um panorama sobre o atual estágio da interlocução entre a organização e o Congresso Nacional, abordando a importância da postura da OCB em acompanhar os avanços efetivados nos poderes Executivo e Judiciário.
Adriano explica que, como o jurídico da OCB está sempre envolvido nas discussões com o poder Executivo, Ordem dos Advogados, Ministério da Fazenda e com o próprio Judiciário, o Fórum de Aspectos Legais será mais uma oportunidade para mostrar a esse público a visão da OCB sobre todos esses relacionamentos. “É muito importante mostrarmos aos representantes dos órgãos do Governo que a OCB está atenta, sempre acompanhando as ações realizadas, além de ser mais uma oportunidade para sensibilizarmos os dirigentes para as características específicas que envolvem a tributação das cooperativas”, afirmou Adriano.
O evento será realizado no Hotel Tivoli São Paulo – Mofarrej, Alameda Santos, 1437. Mais informações clique aqui.
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Atualmente, tramitam dois importantes projetos de lei que versam sobre a tributação das sociedades cooperativas. Um deles é o PL 3.723/2008, de autoria do Poder Executivo, que visa a regulamentar o tratamento tributário aplicável a cada ramo do cooperativismo. No Fórum de Aspectos Legais, essa visão será apresentada pelo Auditor da Receita Federal, João Hamilton, que exerce a função de Coordenador de Tributos sobre a Produção e o Comércio Exterior da Coordenação-Geral de Tributação.
O outro projeto de lei é de autoria do deputado federal paranaense Luiz Carlos Hauly, o PLP 271/2005. No Fórum, essa visão será apresentada pelo advogado Demetrius Nichele Macei, doutorando em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Logo após os dois painéis, haverá um debate com a participação dos palestrantes.
Confira a entrevista do coordenador jurídico da OCB, Adriano Alves, na RádioCoop.
"Fortalecer economicamente o cooperativismo agropecuário brasileiro, intensificando a oferta de crédito. Assim, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, se posicionou durante audiência com representantes do setor, na noite desta quarta-feira (14/9), na sede do ministério, em Brasília (DF). Esse aumento do crédito, segundo ele, será intensificado a partir de parcerias com o Banco do Brasil e outras instituições. “Quero que o incentivo à prática cooperativista seja uma das marcas da minha gestão no Ministério da Agricultura”, enfatizou.
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o compromisso firmado por Ribeiro confirma o importante papel das cooperativas, econômica e socialmente, no desenvolvimento do país, no campo e nas cidades. Durante a reunião, Freitas destacou indicadores que retratam esse cenário, como a participação do segmento na produção agropecuária do país. “Praticamente 50% de tudo que é produzido internamente passa, de alguma forma, por uma cooperativa”, disse.
O Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) foi outro ponto tratado no encontro. Sobre essa questão, o ministro disse que vai entrar em contato com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, para pedir a suplementação da dotação orçamentária em função do comprometimento dos recursos para capital de giro, conforme o Aviso 14/2011 do próprio BNDES.
O Ano Internacional das Cooperativas, 2012, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), também fez parte da pauta. Nesse momento, Mendes Ribeiro ressaltou a importância do cooperativismo em seu estado de origem, Rio Grande do Sul, e se prontificou a expressar o seu apoio junto à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
O ministro da Agricultura também confirmou sua participação na abertura do 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo – Desafios e Perspectivas para o Ramo Agropecuário, que a OCB e a Frencoop promovem no próximo dia 28 de setembro, no Senado Federal.
Além do presidente da OCB, estavam presentes o superintendente e a gerente de Relações Institucionais da entidade, Renato Nobile e Tânia Zanella, respectivamente, os presidentes das organizações estaduais do Ceará, João Nicédio Nogueira, e Paraná, João Paulo Koslovski. Representando a Frencoop, participaram o presidente, senador Waldemir Moka, e o coordenador político, ex-deputado Odacir Zonta.
Terminam na próxima sexta-feira (16/9) as inscrições para o XIV Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Sob coordenação científica do professor Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), este ano, o evento traz o tema “Constituição e Direitos Sociais: Desafios do Estado Social de Direito no Brasil”. Marcado para ocorrer entre os dias 22 e 24 de setembro, no auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília (DF), o encontro tem o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Entre os assuntos a serem debatidos está a Participação de Cooperativas em Licitações, cuja mesa de debates será coordenada pelo gerente Jurídico do Sescoop, Paulo Roberto Chuery, no dia 23. Os painelistas serão os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) Andre Luís de Carvalho e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filho. O objetivo é examinar a relatividade da distinção entre atividade fim e meio nas terceirizações, além da constitucionalidade da participação de cooperativas em licitações.
Já no dia 24, o coordenador Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Campos Alves, irá presidir um painel sobre o acesso às Disponibilidades de Caixa por Bancos Privados e de Cooperativas de Créditos. Os palestrantes serão o diretor Operacional do Sicoob Brasil, Enio Meinen, e o professor Rodrigo Pagani de Souza. A ideia é discutir a possibilidade de acesso a essas disponibilidades.
O congresso também contará com nomes internacionais. Os professores Hans-Michael Wolffgang e Fabian Wittrek, da Alemanha, vão falar da perspectiva européia do debate sobre os Direitos Fundamentais e questões atuais de inovações tecnológicas e direitos sociais.
Inscrições - Para se inscrever, basta acessar o site www.idp.edu.br/xiiicongresso. Os valores variam de R$ 150,00 (para estudantes) a R$ 600,00 (para profissionais que se inscreverem na última hora). Mais informações pelo telefone (61) 3535- 6524.
Em razão da sua importante atuação no cooperativismo brasileiro, Ronaldo Scucato, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Ocemg/Sescoop-MG), recebeu, no último dia 12, em Diamantina (MG), a condecoração do governo mineiro “Medalha Presidente Juscelino Kubitscheck”.
A trajetória da juventude cooperativista estará em debate nos dias 15 e 16/9, na cidade de Curitiba (PR). O Fórum dos Agentes de Cooperativismo, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Paraná (Sescoop/PR), vai reunir agentes de cooperativismo das cooperativas paranaenses e representantes das unidades paulista e nacional do Sescoop para analisar e discutir a formatação do itinerário juvenil cooperativista.
“O objetivo é padronizar os programas sociais do Sescoop que envolvem crianças, adolescentes e jovens cooperados, como o JovemCoop, o CooperJúnior e o Cooperjovem. Atualmente, cada estado os executa de forma diferenciada e a ideia é elaborar uma proposta única que vai nortear as ações de cada um dos programas, respeitando a realidade de cada unidade”, explica o coordenador de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Humberto Bridi.
Na opinião do presidente do Sescoop e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, os programas desenvolvidos pela instituição são fundamentais para semear um cooperativismo mais próspero de futuro e precisam caminhar de acordo com a realidade de cada região. “Os sotaques e as diferenças culturais são muitos e nós temos que respeitar essa diversidade, construindo a unidade dentro da diversidade. Os programas são importantes porque funcionam como carros-chefe podendo, cada um, tomar o seu sotaque regional, mas sempre com uma linha de referência”, afirmou Freitas.
Pela unidade nacional do Sescoop participam do Fórum a gerente de Formação e Qualificação Profissional, Andrea Sayar; a analista de Formação e Qualificação Profissional, Daniela Stella e a analista de Promoção Social, Ana Luiza Naves. O evento acontece no Hotel Petras, das 8h às 18h. A programação contempla os seguintes temas: o sistema cooperativo brasileiro; apresentação do Itinerário Juvenil; discussão de metodologias; criação de conceitos e descrição de manuais dos programas. As atividades serão desenvolvidas com apoio dos facilitadores Rafael Giuliano e Beatriz Akemi. Uma nova reunião sobre o Itinerário Juvenil está programada para os dias 09 e 10/11, em Brasília (DF).
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Waldemir Moka (MS), anunciou que a bancada fará seu terceiro seminário no próximo dia 28, deste mês, no Auditório Petrônio Portella, do Senado. O evento, conforme ele informou em discurso no Plenário do Senado Federal, tratará dos desafios e das perspectivas da agropecuária frente aos poderes Legislativo e Executivo. A iniciativa é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Serão três painéis de discussão: “Desafios do Ramo Agropecuário nos Poderes Executivo e Legislativo” (com a presença dos secretários-executivos dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário); “Desmistificando o Novo Código Florestal: o texto aprovado na Câmara dos Deputados” (com presença do deputado Aldo Rebelo, relator do projeto na Câmara) e “Propostas para o Novo Código Florestal no Senado Federal” (com os relatores do projeto para o novo texto no Senado, os senadores Luiz Henrique e Jorge Viana).
O senador convidou todos os colegas a participar do evento e também da Frencoop. Moka falou ainda dos expressivos números do cooperativismo que hoje contam com 6.652 cooperativas, atuando em 13 ramos de atividades econômicas, com cerca de 9 milhões de associados. As cooperativas, informou, são consideradas "a terceira onda do desenvolvimento", representando 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Manifestaram apoio ao pronunciamento, em apartes, os senadores Casildo Maldaner (SC), Blairo Maggi (MT) e Alvaro Dias (PR).
“O cooperativismo de transporte de cargas e passageiros tem boas perspectivas de crescimento. É um ramo muito dinâmico, que beneficia um grande número de trabalhadores brasileiros”. A avaliação é do representante nacional do ramo, José Carneiro, que participou hoje (13/9), em Brasília (DF), de uma reunião com o Conselho Consultivo do Ramo Transporte da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Apesar do cenário ser positivo, Carneiro sabe que tem muitos desafios pela frente, principalmente no que diz respeito à legislação para o setor. Um dos pontos destacados são altas cargas tributárias. A melhor saída, segundo Carneiro, é elaborar ações estratégicas para conseguir acelerar o crescimento do segmento, que reúne 1.015 cooperativas no país, gera 10.787 empregos diretos e atende a 321.893 associados.
Entre as demandas do setor, está a criação de um comitê para tratar de transporte de passageiros, seguindo o mesmo modelo que já existe para o transporte de cargas. “No ramo, temos várias categorias: transporte individual de passageiros (táxi e mototáxi), coletivo de passageiros (vans, ônibus), de cargas (caminhão) e de escolares (vans e ônibus). Por isso, precisamos segmentar as discussões e, assim, elaborar ações específicas”, diz Carneiro.
Durante o encontro, o representante nacional do ramo consumo, Márcio Valle, apresentou a experiência da Central de Cooperativas de Consumo do País (Coopbrasil). O empreendimento foi formado inicialmente por sete cooperativas, que apresentaram faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2010.
Segundo Valle, vice-presidente da Coop, o objetivo é melhorar o poder de negociação com fornecedores por meio do ganho de escala. “Temos ainda a missão de desenvolver produtos de marca própria e importados, além de ganhar estrutura logística no país. Com uma escala maior, teremos melhores oportunidades de negócios”.
O gestor financeiro da Cooperativa de Transportadores de Joinville (Coopercargo), Heins Edmundo Obenaus, já começa a pensar em algo parecido para o setor de transporte. “Se unirmos esforços, teremos condições de adquirir desde seguros para nossa frota, passando por peças de reposição, pneus e combustíveis”, diz.
Bandeira do setor cooperativista, as ações planejadas para comemorar o Ano Internacional do Cooperativismo (Ano 2012), criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), foram apresentadas na tarde desta sexta-feira (9/9) à ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. O assunto faz parte de um documento no qual estão detalhados projetos determinantes para o desenvolvimento e a consolidação do setor, que foi entregue à ministra durante a audiência, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Também estavam presentes o superintendente e a gerente de Relações Institucionais da OCB, Renato Nobile e Tânia Zanella, respectivamente, e o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka.
O tema da celebração, “Cooperativas costroem um mundo melhor”, como explicou Freitas, reforça o compromisso do movimento com o desenvolvimento social. “O reconhecimento das Nações Unidas é importante para chamar a atenção da sociedade sobre o modelo cooperativista que tanto contribui para o desenvolvimento do país, promovendo maior participação econômica e social das pessoas, gerando emprego, renda e inclusão social”, disse.
O sistema cooperativista, por meio da OCB e de suas organizações estaduais, está trabalhando para promover uma grande mobilização com o objetivo de disseminar os benefícios do cooperativismo à população e, assim, aumentar o interesse público e a adesão à essa filosofia e prática de vida. “Além disso, pretendemos firmar novas alianças com os governos para que se estabeleçam leis e regulamentações condizentes e propícias para a formação, o desenvolvimento e a estabilidade das cooperativas”, explicou o presidente da entidade.
Tributação foi outro tema tratado na reunião. A atuação da Receita Federal no cumprimento à Súmula 262/2002 do Superior Tribunal de Justiça, por exemplo, tem sido uma preocupação para o setor e foi ressaltada para a ministra. A norma refere-se à incidência de imposto de renda sobre o resultado das aplicações financeiras realizadas pelas cooperativas. Para o presidente Márcio Lopes de Freitas, “o posicionamento do órgão fere os princípios, já que outras pessoas jurídicas pagam o imposto em cima do lucro real, sendo isentas, inclusive, se houver prejuízo”. “Buscamos a isonomia no procedimento, ou seja, as tributações nas cooperativas devem ocorrer sobre o resultado da apuração entre a receita diminuída das despesas financeiras”, disse.
O PLS 40/2011, que dá acesso às cooperativas de credito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), foi outro assunto abordado. "Acessar diretamente os recursos do FAT trará mais agilidade, ou seja, menos burocracia no repasse do crédito aos microempreendedores do campo e das cidades”, disse o presidente.
Estratégias para uma maior aproximação com as agências reguladoras e a votação do novo Código Florestal Brasileiro, em tramitação no Senado Federal, também foram temas levados à ministra.
Se depender da Câmara dos Deputados, os tributos cobrados para as navegações de cabotagem, interior fluvial e lacustre, incidente sobre as mercadorias cuja origem ou destino final seja um porto localizado na Região Norte ou Nordeste do País terão isenção garantida por mais cinco anos do pagamento do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). O assunto faz parte da Medida Provisória 534/11 –que reduz tributos na venda de tablets produzidos no Brasil - aprovada nesta terça-feira (6/9) no Plenário da Câmara dos Deputados. A matéria, que agora será analisada pelo Senado Federal na forma do projeto de lei de conversão, é de autoria do Poder Executivo e relatada pela deputada Manuela D’ávila (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Segundo a relatora, isso beneficiará, por exemplo, os produtores de sal do Rio Grande do Norte que, sem o benefício, enfrentariam a concorrência do sal chileno. A deputada considerou que as duas regiões do país ainda são carentes de incentivos para o desenvolvimento local de suas economias e que a promoção do setor de transportes aquaviários regional depende, entre outras medidas, da manutenção da isenção de pagamento do AFRMM, ou seja, a preservação de um estímulo indispensável para a expansão dos seus negócios.
Com o tema “Pelo Adequado Tratamento Tributário ao Ato Cooperativo”, a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) promovem no próximo dia 16, em São Paulo, o Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo – 10ª edição nacional e 4ª edição internacional. Com a presença de especialistas em tributação, o evento é direcionado a advogados, contadores, dirigentes de cooperativas, estudantes e demais interessados no assunto. Entre os painelistas está o coordenador jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o advogado Adriano Campos Alves. Ele apresentará o atual estágio da interlocução entre a organização e o Congresso Nacional.
Atualmente, tramitam dois importantes projetos de lei que versam sobre a tributação das sociedades cooperativas. Um deles é o PL 3.723/2008, de autoria do Poder Executivo, que visa a regulamentar o tratamento tributário aplicável a cada ramo do cooperativismo. No Fórum de Aspectos Legais, essa visão será apresentada pelo Auditor da Receita Federal, João Hamilton, que exerce a função de Coordenador de Tributos sobre a Produção e o Comércio Exterior da Coordenação-Geral de Tributação.
O outro projeto de lei é de autoria do deputado federal paranaense Luiz Carlos Hauly, o PLP 271/2005. No Fórum, essa visão será apresentada pelo advogado Demetrius Nichele Macei, doutorando em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Logo após os dois painéis, haverá um debate com a participação dos palestrantes.
O evento será realizado no Hotel Tivoli São Paulo – Mofarrej, Alameda Santos, 1437. Mais informações clique aqui.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ministra palestra nesta quarta-feira (7/9) a convite da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Maranhão (AEAMA). O tema “Organização e Representação Profissional" será apresentados aos participantes do XXVII Congresso Brasileiro de Agronomia (CBA), que ocorre até sexta-feira (9/9), em São Luís (MA). Freitas abordará a importância da organização no setor cooperativista e definição de ações estratégicas para contribuir com a formulação de políticas públicas que atendam às demandas do setor.
Durante o evento, serão discutidos os desafios da engenharia agronômica e as expectativas da população mundial diante de uma janela de oportunidades que se abre para a agricultura nacional nas próximas décadas. Nesse contexto, a agronomia tem como desafio, fomentar a tecnologia e melhorar a qualidade de gestão nas atividades agropecuárias.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a convite do Centro de Estudos Monetários Latinoamericanos (CEMLA) e da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), está participando do Seminário internacional “Supervisión de cooperativas de ahorro y crédito y protección de depósitos”, que acontece até hoje (6/9) na sede da CEMLA, na Cidade do México. A proposta do evento é promover o compartilhamento de experiências existentes no cooperativismo em seus respectivos países na América Latina, com o intuito de fortalecer o ramo crédito no continente, por meio da absorção de boas práticas de mercado e de seus resultados positivos.
“A OCB trouxe para o seminário uma síntese do ambiente de atuação política e institucional realizado no Brasil e da evolução dos últimos anos”, disse o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti. Segundo ele, a participação da OCB no seminário serve, também, para expor a forma e o estágio atuais do cooperativismo de crédito brasileiro com relação ao tema fundo garantidor.
Estão sendo debatidos diversos casos práticos sobre o estabelecimento e funcionamento dos seguros de depósitos e sua aplicação no setor cooperativista. O seminário, que tem como público-alvo funcionários de bancos centrais, superintendências, federações, institutos cooperativos e cooperativas, além de organizadores multilaterais da região, conta com o apoio da Associação de Supervisores Bancários das Américas (ASBA).
“O desafio de preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável está entre os princípios do cooperativismo brasileiro”, avalia o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. O executivo representa a instituição nesta segunda-feira no Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para o Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima, o FEED 2011, em São Paulo (SP). Para ele, o evento é uma grande oportunidade do setor produtivo buscar soluções para os impactos das mudanças climáticas no agronegócio brasileiro.
“Temos que acompanhar essas discussões, pois as cooperativas contribuem para o crescimento da agricultura e da pecuária, atividades econômicas que mais serão impactadas com os efeitos do aquecimento global”, destaca. Segundo ele, uma agricultura mais verde também favorece as negociações internacionais em um mercado com regras e barreiras ambientais cada vez mais exigentes.
O fórum, que está na segunda edição e tem o apoio da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Brasileiro (Sescoop), trata de quatro temas: Agricultura e Florestas; Pecuária de Baixo Carbono; A produção de Lácteos e os Desafios de Reduzir Emissões e Oportunidades para a Agricultura na Economia do Clima. Além disso, o encontro busca o consenso do setor para posicionar-se frente às negociações da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre o Clima – COP que, neste ano, será realizada em Durban, na África do Sul.
Saiba mais – A OCB, desde 2008, vem realizando projetos de difusão da informação sobre Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), em conjunto com as cooperativas e a Embaixada Britânica, conhecido como MDL Florestal. O programa, que pretende englobar toda a área de Mata Atlântica do país, envolve 17 estados brasileiros, cobrindo uma área onde está 62% da população brasileira e mais de 50% das cooperativas.
A Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (Coopa) promove hoje (5/9) um evento em comemoração aos seus 50 anos. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, estará presente. A celebração está marcada para as 19h e ocorrerá no Parque de Exposições Brumado dos Pavões, em Patrocínio (MG).
Na terça-feira (6/9), às 9h, terá início a 5ª Feira de Negócios e Integração da Coopa (Fenicoopa), no mesmo local. Ela se estenderá até quinta, dia 8 de setembro, e reunirá mais de 68 parceiros, já confirmados, além dos associados, produtores rurais e suas famílias. "A Feira é o lugar dos associados fazerem seus melhores negócios. Estamos negociando junto aos parceiros condições especiais, que os produtores sabem que vale a pena aproveitar", ressalta Renato Nunes dos Santos, diretor presidente da Coopa.
O cenário e as perspectivas para o setor cafeeiro estarão em debate, na capital carioca, até esta terça-feira (6/9). Representantes do segmento, governo, líderes de entidades de classe, empresas e outros estão reunidos no Hotel Sheraton para o VI Seminário Internacional do Café. O assessor Estratégico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, participa do evento.
Durante o encontro, serão discutidas questões como: preço, participação nos mercados interno e externo, tendências de câmbio, situação econômica dos produtores de café e necessidade de políticas públicas para o setor. Carência de infraestrutura, importância social do produto, caminhos para crescer e melhorar a qualidade do café brasileiro, entre outros pontos, também estarão em foco.
O tema “Situação da cafeicultura e a perspectiva para a safra 2012/2013” será abordado por integrantes do sistema cooperativista brasileiro de diversos estados, entre outros palestrantes.
Produção – Segundo informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é de que o país colha entre 41,89 e 44,73 milhões de sacas de 60 Kg do café beneficiado na safra 2011. Em 2010, o total foi de 48 milhões.
Café cooperativista - No Brasil, 47,5% da produção cafeeira passam de alguma maneira por uma cooperativa, segundo levantamento da OCB, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O café cooperativista também vai para o exterior. Nos primeiros sete meses de 2011, por exemplo, o café em grãos (US$ 413,4 milhões ou 12,7% do total) foi o segundo produto mais exportado pelo setor, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A intenção de criar uma rede de cooperação, colaboração e apoio entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Academia das Cooperativas Alemãs (ADG) foi formalizada nesta quinta-feira (1/9), em Brasília (DF), com a assinatura de um acordo de intenções feito pelas duas instituições. A rede terá o objetivo de promover o intercâmbio de informações, desenvolvimento, treinamento e capacitação do setor cooperativista.
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, “esse acordo facilitará a cooperação e o compartilhamento de experiências, trazendo para o Brasil, especificamente, o conhecimento que os alemães detêm na formação de líderes e executivos no ambiente cooperativo. A Alemanha é o berço do cooperativismo de crédito”, ressaltou Freitas.
Para o representante da ADG, Stefan Daferner, a aproximação com a OCB vai promover e ampliar uma compreensão internacional do cooperativismo, beneficiando os dois países. “O Brasil tem um potencial muito grande para o desenvolvimento socioeconômico e as cooperativas estão inseridas nesse contexto”, disse.
No protocolo de intenções, estão previstos projetos de transferência de conhecimentos, intercâmbio de peritos e disponibilização de instrutores e consultores alemães para atuar no Brasil.
Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (2/9) a nomeação de José Carlos Vaz como o novo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para o cooperativismo brasileiro, a nomeação do ex-secretário de Política Agrícola da pasta trará contribuição direta para o desenvolvimento da agropecuária em nosso país. “Por sua história de ligação com o setor, temos certeza de que o mesmo fará um ótimo trabalho no exercício do novo cargo”, afirmou o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
O presidente da OCB destacou que a trajetória de Vaz é de compromisso com o crescimento da agricultura e pecuária do Brasil e que sua atuação à frente da secretaria executiva do Mapa seguirá neste mesmo rumo. “Acreditamos em seu trabalho e estamos certos de que, mais uma vez, sua experiência e ligação com o segmento contribuirão para que esse processo de desenvolvimento seja contínuo”, declarou Freitas.
Perfil - Funcionário do Banco do Brasil por mais de 30 anos, o dirigente ocupava, desde maio, o cargo de secretário de Política Agrícola no Ministério da Agricultura. No Banco do Brasil, o secretário-executivo foi diretor de Agronegócios e exerceu diversos cargos gerenciais.
O advogado com MBA em Altos Executivos na Universidade de São Paulo também fez parte do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA); do Conselho de Agronegócios (Consagro); da Câmara Temática de Financiamento e Seguro do Ministério da Agricultura; e do Conselho Superior de Agronegócios da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP). Foi ainda integrante da Subcomissão de Crédito Rural da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Nascido em Londrina (PR), Vaz também foi membro do Conselho Técnico do Centro de Inteligência do Café (CIC) e da Câmara Setorial do Arroz e do Cacau, ambas do Ministério da Agricultura.
(Com informações - Assessoria Mapa)
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