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O cooperativismo catarinense está em festa. Hoje (25/8), a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) comemora 40 anos de história com dois importantes eventos: a inauguração da nova sede da instituição, em Florianópolis (SC) e homenagem aos pioneiros do cooperativismo no estado. Os eventos contam com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e dos superintendentes Luís Tadeu Prudente Santos (Sescoop) e Renato Nobile (OCB). “A Ocesc tem contribuído para elevar a qualidade de vida de muitas famílias catarinenses e os resultados demonstram que, a cada ano, cresce sua força social e econômica no contexto brasileiro”, avalia o presidente da OCB.
As 258 cooperativas catarinenses, que cresceram 11% em receita operacional bruta no ano passado, tiveram uma movimentação econômico-financeira de R$ 12,8 bilhões por ano, o correspondente a cerca de 12% do PIB de SC. O quadro social das cooperativas teve uma expansão de 11%, atingindo mais de 1 milhão de pessoas. Consideradas as famílias cooperadas, significa dizer que metade da população estadual está vinculada ao cooperativismo.
Capacitação – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC) promoveu, em 2010, 1.014 eventos para a formação profissional de 82.962 dirigentes, cooperados e funcionários de cooperativas catarinenses, mediante desembolso da ordem de R$ 6,8 milhões. Esses números representam um crescimento de 19% no volume financeiro e 38% no número de eventos no ano passado.
Nova sede – Localizada na esquina da Avenida Almirante Tamandaré com travessa Aroldo Pessi, em Florianópolis, a Casa do Cooperativismo Barriga-Verde ocupa uma área de 1.104 metros quadrados.
Apresentar propostas e discutir os principais problemas enfrentados pelo consumidor do setor financeiro, especialmente a democratização do crédito foi o objetivo do Seminário "Sistema Financeiro Cidadão", realizado hoje (24/8), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Promovido pelas Comissões de Defesa do Consumidor (CDC) e Finanças e Tributação (CFT), o evento contou com a participação do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, como um dos expositores.
Em sua apresentação, Giusti abordou os benefícios encontrados nas relações entre as cooperativas de crédito e seus associados. “O sócio de uma cooperativa é proprietário, dono do negócio. Essa relação faz com que a cooperativa de crédito tenha uma atuação que caminha ao encontro das necessidades dos associados, promovendo um ambiente que o beneficie, com atendimento adequado, taxas de juros e tarifas mais acessíveis, por exemplo; diferentemente do que às vezes se encontra no mercado bancário convencional”, explicou.
Para Giusti, o conjunto formado pela alta concentração do mercado, baixa educação financeira da população e altíssimas taxas de juros e spreads são os vilões que precisam ser combatidos para que o Brasil tenha, verdadeiramente, um sistema financeiro cidadão. “É necessário desconcentrar o mercado financeiro, e as cooperativas são uma alternativa muito interessante para auxiliar no processo de inclusão financeira, acesso ao crédito e regulação de preços”, afirmou. Também estiveram presentes como expositores o consultor do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Anselmo Pereira Araújo Netto, o diretor de Autorregulação da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Gustavo Marrone, e a Coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) Maria Inês Dolci, entre outros.
Enfatizando a importância de se discutir a organização do sistema financeiro nacional, o presidente da CDC, deputado Roberto Santiago, destacou que o mesmo deve promover o desenvolvimento equilibrado do país e servir aos interesses da coletividade. “É oportuna a discussão do sistema sob a ótica do consumidor bancário, da inclusão financeira, da redução das desigualdades regionais e sociais, do desenvolvimento com a geração de emprego e com a preservação ambiental”, afirmou.
Segundo o parlamentar, o sistema financeiro brasileiro é um dos mais competitivos e lucrativos, mas ao mesmo tempo vem ocupando o primeiro lugar em reclamações nos Procons e no Sindec (Sistema de Defesa do Consumidor). Para ele, esse grau de desrespeito é decorrente de fatores como a complexidade dos serviços, ausência de informações claras e imenso poder econômico das empresas do setor. “A expectativa da CDC com a realização desse Seminário é contribuir com instrumentos que permitam a inclusão financeira com maior transparência, priorizando ainda a educação financeira de seus consumidores”, declarou o presidente.
"A balança comercial das cooperativas brasileiras registrou recorde de crescimento nos primeiros sete meses deste ano, fechando em US$ 3,07 bilhões. O valor é 33,5% superior ao mesmo período de 2010, quando foram contabilizados US$ 2,304 bilhões. Açúcar refinado, café em grãos, soja em grãos, açúcar em bruto e farelo de soja estão na lista dos principais produtos comercializados. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O saldo positivo também pode ser observado no total das exportações, que somaram US$ 3,264 bilhões de janeiro a julho de 2011, com incremento de 33,1% em relação ao ano passado. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o cenário deve se manter nos próximos meses. “Estamos otimistas com o fechamento do ano. Com esse desempenho, nossa expectativa é obter um novo recorde no final de 2011 e registrar US$ 5 bilhões em vendas ao exterior”, disse.
Na relação dos principais compradores dos produtos cooperativistas, a China ocupou a primeira colocação, com US$ 361,7 milhões, representando 11,1% do total exportado. Assim, os chineses passaram a Alemanha, que, até o primeiro semestre, aparecia como principal mercado. Entre janeiro e julho de 2011, os alemães adquiriram US$ 329,8 milhões em itens da pauta das cooperativas, o correspondendo a 10,1%. Em seguida, estão: Emirados Árabes (US$ 328,1 milhões; 10%); Estados Unidos (US$ 238,5 milhões; 7,3%) e Países Baixos (US$ 173,9 milhões; 5,3%).
O açúcar refinado foi o produto mais vendido, fechando o período com US$ 567,9 milhões, respondendo por 17,4% do montante. Na sequência, aparecem café em grãos (US$ 413,4 milhões; 12,7%); soja em grãos (US$ 408,4 milhões; 12,5%); açúcar em bruto (US$ 368,4 milhões; 11,3%) e farelo de soja (US$ 321,8 milhões; 9,9%).
Entre os estados exportadores, o Paraná continua em primeiro lugar, com US$ 1,125 bilhão, representando 34,5% do total. São Paulo aparece em segundo, com US$ 1,070 bilhão e 32,8%; Minas Gerais, em terceiro, com US$ 418,5 milhões e 12,8%; Rio Grande do Sul, em quarto, com US$ 268,4 milhões e 8,2% e Santa Catarina, em quinto, com US$ 153,4 milhões e 4,7%.
A presidenta Dilma Rousseff nomeou hoje (23/8) o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). A gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, representou a instituição no evento.
Natural de Porto Alegre (RS), o advogado Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho tem 57 anos e é deputado federal pelo PMDB gaúcho pela quinta legislatura. Desde 1º de julho deste ano, exercia a função de líder do governo na Câmara dos Deputados.
“O Senado Federal está próximo de chegar a um consenso sobre o texto do novo Código Florestal”. A afirmação é do senador Luiz Henrique (SC), membro da Frencoop e relator da matéria em três das quatro comissões em que irá passar o projeto. A declaração do senador foi feita na última sexta-feira (19/8), durante reunião da Comissão de Agricultura do Senado, na Assembléia Legislativa do Estado do Paraná.
Para o parlamentar, é necessário levar em consideração a expressiva votação que a matéria teve na Câmara dos Deputados. O parecer apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (SP) conquistou 410 votos favoráveis de um total de 513 deputados.
Esta semana estão previstas duas reuniões sobre a matéria no Senado Federal. Serão audiências públicas conjuntas das comissões que irão apreciar o projeto e terão como convidados na quarta-feira (24/8) os ex-ministros da Pasta do Meio Ambiente, e na quinta-feira (25/8) os ex-ministros da Agricultura.
Superar os desafios apresentados pelo mercado e ser uma alternativa eficiente de geração de renda.Com esse foco, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio dos ramos de representação, promoveu nesta segunda-feira (22/8) uma reunião extraordinária com as cooperativas de trabalho, em Vitória (ES).
Durante o evento, três temas foram discutidos: o Programa Nacional de Conformidade (PNC); o Projeto de Lei 4622/04, que cria normas para a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho, e a 1ª Conferência Nacional sobre Emprego e Trabalho Descente. O encontro contou o apoio da Organização das Cooperativas do Estado do Espírito Santo (OCB-ES), que promoveu no período da tarde o 1º Seminário Capixaba das Cooperativas de Trabalho e Produção (PNC), na capital capixaba.
O representante nacional do ramo trabalho na OCB, Geraldo Magela, fez um relato da situação atual do cooperativismo, destacando as conquistas e elencando os grandes desafios. “O setor tem urgência na aprovação do PL 4622/04”, desabafou Magela. E complementou: “temos ciência de que uma lei mais justa vai garantir uma boa relação com as pessoas e o trabalho, permitindo que essa relação não seja só de empregado e empregador, mas de todos os interessados no negócio”, avalia Magela. Técnicos do Espírito Santo também traçaram um panorama do setor no estado.
Para o gerente de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, o evento foi importante porque permitiu o levantamento de demandas do segmento. “Só quem está envolvido diretamente no processo, no caso, as cooperativa, tem a percepção de mercado. E precisamos dessa avaliação para redefinir a gestão do PNC”, disse Honczar.
Outro assunto discutido foi a 1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em 2010, que definiu o Plano Nacional de Trabalho Decente (PNTD), com metas até 2015.
Durante os três dias do Encontro Nacional de Educação Cooperativa (Enec), os 30 participantes tiveram a oportunidade de debater o conceito de educação cooperativa à luz das atividades que são executadas nos seus estados. O debate permitiu identificar os resultados esperados pelos educadores com a inserção do tema nos currículos escolares. Segundo a analista de Promoção Social do Sescoop, Ana Luiza Naves, o trabalho vai subsidiar o desenvolvimento de indicadores para medir aspectos quantitativos e qualitativos das iniciativas desenvolvidas por cada unidade estadual.
Devido ao grande número de participantes que já executam o programa Cooperjovem em seus estados, as últimas discussões do encontro tiveram nele o maior foco. “O direcionamento foi importante para a instituição, pois permitirá criar uma identidade nacional do programa Cooperjovem”, afirmou Ana Luiza.
A gerente de Capacitação do Sescoop/CE, Ilana Maciel, concorda. Para ela, o encontro proporcionou uma troca de experiências fundamental para alavancar o programa. “Hoje, cada estado faz da sua forma, todos com a intenção de acertar e de que a educação cooperativa chegue a todos os públicos da sociedade”, afirmou. Porém, reforça, "a identidade nacional do Cooperjovem é o grande objetivo a ser alcançado nos próximos anos, consolidando-o realmente como um produto do Sistema OCB-Sescoop".
"Um grupo de especialistas em tributação participa da 10ª edição nacional e da 4ª edição internacional do Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo. Com o tema “Pelo Adequado Tratamento Tributário ao Ato Cooperativo”, o evento será realizado no próximo dia 16 de setembro, no Hotel Tivoli São Paulo – Mofarrej, Alameda Santos, 1437.
O fórum é promovido pela Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP). O evento é direcionado a advogados, contadores, dirigentes de cooperativas, estudantes e demais interessados no assunto. Entre os painelistas está o coordenador jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o advogado Adriano Campos Alves. Ele apresentará o atual estágio da interlocução entre a organização e o Congresso Nacional.
Atualmente, tramitam dois importantes projetos de lei que versam sobre a tributação das sociedades cooperativas. Um deles é o PL 3.723/2008, de autoria do Poder Executivo, que visa a regulamentar o tratamento tributário aplicável a cada ramo do cooperativismo. No Fórum de Aspectos Legais, essa visão será apresentada pelo Auditor da Receita Federal, João Hamilton, que exerce a função de Coordenador de Tributos sobre a Produção e o Comércio Exterior da Coordenação-Geral de Tributação.
O outro projeto de lei é de autoria do deputado federal paranaense Luiz Carlos Hauly, o PLP 271/2005. No Fórum, essa visão será apresentada pelo advogado Demetrius Nichele Macei, doutorando em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Logo após os dois painéis, haverá um debate com a participação dos palestrantes.
As inscrições podem ser feitas a partir do dia 15 de agosto. O investimento é de R$ 100,00 por participante (profissionais de cooperativas regulares na Ocesp e Sescoop/SP têm 50% de desconto).
Buscar soluções para os impactos das mudanças climáticas no agronegócio brasileiro. O tema será abordado no Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para o Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima, o FEED 2011. O evento, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Brasileiro (Sescoop) e da Organização das Cooperativas Brasileiras, visa analisar a produção mundial de alimentos aliada à preservação do meio ambiente.
Em sua segunda edição, nos dias 5 e 6 de setembro, em São Paulo (SP), o fórum tratará de quatro temas: Agricultura e Florestas; Pecuária de Baixo Carbono; A produção de Lácteos e os desafios de reduzir emissões e Oportunidades para a agricultura na economia do clima. Além disso, o encontro busca o consenso do setor para posicionar-se frente às negociações da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre o Clima – COP que, neste ano, em sua 17ª edição, será realizada em Durban, África do Sul.
A participação do Sescoop e da OCB no processo de reflexão vem atender a um dos objetivos do Planejamento Estratégico 2010-2013, que propõe intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras. “A ação, além de ser um estímulo à adoção de diretrizes e programas de responsabilidade socioambiental, demonstra que o cooperativismo acredita que o desenvolvimento econômico é compatível com a gestão sustentável dos recursos naturais”, avalia o superintendente do Secoop, Luís Tadeu Prudente Santos.
As unidades estaduais do Sescoop e da OCB estão convidadas para participar do evento. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de agosto, no seguinte endereço: www.feed2011.com.br/inscricao. Mais informações sobre o evento estão à disposição no site www.canaldoprodutor.com.br/feed2011.
O setor cooperativismo brasileiro está confiante no trabalho que o ministro Mendes Ribeiro desenvolverá no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A nomeação do deputado federal foi oficializada na manhã desta quinta-feira (18/8), durante uma conversa entre a presidente Dilma Rousseff e o parlamentar, e divulgada pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, por meio de nota oficial.
"Estamos otimistas e confiantes de que o novo ministro fará um bom trabalho à frente do Mapa. O que nós, cooperativistas, queremos são políticas públicas que levem crescimento, renda e segurança jurídica ao campo, aos produtores rurais”, comentou o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Clique aqui para acessar o perfil do ministro Mendes Ribeiro.
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Nesta quinta-feira (18/8), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou da cerimônia oficial de abertura do Dia Nacional do Campo Limpo, em Rio Verde (GO). A data, celebrada em todo o Brasil, tem como principal objetivo levar as comunidades próximas às unidades de recebimento de embalagens a reflexão, conscientização e participação em atividades relacionadas à preservação do meio ambiente.
“Hoje, é apenas uma celebração para mostrar o que podemos fazer durante o ano”, disse Freitas, que complementou: “o Dia Nacional do Campo Limpo tem total apoio do cooperativismo, que, por sua natureza, mobiliza seus associados à gestão do negócio fundamentada em uma visão sustentável que alie o economicamente viável, ecologicamente correto, socialmente justo e culturalmente aceito”. Ele disse ainda que as cooperativas já estão dando seqüência a essa linha de educação e conscientização dos produtores com outras ações como a realização de palestras, treinamentos e dias de campo.
O evento, promovido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), reúne agricultores de todas as regiões.
Na ocasião, produtores foram premiados com o Destaque Campo Limpo 2011, em reconhecimento ao comprometimento com a devolução das embalagens utilizadas no campo.
Programa - A iniciativa une todos os elos do sistema para divulgar a preservação ambiental no campo e os bons resultados do programa de destinação de embalagens. O trabalho pioneiro, que já é referência no Brasil e no mundo, destina de forma ambientalmente correta 94% das embalagens plásticas vazias que são comercializadas anualmente.
Bandeiras importantes para o sistema cooperativista foram apresentadas à ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, durante audiência que contou com a presença de dirigentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A reunião ocorreu na noite desta quarta-feira (17/8), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Na oportunidade, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, entregou à ministra um documento no qual estavam detalhados projetos determinantes para o desenvolvimento e a consolidação do setor. A comemoração do Ano Internacional das Cooperativas, 2012, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), entrou na pauta. Ideli Salvatti disse que encaminhará prioritariamente o projeto ao ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência.
Sobre a celebração, Freitas lembrou que o tema “Cooperativas costroem um mundo melhor”, escolhido pela ONU, reforça o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento social. “Hoje, cerca de 30 milhões de brasileiros estão envolvidos com o cooperativismo. Esse é um momento importante para disseminarmos os benefícios das práticas cooperativistas para a sociedade. Por isso, é fundamental o envolvimento e o apoio do governo federal. O cooperativismo, como enfatizou a própria ONU, tem um papel importante tanto econômica quanto socialmente. Ele oferece às pessoas um caminho para a geração de trabalho, renda e inclusão social”, disse.
A regulamentação das cooperativas de trabalho, com a aprovação do Projeto de Lei 4.622/2004, em tramitação no Senado Federal, foi outra questão abordada durante o encontro. “Com esse marco regulatório, o segmento terá um amparo legal para crescer e se consolidar no mercado. Por isso, defendemos a votação e aprovação urgente”, explicou o presidente da OCB, dizendo que a entidade está de acordo com as alterações ao texto propostas no Senado.
Também no Senado, o Projeto de Lei 3/2007, que revoga a Lei 5.764/71 e estabelece um novo regime jurídico para a constituição de sociedades cooperativas, é uma das prioridades da OCB. “Esse é, com certeza, um marco de extrema importância para todo o cooperativismo brasileiro. Será a renovação da Lei Geral do Cooperativismo, na qual constam todas as normas sobre a formação e o funcionamento das cooperativas”, disse Freitas.
O senador Waldemir Moka, presidente da Frencoop, enfatizou a necessidade de avançar nas discussões sobre o tema. “É importante que o governo mantenha o diálogo com a OCB para discutir essas mudanças. O projeto é de interesse de todo o segmento”, complementou.
Também participaram da reunião o superintendente e a gerente de Relações Institucionais da OCB, Renato Nobile e Tânia Zanella, respectivamente. Pela Frencoop, estavam ainda o coordenador político, ex-deputado Odacir Zonta, e os deputados Moacir Micheletto e Luiz Carlos Heinze.
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Nesta quarta-feira (17/8), o presidente da Associação dos Produtores de Cana do Vale do Mogi (Assomogi), Antônio de Azevedo Sodré, entregou uma placa ao presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. O objeto, segundo Sodré, “simboliza a gratidão da instituição pelo excelente trabalho que Freitas vêm realizando frente à OCB, em prol do cooperativismo brasileiro, em especial ao movimento pela aprovação do novo Código Florestal”.
“Sem dúvida o trabalho da OCB para sensibilizar os deputados, e agora os senadores, da necessidade de votação do PLC 30/2011 é de fundamental importância, não só para a nossa associação, como também aos milhares de produtores rurais”, avaliou o presidente da associação. Fundada em 2004, Assomogi tem sede em Leme (SP) e conta 343 associados, produtores de cana-de-açúcar.
A criação de uma central de negócios para atender as demandas das cooperativas de transporte de cargas foi tema de uma reunião realizada nesta terça-feira (16/8), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). “O setor exige uma manutenção periódica e preventiva de pneus e peças, além de um elevado consumo de combustíveis, explicou o gerente de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar. “A intenção é maximizar os ganhos e minimizar os preços de aquisição dos produtos”, disse.
Gregory Honczar acredita que as cooperativas do ramo têm boas oportunidades para formar alianças estratégicas e conquistar vantagens no mercado. “É essencial que elas busquem soluções conjuntas por meio da intercooperação, o que resultará em maior custo-benefício. Na aquisição coletiva de pneus, por exemplo, é possível conseguir um preço diferenciado dependendo do volume do pedido", acrecentou o gestor.
Participam destas discussões representantes do Comitê Técnico Consultivo de Cargas do Ramo Transporte da OCB. A reunião de hoje é resultado do 1º Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Carga, realizado pela entidade no mês passado, em São Paulo. A proposta agora é elaborar um formato para a central de negócios e levar para a apreciação do colegiado.
Teve início na manhã de hoje o primeiro Encontro Nacional de Educação Cooperativa (Enec). A abertura contou com a presença e palestra do senador Cristovam Buarque, que defendeu a educação cooperativa como forma de iniciar a transformação necessária ao sistema educacional brasileiro.
O presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, destacou o papel fundamental exercido pela instituição agindo na formação da base cooperativista e também junto à sociedade. Ele resumiu o objetivo do encontro: “Estão reunidas aqui nesses três dias as pessoas que coordenam esse trabalho de formação por todo o país, com o intuito de discutir e reavaliar o rumo da nossa educação cooperativista. Além dos programas nacionais do Sescoop, existem outros, fantásticos, executados em cada estado. O que nós queremos é socializar, ver o que cada um está fazendo, e promover um alinhamento geral, respeitando as diversidades regionais.”
Freitas ressaltou, ainda, a importância do engajamento do senador para alavancar as discussões sobre o tema: “sua presença hoje aqui é de fundamental importância, pois o cooperativismo educacional e a educação cooperativista no Brasil precisam de um ‘padrinho’.”
Autor de vários projetos no Senado Federal com o objetivo de aprimorar cada vez mais a educação brasileira, Cristovam Buarque se mostrou verdadeiramente entusiasmado com a proposta cooperativista e afirmou: “Eu mesmo não sei por que ainda não foi proposto, por que motivo eu não fiz, um projeto de lei para incluir o cooperativismo nos currículos escolares.” Para Cristovam, o cooperativismo, ensinado nas escolas não apenas como valor, mas como atividade econômica, é uma oportunidade que a juventude brasileira busca para se desenvolver e crescer profissionalmente.
Mais adiante, o senador convocou os educadores cooperativistas a lutar pela mudança no sistema educacional brasileiro. “O ensino do cooperativismo vai exigir uma revolução do sistema, que é totalmente necessária e possível. E vocês, enquanto líderes cooperativistas, precisam ajudar o Brasil a ter escolas capazes de ensinar o cooperativismo”. E complementou: “O progresso vem da educação; e eu sou defensor da escola cooperativa.”
O Enec segue até quinta-feira (18/8). Na programação estão previstas diversas oficinas de trabalho para que os participantes possam discutir profundamente os projetos realizados em todo o Brasil.
Para mais informações, acesse Enec – programação.
“Por meio do cooperativismo é possível, além de educar, proporcionar um ofício aos nossos jovens” disse o senador Cristovam Buarque, nesta terça-feira (16/8), na palestra de abertura do Encontro Nacional de Educação Cooperativa (Enec). Para ele, o progresso vem por meio da educação. “Não existe futuro para o Brasil sem uma revolução educacional”. O senador falou ainda sobre os seus projetos que prevêem a comunicação com os estudantes deficientes em todos os níveis e modalidades da educação básica, nas instituições públicas e privadas de ensino.
“O assunto também faz parte da pauta do Enec”, disse o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas. No encontro está programada uma apresentação com a Fundação Dorina Nowill, entidade dedicada à inclusão social de pessoas com deficiência visual, abordando a questão da inserção delas nas escolas, mercado de trabalho e sociedade em geral.
O presidente do Sescoop pediu apoio ao senador para que a doutrina e os princípios cooperativistas estejam cada vez mais presentes na formação da população brasileira. “Acreditamos nas suas idéias e pedimos a sua ajuda para democratizar a inserção da educação cooperativa nos currículos escolares”.
O encontro segue até o dia 18 e mais informações sobre o evento vão estar à disposição no site http://www.brasilcooperativo.coop.br.
" A incidência da contribuição previdenciária nas cooperativas foi o tema da palestra da auditora fiscal da Receita Federal (RF), Raquel Pereira de Almeida, na terceira reunião, deste ano, da Comissão Contábil Tributaria do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília (DF).
A especialista tratou de quatro assuntos: tributação nas exportações das cooperativas rurais; inconstitucionalidade da contribuição do INSS do produtor rural; tributação de artesãos que trabalham em suas próprias residências e período de apuração do débito na prestação de serviço das cooperativas de trabalho. Para Raquel, existem muitas especificidades nas cooperativas que devem ser analisadas para que a organização e o cooperado não sejam penalizados. “O desconhecimento não perdoa o contribuinte de arcar com suas obrigações com o Fisco”, disse.
Nas cooperativas de trabalho, por exemplo, a incidência da contribuição patronal é da empresa que contrata os serviços dos associados. "A cooperativa não paga contribuição patronal sobre a renumeração paga aos cooperados", enfatiza a auditora. “Para as que atuam no ramo agropecuário, as tratativas são outras, destacando novamente a grande diversidade que o setor apresenta".
A subrogação do cooperado foi outro ponto abordado por Raquel e está sob avaliação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela explica que a subrogação é a condição assumida pela cooperativa, por expressa disposição de lei, de ser diretamente responsável pelo recolhimento das contribuições devidas pelo produtor rural, pessoa física. “Quando o produtor entrega o produto para a cooperativa vender, esta fica, por sua vez, subrogada na obrigação do produtor. Neste caso, ela deve recolher a contribuição previdenciária”, esclareceu a auditora.
O evento continuará nesta terça-feira (16/8). O assunto será o reconhecimento da Receita Federal na cooperativas.
Com o objetivo de organizar propostas em âmbito nacional, representantes do ramo educacional estão reunidos em Brasília nesta segunda-feira (15/8), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os participantes discutem o Plano de Trabalho 2011/2012 e outras ações estratégicas, ligadas ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), ao Plano Nacional de Educação (PNE), aos avanços e desafios do cooperativismo educacional, além de temas sobre o funcionamento interno, como a questão da tributação para cooperativas educacionais.
“O objetivo principal da reunião é construir o plano de trabalho para o próximo ano, como o detalhamento de cada ação que iremos executar”, afirmou o representante nacional do ramo, Marcos Henrique dos Santos. Segundo ele, o momento é ideal para se obter um retrato do cooperativismo educacional nos diversos estados do Brasil. “Alguns (estados) já possuem o ramo bem organizado. Com o encontro, poderemos sentir como estamos, para, então, delinearmos nossa pauta de atuação e organizar, nacionalmente, algumas demandas”, complementou Santos.
Os representantes também deverão aprovar, até o fim da tarde de hoje, a instalação do Conselho Consultivo do Ramo Crédito, fórum responsável pela proposição de ações de maior impacto para o segmento. O conselho será composto por um representante de cada unidade estadual da OCB, de acordo com o estatuto vigente.
Marcos Henrique dos Santos ressalta, ainda, que é de suma importância o engajamento de todos os estados para o fortalecimento do ramo. As unidades estaduais devem procurar a Gerência de Mercados da OCB para obter informações sobre o Conselho Consultivo.
A Organização das Cooperativas de Tocantins (OCB/TO) e a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/TO) sediam, nesta segunda e terça-feira (15 e 16/8), uma reunião do Comitê de Monitoramento do Sescoop, em Palmas (TO). O comitê é coordenado por Susan Vilela, gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop. Durantes os dois dias será discutida uma norma orientadora para o monitoramento e desenvolvimento de cooperativas em todo o país.
Segundo Maria Jose Andrade Leão, superintendente do Sistema OCB/Sescoop-TO, e representante da região Norte, “o comitê esta construindo a diretriz que servirá de referencia para que o Sescoop possa cumprir na íntegra um de seus objetivos para o qual foi instituído que é operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas”.
Participam da reunião os membros do Comitê de Monitoramento de oito unidades estaduais do Sescoop, representando todas as regiões do país. Susan ressalta, ainda, a importância da relação do trabalho desenvolvido pelo comitê em estreita consonância com o planejamento estratégico do Sescoop. “O Comitê se preocupa em desenvolver uma diretriz aplicável e executável e com foco no resultado”.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) deu início às discussões sobre a constituição de um fundo garantidor para as cooperativas. Apesar de embrionário, o projeto está sendo construído com a missão de facilitar o acesso dessas entidades que não dispõem das garantias necessárias para a contratação dos financiamentos.
A reunião para tratar do tema ocorreu nesta sexta-feira (12/8), na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF), e contou com a participação de funcionários da instituição e da Secretaria Executiva da Diretoria de Agronegócios do Banco de Brasil.
“Percebemos a boa vontade dos agentes em estruturar as diretrizes para viabilizar as operações do fundo”, avalia o gerente de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar. Segundo ele, existe um grande caminho a ser percorrido e o próximo passo será agendar reuniões com Ministério da Fazenda, Tesouro Nacional e Ministério da Agricultura, para apresentar a importância dessa modalidade de empréstimo.
O fundo garantidor adota regras para as operações de crédito, levando em consideração a realidade dos clientes. A falta de garantias, segundo Honczar, é um dos entraves para o acesso aos recursos. “Mesmo tendo capacidade de pagar o financiamento, as empresas não têm como proporcionar a segurança exigida pelos bancos, motivo que impede a tomada de recursos no sistema financeiro”, acrescenta. No momento, o foco está na identificação de como será o aporte inicial dos recursos e nas questões de sustentabilidade do fundo, no longo prazo.
Saiba mais - A Lei n° 12.087, de novembro de 2009, é o marco legal sobre a participação da União em fundos"