Notícias representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participará da maior feira de insumos, serviços e logística para o agronegócio, a Agrinsumos Expo&Business, que será realizada na próxima terça-feira (26/7), em São Paulo. Durante o evento, a instituição vai promover o I Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Cargas, com o objetivo de identificar oportunidades comerciais e aumentar a representatividade desse setor no mercado. O encontro oferece às cooperativas do ramo boas oportunidades para angariar potenciais clientes ou parceiros.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca a importância do setor de distribuição e revenda de produtos agropecuários para as cooperativas que atuam no campo. “Esses são artigos essenciais para viabilizar a produção. E, nesse contexto, no sentido de atender seu quadro de associados de forma mais econômica, barateando o processo de compras, as próprias cooperativas se tornam revendedoras. Essa é uma atividade que muitas vezes supera a comercialização da produção, representando uma grande parcela dos negócios”, declara o presidente.
A Feira Agrinsumos, que tem como público-alvo traders, produtores rurais, indústrias, multinacionais e outras empresas de transporte, permitirá que as cooperativas de transporte de cargas de diferentes estados se conheçam, troquem informações e formem alianças estratégicas. Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, a demanda por logística e soluções criativas está crescendo e as cooperativas e empresas transportadoras de cargas integram um mercado dinâmico e otimista, com sinais de vitalidade. “A cada dia, a disputa para ofertar soluções construídas sob medida, tanto para as cargas industriais quanto para as commodities, aumenta. É por isso que as cooperativas devem buscar soluções conjuntas, por meio da intercooperação, e também ofertar serviços especializados e de maior custo benefício.”, diz.
Serviço
A Feira Agrinsumos Expo&Business ocorrerá de 26 a 28 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). O I Encontro de Cooperativas de Transporte de Cargas está marcado para o primeiro dia do evento, das 13h às 18h.
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São Paulo
Com a alta no preço do milho no mercado brasileiro, os produtores de carnes de todas as regiões já usam outros produtos como arroz, trigo e sorgo em baixa escala e fazem cálculos para substituir o cereal por esses grãos. Em Goiás essa prática já é bastante difundida, até porque o estado é o maior produtor de sorgo do País. O mesmo deve acontecer no Rio Grande do Sul, que ainda discute com o governo federal um plano estratégico para o uso do arroz, que no momento não compensa. Já em Santa Catarina a situação é mais complicada, já que a maior região produtora de suínos e aves fica distante dos produtores de arroz e trigo, restando ao estado o custo de produção mais alto do País.
Após o setor de suínos e aves do Rio Grande do Sul demonstrarem interesse no uso do arroz em substituição ao milho na ração animal, o preço do produto começou a se elevar. Segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Luis Folador, o arroz com casca no estado está em média R$ 23 a saca de 50 quilos, contra os R$ 29 da saca de 60 quilos do milho. "Na verdade, precisamos ver essa equalização proposta pelo pessoal do arroz, e essas tratativas junto ao governo, porque hoje fica inviável usá-lo, do jeito que está. Se o produtor for adquirir o arroz para substituir o milho na ração ele irá falir, mesmo com o preço do milho nesse patamar de hoje".
Nem com a alta no preço do suíno, que chegou a R$ 2,40 o quilo, os ganhos de produção por conta do milho são maiores, e estão na casa dos R$ 2,60. Folador comentou que não é só aumentar o preço do animal ou criar uma alternativa para a alimentação. É preciso que o governo intervenha junto a cadeia do arroz para resolver tanto o problema deles de excesso de produção, quanto da cadeia de carnes. "Precisamos de uma intervenção imediata do governo com esse programa em conjunto com os arrozeiros, para resolver o problema deles, e assim viabilizar preços justos para as cadeias de suínos e aves", defendeu o presidente da Acsurs.Em Goiás a situação é um pouco mais amena, dada a grande produção de sorgo do estado.
Este ano a safra da oleoginosa chegará a 800 mil toneladas, contra as 600 mil toneladas de 2010. Já os preços, a média de junho foi de R$ 23,55 a saca de milho, contra os R$ 18,07 da saca de sorgo. No mesmo período do ano passado, o milho estava cotado a R$ 13,39 e o sorgo a R$ 10,25 a saca. "Os custos têm aumentado bastante por causa do milho, e com isso os produtores optaram pelo sorgo. Todos aqui já usam e preferem, dado a nossa produção que é a maior do País, e os preços são muito bons", considerou o assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Leonardo Machado.
Com o título de segundo maior produtor de sorgo do País, com 360 mil toneladas, o estado de Minas Gerais, também vê no sorgo a alternativa mais viável para substituir o milho. Segundo o presidente da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais(Asemg), João Bosco Martins de Abreu, boa parte do produtores do setor já optam pelo sorgo, dado a qualidade nutritiva e o custo.
No Paraná essa alternativa de troca do milho por trigo ou arroz ainda é vista com bastante cautela pelos produtores. Para Paulo César Dias, analista de mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o milho e o farelo de soja ainda são os principais insumos usados em suas produções, e pode até ser que um ou outro produtor faça essa escolha momentaneamente, entretanto a troca total é mais difícil.
Sem Saída
Entre todos os estados, Santa Catarina possui o maior valor de produção de suínos, com R$ 2,65, e com o preço de venda na casa dos R$ 2,55. O maior problema, destacou Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), é que o estado não possui alternativas para substituir o milho. "Aqui na região oeste de Santa Catarina não temos uma segunda opção, nós temos que usar milho. Com isso nossos custos são os mais altos. Se bobear daremos a espiga para os suínos irem almoçar no restaurante", brincou ele.
Daniel Popov
Veículo: DCI
Publicado em: 21/07/2011
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Grupo de discussão, instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para analisar as normas contábeis para cooperativas, esteve reunido em Brasília para dar continuidade ao trabalho de propor orientações sobre a Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis nº 14 (ICPC 14). O normativo trata das cotas de cooperados em entidades cooperativas e instrumentos similares.
O grupo, integrado por representantes do CFC, CPC, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), foi constituído pelo CFC com o intuito de discutir a melhor forma de aplicação do normativo, sem prejuízo para as sociedades cooperativas.
Na reunião, foram apresentadas as características e diferenças do sistema cooperativista em relação a outros tipos de sociedades. “O grupo entendeu, por unanimidade, que as cotas-partes de cooperados não devem ser reclassificadas do Patrimônio Líquido para o Passivo, como requer a ICPC 14”, explica o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e coordenador da Comissão Contábil-Tributária do Sescoop, Edimir Santos.
O assessor Jurídico da OCB, Adriano Alves, participou da reunião a convite do grupo, para auxiliar na defesa com fundamentos relacionados aos aspectos societários e jurídicos das cooperativas. O documento contendo esses e também os aspectos contábeis das cooperativas, produzido pelo grupo de discussão, será entregue ao CPC até a próxima quarta-feira (27/7). Com base nessa documentação, o CPC terá subsídios para validar, junto ao CFC, a não aplicação da ICPC 14.
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Especialistas estimam que custo extra para reforma agrária ou criação de reservas seria de bilhões de reais
CAROLINA SARRES
DE BRASÍLIA
A reforma no Código Florestal, em análise no Senado, deve ter um impacto econômico até agora insuspeito: no valor das desapropriações para reforma agrária e criação de unidades de conservação.
Ao mudar os parâmetros de área de preservação no interior de propriedades, a nova lei aumentará a área produtiva ""passível de indenização pelo poder público para fins de desapropriação.
Para especialistas ouvidos pela Folha, o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a dezenas de bilhões de reais.
"É uma caixa preta, cujos cálculos ninguém fez ainda", disse Herman Benjamin, ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e conselheiro do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
Ele cita uma única indenização, na década de 1990, para a criação do parque nacional da Serra do Mar, em Ubatuba (SP). Foi desapropriada uma área de 13 mil hectares, por R$ 1 bilhão. Hoje, o Estado de São Paulo deve mais de R$ 7 bilhões em desapropriações ambientais.
De acordo com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o tema chegou a ser discutido entre o instituto e o Ministério do Meio Ambiente.
Como o código ainda não foi aprovado, não foi feito um cálculo de qual seria o gasto adicional em indenizações.
MUDANÇAS
O texto do novo Código Florestal sugere mudanças tanto em APPs (Áreas de Preservação Permanente) quanto em reservas legais. No caso das APPs, áreas hoje consideradas intocáveis, como encostas, passarão a ter possibilidade de uso agrícola.
Acontece que hoje as APPs não são contabilizadas como área produtiva de propriedades. Por isso, não são passíveis de indenização para fins de reforma agrária ou criação de unidade de conservação caso sejam ocupadas.
"No instante em que você legaliza, especialmente áreas de pasto, isso passa a ter valor econômico", diz Benjamin. "Haverá alteração de todas as ações indenizatórias, não só em curso, mas já transitadas em julgado e em etapa decisória. Serão bilhões de reais", afirma o ministro.
Flávio Botelho, professor de agronegócio da UnB (Universidade de Brasília), explica que desapropriações poderão ocorrer em áreas de expansão agrícola ""como no sul da Amazônia, em Mato Grosso, no Maranhão e no Piauí. "Regiões como o Sul e o Sudeste, que são mais ocupados, tendem a sofrer menos modificações", afirma.
Benjamin diz que a discussão sobre o tema não pode ser fundamentada em "miudezas", mas no debate das linhas principais do código.
"A lei jamais contará com a unanimidade. É evidente que haverá divergências se forem discutidos os pormenores. Ruralistas e ambientalistas devem reconhecer que todos perderão um pouco."
Para ele, as grandes linhas de orientação da reforma são a separação entre o futuro e o passado ""determinar quais áreas são passivo ambiental e precisam ser recuperadas"" e o esclarecimento de que os dispositivos futuros não serão flexibilizados no tratamento das florestas existentes daqui para a frente.
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 20/07/2011
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Samantha Maia | De São Paulo
As contratações do programa Minha Casa, Minha Vida para a faixa de renda mais baixa devem ser retomadas nas próximas semanas, segundo a secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães. Essas contratações estão paralisadas desde o começo do ano, pois dependiam da definição dos novos valores-teto das moradias para as famílias com renda de até R$ 1,6 mil, divulgados pelo governo na semana retrasada.
De acordo com a secretária, há projetos para cerca de 200 mil moradias destinadas a esse público em análise na Caixa Econômica Federal, que podem ser aprovados no curto prazo. " Já publicamos todas as portarias necessárias para retomar as contratações", disse.
Empresários do setor da construção criticaram o reajuste dado pelo governo - de R$ 31% -- para os preços máximos das moradias de baixa renda do programa. Segundo os investidores, os novos valores - cuja média ficou em R$ 55 mil - não são suficientes para viabilizar o programa nos grandes centros, o que deve manter a disparidades das contratações entre as regiões. O reajuste foi baseado no Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil (Sinapi) e nas novas exigências para os projetos.
Para Inês, no entanto, a dificuldade de contratações para a baixa renda nos grandes centros não deve ser analisada apenas a partir dos preços aprovados pelo governo federal. Outros fatores, como o ganho de produtividade e redução de custos pelo setor privado e a oferta de áreas pelas prefeituras, devem ser avaliados.
"A equação final não pode ser só preço. Todos os agentes têm o seu papel. É preciso ter legislações locais que favoreçam investimentos em habitação de interesse social, e, no caso das empresas, o desafio é industrializar o processo produtivo e baratear a construção", afirma a secretária.
Inês lembra que no caso das grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, o governo federal possui R$ 20 bilhões em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em urbanização de favelas, o que contribui para a redução do déficit habitacional. Outros R$ 30 bilhões devem ser investidos na segunda fase do PAC.
Os valores das moradias de baixa renda do Minha Casa, Minha Vida devem sofrer novos reajustes ao longo do programa, segundo a secretária de Habitação. É possível que esses novos reajustes sejam realizados pontualmente e sem uma periodicidade certa
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 19/07/2011
O texto que modifica o Código Florestal Brasileiro (PLC 30/2011) aguarda apreciação de três comissões do Senado Federal: a de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Enquanto isso, o sistema cooperativista se mobiliza para sensibilizar os senadores da urgência de votação da matéria e definição de uma nova legislação ambiental para o país.
No início deste mês, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, se reuniram com o senador Luiz Henrique (SC), que é relator na CCJ e na CRA. Ele deve emitir dois pareceres distintos para as comissões ainda em julho.
A primeira a apreciar o texto do Código Florestal será a CRA, seguida da CCJ e, por último, a CMA, que tem como relator o senador Jorge Viana (PT). De acordo com as regras regimentais do Senado Federal, o parecer aprovado na CMA deverá ser obrigatoriamente levado à votação no Plenário.
O novo Código Florestal foi aprovado na Câmara no último dia 24 de maio e começou a ser discutido no Senado Federal no dia 1º de junho. O novo texto prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as Áreas de Preservação Permanente, as APPs, locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. O segundo é a Reserva Legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.
A Presidência da OCB enviou um ofício aos dirigentes das organizações sugerindo um cronograma de reuniões, com início em agosto, para dar continuidade as discussões, além de promover uma aproximação das lideranças cooperativistas com os senadores de suas bases. E, para apoiar os debates, já está sendo reeditado uma nova cartilha sobre o Código Florestal contendo o histórico da votação na Câmara dos Deputados, além de trazer todas as atualizações e avanços, agora no Senado Federal.
Em 2010, a cidade gaúcha de Nova Petrópolis se tornou a capital nacional do cooperativismo. Aproximadamente um ano depois, o município é cenário de outro evento inédito no país: a fundação da primeira Casa Cooperativa. A inauguração aconteceu na última sexta-feira (15/7) e contou com a presença de aproximadamente 300 lideranças cooperativistas. À noite, o presidente da Aliança Cooperativa Internacional das Americas (ACI-Américas), maior órgão cooperativo do continente, Ramon Imperial Zuñiga, ministrou palestra sobre o “Cooperativismo nas Americas”.
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a “Casa Cooperativa de Nova Petrópolis deve ser vista, acima de tudo, como um exemplo para todo o sistema cooperativista brasileiro”. O presidente acredita que a partir das ações e projetos que desenvolve junto à comunidade, ela dissemina os princípios e valores cooperativistas, reforçando os benefícios do movimento pautado no empreendedorismo, na solidariedade e na participação democrática. Freitas acredita que a instituição promoverá a educação e cultura cooperativista além de incentivar a criação de cooperativas e a formação de novas lideranças”.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou hoje (18/7) um balanço das atividades realizadas no primeiro semestre deste ano, no Congresso Nacional, para beneficiar o setor. Ao longo desse período, a OCB contou com o total engajamento da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que atuou diretamente na defesa dos interesses do cooperativismo.
“Os resultados mostram a importância desse trabalho de representação e defesa das bandeiras cooperativistas junto ao Poder Legislativo, fruto de uma articulação conjunta e eficaz da OCB com a Frencoop. Nosso desafio é continuar trabalhando por marcos regulatórios importantes para o segmento, como atualização da Lei Geral do Cooperativismo, não tributação ao ato cooperativo e definição de uma legislação específica para as cooperativas de trabalho”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A expectativa é de que importantes matérias sejam votadas até dezembro, como é o caso do Código Florestal e do Projeto de Lei do Senado 40/2011, que permitirá o acesso dos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Estamos trabalhando fortemente para conquistar mais esses avanços. Já vencemos uma etapa. Conseguimos aprovação de parecer favorável ao PLS na Comissão de Assuntos Sociais (CAS)”, afirmou o superintendente da OCB, Renato Nobile. Segundo ele, a OCB tem atuado para que sejam inseridas outras sugestões na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O sistema cooperativista conquistou importantes progressos na tramitação de propostas ligadas ao setor. Em junho, a presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei 12.431/2011 (MPV 517/10), que instituiu incentivos tributários a vários setores da economia. O texto incluiu os pedidos da OCB e da Frencoop para acrescentar o termo “inclusive cooperativas” no art. 56-B da Lei nº 12.350e e incluir o código de farelo de soja no inciso II, § 5º do artigo 55 da Lei nº 12.350/2010, permitindo seu aproveitamento de crédito. A norma determina que o ressarcimento dos créditos a pessoas jurídicas também seja aplicado às sociedades cooperativas.
Na Câmara dos Deputados, houve grande mobilização das cooperativas pela aprovação do novo Código Florestal brasileiro. A Casa do Cooperativismo defendeu a emenda 164, que dá autonomia aos estados para legislar sobre questões ambientais. A matéria tramita agora no Senado Federal.
Pesquisa - Entre fevereiro e maio, a OCB realizou pesquisa com deputados e senadores para verificar o grau de conhecimento dos parlamentares sobre o cooperativismo, o Sistema OCB e a Frencoop. A consulta também teve o objetivo de mapear a opinião individualizada dos parlamentares para a elaboração de ações estratégicas voltadas à tramitação de proposições do interesse do setor. A ideia é que, por meio desse panorama, a organização amplie sua percepção sobre as oportunidades e desafios do cooperativismo no processo político, e desenvolva outras ações estratégicas relacionadas às votações legislativas.
Com a intenção de promover a troca de informações entre lideranças cooperativistas e formuladores de políticas públicas, a OCB ampliou os canais de comunicação e está divulgando boletins periódicos e materiais de apoio à atuação parlamentar, além de realizar eventos institucionais e reuniões de trabalho, visando ao fortalecimento do processo político-decisório. Desde o início da 54ª Legislatura, tem visitado gabinetes de integrantes da Frencoop para estreitar ainda mais o relacionamento.
Em 22 de março, lançou a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. A solenidade contou com a participação de cerca de 400 pessoas, dentre elas 75 deputados, nove senadores e um ministro de estado. O evento também teve como destaque a reinstalação da Frencoop no Congresso Nacional e a posse da nova Diretoria da Frente. A Frencoop conta hoje com a adesão de 251 parlamentares, sendo 225 deputados e 26 senadores.
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Júlia Pitthan | De Florianópolis
A Cooperativa do Rio do Peixe (Coperio), com sede em Joaçaba, e a Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia), em Concórdia (SC), consultarão seus associados para dar início a um processo de fusão das suas operações. Se aprovada a união, a nova cooperativa terá capacidade de produzir 5 milhões de sacas de grãos, 850 mil suínos e 100 milhões de litros de leite por ano. A nova estrutura irá atender cerca de 15 mil associados e terá uma capacidade de faturamento próxima a R$ 700 milhões já a partir de 2012.
Segundo Geci Pungan, superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), que acompanha o processo de fusão, a operação trará ganho de escala e competitividade para as duas cooperativas. "Cálculos feitos pelas áreas técnicas mostram que a união trará ganhos expressivos em rentabilidade", disse.
A intenção é manter em operação as marcas de Coperio e Copérdia, que têm lojas, supermercados e postos de gasolina em municípios do oeste, meio-oeste, Planalto Serrano, Planalto Norte e Sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Segundo Pungan, após a aprovação será composta uma nova estrutura societária que dará origem a uma nova cooperativa com administração e conselho de administração unificados. A nova estrutura será a segunda maior em Santa Catarina a abastecer a Coopercentral Aurora, atrás da Cooperalfa de Chapecó.
A Coperio deve realizar a assembleia em dez dias. A cooperativa tem sede em Joaçaba e cerca de 7 mil associados. Em 2010, faturou R$ 303 milhões. Mantém duas fábricas de rações, uma em Joaçaba e outra no Planalto Norte catarinense, seis centrais de produções de leitões e uma de inseminação artificial de suínos.
No começo deste ano, a Polícia Civil instaurou investigação sobre desvios de recursos na entidade por antigos dirigentes. Segundo Pungan, a questão está sendo tratada no âmbito jurídico e não terá influência na fusão das duas cooperativas.
A Copérdia deverá realizar a assembleia no próximo mês. A cooperativa tem cerca de 8,8 mil associados e faturou R$ 333,31 milhões em 2010. O patrimônio líquido da Copérdia, que mantém uma fábrica de rações e uma unidade de beneficiamento de madeira, é de R$ 79,16 milhões.
A expectativa é que as duas cooperativas já estejam atuando em conjunto no primeiro semestre de 2012. Segundo Pungan, as três fábricas de ração serão mantidas em funcionamento, mas poderá haver casos de sobreposição de lojas de material agropecuário, ou outras unidades, que passarão por revisão.
Para o superintendente, as cooperativas devem refletir os movimentos do mercado e entrar em fase de fusões se quiserem permanecer competitivas. "Os custos aumentam e a saída é fortalecer o patrimônio, criar estruturas mais fortes e menos onerosas", avalia.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 18/07/2011
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Redação
A Cooperativa Pindorama, a maior cooperativa da agricultura familiar do Nordeste, será responsável pela logística e comercialização da farinha de mandioca alagoana do “Programa de Compra da Farinha Alagoana”. A iniciativa é do Governo do Estado, em resposta a ação do Governo Federal através do programa “Brasil Sem Miséria”, que promove a inclusão de produtos da agricultura familiar nas grandes redes de supermercados. Dessa forma, Alagoas sai na frente, beneficiando produtores de mandioca da região Agreste alagoano.
Klécio Santos, presidente da Cooperativa Pindorama, frisou que a ideia é apoiar a cadeia produtiva da mandioca, dando suporte na comercialização. “Se não tiver estrutura é impossível fazer com que esses produtos cheguem à mesa dos alagoanos. A Cooperativa Pindorama estará sempre à disposição do desenvolvimento da agricultura familiar”, frisou.
Segundo o diretor comercial da Pindorama, Daniel Lavénere, a Cooperativa Agropecuária de Campo Grande (Cooperagro) já vai entregar, no parque industrial de Pindorama, o produto já embalado, pronto para a comercialização e a Pindorama se compromete em dar o mesmo tratamento aos produtos que levam a marca da cooperativa situada entre os municípios de Coruripe e Penedo. “Temos uma carta de clientes muito extensa, representantes capacitados, entra porta a porta, e mais de dois mil pontos de distribuição. Isso com certeza vai contribuir para consolidação do produto no mercado e ainda agrega valor à marca Cooperativa Pindorama”, garantiu o diretor comercial.
Em reunião com representantes de diversas redes de supermercados, na última segunda-feira, foi concretizada a comercialização nas redes Unicompra, Wal Mart, Nossa Compra, Casa Nova Alimentos, Cesta de Alimentos, Mercadinho Alimentos e Supermercado Roda Viva.
*Com Assessoria
Veículo: Jornal Primeira Edição - Alagoas
Publicado em: 15/07/2011
"O cooperativismo é uma ferramenta importante para fortalecer as economias e hoje é reconhecido mundialmente, além de ser um segmento em crescimento constante". Com essas palavras o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, abriu a solenidade realizada nesta quarta-feira (13/07), em Belo Horizonte (MG), que contou com a presença do governador do estado, Antonio Anastasia, e, representando a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o superintendente Renato Nobile.
Na cerimônia, que contou com a presença de quase 500 pessoas, o governador Anastasia destacou a importância do segmento para Minas. "O cooperativismo é fundamental não só pela sua presença econômica em diversos setores, mas também pelo fato de ser uma atividade solidária, que estimula a harmonia e a formação de capital junto ao trabalho para o desenvolvimento do nosso estado," afirmou.
Na oportunidade, Nobile enfatizou a relevância do tema escolhido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), focado na juventude cooperativista. "A juventude é vigorosa e a ela compete o amanhã", disse.
Ao destacar assuntos que movimentam a pauta do cooperativismo atualmente, Scucato citou o Código Florestal que, segundo ele, precisa da força e união de todos para que seja aprovado de forma a contemplar o produtor rural. Também se referiu à gestão cooperativista para afirmar: "temos que perseguir, diuturnamente, o modelo pautado na gestão ética, moral e competente".
Mérito Cooperativista - Durante a solenidade, foi outorgada a Medalha do Mérito Cooperativista "Paulo de Souza Lima", mais alta comenda do cooperativismo mineiro. Este ano, a homenageada foi a presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves. Ao justificar a homenagem, Ronaldo Scucato disse que o nome de Andrea foi aprovado por unanimidade pelos conselhos do Sistema Ocemg/Sescoop-MG. "É uma honra entregar-lhe a Medalha do Mérito Cooperativista a uma cidadã letra D: democrata, diplomata, defensora, dedicada e distributiva", pontuou.
Por sua vez, Andrea Neves, com simplicidade, emocionou a todos em seu discurso consubstanciado de recomendações de solidariedade, ajuda mútua e amor ao próximo. O papel e a responsabilidade das pessoas públicas foram abordados por ela num sentido maior, considerando a percepção e preocupação com aqueles que mais precisam ou que se encontram no abandono. "As pessoas do bem sempre fazem dois questionamentos - o que posso fazer para melhorar a situação - esses ajudam muito, e outros perguntam o que precisa ser feito - esses transformam o mundo", afirmou.
A condecoração foi instituída em 1991, com o objetivo de premiar pessoas que se destacam no trabalho em prol do crescimento e desenvolvimento do cooperativismo.
Homenagens - As cooperativas mineiras que completam 50 anos em 2011 também foram homenageadas na ocasião. Acompanhado do vice-presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Luiz Gonzaga Viana Lage, o presidente Ronaldo Scucato entregou uma placa às seis entidades cinquentenárias reconhecendo a importante contribuição de cada uma para o fortalecimento do cooperativismo mineiro. As homenageadas deste ano foram: Cooperativa de Laticínios Teófilo Otoni (CLTO), Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (Coopa), Cooperativa dos Produtores Rurais de Itaúna (Cooperita) e Cooperativa de Consumo, Editora e de Cultura Médica (Coopmed).
O presidente da Cocarive, Ralph Junqueira, falou em nome das homenageadas e referenciou o trabalho dos cooperativistas na consolidação dessas organizações, especialmente, aqueles que deram as primeiras contribuições para que essas cooperativas fossem criadas.
Juventude Cooperativista - Este ano, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que sempre sugere um tema norteador para as comemorações, optou por "Juventude, o futuro do cooperativismo". O objetivo é sensibilizar mais jovens sobre o caráter empreendedor e o papel de inclusão social do cooperativismo, além de levar à sociedade mais conhecimento sobre os benefícios, valores e princípios do movimento. Vale destacar que 2011 é o Ano Internacional da Juventude.
O Sistema Ocemg/Sescoop-MG rendeu homenagem aos jovens cooperativistas mineiros na pessoa de Gilberto Silva Júnior, que segundo o presidente, representa disposição, dedicação e paixão pela doutrina. Filho de cooperativistas, ele é estudante de direito, ex-diretor presidente e atual diretor operacional do Coopa Jovem (Grupo de Jovens Cooperativistas de Patrocínio) e participante ativo dos Encontros Estaduais de Jovens Cooperativistas Mineiros do Sistema.
Histórico - Celebrado em todo o mundo no primeiro sábado do mês de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo reconhece a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico, social e cultural das sociedades.
A data foi estipulada em 1923, em Paris, sendo adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 1995. A iniciativa também foi ratificada pela Organização Internacional"
Em meio a ameaças de intervenção mais drástica do governo no mercado de etanol, as maiores usinas de açúcar e álcool do país começaram a negociar contratos de longo prazo para importação do biocombustível. A medida ajudaria a garantir, de forma preventiva, o abastecimento do mercado interno ao longo da entressafra.
A iniciativa dos usineiros, ainda em gestação, combina com uma determinação da presidente Dilma Rousseff, que "não abre mão", segundo um ministro, de exigir a celebração de contratos de longo prazo entre usinas e distribuidoras do combustível. "O clima na relação [usineiros-governo] hoje é melhor. Mas a situação do abastecimento é pior do que no início do ano", disse um ministro ao Valor.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) ficou encarregada por Dilma de elaborar um "contrato-padrão" para todos os casos. Avalia-se que isso dará "garantia para novos investimentos" no segmento. A Petrobras também deve adotar esse contratos. A Petrobras Biocombustíveis, além de elevar fortemente sua fatia na produção de etanol, também ajudará a reforçar essa estratégia em parceria com a BR Distribuidora. Parte das distribuidoras resiste em adotar o contrato de longo prazo por temer perdas com as fortes oscilações de preços características do mercado interno. "Eles batem na tecla da volatilidade, mas esse contrato reduziria esse risco", afirmou o ministro.
O governo estima uma redução de até 15% na oferta de etanol neste ano. Os usineiros do Centro-Sul do país avaliam um recuo próximo a 12%. Diante desse cenário desfavorável, a presidente Dilma mantém a decisão de reduzir, de 25% para 18%, a mistura do etanol anidro na gasolina, segundo um ministro. A medida reduzirá o consumo interno em 2,2 bilhões de litros, o equivalente a 30% da demanda pelo combustível. E ajudará a domar os preços monitorados pelo governo que, até maio, subiram quase 6%, em boa medida por causa do etanol anidro.
Uma maneira de "recompensar" o esforço dos usineiros, algo que o governo ainda avalia de forma preliminar, seria atender aos pedidos de compensação das chamadas "externalidades" do etanol. Ou seja, os benefícios ambientais e sociais gerados pela atividade. Essa é uma antiga reivindicação dos usineiros. A medida poderia ser traduzida por um subsídio direto à produção de cana-de-açúcar, semelhante ao mecanismo usado para cobrir a diferença de custo da produção do Nordeste em relação aos canaviais do Centro-Sul.
Hoje, cerca de 70% das áreas de cana estão em mãos de usinas. Também poderia haver uma desoneração tributária na cadeia produtiva ou a redução, e até mesmo retirada temporária, da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) do etanol - ou R$ 22,54 por metro cúbico.
As medidas de compensação aos fabricantes de etanol também seriam estendidas ao segmento com o financiamento da expansão e da reforma dos canaviais próprios das usinas. O BNDES ampliará, por determinação de Dilma, esses empréstimos ao setor. Até agora, o banco estatal negociava duas linhas de crédito especial para as usinas: uma para a construção de novas unidades ("greenfield") e outra para a ampliação de plantas em operação ("brownfield"). A terceira linha já está em negociação.
Os usineiros reclamam ao governo de margens apertadas e da manutenção artificial do preço da gasolina. Nos dois casos, haveria uma redução da competitividade do etanol, que teria pouca margem para variação, segundo os usineiros. Os industriais têm afirmado a ministros que isso inibiria a decisão de "investimentos relevantes" no segmento.
A crise do etanol começou a ser enfrentada pelo governo, ainda de forma lenta, no início de abril. Em reunião com seis ministros, a presidente Dilma determinou a "transferência compulsória" do controle e da fiscalização sobre a cadeia produtiva do etanol à ANP. O produto passou a ser tratado como combustível estratégico, e não mais como um mero derivado da produção agrícola. Com isso, o governo passará a controlar os níveis de estoques em mãos privadas e as estatísticas de oferta e demanda internas, além da quantidade produzida e o fluxo de comercialização das usinas.
Ainda longe do auge da colheita da cana-de-açúcar, os preços do etanol hidratado subiram 72% nos 12 meses encerrados em março deste ano. Entre abril e maio, recuaram 28%. Mas ainda continuam "muito altos", bem acima do que era esperado, segundo um ministro. A presidente Dilma mantém a ameaça de, "no limite", taxar as exportações de açúcar, algo combatido por parte do governo.
O governo avalia que o setor ainda vive reflexos da crise de 2008, quando o capital de giro da"
Naturalmente uma preocupação de cooperativas do ramo agropecuário, a preservação ambiental é alvo também do trabalho desenvolvido por uma cooperativa de eletrificação rural. A Certel Energia, localizada no município de Teutônia (RS), lançou o Programa de Recuperação e Proteção de Nascentes. Vinculado ao Projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental - que já neutralizou mais de 13 mil toneladas de dióxido de carbono, com plantio de 70 mil árvores feito por 39 instituições públicas e privadas da região -, o programa pretende promover a recuperação e proteção de nascentes como forma de melhorar a sustentabilidade da pequena propriedade e desenvolver um núcleo de pequenos produtores modelo em preservação de nascentes, visando uma maior conscientização das comunidades.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem acompanhado o desenvolvimento de trabalhos como esse, tanto pelo estudo e execução de projetos em parceria com as cooperativas - como os de restauração florestal no Paraná (C.Vale e Copacol) e em São Paulo (Coonai) - quanto pelo espaço criado para divulgar as ações e propiciar o esclarecimento em questões relacionadas a créditos de carbono. "A iniciativa da Certel mostra que as ações para o meio ambiente não são restritas ao ramo agropecuário. Vai além, pois o projeto sinaliza para a prática de instrumentos econômicos voltados para a preservação do meio ambiente. Ou seja, quem preserva ou recupera deve receber por isso pois promove benefícios para toda a sociedade", afirma o analista de Mercados da OCB, Marco Olívio Oliveira.
O analista ressalta, ainda, a quantidade de projetos realizados por cooperativas com essa mesma preocupação. "As cooperativas, mesmo antes da prática do conceito de pagamento por serviço ambientais, já desenvolviam ações e convênios para melhorar o meio ambiente. Projetos de recuperação de nascentes e matas ciliares são tradicionais nas cooperativas agropecuárias. O 'Nossa Água', da Cooperativa Integrada; 'Água Viva', da Coopavel; 'Olho d´agua', da Cocari, são alguns exemplos. O número de projetos é impressionante", destaca Marco Olívio.
O Programa de Recuperação e Proteção de Nascentes da Certel
As prefeituras dos municípios que participarem e cumprirem as metas propostas pelo programa receberão o Selo Carbono Neutro, um importante diferencial que atesta o comprometimento com o meio ambiente. Já o produtor rural envolvido terá sua propriedade certificada pelo projeto e ganhará R$ 500,00 como compensação pelos serviços ambientais, após a execução plena do projeto, incluindo o plantio mínimo de 500 mudas.
A seleção das propriedades onde o programa será desenvolvido caberá às Secretarias Municipais de Agricultura e/ou Meio Ambiente e Emater/RS, conforme deliberação de cada município parceiro e diagnóstico de uma equipe multidisciplinar e interinstitucional. O presidente da Certel, Egon Édio Hoerlle, salienta a necessidade de que prefeituras e produtores rurais dos municípios abrangidos pela cooperativa se engajem e contribuam para um mundo melhor. "Desde 1985 realizamos campanhas ambientais, incentivando escolas, comunidades e empresários a terem uma postura ética e cidadã no que tange à preservação do meio ambiente. Agora, precisamos dar as mãos também aos produtores rurais, a fim de que nossas nascentes tenham condições de continuar fornecendo água de qualidade", ressalta.
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A Comissão de Defesa do Consumidor vai realizar audiência pública para discutir a qualidade do atendimento aos usuários de planos de saúde. O debate foi sugerido pelo deputado Valadares Filho (PSB-SE) em razão de denúncias, publicadas pela imprensa, de práticas irregulares por parte das operadoras, como negativa de cobertura, cláusulas contratuais abusivas e aumento injustificado da mensalidade.
Segundo matéria do jornal Correio Braziliense do dia 14 de junho, o índice de reclamações medido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mais que dobrou de janeiro a abril deste ano, passando de 0,29 para 0,62. Só no primeiro bimestre, foram registradas 28.318 queixas e pedidos de orientação.
“Os planos de saúde lideram a lista de reclamação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) há mais de 10 anos consecutivos”, acrescentou Valadares Filho. Para discutir o assunto, serão convidados representantes das operadoras de planos de saúde, da ANS e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A data da audiência não foi definida.
Da Redação/DC
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Veículo: Agência Câmara
Publicado em: 14/07/2011
Empresas brasileiras de carnes suína, bovina e de aves, café, cachaça, molho à base de soja e guaraná, entre outras, vão expor seus produtos na Africa´s Big Seven/SAITEX 2011. A feira, que acontece de 17 a 19/7 em Joanesburgo, África do Sul, deve receber 650 expositores de mais de 30 países. A participação brasileira no evento foi organizada pelos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores.
Em um pavilhão de 180 m², as 12 empresas nacionais terão à disposição espaço individualizado, com apoio de intérpretes bilíngues e participação no catálogo confeccionado pelo Ministério da Agricultura. Também está previsto encontro de negócios com empresários sul-africanos para promover negociações comerciais entre os dois países.
Na edição de 2010, 12.803 pessoas, de 42 países visitaram o evento durante três dias. Desde 2009, o governo brasileiro expõe os produtos nacionais na SAITEX. No ano passado, participaram da feira empresas dos setores de carnes, confeitos, doces, bebidas, lácteos e massas.
Comércio bilateral
Em 2010, o Brasil exportou US$ 451,7 milhões em produtos agropecuários para a África do Sul. A carne de frango é o principal produto embarcado para o país com receita de US$ 161,4 milhões, no ano passado. Em seguida, estão os produtos do complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), com US$ 58,8 milhões (US$ 56,6 milhões referem-se às exportações de açúcar).
De janeiro a maio de 2011, as exportações para os sul-africanos totalizaram US$ 246,3 milhões, valor 19,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Nos cinco primeiros meses do ano, as carnes (frango e bovina) geraram a maior receita dos embarques brasileiros, com US$ 102,2 milhões, elevação de 20,8% em relação ao período de janeiro a maio de 2010.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem acompanhado de perto os trabalhos da recém constituída Subcomissão Permanente do Leite da Câmara dos Deputados, que está em plena atividade. Na tarde de ontem (12/7), uma reunião ordinária no Congresso tratou de questões relativas à importação de leite em pó com a Argentina. E hoje (13/7), o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu em audiência com o deputado Alceu Moreira (RS) – relator da Subcomissão.
Na reunião de ontem, participaram, além da OCB, representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). Os participantes avaliaram o fluxo comercial do Brasil com o Mercosul na importação de leite em pó e as possíveis variações no mercado. “Foram considerados os impactos potenciais que o aumento nas importações de leite podem gerar na economia nacional, principalmente no cooperativismo de leite”, explicou o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar.
Hoje no período da tarde, o deputado Alceu Moreira foi ao encontro do presidente Márcio com a missão de solicitar apoio institucional da OCB para o bom andamento dos trabalhos propostos pela Subcomissão. A ideia é que haja participação, inclusive, das cooperativas de leite no processo, quando da realização de reuniões nos estados. “A criação da Subcomissão representa uma oportunidade de diálogo direto entre o cooperativismo de leite o Congresso, bem como a construção de uma política nacional para o setor, através de um marco regulatório”, declarou Márcio Lopes de Freitas.
As reuniões nos estados serão realizadas de acordo com o cronograma abaixo:
14/7 – Juiz de Fora (MG)
8/8 – Curitiba (PR)
22/8 – São Paulo (SP)
5/9 – Porto Alegre (RS)
12/9 – Belo Horizonte (MG)
26/9 – Rio de Janeiro (RJ)
10/10 – Ji-Paraná (RO)
24/10 – Chapecó (SC)
A pedido do representante nacional do ramo mineral do cooperativismo, Lélio Falcão, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou na manhã de hoje (13/7) uma videoconferência que contou ainda com a participação de técnicos da unidade gaúcha da instituição – a Ocergs. Esta foi a segunda videoconferência do Ramo em 2011 e a primeira desde a realização do Seminário Nacional do Ramo Mineral, em abril deste ano.
As gerências de Mercados, Jurídica e de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas se revezaram, sob a supervisão do presidente Márcio Lopes de Freitas, na discussão dos temas em pauta. Entre eles: a implantação do Plano de Ação do Ramo Mineral 2011-2012; aspectos jurídicos sobre o enquadramento de cooperativas no Ramo; adequado tratamento tributário; o Plano Setorial de Qualificação (PlanSeQ) e a experiência vivida pelo representante Nacional na Conferência Regional realizada em junho, em Paramaribo (Suriname).
A analista de Mercados da OCB, Flávia Zerbinato, resume o resultado da conferência: “Foram deliberadas ações para o desenvolvimento do Ramo e atividades pontuais para sua promoção, além da consolidação de alianças estratégicas”.
Um dos destaques entre os temas tratados foi o reconhecimento da importância do desenvolvimento de trabalhos para capacitação de garimpeiros por meio de projetos setoriais de qualificação oferecidos pelo Governo Federal sob coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego.
“Esta foi a primeira de uma série de reuniões que ainda vão acontecer”, conta Flávia. “Nossos próximos passos incluem a marcação de uma audiência com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para tratar sobre a importância da implementação de projetos setoriais com foco em cooperativas, o fortalecimento de alianças com o Executivo e o adequado enquadramento das cooperativas do Ramo”, conclui.
Técnicos da Caixa Econômica visitaram hoje (12/7) a sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília. O grupo veio conhecer as características e peculiaridades do sistema cooperativo, visando à formulação de propostas de produtos e serviços para o agronegócio. A Caixa ainda não atua nesse segmento, e justamente para mudar essa situação, instituiu o Programa Estratégico do Agronegócio, que tem por finalidade avaliar as oportunidades de mercado.
Para estreitar o relacionamento com o cooperativismo, outros encontros deverão ser marcados. Neste momento, a equipe do programa está elaborando uma proposta e, para isso, consulta diversas entidades para conhecer e vislumbrar as possibilidades para atender ao segmento do agronegócio.
De acordo com o assessor estratégico da OCB, Maurício Landi, "a vontade da Caixa em entrar para o agronegócio é muito interessante para todos. Será mais uma opção, mais um órgão do governo para relacionamento, com produtos e serviços diferenciados."
A previsão é de que entre o final de agosto e início de setembro a instituição já tenha uma proposta concreta para apresentar. Maurício vislumbra, ainda, a possibilidade da iniciativa vir, no futuro, a se estender para outros ramos do cooperativismo.
Convênio firmado entre a Prefeitura de Teresópolis, a Organização de Cooperativas Brasileiras no estado do Rio de Janeiro (OCBRJ) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) tem por objetivo tornar a cidade de Teresópolis um Polo Municipal do Cooperativismo e da Economia Solidária.
A parceria vai possibilitar capacitação, treinamento e formação profissional para os cooperados do município, através de cursos, palestras e outros eventos promovidos pelo Sistema OCB/Sescoop-RJ. Na ocasião, foi inaugurado oficialmente o Núcleo de Apoio ao Cooperativismo Serrano, instalado na Av. Feliciano Sodré, 680, na Várzea, em frente à Prefeitura. O Secretário do Trabalho e Emprego, Marcos Ferreira dos Santos iniciou a cerimônia, que foi realizada no Teatro Municipal e contou com a presença de diversos representantes do segmento.
“A parceria com a OCB/Sescoop vem contribuir de forma significativa com este projeto, pois os cooperados terão acesso à capacitação e também orientações sobre como formar uma cooperativa e como administrá-la” frisou o Secretário. Em seguida, o superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, apresentou a proposta de trabalho a ser implementada com a palestra ‘Cooperativismo ao Alcance de Todos’.
Entre as ações está a criação da Comissão Permanente do Cooperativismo na Câmara Municipal; de uma casa do cooperativismo, visando treinamento, fomento e capacitação; e de um conselho municipal do segmento.
Para o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Marcos Diaz, a assinatura representa um passo importante para a população e para o cooperativismo fluminense. “Estamos muito felizes com esta parceria que ajuda a quem realmente precisa. Esse é um dos princípios do cooperativismo: promover inclusão social”, destacou. O representante nacional do ramo Trabalho da OCB, Geraldo Magela; o vice-presidente do Sistema, Jorge Menezes; diretores e conselheiros do Sescoop também participaram da cerimônia.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está acompanhando de perto as proposições de interesse do cooperativismo. No intuito de estreitar ainda mais o relacionamento com os parlamentares e de reforçar as principais demandas do segmento em tramitação na Câmara e no Senado, a instituição se reuniu hoje (12/7) com os deputados Mandetta (MS) e Arnaldo Jardim (SP), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O encontro com o deputado do Mato Grosso do Sul ocorreu na sede da OCB, em Brasília. Durante a reunião, a Assessoria Parlamentar apresentou os produtos da organização para o Legislativo, os principais projetos que estão sendo analisados no Congresso Nacional e o relatório mensal com as atividades desenvolvidas. A discussão sobre o novo marco regulatório em debate na subcomissão de Saúde Complementar, da qual Mandetta é relator, entrou na pauta.
"Entre os vários pontos que estão sendo debatidos, destacamos a criação de linhas de financiamento para as cooperativas de saúde, a atualização da lei dos planos de saúde e a flexibilização das garantias financeiras apresentadas pelas cooperativas operadoras. Além disso, conversamos sobre a implantação de modelo de regulação que leve em consideração as características e portes diferentes das operadoras hoje atuantes no mercado", explicou o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos.
Ramo Crédito
O deputado Arnaldo Jardim recebeu os representantes da OCB em seu gabinete, na Câmara dos Deputados. Na pauta, os assuntos relacionados ao ramo crédito. "O nosso intuito é criar uma agenda positiva para o segmento junto à Receita Federal, contando com a articulação da OCB, enquanto entidade representativa, e das próprias cooperativas de crédito", ressaltou o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti.
Para esta quarta-feira, está prevista mais uma audiência, desta vez com o deputado Alceu Moreira, para falar sobre o setor de lácteos.
Confira mais detalhes sobre as reuniões no blog OCB no Congresso.
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