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O Programa Minha Casa, Minha Vida 2 foi discutido na tarde de hoje (1º/8) pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) , Renato Nobile, e a gerente de projetos da Secretaria de Habitação do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avezani. O objetivo do encontro foi debater a forma de participação das cooperativas de crédito nas ações, autorizada em junho deste ano, com a sanção da Lei 12.424/11 pela presidente Dilma Rousseff. A legislação permite às organizações operar no financiamento de habitações e obras previstas no programa.
Na reunião, Maria do Carmo reconheceu a importância do setor nesse cenário e disse que dentro de 60 dias deve ser publicada uma portaria regulamentando a operacionalização do setor. A iniciativa, que prevê a construção e reforma de dois milhões de moradias até 2014, poderá beneficiar mais de 5 milhões de associados das cooperativas de crédito, segundo levantamento feito pela OCB.
Também participaram da reunião a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, e o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito Sílvio Giusti.
Uma média de 27 novos pontos de atendimento de cooperativas de crédito é inaugurada todos os meses. É o que indica um levantamento feito pela Gerência de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), divulgado nesta segunda-feira (1º/8), em Brasília (DF). Os números são relativos ao primeiro semestre de 2011 e mostram que, de janeiro a junho deste ano, foram criados mais de 160 novos pontos.
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os resultados confirmam o papel social desempenhado pelo setor. “Estamos em 45% dos municípios brasileiros, com praticamente 4,7 mil pontos de atendimento, em locais onde outras instituições financeiras dizem não ter interesse em atuar. Todos esses dados mostram que o cooperativismo de crédito tem sim uma participação importante no desenvolvimento socioeconômico do país, estimulando o empreendedorismo local e auxiliando diretamente na criação de oportunidades de negócio e distribuição de renda com inclusão financeira”, ressalta.
Freitas destaca ainda a contribuição do segmento para potencializar ainda mais o setor produtivo. “Colaboramos também para uma tomada de um crédito produtivo orientado, com a canalização, inclusive, de recursos das linhas de crédito oficiais. Além disso, oferecemos um atendimento mais personalizado, mais dos nossos associados”, comenta.
“Com isso, elevamos a média mensal registrada nos últimos dois anos, de 20 pontos para 27. Entre dezembro de 2009 e 2010, por exemplo, inauguramos um total de 249 espaços, ou seja, um novo ponto a cada dia útil”, explica Sílvio Giusti, gestor da área na OCB. Para ele, os indicadores mostram uma expansão significativa do cooperativismo de crédito, que amplia gradativamente sua participação no Sistema Financeiro Nacional. “Assim, levamos os produtos e serviços a um número maior de pessoas. Sem falar na ampliação de acesso ao crédito e à poupança”, diz Giusti.
Cooperativismo de crédito – Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país atendem a 5,1 milhões de associados e geram 56.178 empregos diretos.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 28 de julho, o aumento do percentual dos depósitos bancários destinados ao crédito rural, a chamada subexigibilidade. O percentual passou de 7% para 10% no caso dos recursos voltados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e de 11% para 20%, nos valores destinados a cooperativas. Na prática, a medida representa uma mudança na exigibilidade, isto é, dos 28% que os bancos são obrigados a destinar para o crédito rural, a partir de agora, 10% serão direcionados ao Pronamp e 20% para as cooperativas.
No caso do crédito para o médio produtor, esse aumento representa uma ampliação dos recursos financiados a juros controlados. Com a decisão do CMN, 10% do valor obrigatório dos depósitos à vista serão repassados para essa finalidade. A medida não terá impacto negativo para os bancos que, na safra passada, já vinham aplicando um percentual maior que os 6% obrigatórios.
Para as cooperativas, antes da decisão, a subexigibildiade só atendia a duas modalidades de crédito: adiantamento e repasse a cooperados. Com a resolução do CMN, as restrições não valem mais e, na safra atual (2011/2012), os recursos poderão ser aplicados em todas as modalidades de crédito previstas no capítulo 5 do Manual de Crédito Rural (MCR). O financiamento pode ser destinado à custeio, investimento ou comercialização, bem como atividades próprias; suprimento de recursos para atendimento aos cooperados; integralização de cotas-partes; antecipação de recursos de taxa de retenção e repasse a cooperados.
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Exigibilidade e Subexigibilidade – A exigibilidade é uma regra do governo que determina que um percentual mínimo dos depósitos bancários à vista e em Poupança Rural devem ser direcionados ao crédito rural. A subexigibilidade é um percentual da exigibilidade que deve ser destinado a um programa específico.
Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) – Criado na safra 2010/2011, dispõe de recursos para custeio e investimento aos médios produtores rurais. Até o ciclo agrícola atual, para acessar o crédito, o produtor precisava ter uma renda bruta anual de até R$ 500 mil. A partir da safra 2011/2012, o limite para enquadramento no programa aumentou para R$ 700 mil, favorecendo um maior número de produtores. O Pronamp substituiu o antigo Proger Rural, com mais recursos e condições facilitadas para contratação.
Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) - As cooperativas de produção agropecuária, pesqueiras e aquícolas contam com recursos para a recuperação ou a reestruturação patrimonial por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). A partir dessa safra, admite-se também a concessão de financiamento para federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no processamento e industrialização da produção. Os juros são de 6,75% ao ano e o prazo de pagamento, no caso de projetos para a integralização de cotas-partes, é de até seis anos, incluídos até dois anos de carência. (Fonte: Mapa)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, nesta quinta-feira, 28 de julho, alterações nas linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). As medidas englobam ampliação de limites e prazos de contração, unificação de linhas de crédito e inclusão permanente de financiamentos, até então, temporários. Com isso, produtores de café terão condições mais facilitadas para acessar recursos do governo.
Um das medidas é a junção das linhas de crédito de custeio e colheita, para dar maior agilidade à contração dos recursos demandados pelos cafeicultores na mesma época. “Em vez de dois contratos, como ocorre hoje, será apenas um, tornando o processo mais rápido e menos dispendioso”, informa o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone. O limite de contratação também subiu de R$ 400 mil, por produtor, para R$ 650 mil.
O Financiamento para Aquisição de Café (FAC) também sofreu alterações. O valor máximo que pode ser acessado pelas indústrias dobrou, passando de R$ 20 milhões para R$ 40 milhões. Já o prazo de contratação foi estendido até 30 de dezembro deste ano. Antes, o recurso podia ser acessado até 30 de setembro. A norma aprovada hoje permitirá ainda que cooperativas beneficiadoras, torrefadoras ou exportadoras possam contratar o FAC.
Cafeicultores terão maior limite de recursos para estocagem. O valor máximo de contratação será de R$ 1,3 milhão. Até então, esse valor era de R$ 750 mil. Além disso, os financiamentos para as operações de café no mercado futuro e para a recuperação de lavouras atingidas por granizo serão permanentes. A partir de agora, a linha de crédito criada para apoiar produtores que tiveram grandes perdas por causa das chuvas de granizo vai incluir recursos para cafeicultores prejudicados por qualquer problema climático, como vendavais e geadas.
Outra mudança importante é o preço de referência do café dado em garantia nos financiamento de aquisição (FAC) e estocagem. Antes, o produtor/cooperativa ou indústria que acessavam essas linhas de crédito deveriam entregar o café em garantia pelo preço mínimo fixado pelo governo, hoje em R$ 261,69 (tipo arábica). A partir de agora, quando o preço de mercado do café superar o valor do mínimo em 30%, o preço de referência para garantia do produto poderá ser até 80% do valor de mercado do grão financiado.
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Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) – Fundo administrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com recursos destinados ao financiamento do custeio, colheita, estocagem e comercialização de café. Os recursos também são direcionados a linhas especiais, à promoção do café brasileiro nos mercados interno e externo e para apoiar eventos do setor. Em 2011, o Fundo movimentou R$ 2,29 bilhões, sendo R$ 600 milhões para custeio, R$ 500 milhões para aquisição de café (FAC); R$ 500 milhões para estocagem; R$ 300 milhões para colheita; R$ 50 milhões para operações em mercado futuro e R$ 40 milhões para recuperação de lavouras atingidas por granizo. Outros R$ 300 milhões serão direcionados ao refinanciamento de dívidas. (Fonte: Mapa)
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) abriu hoje (27/7) o Processo Seletivo 09/2011 para contratação de analista de Planejamento e Controle. O cargo prevê 40 horas semanais, salário de R$ 5.332,48, auxílio-alimentação no valor de R$ 22,77 por dia útil, assistência médica, plano odontológico e seguro de vida em grupo. Os profissionais interessados têm até o dia 05 de agosto para encaminhar o currículo para o endereço eletrônico currí
Uma avaliação das contratações do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) junto às instituições financeiras mobilizou representantes das unidades estaduais do Sistema OCB, dos Ministérios da Fazenda e Agricultura e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a participarem da 12ª Reunião do Comitê Técnico Consultivo sobre Crédito para Cooperativas, nesta quarta-feira (27/7), em Brasília (DF). A reunião foi coordenada pela Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo dados da OCB, cerca de 180 cooperativas foram beneficiadas com os recursos.
O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro-RS), Rui Polidoro, disse que a reunião serviu para alinhar as principais informações em relação aos normativos e que será necessário aguardar o início das contratações, previsto para agosto deste ano, para uma avaliação do desempenho do programa.
No geral, a linha terá R$ 2 bilhões, de acordo com o previsto no novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado pelo governo federal no último dia 17 de junho. Deste valor, R$ 1,4 bilhões atenderá Capital de Giro e R$ 600 milhões será destinado a cotas-partes e saneamento financeiro.
Promover maior aproximação e alinhamento estratégico do sistema cooperativista brasileiro com o Banco do Brasil (BB). Com este objetivo, representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do BB se reuniram na tarde desta quarta-feira (27/7), em Brasília (DF). Participaram da reunião o presidente, o superintendente e o assessor estratégico da OCB, Márcio Lopes de Freitas, Renato Nobile e Maurício Landi, respectivamente, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Dias, e outros três diretores da instituição financeira.
Além de fortalecer as relações comerciais das cooperativas agropecuárias com o BB, o presidente da OCB levou o anseio de melhorar e intensificar o atendimento ao cooperativismo urbano. “A intenção é gerar essa aproximação com todos os ramos de atividades econômicas nos quais atua o movimento cooperativista”, disse Freitas.
No encontro, Dias ressaltou o interesse do banco em participar das ações que serão realizadas em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. O presidente da OCB aproveitou a oportunidade para enfatizar a importância do momento. “A ideia de comemorar o Ano Internacional das Cooperativas em 2012 foi uma iniciativa conjunta da Organização das Nações Unidas, a ONU, e da Aliança Cooperativa Internacional, a ACI. Para nós, do movimento cooperativista, é motivo de orgulho. É, com certeza, um reconhecimento do papel do cooperativismo no contexto socioeconômico mundial, na geração de trabalho, renda e, consequentemente, inclusão social”. Sobre a programação prevista, Freitas disse: “nossa intenção é aproveitar o momento para levar a mais pessoas informações sobre os benefícios da prática cooperativista”.
Saiba mais - Anos internacionais são declarados pela ONU para chamar a atenção do Poder Público e de outros atores sociais a respeito de temas importantes. A Assembleia Geral da ONU, ao aprovar a Resolução 64/136 em dezembro de 2010, reconhece que o trabalho das cooperativas tem impacto na redução da pobreza e na integração social.
As organizações que fazem parte da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) estão no Uruguai discutindo os novos desafios da economia social e solidária no processo de integração regional do bloco. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está representada pela a assessora Internacional Joana Nogueira. "Nossa proposta é analisar e debater diversos temas que atingem o movimento cooperativista e empreendimentos de economia social e solidária no Mercosul", diz.
A economia solidária como um vetor de mudança social e econômica foi um dos pontos destacados. "Temos no cooperativismo um dos principais elementos que compõem o conceito de economia solidária", acrescentou Joana. O evento é promovido como parte de um projeto da RECM e do Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), que tem como coordenador Jorge Cartagena. As atividades ocorrem no Centro de Formação da Cooperação Espanhola, em Montevidéu, até esta sexta-feira (29/7).
Os meios para conquistar o desenvolvimento e a integração regional têm um apelo especial no seminário do grupo de integração produtiva do Mercosul e do Parlasul. Para a assessora Internacional, já houve avanços legais e de regras no Mercado Comum do Sul (Mercosul), como aprovação do código aduaneiro em 2010. Apesar disso, Joana diz ser necessário ainda o desenvolvimento de estratégias para efetiva integração dos países.
Experiências que demonstrem a integração financeira regional foram apresentadas no evento, trazendo à tona mecanismos e ferramentas úteis para o movimento cooperativista e organizações que representam a estrutura do bloco. "Além de trazer experiências e resultados dos países vizinhos, o seminário também proporciona uma reflexão sobre os avanços da integração regional no tocante às organizações cooperativas e do próprio Mercosul nesses 20 anos de sua existência, e quase 10 anos de instituição da RECM", finaliza Joana Nogueira.
Mais uma vez, as cooperativas brasileiras superaram os resultados nas vendas ao exterior. Elas fecharam o primeiro semestre de 2011 com crescimento de 37,7% nas exportações, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, registrando um total de US$ 2,746 bilhões. Em 2010, o fechamento foi de US$ 1,993 bilhão. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a evolução dos indicadores mostra claramente o trabalho de inteligência comercial e o investimento do setor no profissionalismo dos negócios.
“O cooperativismo brasileiro tem direcionado os seus esforços para oferecer produtos com qualidade cada vez superior, manter relação comercial com destinos tradicionais. A competência, aliada à manutenção dos preços das commodyties, levou a esse crescimento ”, comenta Freitas.
Considerando a série iniciada em 2005, este foi o maior resultado alcançado. A participação na pauta total das vendas das cooperativas passou de 1,9%, naquele ano, para o patamar de 2,3% em 2011. As importações aumentaram 44,4% e passaram de passaram de US$ 114,3 milhões, em primeiro semestre de 2010, para US$ 165,1 milhões, no mesmo período deste ano.
Com estes resultados, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,581 bilhões, resultado recorde para o período, superando em 37,3% o de 2010, quando atingiu US$ 1,880 bilhão. A corrente de comércio também apresentou o melhor resultado da série, com US$ 2,911 bilhões e expansão de 38,1% em relação ao período de janeiro a junho de 2010 (US$ 2,108 bilhões).
Exportações
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no primeiro semestre de 2011, destacaram-se: café em grãos (com vendas de US$ 382,5 milhões, representando 13,9% do total exportado pelas cooperativas); açúcar refinado (US$ 377,1 milhões, 13,7%); soja em grãos (US$ 342,2 milhões, 12,5%); açúcar em bruto (US$ 321,6 milhões, 11,7%); e farelo de soja (US$ 291,0 milhões, 10,6%).
Os principais destinos das vendas das cooperativas foram: Alemanha (vendas de US$ 317,6 milhões, representando 11,6% do total); China (US$ 303,2 milhões, 11%); Estados Unidos (US$ 230,4 milhões, 8,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 215,4 milhões, 7,8%); e Países Baixos (US$ 144,8 milhões, 5,3%).
O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas (US$ 1 bilhão), representando 36,7% do total das exportações do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 815,1 milhões, 29,7%); Minas Gerais (US$ 386,5 milhões, 14,1%); Rio Grande do Sul (US$ 229,4 milhões, 8,4%); e Santa Catarina (US$ 133,8 milhões, 4,9%).
Importações
Os principais produtos importados pelas cooperativas, no primeiro semestre de 2011, foram: cloretos de potássio (com compras de US$ 28,8 milhões, representando 17,5% do total importado pelas cooperativas); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 14,4%); malte não torrado (US$ 17,6 milhões, 10,7%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 11,4 milhões, 6,9%); e ureia com teor de nitrogênio (US$ 8,8 milhões, 5,3%).
Nas compras externas das cooperativas, as principais origens, no período, foram: Argentina (compras de US$ 35,4 milhões, representando 21,5% do total); Alemanha (US$ 28,3 milhões, 17,1%); Canadá (US$ 12,5 milhões, 7,6%); Estados Unidos (US$ 11,8 milhões, 7,2%); e Bélgica (US$ 10,1 milhões, 6,1%).
Os estados que mais adquiriram no mercado externo, nos primeiros seis meses do ano, foram: Paraná (US$ 87,6 milhões, representando 53,1% do total das importações deste segmento); Santa Catarina (US$ 23,3 milhões, 14,1%); São Paulo (US$ 20,3 milhões, 12,3%); Goiás (US$ 13,3 milhões, 8,1%); e Rio Grande do Sul (US$ 9,1 milhões, 5,5%). (Com informações do MDIC)
Veja os dados da balança comercial das cooperativas.
Em busca de soluções e alternativas para o desenvolvimento do cooperativismo de transporte de cargas, cooperativistas de vários estados participaram, nesta terça-feira (26/7), do primeiro encontro de negócios do setor. Douglas Helton Arpini, gestor Financeiro da Cooperativa dos Transportadores do Vale (Cootravale ), foi um dos dirigentes que deixou suas atividades em Santa Catarina para fazer parte das discussões. “O evento proporcionou o contato com pessoas que estão no mesmo ramo e, por isso, enfrentam desafios semelhantes.
A intercooperação é importante para o crescimento do setor que tem as suas peculiares, por ser tratar de cooperativas”, avaliou. Para ele, eventos desta natureza auxiliam na conquista de novos mercados. A cooperativa que ele representa tem entre seus clientes a Nestlé, Danone, Seara Alimentos, Bunge, Leroy Merlin, Leitbom, Marfrig e Sadia.
O I Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Cargas ocorreu durante a Agroinsumos Expo&Business, no Expo Transamérica, em São Paulo (SP). A rodada é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade representativa do setor, e tem como objetivo identificar oportunidades comerciais para as cooperativas e aumentar sua representatividade no mercado.
O presidente da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Cargas de São Carlos (Coopertransc), Irinaldo Barreto, também aprovou a iniciativa da OCB: “acredito que esse é o caminho. Precisamos conversar sobre as nossas demandas e juntos nos unir para buscar soluções. O cooperativismo de transporte tem a melhor prestação de serviço,o que é um diferencial de mercado. Precisamos agora de linhas de crédito para a renovação de frotas”, disse. Em 2010, a Coopertransc foi a vencedora do Prêmio Cooperativa do Ano no ramo transporte com o projeto Renovafrota - A força da cooperação.
Na avaliação do gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, o encontro ofereceu às cooperativas do ramo boas oportunidades para formar alianças estratégicas, angariar potenciais clientes e parceiros. Para ele, é necessário investir cada vez mais na capacitação do segmento, que vem crescendo nos últimos anos. “ É essencial que as cooperativas busquem soluções conjuntas por meio da intercooperação, e também ofertem serviços cada vez mais especializados e de maior custo benefício”, diz.
Cooperativismo de transporte – Hoje, o Sistema OCB reúne 1.015 cooperativas de transporte e 322 mil associados, e gera 11 mil empregos diretos. O segmento atua no transporte de cargas e de passageiros. Em São Paulo, são 78 cooperativas, 23.701 associados e 975 empregados.
Em tramitação na Câmara dos Deputados está o PLP 271/2005, de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PR), que propõe a regulamentação do conceito “ato cooperativo” e seu adequado tratamento tributário. Atualmente, a matéria aguarda parecer do novo relator, deputado Pepe Vargas (RS), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).
O PLP, prioritário para o sistema cooperativista, esclarece a legislação tributária nas operações praticadas pelas cooperativas, respeitando o sistema operacional adotado pelo cooperativismo, em consonância com o princípio da capacidade contributiva e a legislação em vigor.
No primeiro semestre deste ano, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhado da Assessoria Parlamentar e Coordenadoria Jurídica da instituição, participou de uma reunião com o relator na CFT , deputado Pepe Vargas (RS), para debater os pontos mais importantes do projeto. Durante o encontro, Freitas solicitou urgência no processo de discussão e deliberação do PLP 271/2005, visto que o assunto está pendente desde a Constituição Federal de 1988, causando insegurança jurídica para setor.
Quando aprovado, o projeto garantirá a correta incidência tributária para todos os ramos e atividades do cooperativismo, evitando a bi-tributação que hoje aflige tanto cooperados quanto cooperativas. Na ocasião, o relator disse estar atento às demandas da OCB e recebeu em seu gabinete materiais referentes ao tema para subsidiar o debate e seu relatório.
Tramitação – A proposição, que consta na Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, foi aprovada em 2009 na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados, com substitutivo negociado pelo Sistema OCB em parceira com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Assim que passar pela CFT, a matéria seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e do Plenário da Casa.
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Arapiraca
A presidente Dilma Roussef lançou ontem, em Ararapiraca, Alagoas, o programa Brasil Sem Miséria Rural. Durante o evento, Dilma afirmou que um dos objetivos é manter as famílias nordestinas no campo, com condições de produzir e comercializar os produtos. Segundo a presidente, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tem previstos mais R$ 790 milhões, dos quais R$ 350 milhões serão investidos na compra de produtos da agricultura familiar no Nordeste. Além disso, a presidente anunciou investimentos em assistência técnica, distribuição de sementes e na construção de 750 mil cisternas.
Para a presidente, assim "ele (o produtor rural) fica seguro. Ele vai plantar, vai ter sua alimentação e depois ele tem um comprador garantido". Durante o evento, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) formalizou duas Cédulas de Produto Rural com doação simultânea (CPR-Doação) para a compra de alimentos produzidos por uma associação de quilombolas e por uma cooperativa de agricultores familiares do estado da Bahia. Os documentos fazem parte das ações do Programa da Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA).
A primeira doação foi assinada com a Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Artesãs Quilombolas da Fazenda Alto Bonito, do município de Senhor do Bonfim (BA). Foram liberados cerca de R$ 226 mil para a aquisição de produtos hortigranjeiros, além de polpas de frutas, bolachas e ovos. A maior parte dos fornecedores é formada por mulheres. Os produtos serão doados a três entidades do município e distribuídos para mais de quatro mil pessoas.
Para a Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar do Sul da Bahia (Coofasulba), de Ilheus (BA), foram doados R$ 584 mil para a compra de produtos hortigranjeiros, polpa de frutas e frutas como mamão, melancia, banana, além de batata. A operação envolve 130 agricultores familiares. Os alimentos serão doados a 16 entidades que auxiliam 6.300 pessoas em situação de insegurança alimentar.
Para o presidente da Cooper-Agro, Evaldo Pereira dos Santos, o ponto mais importante do projeto é a eliminação do atravessador. "A nossa farinha pode chegar à mesa do consumidor por um preço mais barato", disse. O quilo da farinha ficou em R$ 1,30 para o varejo.
"Eles entram com a produção e nós seguimos com a comercialização. O objetivo é levar a farinha aos supermercados dos demais estados. Num primeiro momento, atenderemos apenas os pontos de venda de Alagoas", informou Santos.
Pacto
Junto com nove governadores, a presidente Dilma Rousseff disse que, durante muitos anos, a miséria ficou fora da pauta política brasileira e que superar esse flagelo na Região Nordeste é, agora, uma prioridade. A atenção especial à região se justifica, segundo Dilma, porque dos 16 milhões de brasileiros que vivem na extrema pobreza, 9,6 milhões estão nos estados nordestinos. "Sabemos que a miséria no Brasil não constava na pauta política ou era relegada a estudo e não era considerada uma questão legítima", disse Dilma. "Não descansaremos enquanto não conseguirmos fazer com que o povo do Nordeste tenha perspectiva de sair da condição de miséria em que ainda se encontra".
Como cabe aos municípios identificar as famílias aptas a participar do Brasil sem Miséria, a presidenta fez um apelo aos prefeitos e governadores de estado. "O Brasil sem Miséria tem nos prefeitos seus grandes protagonistas. E sem os governadores, esse programa não dará o salto que queremos até 2014. Vamos ter que enfrentar as características regionais da miséria se quisermos resolvê-las", ressaltou Dilma.
Ao falar sobre a parceria entre o governo e a iniciativa privada para que os supermercados comprem os produtos de agricultores familiares extremamente pobres, Dilma disse que quer ver os produtos com a marca Brasil sem Miséria conhecidos nas gôndolas dos supermercados. "Os consumidores poderão participar usando seu poder de compra e privilegiando essa agricultura". As primeiras aquisições serão de farinha de Alagoas, laranja de Sergipe e de geleias e doces produzidos na Bahia.
A visita de Dilma a Arapiraca também marcou o lançamento do Plano Brasil sem Miséria - Nordeste. A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, explicou que o plano tem um olhar regional e que, assim como foi lançado hoje na Região Nordeste, também será lançado na demais regiões do País. "Vamos para as outras regiões reafirmar o compromisso do governo federal, inclusive, com o custeio".
A presidente Dilma ainda lançou o programa Água para Todos, que irá levar água às famílias extremamente pobres que vivem em áreas rurais no Semiárido. Também foi anunciada a segunda chamada pública para a contratação de 204 técnicos rurais.
Veículo: DCI
Publicado em: 26/07"
Para a safra 2011/2012, o setor cooperativista deve utilizar a totalidade dos recursos programados para capital de giro no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ou seja, R$ 1,4 bilhão. No geral, a linha terá R$ 2 bilhões, de acordo com o previsto no novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado pelo governo federal no último dia 17 de junho. Segundo prevê a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), isso deve ocorrer mesmo com as reduções de prazo para reembolso, de seis pra dois anos, e de carência, de dois anos para seis meses.
Para o analista de Mercados da OCB, Paulo César Dias do Nascimento, os valores previstos e realmente aplicados na última safra mostram que o dinamismo da economia, da agropecuária nacional, é claramente percebido no cooperativismo e deve se repetir. “Na safra 2010/2011, o Procap-Agro foi o programa que mais sobressaiu entre aqueles que utilizam recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, 25% a mais do que foi inicialmente programado. As cooperativas agropecuárias tinham R$ 2 bilhões e aplicaram, na verdade, R$ 2,5 bilhões”, ressalta.
Segundo o analista, o governo foi um forte aliado pela receptividade das propostas de alteração dos entraves do programa. “Há de se considerar nesse contexto a organização do sistema cooperativista. Foi formalizado, em outubro de 2009, um comitê técnico, composto por representantes do cooperativismo, agentes financeiros, entre estes o BNDES, e os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda, para avaliar a evolução das contratações, a adequação dos normativos até a aplicação dos recursos”, comenta.
Paulo César ressalta ainda que a elevação de renda do produtor, em especial, pelas altas precificações das commodities, foi outro fator determinante para os resultados positivos na aplicação. “Com isso, o associado comprou maior quantidade de insumos, utilizou mais os serviços de armazenamento e participou mais de estratégias de comercialização da safra, dinamizando sua relação com a cooperativa”, diz.
Procap-Agro – O Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) pode ser contratado via integralização de cotas-partes, capital de giro e saneamento financeiro.
Os contínuos aumentos das importações de leite em pó têm preocupado o sistema cooperativista lácteo nacional. Esta semana, a Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou, a pedido do presidente da Subcomissão de Leite da Câmara dos Deputados, deputado Domingos Sávio, um diagnóstico sobre o atual cenário do setor, que servirá como subsídio à análise de comércio exterior do país com o Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, “o governo precisa saber qual o impacto resultante das importações no setor lácteo, para que possa proporcionar um ambiente favorável às discussões entre os países do bloco”. O saldo da balança comercial brasileira desses produtos, no primeiro semestre de 2011, foi deficitário em US$ 217 milhões, valor que só não é pior que o registrado em 2000, ano em que o Brasil ainda figurava como um grande importador e sofria práticas desleais de comércio, como dumping e triangulação.
Honczar destaca a sensibilidade do segmento, principalmente a conjuntura momentânea de mercado: “os Estados Unidos, por exemplo, já defenderam a produção interna em momentos de apreciação cambial. Atualmente, com a desvalorização do dólar americano frente a grande parte das moedas, o país ganhou competitividade e passou a ser um dos maiores players do mercado internacional.
A produção brasileira de leite, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou crescimento de 5,3% ao ano, no período de 1999 a 2009, atingindo pouco mais de 29 bilhões de litros no último ano. Observando somente o leite inspecionado, 8,3 bilhões de litros passaram pelas cooperativas em 2010. O setor responde por aproximadamente 40% do total inspecionado no país
O plano de ação para o cooperativismo de café, baseado em demandas oriundas das próprias cooperativas do setor, foi apresentado na última quinta-feira (21/7) à Comissão Contábil e Tributária do Café (CCTC). Instituída pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a CCTC tem o objetivo de discutir soluções para as demandas contábeis e tributárias oriundas dos produtores de café, visando o constante crescimento e fortalecimento do setor.
Na véspera, o Grupo Técnico de Apoio à Comissão (GTA) aproveitou a oportunidade e também se encontrou para finalizar o plano de ação proposto para o setor e apresentá-lo aos membros da comissão. Na reunião, que contou com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras no estado de São Paulo (Ocesp), foi feito ainda um balanço das ações já realizadas e do que ainda é necessário fazer para atender aos pleitos das cooperativas.
“O mapeamento de entidades de representação do café foi um dos pontos discutidos no encontro”, destacou o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e coordenador do GTA, Edimir Santos. “Com ele, poderemos saber o que as entidades estão discutindo, para planejarmos nossas atuações, sugestões e até mesmo o apoio ou não às proposições”, explicou.
Edimir ressalta que, agora, a Comissão aguarda e acompanha outro passo significativo para o setor: a desoneração tributária da cadeia do café. “O poder Executivo deve apresentar uma Medida Provisória e nós, juntamente com a assessoria Parlamentar da OCB, acompanharemos de perto para garantirmos o atendimento às necessidades das cooperativas”, destaca.
Outro assunto tratado pelo GTA e aprovado posteriormente pela Comissão diz respeito a questões de comunicação do setor. Foi decidida a criação de um espaço na biblioteca do portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br) para compilar todo o material produzido pela CCTC, facilitando o acesso a todos os membros.
E ainda, ficou acertada a realização de uma capacitação em tributação para cooperativas de café. O curso, que tem previsão de ser realizado em novembro, deverá ser coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de São Paulo (Sescoop/SP).
Nesta terça-feira (26/7), representantes de cooperativas de transporte de carga estarão reunidos para o primeiro encontro de negócios do setor. A rodada ocorrerá às 13h, durante a Agroinsumos Expo&Business, no Expo Transamérica, em São Paulo (SP). O evento é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade representativa do setor, e tem como objetivo identificar oportunidades comerciais para as cooperativas e aumentar a representatividade do setor no mercado.
“As cooperativas e empresas de transporte de carga têm uma função estratégica na ligação entre produção e consumidor final. Elas funcionam como um elo nessa cadeia, trabalhando para que o produto certo esteja na hora e no local determinados e com o menor custo possível. E o nosso objetivo nesse encontro é propor soluções logísticas para otimizar esse processo. Afinal, a competitividade é uma realidade de mercado, assim como as exigências dos clientes e o foco em atender cada vez melhor”, comenta o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O encontro oferece às cooperativas do ramo boas oportunidades para formar alianças estratégicas, angariar potenciais clientes e parceiros. Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, a demanda por logística e soluções criativas está crescendo e as cooperativas e empresas transportadoras de cargas integram um mercado dinâmico e otimista, com sinais de vitalidade. “A cada dia, a disputa para ofertar soluções construídas sob medida, tanto para as cargas industriais quanto para as commodities, aumenta. É por isso que as cooperativas devem buscar soluções conjuntas, por meio da intercooperação, e também ofertar serviços especializados e de maior custo benefício”, diz.
Cooperativismo de transporte – Hoje, o Sistema OCB reúne 1.015 cooperativas de transporte e 322 mil associados, e gera 11 mil empregos diretos. O segmento atua no transporte de cargas e de passageiros. Em São Paulo, são 78 cooperativas, 23.701 associados e 975 empregados.
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São Paulo - Partir das pequenas produções agrícolas para as cooperativas, e deste estágio avançar para verdadeiros conglomerados agropecuários, com a criação de grandes marcas e empresas. Essa é a tendência do setor agrícola no Brasil, prevê a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Hoje, mais de 50% de toda a produção agropecuária do País passam, direta ou indiretamente, por uma cooperativa. Já no patamar de grandes "marcas cooperativadas", a Coopercentral Aurora, em Santa Catarina, e a Coamo(no Paraná), apostam em mais associados para continuar crescendo e lançando novos produtos.
Muitos não sabem, mas aquele iogurte fresquinho tomado pela manhã, o filé de frango do almoço e o cafezinho da tarde são originários de cooperativas, agentes de produção fundamentais para o abastecimento do mercado doméstico. Segundo dados da OCB, o País possui hoje mais de 1.546 cooperativas, formadas por aproximadamente 943 mil produtores, e geram uma receita de exportação na acima dos US$ 4,4 bilhões por ano.
As cooperativas agropecuárias são organizações criadas por iniciativa dos próprios produtores rurais, que se unem com um interesse em comum. Juntos eles podem comprar insumos a preços menores e vender seus produtos em quantidades maiores. Segundo o analista de mercado da OCB, Marco Olívio Morato, o conceito fundamental do cooperativismo é minimizar os riscos para os agentes envolvidos. "A cooperativa é como se fosse uma empresa socialista, ou seja, os lucros e os problemas são divididos entre todos. Os cooperativados têm um diferencial na compra conjunta, nas exportações, nas vendas, na criação de contratos e nos custos do transporte", frisou ele.
O volume da produção agrícola brasileira que passa por cooperativas deve crescer em média 8% ao ano, acredita Morato; já o número de cooperativas deve ficar mais enxuto. "O número de cooperativas tem diminuído ano a ano, pois existe o movimento de união entre as cooperativas, o que fortalece esses grupos. Isso mostra que aquele intuito de apenas se unir para reduzir custos foi substituído pela maior profissionalização do setor", garantiu o analista.
No setor, o primeiro passo é diminuir os riscos do negócio para, em seguida, crescer, a exemplo de grupos como a Aurora e a Coamo. "A tendência agora é que as grandes cooperativas, que já garantem a sua qualidade de serviços, agreguem mais valor à sua produção, e com isso passem a investir na industrialização de seus produtos. São as cooperativas sendo transformadas em grandes empresas comunitárias."
Este é o caso da Coopercentral Aurora, que surgiu há 42 anos, da fusão de oito cooperativas de Santa Catarina, com um abate de 250 suínos por dia. Mário Lanznaster, presidente do grupo, contou que o primeiro frigorífico surgiu da compra de uma massa falida em Chapecó (SC) que comercializava somente carne in natura. "Quando começamos tínhamos poucos produtos, que eram vendidos em São Paulo. Depois, com o correr dos anos, passamos a fabricar embutidos e crescemos. Hoje abatemos 14 mil suínos ao dia, sem contar os frangos e a produção de leite", lembrou.
Hoje a Aurora possui 13 cooperativas anexadas, com pouco mais de 70 mil produtores, que dividem entre si os lucros da megaempresa. Lansznaster explica que o sucesso dessas "supercooperativas", já é uma tendência no mundo, e diz que no Brasil não será diferente. "Lá no Paraná, por exemplo, existem diversas cooperativas que abatem frangos; se eles se unirem irão formar uma central bem forte, e com isso aumentar seus negócios. O Paraná tem grande potencial. E eu particularmente gostaria de ver todas essas cooperativas do Paraná junto com a Aurora, aí teríamos força dobrada no Brasil", assegurou o executivo da Aurora.
No Paraná
Com o fim do ciclo na região de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, o engenheiro agrônomo recém-formado José Aroldo Gallassini chegou ao município. Era maio de 1968. Ele era funcionário da extinta Acarpa (hoje Emater) e foi enviado a Campo Mourão com a missão de levantar a realidade rural da região. Isso gerou nos agricultores uma preocupação com as vendas, e foi assim que começou a ganhar força a ideia de se montar uma cooperativa de produtores rurais.
A Coamo irá completar 41 anos de existência este ano, e também surgiu da fusão entre 79 produtores rurais com o intuito de comprar insumos e maquinários mais baratos e reduzir consideravelmente os custos de transporte. "Como engenheiro agrônomo, eu sabia que a união entre os produtores era extremamente fundamental para o desenvolvimento da agricultura na região. Foram identificadas as lideranças do setor e iniciou-se uma série de reuniões e encontros para debater o assunto. Foi assim que, em 28 de novembro de 1970, nasceu a Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda.", contou ao DCI o presidente Jos&e"
A tradição da Unimed em apoiar o esporte brasileiro atinge novo patamar. A Unimed do Brasil, a Central Nacional Unimed e a Seguros Unimed uniram forças e firmaram parceria com o Instituto Superar, apoiando atletas paraolímpicos e contribuindo para que eles tenham amparo e condições para treinar e desenvolver suas habilidades nas modalidades que representam o país.
O Instituto Superar é uma entidade sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento da pessoa com deficiência física por meio do esporte adaptado, agindo como provedor de recursos e foco na inclusão social. Em seu quadro de atletas, estão os melhores paraolímpicos do Brasil, como o judoca cego Antônio Tenório, medalhista de ouro em quatro edições dos Jogos Paraolímpicos, e o nadador Daniel Dias, que trouxe nove medalhas da Paraolimpíada de Pequim, mesmo tendo má formação nos braços e pernas.
Para o representante Nacional do Ramo Saúde na Organização das Cooperativas (OCB), José Abel Ximenes, o apoio das instituições da Unimed ao esporte paraolímpico demonstra o interesse em ajudar a comunidade, algo que está intrínseco em seu 7º princípio na qual as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos membros.
Hoje, o Brasil já é reconhecido mundialmente como um país de alto potencial no paradesporto. Nas Olimpíadas de Pequim (2008), a Equipe Olímpica Brasileira ficou em 24º lugar no ranking geral com 16 medalhas, sendo três de ouro; enquanto a Equipe Paraolímpica Brasileira ficou em 9º lugar, com 43 medalhas, sendo 16 de ouro. No ano passado, o Brasil terminou em 5o lugar no mundial de natação na Holanda. No início de 2011, aconteceu o Mundial de Atletismo na Nova Zelândia, quando conquistamos a 3a posição.
A parceria do Sistema Unimed com o paradesporto acontece desde 2003, envolvendo, entre outros, o fornecimento de planos de saúde para 300 atletas paraolímpicos e patrocínios de uma série de avaliações e exames. (Com informações Portal Fator Brasil)
Firmes na construção de um alinhamento sistêmico para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), representantes de 23 três estados mostraram esta semana o que as unidades estaduais estão planejando para o futuro do cooperativismo. Eles foram recebidos pelo superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, e pela assessora de Gestão Estratégica da instituição, Karla Oliveira.
“A diversidade dos estados é grande, e por isso é necessário que possamos conhecer de perto as demandas, pois só assim teremos condições de nos posicionar e elaborar estratégias para o aperfeiçoamento do cooperativismo como um todo”, diz Karla. Para ela, as reuniões que aconteceram esta semana foram fundamentais para dar continuidade ao processo. Apesar de todas as unidades fazerem seus relatórios individualmente, é necessário, em algum momento, fazer uma avaliação mais criteriosa dos processos”.
O Acre, por exemplo, apresentou o seu planejamento nesta sexta-feira (21/7). O superintendente do Sescoop/AC, Emersom Gomes, disse que a proposta trouxe diretrizes necessárias para o avanço do setor. “Já estamos percebendo um crescimento importante, pois em 2006 a participação de pessoas em cooperativas no estado era de 3%, hoje já temos 15%”. Outro ponto destacado pelo superintendente é a preocupação quanto a um futuro favorável para o cooperado, de maneira integrada e sustentável, por meio de formação profissional, promoção social e monitoramento das cooperativas.
O presidente da OCB/Sescoop-PB, André Pacelli, ciente da importância de um alinhamento para os projetos do sistema cooperativista, desembarcou em Brasília entusiasmado. “Estamos criando modelos para os nossos projetos que vão facilitar o nosso trabalho para os próximos quatro anos”. Para ele, as ações planejadas vão além das ações no âmbito do sistema, elas prevêem uma maior aproximação com a sociedade.
Geci Pugan, superintendente do Sescoop/SC, foi enfático: “não estamos inventando a roda, o que estado tem feito está alinhado com o Planejamento Estratégico do Sescoop nacional. O mesmo estabeleceu as grandes linhas de ação, sem deixar de lado a autonomia de cada estado”.
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Tarso Veloso | De Brasília
O aumento da demanda por commodities no mercado externo, especialmente em países asiáticos como a China e a Índia, fez o governo bater seu recorde no financiamento da agricultura e pecuária na safra de 2010/11. Foram aplicados R$ 94,2 bilhões de R$ 100 bilhões disponíveis, maior valor desde o início da contagem, na safra 1999/2000.
Na avaliação do Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, o resultado positivo ocorreu, também, devido à queda do custo de produção e ao aumento da área de plantio. "A economia está aquecida, os preços dos alimentos estão acima da média e o agronegócio vem em ritmo crescente", disse Vaz.
As linhas de financiamento para os médios produtores, como o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro), tiveram os melhores desempenhos dos últimos anos. O Pronamp disponibilizou R$ 5 bilhões no ano passado e o Procap-agro, R$ 2,5 bilhões.
O Pronamp foi criado na safra 2010/11 para disponibilizar recursos de custeio, comercialização e investimento para a classe média rural. A renda bruta anual necessária para que o produtor tenha acesso ao crédito subirá de R$ 500 mil para R$ 700 mil a partir da safra 2011/2012.
O Procap-agro destina os recursos para recuperação e reestruturação patrimonial das cooperativas de produção agropecuária, pesqueira e aquícola. O valor investido foi 258% maior que na safra passada.
O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), criado na safra passada, incentiva o uso de processos tecnológicos que neutralizam ou minimizam os efeitos dos gases de efeito estufa no campo. Em seu primeiro ano de existência, foram feitas 30 operações, sendo 16 delas no mês passado, totalizando R$ 5,9 milhões.
O secretário José Carlos Vaz acredita que esse número será maior já na safra que se iniciou em julho. "A expectativa é utilizar boa parte dos recursos destinados ao programa, que somam R$ 3,15 bilhões", afirma. Para a safra 2011/12 serão disponibilizados R$ 3,15 bilhões para o programa ABC.
O Plano Agrícola e Pecuário 2011/12 foi lançado pela presidente Dilma Rousseff em junho passado e disponibilizará R$ 107,2 bilhões para financiar agricultores e pecuaristas. O valor supera em 7,2% o do biênio anterior. "Os bons resultados da safra e do financiamento dão um bom ponto de largada para o ano que vem. Tenho plena convicção de que poderemos ultrapassar a taxa de 94% de aplicação e bater novamente o recorde", disse Vaz.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 22/07/2011