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Aumentar a participação das cooperativas na redução do déficit habitacional e trabalhar pela criação de linhas de financiamento específicas para o setor são metas que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem perseguido. Prova disso é que, nesta sexta-feira (12/8), representantes da Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados (Gemerc) e do Banco do Brasil se reuniram para tratar do assunto, na sede da OCB, em Brasília.
O representante do ramo habitacional, Manoel Messias, mostrou aos agentes do Banco do Brasil um pouco mais das especificidades do setor. “As cooperativas não têm financiamentos bancários específicos nem podem utilizar os recursos do FGTS dos associados, o que dificulta o acesso ao crédito”, avalia Messias.
O grande desafio está em viabilizar a construção dessas linhas para que as cooperativas consigam financiamento a ser usado na aquisição dos terrenos e construção. “Nós não somos empresas. Somos instituições que trabalham por adesão do cooperado. Essa é a diferença”, complementou Messias. Ele disse ainda que o Conselho do Ramo Habitacional vai elaborar diagnóstico que será enviado ao BB, solicitando atenção especial ao setor, levando em conta a forma de organização das cooperativas.
“Ao expandir os empreendimentos habitacionais, geramos emprego e renda e fortalecemos o sistema cooperativista”, ressaltou. No Distrito Federal, existem hoje 40 cooperativas habitacionais. Esse número representa aproximadamente 16%, das 242 cooperativas existentes no país.
"O cooperativismo brasileiro está de luto”, afirmou o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, ao receber a notícia do falecimento, nesta quinta-feira (11/8), de José de Campos Melo, importante personalidade cooperativista. Campos Melo passou 12 anos a serviço da OCB, como superintendente, assessor jurídico, além de membro do extinto Conselho Nacional do Cooperativismo (CNC).
O jurista teve importância ímpar na elaboração e regulamentação da Lei nº 5.764/71, que rege, até hoje, o cooperativismo brasileiro. “Ele foi a grande inspiração na criação do Sistema OCB e um formidável guia para a formulação da lei 5764 . E foi o farol essencial nas difíceis escaramuças durante as discussões da Assembléia Nacional Constituinte que culminaram com as inserções de interesse do cooperativismo na Constituição de 1988”, declarou Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas e ex-presidente da OCB nos últimos anos de Campos Melo na instituição. “Homem sério e correto, foi meu grande amigo e conselheiro na presidência da OCB: nunca assinei um documento sem o parecer favorável dele”, complementa.
Extremamente atuante no estado de Minas Gerais, Dr. Melo iniciou sua trajetória cooperativista na cidade de Abaeté, onde foi presidente da Sociedade Cooperativista, fundador da Cooperativa dos Produtores Rurais do município (Cooperabaeté) e vice-presidente da Ucemg – entidade que antecedeu a Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Minas Gerais (Ocemg).
José de Campos Melo faleceu na tarde desta quinta-feira em Belo Horizonte, onde morava com a família. O sepultamento será realizado hoje (12/8), às 17h, na cidade de Abaeté (MG).
Lembranças
Por sua história intensa e marcante no cooperativismo, Dr. Melo deixou muitas recordações nos corações das pessoas com quem trabalhou. Para o vice-presidente da OCB e presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucatto, “José de Campos Melo foi uma figura exponencial, pessoa única, de competência jurídica e administrativa sem comparação e com um caráter extraordinário”. O presidente da organização mineira complementa dizendo que o colega merece os comentários mais positivos pela trajetória que cursou no cooperativismo mineiro e brasileiro.
O atual Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, também foi colega de Campos Melo. Na época, atuando na gerência financeira da instituição, Tadeu lembra que a OCB deve muito do que tem hoje à gestão de Dr. Melo. “Grande parte dos imóveis pertencentes hoje ao patrimônio da organização foram adquiridos na sua gestão. E muitos dos pareceres jurídicos utilizados atualmente são fundamentados no trabalho que deixou. Sem dúvidas, ele era muito respeitado no meio – um modelo de líder a ser seguido”, afirma.
Tereza Rodrigues, funcionária da OCB, se emociona ao lembrar-se de quando foi contratada, em 1979, pelo então superintendente da organização. “Dr. Melo foi o maior jurista que conheci. Trabalhei com ele durante muitos anos na secretaria da superintendência e, com certeza, ele vai deixar muitas marcas. Estou muito triste com seu falecimento, pois foi ele quem abriu as portas para mim na OCB”, conta.
Helmut Egwart, que também foi colega de Campos Melo na OCB e até hoje atua na instituição, lembra o caráter excepcional deste que, segundo ele, foi o maior jurista do cooperativismo e, certamente, da América Latina. “Ele era referência profissional e pessoal. Extremamente simples e amigo”, destaca Helmut, que se lembra de atos comoventes praticados por Dr. Melo. “Tínhamos visões muito diferentes sobre o cooperativismo. Ele, jurista, eu, educador. Chegávamos a discutir fortemente. E um dia, em uma dessas discussões ele virou-se para mim e me emocionou dizendo que ‘nossa discordância jamais abalaria nossa amizade”, relembra.
“José de Campos Melo foi um baluarte do direito cooperativo. Como advogado da OCB e grande jurista que era, foi extremamente importante para a construção do marco referencial do cooperativismo brasileiro, desde o início da OCB. O cooperativismo brasileiro como um todo está de luto pela perda desta referência”.
(Márcio Lopes de Freitas – presidente OCB/Sescoop)
A abertura oficial da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central ocorrerá logo mais, às 19h30, no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáila, em Goiânia (GO). Os superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, participam do evento.
O objetivo da bienal é fortalecer a agricultura dos estados da região Centro-Oeste e demonstrar o potencial de crescimento da atividade. Em sua quarta edição, a Bienal traz como tema “O futuro do agronegócio no Brasil Central” e terá estrutura de feira como vitrine para empresas do setor, além de trazer uma programação de painéis e palestras sobre temas da atualidade do agronegócio brasileiro.
Entre os enfoques a serem abordados estão os relacionados aos sistemas de produção, tais como a integração de programas consorciados com o processo produtivos tradicionais, os quais permitem a realização de mais de uma safra por ano e as demandas de mercado geradas a partir da Revolução Verde. Também serão tratados temas relacionados ao ambiente de negócios, como a reforma tributária, o sistema de crédito e os modelos de negócios que se ajustam ao Brasil Central.
O evento terá a presença de lideranças e parlamentares do setor do agronegócio e se destina a produtores rurais, filhos de produtores, técnicos, pesquisadores, lideranças empresariais, fornecedores e distribuidores das cadeias produtivas do agronegócio. Com um público estimado de 800 participantes, a Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central é uma realização das Federações da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fapedf), de Goiás (Faeg), de Mato Grosso do Sul (Famasul) e Mato Grosso (Famato). (Com informações do site da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central)
O setor cooperativista apresentou hoje (11/8), à Receita Federal (RF), uma nova metodologia para tributação dos rendimentos de aplicações financeiras realizadas por cooperativas. A proposta foi elaborada pela equipe técnica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que fez a exposição para representantes da Receita, na sede do órgão, na capital federal.
O analista Tributário da OCB, Edimir Santos, explica o objetivo da proposta. “A metodologia propõe a dedução do custo financeiro que carregam as receitas das aplicações financeiras. Isso significa multiplicar a taxa média dos juros de empréstimos e financiamentos pelo saldo médio das aplicações financeiras, limitada às despesas do período”.
Segundo Santos, as ponderações foram bem recebidas pelos representantes da RF, que solicitaram um tempo maior para estudar a matéria e, então, emitir um parecer definitivo. Também participaram da reunião, o analista Tributário e o gerente Jurídico do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Marcos Caetano e Paulo Storbel, respectivamente, o superintendente da Coamo Agroindustrial Cooperativa, Antônio Sérgio Gabriel, o coordenador Contábil da Cooperativa Agroindustrial Agrária, Elizeu Batista Eluz,e o gerente Tributário da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Herbert Gomes da Silva.
O programa criado pelo governo que determina a compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar já chegou à metade dos municípios brasileiros no ano passado. Apesar do avanço, as Cooperativas ainda veem problemas na forma como a compra dos produtos é realizada, que travam o ritmo de expansão.
A lei que regula o assunto foi aprovada em janeiro de 2010 e obriga o governo a repassar um mínimo de 30% do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), à compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apoia o programa, mas revela que existem dificuldades para o produtor na hora da venda. Apesar de 70% das propriedades rurais se encaixarem no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e estarem aptas a vender para o PNAE, grande parte dos produtores desconhece a burocracia. "A princípio a prefeitura não vai atrás das informações e não sabe o que tem para comprar. Com isso, o produtor precisa ir até a prefeitura para avisar qual produto ele tem disponível", diz Gregory Honczar, gerente de mercados da OCB.
O secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller, diz que o governo está trabalhando para juntar a oferta e a demanda para que todos sejam atendidos. "Estamos levando a oferta de cada região para os gestores regionais. Vamos tornar mais intensivo esse sistema de quem prepara a comida e de quem produz o alimento", diz.
Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Arnoldo de Campos, o programa tem dado resultados. "A grande notícia é que temos mais da metade dos municípios no país comprando da agricultura familiar. Com essa adesão, este programa é o maior desafio da agricultura familiar neste governo", diz ele.
Segundo números do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), há 45 milhões de alunos em quase 200 mil escolas nos 4.994 municípios do país. Do total, 2.697 municípios receberam recursos do Programa em 2010 para a compra de alimentos da agricultura familiar.
O sistema de compra de produtos, segundo Campos, é simples. O ministério repassa a verba para as unidades executoras - Estado, município ou escola -, que preparam um cardápio com a ajuda de nutricionistas. Em seguida, é realizada uma chamada pública para comprar os alimentos que foram incluídos no cardápio. As compras devem ocorrer, preferencialmente, de produtores da região. "O valor máximo de compra de uma família é de R$ 9 mil por ano. No caso das Cooperativas, o cálculo é de R$ 9 mil vezes o número de pessoas".
As consultas públicas realizadas pelas unidades executoras são obrigadas a dar prioridade para produtores da região, levando em conta as características de cada Estado. "Cada lugar tem a sua cultura. Há alguns anos, toda a refeição do país era comprada em Brasília. Com isso, todos os estudantes comiam a mesma comida: arroz doce", diz Campos. Caso os produtos especificados não estejam disponíveis na região da escola, ela pode complementar sua demanda de seu território rural, do Estado e do país, nesta ordem de prioridade.
Segundo Müller, do MDA, todos ganham com o projeto. "As crianças podem comer melhor, com produtos mais frescos e da região. Os produtores podem vender seus produtos sempre para locais próximos gerando um bom fluxo". Os dados de repasses em 2010 ainda não foram computados, mas o MDA estima que 70% dos municípios brasileiros que cumprem o mínimo de 30% estipulado em lei gastam menos de R$ 100 mil por ano. "São municípios em geral pequenos, ou seja, cerca de 20 agricultores vendendo, em média, R$ 5 mil já cobriria a demanda. Isso mostra que oferta nós temos de sobra", diz Campos.
O orçamento total do FNDE é de quase R$ 3 bilhões por ano. A fatia de 30% que deve ser direcionada para a agricultura familiar pode chegar, portanto, a R$ 1 bilhão. "Já sabemos que mais da metade das cidades estão comprando, mas precisamos ver o porte das cidades, pois o valor pago varia de acordo com a quantidade de estudantes das cidades", afirma Campos. O PNAE recebe relatórios de todos os municípios. As compras da agricultura familiar já superaram a barreira de 70% no Sul, de 30% no Norte e de 40% no Nordeste.
A expectativa do governo é que quando 100% dos municípios estiverem comprando produtos dos agricultores familiares, cerca de 150 mil famílias, em um universo de 4,3 milhões, estarão fornecendo produtos.
"A diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), recebeu hoje (10/8) o novo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka (MS). Ele sucede o ex-deputado Odacir Zonta, que agora exerce o cargo de coordenador político da frente. O evento ocorreu na sede da OCB, em Brasília, e contou com a presença de integrantes da Frencoop.
"O senador, ao assumir o cargo, tem o apoio de todo o sistema cooperativista brasileiro. Temos uma pauta extensa e precisamos do engajamento de parlamentares comprometidos com a nossa causa. E Moka tem trabalhado, ao longo desses anos, pelo desenvolvimento do setor”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Moka agradeceu a confiança depositada pela OCB e disse que terá muitos desafios este ano. Segundo ele, a Frencoop atuará pela aprovação do novo Código Florestal no senado Federal; pelo reconhecimento das cooperativas de trabalho ( PL 4622/04); e buscará adesão para conseguir avanços no PLS 40/11, que trata do acesso das cooperativas de crédito ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) pelos bancos cooperativos, centrais e confederações de crédito.
O senador enfatizou que atuará em parceria com o Zonta. Para definir a agenda de trabalho, a diretoria da Frencoop vai se reunir toda primeira terça-feira de cada mês. “Temos muitas matérias importantes para o setor e não podemos deixar de mostrar à sociedade os benefícios do cooperativismo”, afirmou Moka.
Frencoop - A Frente Parlamentar do Cooperativismo é uma bancada suprapartidária, formalmente registrada, de natureza política e não ideológica, cujo objetivo é o de trabalhar solidária e coordenadamente na defesa dos interesses do cooperativismo em toda sua extensão e níveis de governo. Conta com a adesão de 250 parlamentares, sendo 224 deputados federais e 26 senadores da República, com representatividade de todos os estados da Federação, e do Distrito Federal, e da maioria dos partidos políticos.
O sistema cooperativista está trabalhando para sensibilizar os senadores da urgência de votação do PLC 30/2011, que propõe um novo Código Florestal para o país. Na manhã de hoje (10/9) a gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, participou de uma reunião com senador Luiz Henrique (SC) e técnicos da entidade que estão acompanhando o projeto. A audiência ocorreu no gabinete do parlamentar, no Senado Federal, em Brasília (DF).
Segundo Tânia, o objetivo do encontro foi prestar esclarecimentos sobre a atribuição dada aos estados federativos, pelo PLC 30/11, para a produção de normas sobre questões ambientais. Segundo ela, a OCB entende que o projeto deve se restringir a estabelecer normas de “caráter geral”, garantindo-se aos estados o papel de produzir as de “caráter específico”, sendo inapropriada qualquer outra forma de divisão da competência acerca do tema.
O texto que modifica o atual Código Florestal Brasileiro (PLC 30/2011) aguarda apreciação de quatro comissões do Senado Federal: a de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
Educadores cooperativistas estarão reunidos na próxima semana para discutir estratégias de inclusão da formação cooperativa nas escolas brasileiras. O senador Cristovam Buarque fará a palestra magna do encontro, traçando um panorama sobre a educação no Brasil, essencial para situar o público nas discussões que serão travadas. O evento, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), contará com a presença de profissionais das unidades estaduais e nacional da instituição e será realizado entre 16 e 18 de agosto, em Brasília (DF).
“Existem várias iniciativas dentro do sistema para inserir o cooperativismo nas instituições de ensino. As discussões têm como objetivo a definição de um alinhamento estratégico para essas ações. Nossa intenção é fazer com que a doutrina e os princípios cooperativistas estejam cada vez mais presentes na formação da população brasileira”, afirma o presidente do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas. Ele explica que o debate vem atender às diretrizes traçadas no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (Setembro/2010) e as linhas definidas no planejamento estratégico da organização.
A palestra do senador Cristovam Buarque ocorrerá na terça-feira (16/8), a partir das 9h30, e será aberta ao público, por isso as confirmações de presença devem ser encaminhadas para o e-mail
A programação do evento inclui dois dias de oficinas, onde os participantes poderão trocar experiências e informações sobre as ações realizadas em cada estado.
Serviço
Enec – Encontro Nacional de Educação Cooperativa
Data: 16 a 18/8/2011
Horário: sempre a partir das 9h
Local: Sede do Sescoop
Endereço: SAUS Qd. 04, bloco I, Edifício OCB – Brasília-DF
Por terem uma natureza diferenciada, as cooperativas brasileiras não se enquadram hoje nas regras tributárias voltadas aos micro e pequenos empreendedores. Com esse posicionamento, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou hoje (9/8) de uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), na qual foram apresentadas novas medidas voltadas àquele segmento. O anúncio oficial foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, com a presença da presidente da República Dilma Rousseff, em uma cerimônia especial. A gerente de Relações Institucionais da entidade, Tânia Zanella, também participou do evento.
“O cooperativismo tem particularidades que precisam ser consideradas no momento da tributação, como o ato cooperativo, por exemplo, e uma gestão diferenciada. Por isso, acreditamos que essas medidas não devem ser aplicadas às nossas atividades”, comentou Freitas.
Com as novas normas, as micro e pequenas empresas poderão ter uma desoneração de até R$ 6 bilhões entre tributos federais, estaduais e municipais. Durante o anúncio, Mantega ressaltou que a importância das micro e pequenas empresas é inegável. “Queremos que esse setor amplie o seu papel na produção brasileira e responda cada vez mais pela exportação”, disse. Ainda durante a solenidade, a presidente Dilma assinou uma mensagem, encaminhando para a Câmara dos Deputados um novo projeto de lei que deverá ser apensado ao PLP 591/2010, que também trata do assunto.
Enquadramento - Com o acordo, as três tabelas de enquadramento no Supersimples foram corrigidas em 50% e as alíquotas reduzidas. A faixa de faturamento anual de até R$ 120 mil passa para R$ 180 mil, com alíquota de 4%; a segunda faixa passa a contemplar empresas com faturamento anual de até R$1,8 milhão, com alíquota de 9,12%; já a última faixa contemplará empresas que faturam anualmente até R$ 3,6 milhões, e a alíquota passa a ser de 11,61%. As regras passam a valer em janeiro de 2012.
Microempreendedor Individual (MEI) - Para se enquadrar nessa modalidade – que contempla série de incentivos fiscais –, atualmente o faturamento anual não pode ultrapassar a marca de R$ 36 mil. Com o acordo, o teto passará a ser R$ 60 mil anuais. As novas regras vão possibilitar, ainda, parcelamento em até 60 vezes de débitos tributários das micro e pequenas empresas.
“Estamos dando condição para que a formalização aconteça e que ele [o microempreendedor individual] tenha a proteção do sistema previdenciário no futuro, mesmo pagando parcelas pequenas”, afirmou o ministro.
Além disso, o governo trabalha para incentivar a exportação por parte das micro e pequenas empresas. Nesse sentido, não serão computadas, para fins de enquadramento nas faixas do Supersimples, o valor das exportações. “É muito importante que a micro e pequena empresa entre nesse segmento”, frisou Guido Mantega. (Com informações do Blog do Planalto)
As cooperativas baianas contam agora com uma política estadual de apoio ao seu desenvolvimento. As medidas estão previstas na Lei 11.362, que foi regulamentada na última sexta-feira (5/7), durante lançamento do programa “Vida Melhor – Oportunidade para quem mais precisa”,em Salvador. A solenidade contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. A nova legislação beneficiará cooperativas com sede ou atuação no estado da Bahia e possibilitará financiamento de programas de estímulo ou promoção das atividades desenvolvidas pelas entidades. O governo utilizará recursos previstos no Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese).
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, comemorou a regulamentação. “A norma é um reconhecimento do trabalho das cooperativas. Além de fomentar o desenvolvimento, a lei assegura a constituição, consolidação e expansão das cooperativas baianas”. Segundo ele, o estado já vem apresentando bons resultados e isso só vai contribuir para o crescimento do setor.
Para o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb), Cergio Tecchio, foi uma grande conquista. “É um marco relevante para a promoção do cooperativismo no estado da Bahia e, seguramente, contribuirá para o desenvolvimento econômico e social de nossas cooperativas”, avalia Tecchio.
A nova lei estabelece as obrigações do estado para com as cooperativas, como apoio técnico e financeiro, além de organização e manutenção. A legislação também prevê a criação de um conselho com 12 membros para analisar projetos de cooperativas, sendo sete do governo estadual e cinco cooperativistas.
Os superintendes do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Organização das Cooperativas Brasieliras (OCB), respectivamente, Luís Tadeu Prudente Santos e Renato Nobile, estão em São Paulo, onde participam do 10º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA). O evento trata de assuntos relativos aos custos de alimentos e energia, e a capacidade de interação do setor com a sociedade e o governo. O tema deste ano é Mudanças e Paradigmas e tem como base o novo cenário que envolve a produção de energia e alimento.
As discussões colocam em reflexão a capacidade de articulação do agronegócio com o governo e a sociedade. São assuntos que despertaram o interesse do cooperativismo, já que praticamente 50% da produção agrícola no país passam, direta ou indiretamente, por uma cooperativa. “As cooperativas mobilizam hoje cerca de 3 milhões de pessoas no país e, formadas em sua maioria por pequenos e médios produtores, mostram sua força e capacidade de negociação a partir de indicadores como sua participação na produção agropecuária brasileira e receita, de US$ 4.417 bilhões, em exportações”, ressalta Nobile.
Pela manhã, dois painéis foram apresentados: Energia e alimento baratos, e A relação estabelecida pelo agronegócio com o Estado e com a sociedade. O Paradigma da energia barata, por sua vez, foi abordado por Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Segundo ele, com o advento da indústria automobilística, da aviação e de navios, o petróleo tornou-se o principal produto do mundo moderno. Por isso, o preço e as alternativas energéticas foram a tônica de sua explanação.
Para o superintendente do Sescoop, “o cooperativismo, que tem a sustentabilidade como compromisso, como parte de seus princípios, e atua, além do campo, em 12 outros ramos de atividades econômicas, pode contribuir e muito para o desenvolvimento de fontes alternativas destinadas ao setor produtivo”. “O sistema tem investido em Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), inclusive com o desenvolvimento de programas que incentivam as organizações cooperativas a atuarem, cada vez, na busca do desenvolvimento sustentável. Isso mostra o investimento do setor em uma gestão profissionalizada e responsável socialmente”, comenta Luís Tadeu Prudente Santos.
Quem falou sobre o Paradigma do alimento barato foi José Roberto Mendonça de Barros, Consultor da MB Associados. Em seu pronunciamento, Barros tratou da queda no valor dos alimentos nas últimas décadas, advinda dos avanços tecnológicos. Outro ponto destacado foram as cotações das commodities agrícolas, que atingiram patamares históricos. A inversão da tendência de queda dos preços agrícolas provocada pelo crescimento da demanda e alta dos preços do petróleo, cujos derivados são cada vez mais demandados pelas práticas de cultivo intensivo, será outro tema a ser debatido no 10º CBA, uma vez que põe em risco a oferta de alimentos.
Pelo Sistema OCB, também participaram do evento representantes do Conselho Diretor da instituição Ronaldo Scucato, Onofre Cezário e Celso Régis.
Nessa quinta-feira, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou de audiência com o Diretor Técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Alberto dos Santos, para tratar do Projeto de Lei Complementar 591/2010, que apresenta reformulações à lei das Micro e Pequenas Empresas. A principal mudança para as cooperativas é a possibilidade de se tornarem optante pelo SIMPLES. Acompanhando a reunião estiveram o Superintendente e a gerente de Relações Institucionais da OCB, Renato Nobile e Tânia Zanella, e o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Edimir Santos.
De acordo com Edimir, a alteração proposta pelo projeto concederia uma abertura de precedentes, na contramão da essência cooperativista. “O texto inicial do PLP 591/2010 retira a vedação da lei de que as cooperativas, salvo as de consumo, não podem participar da sistemática de apuração do Simples Nacional e determina que elas passem a compor o grupo de sociedades que apuram seus tributos pelo Simples”, detalha. Na prática, isso significa que as cooperativas passariam ser consideradas empresas, com faturamento, lucro, o que fere um dos princípios básicos do cooperativismo.
Como o Sebrae ajudou na elaboração do projeto, a OCB contextualizou as peculiaridades que envolvem as sociedades cooperativas e levou seu parecer ao conhecimento do Diretor Técnico Carlos Alberto, que disse concordar com o posicionamento da OCB, se comprometendo a apoiar essa decisão. O PLP 591/2010 já passou por duas das quatro comissões que o analisarão na Câmara dos Deputados e, em ambas, o pleito cooperativista foi atendido. A expectativa agora, segundo a gerente Tânia Zanella, é que o mesmo aconteça também nas demais comissões e no Plenário da casa.
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participa hoje (5/8) de um jantar comemorativo pelos 40 anos da Unimed Curitiba, no Salão Napoli do Restaurante Madalosso, na capital paranaense. A instituição é responsável por 61% dos planos de saúde de Curitiba. "É uma conquista que deve ser comemorada", destacou o diretor-presidente da cooperativa, Sérgio Ioshii. Para ele, as comemorações devem se estender a todos os que são importantes para a Unimed Curitiba, que ajudam a construir sua história. O jantar deve reunir dirigentes, cooperados, fornecedores, clientes e parceiros.
Segundo Ioshii, a gestão profissionalizada, a modernização do sistema de informação e a grande estrutura de atendimento são os principais fatores para o bom desempenho registrado na última década. “A projeção é alcançar R$ 1,3 bilhão de movimentação econômico-financeira este ano, sendo que cerca de 86% desse valor serão repassados à rede de prestadores, aos médicos cooperados e aos nossos fornecedores”, diz.
Atualmente, a Unimed Curitiba possui mais de 550 mil beneficiários, quase 4 mil médicos cooperados e também o maior número de hospitais, clínicas e laboratórios credenciados. Ioshii ressaltou ainda o papel social desempenha pela organização, que é reunir o maior número de pessoas, tanto física quanto jurídica, em torno da filosofia cooperativista.
As cooperativas que atuam no ramo de turismo e lazer devem ficar atentas às novas regras do Ministério do Turismo (MTur) que instituíram o Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). A Portaria nº 130/2011 foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 28 de julho e pretende promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. Para as cooperativas desse segmento, o cadastro será realizado por meio da apresentação dos seus atos constitutivos, entre outros o Estatuto e Ata da Assembleia Geral de Constituição, devidamente registrados na junta comercial, e na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Para o representante nacional do ramo, Remy Gorga, o cadastro é algo que vai beneficiar o setor, tendo em vista que permitirá a participação de cooperativas em eventos, feiras e ações realizados pelo MTur e pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), tais como o Salão do Turismo, Vai Brasil e Portal de Hospedagem. “O cadastro é excelente fonte de consulta do mercado turístico brasileiro”, diz. Outro ponto importante destacado por Gorga é a facilidade do acesso a linhas de financiamento específicas para o turismo, por meio de bancos oficiais, além da participação em programas de qualificação promovidos e apoiados pelo MTur.
A portaria também enfatiza o papel das secretarias como braços executivos do MTur nos estados e atende à Política Nacional de Turismo, baseada na gestão compartilhada e descentralizada. O Cadastur é um sistema online que recebe cadastros obrigatórios dos prestadores de serviços turísticos de meios de hospedagem, agências, transportadoras, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos e guias. A inscrição no mesmo é gratuita e mais informações podem ser acessadas no seguinte endereço: http://www.cadastur.turismo.gov.br/cadastur/ComoCadastrar.mtur
Nesta sexta-feira (5/8), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa da solenidade que marca a inauguração da sede da Unicred Belém, na capital paraense. O evento será realizado na TV Humaitá, às 20h, e contará com a presença de outros líderes do movimento cooperativista.
Unicred Belém – A cooperativa faz parte da confederação Unicred, que reúne 11 singulares, 238 mil associados e 343 pontos de atendimento, além de responder por R$ 4,7 bilhões em depósitos, R$ 3,7 bilhões em operações de crédito e R$ 1,6 bilhão em patrimônio líquido.
Cooperativismo de crédito – Hoje, existem no Brasil 1370 cooperativas, formadas por 5,1 milhões de associados e 56 mil empregados. Em 2010, o segmento registrou R$ 68,7 bilhões em ativos, R$ 30,1 bilhões em depósitos, R$ 30 bilhões em operações de crédito e R$ 13,1 bilhões em patrimônio.
Para superar as perdas na produção de cooperados do interior do maior estado brasileiro em razão da falta de tecnologia e equipamentos adequados, a Organização das Cooperativas Brasileiras no estado do Amazonas (OCB/AM) abraçou um grande desafio: desenvolver, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pesquisas aplicadas às atividades econômicas de cooperativas agroextrativistas para o desenvolvimento de tecnologias que aprimorem o processo de colheita de juta e malva na região.
Em reunião na sede da OCB/AM, o chefe-geral da Embrapa, Luiz Marcelo Brum Rossi, sinalizou que esse trabalho para melhorias da produção de juta e malva pode ser realizado por técnicos da Embrapa Amazônia Ocidental, que já atuam na região, principalmente com as culturas de guaraná, dendê, frutas e hortaliças. “Estamos pensando, inclusive, em uma possível parceria com outras unidades da Embrapa e com a Unicamp (Universidade Federal de Campinas – SP)”, relatou.
A presidente da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (Coomapem), Eliana Medeiros, explica que o objetivo das pesquisas é garantir, em primeiro lugar, segurança aos trabalhadores no processo de extração das fibras e, consequentemente, agregar mais valor ao produto das cooperativas. “A falta de tecnologias e equipamentos apropriados ocasiona perdas na produção da cooperativa, e representam riscos à qualidade de vida dos produtores. Estamos otimistas com as melhorias que serão alcançadas. Serão geradas mais oportunidades aos produtores e jovens do interior do Amazonas”, declarou Eliana. Com uma produção de aproximadamente R$ 4 milhões por safra, a Coomapem é um dos grandes agentes impulsionador da economia amazonense.
A iniciativa conta também com o apoio da unidade nacional da OCB, responsável pela articulação política para que as melhorias aconteçam. “Estamos empenhados em apoiar essa causa e buscar apoio junto à Câmara Setorial de Fibras (do Ministério da Agricultura), para atender às necessidades do cooperativismo no Amazonas”, afirmou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Agregando valor
De acordo com o presidente da OCB/AM, Petrúcio Magalhães, o trabalho para otimizar a produção de fibras inclui, ainda, a introdução do curauá na entressafra da juta e malva, em áreas de terra firme. “A fibra extraída de suas folhas é muito resistente, macia, leve e reciclável, permitindo composições para diversos usos na indústria”, explica.
Atualmente, as fibras do curauá, da juta e da malva são cotadas para diversos fins, como por exemplo, substituir a fibra de vidro em peças automobilísticas e como composto de vigas resistentes a terremotos. “Muitas cooperativas de cafeicultores da região Sul do país usam sacarias de juta para embalar sua produção. Nossa perspectiva é que elas possam investir no processo de confecção dessas embalagens no Amazonas e comprar o produto direto de cooperativas daqui”, finaliza Petrúcio.
O 10º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), que desenvolverá temas relativos aos custos de alimentos e a capacidade de interação do setor com a sociedade e o governo, poderá ser visto pela internet. Para isso, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), promotora do evento que ocorre no dia 8 de agosto, em São Paulo, firmou parceria com a consultoria Safras & Mercado, que transmitirá os debates em tempo real. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, acredita que dessa forma muitos outros produtores rurais e profissionais ligados ao campo poderão participar. "A tecnologia dará oportunidade as pessoas assistirem da sua própria residência ou no escritório as palestras e debates", diz.
A transmissão começará às 9h. A partir das 10h30, serão proferidas palestras e debates em quatro sucessivos painéis. Palestrantes e debatedores serão incentivados a abordar temas que tomem como base o novo cenário da produção, e ainda, apresentarem sugestões de estratégias para aproximar o setor da população brasileira e reafirmar sua importância na economia do País.
Entre os assuntos tratados estão a energia e alimento baratos, e a relação estabelecida pelo agronegócio com o Estado e a sociedade. O elevado custo dos derivados do petróleo sugere uma profunda reflexão sobre o lento processo de substituição dessa fonte de combustível por alternativas energéticas renováveis. A inversão da tendência de queda dos preços agrícolas provocada pelo crescimento da demanda e pela alta dos preços do petróleo, cujos derivados são cada vez mais demandados pelas práticas de cultivo intensivo, será outro tema a ser debatido no 10º CBA, porque põe em risco a oferta de alimentos.
Em visita à Casa do Cooperativismo, o senador José Pimentel concedeu entrevista à RádioCoop. Entre os assuntos tratados, ele falou sobre o Código Florestal. Para eo parlamentar, o Senado deve analisar o caso e sugerir ajustes para dar mais segurança jurídica aos agricultores. Confira a íntegra da entrevista.
"A importância de se definir uma nova legislação ambiental, que atenda ao desafio de preservar e produzir, será pauta de outra reunião nesta terça-feira (2/8), desta vez no Senado Federal. Logo mais, às 17h30, os presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e da organização estadual do Ceará, João Nicédio Alves Nogueira, tratam do tema com o senador Inácio Arruda (CE), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), em seu gabinete, na capital federal.
A intenção é sensibilizar o parlamentar da urgência de aprovação da matéria no Senado Federal. “Precisamos de um novo Código Florestal que destaque a necessidade de preservação dos recursos naturais e, simultaneamente, traga aos produtores segurança jurídica. Isso significa cuidar do meio ambiente e garantir a continuidade da produção agropecuária brasileira”, ressalta o presidente da OCB.
Outras audiências com o mesmo objetivo serão realizadas no decorrer de agosto, entre representantes do cooperativismo nacional, dos estados e senadores.
A lei geral do cooperativismo brasileiro e o Código Florestal, que aguardam votação no Senado Federal, foram assuntos tratados na manhã desta terça-feira (2/8), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), representantes da entidade e o senador José Pimentel (CE). Ele foi recebido pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
“Precisamos construir um movimento nacional para aprovar essas duas leis que são fundamentais à continuidade de crescimento do cooperativismo em nosso país”, disse Pimentel, entusiasta da causa cooperativista, com a experiência de quem liderou a aprovação do Simples Nacional, que beneficia mais de 4,8 milhões de pequenas empresas com redução de impostos e aumento de incentivos.
O Código Florestal foi outro ponto destacado pelo senador. “A parte mais difícil já ocorreu na Câmara dos Deputados. Vamos fazer no Senado um ajuste fino para dar mais segurança jurídica”, ressaltou. Na oportunidade, o presidente da OCB agradeceu a disposição do parlamentar e pontuou as principais demandas e conquistas que o cooperativismo precisa alcançar a curto prazo.
Freitas enfatizou que a entidade tem urgência na aprovação dos dois projetos, uma vez que os mesmos definirão marcos regulatórios importantes para o desenvolvimento do setor. Especificamente sobre a necessidade de uma nova legislação ambiental, ele comentou sobre o trabalho realizado por todo o sistema, de sensibilização quanto à relevância da matéria, citando a reedição da cartilha “Revisão do Código Florestal: o desafio de preservar e produzir”que, em breve, chegará a todos os sendaores.
A reunião foi realizada a partir de um convite feito pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Ceará (OCB/CE), João Nicédio Alves Nogueira, ao senador José Pimentel. Também participaram o superintendente da OCB, Renato Nobile, e a gerente de Relações Institucionais, Tânia Zanella.
Sobre o senador - Cooperado desde a década de 70 e fundador da Cooperativa de Crédito do Banco do Brasil, Pimentel tem um mandato voltado especialmente para as áreas do empreendedorismo, agricultura familiar, educação e desenvolvimento regional. O senador é coordenador político da região Nordeste na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).