Notícias representação
Técnicos e pesquisadores ligados à área ambiental afirmaram nesta quinta-feira (26/11) que a reserva legal que cada propriedade rural deve preservar não pode ser vista como uma área improdutiva. O debate ocorreu durante audiência pública da comissão especial que analisa as propostas de novos códigos Ambiental e Florestal.
Para Raul do Valle, representante do Instituto Sócio-Ambiental, é equivocado pensar que apenas as florestas plantadas, como as de eucalipto, podem ser utilizadas para produção de madeira, por exemplo. Segundo ele, a própria fiscalização deve ser orientada sobre o que a lei já permite em termos de manejo de florestas nativas. Valle informou que a fiscalização em alguns estados já atua para orientar os proprietários rurais, e não apenas para punir.
O pesquisador André Lima, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), disse que é necessário estudar prazos mais flexíveis para que os produtores rurais que não cumprem a legislação possam se regularizar. "É importante pensar em soluções de longo prazo, para evitar novos 'remendos' no código", afirmou, ao participar da audiência.
Também na audiência, o diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, disse que o País precisa de uma legislação mais avançada. Ele afirmou que até o direito de propriedade é controverso no Brasil, dado o histórico de grilagem em algumas regiões.
Durante a audiência, o deputado Luis Carlos Heinze, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo, criticou a postura dos ambientalistas, que colocariam as suas preocupações acima dos interesses da população. "Eu tenho que olhar para os aspectos ambientais. Agora, eu não posso descuidar do social e, muito menos, do econômico”, disse.
A comissão especial foi criada para analisar o Projeto de Lei 1876/99 e outras cinco propostas que tramitam em conjunto (PLs 4524/04, 4395/08, 5020/09, 5226/09 e 5367/09). O projeto original, do ex-deputado Sérgio Carvalho, propõe um novo Código Florestal, em substituição ao atual (Lei 4.771/65). (Fonte: Agência Câmara)
Cerca de 2 mil cooperativistas do Paraná, entre dirigentes, cooperados, funcionários, lideranças e demais colaboradores de cooperativas estão em Curitiba, nesta quinta-feira (26/11), para o Encontro Estadual de Cooperativistas. Iniciado às 8h30, no Teatro Positivo, foi prestigiado por autoridades, lideranças políticas e representantes de entidades parcerias.
O evento é realizado anualmente, com a finalidade de promover a interação entre as mais de 237 cooperativas do Paraná, apresentar as ações realizadas pelo Sistema Ocepar/Sescoop-PR durante o ano, comemorar as conquistas obtidas pelo cooperativismo e alinhavar as principais reivindicações do setor para o próximo ano.
Segundo o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, também é uma oportunidade para buscar apoio político para as diversas questões de interesse do setor, a exemplo do projeto de referente à lei cooperativista e ao Ato cooperativo.
Autoridades - Entre as autoridades e lideranças políticas presentes ao Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses estiveram os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o vice-governador Orlando Pessutti, os senadores Osmar Dias e Flávio Arns, o prefeito de Curitiba, Beto Richa, os deputados federais Dilceu Sperafico, Marcelo Almeida, Abelardo Lupion, Moacir Micheletto e Eduardo Sciarra. O presidente da OCB/MS, Celso Ramos Regis, que faz parte do conselho diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representou o presidente Márcio Lopes de Freitas no evento. (Fonte: Ocepar)
O ano de 2009 foi um marco para o Ramo Crédito. As cooperativas do segmento conquistaram, por meio da sanção da Lei nº 130/09, a participação definitiva no Sistema Financeiro Nacional. “No próximo ano, temos como meta continuar a disseminação dos pontos de atendimento pelo País, mantendo a média que temos atingido que é de 21 por mês”, avisa Denise Damian, coordenadora do Conselho Especializado do Ramo Crédito da OCB (Ceco).
No fechamento de 2008, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) computou 4.181 pontos de atendimento, congregando 4,2 milhões de associados em 1.453 cooperativas, gerando 50.787 empregos diretos. A movimentação financeira apurada foi de R$ 44,5 bilhões em ativos, R$18,9 bilhões em depósitos, R$21,8 bilhões em operações de créditos e patrimônio líquido da ordem de R$9,4 bilhões.
Metas - Para 2010, o crédito elencou cinco desafios a serem trabalhados com o apoio dos deputados e senadores da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Segundo o representante do Ramo Crédito no Congresso Nacional, deputado Arnaldo Jardim, o primeiro deles é o acesso dessas cooperativas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e aos Fundos Constitucionais (PLS 320/03), aumentando a condição das cooperativas de crédito financiarem seu quadro social e, por conseqüência,”levando esses recursos para onde muitas vezes os bancos oficiais não se fazem presente”, disse Jardim.
”A permissão para as cooperativas administrarem recursos dos entes públicos, constante no texto do PL 5.408/05 é outra proposta extremamente legítima, uma vez que essa condição já é muito trabalhada em outros países e o Brasil é um dos poucos que possui a restrição. Isso prejudica o desenvolvimento de alguns municípios, uma vez, que em muitos deles a cooperativa é a grande instituição financeira local e a prefeitura fica impedida de movimentar seus recursos na cidade, gerando evasão de divisas e riqueza”, aponta o deputado.
Os outros pontos que deverão estar na pauta da Frencoop em 2010 são a isenção de tributos para os fundos garantidores das cooperativas de crédito, constante no texto PL 7.512/06; e o apoio às diligências do cooperativismo de crédito na esfera do Executivo Federal, como a manutenção do Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred), que auxilia no aumento patrimonial das cooperativas.
Denise Damian afirma que todas as metas do Ramo Crédito tem como único objetivo o aumento da participação das cooperativas do segmento no mercado financeiro nacional.
Clique aqui para ouvir as entrevistas sobre o andamento do Ramo Crédito na RádioCoop.
"Com o crescimento do Cooperjovem no estado de Goiás, cresce também o interesse dos professores em aprofundar seus conhecimentos e trocar aprender com os colegas de outras cidades. Foi com esse objetivo que professoras da Escola Municipal Gilberto Pereira Machado, apadrinhada pela Cooperativa Mista Agropastoril de Varjão (Coval), visitaram na última segunda-feira (23/11) as escolas que fazem parte do programa em Bela Vista de Goiás, apadrinhadas pela Cooperativa Agropecuária Mista de Bela Vista de Goiás (Cooperbelgo).
O Cooperjovem é o programa do Sistema Cooperativista Brasileiro que leva ensinamentos de cidadania cooperativista às escolas públicas com apoio de cooperativas. O intercâmbio da comitiva de 20 professores promoveu a troca de experiências para o aprimoramento do programa nas duas cidades. Com o mesmo objetivo, professores da Escola Estadual Maria Benedita Veloso, apadrinhada pela Cooperativa Mista Agropecuária dos Produtores Rurais de Orizona (Coapro), visitarão na próxima quinta-feira (26/11) a Escola Municipal Urbano Pedro Guimarães, apadrinhada pela Cooperativa Agropecuária Mista de Piracanjuba (Coapil).
O Cooperjovem reúne hoje em Goiás 555 educadores em 33 escolas beneficiando 7.904 alunos pelo apadrinhamento de oito cooperativas em nove municípios. No último dia 31 de outubro, o Sescoop/GO reuniu 180 professores no 1º Encontro de Professores do Cooperjovem, evento realizado na Associação Atlética da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), em Rio Verde. (Fonte: OCB/GO)
"Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
DA FOLHA ONLINE
A taxa de desemprego em outubro passou de 14,4% para 13,7% nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), queda de 4,9% em relação a setembro.
Segundo os dados divulgados ontem, a taxa é a mais baixa desde janeiro, quando ficou em 13,1%. Em outubro do ano passado, era de 13,4%.
O índice em São Paulo também caiu, passando de 14,1% em setembro para 13,2% em outubro.
O contingente de desempregados nas seis regiões analisadas foi estimado em 2,756 milhões de pessoas no mês passado, 133 mil a menos do que em setembro. Esse número é resultante da criação de 225 mil vagas e da entrada de 91 mil pessoas na força de trabalho.
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 26/11/2009
A Uniodonto do Brasil é a primeira cooperativa da área odontológica do mundo a ser aceita como membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). De acordo com o presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto, esse registro é o reconhecimento do sério trabalho desenvolvido pela cooperativa. "A conquista não é apenas da Uniodonto do Brasil. Ela pertence também a todas as singulares, seus cooperados e usuários", afirma.
Atualmente a ACI conta com mais de 230 organizações entre seus membros, mais de 100 países que representam cerca de 800 milhões de pessoas de todo o mundo. Com essa filiação, a Uniodonto do Brasil é a quarta entidade do País a conquistar este espaço. Ela vem se somar à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), à Unimed do Brasil e à Fesp.
Sobre a ACI - A ACI é a entidade que organiza e coordena o movimento cooperativista nos cinco continentes. Criada em 1895 e atualmente sediada em Genebra, Suíça, é uma associação não-governamental e independente que reúne, representa e presta apoio às cooperativas e suas correspondentes organizações, objetivando a integração, autonomia e desenvolvimento do cooperativismo. (Fonte: Uniodonto Curitiba)
Nesta terça-feira (24/11), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, falou sobre a situação atual e as perspectivas do cooperativismo brasileiro aos dirigentes da cooperativa italiana Terremerse. Ele está à frente de uma comitiva formada por dirigentes brasileiros, que realizam visita técnica, após participar da assembléia da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Genebra, na Suíça.
A Teremerse reúne 13 cooperativas e tem como base geográfica a região da Emília-Romana. Desenvolve atividades de produção de agroenegia e trabalha com sistemas integrados para aumentar o seqüestro de carbono, por meio da produção de culturas energéticas, adubadas com resíduos orgânicos.
Fazem parte da comitiva, o secretário-executivo da OCB, Renato Nobile, os integrantes do Conselho Diretor da instituição, Orlando Colavope, Onofre Filho, Esthério Colnago, Salatiel Souza, Roberto Coelho e Sílvio Carvalho, e Joana Nogueira, da Assessoria Internacional. Também fazem parte do grupo o superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg), William Bicalho, representante das cooperativas mineiras.
"Nesta terça-feira (24/11) a comissão especial que analisa as propostas de novos códigos Ambiental e Florestal ouviu o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em audiência pública que tratou sobre as ações do governo referentes à preservação das reservas ambientais do país.
Em seu discurso, Minc adotou postura flexível e elogiou o setor agrícola brasileiro. Segundo o ministro, a agricultura ocupa o segundo lugar entre as atividades que contribuem para a redução de poluentes e que isso tem ocorrido por meio de três vias: o plantio direto, a integração da lavoura com a pecuária e a recuperação de áreas degradadas, em consequência da redução do desmatamento em 7 mil quilômetros quadrados neste último ano.
De acordo com o ministro, o Brasil levará para a convenção sobre o clima em Copenhague, na Dinamarca (COP 15), uma contribuição de expressão da agricultura. Ele lembrou que os setores agrícola, ambientalista e agrário do governo já estabeleceram pontos de consenso para reformar o Código Florestal; e citou as áreas de várzeas, de encostas e a composição da reserva legal fora da área de propriedade.
Minc ainda afirmou que o governo editará um decreto, nas próximas semanas, ampliando o prazo para a averbação (definição em cartório) da reserva legal em todo o País, que venceria em 11 de dezembro deste ano. Adiante, o ministro apresentou o programa federal "Mais Ambiente" será lançado provavelmente em janeiro com o objetivo de contribuir com apoio tecnológico, crédito bancário e educação ambiental para que a agricultura possa viabilizar a produção mais ecológica.
No entanto, o ministro criticou a anistia aos desmatadores e afirmou que o governo não concorda em acabar com o estatuto da reserva legal, tampouco em instituir a regionalização total das definições ambientais.
Por fim, Minc disse que iria conversar, ainda nesta terça-feira, com o Presidente da República sobre a desoneração tributária de alguns produtos ambientais, em razão de seu menor impacto ambiental. (Foto e informações da Agência Câmara)
"O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Mato Grosso (OCB/MT) promoveu nesta terça-feira (24/11), às 10 horas, uma reunião extraordinária com as cooperativas do ramo transporte para discutir o recadastramento no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), a adoção de um programa de revitalização para as cooperativas envolvendo as demais categorias (transporte de passageiros escolares) e a organização de um conselho especializado no âmbito da OCB/MT.
A reunião contou com a participação da representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Patrícia Medeiros Moreira, especialista em comércio exterior, da Gerência de Mercados.
Participaram sete das oito cooperativas de transporte de cargas: Cuiabá, Alto Garças, Lucas do Rio Verde, Pontes e Lacerda, são José dos quatro Marcos, Barra do Bugres e Jaciara, que tiraram dúvidas e foram orientados sobre o recadastramento que a OCB/MT iniciará na próxima semana, com prazo final no dia 17 de dezembro de 2009. Foram apresentadas todas as orientações para o recadastramento dos veículos de cargas dos cooperados junto a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
Patricia Medeiros falou sobre a Resolução da ANTT nº 3.056/2009 e sobre a suas implicações para o setor de transporte de cargas. Esclareceu, principalmente, a questão da "unimilitância" imposta pela ANTT.
"O sistema OCB-Sescoop/AM, formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, participarão da V Feira Internacional da Amazônia (Fiam), que será aberta oficialmente nesta quinta-feira (26/11). Segundo o presidente da OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, será uma oportunidade dos dirigentes participarem dos seminários sobre exportação, produção orgânica e aqüicultura na Amazônia. Também haverá um espaço para expor os produtos das cooperativas e de estabelecer novos contatos com fornecedores.
Na sexta-feira (27/11), Magalhães Júnior convidou os presidentes das cooperativas a participarem de uma reunião com assessores da Casa Civil da Presidência da República, representantes da Suframa, Sebrae, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, para tratar de parcerias e ampliação do Acordo de Cooperação Brasil-Itália. “Temos muito interesse em ampliar as relações institucionais e de mercado com a Itália”, afirmou o dirigente cooperativista.
Promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por intermédio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a Feira Internacional da Amazônia (FIAM) consta oficialmente no Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras, publicado pelo governo brasileiro. É realizada em parceria com os governos dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima. Participam como convidados os demais Estados da Amazônia brasileira: Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins.
A FIAM apresenta uma programação bem variada, como exposições e lançamento de produtos industrializados e artesanais, rodada de negócios, empreendedorismo inovador, mostra científica, jornada de seminários sobre temas estratégicos para o desenvolvimento regional e visitas técnicas a empresas do pólo industrial de Manaus e a institutos de pesquisa. (Fonte: OCB-Sescoop/AM)
Uma comitiva mineira esteve presente na Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada em Genebra (Suíça), entre os dias 16 e 20 de novembro. O grupo foi liderado pelo superintendente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, William Bicalho, e contou também com a participação de gerentes e conselheiros do Sistema.
A programação da Assembleia incluiu seminários, debates, workshops e uma série de encontros das comissões setoriais, que reúnem cooperativas organizadas nos diferentes ramos do cooperativismo. Neste ano, os debates giraram em torno das oportunidades para o setor em meio ao esforço global para superar a crise econômica.
No último dia do evento, foi eleito o novo conselho diretor, presidente, vice-presidente e diretores de comissões temáticas da ACI. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, foi reeleito à vice-presidência da International Co-operative Agricultural Organization. (Fonte: Ocemg)
"
Nesta terça-feira (24/11), as comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Meio Ambiente, Fiscalização e Controle (CMA) e Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) discutiram as dificuldades enfrentadas pelo setor industrial e pelo governo para registro e fiscalização de agrotóxicos utilizados nas lavouras brasileiras e sugeriram a aprovação de um projeto de lei para regulamentar a questão.
Durante a reunião, o senador Gilberto Goellner explicou que o debate foi motivado por informações sobre a contaminação de alimentos comercializados no Brasil e que para diminuir o problema é preciso melhorar a legislação brasileira. O senador Neuto do Conto ressaltou que a preocupação com a qualidade da comida que vai para a mesa do consumidor é de grande importância para o Brasil, uma vez que o setor agropecuário é fundamental para a economia do país tanto para o mercado interno, quanto para as exportações. Ambos os senadores são membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Participando dos debate, o gerente de Avaliação do Risco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ricardo Augusto Velloso, informou que a América Latina, atualmente, é responsável por 19% de todo comércio mundial de agrotóxicos. Contudo ressaltou a preocupação do governo brasileiro, uma vez que o aumento na comercialização necessita de medidas que garantam a segurança do consumidor, do produtor rural e do usuário desse produto.
O chefe do Serviço de Controle de Resíduos e Contaminantes Vegetais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Ramos Venâncio, sugeriu que a implantação de projetos de educação sanitária para acabar com problemas de fiscalização de propriedades agrícolas verificados em determinadas culturas e em algumas regiões.
Já o diretor da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), José Otávio Machado Menten, acrescentou que problemas decorrentes na agropecuária do Brasil podem ser resolvidos com programas de rastreamento e de treinamento de agricultores, opinião dividida pelo diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), José Roberto da Rosa.
Após a audiência pública, os senadores que integram a Comissão de Agricultura aprovaram requerimento para discutir os critérios adotados no registro e regulamentação do uso de Aloe Vera, popularmente conhecido como babosa. O objetivo do debate, segundo o autor da proposta, senador Gilberto Goellner, é conhecer sobre as propriedades do produto, para a sua correta classificação.
"O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, disse hoje (24/11) que o cooperativismo gaúcho pode participar com mais de 30% dos produtos da merenda escolar. O ministro participou do Seminário Estadual das Cooperativas de Lácteos da Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul, na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, em Porto Alegre.
Segundo a legislação, pelo menos 30% dos produtos da merenda devem ser adquiridos de produtores da agricultura familiar, mas o ministro disse que devido as características e organização dos pequenos produtores gaúchos, este percentual deverá ser muito maior no Estado. Ele explicou que o programa de aquisição deverá começar em janeiro por meio das prefeituras, com repasses do governo federal. Atualmente, estão sendo realizados seminários, levantamento de preços e de logística e montados comitês para orientar a execução do programa.
No total, o governo dispõe de R$ 2 bilhões para o programa e, portanto, pelo menos 600 milhões serão aplicados na compra de produtos de pequenos produtores ou de suas organizações.
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, informou que o cooperativismo gaúcho é composto por 210 mil produtores da agricultura familiar que podem fornecer 96% dos itens que integram a merenda escolar. Perius acrescenta que entre as vantagens que o governo terá adquirindo produtos de cooperativas estão a qualidade destes produtos, o preço e, principalmente, as vantagens logísticas, uma vez que os produtos são da própria região da escola beneficiada.
A merenda é composta de 180 itens, entre eles, leite, carne e seus derivados, hortifrutigranjeitos, grãos e produtos industrializados, tais como mel, sucos, farinhas e massas. (Fonte: Ocergs)
Melhorar a qualidade da informação sobre desempenho empresarial e fluxos de caixa é uma das vantagens apontada pelo consultor da PricewaterhouseCooper, Roberto Suguihara, em relação a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade. “O processo vai trazer maior segurança para a sociedade em geral e, em especial, para os investidores, pela maior transparência e confiança nas informações, agregando valor para todos”, enfatiza. Ele proferiu palestra nesta terça-feira (24/11), na 2ª Reunião de 2009 do Comitê Contábil e Tributário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que tratou das Normas Internacionais de Contabilidade.
"O Brasil está aderindo gradativamente a essas normas, emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB), entidade internacional que trata do tema. Isto vai gerar mais confiança dos investidores nas empresas brasileiras. Para as cooperativas, os benefícios serão percebidos principalmente no resultado das exportações, tendo em vista que os clientes terão em mãos peças contábeis atualizadas, levando a decisões favoráveis ao setor", explica Edimir Santos, especialista tributário da Gerência de Mercados, da OCB.
Durante o evento, foram esclarecidas as regras internacionais e avaliados os impactos nas cooperativas. Participaram do evento, 23 representantes de estados e 14 de cooperativas.
O Conselho Especializado de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) se reuniu hoje (24/11), na sede da instituição, em Brasília (DF). O grupo avançou nos entendimentos sobre a adequação normativa da Lei Complementar nº 130/09, com base em sugestões que serão apresentadas ao Banco Central (BC). Também foi discutido o Edital de Audiência Pública nº 34 do BC e o posicionamento sobre o Fundo Garantidor de Crédito. O grupo técnico do Ceco fará um breve estudo que, após a avaliação da coordenação, será encaminhado ao Banco Central.
A coordenadora do Ceco, Denise Damian, reforçou que o conselho está trabalhando focado no plano de ação do ramo e um dos temas é a elaboração das diretrizes de capacitação padronizada. "A idéia é potencializar ainda mais o processo de formação dos dirigentes, colaboradores e associados das cooperativas de crédito.
Avaliando as ações de 2009, a coordenadora do Ceco citou a aprovação da Lei nº130/09 como elemento de destaque: “O Ramo Crédito tem conquistado um espaço muito importante no Sistema Financeiro Nacional que culminou com a aprovação da Lei Complementar 130/09, este ano,garantindo às cooperativas de crédito uma legislação específica que estabelece normas para o seu funcionamento, regulamentando, assim, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC)”, disse.
O Sistema OCB-Sescoop/PE realiza amanhã o 25º Encontro Estadual do Cooperativismo de Pernambuco. O evento acontecerá até sexta-feira (27/11), no município de Gravatá (PE). Entre os destaques da programação está a palestra “Sescoop: 10 anos de transformação do cooperativismo”, que será ministrada logo após a abertura do evento, pelo gerente Geral do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Ryan Carlo.
Os participantes assistirão ainda a palestra “Potencialidades dos conselhos especializados dos ramos”, programada para o dia 26, às 8h e apresentada pelo especialista em Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti.
O Prêmio Cooperativa do Ano, promovido pelo OCB, Sescoop e Revista Globo Rural da editora Globo, será tratado no evento pelo presidente da Cooperativa Agrícola de Assistência Técnica e Serviços (Cooates), José Cláudio da Silva. A unidade, sediada no município de Barreiros (PE), venceu a categoria Responsabilidade Social do Ramo Trabalho, em 2009.
Integra a programação a apresentação do Cooperjovem que será realizada pela professora do programa em Santa Cruz do Capibaribe, Márcia Aparecida da Silva. Ela foi o terceiro lugar nacional do II Prêmio Professor Cooperjovem.
O assunto é tema de entrevista na RádioCoop. Clique aqui para ouvir
Inscrições e informações sobre o 25º Encontro Estadual do Cooperativismo de Pernambuco.pelo telefones (81) 3454-2151 e (81) 3271-1478 ou pelo e-mail
Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Assis Moreira, de Genebra
O Brasil continuou a ampliar sua fatia no comércio agropecuário internacional na década encerrada em 2007, enquanto concorrentes como Estados Unidos, União Europeia, Austrália e Argentina perderam mercados, segundo levantamento da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a participação de seus membros no comércio desse setor.
O estudo também mostra que novos países entraram recentemente na lista dos grandes exportadores, como Índia (açúcar e carne bovina), Ucrânia (grãos), Bielorússia (leite em pó desnatado), China (leite em pó integral) e Chile (frutas e legumes). E há exportadores tradicionais em novos nichos, caso do fortalecimento americano no mercado de manteigas.
De modo geral, as exportações agropecuárias globais triplicaram no intervalo de 20 anos até 2007, último ano com todos os dados disponíveis. Entre 1986 e 1990, a média anual atingiu US$ 195 bilhões; há dois anos, quando os preços das commodities estavam em vertiginosa ascensão puxados pela demanda de emergentes como China e Índia, foram US$ 573,5 bilhões.
O levantamento da OMC mostra a predominância do Brasil em diversos segmentos e ajuda a entender por que o país tem dificuldades em amarrar acordos comerciais. Mesmo em períodos de câmbio desfavorável às exportações como o atual, a competitividade brasileira é grande e, em determinados casos, trava potenciais parcerias.
As exportações brasileiras de carne bovina, por exemplo, deram um salto de 413,6% entre 1999 e 2007, e sua fatia no mercado internacional pulou de 6,8% para 28,4%, apesar de tarifas muitas vezes proibitivas como as que vigoram na Europa. A parte da Argentina passou de 5,4% para 6,8%, enquanto a Índia mais do que dobrou sua participação, que chegou a 7%. A fatia da Austrália caiu de 21,3% para 18,6%, e a dos EUA "derreteu" , de 18% para 8,8%.
O domínio do Brasil também se consolidou na exportação de frango, mercado no qual o quinhão do país quase triplicou - de 12,6% em 1999 para 35,5% em 2007. As exportações dos EUA ficaram estáveis (35%), enquanto a parte da UE caiu pela metade, para 7,7%. Na carne suína, o salto brasileiro foi enorme, de 3,3%, em 1999, para 14,9% em 2007. Nesta frente, a parcela dos EUA quase dobrou, para 23,5%, enquanto a da UE despencou de 40,8% para 18,8%. Já o Chile entrou no grupo dos principais exportadores, saindo de quase nada para 5,2% do total.
Tampouco há surpresa no mercado de açucar. A participação das exportações brasileiras no total global pulou de 31,2% para 42,1%. A Austrália registrou pequena perda, mas a UE degringolou sem subsídios e viu sua fatia cair de 12,7% para 3,3%. Já o percentual da Índia saltou de 0,1% para 5,6% em 2007, antes de sofrer com problemas climáticos e ter que voltar a ampliar as importações.
No mercado de oleaginosas, que inclui a soja, as exportacoes brasileiras representaram 27% do total mundial em 2007, ante 16% oito anos antes. A Argentina dobrou sua fatia para 13,7% e EUA e Canadá perderam espaço. Nos grãos, o Brasil saiu do zero para conquistar 6,1% das exportações mundiais em 2007, por causa do milho, enquanto a UE declinou de 12,5% para 4,8% no intervalo (1999-2007). A fatia dos EUA caiu de 56% para 45%. O destaque nesse mercado foi a Ucrânia, que passou de 1% a 10,7% das exportações. A Argentina também avançou.
No caso do trigo, onde o Brasil se destaca como um dos maiores importadores do planeta, EUA e Canadá perderam mercado e a parte da Argentina também caiu, de 10% para 6,3%. Já a Rússia registrou salto de 0,5% para 13,5% em sua participação nas exportações mundiais. No arroz, a India se consolidou como grande exportador, mas adversidades climáticas já comprometeram a força do país no segmento.
No comércio de leite desnatado em pó, Nova Zelândia e EUA aumentaram suas fatias nas exportacoes, enquanto UE e Austrália perderam terreno. A Bielorússia aparece como novo exportador, com sua fatia subindo de 1% para 5,3%. No leite integral em pó, o Brasil saiu de zero para 2,4% das exportacoes mundiais entre 1999 e 2007. A Nova Zelândia quase duplicou sua parte, para 39%, enquanto a UE viu a sua cair pela metade, para 20,8%. A Argentina também perdeu mercado, mas a China ganhou.
Os EUA entraram na lista dos principais exportadores de manteiga com 5,1% das exportações em 2007, ante 0,5% em 1999. A Argentina cresceu, e a Nova Zelândia controla quase a metade do comércio mundial. No mercado de queijos, a surpresa é o surgimento da Arabia Saudita como grande exportador. O país tinha 0,1% das exportações em 1999, e em 2007 a participação subiu para 7%, mais que EUA (5,4%) e Argentina (2,4%).
Em frutas e legumes, o Brasil manteve a fatia de 3,7%, e o domínio segue com os EUA, com 14%. A parte da China quase dobrou, para 12,3%, e o Chile entrou no grupo, com sua parte passando de 3,4%, em 1999, para 6,7% há dois anos.
Banco Mundial põe foco em países em desenvolvimento
De Genebra<"
Acontece até esta terça-feira (24/11) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a segunda reunião de 2009 do seu Comitê Contábil e Tributário. O encontro iniciou nesta segunda-feira (23/11) e tem como foco as Normas Internacionais de Contabilidade. O objetivo é esclarecer essas regras e avaliar os impactos nas cooperativas. Participam 23 representantes de estados e 14 de cooperativas.
“O Brasil está aderindo gradativamente a tais normas, emitidas pela International Accounting Standaards Board (IASB), entidade internacional que trata do tema. Isto vai gerar mais confiança dos investidores nas empresas brasileiras, estendendo-se às cooperativas", explica Edimir Santos, especialista da Gerência de Mercados da OCB.
Ao final da reunião o Comitê vai mensurar os primeiros impactos que essa normatização trará para o cooperativismo. O trabalho continua em 2010, quando as reuniões serão realizadas em grupo com o intuito de detalhar estas consequências.
O assunto também foi tratado na RádioCoop. Clique aqui para ouvir
Clique aqui para ler todas as matérias do clipping
Mauro Zanatta, de Brasília
Em meio ao acelerado crescimento da demanda por cobertura de seguro rural, o setor vive um momento de apreensão causado pela falta de recursos orçamentários para a subvenção do prêmio das apólices no país.
Empresas seguradoras e produtores rurais reivindicam a suplementação de R$ 90 milhões ao orçamento deste ano e a elevação dos recursos federais para garantir os subsídios ao longo de 2010. Por lei, o Tesouro Nacional banca metade dos custos do seguro rural ao produtor.
O setor privado aguarda a votação, em sessão conjunta da Câmara e do Senado, do projeto de lei do Congresso Nacional que complementa o orçamento do Ministério da Agricultura para pagar a subvenção ao produtor.
Os recursos, equivalentes a um terço da previsão original de R$ 272 milhões, foram cortados pelo Ministério do Planejamento e o próprio Congresso no início de 2009 sem a devida recomposição.
As seguradoras ainda contratam as apólices, mas estouraram as previsões iniciais. Os pedidos de subvenção adicional da nova safra (2009/10) já somam R$ 44,5 milhões além do orçamento original de R$ 272 milhões para este ano.
"É fundamental garantir esses recursos. Estamos muito preocupados com esse dois pontos", afirma o diretor técnico da Aliança do Brasil e presidente da Comissão de Seguros da Fenaseg, Wady Mourão Cury. Segundo ele, a "luz amarela" está acesa.
"Já temos um total de R$ 11 bilhões segurados, com 75% ressegurados no exterior. As empresas querem segurança e a subvenção baliza a perda máxima que o Tesouro pode ter. Não pode haver um retrocesso nem jogar interrogação onde não deveria existir".
O PLN nº 52/2009, cuja tramitação começou em setembro, recebeu 29 emendas, figurou na pauta da Comissão Mista de Orçamento por sete sessões, mas não obteve acordo político para ser votado. O prazo para apreciação na comissão acabou na sexta-feira. Agora, a proposta terá de ser encaminhada ao plenário do Congresso Nacional. Ocorre que não há previsão da sessão conjunta entre Câmara e Senado nos próximos dias.
Para complicar, o orçamento da subvenção ao prêmio do seguro foi reduzido para 2010. A previsão inicial enviada pelo Ministério da Agricultura ao Congresso soma apenas R$ 238,7 milhões.
Diante da forte demanda, as seguradoras solicitaram R$ 451 milhões para o próximo ano, mas o próprio governo já admite a necessidade de R$ 600 milhões para atender às consultas feitas pelos produtores na nova safra.
"Não se pode colocar o seguro na vala comum. Temos que manter um equilíbrio entre os ciclos agrícola e fiscal. Senão, as empresas vão embora", afirma Wady Cury. As comissões de Agricultura da Câmara e do Senado não aprovaram nenhuma emenda ao Orçamento 2010 para elevar os recursos à subvenção do prêmio do seguro rural.
A demora em garantir os recursos ao principal instrumento preventivo de política agrícola já prejudicou negócios no setor. As seguradoras tiveram que pedir um prazo extra à Superintendência de Seguros Privados (Susep) para garantir as apólices já contratadas. E os produtores têm cada vez mais medo de que o governo não cumpra sua parte de pagar a metade do prêmio.
"Os recursos são insuficientes para todas as operações. Temos negociado com o setor, mas depende da votação no Congresso", explica o diretor de Gestão de Risco Rural do Ministério da Agricultura, Welington Soares de Almeida.
Há, ainda, uma "pressão adicional" porque os bancos concederam mais cedo os créditos de custeio aos produtores. O Banco do Brasil, maior financiador do campo, liberou quase 70% de suas operações rurais com cobertura de seguro rural. Na safra anterior, as renegociações das dívidas atrasaram o calendário do seguro rural.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 23/11/2009
O controle do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira é tema de debate no Senado. As Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e de Fiscalização e Controle (CMA) realizarão, na próxima terça-feira (24/11), audiência pública conjunta para discutir o controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem vegetal e o emprego de defensivos agrícolas.
Foram convidados a participar do debate os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes; do Meio Ambiente, Carlos Minc; e da Saúde, José Gomes Temporão; o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo de Mello; o diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola, José Roberto da Ros; e o diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, José Otávio Machado Menten.
A audiência foi proposta pelos senadores Gilberto Goellner, Oswaldo Sobrinho e Marcelo Crivella. A reunião está marcada para as 9h30, na sala 7 da Ala Alexandre Costa. (Fonte: Agência Senado)