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Mais uma frente parlamentar cooperativista está a caminho da formalização no Estado do Amazonas. Desta vez, o processo deve acontecer no município de Manacapuru (AM). Na última sexta-feira (8/1), o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB), Petrucio Magalhães Filho, e a presidente da Cooperativa Mista e Agropecuäria de Manacapuru (Comapem), Eliana Medeiros, trataram do tema durante uma reunião com o prefeito de Manacapuru, Edson Bessa.
No encontro, também estava na pauta a criação da lei municipal do cooperativismo, aos moldes da que foi criada pioneiramente em Iranduba (AM), no ano passado. (Fonte: OCB-AM)
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Marcelo Rehder
Depois de ver a produtividade de suas fábricas ir para o ralo com a crise financeira mundial, a indústria brasileira se prepara para dar a volta por cima em 2010. Em um ano de crise, entre setembro de 2008 e setembro de 2009, a produtividade do trabalho industrial caiu 4,1%, puxada pelo recuo da produção, que despencou 8%. A redução do pessoal ocupado foi menor, de 4,1%. Agora, com a previsão de crescimento da economia superior a 5%, as empresas pretendem ampliar a produção em ritmo superior ao das contratações, recuperar o terreno perdido e ainda ganhar eficiência.
Os números são de levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A produtividade é medida pela capacidade que a empresa ou o setor da economia tem de produzir mais com a mesma quantidade de um determinado insumo, que no caso do estudo da Fiesp é representado pela mão de obra.
Considerada a base da competitividade do produto brasileiro, a produtividade fortalece as empresas e permite que concedam aumentos reais de salários e preços mais acessíveis ao consumidor, o que amplia o mercado interno.
Para o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, que coordenou o estudo, o emprego industrial deverá superar os níveis alcançados no período anterior à crise somente no segundo semestre ou no ano que vem, mesmo com a economia crescendo entre 5% e 6%.
Nesse quadro, as empresas geralmente tomam como primeira medida a utilização de horas extras, observa Roriz Coelho. Depois, fazem contratações temporárias, além de colocar novamente em operação os equipamentos desativados na crise. Antes de investir e contratar gente nova, ainda podem terceirizar parte da produção.
Sondagem divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) confirma a tendência de recuperação do emprego em porcentual inferior ao do crescimento da produção e do investimento. Das 762 empresas entrevistadas, 69% projetam aumento de vendas para este ano, enquanto só 8% falam em retração. No entanto, é menor o porcentual de empresas que querem contratar: 40%. Além disso, outras 12% pretendem fechar postos de trabalho.
REPARTIR OS GANHOS
Atentos, os sindicalistas prometem cobrar a parte dos trabalhadores nos ganhos de eficiência das empresas. "Como a produtividade vai crescer muito este ano, nossa expectativa é não só garantir grandes aumentos reais de salários, como obter conquistas inéditas, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais", diz o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.
O estudo da Fiesp mostra que, nos meses de crise, a produtividade do trabalho chegou a cair até 16% nos setores de fumo e produtos elétricos. De um total de 26 setores analisados, apenas 8 aumentaram a produtividade no período. No entanto, os fabricantes de máquinas de escritório e equipamentos de informática, celulose e papel e equipamentos de transportes aumentaram a produtividade por meio da queda de pessoal ocupado (ver quadro).
Em contrapartida, produtos químicos, bebidas e perfumaria foram os únicos setores que aumentaram a produtividade sem diminuir o emprego. A produtividade na fabricação de produtos de perfumaria cresceu 10,8%, acompanhada de aumento de 11,4% na produção e de 0,5% no emprego.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 11/01/2010
O Sistema Ocemg-Sescoop/MG publicou um livro com os resultados da campanha do “Dia de Cooperar (Dia C)”, uma iniciativa que teve por objetivo promover, estimular e potencializar as ações voluntárias das cooperativas mineiras num grande movimento de solidariedade em Belo Horizonte (MG). No total, 140 cooperativas realizaram projetos sociais no dia 17 de outubro, que foi eleito como o “Dia de Cooperar”. Para o presidente da instituição promotora do evento, Ronaldo Scucato, neste dia o estado foi transformado em um grande palco da solidariedade cooperativista. “O que se viu foi um número expressivo de pessoas assistidas espiritual e fisicamente por meio da ajuda mútua e do amor ao próximo. Ficou confirmado que, sim, juntos podemos fazer a diferença”, declarou Scucato.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, enfatizou que a iniciativa faz parte de um sonho pessoal do presidente da Ocemg, Ronaldo Scucato e, que para ser realizado, foram necessários o envolvimento e comprometimento de muitas pessoas. “Comprometimento este não somente com a sociedade mineira, mas com o Brasil. A humanidade necessita de idéias nobres e de trabalhos solidários. E, nesse contexto, a Ocemg se destaca pela participação ativa no desenvolvimento sustentável do Estado de Minas Gerais”, enfatizou Freitas.
O dia 17 de outubro foi escolhido para que o cooperativismo mineiro demonstrasse sua força quanto às propostas de responsabilidade social. A intenção foi ampliar o alcance das atividades já existentes, focando o desenvolvimento social e o potencial transformador do setor em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.
O compromisso firmado pelas 140 cooperativas mineiras representou um contingente superior a 200 mil pessoas entre cooperados e empregados. Os projetos a serem realizados são variados, de acordo com o contexto regional de cada cooperativa. A intenção é atender instituições, comunidades e pessoas, equacionando problemas e confirmando o potencial transformador do cooperativismo mineiro.
De acordo com os registros do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, foram realizadas desde campanhas ligadas à doação de alimentos, roupas e produtos de higiene, coleta e reciclagem de lixo, até projetos de re-inserção de dependentes químicos, composição de bancos de medula óssea e divulgação dos Objetivos do Milênio propostos pela Organização das Nações Unidas.
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Fernando Lopes, de São Paulo
Devastadoras para milhares de famílias das regiões Sul e Sudeste do Brasil, as fortes chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño até agora não atrapalharam o desenvolvimento das lavouras de grãos plantadas na safra 2009/10 no país. Ao contrário: exceto no Rio Grande do Sul, onde o aguaceiro afetou o arroz, nas demais regiões as condições meteorológicas estão favoráveis à produção, segundo levantamento da Conab divulgado na quinta-feira.
As novas projeções apontam para uma área plantada total de 47,883 milhões de hectares, 0,4% superior a do ciclo 2008/09, e uma colheita consolidada de 141,347 milhões de toneladas, 4,6% maior. Houve um leve ajuste na previsão para área plantada em relação ao relatório de dezembro da Conab, mas, por causa do clima, a produção prevista é 750 mil toneladas superior ao cálculo anterior.
Em comunicado divulgado pelo Ministério da Agricultura, o ministro Reinhold Stephanes saliente que a chuva que prejudicou as colheitas de cana-de-açúcar e trigo acabou favorecendo as culturas de verão. Segundo ele, e ainda conforme o ministério, a tendência de melhoria deve ser confirmada nos próximos levantamentos. "Vamos ter possivelmente um bom desenvolvimento das culturas que já foram plantadas, principalmente soja".
E o grande destaque do levantamento de quinta-feira da Conab é mesmo a soja, carro-chefe da safra e do agronegócio brasileiro em geral. A área plantada com o grão foi novamente corrigida para cima e passou a ser considerada 6,1% maior que a de 2008/09. Já a colheita, que segue em ritmo acelerado em Mato Grosso, deverá aumentar expressivos 14%. Das grandes culturas, a soja é a única que aparece com aumento da área plantada em 2009/10. No caso do volume de produção, a oleaginosa tem a companhia do feijão. E só (ver tabela).
Mesmo considerando uma safra total de grãos de 140,6 milhões de toneladas, mesmo volume calculado pela Conab em dezembro, a RC Consultores confirmou, também na quinta-feira, que a receita agrícola bruta ("da porteira para dentro") proporcionada por tais culturas crescerá em 2010. A RC projeta um valor total para os grãos de R$ 88 bilhões, 4,8% acima de 2009 mais ainda longe dos R$ 96,8 bilhões calculados pela consultoria para 2008.
Se forem incluídas nas contas culturas perenes como café, cana e laranja, entre outras, a previsão da RC para a receita bruta das lavouras do país em 2010 sobe para R$ 176,7 bilhões, 7,4% maior que a do ano passado e superior inclusive ao montante de 2008 (R$ 174,2 bilhões). O Ministério da Agricultura deverá divulgar nesta sexta-feira novas estimativas para a receita bruta das lavouras nacionais em 2010. A expectativa é de elevação da projeção.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 08/01/2010
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Uma megafusão envolvendo cooperativas do setor lácteo, que vem sendo negociada desde 2002, deve ser concluída ainda este ano, incluindo as mineiras Itambé, Cemil e Minas Leite. O processo vem sendo conduzido pela Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg) e envolve também uma cooperativa de Goiás e outra do Paraná. A expectativa é de que a supercooperativa atinja um faturamento anual de R$ 4 bilhões e concentre 10% de toda a captação de leite do Brasil.
Segundo o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, que está à frente do processo, a fusão das cooperativas Itambé, Cemil, Minas Leite, Centroleite (Goiás) e Confepar (Paraná) está em processo avançado – e vários encontros já foram realizados para discutir o assunto. “Saímos desses encontros com uma convicção: a aglutinação é uma tendência irreversível e acontecerá, cedo ou tarde, se quisermos desempenhar nosso papel com mais eficiência e auferir melhores ganhos”, afirma.
As commodities, por sinal, com o petróleo à frente, garantiram ontem a oitava alta consecutiva da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mesmo com o desempenho vacilante das ações no mercado internacional. O índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, fechou em alta de 0,7%, para 70.729 pontos. O dólar também subiu 0,64%, a R$ 1,73.
As ações de Vale, BM&FBovespa e Petrobras, que figuram entre as mais negociadas do índice, foram as principais influências positivas sobre o índice. No exterior, o índice Reuters-Jefferies de commodities subia 1,5%, enquanto o petróleo superava US$ 83 por barril, ajudando o índice brasileiro a registrar a maior pontuação em 19 meses.
Entre os ativos de maior peso do Ibovespa, Petrobras PN subiu 1,35%, a R$ 37,50; Vale PNA avançou 2,08%, a R$ 45,05; Itaú Unibanco PN perdeu 0,86%, para R$ 40,03; BM&FBovespa ON teve aumento de 3,76%, para R$ 13,49; e Gerdau PN se valorizou 0,66%, R$ 30,30.
Para os analistas da Itaú Corretora, o comportamento do mercado de ações em 2010 deve ser dividido em duas etapas. A avaliação é que é impossível não ser otimista no curto prazo, tendo em vista a combinação de fundamentos sólidos, investimento externo e crescimento apoiado em demanda doméstica e investimento privado. Por essas razões, a corretora acredita que o Ibovespa deve bater os 85 mil pontos antes do final do ano, o que representa uma alta de 21% sobre a linha atual dos 70 mil pontos.
Já os pontos que tiram brilho de tal cenário e apontam para um final de ano pouco memorável na Bovespa são a possibilidade de um ciclo de aperto monetário, aumento do risco político em função das eleições e a realização de um imenso aporte de capital na Petrobras como forma de financiar o pré-sal.
FLUXO DE DÓLAR VOLTA AO AZUL
O fluxo cambial voltou a ficar no azul em 2009 depois da forte saída de dólares no fim de 2008 em meio aos desdobramentos da crise financeira. Resultado anual divulgado ontem pelo Banco Central (BC) mostra que a entrada de dólares superou a saída de recursos no Brasil em US$ 28,732 bilhões no ano passado, o terceiro maior ingresso de dólares da série histórica do BC, iniciada em 1982. O resultado só é menor que o de 2007 (US$ 87,454 bilhões) e o de 2006 (US$ 37,270 bilhões). O número também é bem diferente do observado em 2008, quando o país perdeu US$ 983 milhões. Segundo o BC, dezembro de 2009 foi o nono mês consecutivo em que o fluxo de dólares foi positivo para o Brasil. Dados mostram que o país recebeu US$ 1,986 bilhão no mês passado, resultado oposto ao observado em dezembro de 2008, quando o Brasil amargou a fuga de US$ 6,373 bilhões.
Veículo: O Estado de Minas
Publicado em: 07/01/2010
Valorizar e dar visibilidade às ações de responsabilidade socioambiental junto a agentes multiplicadores, agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias, que contribuem para a adoção das Boas Práticas Agrícolas. A iniciativa é da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), com o apoio do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav).
O Prêmio Mérito Fitossanitário é o reconhecimento das ações de responsabilidade social e ambiental das indústrias de defensivos agrícolas, cooperativas e outros canais de distribuição, centrais de
recebimento de embalagens vazias e seus profissionais que se destacam nas iniciativas de educação e treinamento do homem do campo, buscando promover o “desenvolvimento rural e agrícola sustentável”, de acordo com o Capítulo 14 da Agenda 21.
O prazo de entrega dos trabalhos é 31 de março de 2010 na sede da OCB, em Brasília. Confira aqui as regras de participação.
"O Sistema Ocepar está reivindicando ao governo federal a implantação de medidas de apoio à comercialização do milho. Entre as propostas encaminhadas ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, estão a realização de leilões na modalidade Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), que contemplem pelo menos um milhão de toneladas; a compra de 500 mil toneladas de milho produzido no Paraná por meio do AGF (Aquisições do Governo Federal) e a oferta de contratos de opção de venda para 500 mil toneladas do grão.
Justificativa - De acordo com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, são instrumentos que podem contribuir para melhorar a situação dos produtores de milho do Estado. "Nosso agricultor está recebendo, segundo dados da Secretaria de Estado da Agricultura, o valor de R$ 14,83 por saca, preço este 15% inferior ao mínimo de R$ 17,46 por saca, fixado pelo governo federal para vigorar a partir de janeiro de 2010", afirma. Ainda de acordo com ele, o Paraná produziu 11,1 milhões de toneladas de milho na safra 2008/09, o que representou 22% da safra nacional e 60% da produção da região Sul do país. "Essa produção, somada aos elevados estoques e à grande safra da região Centro-Oeste do Brasil, está deprimindo os preços recebidos pelos produtores", acrescentou Koslovski. (Fonte: Ocepar)
"A Câmara Federal analisa o Projeto de Lei 5699/09, do deputado Luiz Carlos Hauly, que concede a médicos e dentistas contratados para trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios com até 20 mil habitantes dedução de 90% do valor do Imposto de Renda (IR) devido.
A proposta estabelece que só terá direito ao benefício os profissionais com tempo mínimo de serviço de dois anos nesses municípios. De acordo com Hauly, o objetivo da medida é estimular a permanência de profissionais de saúde em pequenas localidades.
Segundo ele, "a ausência de profissionais em cidades de pequeno porte na área de saúde é provocada pela falta de estrutura para atendimento, mas também pelos baixos salários". O deputado afirma ainda que a medida atende a uma antiga reivindicação de prefeitos e vereadores.
Tramitação -O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Saúde Business Web)
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Adriana Fernandes, Fabio Graner
No último dia de 2009, o governo federal recebeu um reforço de caixa de R$ 3,5 bilhões. O dinheiro refere-se a uma operação de compra, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de dividendos que a União tem para receber da Eletrobrás. A operação, a última manobra fiscal do ano passado, foi autorizada pela Medida Provisória 478, publicada no Diário Oficial de 30 de dezembro.
Na prática, a operação é uma antecipação de receita para reforçar o superávit primário das contas do setor público, num ano em que a arrecadação despencou por causa da crise. A meta de superávit do setor público para 2009 era de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas o governo admitiu que poderia cair até a 1,56% com a utilização de manobras, como abater das contas os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A última estimativa do Banco Central, em dezembro, era de que ficaria pouco acima de 2%.
O valor da operação com o BNDES foi informado ontem pelo subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Marcus Aucélio. A MP permite que o BNDES compre dividendos que a União tem a receber de empresas estatais e de economia mista, até o exercício de 2009. O estoque desses dividendos é de R$ 5,2 bilhões. Segundo Aucélio, há dividendos pendentes desde a década de 70.
O mecanismo, embora tecnicamente diferente, lembra as antigas AROs (Antecipação de Receitas Orçamentárias), operação em que o governo tomava nos bancos empréstimos com garantia de pagamento em receitas futuras. A generalização das AROs, inclusive por Estados e municípios, contribuiu para uma verdadeira bagunça fiscal no País nos anos 80 e 90, que só foi contornada após a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Marcus Aucélio rejeitou a comparação e disse que a operação não é de antecipação, mas sim de venda de um crédito da União. O problema é que o risco de não receber os dividendos da Eletrobrás, ainda que o governo diga que seja zero, fica com o BNDES. Não há prazo para receber esses créditos.
Segundo o subsecretário, se o governo considerar necessário, nova operação de compra de dividendos pelo BNDES poderá ser feita este ano. Do potencial de R$ 5,2 bilhões em dividendos retidos por estatais, sobrou ainda R$ 1,7 bilhão, volume que pode crescer um pouco, dependendo do desempenho de algumas empresas.
O crédito de R$ 3,5 bilhões adquirido pelo BNDES, segundo Aucélio, será remunerado à taxa Selic, mas o pagamento pela Eletrobrás será feito de acordo com os critérios da própria empresa.
Nos últimos meses, o governo já vinha recorrendo a vários expedientes para cumprir a meta fiscal. O próprio BNDES, por exemplo, já havia sido obrigado a devolver ao Tesouro cerca de R$ 4,2 bilhões de subsídios ao setor privado em financiamentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND). Mais recentemente, determinou que fossem transferidos ao Tesouro os depósitos judiciais relativos a tributos, anteriores a 1998.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 06/01/2010
Foi adiada para próxima semana, a reunião entre a Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL), a Agência de Fomento de Alagoas (Afal), a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e a Agencia de Modernização da Gestão de Processos (Amgesp), na qual será ajustada a participação das cooperativas alagoanas no Programa de Compras destinado a micro e pequenas empresas do estado. Na reunião, que ainda não tem data definida, a OCB/AL vai apresentar os critérios para as cooperativas se tornarem aptas a participarem do processo.
De acordo com a superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (OCB/AL), Márcia Túlia Pêssoa, as cooperativas que se interessarem em participar do programa terão que seguir os seguintes critérios que são: estar registrado no sistema OCB/AL; estarem adimplente; integrarem o programa de educação continuada sobre gestão de cooperativas, possuírem uma produção de serviços ou produtos perenes e certidão negativa; além disso a cooperativa deve estar informatizada.
A superintendente do Sescoop/AL explicou que as cooperativas que atenderem todos os quesitos exigidos e não forem informatizadas a OCB/AL e a Agência de Fomento está fechando uma parceria para informatizar e capacitar os cooperados com o objetivo de melhorar os serviços da instituição. “Sabemos que todas as cooperativas do estado não terão condições de participar. Estamos fechando a proposta para que ela contemple o maior número de cooperativas possíveis”. Independente da participação no programa de compras, explica Márcia, as cooperativas devem primar por estarem dentro das condições exigidas no processo.
O Programa de Compras do governo do estado pretende destinar 30% de seus contratos a micro e pequenas empresas de Alagoas. As cooperativas estão de olho nesta fatia e vão entrar na concorrência. Ainda conforme Márcia Túlia um dos argumentos utilizados hoje pelo sistema OCB/AL é a multiplicação do beneficio dos contratos caso eles sejam firmados com cooperativas. “Procuramos mostrar aos gestores que firmando contrato com uma micro ou pequena empresa o estado vai está beneficiando um ou dois empresários. Com cooperativas é diferente, serão no mínimo 20 beneficiados, 20 famílias que irão aumentar a renda e ter poder de compra maior, gerando riquezas”. (Fonte: OCB/AL)
O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que este ano deve ser ruim para o setor agrícola brasileiro, por conta dos preços baixos e da falta de competitividade nas principais commodities, em virtude da desvalorização do dólar. "Prevejo um ano agrícola difícil, seja por causa do câmbio, que já tirou a competição para alguns produtos, como a carne, seja por causa do consumo de alguns produtos que não se recuperaram lá fora, como o suco de laranja, ou pela especulação que persiste", disse Rodrigues.
Na opinião do ex-ministro, o cenário de preços baixos e de exportação pouco competitiva será agravado pelo fato de 2010 ser ano eleitoral e com expectativa de safra recorde de grãos. "No ano eleitoral a tendência das plataformas políticas é atender à maioria da população, e não há atitude que permita melhorar a renda da agricultura, porque perturbará o consumidor. Teremos safras recordes de soja, milho, de alguns produtos agrícolas e, com o câmbio apertado, acabam priorizando o mercado interno, de modo que a oferta vai ser grande."
Para Rodrigues, os dois principais complexos exportadores da balança comercial do agronegócio brasileiro em 2009, soja e sucroalcooleiro, terão situações distintas em 2010. "O açúcar ainda terá um preço médio melhor que o resto, mas para o preço da soja a tendência é cair em dólar com a safra recorde e deve criar problemas em regiões onde a logística ainda é difícil", avaliou.
Segundo Rodrigues o dólar da colheita da safra de verão, em torno de R$ 1,75, não deve ser o mesmo de quando os insumos foram comprados para o plantio, que variou entre R$ 1,90 e R$ 1,95. "Além do problema do dólar, há o descasamento do preço do insumo e o preço final".
O presidente do Conselho afirmou que o forte crescimento industrial brasileiro pode reverter, em 2010, o cenário no qual exportações de commodities foram maiores que as de manufaturados. "Se mantiver esse processo de forte crescimento industrial, não necessariamente a matéria-prima terá mais volume de dinheiro que os manufaturados." (Fonte: DCI)
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SÃO PAULO - O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que este ano deve ser ruim para o setor agrícola brasileiro, por conta dos preços baixos e da falta de competitividade nas principais commodities, em virtude da desvalorização do dólar. "Prevejo um ano agrícola difícil, seja por causa do câmbio, que já tirou a competição para alguns produtos, como a carne, seja por causa do consumo de alguns produtos que não se recuperaram lá fora, como o suco de laranja, ou pela especulação que persiste", disse Rodrigues.
Na opinião do ex-ministro, o cenário de preços baixos e de exportação pouco competitiva será agravado pelo fato de 2010 ser ano eleitoral e com expectativa de safra recorde de grãos. "No ano eleitoral a tendência das plataformas políticas é atender à maioria da população, e não há atitude que permita melhorar a renda da agricultura, porque perturbará o consumidor. Teremos safras recordes de soja, milho, de alguns produtos agrícolas e, com o câmbio apertado, acabam priorizando o mercado interno, de modo que a oferta vai ser grande."
Para Rodrigues, os dois principais complexos exportadores da balança comercial do agronegócio brasileiro em 2009, soja e sucroalcooleiro, terão situações distintas em 2010. "O açúcar ainda terá um preço médio melhor que o resto, mas para o preço da soja a tendência é cair em dólar com a safra recorde e deve criar problemas em regiões onde a logística ainda é difícil", avaliou.
Segundo Rodrigues o dólar da colheita da safra de verão, em torno de R$ 1,75, não deve ser o mesmo de quando os insumos foram comprados para o plantio, que variou entre R$ 1,90 e R$ 1,95. "Além do problema do dólar, há o descasamento do preço do insumo e o preço final".
O presidente do Conselho afirmou que o forte crescimento industrial brasileiro pode reverter, em 2010, o cenário no qual exportações de commodities foram maiores que as de manufaturados. "Se mantiver esse processo de forte crescimento industrial, não necessariamente a matéria-prima terá mais volume de dinheiro que os manufaturados."
Veículo: DCI
Publicado em: 05/01/2010
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02/01/2010 | 09h30min
Trabalho de promoção já tem novos objetivos para 2010. Emirados Árabes, Indonésia, China, Hong Kong, África do Sul, Arábia Saudita, Vietnã e Rússia foram países nos quais o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento promoveu missões comerciais em 2009. O calendário incluiu exposição de produtos nacionais em feiras de alimentos, além de rodadas de negócios e outras atividades de divulgação do agronegócio brasileiro. Foram oito visitas comerciais a países com potencial importador, com média participativa de 13 entidades por delegação.
Os setores que mais se fizeram presentes foram lácteos, carnes, café, bebidas, confeitos, além de associações do agronegócio. A coordenadora-geral de Ações no Mercado Externo, da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Telma Gondo, comemora o retorno positivo das empresas, ao reconhecerem a importância do apoio governamental, que dá mais segurança e impulso aos participantes nas feiras.
– Isoladamente, seria mais difícil chegar a determinados mercados sem esse suporte institucional – completa.
A programação na China serviu para aproximar, de potenciais compradores, asiáticos as cooperativas brasileiras de carnes (aves e suínos), produtos lácteos, café, soja e outros grãos, suco de laranja, algodão e plantas medicinais. Tal iniciativa mostrou ser possível diminuir a ação de intermediários com a presença de cooperativas cujos produtos já conquistaram o mercado mundial.
O Programa de Imersão ao Agronegócio, iniciativa inédita, do Ministério da Agricultura, levou 23 representantes de postos brasileiros no exterior, a municípios em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, quando tiveram a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre os setores de carnes, café, frutas, sucroalcooleiro, lácteos e grãos. Todos conferiram in loco os principais setores de exportação da agricultura brasileira, além dos trabalhos do ministério nas áreas de pesquisa, certificação e fiscalização dos produtos exportados.
Outro importante momento foi a visita, organizada pelo Ministério da Agricultura a Uberaba/MG, de 27 embaixadores estrangeiros que atuam no País, para conhecerem os avanços técnicos da genética bovina. Na ocasião, os representantes de missões diplomáticas tiveram a oportunidade de comprovar o potencial da pecuária leiteira e de corte, em função do melhoramento genético das raças zebuínas.
Para 2010 o calendário de viagens já prevê ações no Oriente Médio, Cingapura, norte da África e países das Américas Central e do Sul. Em janeiro, está programada reunião com representantes de entidades de classe dos setores exportadores, para validar roteiro de atividades de promoção comercial dos produtos brasileiros no exterior.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Veículo: Site Canal Rural
Publicado em: 02/01/2010
Após um 2009 marcado pela estagnação derivada da ressaca da crise financeira global, as cooperativas brasileiras estão novamente otimistas. Os grupos, que devem faturar R$ 85 bilhões em 2009, projetam um ano novo de significativa elevação nas vendas do segmento, retomada das exportações, mas um tímido início de recuperação no volume de investimentos, estimado em cerca de R$ 10 bilhões no ano passado.
Em 2010, as vendas desses grupos devem superar de 8% a 10% o faturamento deste ano. "Entraremos o ano em condições melhores, com mercados mais consolidados, sobretudo na Ásia. O mercado interno segue aquecido e o ano político deve movimentar a economia", aposta o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Neste ano, avalia, o resultado não foi totalmente.
"Tínhamos uma perspectiva muito ruim e sobrevivemos a tudo. Ficamos no lucro". Ele lembra que 2008 começou "com tudo para cima", mas fechou muito ruim. "O leite [em pó] estava a US$ 4,5 mil [a tonelada], as carnes lá em cima e as cooperativas vendiam tudo o que produziam", diz Freitas. A partir de meados do ano, a demanda desapareceu e não havia mais crédito. "A crise piorou tudo".
As vendas externas das cooperativas agropecuárias, puxadas pela forte demanda por açúcar e soja, devem voltar à faixa dos US$ 4 bilhões registrados em 2008. "Os preços lá fora voltaram a subir e começamos a andar. Os mercados já começaram uma estabilização e vamos voltar aos US$ 4 bilhões". Neste ano, as vendas externas estão estimadas em US$ 3,5 bilhões.
Ao contrário dos anos anteriores, quando muitas sociedades adotaram estratégias agressivas de investimentos, as cooperativas devem concentrar esforços em projetos de "intercooperação" e na ampliação do uso da capacidade ociosa do complexo agroindustrial cooperativo.
"A queimada que deu em 2008 fez o pessoal dar uma brecada muito forte. Muitos fizeram até loucura de tirar do caixa para investir", relembra Freitas. "Fizemos R$ 10 bilhões de investimentos no ano passado, mas não temos grandes previsões para 2010. Antes, tem que consolidar a recuperação econômica lá fora e usar toda a capacidade ociosa industrial".
O momento de retomada aponta para uma tendência de ampliação e intensificação do processo de "intercooperação", principalmente na área agroindustrial. "Vamos aprofundar as parcerias entre cooperativas, o que pode facilitar, inclusive, projetos de fusões a longo prazo", afirma o presidente da OCB, que destaca que a mineira Itambé e as cooperativas centrais Cemil (MG), Confepar (PR), Centroleite (GO) e Minas Leite (MG) negociam uma aglutinação das operações (ver texto acima).
Mesmo mais otimistas com 2010, os dirigentes cooperativistas reclamam uma ação mais efetiva do governo para resolver alguns problemas importantes. Um exemplo: a linha de R$ 2 bilhões do "Procap Agro" ainda não saiu do papel. "Não saiu nenhuma operação porque os bancos demoraram a criar confiança, porque entendiam que havia mais riscos envolvidos", diz ele. "Mas as cooperativas aprenderam a não confiar na burocracia. A decisão acontece, mas a efetivação não vem".
A reforma do Código Florestal, em vigor desde 1965, também é listada como essencial. "É emergencial. Se não votar definitivamente, ficamos na insegurança. Não se sabe se vamos ter obrigação de recompor a reserva legal nem para que lado a conversa corre", diz, em referência aos acalorados debates no Congresso sobre alterações nas leis ambientais do país.
Igualmente importante é, segundo Freitas, a consolidação do seguro rural no país, especialmente para a região Sul. "Parece que o setor ainda não entendeu a dimensão do seguro para a atividade". O orçamento para o seguro será R$ R$ 238,7 milhões, mas a demanda já ultrapassaria R$ 600 milhões para o próximo ano. O registro de novos produtos agrotóxicos também figura no topo da lista. A Anvisa avalia banir produtos, mas os agricultores temem a falta de similares e a elevação dos custos. (Valor Econômico - 22/12)
A Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF), terá recesso prolongado neste final de ano devido às férias coletivas no período de 21 de dezembro a 3 de janeiro de 2010. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) retomam suas atividades no dia 4 de janeiro do próximo ano.
Entrou nesta quinta-feira (17/12), oficialmente, em operação uma das maiores e mais avançadas indústrias de rações do Brasil. Em ato que reuniu 500 pessoas, a Coopercentral Aurora inaugurou sua nova unidade em linha Olaria, no quilômetro 111 da BR-158, no município de Cunha Porã (SC). A Aurora investiu 65 milhões de reais para construir um dos mais modernos complexos de produção de rações para frangos de corte e matrizes de frango. A nova fábrica gerou 75 novos empregos diretos e 350 novos empregos indiretos.
O ato inaugural foi presidido pelo presidente da Aurora, Mário Lanznaster e prestigiado pelo ministro Altemir Gregolin, da Aqüicultura e Pesca, ao lado de prefeitos, parlamentares, empresários e líderes cooperativistas do oeste catarinense. A solenidade consistiu de pronunciamentos, descerramento de placa e de fita, visita às instalações e coquetel de confraternização. O deputado federal Celso Maldaner representou o governador Luiz Henrique da Silveira. A prefeita em exercício de Cunha Porã, Adiles Rampi Bregalda, destacou os benefícios da empresa para o município e a região. O gerente Giovani Nery expôs as características da indústria que a tornam uma das mais modernas do país.
Cerca de 1.000 caminhões por mês transportarão matéria-prima para a unidade, o que exigirá a construção de um trevo de acesso na rodovia BR158. Em terreno de 125.000 metros quadrados foi edificada uma moderna planta industrial com 20.000 metros quadrados de área construída. Os investimentos totais foram custeados por recursos próprios (8,7 milhões de reais) e pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) com recursos da linha BNDES/Prodecoop (56,3 milhões de reais).
A indústria tem capacidade dinâmica de recebimento de milho e farelo de soja de 300 toneladas por hora, capacidade estática de armazenagem de milho de 25.000 toneladas e capacidade estática de armazenagem de farelo de soja de 2.800 toneladas. Essa configuração proporciona a produção de 80 toneladas por hora, 1.600 toneladas por dia (com 20 horas de trabalho), 40.000 toneladas por mês (com 25 dias trabalhados) e 480.000 toneladas por ano.
As rações para frango de corte representam 93% do volume global e, as rações para matrizes de frango de corte, 7%.
O presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, assinala que agora, a cooperativa centralizará a fabricação de rações que está, atualmente, localizada em duas unidades distintas, uma própria, em Chapecó (SC), e outra arrendada da Cooperalfa, em Quilombo (SC). A localização da unidade, a qualidade dos equipamentos e a nova operação logística proporcionarão uma economia 11 milhões de reais por ano à Aurora.
Todos os produtos nutricionais destinam-se exclusivamente ao sistema integrado de produção da Coopercentral Aurora. Por isso, os produtos não serão vendidos, mas transferidos, gerando uma movimentação financeira em torno de 19,8 milhões de reais mensais, provenientes da transferência de 33.000 toneladas de ração a 600 reais a tonelada. O movimento econômico anual será da ordem de 235 milhões de reais. (Fonte: MB Comunicação)
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Mônica Scaramuzzo, de São Paulo
A Copersucar, que nos últimos meses vem acelerando os trabalhos para ampliar seu número de usinas associadas, anunciou na quinta-feira que a Cerradão, de Frutal, no Triângulo Mineiro, já faz parte da companhia. Com mais esta adesão, a empresa, que se tornou uma SA no ano passado, conta agora com 36 unidades produtoras de açúcar e álcool.
Nos últimos quatro anos, a empresa recebeu 14 filiações de usinas. As unidades associadas à empresa estão localizadas sobretudo em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Novas sócias deverão entrar nos próximos meses.
Nesta safra 2009/10, a Copersucar deverá processar cerca de 77 milhões de toneladas de cana, um crescimento de 14% em relação ao ciclo anterior. O faturamento previsto para este ciclo é de R$ 8,5 bilhões, aumento de 61% em relação ao ano anterior.
As vendas de açúcar de suas associadas serão de 1,58 milhão de toneladas no mercado interno, alta 36,2%, e de 4,73 milhões para exportação, 86% mais que no ciclo passado. A venda de álcool ficará em 3,7 bilhões de litros no mercado interno, aumento 38,5% sobre 2008/09, e 720 milhões de litros serão voltados para exportação, queda de 27%.
A usina Cerradão, instalada em Frutal, iniciou suas operações na safra 2009/10, com uma moagem de 850 mil toneladas. A expectativa, segundo Fábio Pereira, advogado da usina, é de que a moagem atinja 1,4 milhão de toneladas na safra 2010/11. "De maneira geral fazer parte da Copersucar representa melhor escala, sobretudo na área comercial", afirmou Pereira ao Valor.
A produção de álcool da Cerradão nesta safra será de 86 milhões de litros. Na temporada 2010/11, a usina pretende processar 1,4 milhão de toneladas de cana e produzir 130 mil toneladas de açúcar e 50 milhões de litros de etanol. A capacidade de moagem da usina é de 2 milhões de toneladas de cana. A usina também gerou 43 mil MWh de energia em 2009/10, com a comercialização de 35 mil
O grupo Cerradão é controlado pelos empresários Adalberto José Queiroz e seus filhos Florêncio Queiroz Neto, Raphael e Thiago Queiroz, tradicionais pecuaristas, com 50% de participação. Os empresários José Pedro e João Batista de Andrade, que são acionistas da Usinas Pitangueiras, detêm os outros 50%. Vale lembrar que a usina Pitangueiras não é associada à Copersucar.
Para a Copersucar, a nova associação representa importante alavancagem em sua meta de crescimento, pelo aumento do volume de produtos em seu portfólio.
Criada em 1959, a Copersucar, antes Cooperativa de Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, contava apenas com dez usinas paulistas e duas entidades regionais, entre elas cooperativas de produtores de Piracicaba e Ribeirão Preto. A de Piracicaba era presidida por Virgolino de Oliveira, pai de Hermelindo Ruete, ex-presidente do conselho da companhia. Na década de 70, a Copersucar teve mais de 100 associadas e foi uma das patrocinadoras da Fórmula 1.
Quase um ano depois de se tornar uma empresa S.A. (Sociedade Anônima), a Copersucar decidiu profissionalizar totalmente sua gestão. Luís Roberto Pogetti, deixou este ano a presidência do grupo, para presidir o conselho da companhia. Em seu lugar, assumiu Paulo Roberto de Souza, CEO da gigante.
Hoje, a companhia trilha um caminho com foco na infraestrutura logística no país, no qual planeja investir cerca de R$ 1 bilhão, e busca maior mercado no exterior. No ano passado, fechou contratos de exportação de álcool para o Japão e atualmente quer ampliar seus domínios nos EUA.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 18/12/2009
Valorizar e dar visibilidade às ações de responsabilidade socioambiental junto a agentes multiplicadores, agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias, que contribuem para a adoção das Boas Práticas Agrícolas. Este é o objetivo do XIII Prêmio Mérito Fitossanitário que está com inscrições abertas. “Para este ano as cooperativas terão destaque em função dos muitos trabalhos que temos detectado no campo por parte de cooperados em todo o País”, segundo explica o gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut.
A iniciativa é da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), com o apoio do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav).
O Prêmio Mérito Fitossanitário é o reconhecimento das ações de responsabilidade social e ambiental das indústrias de defensivos agrícolas, cooperativas e outros canais de distribuição, centrais de
recebimento de embalagens vazias e seus profissionais que se destacam nas iniciativas de educação e treinamento do homem do campo, buscando promover o “desenvolvimento rural e agrícola sustentável”, de acordo com o Capítulo 14 da Agenda 21.
O prazo de entrega dos trabalhos é 31 de março de 2010 na sede da OCB, em Brasília.Para se inscrever e ver todas as regras de participação clique aqui.
O Prêmio é pauta também na RádioCoop. Clique aqui para ouvir
"O Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de São Sebastião do Paraíso (MG), que foi implantado a partir de uma parceria entre a prefeitura local e a cooperativa Cooparaiso, será inaugurado nesta sexta-feira (18/12), às 11h. O evento contará com a presença do secretário do Estado de Minas Gerais de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal, do deputado federal Carlos Melles, deputado estadual Antônio Carlos Arantes e outras autoridades regionais.
A Cooparaiso será a gestora e mantenedora do projeto, com um investimento de R$ 180 mil. O objetivo é atender ao produtor, seus familiares e trabalhadores rurais. A idéia é ampliar o atendimento à comunidade por meio de parcerias com outras instituições e empresas da iniciativa privada.
No CVT, serão oferecidos cursos profissionalizantes, comportamentais, de informática e gerenciais; com aulas ministradas por instrutores, que foram especialmente treinados pelos técnicos da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Os usuários também terão terão acesso ao ensino à distância e à sala de vídeo conferência, onde poderão assistir a debates, palestras, conferências, seminários e ainda trocar experiências pela rede composta por todos os CVTs do Brasil.
Aproveitando a vocação natural do sudoeste de Minas e a experiência de 50 anos de tradição da Cooparaiso, o centro conta com um laboratório tecnológico para cursos de degustação e classificação de café. O objetivo é firmar parcerias com renomados centros de pesquisas e universidades, a fim de repassar aos produtores novas tecnologias, assegurando a sua sustentabilidade na cadeia café.
Além desses novos serviços e projetos, o CVT, aumentando a rede de integração e informação, promoverá aos associados acesso a todas estas inovações tecnológicas. Este processo será feito por meio de telecentros localizados nos núcleos da Cooparaiso, nos municípios de Itamogi, Jacuí, Altinópolis, Passos, Guapé, Piumhi e Bom Jesus da Penha, com projetos futuros de expansão a toda área de atuação da cooperativa.
Núcleos de Apoio ao Empreendedor
Ainda no Centro Vocacional Tecnológico de São Sebastião do Paraíso funcionarão os Núcleos de Apoio ao Empreendedor (NAE). A intenção é desenvolver projetos de inclusão social, visando à melhoria da renda familiar e a qualidade de vida. Para isso, serão implantados dois programas, um para o empreendedor individual e outro para agricultura familiar.
Centro Vocacional Teconológico
O Centro Vocacional Tecnológico é um programa do governo federal voltado para aprendizado tecnológico. É uma rede de formação e qualificação profissional orientada para o mercado. Foram criados a partir de dotação orçamentária da bancada mineira no governo federal. Os recursos foram destinados para a Secretaria do Estado de Minas Gerais de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com o propósito de fortalecer todo o estado, utilizando a informação tecnológica para o desenvolvimento social.
Parcerias
Os projetos contam com parceria da Emater, Banco do Brasil, Sicoob/Nosso Crédito, prefeitura, Sindpar, Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de São Sebastião do Paraíso (Acissp), Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), empresas da iniciativa privada e outros. (Fonte: Cooparaiso)
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A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados realizou audiência pública nesta terça-feira (15/12) para debater a viabilidade econômica dos planos de saúde das cooperativas médicas. De acordo com o deputado Dr. Ubiali, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e autor do requerimento para realizar a reunião, a Agência Nacional de Saúde (ANS) tem baixado normas que inviabilizam alguns prestadores de serviços de saúde.
Durante a reunião, o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (Unimed) do Brasil, Eudes Aquino, defendeu a necessidade de tratamento diferenciado para as cooperativas, pois essas pagam impostos que antes só eram arcados pelas empresas mercantis. Opinião endossada por Humberto Jorge Isaac, presidente da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo, que reclamou do que classifica de tributação excessiva sobre as cooperativas e de “judicialização da medicina”. Segundo Isaac, as cooperativas pagam 3,65% de PIS e Cofins e 2% a 5% de INSS, além do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica.
Isaac também revelou preocupação com as autorizações, realizadas pela Justiça, de procedimentos sem respaldo contratual e com a inclusão de procedimentos em contratos já vigentes. Ele argumentou que, apesar do aumento dos custos, as operadoras não podem reajustar as mensalidades para cobrir o novo rol de procedimentos. Humberto Isaac ressaltou ainda que a receita anual das cooperativas com planos de saúde é de R$ 21,1 bilhões. Já as despesas assistenciais são de R$ 17,3 bilhões, valor que considera muito elevado.
Na avaliação do presidente da Federação Intrafederativa Nordeste Paulista da Unimed, Domingos Lavecchia, os reajustes são insuficientes para cobrir o aumento dos custos assistenciais. Ele disse que o reajuste em maio de 2007 foi de 5,76%, enquanto a variação dos custos assistenciais das operadoras entre 2006 e 2007 foi de 9,16%. O aumento dos custos está relacionado principalmente à aquisição de novas tecnologias, de acordo com Lavecchia.
Por fim, o diretor de Normas e Habilitação da Agência Nacional de Saúde (ANS), Alfredo Cardoso, explicou que a crise financeira e a Gripe Tipo A tiveram reflexos no caixa das operadoras, mas que o plano de recuperação das cooperativas da ANS tem sido um instrumento relevante para a solução de problemas financeiros. Cardoso ressaltou que o plano conta com a ampliação do prazo para que as cooperativas cumpram as exigências da ANS. (Fonte: Agência Câmara)
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