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Já está à disposição, para consulta pública, a lista preliminar de produtos importados dos Estados Unidos, que poderão sofrer retaliação a partir de 2010. A medida, publicada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) por meio da Resolução nº 74, decorre de deliberação da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o painel do algodão. Em agosto deste ano, em decisão final, a OMC foi favorável à aplicação de sanções pelo Brasil aos Estados Unidos, em função dos prejuízos causados aos cotonicultores nacionais em decorrência dos subsídios concedidos pelo governo norte-americano aos seus produtores.
Até 30 de novembro, a lista com 222 itens fica em consulta pública para sugestões e críticas. Desse total, 57 se referem ao algodão, seus subprodutos e manufaturados. Outros 34 produtos também são agrícolas, como frutas, soro de leite, trigo e preparações para bebidas.
Todos os produtos incluídos foram importados dos EUA em 2008. “A relação representa um fluxo de comércio de US$ 2 bilhões. Quando a lista definitiva for publicada, deveremos ter, pelo menos, US$ 460 milhões em volume de comércio, que é valor mínimo estabelecido pela OMC para a retaliação brasileira em bens”, explica o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto.
Painel - O primeiro painel sobre o assunto foi concluído em 2005. Na época, foi estipulado o prazo de dois anos para que os EUA adotassem as recomendações da organização. Como não foram cumpridas, o Brasil apelou novamente à OMC resultando em decisão anunciada em junho de 2008, confirmando a ilegalidade dos subsídios norte-americanos aos produtores de algodão. Em 31 de agosto deste ano, a OMC divulgou decisão final autorizando o Brasil a aplicar as retaliações aos Estados Unidos. (Fonte: Mapa).
"Mais de 60 técnicos da África, América, Ásia e Oceania conhecerão a experiência brasileira na produção sustentável do etanol, a partir da cana-de-açúcar, na 2ª Semana do Etanol: compartilhando a experiência brasileira, de 16 a 20 de novembro, em Ribeirão Preto(SP). O curso, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é a segunda edição do programa de treinamento oferecido a representantes do governo, entidades privadas e empresários de regiões em desenvolvimento no setor sucroenergético.
O Brasil é líder mundial em produção de açúcar e etanol de cana-de-açúcar. “A nossa experiência com o etanol combustível tornou-se referência mundial no campo das energias renováveis, como forma de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a dependência de combustíveis fósseis”, ressalta o diretor de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Mapa, Alexandre Strapasson. Segundo ele, a produção canavieira no País tem crescido 11% ao ano, mesmo em períodos de crise. Em 2008, foram investidos, aproximadamente, R$ 9 bilhões na construção de 30 novas usinas.
“A proposta do treinamento é atender às demandas de países como Vietnã, Etiópia, Egito, Indonésia, entre outros, por informações e capacitação técnica na área de produção e uso de etanol como combustível”, explica Strapasson. E, para transformar o etanol em commodity, segundo o diretor do Mapa, é fundamental que outros países também sejam grandes produtores, criando, assim, um mercado internacional forte e competitivo para o setor sucrenergético.
Assuntos relacionados à cadeia produtiva do etanol, financiamentos, novas oportunidades e tecnologias, mudanças climáticas, cooperações internacionais e uso automotivo do etanol serão abordados na capacitação. As delegações estrangeiras contarão com serviço de tradução simultânea para o inglês. (Fonte: Mapa)
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Segundo ela, percentual não será meta, mas só objetivo voluntário de redução de gases-estufa; antes governo evitava compromisso formal
FERNANDO BARROS DE MELLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Classificando de um "objetivo voluntário" e não de meta obrigatória, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) admitiu ontem que o governo deve levar um número de corte das emissões dos gases-estufa à conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a ser realizada em dezembro em Copenhague.
O valor pode ficar em cerca de 40% de redução até 2020. O anúncio oficial está previsto para o fim desta semana. "Não estamos distantes disso: pode ser 38%, 42%", disse a ministra após reunião no gabinete da Presidência em São Paulo.
Além de Dilma e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participaram do encontro os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente), Reinhold Stephanes (Agricultura) e Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), assim como representantes do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, coordenado por Luiz Pinguelli Rosa, professor da Coppe-URFJ.
"Ninguém desmaiou quando eu projetei 40%. Antes desmaiava. Os 40% estão assimilados como uma possibilidade. Agora, o governo quer uma justificativa técnica", disse Pinguelli Rosa, segundo quem 20% serão por conta da queda do desmatamento na Amazônia e o resto viria da queda de desmatamento do cerrado brasileiro, racionalização de transporte e outras medidas. "Se é meta ou objetivo não interessa, o que interessa é um número", completou o professor.
Na semana passada, o governo havia sinalizado que poderia não apresentar um número de redução. A ONU cobrou uma meta clara do Brasil.
Ontem pela manhã, em seu programa de rádio "Café com o Presidente", Lula disse que o país "está disposto a estabelecer um acordo com outros países para que a gente mostre para a humanidade a nossa disposição de diminuir as emissões de gases de efeito estufa".
Para Dilma, o governo não pode "achar" que é possível atingir uma meta, mas tem de realizar estudos para prever um número "factível". A ministra cobrou ainda que países desenvolvidos tenham responsabilidade direta pela redução da emissão de gases no mundo.
"A postura do Brasil é que os países em desenvolvimento assumam uma posição forte", disse Dilma. Ela explicou que, pelas regras atuais, apenas os países do anexo 1 (países industrializados) têm a obrigação de apresentar metas.
Prazos
Também foram discutidas a regulamentação e modificações no Código Florestal, de 1965, e o decreto presidencial que, a partir de 11 de dezembro, prevê multa a proprietários rurais que não formalizarem um compromisso com a reserva legal (área de floresta).
Não há consenso sobre a entrada em vigor do decreto (ruralistas querem prorrogá-lo por até três anos). A ministra disse que Lula anunciará uma decisão nos próximos dias.
Dilma também elogiou o plano de redução de emissões de 20% anunciado ontem pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB) -seu provável adversário na campanha presidencial de 2010-, mas disse que os cálculos seguem metodologias e bases diferentes e, por esse motivo, não é possível fazer comparações. Segundo ela, os valores são distantes e os cortes federais serão maiores.
Mesmo assim, Dilma afirmou esperar que os governos dos Estados tomem iniciativas desse tipo e se comprometam com questões ambientais.
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 10/11/2009
Nesta terça-feira (10/11), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou do II Fórum Econômico Brasil-Itália, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O evento contou com seminários, palestras e rodada de negócios. Participou uma comitiva com mais de 400 empresários da Itália, entidades e representantes dos governos italiano e brasileiro.
A iniciativa é do Instituto Italiano para o Comércio Exterior (ICE), em conjunto com os Ministérios Italianos do Desenvolvimento Econômico e das Relações Exteriores, com a Confederação Italiana das Indústrias (Coreplaceustria) e com a Associação de Bancos Italianos (ABI). O objetivo é promover o desenvolvimento econômico e reforçar o interesse da indústria da Itália em fomentar negócios.
As oportunidades de negócios abrangem grandes áreas da indústria como infraestrutura, construção civil, energia, ambiente, bens de consumo, agroindústria, máquinas, equipamentos e componentes mecânicos, indústria têxtil, química e tecnologia, além da presença de diversos consórcios e associações de empresas multisetoriais e prestadores de serviço na área de gestão e internacionalização. Também participou do Fórum o secretário executivo da OCB, Renato Nobile.
"“A Produção Sustentável de Carne Suína para Pequenos Produtores na Região Sul do Brasil” será o tema apresentado por Danilo Miranda, diretor da Ambiente Gestão em Sustentabilidade, no Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista. O evento será realizado na sede Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), nesta quarta e quinta-feira (11 e 12/11).
Segundo Danilo Miranda, que desenvolve junto com a OCB , um projeto- piloto na Cooperativa Agrícola Mista Rondon (Copagril), no Paraná, um dos exemplos que será apresentado é o projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), implantado em 16 propriedades de associados da Copagril que trabalham com a suinocultura, por meio de biodigestores. Miranda também vai falar da importância da participação dos associados, bem como de todos os ganhos para aqueles que aderem à iniciativa desta natureza.
Durante dois dias do evento, a programação prevê palestras e painéis, além da apresentação de casos de sucesso. Serão apresentados painéis sobre “Políticas públicas em mudanças climáticas e desenvolvimento de MDL no Brasil”, “Experiências técnico-institucionais no mercado de carbono”, “Cases de sucesso do cooperativismo” e “Financiadores e investidores de projetos de MDL – comercialização de Reduções Certificadas de Emissões (RCE) nos mercados de Quioto e Não-Quito”.
O encontro, promovido pela OCB, reunirá líderes cooperativistas, entidades do agronegócio, agentes financeiros, investidores e governo, além de especialistas do mercado de carbono e convidados internacionais da Embaixada do Reino Unido. Mais informações podem ser obtidas no portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br).
Pesquisadores da Embrapa serão ouvidos nesta terça-feira (10/11) pela comissão especial que analisa propostas de alteração do Código Florestal (Lei 4.771/65). A comissão também analisa a revogação desse código e sua substituição por um Código Ambiental.
Dentre os expositores convidados para o encontro estarão presentes Eduardo Delgado Assad, pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP); Gustavo Ribas Cursio, pesquisador da Embrapa Florestas (Colombo/PR); e Celso Manzato, chefe da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP).
A comissão especial foi criada para analisar o Projeto de Lei 1876/99, do ex-deputado Sérgio Carvalho, que revoga o Código Florestal, e outras cinco propostas apensadas (PLs 4524/04; 4395/08; 5020/09; 5226/09 e 5367/09).
A reunião será realizada às 14 horas no plenário 11, da Câmara dos Deputados.
Mais de 400 pessoas, entre autoridades, empresários, produtores rurais, profissionais de imprensa foram convidados a participar no próximo dia 20, no Grêmio Recreativo Pinhalense, em Pinhalzinho, da solenidade de lançamento do Itaipu Rural Show 2010, exposição-feira de difusão tecnológica do agronegócio em Santa Catarina. O lançamento consistirá de pronunciamentos, apresentação da programação científica da expo-feira, exibição de audiovisual e coquetel de confraternização.
A 12ª edição do Itaipu Rural Show está programada para o período de 27 a 30 de janeiro de 2010, reunindo mais de 160 empresas que demonstrarão os últimos avanços da ciência e da indústria fornecedora de insumos para o agronegócio. A expectativa é que a expo-feira atraia um publico aproximado de 40.000 visitantes e proporcionará negócios superiores a 10 milhões de reais.
O público-alvo é formado por produtores rurais de pequeno e médio porte, técnicos e dirigentes originários do grande oeste de Santa Catarina, do noroeste do Rio Grande do Sul e do sudoeste do Paraná, além de Mato Grosso do Sul e países como Paraguai e Argentina.
A feira ocupará uma área territorial de 18,5 hectares do Centro de Treinamento e Difusão de Tecnologias Cooperitaipu, localizado no quilômetro 580 da rodovia federal BR-282, a um quilômetro do trevo oeste da cidade de Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina.
Além dos atrativos das edições anteriores, neste ano haverá ampliação da premiação do Clube da Bezzera; Exposição do Projeto Royal (Genética Semex), projeto Resgatando Valores, em parceria com a prefeitura; lançamento de livro; espaço família; ampliação dos hortos (plantas medicinais), entre outros.
A iniciativa da Cooperativa Regional Itaipu tem o patrocínio da Nutro Alimento, Ceraçá e Creditaipu e apoio dos governo federal, estadual e municipal, Sescoop/SC, Sebrae/SC e Senar/SC. (Fonte: Boletim Faesc)
Dois leilões para apoiar a comercialização do trigo estão programados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), para quinta-feira (12). Serão ofertadas 315 mil toneladas do cereal.
Na sexta-feira (6), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ofertou 244 mil toneladas de trigo, do total de 315 mil toneladas previstas, garantindo a venda do grão pelo preço mínimo fixado pelo governo e seu deslocamento para regiões deficitárias. Foram beneficiados os produtores rurais da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
O Prêmio para Escoamento de Produtos (PEP) visa garantir ao produtor o preço mínimo. O governo paga o prêmio ao comprador que garanta ao produtor o preço mínimo e encaminhe o produto para uma região pré-determinada, de acordo com as necessidades de abastecimento do País. Com esse mecanismo, o governo pode conduzir a política de abastecimento das regiões deficitárias e melhorar a distribuição dos produtos agrícolas, sem a necessidade de comprá-los. (DéboraPinheiro)
Acesse informações sobre os leilões nos avisos publicados pela Conab: N.º 357/09 e N.º 358/09
"O novo presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Airton Pissetti e o diretor de planejamento, José Moraes Neto, estiveram na sede do Sistema Ocepar, na tarde de quinta-feira (05/11), quando foram recebidos pelo presidente, João Paulo Koslovski. Na ocasião, Pissetti fez questão de ressaltar que as cooperativas paranaenses são modelos para o restante do país, especialmente pela forma com que são administradas.
"Nós temos aqui no estado o melhor modelo de cooperativismo do Brasil, com a mais moderna e avançada agricultura e por isso estamos discutindo, junto com o presidente da Ocepar, um plano de apoio às cooperativas para uma atuação mais forte junto ao setor", disse.
Crise - Pissetti frisou que, mesmo num ano de crise, o banco esteve ao
lado das empresas paranaenses. "Ao contrário de muitos bancos privados, o BRDE nunca deixou de apostar no desenvolvimento do setor produtivo paranaense, principalmente no período em que a crise se mostrou mais forte, chamamos nossos técnicos para que encontrassem formas de auxiliar, ajudar, as cooperativas, indústrias e demais clientes.
O resultado disso foi que neste ano de crise econômica mundial, batemos todos os recordes de investimentos. Nossa visão da crise foi de acreditar, investir. Nossa média anual de investimentos sempre foi de R$ 350 a R$ 400 milhões e neste ano foram investidos um total de R$ 1,060 bilhão no Paraná, um número que revela como o BRDE reage diante de uma crise", lembrou Airton Pissetti.
Fomento - Já o diretor de planejamento do banco, José Moraes Neto, o banco pode se reafirmar como uma importante instituição pública de formento neste ano de 2009. "Os números apresentados pelo presidente Airton Pissetti, mostram a visão que o BRDE tem em aplicar seus recursos nas empresas que realmente ajudam a impulsionar o desenvolvimento na região aonde o banco atua, ou seja, nos estados do Paraná Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul".
Moraes explica que parte dos recursos repassados pelo banco, tem como origem programas do governo federal, especialmente através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Também temos recursos próprios, os quais, procuramos investir em programas complementares, voltados ao interesse das empresas desses quatro estados. Estamos discutindo outras fontes de recursos para que possamos ampliar a capacidade de alavancar o desenvolvimento para esses estados" , lembrou Moraes Neto. (Fonte: Ocepar)
A segunda rodada da série de seminários CNA Discute o Brasil ocorre nesta terça-feira, 10 de novembro, às 14h, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. Nesta edição será abordado o tema “Direito de Propriedade e Índices de Produtividade”, com quatro debatedores que representam opiniões divergentes sobre o assunto proposto. Estarão presentes o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE); o jurista Dalmo Dallari; o filósofo Denis Rosenfield e o professor de Direito da Universidade Federal de São Paulo (USP) Roger Leal. A proposta da série de seminários CNA Discute o Brasil é aprofundar as discussões sobre assuntos que afetam o setor produtivo e a sociedade em geral, estabelecendo desafios para o futuro.
O seminário é direcionado a parlamentares, jornalistas, estudantes do ensino superior e formadores de opinião. A idéia é garantir uma oportunidade que permita ampla análise e discussão de novas idéias e propostas sobre os assuntos colocados em pauta. Na primeira parte do evento, cada um dos expositores terá 20 minutos para fazer uma apresentação sobre o tema. Em seguida, será aberto o debate, quando os especialistas respondem perguntas dos participantes. As discussões serão coordenadas pelo advogado e ex-ministro da Previdência Social Roberto Brant.
O resultado final será registrado pelo Instituto CNA, que depois preparará uma publicação com a condensação dos principais pontos discutidos e das propostas acordadas entre os participantes. A idéia da realização dos seminários é centrar os debates nas teses da Escola do Pensamento Agropecuário, fórum permanente de discussão proposto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) focado em seis temas: abastecimento e renda; desmatamento zero; trabalho decente; pobreza rural; educação e qualificação no campo e direito de propriedade.
O II seminário CNA Discute o Brasil que vai abordar o tema “Direito de Propriedade e Índices de Produtividade” será realizado no auditório principal da sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília (SGAN 601, Módulo K, Edifício Antônio Ernesto de Salvo). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.canaldoprodutor.com.br ou na própria sede da CNA, no dia do evento. O público presente receberá certificado de participação no seminário. (Fonte: CNA)
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De olho na convenção de Copenhague, em dezembro, o governo tem pressa para costurar um acordo entre ruralistas e ambientalistas
EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Lula terá de arbitrar cinco pontos de divergência entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente sobre mudanças e ajustes na legislação ambiental do país.
Na semana passada, sob mediação da Casa Civil, encerrou-se a fase de discussões entre as equipes técnicas das pastas. Hoje, com um mapa dos impasses em mãos e em busca de um complicado consenso, Lula terá uma primeira reunião com os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura).
Na pauta estão a regulamentação e modificações no Código Florestal, de 1965, e o decreto presidencial que, a partir de 11 de dezembro, passa a multar os proprietários rurais que não formalizarem um compromisso com a reserva legal (área de floresta) de seus imóveis.
Segundo o código, a reserva legal na Amazônia representa 80% da propriedade. No Cerrado da Amazônia Legal, 35%, e nas demais áreas do país, 20%.
Stephanes teme que pequenos e médios produtores que desmataram legalmente suas propriedades para o avanço de lavouras sejam agora colocados na ilegalidade, enquanto Minc rechaça a eventual revogação de leis de proteção ambiental.
Como a entrada em vigor do decreto coincide com o início da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em Copenhague, o governo tem pressa para um acordo entre ruralistas e ambientalistas.
Será ruim para o governo discutir metas internacionais sobre emissão de gases-estufa sem uma definição sobre a sua própria legislação ambiental.
Minc reúne propostas do Ministério do Desenvolvimento Agrário e de entidades e sindicatos de trabalhadores rurais e da agricultura familiar. Já Stephanes concentra propostas da bancada ruralista e de entidades do agronegócio. São cinco os pontos sem acordo.
Divergências
Há falta de consenso sobre a entrada em vigor do decreto (ambientalistas querem mantê-lo para 11 de dezembro, enquanto os ruralistas, prorrogá-lo por até três anos) e a exigência de reserva (Agricultura defende a anistia para pequenas e parte das médias propriedades, e Meio Ambiente quer a obrigatoriedade para todas as áreas).
Outro ponto de divergência está na compra de cotas para compensar a insuficiência de reserva legal numa propriedade. Por exemplo: um produtor que tenha desmatado parte da reserva poderá compensar o restante ao adquirir cotas de floresta de um proprietário que tenha excesso de reserva.
Para o Meio Ambiente, essa negociação de cotas florestais deve estar restrita a uma mesma bacia hidrográfica. Já para a Agricultura, o comprador e o vendedor devem pertencer apenas ao mesmo bioma.
Há também embate sobre a possibilidade de incluir as APPs (áreas de preservação permanente) no cálculo do tamanho da reserva legal. Para Stephanes, essa autorização deveria ser estendida a todas as propriedades do país, independentemente de seu tamanho. Por ora, Minc admite apenas aos agricultores familiares e aos demais proprietários (pequenos e médios) com área de até 150 hectares.
Ainda sobre APPs, existe um impasse sobre legalizar ou não plantações e outros usos (como a pecuária) nas encostas. O Meio Ambiente cedeu um pouco e já admite oficializar plantações permanentes, como de maçã, uva e café, enquanto a Agricultura briga para considerar como definitivas também as lavouras temporárias, como a cana, e a pecuária.
Serra sanciona lei de mudança climática para contrapor Dilma
Tucanos já elencam temas considerados positivos para tratarem durante a disputa eleitoral de 2010
DA REPORTAGEM LOCAL
De olho na provável candidatura presidencial do próximo ano, aliados do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), já elencam temas considerados positivos para tratar na disputa eleitoral de 2010.
Serra e aliados se preparam para um possível embate com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Um exemplo é a Política Estadual de Mudanças Climáticas, que será sancionada hoje, com festa na sede do governo paulista. Em encontro na semana passada no PSDB-SP, tucanos enviaram mensagens on-line cobrando uma comparação maior nessa área.
Na avaliação de aliados de Serra, é possível aproveitar o fato de o governo federal ter sinalizado que pode não apresentar um compromisso de redução das emissões dos gases-estufa na conferência do clima, em Copenhague. A ONU cobrou uma meta clara de corte.
Questionado pela Folha, o líder do governo Serra na Assembleia, deputado Vaz de Lima (PSDB), provoca: "São Paulo prova que é possível ter crescimento com sustentabilidade. Nós temos coragem de apresentar uma meta de redução de 20% até 2020".
Outros temas apresentados nas"
Nos dias 19 e 20 de novembro o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vai promover o II Encontro Nacional de Contadores do Sescoop, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O evento é para técnicos e contadores das unidades nacional e estaduais do Sescoop.
A intenção é divulgar aos contadores das unidades nacional e estaduais as novas regras contábeis, com ênfase nas leis 11. 638/07, 11.941/09 e IN RFB nº. 949/09. Também serão apresentadas, de forma clara e objetiva, as novas demonstrações financeiras, principalmente o fluxo de caixa e valores adicionados, bem como orientação quanto à retenção dos tributos federais.
Nesta quinta-feira (5/11), a Comissão de Infraestrutura (CI), no Senado Federal, discutiu em Audiência Pública questões relevantes à legalização do setor de mineração brasileiro. Também foram pautadas sugestões de medidas para incentivar o consumo de cimento e a produção nacional de fertilizantes.
Além de senadores, estiveram presentes no encontro o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Paulo Camilo Vargas; o presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), Sérgio Maçães; e o diretor-executivo da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (ANEPAC), Fernando Mendes Valverde.
Segundo Paulo Vargas (IBRAM), o setor de mineração poderá retomar, a partir de 2011, o volume de exportações de minérios verificado antes da crise econômica. O senador Delcídio Amaral, no entanto, defendeu que o setor precisa da atuação de uma agência reguladora que acompanhe o mercado minerador e que agilize os procedimentos de licenciamento das lavras.
Já o senador Gilberto Goellner, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), afirmou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve finalizar os estudos sobre a localização de jazidas de potássio e que o Brasil necessita reduzir urgentemente sua dependência externa na área de fertilizantes, pois essa interfere diretamente no custo dos alimentos.
Atualmente, o país possui dificuldade para reduzir sua dependência externa de minérios e fertilizantes, uma vez que importa 70% do nitrogênio, 50% do fósforo e 90% do potássio utilizados no país.
As últimas oficinas de Plano de Negócios realizadas realizadas pelo Sistema OCB-Sescoop/CE vão gerar duas novas cooperativas no Estado. A primeira será do Ramo Agropecuário, em Quixeramobim e a outra para um grupo de pessoas que atua no segmento de calçados na cidade de Pacajus.
Os técnicos Orlando Bezerra, gestor de negócios e Kátia Araújo, técnica em agronegócio, ambos do Sistema OCB-Sescoop/CE, realizaram, no dia 30 de outubro, a oficina em Pacajus. Segundo Orlando, a futura cooperativa já tem mercado certo na região. Os serviços serão terceirizados para uma fábrica que será implantada na região.
Ele conta ainda que os futuros cooperados aturarão no mercado desenvolvendo os próprios produtos. “O bom de tudo isso é a geração de renda, não só para o município, como para todo o estado também. Além da expansão do cooperativismo, que cada vez mais é bem lembrado”, comenta o gestor.
No dia 27 de outubro, foi a vez de Orlando Bezerra fechar a oficina em Quixeramobim para um grupo de produtores de leite e derivados. O gestor de negócios do Sistema estima que a futura cooperativa irá produzir 180mil litros por mês, e que deste total, 20% será vendido diretamente ao consumidor. “O restante será resfriado e vendido para outras indústrias da região, como a Betânia, por exemplo, uma vez que Quixeramobim possui a maior bacia leiteira do Ceará”, conta.
O gestor afirma ainda que grande parte da produção vai ser utilizada na merenda escolar do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma das ações do Fome Zero, do Governo Federal. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/CE)
"Está marcada para o dia oito de dezembro a visita dos integrantes do programa Viravida à Cooperativa Calçados de Quixeramobim (Cocalqui). A data foi acertada durante reunião realizada com o superintendente do Sistema OCB-Sescoop/CE, José Aparecido dos Santos, a gerente de capacitação, Ilana Oliveira e o presidente da Cocalqui, José Alexandre de Lima.
Segundo José Aparecido, o objetivo da visita é que as integrantes do Viravida aprendam mais sobre o funcionamento de uma cooperativa. “Até agora elas viram apenas na teoria, e nessa visita terão a oportunidade de ver na prática, de como funciona os conselhos, as dificuldades encontradas no dia-a-dia. Será um momento de troca de experiências”, afirma o superintendente, completando que “na Cocalqui, existem as subdivisões das tarefas, tornando tudo bem mais organizado. Isso é bom para que as meninas vejam e levem o exemplo para a cooperativa que pretendem constituir”.
Projetos - O superintendente afirma ainda que os dirigentes ficaram interessados nas atividades que o Sistema OCB-Sescoop/CE realiza, como o curso de Especialização em Gestão de Cooperativas, o curso de Gestão Empresarial Cooperativista (Formacoop), além do projeto Sorrisão. “Eles estudarão a possibilidade de levar esses programas até eles, principalmente o Sorrisão, que poderá ser implantado para os filhos dos funcionários da fábrica”, finaliza.
O Viravida está em fase de finalização do processo de constituição da cooperativa. No último dia 20/10, foi assinado o Termo de Cooperação Técnica celebrado entre Sescoop, Sesi e Sebrae com o propósito de tornar o programa uma ação em nível nacional. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/CE)
O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Alagoas (OCB/AL) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL) promovem neste sábado (7/11) os cursos para Formação de Multiplicadores do Sistema OCB-Sescoop/AL e de Aperfeiçoamento para Secretárias, na Faculdade Integrada Tiradentes (Fits).
O curso para Formação de Multiplicadores do Sistema OCB-Sescoop/AL explicará o módulo “Metodologia” com o doutor em psicologia social e professor do curso de administração da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Antônio Carlos Costa. Já o matemático e instrutor da OCB/AL, Evaldo Júnior, ministrará o módulo de “Matemática Básica” no curso que será direcionado às secretárias.
A OCB/AL e Sescoop acreditam na melhoria da cultura cooperativista em Alagoas, por isso investe em capacitação para os multiplicadores. A Fits fica localizada na Av. Comendador Gustavo Paiva, bairro de Crus das Almas, Maceió-AL. (Fonte: OCB/AL)
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A pedido da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Ministério da Agricultura está estudando a implantação de um escalonamento para a certificação de armazéns públicos e privados, de acordo com padrões internacionais. O prazo para que essas unidades se adequassem aos critérios exigidos na lei 9973, de 2000, com uma série de exigências para a estocagem de produtos agropecuários, expirou no início do ano.
Como os dirigentes da OCB pediram mais tempo, o governo avalia agora uma fórmula que contemple a certificação de um determinado número de armazéns a cada ano, a partir do final de 2010. Se aprovada, a medida vai atingir de 12 a 13 mil galpões do país.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ
Publicado em: 06/11/2009
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O Sistema OCB-Sescoop/AM, formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Estado do Amazonas (Sescoop/AM), promove dois eventos importantes este mês. Hoje (6/11) acontece o I Encontro do Ramo Agropecuário e, nos dias 7 e 8, o VII Encontro de Presidentes e Representantes de Ramos do Cooperativismo do Amazonas. Os eventos ocupam os salões do Tiwa Amazonas Ecoresort, no município do Iranduba (AM).
De acordo com o superintendente do Sescoop/AM, Adriano Trentin Fassini, o Ramo Agropecuário vem crescendo muito nos últimos anos e é necessário discutir as demandas do setor. “O Amazonas tem um potencial muito grande no setor primário, e o cooperativismo é um aliado para o desenvolvimento de ações de incentivo à agropecuária do estado”. O superintendente da Federação de Agricultura do Amazonas (FAAM) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Muni Lourenço Júnior, fará uma palestra sobre o cenário atual e futuro do setor primário no Amazonas.
No encontro de presidentes, serão tratadas políticas de crédito para as cooperativas e Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS), a partir de uma palestra do gerente de DRS do Banco do Brasil, Gilberto Maia. O diretor institucional da Federação das Unimeds do Norte e Nordeste, Petrucio Magalhães, que também presidente da OCB-Sescoop/AM, falará sobre tendências e desafios para o cooperativismo contemporâneo. Magalhães Júnior apresentará o plano de comunicação da instituição e estratégias de atuação para 2010. “Queremos otimizar nossos esforços para o que o cooperativismo cresça de maneira sólida e segura, garantindo assim aos associados um atendimento das demandas dentro de suas necessidades”, afirmou o presidente. (Fonte: OCB/AM)
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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) aprovou, nesta quarta-feira (4/11), a anistia de dívidas relativas ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e ao crédito fundiário para os produtores e cooperativas de estados das regiões Norte e Nordeste, atingidas por enchentes neste ano.
O substitutivo do relator, deputado Fernando Coelho Filho, condensa em um único texto dois projetos do deputado Domingos Dutra, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que tramitam apensados: PL 5364/09 e PL 5366/09. O primeiro prevê a anistia das dívidas do Pronaf; o segundo, das relativas ao crédito fundiário.
Segundo o texto aprovado, terão direito à anistia produtores e cooperativas rurais do Maranhão, Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, no Nordeste, e Pará e Amazonas, na região Norte.
Coelho Filho ressalta que a medida é importante principalmente porque "a grande maioria dos estabelecimentos rurais do Nordeste se enquadra na categoria familiar". Segundo ele, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 83,3% dos agricultores da região estão nessa categoria.
O texto segue para análise conclusivo das comissões Finanças e Tributação (CFT); e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara dos Deputados. (Fonte: Agência Câmara)
O 2º Prêmio Educador do Programa Cooperjovem contou com 27 trabalhos finalistas, 106 professores participantes que representaram 73 escolas de 12 estados. A iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e tem como objetivos reconhecer o trabalho e a dedicação do professor atuante na 1ª fase do Programa Cooperjovem e dar visibilidade às boas práticas de ensino do cooperativismo.
Os três primeiros lugares serão premiados com um notebook, um netbook e um computador, respectivamente. Confira a listagem dos dez classificados finais:
1ª - Edilene Gertrudes da Silva, da Escola Professora Luzia Dantas (PB)
2ª - Marlene Aparecida Michalski, da Escola Municipal de Estaca do Tinoco (PR)
3ª - Márcia Aparecida da Silva, da Escola Municipal Senador José Ronaldo Aragão (PE)
4ª -Ana Lúcia Lemes Nunes Silva, da Escola Estadual Dom Bosco (MS)
5ª - Sandryne Keller de Souza Costa, da Cooperativa Educacional de Natal (RN)
6ª - Lídia Regina Bastos, da EEB Paulo Zimmermann (SC)
7ª - Cláudia Marques Almeida Resende, da Escola Municipal Padre Maximino Álvares Gutierrez (GO)
8º - Ingeburg Moreira, da Escola Municipal 24 de Maio (PR)
9ª - Íris Tuty Dalcanale Araújo, da EEB Paulo Zimmermann (SC)
10ª - Josélia Virgínia da Silva Loyola, da Cooperativa Educacional de Natal (RN)