Notícias representação
No dia 12 de novembro, as cooperativas paulistas poderão conhecer o Programa Nacional de Conformidade (PNC), que surge com o objetivo de fortalecer a identidade dos empreendimentos cooperativos com vistas a um novo posicionamento no mercado. Desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em parceria com o Sistema Ocesp, o PNC estabelece padrões que propiciam um diferencial competitivo para as cooperativas participantes. O evento terá início às 18 horas, no Hotel Caesar Business Paulista (Av. Paulista, 2181 - Bela Vista – São Paulo – SP)
As cooperativas interessadas já poderão fazer sua adesão ao programa no evento. O gerente do núcleo de Qualidade do Sistema Ocesp, Mario Cesar Ralise, explica que além de cooperativas de Trabalho, a primeira fase do PNC também beneficiará cooperativas que reúnem profissionais que atuam nos ramos Saúde e Educação. “Nossa expectativa é atrair um grande número de cooperativas para o programa. Posteriormente, apresentaremos o PNC para a sociedade, num esforço nacional que pretende sensibilizar especialmente os contratantes de cooperativas”, explica Ralise. A ideia é criar um cadastro positivo de cooperativas para mostrar ao mercado.
O lançamento do PNC contará com a participação do presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, da diretora do ramo trabalho da Ocesp, Maria Lucia Barros Arruda, do superintendente do Sistema José Henrique da Silva Galhardo, e do gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, entre outras lideranças cooperativistas.
Para participar do evento é necessário confirma presença pelo tel.: (11) 3146-6287.
Auditores capacitados
De 5 a 8 de outubro, na sede do Sistema Ocesp, em São Paulo, auditores de cinco empresas selecionadas pela OCB para participar do PNC foram capacitados. O treinamento foi supervisionado pelo núcleo de Qualidade do Sistema. “Fizemos um alinhamento conceitual sobre o PNC e apresentamos todo o instrumental que será utilizado no processo de certificação”, explica Ralise.
Mais sobre o PNC
O PNC surgiu com o objetivo de estabelecer padrões de conformidade admissíveis para cada ramo do cooperativismo, a começar pelo Ramo Trabalho. A iniciativa busca legitimar tais organizações, gerar melhoria de imagem e oferecer um padrão adequado que as diferenciem do mercado. O PNC já foi lançado para cooperativas do Rio de Janeiro e Minas Gerais. De acordo com o planejamento estratégico da OCB, o programa será estendido para os outros ramos do cooperativismo.
Lançamento do PNC
Data: 12 de novembro
Local: Hotel Caesar Business Paulista (Av. Paulista, 2181 - Bela Vista – São Paulo – SP)
Horário: a partir das 18 horas
(Fonte: Ocesp)
Disseminar experiências e boas práticas do cooperativismo, das políticas públicas e dos financiadores e investidores para estabelecer estratégias que visem alavancar a inserção das cooperativas brasileiras no mercado de carbono. Esta é a proposta do Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista, que acontece nos dias 11 e 12 de novembro, na Organização as Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). As inscrições já podem ser feitas no site http://carbono.brasilcooperativo.coop.br/.
O encontro é dirigido a líderes cooperativistas agropecuários, empresas, federações e confederações do agronegócio. Também devem participar agentes financeiros, investidores e representantes do governo federal, além de especialistas do mercado de carbono e de convidados internacionais da Embaixada do Reino Unido. Clique aqui para acessar a programação do evento ou acesse direto a ficha de inscrição.
"A Coopavel Cooperativa Agroindustrial, com sede em Cascavel (PR), venceu a categoria Inovação Tecnológica Ramo Agropecuário do Prêmio Cooperativa do Ano 2009. O troféu foi pelo projeto “Logística de transporte por GPS” que criou um software, o Geoclick, elaborando rotas para o transporte de aves com o objetivo de minimizar os custos da atividade.
A cooperativa trabalha com 325 produtores integrados com 414 locais para alojamento das aves e capacidade para alojar 6.726.500 aves. A manutenção deste ciclo de produção envolve o alojamento e abate diário de aproximadamente 131.570 aves e a entrega de 700 toneladas de ração diariamente. Esta cadeia movimenta diversos setores produtivos da cooperativa como a produção de grãos, a transformação da soja e milho em farelo, a produção de rações, transporte principalmente de aves e rações, produção de matrizes, produção de ovos, incubadora, desenvolvimento de aves a campo através da integração com associados, assistência técnica, abate, industrialização comercialização e exportação das aves.
Um dos pontos críticos em relação ao custo da atividade é o transporte das aves e rações. Maximizar o uso da estrutura de transporte garantindo o cumprimento de prazos dando o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis é o maior desafio para a Coopavel. Ou seja, planejar roteiros que permitam executar o transporte no menor tempo possível e com menor percurso sem perdas no trajeto.
Diante da necessidade de melhorar a logística de transporte a cooperativa inovou seu processo de planejamento logístico aplicando as tecnologias de geoprocessamento integrando ao seu sistema de informática a solução Geoclick - conjunto de ferramentas para produção e manipulação de mapas virtuais georreferenciados.
Solução - Com a integração da ferramenta Geoclick o planejamento passou a ter como apoio mapas virtuais onde são visualizados os pontos a serem atendidos e as possíveis rotas, melhorando a elaboração das estratégias de logística. Pela visualização geográfica dos pontos e das vias de acesso obteve-se melhor percepção de quais entregas agrupar em uma mesma carga. Por meio da ferramenta são gerados mapas virtuais de forma dinâmica permitindo a interação dos usuários que podem modificá-los para atender seus interesses.
O Geoclick foi fundamental, sobretudo, na atividade de entrega de rações. Nela estão envolvidos 16 veículos que possuem cinco compartimentos de carga. O transporte de rações é feito das 6h ás 22h em dois turnos. Diariamente a frota transporta aproximadamente 700 toneladas de ração sendo que cada veículo percorre em media 540 km transportando quatro cargas. Totalizando para a frota 190.000 km rodados por mês. É neste processo que se tem as maiores dificuldades para combinar as entregas, devido a quantidade de veículos e a natureza das entregas, mas também é a atividade que tem melhor resultado com a inovação do processo.
Os principais ganhos para a cooperativa neste processo foram a redução de horas extras de motoristas, de 10.000 km/mês em média, de manutenção nos veículos e a pontualidade nas entregas. A economia mensal apurada foi de cerca de R$ 15.400,00. A pontualidade nas entregas significou vantagem também para o produtor: não ocorrendo
atrasos foi reduzida a incidência de perda de peso das aves por falta de alimento.
Vantagens - Dentre as diversas características disponíveis no sistema Geoclick destacam-se a integração dos mapas virtuais ao sistema de gestão da empresa, mapas de análise e comparações, mapas de abrangência, associação com imagens, criação de rotas. Neste projeto foram fundamentais os recursos de mapas virtuais, demarcação de abrangência e roteirização.
”A logística está fazendo diferença. Essa ferramenta de informática é o conhecimento a serviço da logística no atendimento e na prestação de serviço”, atestou presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
O Prêmio Cooperativa do Ano edição 2009 é realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, da editora Globo, com patrocínio do Banco do Brasil.
O assunto também é pauta na RádioCoop desta semana. Clique aqui para ouvir
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Vandson Lima, de São Paulo
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, disse que a decisão sobre o ajuste do Índice de Produtividade Rural será de ordem técnica, com base em um estudo encomendado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Foi esta a saída da ministra para não assumir posição no confronto entre as duas pastas que se enfrentam no governo - a do Desenvolvimento Agrário e a da Agricultura, onde estão abrigados os interesses de pequenos produtores e sem-terra, de um lado, e ruralistas, de outro.
A ministra participou ontem do 2º colóquio do PT com movimentos sociais, que ocorreu este domingo, em São Paulo. O evento reuniu durante dois dias 49 entidades sociais e movimentos de reivindicação, como o Movimento dos Sem-Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), junto a lideranças petistas que ocupam funções no governo federal.
A pressão quanto à revisão do índice se dá por parte dos movimentos sociais, já que os números hoje empregados estão em vigor desde 1975 e não levam em conta as técnicas modernas de produção atuais. Enfrentam os ruralistas, bancada organizada no Congresso Nacional e liderada, em grande parte, pelo PMDB da base governista com quem Dilma acaba de fechar um acordo pré-eleitoral.
No sábado, a mesa de discussões foi tensa. João Paulo Rodrigues, membro da Direção Nacional do MST acusou o governo de falta de vontade política em realizar a reforma agrária: "Não haverá uma oportunidade como a que tivemos com Lula de realizarmos a reforma agrária. A chance passou, Lula não fez e os movimentos sociais se tornaram secundários em seu governo". Gilberto Carvalho, chefe do gabinete pessoal da Presidência, rebateu: "O governo tem suas limitações, da conjuntura política, das questões orçamentárias. Temos um diálogo permanente com os movimentos sociais e este evento é prova disso".
Gilberto comentou ainda a instalação da CPI do MST: "O episódio da invasão da fazenda da Cutrale fez com que houvesse uma rearticulação dos setores ruralistas para criar a CPI. Não foi possível evitá-la".
Ao deixar o auditório onde aconteceu o evento, o chefe do gabinete pessoal de Lula era aguardado pelo vereador paulistano Gabriel Chalita, recém ingresso no PSB e, a exemplo de Carvalho, interlocutor da Igreja Católica.
No segundo dia do colóquio, que contou com a presença de Luiz Dulci, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT, além de Dilma, a agenda política e social do partido e o programa a ser formado para 2010 ditaram a pauta. O evento era fechado para militantes petistas, e a ministra falou com a imprensa, durante cerca de 30 minutos, depois das discussões.
Dilma desmentiu qualquer articulação para antecipar sua saída do governo, visando se dedicar à campanha eleitoral de 2010. Destacou as ações do governo que visam a contemplar os sem-terra, enumerando que, de 2003 a 2008, foram desapropriados 43 milhões de hectares improdutivos, além da criação de programas como o Luz para Todos, que leva energia elétrica para os assentados.
Questionada sobre o caráter eleitoreiro da vistoria de obras pertencentes ao programa de aceleração do crescimento (PAC) em companhia do presidente Lula, Dilma disse: "Participei diretamente da elaboração dos projetos. Assim como eu coordenei as questões relativas ao Pré-Sal. Isso até parece uma questão meio machista, por que então quer dizer que posso preparar, cozinhar o projeto, mas na hora de servir na sala não posso estar lá?"
Sobre sua proximidade com movimentos sociais presentes ao evento, Dilma admitiu não ter identificação com nenhum movimento em específico: "Não integro nenhum desses movimentos. Não vou dizer que tenho relações que não tenho porque isso é usar os movimentos para se promover. Sou [parte do] governo".
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 26/10/2009
As cooperativas agropecuárias gaúchas, apoiadas pela Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), defenderam a manutenção do programa Pró-Produtividade Agrícola suspenso por decreto assinado pela governadora Yeda Crusius. Os representantes das cooperativas Santa Clara, Languiru, Majestade, Pesdigão e Cosuel, e a economista do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Adriana Yamasaki, participaram da audiência pública na última quinta-feira (22/10), na Assembléia Legislativa, para debater o argumento do governo de suspender os incentivos ao setor de suínos.
O depoimento do diretor da Cosuel, Carlos Alberto Freitas, revelou que o fim do programa significará prejuízos. “A Cosuel deverá cancelar os projetos para instalação de unidades de produção de leitões nas localidades de Progresso, Vera Cruz e Candelária”, explicou o diretor. Ele apresentou a situação da cooperativa e o planejamento de investimentos para melhorar a renda de 1200 famílias de associados e 3500 empregados da cooperativa.
O projeto, segundo Alberto Freitas, era baseado no Programa Pró-Produtividade Agrícola e teria que ser revisado totalmente. A Cooperativa prevê o abatimento de três mil cabeças por dia dia e para isso precisa da criação de várias granjas de matrizes e uma central de inseminação. "Se o Estado permitir a continuidade do programa ele gerará a arrecadação de R$ 14 milhões de ICMS nos próximos anos", concluiu Freitas. (Fonte: Ocergs)
O Consórcio Nacional Cooperativo Agropecuário (Coonagro) passa a atuar a partir de agora como Cooperativa Central. Na última quinta-feira (22/10), foram aprovados, durante a Assembléia Geral Extraordinária, realizada na sede do Sistema Ocepar-Sescoop/PR, em Curitiba (PR), o estatuto social e o regimento interno da Coonagro. Também houve a eleição e a posse dos membros dos Conselhos de Administração e do Conselho Fiscal.
Fazem parte as cooperativas agropecuárias Agrária, Agropar, Batavo, Bom Jesus, C.Vale, Capal, Castrolanda, Cocari, Codepa, Cofercatu, Coopagrícola, Coopermibra, Cooperval, Copacol, Copagra, Copagril, Lar, Nova Produtiva e Unicastro.
Mudança - De acordo com o presidente da nova Cooperativa Nacional Agroindustrial Coonagro, Frans Borg, as cooperativas associadas ao Consórcio optaram pela mudança para tornar mais práticas e ágeis as operações envolvendo o consórcio. "O Coonagro não tinha autonomia para importar e comercializar em nome próprio. As importações deveriam ser feitas com o registro específico da cooperativa associada para a compra de cada produto. É um processo muito oneroso e burocrático. Como operacionalmente isso não estava satisfazendo o gurpo, houve a necessidade de uma nova configuração jurídica e optou-se pela formação de uma cooperativa central", esclarece.
Ainda de acordo com ele, a compra de fertilizantes e insumos a preços mais atrativos continua sendo um dos focos de atuação da nova Central. Além disso, ela também poderá atuar na comercialização e exportação de grãos, por exemplo.
Organização - Frans Borg ressalta que o principal objetivo da Central é promover a organização das cooperativas na área comercial. "As cooperativas do Paraná se sobressaem em âmbito nacional por sua organização. E ela é necessária, especialmente nesse período de concentração de mercado. As cooperativas também precisam ir para esse lado pois, se tiverem que crescer individualmente, vão concorrer entre si, o que é prejudicial para o sistema e para o produtor. Como nós trabalhamos com commodities, precisamos ter escala de produção para alcançarmos melhores resultados é importante estarmos organizados", ressaltou.
"A organização da sociedade é um dos requisitos para um país ser bem desenvolvido. O sistema cooperativista tem demonstrado resultados, no caso do setor agrícola, em muitas regiões no interior do Estado ele está bem organizado, assumindo um importante papel na sobrevivência dos nossos produtores. A Ocepar é uma entidade organizada que nos representa institucionalmente. E a nossa união é necessária para comercializarmos nossos produtos. Precisazos somar esforços para o bem comum", finalizou o presidente da nova Cooperativa Central. (Fonte: Ocesp)
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) falou da atuação da frente junto ao Congresso Nacional, nesta quinta-feira (22/10), no V Congresso Cooperativista Potiguar (Concoop), em Natal (RN). “A Frencoop é de natureza política e não ideológica, e seu principal objetivo é trabalhar coordenadamente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na defesa dos interesses do cooperativismo em toda a sua extensão e níveis de governo”, disse Zonta em seu discurso. Segundo ele, a Frente atua de forma participativa no Legislativo, agindo, quando necessário, também na esfera do Executivo.
Odacir Zonta também enfatizou que a frente conta hoje com 235 integrantes (de todas as unidades da federação), sendo 212 deputados federais e 23 senadores. “Os parlamentares que estão presentes em todas as comissões do Congresso Nacional defendem os princípios cooperativistas”, resume.
O secretário executivo OCB, Renato Nobile, fez uma apresentação da instituição enfatizando as atividades desenvolvidas pela Assessoria Parlamentar (Aspar). A assessora Parlamentar da OCB, Tânia Zanella, também participou do evento. De acordo com Nobile, no Congresso Nacional, a Aspar acompanha constantemente as novas proposições, votações e audiências públicas de interesse do cooperativismo.
Ele elogiou a iniciativa do Sistema OCB-Sescoop/RN em promover o encontro e dedicar o espaço para falar das ações desenvolvidas no Congresso Nacional. “É importante que as unidades estaduais e dirigentes conheçam a estrutura que a OCB tem para atuar na esfera legislativa”.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Rondônia (Sescoop/RO) promove, de 29 a 31 de outubro, o I Encontro dos Ramos Cooperativistas do Estado de Rondônia. O evento reunirá representações dos treze ramos do cooperativismo local. O objetivo é elaborar um plano de atividades do Sescoop/RO para 2010 com o auxilio de dirigentes que atuam no estado.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai ministrar palestra no dia 30 sobre “Governança Cooperativa e as Tendências do Cooperativismo Nacional”.
A abertura será feita por Salatiel Rodrigues, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Rondônia e do Sescoop/RO, o Sistema OCB-Sescoo/RO. As atividades acontecerão no hotel Fazenda Coimbra Park, localizado na Linha 153, Km 06, no município de Ouro Preto do Oeste (RO).
A superintendente do Sistema OCB-Sescoop/RO, Rosania Ferreira Franco, alerta os interessados em participar do encontro que o número de vagas é limitado e as inscrições podem ser feitas até o dia 26 de outubro. Mais informações pelos e-mails
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo local (Sescoop/AL) vão promover, neste sábado (24/10), o Curso de Qualidade e Relações Interpessoais no Atendimento ao Cliente, na sede da Cooperativa de Táxi (Coopertáxi), na capital alagoana.
O curso está em sua segunda turma e será ministrado pela instrutora e psicóloga Telma Inez. O objetivo é falar sobre o diferencial de um bom atendimento e da positiva relação com o púbico, determinantes para satisfação e fidelização do cliente. As aulas tiveram início no dia 17 e prosseguem amanhã. (Fonte: OCB/AL)
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Sexta-feira, 23 de outubro de 2009 09:03
As cinco cooperativas agrícolas que atuam com produção e beneficiamento de arroz em Santa Catarina dão os primeiros passos para uma união das suas áreas de comercialização e logística. Cooperja, Coopersulca, Cravil, Juriti e Copagro estão desenvolvendo estudos para atuar em parceria no nordeste brasileiro, o principal mercado consumidor de arroz do País e hoje o maior comprador da produção das catarinenses.
"É uma forma de juntarmos forças para ter maior participação de mercado. A saída para sobreviver é a união", diz Ademar De Costa, gestor de negócios da Coopersulca, produtora do arroz Fazenda, referindo-se a operações de fusão em diferentes setores, como carnes.
A possível associação entre as cooperativas tem a intenção de reduzir custos sobretudo no envio do grão produzido para o nordeste, substituindo o transporte de caminhões pela cabotagem. Com mais volume, elas conseguem encher os navios e ter preços melhores nos fretes. Além disso, há conversas para a construção de um centro de distribuição em um dos Estados nordestinos para melhorar a rapidez na distribuição.
A Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc) confirmou os estudos e está coordenando as discussões sobre o assunto. Marcos Zordan, diretor da Coopercentral Aurora e presidente da Ocesc, disse que prefere se pronunciar apenas após os resultados dos trabalhos de uma consultoria, que está sendo contratada. Ela dará embasamento para concretizar ou não as ações em análise.
Vanir Zanatta, presidente da Cooperja, em Jacinto Machado, entende que a união pode dar condições de as cooperativas brigarem por mais espaço no mercado. "Temos dificuldade de concorrer em preços no nordeste com as grandes empresas, que tem operações de maior escala. Se não nos juntarmos, ficaremos pelo caminho".
A discussão de uma possível união de parte das operações ocorre ao mesmo tempo em que o mercado de arroz apresenta baixos preços. O valor ao produtor de arroz irrigado em Santa Catarina pela saca de 50 quilos caiu 16% em setembro frente a igual mês do ano passado, passando de R$ 32,46 para R$ 27,21, segundo dados mais recentes da Epagri/Instituto Cepa, empresa de pesquisa estadual.
A união, no entanto, não estaria vinculada apenas à conjuntura de curto prazo do setor e pode não se restringir às operações do nordeste. De acordo com as cooperativas, a intercooperação pode começar pela comercialização nesta região, mas também avançar para um projeto maior. Elas já colocaram em discussão uma união para vendas externas na África do Sul e Angola bem como, futuramente, até mesmo a atuação sob uma única marca, ainda a ser definida. Hoje, cada uma das cinco cooperativas mantém sua própria operação de comercialização, logística e marca no País independente das demais.
Para o presidente da Copagro, de Tubarão, Dionísio Bressan Lemos, já se trata de uma "necessidade" das cooperativas a "otimização da estrutura" para conseguir ganhos de escala. "Queremos estar em condições (de competição) iguais ou melhores do que os grandes grupos", afirma Lemos.
As cinco cooperativas de arroz teriam, juntas, produção de cerca de 360 mil toneladas/ano. Com esse volume estariam disputando de forma mais próxima a liderança do mercado com as gigantes do setor: Camil e grupo Josapar.
Para representantes das cooperativas, não há entre as cinco nenhuma em situação financeira muito difícil, à beira de quebrar, que motive a união, mas a rentabilidade, em geral, tem sido baixa.
Santa Catarina é o segundo maior Estado produtor de arroz do País, atrás do Rio Grande do Sul, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Produz cerca de 1 milhão de toneladas de arroz anualmente, sendo mais forte em arroz parbolizado. O Rio Grande do Sul, por sua vez, chega a produzir 7 milhões de toneladas por ano, sendo relevante sua produção de arroz branco.
Valor Econômico
Veículo: Suinocultura Industrial
Publicado em: 23/10/2009
Um auditório com capacidade para 60 pessoas, ou duas salas de aula cada uma com 30 participantes, área para lanche e café, sala de reuniões e mais espaço no primeiro piso para abrigar a equipe de colaboradores da instituição de modo mais confortável, com iluminação e mobiliário adequado às atividades diárias da instituição. Assim, em ambiente moderno e agradável é a nova Casa do Cooperativismo do Tocantins, inaugurada nesta quinta-feira (23/10), em Palmas, a capital do Estado.
A solenidade contou com a presença de autoridades do Executivo e do Legislativo de Tocantins e de Palmas, bem como dirigentes cooperativistas do Sistema OCB no Amapá, Rondônia, Amazonas. Na oportunidade, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi homenageado junto com o ex-presidente da OCB-Sescoop/TO Ruiter Pádua pelo apoio e o empenho de ambos no sentido de tornar viável a nova sede da entidade, na avenida JK, uma das principais vias do centro da capital tocantinense.
O presidente da OCB-Sescoop/TO, Ricardo Khouri, destacou a importância da iniciativa para o sistema cooperativista tocantinense. "Esta sede é um divisor de águas e a realização de um sonho antigo". Destacou que atualmente o cooperativismo de Tocantins é forte na ágropecuária, saúde, prestação de serviços e no setor de transporte, com grande potencial na região". E o enfatizar o compromisso com a disseminação e o fortalecimento da doutrina cooperativista no estado como alternativa para uma sociedade mais justa.
Por sua vez, a superintendente da OCB-Sescoop/TO, Maria José de Andrade Leão de Oliveira, assinalou que a mudança da instituição para o novo endereço significa a possibilidade de prestar um serviço melhor para as cooperativas de Tocantins. "Esta é a casa é de vocês", afirmou, referindo aos representantes do cooperativismo tocantinense presentes à solenidade, realizada em frente ao novo prédio, sede da entidade.
Antecessor de Ricardo Khouri à frente da OCB-Sescoop/TO, Ruiter Pádua, ao agradecer a homenagem da atual diretoria da instituição, destacou as autoridades que colaboraram para tornar realidade a nova Casa do Cooperativismo de Tocantins. E afirmou que a nova sede é resultado da cooperação de todos - autoridades, parceiros e cooperados.
O presidente do Sistema OCB agradeceu a homenagem, assinalando que o setor vem se fortalecendo em todo o País e a nova sede em Tocantins evidencia essa "fase de crescimento extraordinário". Márcio Lopes de Freitas lembrou que as mais de 7,6 mil cooperativas do Sistema OCB responderam por um faturamento de quase R$ 85 milhões, cerca de US$ 4 bilhões em exportações diretas e praticamente 44% da produção agrícola brasileira.
A solenidade foi prestigiada pelo senador João Ribeiro, a prefeita em exercício, Edna Agnolin, o vice-presidente da Câmara de Vereadores, Aurismar Cavalcante, e o secretário de Estado da Indústria e Comércio, João Telmo Valduga, que representou o governador de Tocantins, Carlos Henrique Gaguim, e vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o diretor do Departamento Nacional do Cooperativismo (Denacoop), Daniel Amim.
Do Sistema OCB-Sescoop, participaram os presidentes da organizações estaduais do Amapá, Gilcimar Pureza, de Rondônia, Salatiel Rodrigues, bem como o presidente da Federação das Cooperativas da Região Norte, José Merched, que também representou o presidente do Amazonas, Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior.
Clique aqui para ouvir a entrevista com o presidente do Sistema OCB-Sescoop/TO para a RádioCoop
Nesta quarta-feira (21/10), a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), discutiu em Audiência Pública da Câmara dos Deputados as questões relevantes à situação dos triticultores brasileiros, como ênfase à comercialização da safra 2009/2010.
Representando a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no debate, esteve Paulo Roberto Silva que reivindicou a aceleração da liberação dos recursos do seguro agrícola às cooperativas do setor e o início dos leilões do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), objetivando o auxílio do governo à baixa do preço do trigo e à defesa contra os produtos importados.
Durante a audiência, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, anunciou que o governo subsidiará a compra de 700 mil toneladas de trigo nacional, com parte de estratégia governamental de abaixar o nível de estoques do produto. Na operação, o governo terá prejuízo de R$ 50 por tonelada, que é a diferença entre o preço mínimo assegurado aos triticultores (R$ 530) e o preço praticado no mercado (R$ 480).
Co-autor do requerimento que solicitou a audiência o deputado Duarte Nogueira, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) afirmou que a discussão teve resultado positivo e que o Ministro está alinhado aos anseios dos triticultores. Disse também que as dificuldades da triticultura deste ano na triticultura foram ímpares, devido aos excessos de chuva e que os produtores não devem ser penalizados por isso.
Também estiveram presentes na audiência a CNA, a Embrapa, a CONAB e o Banco do Brasil. O sentimento geral foi que os produtores e suas cooperativas não conseguirão saldar seus financiamentos e não terão condições de plantar a próxima safra se o governo não tomar uma atitude. Foi sugerido não só uma barreira à importação mas, também a exportação do trigo de qualidade inferior deta safra e a utilização das sobras da safra passada, qualitativamente superior. (Com informações Agência Câmara)
"Começou nesta quarta-feira (21/10), em Aracajú (SE), a XIX Convenção Nacional Uniodonto. Este ano, a Convenção traz como tema “Nova Realidade, Novos Rumos” e coloca em pauta os desafios das cooperativas diante às constantes mudanças do setor e ao novo perfil do consumidor. O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participou do evento representando o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas.
Entre os objetivos da convenção, que acontece até o próximo sábado (24/10), está promover a aproximação das cooperativas singulares com os cooperados para que possam conhecer novas experiências e atualizar seus conhecimentos de mercado. A programação inclui palestras, painéis e apresentação de experiência bem-sucedidas de cooperativas.
Os Desafios Legais e Tributários do Cooperativismo Contemporâneo é o tema do V Congresso Cooperativista Potiguar (Concoop), que termina hoje (22/10), em Ponta Negra, Natal (RN). O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, fará hoje uma apresentação da instituição enfatizando as atividades desenvolvidas pela Assessoria Parlamentar (Aspar).
A assessora Parlamentar da OCB, Tânia Zanella, também participará do evento. No Congresso Nacional, a Aspar acompanha constantemente as novas proposições, votações e audiências públicas que sejam de interesse do cooperativismo. A assessoria é apoiada pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), cujo compromisso é participar ativamente dos debates políticos em prol do fomento do cooperativismo. A Frencoop também colabora nas discussões das proposições de interesse nacional direcionadas à busca da democracia e do desenvolvimento econômico com justiça social.
As cooperativas que tiverem interesse em oferecer seus produtos à merenda de escolas poderão acessar um hotsite com informações sobre o Programa Alimentação Escolar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A iniciativa faz parte de um plano estratégico de articulação da agricultura familiar para o mercado de alimentação escolar dentro do espectro da Lei nº 11.947, de 16/06/2009.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi uma das instituições participou desta construção junto ao MDA para tornar viável a participação das cooperativas. A lei determina que no mínimo 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE) sejam destinados à aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar para utilização na alimentação escolar. De acordo com a Lei, a aquisição será realizada com a dispensa de processo licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os de mercado e que atendam às exigências do controle de qualidade.
Hotsite - Nohosite, as cooperativas deverão inserir os dados jurídicos (como o CNPJ) e a listagem de produtos a serem oferecidos para a alimentação escolar. Além disso, poderão oferecer seus produtos, especificando a produção anual, os bens que comercializam e os contatos com os produtores. As informações possibilitarão aos interessados localizarem os fornecedores tanto por município como por tipo de produto. A ferramenta eletrônica busca facilitar o contato entre agricultores familiares e compradores, como escolas, creches, instituições de ensino da rede pública e secretarias estaduais e municipais de educação.
No site da alimentação escolar será possível, ainda, ter acesso à Lei da Alimentação Escolar (Lei nº 11.947/09), aprovada no último mês de junho.
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Vaivém das commodities - Mauro Zafalon
OFERTA MAIOR...
A oferta de gado melhorou, principalmente devido aos animais saídos de confinamentos; as exportações recuaram; e as vendas internas também não estão com cenário favorável. A conjugação de tudo isso provocou novo recuo no preço do boi.
...PREÇO MENOR
Pesquisa da Folha mostrou que alguns negócios já ocorrem a R$ 75 por arroba no Estado de São Paulo, mas a média de preços esteve a R$ 76,80 ontem. O Instituto FNP também registrou queda no levantamento diário que faz, apontando R$ 78 por arroba.
FUNDO DE CATÁSTROFE
O deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) entrega hoje ao ministro Reinhold Stephanes o relatório sobre o Fundo de Catástrofe, uma antiga reivindicação do setor. O governo federal vai destinar R$ 4 bilhões, sendo R$ 2 bilhões de uma vez e mais R$ 1 bilhão por ano, durante dois anos.
NOVIDADES
Entre as novidades do fundo está a participação das indústrias de fertilizantes e de máquinas e equipamentos agrícolas, que terão assento no conselho. O fundo não terá tributação do PIS/Cofins, mas apenas a rentabilidade.
SEGURANÇA
Micheletto acredita que o valor inicial do fundo já é uma segurança para a entrada das empresas internacionais de resseguros. Apesar da necessidade de participação oficial neste início de formação, o deputado acredita que em dez anos o fundo já não necessitará da presença do Estado.
ANDAMENTO
A tramitação do fundo pelo Congresso será rápida, afirma Micheletto. Na próxima quarta-feira, o texto chega à Comissão de Agricultura da Câmara, indo a plenário em seguida. Já há um acordo de líderes para aprovação tanto na Câmara como no Senado.
O QUE É
O objetivo do fundo é garantir as operações do seguro rural em eventos climáticos (estiagens, geadas, enchentes), doenças e pragas. Esse novo mecanismo vai beneficiar também os segmentos florestal, pecuário e aquícola (pesca cultivada).
FRANCÊS NA BAHIA
A Cave Coopérative des Riceys, da França, deve trazer a tecnologia francesa para a produção de vinhos e espumantes em médias e pequenas vinícolas da Bahia.
COOPERATIVAS
Foi assinado um protocolo de intenções entre a Riceys e a Secretaria baiana de Agricultura. O objetivo é beneficiar cooperativas de várias regiões da Bahia. Começa na Chapada Diamantina e vai ao Vale do São Francisco, onde já há grande produção de uva.
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 22/10/2009
A Organização das Cooperativas do Estado de Tocantins (OCB/TO) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/TO) vão receber, nesta quinta-feira (22/10), dirigentes e autoridades para a inauguração de sua nova sede. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participará da solenidade no novo endereço: Avenida . JK - Quadra 110 Norte - Lote 11, em Palmas (TO). O superintendente do Sistema OCB, Luís Tadeu Prudente Santos, também participará da cerimônia, às 17h .
Para o presidente da OCB-Sescoop/TO, Ricardo Khouri, a inauguração é um marco: “significa a realização de um antigo sonho do sistema cooperativista do estado, e a instituição precisava ampliar a sua área física. Temos um espaço mais confortável para atender as cooperativas de Tocantins”. Khouri acredita que com o novo espaço será possível intensificar as atividades de monitoramento e capacitação dos cooperados.
Já confirmaram presença a prefeita em exercício, Edna Agnolin, o vice- presidente da Câmara de Vereadores de Palmas, Aurismar Cavalcante, o senador João Ribeiro, presidentes das unidades estaduais do Sistema OCB e de cooperativas tocantinenses.
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Termina amanhã (23/10) o curso de Direção Defensiva e Econômica no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PE). São quatro turmas de motoristas da Cooperativa de Transporte Coopernorte que, durante a semana, participaram de aulas teóricas e de comportamento para a condução de grandes veículos.
O consultor de Gestão de Trânsito e Transportes e um dos instrutores do curso, Delso Cezar, explicou que a intenção é promover a reciclagem dos motoristas por meio de três propostas: ambientação, para possibilitar uma abordagem dentro da realidade do trânsito; direção defensiva, que deve ser focada na prevenção para evitar acidentes, e, por fim, a direção econômica, que visa a uma condução voltada a preservação dos recursos utilizados, tais como combustível e os próprios veículos. Para ele, os condutores têm uma responsabilidade maior que a dos motoristas comuns, pois precisam estar preparados para atender e transportar públicos diferentes.
A eficiência, economia e segurança das viagens são reforçadas por meio do seguinte conteúdo: Situação do Trânsito; Sinalização e Multas; Condições Físicas e Emocionais para Condução Segura; Acidentes e Colisões; Situações de Desgaste; Gasto de Combustível; Formas de Condução; e Condições Adversas. (Fonte: OCB/PE)
"Nesta terça-feira (20/10), a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para discutir o processo de fusão entre os frigoríficos Marfrig e Seara, que ainda será avaliado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça.
O deputado Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e autor do requerimento que solicitou a audiência, questionou os planos da Marfrig em relação aos produtores integrados e aos consumidores. Segundo Zonta, não se pode deixar que os pequenos avicultores fiquem sem amparo e que os consumidores paguem à conta de uma concentração excessiva no setor de carnes.
Em defesa da estratégia da Marfrig, o diretor da divisão de aves e suínos, José Mayr Bonassi, garantiu aos parlamentares que a empresa planeja financiar a ampliação dos aviários e a manutenção do quadro de funcionários. Segundo Bonassi, a fusão entre Seara e Marfrig vai acirrar a concorrência no mercado de carnes e diminuir o preço dos produtos.
O presidente do Cade, Arthur Sanches, que analisa o processo de fusão dos frigoríficos, explicou as etapas para a provação do negócio, mas não quis comentar o risco de concentração de mercado nesse caso. Ele afirmou que o Conselho só vai se pronunciar depois do término da análise da proposta. (Com informações: Valor Econômico e Canal Rural)
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Nesta terça-feira (20/10), o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou as nove emendas do Senado Federal à Medida Provisória (MPV) 464/09, que trata da transferência de recursos, pela União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, no exercício de 2009. O projeto cria ainda um fundo de R$ 4 bilhões para garantir o risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas, com a finalidade de estimular as exportações e, assim, minimizar os efeitos da crise financeira internacional.
A principal mudança no projeto é a emenda do relator da proposta e vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Osmar Dias, que destina cerca de R$ 1 bilhão à construção do fundo garantidor de crédito aos produtores e às cooperativas rurais para aplicação em investimentos, cujas regras gerais para o funcionamento das transferências serão as mesmas direcionadas às micro, pequenas e médias empresas.
Os limites máximos de cobertura de inadimplência por agente financeiro serão separados por finalidade de aplicação do crédito, por faixas de valor contratado e por prazo da operação. Um Conselho de Participação deverá examinar previamente o estatuto do fundo para habilitá-lo a receber recursos da União.
Com a aprovação no Congresso Nacional, a matéria tem agora um prazo de 15 dias para a sanção do presidente da República. (Com informações da Agência Câmara)
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