Notícias representação
O projeto do senador Antônio Carlos Valadares que institui o Estatuto do Produtor Rural será debatido em audiência pública na terça-feira (20/10), na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). O debate foi sugerido pela senadora Kátia Abreu, que pretende ver analisadas questões relacionadas à defesa agropecuária.
O projeto (PLS 325/06), no capítulo referente à defesa agropecuária, estabelece que o produtor rural adotará medidas necessárias à redução do impacto ambiental, especialmente quando do uso de insumos agrícolas. Pela proposta, as ações dos agricultores no espaço da produção rural terão por objetivos a segurança higiênico-sanitária, a sanidade das espécies - domésticas e silvícolas, vegetais e animais -, a conservação dos recursos naturais e a restauração dos recursos degradados.
Participarão da audiência pública o deputado Homero Pereira, representante da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Carlos Lovatelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais e da Associação Brasileira de Agribusiness; e Fernando Curi Peres, professor titular do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP).
Além da defesa agropecuária, o projeto trata também de aspectos relacionados ao crédito rural, assistência técnica aos agricultores, seguro rural e preservação do meio ambiente, entre outros. (Fonte: Agência Senado)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Goiás (Sescoop/GO) está enviando às cooperativas uma cartilha de orientação para o recolhimento de contribuições à entidade. Segundo a superintendente do Sescoop/GO, Valéria Mendes da Silva, muitas cooperativas tem dúvidas na hora de fazer o recolhimento, principalmente ao informar códigos ao Sefip - programa de computador da Caixa Econômica Federal que gera guias de recolhimentos de contribuições sociais obrigatórias (como FGTS, INSS e outras).
“Nosso objetivo é orientar bem as cooperativas para que erros não acarretem penalidades por parte da Receita Federal e o pagamento duplicado, já que a cooperativa que errar o recolhimento pode ter que pagar de novo”, comentou Valéria. De acordo com a legislação, a fonte de recursos do Sescoop/GO em todo o país provém da contribuição compulsória de 2,5% da folha salarial dos empregados das cooperativas recolhida à Previdência Social, que repassa ao Sistema S do cooperativismo via INSS.
O recolhimento é feito mensalmente até o dia 20. A cartilha mostra o passo a passo da contribuição ressaltando também os benefícios que retornam às cooperativas em forma de cursos de capacitação e atividades de promoção social. A cartilha ficará disponível no site do Sescoop/GO, em www.ocbgo.org.br. (Fonte: Sescoop/GO)
O Sistema OCB-Sescoop passa a adotar novos números de telefone. O endereço permanece como Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco I, Edifício OCB, Brasília (DF), CEP 70070-936.
Clique aqui para acessar a nova lista de telefones
Agendar uma reunião com o Ministério da Fazenda para que este possa liberar recursos às cooperativas produtoras de trigo dos estados de São Paulo e Paraná. Este é o próximo passo na busca de uma solução para a crise financeira do segmento, que foi castigado pelas últimas chuvas. Nesta quinta-feira (15/10), representantes do Sistema OCB, da Coopermota e da Cooperativa Agrícola de Capão Bonito se reuniram com o superintendente federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Francisco Sérgio Ferreira Jardim, em Brasília (DF), para encontrar caminhos para reverter o endividamento dos triticultores.
O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut e o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edvaldo Del Grande, concederam entrevista à RádioCoop sobre o assunto. Clique aqui para ouvir a entrevista.
Os Desafios Legais e Tributários do Cooperativismo Contemporâneo será o tema do V Congresso Cooperativista Potiguar (Concoop), nos dias 21 e 22 deste mês, no auditório do Hotel Praia Mar, em Ponta Negra, Natal (RN). A programação inclui palestras e oficinas para elaboração de proposta da Lei do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Norte. Aspectos Tributários do Cooperativismo na Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e Supremo Tribunal de Justiça é o tema da palestra que será proferida, no dia 21, pelo ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, José Augusto Delgado, logo após a abertura do Congresso.
Logo após a palestra do ex-ministro a coordenadora do Programa de Educação Previdenciária do INSS em Natal, Lígia Moreno de Moura, defenderá o tema: A Previdência Social, suas Retenções e o Cooperativismo. Em seguida, o gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Sheid Ninaut, vai sobre as Perspectivas de Mercado para as Cooperativas. Já o especialista em Tributação, Edmir Oliveira Santos, também da OCB encerrará as atividades do dia com o tema Tributação Cooperativista.
O valor da tarifa de energia elétrica fixado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para as cooperativas foi, mais uma vez, tema de discussão entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o diretor da Aneel Nelson José Hubner Moreira, nesta quinta-feira (15/10), em Brasília (DF). Participaram da reunião, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o deputado federal Edinho Bez, representante do Ramo Infraestrutura da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencooop), e o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte (OCB-RN), Roberto Coelho.
Segundo o presidente da OCB, as cooperativas têm sido prejudicadas com as regras aplicadas pela Aneel. Entre as reivindicações do setor está a definição de tarifas para as cooperativas autorizadas. “Precisamos que sejam definidas tarifas de compra para podermos entregar energia elétrica aos nossos associados com um valor justo. Se não for assim, as cooperativas terão problemas em dar continuidade ao seu negócio”, diz Freitas.
Em setembro, a OCB solicitou à Aneel um estudo do mercado cooperativista para a definição de tarifas justas, que atendam os agentes de mercados e sejam reflexo de uma interpretação correta do papel das cooperativas de infraestrutura no setor de energia elétrica.
O diretor se comprometeu em analisar a situação e deve solicitar uma reunião nos próximos dias.
Nesta quarta-feira (15/10), a comissão especial criada para analisar a proposta de um novo Código Ambiental elegeu o deputado Moacir Micheletto, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para a presidência do colegiado, com 15 votos dos 18 parlamentares presentes. Como vice-presidentes, foram escolhidos os deputados Anselmo de Jesus, Homero Pereira e Nilson Pinto, todos também integrantes da Frencoop. O relator da matéria será o deputado Aldo Rebelo.
A comissão foi criada para analisar o Projeto de Lei (PL) 1876/99 e outras cinco propostas apensadas (PLs 4524/04; 4395/08; 5020/09; 5226/09 e 5367/09). O projeto original, do ex-deputado Sérgio Carvalho, propõe um novo Código Florestal em substituição ao atual (Lei 4.771/65).
Embora a proposta do PL 1876/99 seja antiga e tenha sido rejeitada em duas comissões, a comissão especial foi criada porque a ele está apensado o PL 5367/09, do deputado Valdir Colatto, membro da Frencoop e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que institui o Código Ambiental Brasileiro e revoga o Código Florestal. Defendido por produtores rurais, o projeto enfrenta forte resistência de ambientalistas.
O presidente Moacir Micheletto garantiu que não fará distinção entre ambientalistas e ruralistas, e que vai conduzir os trabalhos de forma a garantir que o País tenha a melhor legislação ambiental possível. "Não tem nada disso de ruralistas e ambientalistas, porque quem vai definir o texto final [do código] é o plenário", completou o presidente Micheletto. O parlamentar afirmou também que a Câmara está preparada para discutir um Código Ambiental que venha atender os mais de 11 biomas do Brasil.
O relator, por sua vez, manifestou-se ao dizer que "nem os ambientalistas devem temer a produção de um Código Ambiental que despreze o meio ambiente, nem os ruralistas devem temer um código financiado pelas ONGs internacionais".
A comissão tem 45 sessões para concluir seus trabalhos. Após o fim desse prazo, um relatório deve ser apresentado e os projetos seguirão para a votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Porém, tanto o relator quanto o presidente concordam que esse tempo é muito curto para discutir um assunto tão importante e que, por isso, os trabalhos devem ser prorrogados até que se consiga compor uma legislação que atenda aos interesses do país. (Fonte: Agência Câmara e Folha de São Paulo)
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MARIA CLARA CABRAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após semanas de debates, os ruralistas ficaram com a maioria dos cargos de comando da Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro na Câmara. O acordo foi possível graças ao apoio do PT e do governo.
A chapa, que recebeu 15 votos favoráveis, 2 nulos e 1 branco, ficou a seguinte: Moacir Micheletto (PMDB-PR) na presidência, Anselmo de Jesus (PT-RO) e Homero Pereira (PR-MT) como primeiro e segundo vices. Micheletto e Pereira são ruralistas. Já Anselmo de Jesus é pequeno produtor.
Depois de tomar posse, Micheletto indicou Aldo Rebelo (PC do B-SP) para a relatoria da comissão. O deputado também é considerado um aliado dos ruralistas graças a posições polêmicas que adotou nos últimos anos, como as críticas feitas à demarcação contínua da terra indígena Raposa/Serra do Sol.
"Essa é uma mesa alinhada com o setor ruralista, uma chapa que não tem legitimidade", criticou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), apoiado por Edson Duarte (PV-SP).
"Nem os ambientalistas devem temer a produção de um código ambiental que despreze o meio ambiente, nem os ruralistas devem temer um código financiado pelas ONGs internacionais", disse o relator.
"Não tem nada disso de ruralistas e ambientalistas, porque quem vai definir o texto final [do código] é o plenário", completou o presidente Micheletto.
O PT admitiu que fez parte do acordo que elegeu o comando da comissão. O deputado José Genoino (PT-SP), no entanto, negou que Rebelo esteja do lado dos ruralistas.
Genoino foi o responsável pelo adiamento da primeira reunião, quando a chapa dos ruralistas era ainda mais forte, com Valdir Colatto (PMDB-SC), presidente da frente parlamentar da agricultura, em um dos postos principais.
Além de cargos no comando, a comissão também é composta por outros ruralistas, como o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS). "Os americanos, os europeus não preservaram. E agora os trouxas do Brasil precisam [preservar]? Depois que a Europa destruiu tudo", disse.
A comissão do Código Florestal Brasileiro foi criada para analisar o projeto do ex-deputado Sérgio Carvalho, que propõe um novo Código Florestal em substituição ao atual.
União nega que desmate esteja ligado à regularização das terras
Governo diz que programa Terra Legal não inclui áreas desmatadas após 2004
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
O Ministério do Desenvolvimento Agrário disse ontem, em nota, que é um "claro equívoco" considerar o programa federal Terra Legal como uma das causas para o aumento do desmatamento na Amazônia.
A hipótese foi levantada pela ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), em reportagem publicada ontem na Folha. Dados do Imazon indicaram um crescimento de 167% na derrubada da floresta em agosto deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado. Pela primeira vez, mais da metade da destruição da mata se concentrou em áreas da União.
O Terra Legal foi criado a partir da medida provisória nº 458, e começou a ser implantado em 19 de junho. Seu objetivo é aumentar o conhecimento estatal sobre a ocupação da Amazônia, dando títulos de posse a quem está sobre áreas da União. Segundo a nota, ele é uma "estratégia de combate ao desmatamento na Amazônia".
Para Adalberto Veríssimo, pesquisador da ONG, é possível que o programa esteja levando pessoas a desmatarem terras públicas para tentarem tomar posse dessas áreas e conseguirem se enquadrar no programa de maneira fraudulenta.
Para o MDA, essa possibilidade não existe. "A lei 11.952/ 09 -que rege a regularização fundiária na Amazônia Legal- é clara em seu capítulo 2, artigo 5º, [ao dizer] que a ocupação da terra deve ter ocorrido comprovadamente antes de 1º de dezembro de 2004. Desta forma, ocupações recentes com vestígios igualmente recentes de desmatamento estão legalmente excluídas da"
No próximo sábado (17/10), o Sistema OCB-Sescoop/AL realiza o Programa de Educação Continuada (PEC) na Cooperativa Escola Agrotécnica de Satuba (Coetagri), das 8h às 18 h. A psicóloga Cícera Paiva trabalhará o módulo Fundamentos de Planejamento Organizacional na sede da cooperativa. A instrutora abordará questões que vão auxiliar os participantes na definição de metas, ações, obtenção de recursos e tendências.
Lançado em 2007, o PEC já contemplou diversas cooperativas do Estado. Sempre com base no quinto princípio cooperativista – educação, formação e informação – as aulas são organizadas de acordo com a necessidade de cada instituição.
A Coetagri está localizada na rua Dezessete de Agosto, no município de Satuba. Informações pelo telefone (82) 3266 1000. (Fonte: OCB/AL)
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Discutir temáticas em relação ao setor agropecuário e a cadeia produtiva do leite serão temas abordados no I Seminário de Cooperativismo de Autazes, nesta sexta-feira (16/10). O evento será promovido pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Sescoop/AM).
Serão apresentados resultados e projetos da Cooperativa dos Produtores de Leite da Região de Autaz (Cooplan) e da Cooperativa dos Produtores de Leite e Derivados de Autazes (Coopleite).
De acordo com o presidente da OCB/AM e do Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Júnior, discutir estes temas é uma forma de levar o desenvolvimento a partir das experiências de cada município. “O evento tem como principal objetivo recolher demandas e apresentar alternativas para o setor primário através de parceria entre as instituições”, ressaltou Magalhães Júnior.
Sobre o tema, Magalhães Júnior concedeu entrevista à RádioCoop. Clique aqui para acessar o áudio.
Programação - Na programação estão previstas palestras sobre manejo de pecuária leiteira e sobre produtos e serviços do Senar para o apoio à produção do leite. O gerente de Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS) do Banco do Brasil, Francisco Gilberto Maia, falará sobre o programa DRS aplicado à Cooplan.
O secretário municipal de Produção Rural de Autazes, Elias Ribeiro Vasconcelos, falará sobre as políticas públicas para o setor primário de Autazes. O presidente da OCB/AM e do Sescoop/AM encerrará o evento com a palestra sobre o cooperativismo para o desenvolvimento das economias locais. (Fonte: OCB/AM)
Encerra nesta quarta-feira (14/10), a Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participa deste fórum permanente, que busca a integração das cooperativas do Mercosul.
O secretário técnico da RECM, Daniel Bentancur, concedeu entrevista para a RádioCoop e explicou como este fórum funciona e os objetivos do encontro. Clique aqui para ouvir a entrevista.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Aroldo Rodrigues da Cunha apresentou, nesta quarta-feira (14/10) aos parlamentares, um balanço do setor e as perspectivas do algodão brasileiro para a safra de 2009/10.
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta, que participou do café da manhã oferecido pela Abrapa, disse que os números divulgados podem ajudar a instituição a adquirir crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ele alertou também a necessidade da criação da diretoria de agronegócio e do cooperativismo dentro desta instituição financeira. A assessora Parlamentar da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella acompanhou a reunião que aconteceu na Câmara dos Deputados.
Nesta terça-feira (13/10), o Plenário do Senado Federal aprovou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 14/2009, que trata da transferência de recursos, pela União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, no exercício de 2009. O projeto cria ainda um fundo de R$ 3 bilhões para garantir o risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas, com a finalidade de estimular as exportações e, assim, minimizar os efeitos da crise financeira internacional.
O PLV, proveniente da Medida Provisória 464/2009, destina R$ 1,95 bilhões aos estados e municípios como compensação pela isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) dos produtos e serviços destinados à exportação, prevista na Lei Kandir (Lei Complementar 87/96). Aos estados serão repassados R$ 1,46 bilhões, e, aos municípios, R$ 487 milhões.
A emenda do relator da proposta e vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Osmar Dias, destinou R$ 1 bilhão para constituir fundo garantidor de crédito aos produtores e às cooperativas rurais para aplicação em investimentos. Na opinião do relator, os produtores também estão sofrendo as conseqüências da crise financeira internacional, sendo mais do que urgente que as cooperativas rurais recebam igual tratamento na destinação dos recursos em relação às micro, pequenas e médias empresas.
Osmar Dias informou que a inserção da emenda que favorece os produtores rurais foi sugerida pelo senador Gilberto Goellner, membro da Frencoop, que mobilizou o Senado para a aprovação dessa medida. Segundo Goellner, o Fundo Garantidor de Aval para a Agricultura irá estimular os agentes financeiros a emprestarem mais recursos para novas operações de investimento, impulsionando o desenvolvimento do setor e da economia do país.
A MP 464/2009 agora volta para o Plenário da Câmara dos Deputados para análise das emendas apresentadas no Senado, e em seguida vai à sanção presidencial.
(Fonte: Agência Senado e gabinete do senador Gilberto Goellner).
Aconteceu hoje (14/10), no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, o seminário O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: Construindo uma Agenda Positiva. O objetivo é discutir o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. Durante os dois dias serão debatidos temas como mudanças climáticas, emissão de gases, perspectivas tecnológicas de veículos flex, concorrência no mercado de combustíveis leves, geração de qualidade de empregos e o futuro da matriz energética.
Hoje, pela manhã o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, falou da necessidade de reduzir a emissão de gases de efeito estufa no Brasil. Entre as alternativas estão a diminuição das queimadas, a utilização do plantio direto nas lavouras entre outras ações que segundo ministro podem ser aplicadas a curto prazo.
Tereza Campello, Assessora Especial da Casa Civil apontou cinco questões que devem ser trabalhadas: agenda científica e tecnológica; modernização do parque produtivo; agenda social – qualificar as condições de trabalho; agenda nova – Embrapa e Ministério da Agricultura – zoneamento da cana.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) esteve representada pela assessora parlamentar, Tânia Zanella.
Também estiveram presentes na abertura do encontro Marcos Sawaya Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica); Dirceu Cardoso Amorelli Júnior, superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Clique aqui e acesse a programação completa.
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De Colônia
As cooperativas agroindustriais começaram um movimento para tentar reagir à concentração do mercado de carne de frango e de suínos, consolidado com a fusão de Sadia e Perdigão na Brasil Foods e a compra da Seara pela Marfrig.
Em recente encontro de executivos do segmento, em Florianópolis, algumas das principais cooperativas do Sul do país iniciaram conversas sobre a criação de uma eventual "holding" que unificaria operações agroindustriais e internacionais. Somadas, as cooperativas produtoras de carne de frango e suíno teriam 20% do mercado, o que poderia ser um "contrapeso" ao poder de fogo dos novos gigantes. O "market share" cooperativo seria quase metade do da BRF.
"Essa onda de aquisições e fusões ainda não terminou no Brasil. As cooperativas precisam elevar as margens de lucro e não apenas as escalas", diz o diretor-geral de mercado externo da cooperativa central Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda. A eventual "holding" poderia reunir operações da C-Vale, Lar, Cosuel e as centrais Aurora e Frimesa.
Na avaliação de executivos do ramo ouvidos durante a feira mundial de alimentos Anuga, na Alemanha, o segmento ganhou com a criação da Brasil Foods porque parte da clientela passou a buscar fornecedores alternativos à grandes empresas para compor o seu mix de compras. "Por outro lado, as menores perderam poder de fogo para movimentar o mercado", analisa Casagranda.
A avaliação no setor é que as empresas médias nos dois segmentos não teriam capital de sobra para fazer aquisições ou incorporações. "Elas estão rodando as operações que já têm, mas ninguém está com o caixa cheio", avalia uma fonte do setor. Entre as médias que resistiram à onda de aquisições, a Pif Paf é a mais cobiçada. Mas empresas como Globoaves, Diplomata e Big Frango também teriam entrado no radar dessa nova onda.
A sede da Marfrig pela ampliação de sua atuação no país levou o grupo a comprar a Seara das mãos da americana Cargill para se consolidar no segundo posto no ranking das maiores produtoras de aves. Mas todos concordam que a distância que separa Marfrig da Brasil Foods poderia ser encurtada no médio prazo com a aquisição de algumas médias empresas do segmento.
A francesa Doux, líder neste mercado na Europa, vendeu suas operações de perus para a Marfrig e tenderia a negociar uma nova parceria para sua controlada Frangosul no futuro. Procurado pela reportagem durante a feira Anuga, o controlador da empresa, Charles Doux, preferiu não comentar seus planos.
Uma das gigantes do mercado mundial, a Tyson Foods está no meio do processo de consolidação de seu projeto de crescimento no Brasil. Pressionada pela acelerada consolidação no mercado brasileiro, a Tyson informa que ainda está "arrumando a casa" antes de qualquer plano de ampliação de investimentos.
"Nosso plano não é afetado e nosso compromisso não mudou. Não nos preocupa se empresas estão se fundindo porque não entramos para colher resultados no primeiro ano nem esperamos julgamentos", afirma o presidente da Tyson do Brasil, Joster Macedo. Analistas de mercado apontam a "necessidade" de a empresa ampliar suas operações domésticas para ocupar, no Brasil, um espaço equivalente ao seu peso nos Estados Unidos e no mercado mundial.
O projeto para as três unidades adquiridas no fim do ano passado deve estar consolidado em 2012. Serão abatidas cerca de 800 mil cabeças de frangos por dia. "O que nos preocupa é o mercado, a recuperação econômica, a integração das empresas adquiridas e atingir a capacidade plena de produção", afirma o diretor comercial do grupo, Raphael Martins. O esforço para ampliar a produção e certificar as unidades para exportação
O presidente da associação dos exportadores de frango (Abef), Francisco Turra, afirma que o cenário de concentração das operações tende a ser ampliado. "E ainda temos muitas lições de casa para cumprir", diz. Para o ex-ministro da Agricultura, as cooperativas devem desempenhar um papel "muito importante" de "contrapeso" no mercado doméstico brasileiro.
O movimento de associação, ou intercooperação, no segmento ajudaria a fortalecer todo o setor de frango. "Isso soma, e não divide", observa Turra. (MZ)
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 14/10/2009
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) promove, nesta quinta e sexta-feira (15 e 16/10) o 8º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, no CentroSul, em Florianópolis (SC). O evento deverá reunir cerca de 700 mulheres ligadas a todos os ramos do cooperativismo catarinense para a discussão de temas da atualidade e tem patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC). A gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar, reapresentará o presidente das Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no encontro.
A primeira palestra será proferida às 9h30, pelo presidente do Sistema Ocesc-Sescoop/SC, Marcos Antonio Zordan, sobre as características do cooperativismo catarinense. Na sequência haverá apresentação do chefe do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (CIRAM) da Epagri, Sérgio Luiz Zampieri, sobre as mudanças climáticas globais e as conseqüências em Santa Catarina.
Para o período da tarde estão previstas duas palestras: violência contra a mulher, com Eunice Veloso, da Unimed Florianópolis e motivação e qualidade de vida, com Nelma Penteado.
O Encontro de Mulheres prossegue no dia 16 com apresentação de case da Cooperativa Regional Alfa, de Chapecó, às 8h30 e preleção sobre o papel da mulher cooperativista na família e na cooperativa, com Ney de Almeida Guimarães. Os trabalhos se encerram às 11h30. (Fonte: Ocesc)
Com uma atividade agropecuária em expansão e aumento na área cultivada, o município de Caiapônia (GO) tornou-se um atrativo para a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo). A cooperativa acaba de inaugurar sua mais nova unidade armazenadora na cidade. No ano passado, a cidade já havia recebido uma loja da Comigo.
Segundo Aguilar Ferreira Mota, vice-presidente de operações da cooperativa, o investimento vem para atender à crescente demanda por armazenagem de grãos, e demonstrar o interesse no crescimento econômico regional, além de incentivar a geração de empregos. "É mais um passo importante tanto para a cooperativa quanto para seus associados, que irão reduzir seus gastos com frete", destacou.
Localizado às margens da GO 221, trecho entre Caiapônia e Doverlândia, a unidade tem capacidade para abrigar 450 mil sacas. "O empreendimento é um passo significativo para a cooperativa e uma aposta na região, que apresenta grandes perspectivas para o futuro", comentou Antonio Chavaglia, presidente da Comigo.
Silos - A recém-inaugurada unidade armazenadora possui dois silos com capacidade de abrigar 225 mil sacas, cada um, e são equipados ainda com um secador de 150t/h; máquina de pré-limpeza de 200t/h; máquina de limpeza para 200t/h; um tombador de bitrem; elevadores transportadores; sistema de aeração e sistema de termometria. Esta estrutura abrigará a produção agrícola dos municípios de Caiapônia, Doverlândia, Baliza, Piranhas, Palestina de Goiás, Bom Jardim e parte de Jataí e Iporá. (Fonte: OCB/GO)
"Nesta quinta-feira (15/10), o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB/ES) promove reunião específica para os deputados estaduais e vereadores que já constituíram em seus municípios Frentes Parlamentares Cooperativistas, assim como parlamentares que estejam interessados em instalar novas Frentes. O encontro será às 14h, no hotel Praia Sol, em Nova Almeida (ES).
O objetivo da reunião é realizar uma apresentação mais aprofundada do cooperativismo, além de estabelecer um diálogo para conhecimento dos parlamentares das principais demandas do cooperativismo capixabas que a cada ano se mostra de fato como uma excelente opção para geração de trabalho, renda, empregos e salários para os cidadãos capixabas.
A reunião faz parte da programação do IV Fórum de Presidentes e Executivos das Cooperativas Capixabas.
Atualmente o Estado já conta com uma Frente Parlamentar Cooperativista Estadual, com adesão de 20 deputados e cinco Frencoops municipais em Castelo, Conceição do Castelo, Bom Jesus do Norte, Venda Nova do Imigrante e Cachoeiro de Itapemirim, sendo esta a primeira Frente Parlamentar Cooperativista em nível municipal constituída no País. A expectativa é que até o final do ano mais cinco Frentes municipais sejam constituídas.
O presidente da OCB/ES, Esthério Colnago, afirma que a organização está à disposição para auxiliar os parlamentares neste processo.“Nosso compromisso é garantir que as Frencoops possam se organizar e se constituir de forma legítima e prestar toda a assessoria necessária para a defesa dos interesses cooperativistas locais, mas, sobretudo, a manutenção da utilização do cooperativismo como alternativa na geração de trabalho e renda, desenvolvimento e justiça social dos capixabas".
Frencoop/ES - A Frente Parlamentar Cooperativista do Espírito Santo foi instalada em 2007 composta por 11 deputados e tendo como presidente o então deputado Paulo Foletto. Hoje, a Frente já conquistou diversos avanços para o cooperativismo capixaba, sendo os mais importantes a Lei Cooperativista Estadual (Lei nº 8257/06), juntamente com o Decreto nº 1931-R/2007 , que regulamenta a lei, assinado pelo governador do Estado, Paulo Hartung, bem como o convênio com a Junta Comercial do Espírito Santo, que exige o pré-registro na OCB/ES para efetivar o registro de uma cooperativa.
Atualmente conta com a adesão de 20 deputados e a presidência do deputado estadual César Colnago.
"Ter representantes do cooperativismo na Assembléia Legislativa e nas câmaras municipais é de fundamental importância para que se discutam e proponham projetos que beneficiem não só os cooperados de cada município, mas que tenham uma visão de responsabilidade social e ambiental", afirma o presidente da Frencoop/ES, César Colnago.
Colnago concedeu entrevista para a RádioCoop sobre o evento. Clique aqui para ouvi-la. (Fonte: OCB/ES)
O deputado e coordenador geral da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Luís Carlos Heinze, é relator do projeto de lei que trata do endividamento agrícola, que será votado nesta quarta-feira (14/10).
Sobre o tema, o deputado falou à RádioCoop. Clique aqui e confira a entrevista.
A reunião do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho (Certo) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi aberta nesta terça-feira (13/10) pelo secretário executivo da Presidência da OCB, Renato Nobile, na sede da instituição, em Brasília (DF). Na oportunidade, ele destacou a importância da representatividade do ramo no suporte às ações que estão sendo desenvolvidas. Entre elas, Nobile destacou o andamento do Programa Nacional de Conformidade (PNC) do setor, o PNC Trabalho, que teve reconhecimento internacional recentemente.
“A ideia foi bem recebida por representantes da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) durante a “I Cumbre Cooperativas de Las Américas", em Guadalajara, no México”, ressaltou.
Antes de dar inicio às discussões do dia, o representante Nacional do Ramo Trabalho da OCB, Geraldo Magela, agradeceu o esforço da instituição para atender as demandas do ramo. “Existe um compromisso muito importante da Diretoria e da equipe técnica da OCB em nos atender. Sem dúvida, esse empenho se reflete em nossas conquistas”, ressaltou Magela.
Um dos assuntos tratados foi o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 131/2008, sobre a regulamentação das cooperativas de trabalho. Os participantes decidiram que vão acompanhar a tramitação do projeto e avaliar as propostas apresentadas pelo governo. “Precisamos saber qual é o entendimento do governo federal para discutir a estratégia a ser seguida pelo segmento”, disse o representante Nacional.
O andamento do PNC Trabalho e os preparativos para a Reunião Regional Norte/Nordeste, que ocorrerá em Salvador (BA) nos dias 27 e 28 de novembro, também estiveram em pauta. Participarão do evento os coordenadores estaduais do PNC Trabalho e os gerentes de tecnologia dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, que adotaram o projeto-piloto. A intenção é dar inicio à construção da ferramenta de gestão que vai cuidar das informações armazenadas pelo Programa.