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Dubai e São Paulo, 10 de Fevereiro de 2009 - A maior área plantada com cana na safra 2009/10 deve alavancar em 11% a produção de açúcar do Brasil, maior produtor mundial da commodity. De acordo com dados da consultoria Datagro, a produção pode subir para 35,2 milhões de toneladas, ante os 31,6 milhões do ciclo 2008/09. "A demanda pelo açúcar brasileiro tem ganhado força em meio à escassez de produção e queda nos custos de transporte", justificou o presidente da Datagro, Plínio Nastari, durante a Kingsman Dubai Sugar Conference.
No entanto, a falta de crédito e baixa nos preços do açúcar podem levar os agricultores do País a usar mesmos pesticidas e fertilizantes, o que pode reduzir a produção nos próximos dois anos, segundo Nastari. O Brasil deverá moer 598 milhões toneladas de cana-de-açúcar e produzir 27,91 bilhões de litros de etanol na safra de 2009/10, em comparação com 566 milhões de toneladas de cana e 27 bilhões de litros de etanol na safra anterior.
As exportações de etanol devem cair para 3,75 bilhões litros no período 2009/10, frente a 5,05 bilhões de litros para a atual safra, de acordo com o presidente da Datagro, que acrescentou que o crescimento da demanda doméstica compensará as quedas nas exportações, ele acrescentou.
Moagem
Na safra 2008/09, que será concluída oficialmente em março, diversas usinas do Centro Sul do Brasil conseguiram bater recorde de moagem. A usina Equipav Açúcar e Álcool, localizada em Promissão (SP), divulgou que no dia 28 de janeiro concluiu sua moagem que bateu recorde de 6,5 milhões de toneladas de cana, 1,1 milhão a mais que na safra passada. A usina produziu 6 milhões de sacas de açúcar e 344 milhões de litros de álcool, entre anidro e hidratado. Foram produzidas mais de quatro mil toneladas de levedura, além de 283 mil MegaWatts (MWh) de energia, sendo que esta ainda é produzida durante a entressafra. Entre fevereiro e fim de março a usina ficará em manutenção.
Outro grupo que obteve recorde de moagem foi o São Martinho, que com suas três usinas, atingiu na safra 2008/09 a maior moagem de cana de sua história. Foram processadas um pouco mais de 12 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 17,5% mais que na safra passada (2007/08). O grupo produziu 555,3 mil toneladas de açúcar e 674,3 milhões de litros de etanol.
De acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) o Centro Sul do País moeu até 15 de janeiro 499,6 milhões de toneladas, número que deve superar 500 milhões até o final da safra, com a moagem de 26 usinas que ainda permanecem. Dessas, dez devem continuar a moagem até o início da nova safra, em abril, desde que as condições climáticas permitam. A produção de açúcar até 15 de janeiro atingiu o volume de 26,75 milhões de toneladas, 2,11% superior à produção da safra anterior. A produção de etanol no Centro-Sul totalizou 24,79 bilhões de litros, 22,59% superior ao produzido na safra anterior. Deste total, 8,59 bilhões foi de etanol anidro e 16,2 bilhões de etanol hidratado, desempenhos superiores à safra anterior em 20,36% e 23,81%, respectivamente.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 9)(Bloomberg News e Redação)
Veículo: Gazeta Mercantil
Publicado em: 10/02/2009 - 09:05
De olho no promissor mercado de crédito de carbono, a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), em Rio Verde (GO), está investindo na produção de energia de forma sustentável. Para isso, destinou R$ 6 milhões na adaptação de sua indústria a um sistema de co-geração de energia. O superintendente de apoio industrial da Comigo, Ângelo Thomáz Landim, explicou que o sistema possui uma caldeira de alta pressão que gera energia térmica e elétrica, por meio do aproveitamento de vapor.
Atualmente ela produz três megawatts de energia, de uma capacidade total de cinco megawatts, representando 30% do consumo total de energia do complexo industrial da cooperativa. De acordo com Landim, desde o pleno funcionamento do sistema, iniciado em dezembro, o sistema já gerou uma economia de R$ 350 mil por mês no consumo da energia elétrica. “Se essa média permanecer, estimamos que em até 24 meses os recursos investidos já estejam pagos”, disse o superintendente.
Para o funcionamento da caldeira são usados eucaliptos cultivados nas fazendas florestais da cooperativa como combustível. Landim conta que essa preocupação com a produção sustentável e com a preservação do meio ambiente é antiga. “A Comigo se preocupa com isso desde 1983, quando ela comprou áreas para plantar eucaliptos de forma sustentável para sua produção industrial. Agora eles serão utilizados para alimentar a co-geração de energia”, disse o executivo da Comigo. (Fonte: OCB/GO)
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A contração do comércio internacional se acelera e a Organização Mundial do Comércio (OMC) faz hoje uma sessão especial com seus 153 países membros para acionar o alarme contra retorno do nacionalismo econômico.
Por sua vez, o Brasil começa a cobrar um compromisso dos Estados Unidos, da União Europeia (UE) e de outros parceiros de que os subsídios bilionários embutidos em programas de estímulo econômico sejam temporários.
O aprofundamento da recessão global aponta para uma contração próxima dos 4% no comércio internacional em 2009, o dobro dos 2,1% previstos até agora pela OMC. A queda nas exportações é brutal quando comparada aos 6,2% de crescimento no ano passado.
A Alemanha, maior exportador mundial, trouxe a última noticia ruim, com baixa de 4,6% na produção industrial em dezembro, mais do que em qualquer mês desde a reunificação em 1990. Diante do colapso da demanda por seus produtos, a maior economia da Europa pode anunciar uma contração econômica de até 2% no último trimestre de 2008.
Com a demanda despencando globalmente, governos de países desenvolvidos voltam a dar subsídios para setores industriais específicos, o que na prática viola as regras internacionais e distorce a concorrência. Investigações antidumping, pelas quais um país acusa outros de vendas deslealmente baixas, aumentaram 39% , de acordo com os dados mais recentes da OMC. O número de barreiras também cresce. Uma das últimas foi imposta pela Índia aos brinquedos importados da China.
Hoje na OMC, um dos alvos principais deve ser a inclusão da cláusula Buy American (compre produtos americanos) no pacote de estímulo econômico que o presidente dos EUA, Barack Obama, quer aprovar no Congresso.
O Brasil não tem como acionar a OMC sobre a parte do pacote que limita a importação de aço pelos EUA. E isso porque o Brasil não faz parte do Acordo de Compras Governamentais (ACG), da organização do comércio.
O que vinha ocorrendo é que nas compras governamentais a Casa Branca podia escolher se comprava ou não o aço de países que não participam do acordo. O que o Congresso faz agora é fechar essa possibilidade, exigindo, primeiro, que os compradores priorizem o aço americano e, segundo, que a importação venha somente dos países signatários.
O Brasil não assinou o acordo porque levou em conta o o impacto sobre sua indústria, segundo fontes do governo. É por isso que pode reservar as licitações públicas para empresas brasileiras, que não sofrem a concorrência estrangeira nas compras do governo.
Mas há outras medidas do Buy American no pacote americano, que podem ser questionadas como ajudas a indústrias especificas e que afetam a concorrência. Mas o Brasil não vai, neste momento, contestar essas ajudas. No entanto, o país se articula com a UE e outros parceiros. Primeiro, espera que o mecanismo de monitoramento contra o protecionismo da OMC ajude a mostrar o valor do que está na mesa de negociações na Rodada Doha. Uma ilustração são os subsídios americanos aos produtores de algodão, que vão explodir. A UE já retomou os subsídios para exportação de lácteos.
Sobretudo na reunião de cúpula do G-20, em abril, em Londres, o Brasil vai insistir para os chefes de Estado e de governo irem além de sinalização política de que o protecionismo não é o caminho para sair da crise. "O combate ao protecionismo comercial e financeiro está na nossa agenda", disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
A ideia é que os países com planos de estímulos econômicos assumam compromissos para reverter mais tarde a concessão dos subsídios às suas indústrias e também que seus bancos não se limitem a dar créditos apenas às empresas nacionais. "Os países em desenvolvimento não têm reservas para se engajar numa guerra de subsídios e precisamos de decisões claras contra o protecionismo", afirma o embaixador brasileiro junto a OMC, Roberto Azevedo.
Em reação a subsídios dos ricos, o Brasil e outros emergentes têm espaço para aumentar as tarifas de importação. Ou seja, em vez de despesas, aumentam a arrecadação. Só o Brasil poderia arrecadar quase R$ 30 bilhões a mais por ano, se elevasse as tarifas ao máximo, o que é autorizado pelos acordos da OMC. Isso porem têm limites, como mostrou a reação do setor privado à tentativa de controle das licenças de importação, que não durou 48 horas, diante do temor de maior custo da produção e efeito inflacionário.
A expectativa brasileira é uma reunião dos chefes de governo para baterem o martelo sobre as questões mais difíceis de Doha. Mas"
As cooperativas que têm interesse em contratar capital de giro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) já podem procurar as instituições financeiras que operacionalizam essa linha de crédito, como os bancos cooperativos e o Banco do Brasil. “A liberação aconteceu nesta quinta-feira (5/2), com a publicação da Circular nº 11, do Banco Central (BC). O documento regulamenta a Resolução nº 3678 do BC, que institui a modalidade capital de giro”, explica o técnico da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Prado.
Segundo o técnico da OCB, os principais pontos da circular são a possibilidade das cooperativas poderem sacar recursos no limite de R$ 20 milhões para fazerem os negócios de seus associados girarem. Esse valor poderá ainda dobrar caso a cooperativa aplique em unidades localizadas fora do Estado de sua sede. Outra vantagem é o acréscimo do limite de crédito do Programa de R$ 35 milhões para até R$ 50 milhões, por cooperativa, para projetos de investimento no Ano-safra 2008/2009. O montante total de recurso disponibilizado para o Programa é de R$ 1,7 bilhão.
O prazo para financiamento é de até 24 meses com taxa de juros de 6,75%.
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Na primeira sessão da Câmara dos Deputados deste ano foram realizadas as eleições que definiram a nova Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2009-2010, que se mantém sob o comando do deputado federal Michel Temer. Cinco dos sete membros titulares fazem parte da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). São os deputados Edmar Moreira, Rafael Guerra, Inocêncio Oliveira, Odair Cunha e Nelson Marquezelli.
O Senado Federal também renovou a composição da Mesa Diretora que será, agora, presidida pelo senador José Sarney. A senadora Serys Slhessarenko, membro da Frencoop, ocupará a 2ª vice-presidência.
A novas Mesas das duas casas serão responsáveis pela direção dos trabalhos legislativos nos anos de 2009 e 2010.
A Câmara Municipal de Vereadores de Vilhena deve aprovar nos próximos dias um projeto de lei de incentivos e apoio às atividades das cooperativas na cidade. A notícia foi dada pelos vereadores Marcos Cabeludo, Pedro Panta e Rosivaldo Paiva ao presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Rondônia (OCB/RO), Salatiel Rodrigues. Eles visitaram a Casa do Cooperativismo rondoniense, em Porto Velho (RO), nesta quinta-feira (5/2).
Segundo Salatiel Rodrigues o município de Vilhena, além de ser um dos principais centros produtores da região norte, lidera o Cone Sul do estado com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Os vereadores informaram que o presidente da Câmara de Vilhena, vereador Carmozino Taxista, deve incluir o projeto na Ordem do Dia, ainda, neste mês, para discussão.
Benefícios - A proposta dos vereadores vilhenenses beneficia o setor cooperativo na promoção e desenvolvimento social, econômico e cultural. Possibilitará a prestação de apoio técnico, financeiro e operacional ao cooperativismo, promovendo parcerias com o poder público.
Para o presidente da OCB/RO “a lei de incentivos vai fortalecer o cooperativismo vilhenense, com reflexos nos demais municípios da região, estimulando e ampliando as ações que se refletirão, em curto prazo, ampliando a captação de mão de obra, melhorando a receita pública pela comercialização da produção, e de serviços, o que resultará na melhoria da qualidade de vida da população”. (Fonte: OCB/RO)
O bloco cooperativista da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia passa a contar com mais um integrante. Trata-se do deputado estadual Ezequiel Neiva, que assinou o termo de adesão à Frente Parlamentar do Cooperativismo RO (Frencoop/RO), nesta quinta-feira (5/2), na sede do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado de Rondônia (OCB/RO), em Porto Velho.
A solenidade, coordenada por Salatiel Rodrigues, presidente da OCB/RO, foi prestigiada por políticos do Cone Sul, região representada na Assembléia pelo deputado Ezequiel Neiva. Participaram os vereadores Marcos Cabeludo, Pedro Panta e Rosivaldo Paiva, do município de Vilhena.
Além de Neiva, integram a Frencoop/RO os deputados Luiz Cláudio, Luizinho Goebel, Neodi Carlos, Ribamar Araújo, Amauri dos Santos e Jesualdo Pires. (Fonte: OCB/RO)
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O governo federal deve anunciar em breve medidas para irrigar o setor exportador, que sofre com a retração de crédito desde o início da crise econômica. As empresas têm pressa na liberação dos recursos, já que a reivindicação data do início da crise financeira.
A metade das exportações brasileiras, que equivale a US$ 100 bilhões, é financiada pelo sistema bancário internacional, e com a crise econômica mundial, as empresas exportadoras passaram a ter dificuldades para buscar crédito nos bancos de fora do país. Depois de fechar o mês de janeiro com déficit de US$ 518 milhões, o governo prepara um pacote de medidas para ajudar quem vende ao mercado externo. Esta semana o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento mandou um recado para o setor.
– Os exportadores devem manter mercados, porque é muito difícil conseguir mercados depois; buscar novos mercados e reclamar quando o governo não atender prontamente para aumentar as exportações – disse Welber Barral.
De acordo com especialistas, seriam necessários cerca de R$ 20 bilhões para atender a demanda. A solução deve partir das reservas cambiais. A Medida Provisória 442, editada em meio à crise financeira, autoriza que o Banco Central faça empréstimos em dólares aos bancos. Esses recursos só podem ser utilizados para financiar as exportações. Os créditos são repassados aos bancos por meio de leilões.
– Então ele faz uma oferta de recursos, os bancos participam e aquele que der melhores condições fica. O Banco Central acaba auxiliando na oferta de recursos externos, evitando assim que os exportadores fiquem sem créditos – explica o economista Newton Marques.
A indústria pede agilidade ao governo.
– Além do advento do contrato de câmbio, essas reservas viriam a suprir a demanda de nossa parte. Até fevereiro seria necessário ter esses recursos disponíveis – destaca Marcos Matos, da gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Veículo: Site Canal Rural
Publicado em: 05/02/2009 - 09:16
Diante da previsão de colher a segunda maior safra de grãos da história, depois do ciclo 2007/2008 (de setembro a junho), a produção nacional ainda sofre os efeitos do clima, com redução prevista entre 6,5% e 8%. A informação foi dada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante o anúncio do quinto levantamento da safra de grãos 2008/2009. De acordo com a Conab, a atual safra está estimada em 134,7 milhões de toneladas, 6,5% (9,4 milhões de toneladas) inferior à obtida na anterior (144,1 milhões de toneladas) e 1,7% sobre a pesquisa de janeiro (137 milhões de toneladas).
A área plantada para esta safra está estimada em 47,9 milhões de hectares, 0,9% a mais comparada à safra anterior (47,4 milhões de ha). “A área de plantio nos últimos cinco anos se mantém em torno dos 47 milhões de hectares”, observa Stephanes. O ministro disse ainda que as condições de comercialização hoje são melhores do que na época do início do plantio e o governo federal tem assegurado recursos de crédito e de comercialização para a produção brasileira. Stephanes citou a reação de preços e de mercado para a soja, que vai proporcionar rentabilidade para os produtores. Os preços do açúcar e do etanol também estão bons, apesar de problemas estruturais do setor, afirmou o ministro. O preço do milho vem melhorando, inclusive no mercado externo e o de arroz manteve-se no mesmo patamar. Ao mesmo tempo, o País poderá fazer compras de trigo da Rússia diante da quebra da produção da Argentina, grande exportadora desse cereal de inverno.
Para o diretor de Logística e Gestão Empresarial da Conab, Sílvio Porto, o registro de quebra na safra devido à estiagem já estava contabilizado no estudo realizado pelos técnicos desde novembro do ano passado, principalmente nos estados do Sul e
O estado do Rio Grande do Sul também sofreu com a seca, onde houve redução de 880 mil toneladas de milho. A soja nesse estado foi plantada mais tarde e houve replantio com expectativa de recuperação. “Infelizmente, os prognósticos da previsão de tempo para os próximos três meses para a região sul apontam probabilidade de chuva de 40% abaixo da normal e não sabemos ainda qual será o impacto até o final do ciclo da soja”, avalia Porto.
Já o arroz
Confira o boletim com o 5º levantamento da safra de grãos de 2008/2009. Leia matéria relacionada:Produção de feijão e arroz cresce, apesar do clima (Fonte: Mapa)
"A segunda turma do curso de Especialização em Gestão de Cooperativas, ofertado pelo Sistema OCB-Sescoop/CE, ganhou espaço na blogosfera. A intenção é divulgar informações entre os alunos com eficiência e agilidade. No endereço www.gestcoop.blogspot.com, criado no último dia 28 de janeiro, pelo assessor jurídico André Fontenelle, o aluno vai encontrar notícias sobre o conteúdo do curso, além das informações que foram repassados nas aulas presenciais.
A primeira postagem feita foi sobre a implantação da comissão de formatura. De acordo com o texto, até agora foram arrecadados R$630,00 referentes à primeira das vinte parcelas de contribuição. Nos próximos dias será divulgado o local para depósito dos valores.
Neste espaço, o internauta poderá fazer downloads de arquivos, assim como postar aquilo que achar interessante ser compartilhado com os demais alunos. O blog oferece também enquetes sobre o andamento do curso, pesquisas através do Google, notícias dos principais sites do Brasil, além de dicionário para consulta e calculadora. (Fonte: OCB-Sescoop/PE)
Segundo maior produtor de leite do Nordeste, superado apenas pela Bahia, Pernambuco terá sua cadeia produtiva leiteira mapeada. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco (Sescoop/PE) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentam, na próxima segunda-feira (9/2), em Boa Viagem (PE), o Projeto de Desenvolvimento e Consolidação da Cadeia Produtiva do Leite em Bases Cooperativistas. A iniciativa visa servir de referência para a elaboração de políticas públicas e a definição de estratégias de investimentos no segmento empresarial até 2020.
O evento reunirá autoridades ligadas ao segmento do leite e ao cooperativismo. A palestra de abertura, sobre o mercado do leite, será realizada pelo economista e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora/MG, Paulo do Carmo Martins. “Esse projeto visa reforçar a participação das cooperativas e seu quadro social para reverter em favor deles os resultados obtidos”, destaca Malaquias Ancelmo de Oliveira, presidente do Sescoop/PE. Após a cerimônia, agentes integrantes dos vários elos da cadeia leiteira no Estado participarão de workshops para discutir as principais dificuldades e potencialidades do setor. Depois do Recife, a discussão será levada a Caruaru, no Agreste, na terça-feira (10/2), e na quinta-feira (12/2), para Surubim, no Sertão.
Previsto para ser concluído em agosto deste ano, o projeto contempla cinco etapas: levantamento de dados da cadeia de leite, articulação dos atores envolvidos, visitas a sete microrregiões do Agreste, Zona da Mata e Sertão pernambucano, compilação dos dados e elaboração de uma publicação. Os workshops marcam o início da terceira fase. “Começamos o levantamento de dados sobre produção, captação de leite, produtividade do rebanho e outros elos da cadeia e, em paralelo, estamos fazendo as articulações necessárias”, explica Antônia Paes de Carvalho, da gerência da Leite & Negócios Consultoria, uma das executoras do Projeto. A empresa será auxiliada por pesquisadores da Empresa Brasileira de Abastecimento (Embrapa), através da Fundação de Desenvolvimento Regional (Funder).
Em Pernambuco, o setor cooperativista assume papel importante para a cadeia produtiva de leite. Segundo Malaquias Ancelmo, o processo envolve cerca de 20 cooperativas em Pernambuco. “As cooperativas são parte integrante da cadeia produtiva do leite. Algumas estão manejando em processo industrial, em municípios como Altinho, Sanharó, Capoeiras, Caetés, Afrânio, Pesqueira e Itaíba”, diz o presidente do Sescoop/PE.
Segundo ele, o Projeto também visa preparar o ambiente para a implantação da indústria de leite em Caruaru. Quando entrar em operação, a Cemil Nordeste deverá produzir inicialmente 120 mil litros de leite e, em três anos, 200 mil litros. Com um investimento estimado de R$ 60 milhões, a fábrica deve gerar cerca de 150 empregos diretos.
Pernambuco – De acordo com o consultor técnico do projeto, José Marcílio Araújo, em Pernambuco, a cadeia produtiva do leite apresenta um grande potencial de crescimento. “Com os bons programas que vem sendo desenvolvidos pelo Estado e os grandes investimentos realizados, como a construção da ferrovia Transnordestina e à ampliação da infra-estrutura do Porto de Suape, vemos em Pernambuco uma cadeia promissora”, avalia Araújo. Segundo ele, o Nordeste como um todo tem condições de ampliar a sua participação na cadeia de leite, por meio de investimentos em genética, tecnologias, manejo alimentar e assistência técnica. “Enquanto a produção de leite por vaca/rebanho em alguns estados do Sul e Sudeste alcança uma média de 4,5 mil litros em uma lactação (período entre dois partos), a média do rebanho no Nordeste fica em torno de 1,3 mil a 1,5 mil litros”, afirma o técnico, referindo-se a dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008.
Publicação – O Projeto de Desenvolvimento e Consolidação da Cadeia Produtiva do Leite em Bases Cooperativistas gerará, como produto final, uma publicação com os resultados da análise da competitividade do sistema agroindustrial do leite em Pernambuco, com perspectivas para 2020. No Ceará, onde foi realizada iniciativa semelhante, os primeiros resultados começam a ser percebidos. “Em janeiro último foi publicada o segundo volume do estudo realizado no Ceará. O material foi bem aceito e já está provocando discussões sobre estratégias para aperfeiçoar o setor“, diz Antônia Paes de Carvalho, da gerência da Leite & Negócios Consultoria.( Fonte: OCB-Sescoop/PE
"Os agricultores paulistas deverão ter até o segundo semestre deste ano o inédito programa de seguro de renda. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, firmou uma parceria com o Banco do Brasil para subsidiar parte das operações que serão realizadas via mercado futuro, com base nas cotações da BM&F Bovespa. O volume dos recursos e os moldes do programa ainda estão em discussão, porém a intenção é que contemple culturas como soja e milho além da atividade pecuária.
Dessa maneira, a política de proteção às lavouras do estado, que teve início com o pioneiro projeto do seguro rural em 2004, contará com nova ferramenta para completar o amparo à renda agrícola a partir da próxima safra. Com mais garantias de remuneração, espera-se que o volume de dívidas prorrogadas diminua, favorecendo também a ampliação da área de grãos cultivados no estado.
O Secretário da Agricultura do Estado, João Sampaio, explica que o produtor poderá exercer a opção de venda no momento em que os preços do mercado estiverem em um patamar satisfatório. "O produtor exerce a opção e depois entrega a mercadoria fisicamente. Para viabilizar isso, o prêmio pago pelo contrato será subvencionado", esclarece. Ele revela que a intenção inicial é subvencionar 50% do prêmio pago nos contratos para exercer o direito da opção.
A expectativa do secretário é que o programa esteja em funcionamento a partir do segundo semestre deste ano. "Assim o produtor terá essa opção na safra 2009/10", ressaltou. "Trata-se de uma modalidade de hedge (proteção). A opção é importante porque permite ao produtor determinar o nível de preço que vai receber, mas não impede que ganhe ainda mais se o mercado subir", avalia Flávio França Júnior, analista da Safras & Mercado.
Segundo informou, a partir do momento em que o produtor adquire o direito de exercer a opção, ele já está protegido. Isso significa que se as cotações recuarem, o direito de opção é exercido. "Mas se os preços subirem até o vencimento do contrato, ele entrega a mercadoria com a valorização adquirida". O ônus, conforme explicou, fica apenas com os custos no pagamento do prêmio para exercer a opção.
Representantes dos produtores paulistas destacaram a importância da iniciativa do governo estadual e afirmaram que esse tipo de iniciativa de chegar para ficar de vez. "O produtor é a parte mais fraca da cadeia produtiva. Por isso, qualquer iniciativa que proteja a renda é muito bem recebida", observa Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Ele conta que a maior parte das dívidas são causadas por problemas que comprometem a renda do produtor. Disse ser possível ocorrer aumento na área plantada de grãos com a implantação do seguro de renda. Mas afirmou que para consolidar esse crescimento é preciso que o produtor tenha fundo de caixa. "A crise secou o crédito em todos os setores, inclusive entre cooperativas. Por isso é importante que sejam mantidas linhas de crédito para cooperativas como foi feito nos últimos votos do Conselho Monetário Nacional (CMN)".
França Júnior acrescenta que a ferramenta de proteção pode ser uma maneira de aculturar o produtor no mercado futuro. "A agricultura corre o risco de ser atingida por uma série de variáveis, como doenças, clima, crédito e preço. No entanto, o preço é uma das que podem ser administradas". Para ele, o alto custo dos prêmios no mercado futuro é um dos motivos que restringe a liquidez. "Com a subvenção, isso pode mudar".
Del Grande destaca que a iniciativa da subvenção ao prêmio do seguro no estado foi muito importante. Porém lembra que é preciso mudar a base de referência para produtividade. "Precisamos de dados mais atualizados. Só assim conseguiremos chegar a um produto adequado. Já pensou se o seguro do automóvel cobrisse apenas o motor ou as rodas?" Ele também acredita ser importante novas empresas participarem do mercado. Para que isso aconteça, diz que o fundo de catástrofe será determinante. Disse que as dívidas do estado são oriundas em muitos casos de problemas climáticos. Somente no Banco do Brasil, o volume de despesas chega a R$ 90 milhões. "Elas (as dívidas) são decorrentes de 2004, quando foi determinado estado de emergência. As novas ferramentas devem ajudar para que isso não se repita". (Fonte: Ocesp)
"A política fiscal dos produtos agrícolas para Mato Grosso do Sul foi um dos principais temas debatidos hoje (4/2) pela Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Mato Grosso do Sul, (OCB/MS), Comissão de Agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul), entre outras entidades, no Showtec 2009. O evento, que terminou hoje (4/2), aconteceu em Maracaju (MS).
Também foi tratada pelas entidades de representação do setor a situação da safra do Mato Grosso do Sul. A preocupação está no prejuízo dos produtores rurais das regiões atingidas pela estiagem. No período da tarde, além dos membros da comissão e representantes de entidades agropecuárias, produtores dos municípios de Dourados, Bataiporã, Laguna Carapã, Douradina, Caarapó, Sidrolândia, Rio Brilhante, Maracaju e Deodápolis. (Fonte: OCB/MS)
Diante dos reflexos da crise financeira mundial e estiagem que castigou as lavouras no Sul do país, as equipes de técnicos e jornalistas responsáveis pela sondagem fazem um caminho inverso para chegar ao resultado da safra de grãos. Para chegar ao dado estatístico de desempenho da produção, é preciso descobrir antes o tamanho da quebra, do estrago provocado pela seca.
Pé na estrada - É com essa missão que o primeiro grupo colocou nesta semana o pé na estrada. As primeiras visitas ocorrem nas regiões Sul, Sudoeste e Centro-Sul do Paraná. As informações serão coletadas junto a cooperativas, sindicatos e, principalmente produtores, além de outros elos da cadeia produtiva, como técnicos, pesquisados, órgãos públicos e empresas de insumos. A segunda equipe inicia o roteiro na próxima semana pelo Oeste, a partir do Show Rural Coopavel.
Metodologia - A metodologia da sondagem utiliza levantamento próprio, de projeção da safra, realizado no início do ciclo, quando a Expedição foi a campo antecipar as tendências do cultivo de verão. No caso das perdas provocadas pela estiagem, a equipe considera números apresentados pela Secretaria Estadual da Agricultura (Seab), que aponta uma quebra global de 23% na produção de grãos, e da Organização das Cooperativas (Ocepar), de quase 30%.
Outros estados - A pretensão estatística da apuração está no Paraná, mas a Expedição segue também para outros estados, onde o objetivo é a busca de um contraponto. Desta vez o circuito inclui as regiões produtores de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Nas edições anteriores, foram percorridos o Mato Grosso (safra 2006/07) e Tocantins, Maranhão, Piauí e Oeste da Bahia (safra 2007/08).
EUA - Na safra atual, a equipe também acompanhou o início da colheita nos Estados Unidos, entre setembro e outubro de 2008, além de produzir reportagens com analistas da Bolsa de Chicago do USDA, o departamento de agricultura daquele país. Agora, em fevereiro, jornalistas e técnicos da Expedição Safra participam do Agricultural Outlook Forum 2009, evento que ocorre em Arlington, na Virgínia, dias 26 e 27. Em discussão, as tendências do agronegócio no mundo.
Indicador de Safra - Ao completar três anos, o projeto Expedição Safra consolida um novo indicador de safra do Paraná. Com foco em soja e milho de verão, culturas que juntas respondem por mais de 80% da produção de grãos no estado, o levantamento permite estabelecer comparativos com outros índices, públicos e privados, de área de plantio, produção e produtividade. Essa relação torna-se possível a partir do momento em que o indicador RPC passa a contar histórico próprio dos números da safra.
Apoio - O apoio de entidades que representam o segmento no país confere à sondagem um caráter inédito na relação da mídia com o agronegócio. Batizado de levantamento técnico-jornalístico, o trabalho potencializa e qualifica informações técnicas e econômicas sobre o campo. Desde a primeira edição, na safra 2006/07, a Expedição tem como parceiros técnicos a Federação da Agricultura (Faep) e a Organização das Cooperativas (Ocepar). A capilaridade das entidades, através dos sindicatos rurais e do sistema cooperativo, com bases espalhadas por todo estado, permite ampliar o universo de amostragem.
OCB - No ciclo atual, o projeto incorpora o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que chega para dar suporte às incursões realizadas fora do Paraná, como neste momento, o Sudeste do país. Assim como Ocepar e Faep, a OCB também encaminha um técnico para compor o grupo que estará no Agricultural Outlook Forum, nos Estados Unidos. Ministério da Agricultura (Mapa), Secretaria Estadual da Agricultura (Seab/Deral), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são fontes de consulta constantes.
Patrocínio - Empresas privadas, do setor de insumos, que também tem interesse em gerar esse tipo de informação, atuam como patrocinadores - Monsanto, New Holland, Macrofértil e Banco do Brasil. A Toyota do Brasil e a Toyota Sulpar, concessionária da marca em Curitiba, entram com o apoio logístico, na cessão dos veículos utilizados pelas equipes. A Expedição Safra é uma realização do Núcleo RPC de Agronegócio, uma plataforma multimídia de cobertura do setor.
Previsão inicial - Estimativa da Expedição considerava condições normais de desenvolvimento das lavouras. Comportamento do clima compromete a projeção e obriga a revisão dos números.
Soja
4,1 milhões de hectares é a área de soja cultivada no Paraná no ciclo 2008/09, segundo a Expedição Safra.
12,05 milhões de toneladas era o potencial de produção da oleaginosa, antes da quebra por causa da estiagem.
Milho
1,33 milhão de hectares foi a área plantada"
Nesta quarta-feira (4/2), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou de uma reunião com o Comitê de Cooperativas Financeiras da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) – Cofia, em Buenos Aires, Argentina. O encontro antecede a XXXIII Reunião do Conselho de Administração Regional Argentina, que acontece no dia 6 de fevereiro.
O Cofia, criado em julho de 2006, durante a XIV Conferência Regional da ACI (Aliança Cooperativa Internacional), em Lima (Peru), tem sido um instrumento de ajuda, de atualização financeira e de apoio permanente às cooperativas financeiras do continente Americano.
No dia 6, Freitas estará presente na Reunião do Conselho Administrativo. Na pauta, estão o Planejamento Estratégico 2009-2012 e o cronograma de reuniões e atividades para 2009. Também haverá apresentação do movimento cooperativista da Argentina, pelo delegado titular, Juan Carlos Fissore.
As tratativas da Reunião do Conselho, e Hanoi, Vietnam e visitas a cooperativas também fazem parte da extensa pauta da XXXIII Reunião do Conselho de Administração Regional Argentina.
"A Conab publica nesta quarta-feira (4/2) o primeiro estudo com os custos de produção de leite da pecuária empresarial nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. O trabalho vai orientar o mercado e o governo federal na atualização dos preços de referência do produto. Atualmente, o valor base estipulado pela Companhia varia entre R$ 0,41 e R$ 0,47 por litro, de acordo com a região.
O método de cálculo utilizado avalia todos os gastos do produtor ao longo do processo produtivo. No estado de São Paulo, por exemplo, o custo variável é de R$ 0,57 e R$ 0,60, de acordo com a localidade. Já no Rio Grande do Sul, o gato do pecuarista fica entre R$ 0,53 e R$ 0,54 e, em Minas Gerais, R$ 0,54 a R$ 0,59.
Para estimar os custos com a utilização de insumos, serviços, máquinas e implementos, a Conab visitou fazendas com produção acima de 150 litros de leite por dia. A cada dois meses, os técnicos da estatal irão a campo para atualizar os números. Nos próximos estudos serão apurados também os custos em Rondônia e Goiás, estados referências para as regiões Norte e Centro-Oeste.
Com base na pesquisa, a Conab já realizou duas intervenções no mercado de leite neste ano. Foram feitos leilões de subvenção para o escoamento de 400 milhões de litros da bebida. Os produtores arremataram subsídios para 71 milhões de litros, com investimento do governo previsto em cerca de R$ 5 milhões. A próxima rodada será no dia 10 de fevereiro, para mais 200 milhões de litros. (Fonte: Mapa)
Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (2/2), o Sistema Ocesp/Sescoop-SP inaugurou, em Ribeirão Preto, a sua primeira unidade regional. O escritório será sede do Núcleo Regional Nordeste, uma das cinco divisões do Estado adotadas pelo Sistema para ter uma estrutura de atendimento. “Vamos conhecer mais de perto a realidade das cooperativas e, principalmente, ouvir seus representantes para que possamos adequar as nossas ações e projetos”, ressaltou na inauguração o presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, Edivaldo Del Grande.
Na abrangência da unidade estão mais de 170 municípios e, atualmente, 125 cooperativas registradas na Ocesp, a maioria dos ramos saúde, crédito e agropecuário. “Esta região é o berço do cooperativismo agrícola no Estado e uma das que mais participam nas exportações e resultados econômicos do movimento cooperativista”, disse Del Grande ao justificar o investimento.
A secretária de Negócios Jurídicos de Ribeirão Preto, Vera Lúcia Zanetti, ajudou o presidente do Sistema a desfazer o laço da fita, num momento que simbolizou a inauguração oficial. “Estamos no cooperativismo porque sabemos que nossas cooperativas melhoram a vida dos associados, dos funcionários e estendem os benefícios a toda a comunidade, já que promovem a distribuição de renda de maneira mais justa”, acrescentou Del Grande.
Sobre a regionalização do trabalho da Ocesp e do Sescoop-SP, o presidente frisou que as unidades só irão funcionar se contarem com o interesse e participação dos dirigentes e gestores das cooperativas. “Nossa intenção é organizar regionalmente o cooperativismo no Estado para que possamos também ter dados, números da realidade local, e levar demandas das cooperativas com mais foco e embasamento para a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e os poderes públicos.
Além do presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP e da secretária municipal, prestigiaram a inauguração o presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas; também da Ocesp, o conselheiro consultivo e ex-presidente Evaristo Machado Netto, o vice-presidente, Maurício Miarelli, e o diretor do ramo agropecuário, Rogério Junqueira; o secretário de governo de Jaboticabal, Valdemir Lutti; o assessor do deputado federal Arnaldo Jardim, professor Antonio Luigi; e a organizadora da Feira Internacional de Cooperativas, Ana Branco.
O escritório regional está de portas abertas para as cooperativas e interessados em cooperativismo na avenida Wladimir Meirelles Ferreira, 1.525, Edifício San Paolo, sala 216, Jardim Botânico, Ribeirão Preto. Telefone: 16 3916-3999. (Fonte: Ocepar)
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Os agricultores paulistas deverão ter até o segundo semestre deste ano o inédito programa de seguro de renda. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, firmou uma parceria com o Banco do Brasil para subsidiar parte das operações que serão realizadas via mercado futuro, com base nas cotações da BM&F Bovespa. O volume dos recursos e os moldes do programa ainda estão em discussão, porém a intenção é que contemple culturas como soja, milho e boi. Dessa maneira, a política de proteção às lavouras do estado, que teve início com o pioneiro projeto do seguro rural em 2004, contará com nova ferramenta para completar o amparo à renda agrícola a partir da próxima safra. Com mais garantias de remuneração, espera-se que o volume de dívidas prorrogadas diminua, favorecendo também a ampliação da área de grãos cultivados no estado.
O Secretário da Agricultura do Estado, João Sampaio, explica que o produtor poderá exercer a opção de venda no momento em que os preços do mercado estiverem em um patamar satisfatório. "O produtor exerce a opção e depois entrega a mercadoria fisicamente. Para viabilizar isso, o prêmio pago pelo contrato será subvencionado", esclarece. Ele revela que a intenção inicial é subvencionar 50% do prêmio pago nos contratos para exercer o direito da opção. A expectativa do secretário é que o programa esteja em funcionamento a partir do segundo semestre deste ano. "Assim o produtor terá essa opção na safra 2009/10", ressaltou. "Trata-se de uma modalidade de hedge (proteção). A opção é importante porque permite ao produtor determinar o nível de preço que vai receber, mas não impede que ganhe ainda mais se o mercado subir", avalia Flávio França Júnior, analista da Safras & Mercado. Segundo informou, a partir do momento em que o produtor adquire o direito de exercer a opção, ele já está protegido. Isso significa que se as cotações recuarem, o direito de opção é exercido. "Mas se os preços subirem até o vencimento do contrato, ele entrega a mercadoria com a valorização adqui-rida". O ônus, conforme explicou, fica apenas com os custos no pagamento do prêmio para exercer a opção.
Representantes dos produtores paulistas destacaram a importância da iniciativa do governo estadual e afirmaram que esse tipo de iniciativa de chegar para ficar de vez. "O produtor é a parte mais fraca da cadeia produtiva. Por isso, qualquer iniciativa que proteja a renda é muito bem recebida", observa Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Ele conta que a maior parte das dívidas são causadas por problemas que comprometem a renda do produtor. Disse ser possível ocorrer aumento na área plantada de grãos com a implantação do seguro de renda. Mas afirmou que para consolidar esse crescimento é preciso que o produtor tenha fundo de caixa. "A crise secou o crédito em todos os setores, inclusive entre cooperativas. Por isso é importante que sejam mantidas linhas de crédito para ccoperativas como foi feito nos últimos votos do Conselho Monetário Nacional (CMN)".
França Júnior acrescenta que a ferramenta de proteção pode ser uma maneira de aculturar o produtor no mercado futuro. "A agricultura corre o risco de ser atingida por uma série de variáveis, como doenças, clima, crédito e preço. No entanto, o preço é uma das que podem ser administradas". Para ele, o alto custo dos prêmios no mercado futuro é um dos motivos que restringe a liquidez. "Com a subvenção, isso pode mudar".
Del Grande destaca que a iniciativa da subvenção ao prêmio do seguro no estado foi muito importante. Porém lembra que é preciso mudar a base de referência para produtividade. "Precisamos de dados mais atualizados. Só assim conseguiremos chegar a um produto adequado. Já pensou se o seguro do automóvel cobrisse apenas o motor ou as rodas?" Ele também acredita ser importante novas empresas participarem do mercado. Para que isso aconteça, diz que o fundo de catástrofe será determinante. Disse que as dívidas do estado são oriundas em muitos casos de problemas climáticos. Somente no Banco do Brasil, o volume de despesas chega a R$ 90 milhões. "Elas (as dívidas) são decorrentes de 2004, quando foi determinado estado de emergência. As novas ferramentas devem ajudar para que isso não se repita".
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 11)(Roberto Tenório)
Veículo: Gazeta Mercantil
Publicado em: 04/02/2009 - 09:11
Os preços internacionais das principais commodities agrícolas, o aumento de demanda na Ásia, a produção de biocombústiveis, e os estoques mundiais reduzidos dos países podem atenuar os efeitos nocivos no setor, provocados pela crise financeira internacional, e aumentar a produtividade mundial, principalmente a brasileira. Essa foi a avaliação do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), conforme informação do secretário-Executivo da Presidência, Renato Nobile, que participou da reunião representando o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
O conselho, que se reuniu nesta segunda-feira (2/2) no auditório da Fiesp, em São Paulo (SP), é presidido pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. A reunião contou com a participação do secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Célio Porto.
O secretário apresentou um panorama das exportações agrícolas dos últimos dez anos, cujo resultado sinalizou uma mudança da pauta exportadora . Para Célio Porto, embora o setor de carne tenha mostrado um crescimento nos últimos dez anos, o País ainda enfrenta problemas de embargo, principalmente quando se trata das barreiras sanitárias e tarifárias. Presente à reunião também esteve o diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi e representantes de cooperativas paulistas.
A Cooperativa Mista dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso começa forte e com objetivo de colocar o setor em condições de participar de licitações em modais de transporte e na exploração de minérios. Hoje são mais de seis mil produtores de soja no Estado, que representam 28% da soja brasileira e 8% da produção de soja mundial.
O presidente João Carlos Diel da diretoria provisória da Cooprosoja estiveve na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Mato Grosso e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (OCB-Sescoop/MT) para buscar orientação com a assessoria jurídica “e começar no rumo certo, com todo processo formal necessário”, explicou o presidente da nova cooperativa. O assessor jurídico Organização, Carlos Alberto de Oliveira Paes, prestou todo esclarecimento do processo constituição da cooperativa.
O superintende da OCB/MT, Adair Mazzotti, mostrou a sede da Organização e falou das ações e projetos da instituição. “Nosso trabalho é o de dar todo suporte para a implantação da cooperativa, para que tenhamos um cooperativismo sustentável e dentro dos nossos princípios”. A receptividade foi tamanha, que já existe a possibilidade da diretoria e colaboradores da nova cooperativa, participarem do MBA de Gestão de Cooperativas, da FGV – Fundação Getúlio Vargas, que esta sendo realizado pela OCB-Sescoop/MT.
A cooperativa foi criada por iniciativa da Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso, que procurou uma forma de gerar oportunidades de exploração econômica para seus associados através da criação de uma cooperativa, já que a Associação não tem esse caráter.
O presidente da nova cooperativa, Ricardo Tomczyk, disse que “os pequenos produtores ficam a margem de grandes projetos e, como associação, não podemos permitir que isso aconteça, pois temos que dar oportunidades para todos”. A opção por uma cooperativa, segundo a direção é por acreditar que o “cooperativismo é considerado hoje a melhor maneira de proporcionar que se produza e distribua riqueza de forma igualitária”. (Fonte: OCB-Sescoop/MT)