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O Dia C 2016 já está, realmente, a todo vapor. Nesta terça e quarta-feira (2 e 3/2), o Sistema OCB realizou uma série de reuniões via videoconferências com suas unidades estaduais para promover um alinhamento entre todos. Conceitos, estratégias, novos rumos... tudo isso foi amplamente debatido pelos responsáveis por dar todo o apoio necessário às cooperativas brasileiras neste grande projeto de Responsabilidade Social.
Já em sua quarta edição nacional, o Dia C a cada ano tem um desafio ainda maior de conquistar e engajar voluntários por todo o país. As ações e projetos desenvolvidos pelas cooperativas brasileiras, de Norte a Sul, têm promovido uma verdadeira transformação social nas comunidades onde elas atuam. De acomnpanhamento de crianças e idosos em creches e asilos ao reflorestamento de áreas e até limpeza de rios, o programa Dia de Cooperar vem se solidificando como um verdadeiro benefício das cooperativas à sociedade brasileira.
Nas reuniões realizadas nesta semana, os agentes do Sistema OCB responsáveis por acompanhar todas as atividades nos estados receberam orientações, materiais e puderam trocar ideias e sugestões para que neste ano o sucesso seja ainda maior. Com participação efetiva de todos os estados brasileiros, em 2016 o Dia C se confirmará como a maior rede cooperativista de voluntariado, com ações que constroem e transformam vidas.
Brasília (2/2) – Contagem regressiva para o maior evento esportivo do mundo: os Jogos Olímpicos – Rio 2016. No momento em que o mundo se volta para o País, a agricultura familiar terá oportunidade de divulgar sua produção nas praças ‘Brasil Saudável e Sustentável’, localizadas em quatro pontos turísticos do Rio de Janeiro. A iniciativa é realizada pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor do MDA, Marcelo Piccin, a participação no Rio 2016 fortalece a identidade da agricultura familiar na produção sustentável. “A agricultura familiar é reconhecida no País como uma grande fornecedora de alimentos sustentáveis e saudáveis para a população brasileira. Os jogos olímpicos são importantes para consolidar a agricultura familiar como grande fornecedora de alimentos saudáveis para o Brasil e o mundo”, ressalta.
SELEÇÃO – Para participar de uma das praças, os empreendimentos devem acessar o edital de chamada pública disponível no link abaixo e enviar ficha cadastral até o dia 2 março. É importante lembrar que os grupos inscritos devem ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) jurídica e estar de acordo com a Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais.
Ao todo, serão selecionadas até 45 organizações familiares, para participar da campanha. “Serão montadas estruturas de comercialização em quatro espaços no Rio de Janeiro. As praças serão adequadas para que as cooperativas possam demonstrar e vender seus produtos dos dias 5 a 14 de agosto de 2016”, explica Piccin. A ideia é que cada local tenha de 10 a 12 cooperativas familiares.
A divulgação da lista com as organizações selecionadas está prevista para o dia 14 de março de 2016. Para classificação dos empreendimentos inscritos serão levados em consideração alguns critérios como possuir o Selo da Agricultura Familiar (Sipaf) e trabalhar com produtos agroecológicos e da sociobiodiversidade.
SAIBA MAIS – Mais informações entre em contato por telefone: MDA (61) 2020-0609 ou com o MDS (61) 2030-1670. Confira aqui a chamada pública. (Fonte: Ascom MDA)
"Rio de Janeiro (2/2) – As belezas naturais da cidade do Rio de Janeiro são cantadas em verso e prosa. Tom Jobim, na música Samba do Avião, disse que o Rio era de sol, céu e mar. E é justamente uma dessas belezas naturais – o Sol – que pode mudar a vida de moradores do Morro da Babilônia, no Leme, Zona Sul da cidade. No sábado, 30 de janeiro, foram inauguradas as duas primeiras instalações solares fotovoltaicas no Mirante da Babilônia.
A iniciativa é da Associação RevoluSolar, que iniciou conversas com o Sistema OCB/RJ para constituir a primeira cooperativa de infraestrutura de energia solar do Estado. A inauguração marca, também, o início da independência energética e uma transição democrática de energia renovável para a favela da Babilônia.
Presente à inauguração e representando o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, o vice-presidente Jorge Meneses diz que a iniciativa utiliza um dos recursos naturais de maior potencialidade na cidade e vai mudar a vida das pessoas. “O que se vê aqui é justamente um trabalho que visa ao desenvolvimento de todos. Com a constituição da cooperativa de energia solar, daremos a base adequada para que ela proporcione o desenvolvimento de todos os moradores do Morro da Babilônia”, afirma Meneses.
O presidente da Revolusolar, Pol Dhuyvetter, é belga e está no Brasil há sete anos. Em seu país de origem, era cooperado da EcoPower - que possui mais de 50 mil famílias associadas e oferece uma das energias mais barata do país europeu.
“O nosso sonho de criar uma cooperativa na área de energia renovável está se tornando realidade. Não só resolverá o problema das altas contas de luz para as famílias de baixa renda, mas capacitar as pessoas que sofreram exclusão social e dar orgulho por se tornarem produtores de energia. Nosso projeto é um exemplo de desenvolvimento sustentável, com benefícios sociais, econômicos e ambientais para a comunidade”, conta.
Segundo Dhuyvetter, o objetivo em 2016 é instalar painéis em 1% das residências da Babilônia, que tem pouco mais de mil casas. Por enquanto, além das duas já instaladas há outras cinco interessadas. Para ele, o investimento pode ser grande no início, mas compensa a longo prazo com o retorno do valor pago em seis anos.
Para o presidente da Associação de Moradores do Morro da Babilônia, André Luiz Abreu, a chegada das instalações e, por conseguinte, a constituição de uma cooperativa no segmento de energia solar dará autonomia aos moradores. “Muitos sofrem com os altos valores da concessionária de energia, pagando até R$ 1 mil por mês. Acredito que a difusão desse modo de energia sustentável será longo, porém, com alta chance de ser bem sucedido e difundido nas comunidades”, comenta.
Pelo Sistema OCB/RJ, também estiveram presentes os conselheiros do Sescoop/RJ, Inês Di Mare e Antônio Cesar do Amaral, os assessores da OCB/RJ, Carlos Piragibe e Valdinei Calixto e o consultor Sérgio Mello.
COOPERATIVA – Com um número crescente de famílias interessadas em se tornarem produtores de energia, o objetivo da RevoluSolar é a criação da primeira cooperativa de produção de energia renovável no Brasil. Em visita realizada no dia 20 de janeiro, o Sistema OCB/RJ ratificou na constituição da cooperativa. As conversas para este projeto tiveram início em novembro de 2015, quando os representantes da RevoluSolar estiveram na sede da OCB/RJ.
Além do Sistema, a Associação é apoiada pelas instituições Viva Rio, Frente para uma Nova Política Energéticas do Brasil, Favela Orgânica e Fundação Heinrich Boell. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Durante o Encontro Nacional de Superintendentes do Sistema OCB, realizado nesta quinta-feira, 28, a campanha Dia de Cooperar 2016 foi apresentada aos dirigentes de todas as unidades estaduais. O encontro teve o objetivo de traçar planos estratégicos do Sistema para o ano e o Dia C esteve entre os assuntos em pauta. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, ressaltou a importância das unidades estaduais se apropriarem cada vez mais do programa, trazendo apoio e incentivo às cooperativas para levar o Dia C a um número maior de comunidades e beneficiados.
Altamira (26/1) – A partir do próximo dia 15 de fevereiro entra em vigor em todo o Pará a necessidade do Cadastro Ambiental Rural (CAR) das propriedades rurais para a emissão do Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para o transporte de animais e produtos de origem animal dentro e fora do estado.
A medida é uma forma de garantir segurança jurídica ao produtor rural que está no processo de regularização ambiental, assegurando que seus animais têm procedência legal e sustentável, evitando embargos, restrições comerciais e garantindo a conquista de novos mercados.
Os sistemas da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), responsável pela emissão do Guia de Trânsito, e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), responsável pelo CAR, estarão interligados, sendo que a emissão do GTA só será possível mediante a regularidade do CAR.
Caso a propriedade não esteja cadastrada ou o CAR não esteja válido, o responsável terá que procurar a Semas, para regularizar sua situação e ficar apto para o transporte de animais e dos produtos de origem animal.
A vinculação do CAR ao GTA veio em forma de decreto, que dá continuidade à política de Estado, que considera a proteção do meio ambiente como princípio que deve nortear todas as relações sociais, inclusive as econômicas, em especial as voltadas à exploração de recursos naturais, com o poder público tendo o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações através do controle da produção e comercialização de produtos que impactem sobre o meio ambiente.
O secretário Extraordinário do Programa Municípios Verdes (PMV), Justiniano Netto, diz que é importante tranquilizar os pequenos produtores, que representam mais de 70% dos cadastros da Adepará, que a sincronização do CAR ao GTA é um processo gradativo e que alcança, neste primeiro momento, apenas os produtores com rebanho acima de mil animais. ?Não haverá nenhum tipo de repasse de informações do cadastro da Adepará à Semas ou ao CAR, mantendo o sigilo dos dados do rebanho?, completa Justiniano.
Para o diretor geral da Adepará, Luciano Guedes, o decreto que vincula o CAR ao GTA tem como principal objetivo atender as exigências de certificação dos mercados e visa a conquista e a manutenção deles. ?Garantimos produtos certificados e de qualidade aos mercados compradores, que estão cada vez mais exigentes. A preocupação ambiental é uma questão mundial que o Estado do Pará também está cumprindo?, explica.
Combate ao desmatamento - Gerente de Planejamento Ambiental da Semas, Maximira da Silva observa ser fundamental para qualquer projeto de desenvolvimento sustentável o direcionamento de políticas públicas voltadas para o monitoramento e controle dos sistemas de uso da terra e dos recursos naturais. Neste contexto, o Governo do Pará, veio como pioneiro na implementação do CAR como estratégia para conter o desmatamento ilegal na Amazônia.
“A finalidade do CAR é integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, e combate ao desmatamento”, afirma. “Serve também para auxiliar no planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais. Além da identificação de passivo ambiental, o CAR é um instrumento que dá acesso a políticas públicas como, por exemplo, o crédito rural junto às instituições financeiras”.
De acordo com o gerente de Trânsito Agropecuário da Adepará, Roberto Figueiredo, neste primeiro momento, a Agência está difundindo ao máximo a informação desta nova exigência não só para os produtores rurais, mas também para os servidores da Adepará. “É uma rotina nova e estamos orientando e capacitando os nossos servidores para que estejam preparados para esta nova demanda", diz.
HISTÓRICO – A discussão sobre o assunto foi iniciada em 2011, quando o Governo do Estado, com o objetivo de intensificar a atividade agropecuária nas áreas consolidadas, apoiar a conclusão do CAR/PA e reduzir o desmatamento e a degradação ambiental, instituiu o Programa Municípios Verdes no Pará.
No mesmo ano, um Termo de Compromisso foi firmado entre o Estado do Pará, MPF, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e a Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep), para controlar o desmatamento e avançar com o CAR. (O Xingu - Altamira/PA)
Depois de 11 horas navegando o rio Purus e igarapé Mapiá, a equipe técnica da SOS Amazônia e da OCB/AM, por meio do projeto Valores da Amazônia (selecionado no âmbito da Chamada Pública de Projetos Produtivos Sustentáveis do Fundo Amazônia) chegou à Vila Céu do Mapiá, localizada na Floresta Nacional do Purus (Flona do Purus), município de Pauini, AM, para realizar curso de Cooperativismo e Gestão, destinado aos produtores e extrativistas da Flona e da Resex Arapixi.
A iniciativa teve por objetivo promover o perfil cooperativista entre os produtores e fortalecer a estrutura organizacional da Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar), com ênfase na consolidação do processo de autogestão.
Com carga horária de 48 horas, o curso foi ministrado pelo especialista em Marketing e em Gestão de Cooperativas, Adriano Trentin Fassini, superintendente do Sistema OCB/AM.
“Durante seis dias debatemos cooperativismo e gestão com um grupo de cooperados e lideranças ávidas por conhecimento, com grandes perspectivas de aprimoramento e implementação de projetos de produção. A Cooperar desenvolve intensos esforços na região do Mapiá e Médio Purus para promover geração de renda e agora busca, por meio do projeto Valores da Amazônia, se organizar para possibilitar a participação qualificada das famílias cooperadas e das comunidades no processo de autogestão”, explicou Adriano.
Dona Eliana Lúcia, da Vila Céu Mapiá, destacou durante o curso a importância da união entre os sócios da cooperativa para a realização de um sonho coletivo, que é o avanço econômico da Cooperar e de seus associados.
“Cooperativismo é uma economia solidária e participativa, a união de todos para a comercialização dos nossos produtos. Este curso está empoderando os cooperados para que cada um tenha consciência do seu papel e que saiba que ele não é o fornecedor, mas sim o dono da cooperativa. Fazer essa reflexão facilita para que todos tenham mais o pé no chão, despertando no cooperado a busca por uma estrutura que organize a produção e a comercialização”, disse dona Eliana.
Ela falou ainda sobre a assessoria técnica da SOS Amazônia na região. “Eu acho o papel da SOS Amazônia como uma grande ponte para termos agora uma nova postura com relação a nossa vida comunitária, nossa vida de floresta. A SOS Amazônia é uma ponte para darmos continuidade a essa preservação da floresta, a termos segurança alimentar, com uma produção limpa, sem agrotóxico”, comentou.
Divididos em dois módulos, os temas abordados foram: Introdução ao Cooperativismo; Estrutura e funcionamento de uma cooperativa; Gestão e governança de cooperativa; Participação, direitos e deveres dos associados de uma cooperativa; A cooperação e a atuação dos associados na cooperativa e no mercado; A importância da comunicação e da educação cooperativista nas cooperativas; A cooperativa como sistema social e sua estrutura de poder; O processo de constituição, funcionamento e sustentabilidade de cooperativas; Técnicas e práticas sobre organização, administração e operação de uma sociedade cooperativa; Planejamento participativo de uma cooperativa; Como criar valor para os produtos e serviços das cooperativas a partir dos seus princípios, valores e natureza societária.
Mais depoimentos:
“O curso foi muito bom, aprendemos a importância de estarmos organizados para poder aumentar nossa produção e valorizar também nossos produtos. Com certeza quero fazer parte da cooperativa e buscar melhorias para todos nós” (Jovem produtor de cacau da Resex Arapixi, Ralide Rodrigues de Maria).
“A produção está iniciando agora e capacitações como esta pode dar o impulso que estávamos precisando, ter meios de produzir e também de explorar a floresta com sustentabilidade. Eu acho interessante a filosofia da SOS Amazônia que é a de tentar manter a floresta em pé. Todas as ações em defesa da floresta, desde o início da sua história, com Chico Mendes, e hoje desenvolve um trabalho nas comunidades visando a conservação da natureza, da biodiversidade. Então eu acho interessante essa proximidade com a nossa comunidade e a nossa cooperativa justamente porque a SOS Amazônia visa a sustentabilidade”. (Edilson Dorneles, Vila Céu do Mapiá)
“O pessoal ficou bem animado e engajado, o curso surtiu o efeito de despertar o interesse das pessoas pela cooperativa. Nós estamos numa fase de reorganização produtiva do cacau e com a possibilidade de poder avançar na proposta do empreendimento dos óleos vegetais. E essa reforma institucional que começamos a fazer é um grande resultado. O Adriano da OCB é um profissional muito capacitado, atendeu bem as expectativas de todos. Agora vamos trabalhar muito para manter esse ânimo, para poder avançar ainda mais”, (Alexandre Lins, presidente da Cooperar)
“O curso de cooperativismo é uma das coisas mais importantes para fortalecer nossa produção. No tempo do padrinho Sebastião ele já falava para nós que ia acontecer isso. A cooperativa trouxe uma sabedoria imensa para nós, clareou as nossas ideias de cooperação, de harmonia, de companheirismo. Ela nos trouxe capacitação, a gente mexia com plantas, mas não sabia tecnicamente como fazer. Nesses seis dias que participei eu já me descasquei tipo um mulateiro” – disse seu Camilo afirmando que se renovou igualmente a um pé de mulateiro, que renova a sua casca uma vez por ano. (Antônio Camilo, extrativista da Flona do Purus, é um dos maiores produtores de cacau da região e muito engajado em atividades cooperativistas).
Projeto Valores da Amazônia
O projeto Valores da Amazônia foi selecionado no âmbito da Chamada Pública de Projetos Produtivos Sustentáveis do Fundo Amazônia, no valor de R$ R$ 9.993.000,00, para Estruturação, Fortalecimento e Integração das cadeias de valor de produtos florestais não madeireiros nos estados do Acre e Amazonas.
Com duração de 36 meses, a iniciativa tem por objetivos disseminar e apoiar iniciativas empreendedoras em nove instituições aglutinadas com vistas à geração de trabalho e renda, por meio do desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas dos óleos vegetais (murmuru, buriti, cocão), cacau silvestre e borracha, em seis municípios do estado do Acre e quatro do estado do Amazonas.
Dentre os serviços que vão ser realizados pelo projeto, está o fortalecimento organizacional das nove entidades beneficiárias e da Rede de Apoio às Cadeias de Valor; Assistência Técnica e Extensão Rural e Florestal (ATERF) às entidades beneficiárias e produtores; visitas de intercâmbio a experiências inovadoras e bem sucedidas relacionadas às cadeias de valor; mapeamento das áreas e elaboração dos Planos de Manejo Simplificados para os produtos florestais não madeireiros; Certificação dos Produtos e Empreendimentos (orgânica, mercado justo e extrativismo); e estudos de mercado e promoção comercial dos produtos.
O Valores da Amazônia tem a coordenação geral do engenheiro florestal, Alisson Maranho, MSc. Coordenação Regional: Márcio Lima, engenheiro agronômo.
É realizado com recursos financeiros do Fundo Amazônia/BNDES | Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior | Ministério do Meio Amabiente | Governo Federal.
Municípios beneficiados com o Projeto no Acre e no Amazonas: Acre: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter, Tarauacá e Feijó. Amazonas: Boca do Acre, Pauini, Lábrea e Silves.
Editado por: Gisele Daemon James
As cooperativas brasileiras estão engajadas na luta por um mundo mais justo e igualitário. É por isso que o Dia C – o Dia de Cooperar – já atua em todos os estados brasileiros. São ações de educação, cultura, esporte, lazer, integração e responsabilidade social. Mais de 1.250 cooperativas já desenvolvem projetos voluntários que visam melhorar as comunidades em que atuam. Só no ano passado, o Dia C beneficiou 2,5 milhões de pessoas.
Em 2016, o programa tem um desafio ainda maior: multiplicar iniciativas estruturadas e continuadas que beneficiam as pessoas ao longo do ano. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Dia de Cooperar é uma excelente oportunidade para os brasileiros conhecerem a força do cooperativismo. “As cooperativas têm o poder de contribuir econômica e socialmente. E o Dia C é essa essência colocada em prática. Fortalecer as pessoas e as instituições é a melhor contribuição do programa, que realiza ações diretas, focadas em resultado”, afirma.
A gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Maria Eugênia Ruiz, destaca o protagonismo dessas instituições na promoção do bem-estar e da consciência de que é preciso colaborar. “As cooperativas dão um exemplo de cidadania à sociedade, mostrando que ela só se transforma quando todos se juntam para dar a sua contribuição. Com o Dia C, os valores e princípios do cooperativismo são traduzidos na forma de ações transformadoras em benefício das comunidades”, ressalta.
TODO DIA É DIA DE COOPERAR
O Dia de Cooperar, também conhecido como Dia C, nasceu em 2009 como um projeto inovador que rapidamente ganhou a adesão de muitas cooperativas. A iniciativa logo se espalhou pelo país inteiro. Em 2015, ocorreram ações do Dia C em todos os estados brasileiros. Mais de mil atividades foram desenvolvidas, consolidando o Dia C como uma verdadeira mobilização nacional. “Esse é um programa promovido por pessoas que espontaneamente firmam um compromisso com os valores e princípios cooperativistas”, complementa o presidente Márcio Freitas. As cooperativas contam com o apoio do Sistema OCB e suas unidades estaduais no desafio de evoluir as ações de voluntariado para projetos que promovam uma verdadeira transformação social.
DIA C EM NÚMEROS
o Mais de 1250 cooperativas integradas ao programa
o 280 mil voluntários engajados
o 2,5 milhões de beneficiados
o 50 milhões de pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o cooperativismo no Brasil
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Brasília (9/12) – Enquanto o mundo ensaia na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-21), em Paris, a costura de um acordo global para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa – especialmente o dióxido de carbônico (CO²) -, mais de 2,1 milhões de imóveis da agropecuária nacional já foram registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), segundo o Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
O número reforça o papel do sistema de registro eletrônico de propriedades no campo como ferramenta de captura de CO², aponta o diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano de Meneses Evaristo.
Isto porque o CAR estabelece a obrigatoriedade de reflorestar áreas degradadas (veja quadro abaixo). O cadastro foi definido pelo Código Florestal Brasileiro, em 2012, e termina as inscrições em maio próximo.
“O programa de recuperação (de áreas desflorestadas) introduzido pelo CAR é muito superior ao combate ao desmatamento. Se você considerar que as propriedades brasileiras que vão fazer o cadastro vão também recuperar seus passivos ambientais, o CAR vai ser o maior programa do mundo de sequestro de carbono”, afirma o diretor de Proteção Ambiental do Ibama.
Para Evaristo, a adesão elevada mostra que o dispositivo econômico incluído nas regras do CAR foi acertada. O proprietário rural que não fizer o cadastro perde o acesso a linhas de crédito federal ou a programas de fomento agropecuário da União e dos Estados. “O CAR é a carteira de identidade da propriedade. Quem não tiver CAR neste País estará fora da produção e do comércio, fora do contexto econômico”, diz.
A área já inscrita no CAR é de mais de 244,7 milhões de hectares, equivalente a 61,5% do total previsto pelo Serviço Florestal. O órgão trabalha com a meta de cadastrar 398 milhões de hectares e não com a estimativa do censo rural do IBGE de 2006, que calculou em 5,6 milhões o número de estabelecimentos rurais no País.
O critério de contabilidade utilizado pelo Serviço Florestal é o de imóvel rural. Ou seja, o que se leva em conta para o CAR envolve todas as propriedades vizinhas sobre controle de uma mesma pessoa ou empresa e não os estabelecimentos separados, como define o IBGE. Isso significa que o número de cadastros será menor que os 5,6 milhões estimados pelo IBGE, sem que para isso a área seja inferior.
MODERNIZAÇÃO – O cadastro vai servir como um banco de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. O diretor do Ibama avalia que a necessidade de recuperar áreas degradadas servirá para modernizar o sistema de monitoramento de ações de desmatamento.
“O CAR é a grande ferramenta de combate ao desmatamento que a gente vai ter daqui para frente”, diz. “Será uma revolução na fiscalização ambiental federal, porque hoje ela se baseia por bioma, com satélites de detecção e de medição do desmatamento por bioma. Com o CAR, a fiscalização será por unidade produtiva”, observa.
Segundo Evaristo, a fiscalização poderá separar anualmente uma área como amostra para verificar a evolução ou declínio do desmatamento nas propriedades rurais. Esse acompanhamento poderá ser feito diretamente pelo computador, diminuindo as saídas de campo dos fiscais, mas mantendo o acompanhamento dos planos de recuperação ambiental assumidos pelos ruralistas.
“Hoje se gasta uma energia enorme fazendo a vistoria no campo. Ao enxergar unidade produtiva (virtualmente), a nossa fiscalização vai ganhar uma modernização que vai nos colocar num patamar muito mais avançado para controlar os ilícitos ambientais no País. O CAR é a grande ferramenta do futuro de conservação dos biomas brasileiros”, considera. (Fonte: Portal Brasil – Brasília/DF)
Chapecó (8/12) – As cooperativas do sistema Aurora (Cooperativa Central Aurora Alimentos) aderiram à campanha do Ministério Público Federal (MPF) para combater a corrupção e a impunidade no Brasil. A campanha consiste na coleta de assinaturas de cidadãos que apoiam as dez medidas para aprimorar a prevenção e o combate à corrupção. Essas propostas de alterações legislativas buscam evitar o desvio de recursos públicos e garantir mais transparência, celeridade e eficiência ao trabalho do Ministério Público brasileiro com reflexo no Poder Judiciário.
Em entrevista coletiva programada para as 9h de amanhã (consagrado como Dia Internacional Contra a Corrupção), na sala de reuniões da Aurora, em Chapecó/SC, o presidente Mário Lanznaster entregará ao procurador da República do Ministério Público Federal de Chapecó, Carlos Humberto Prola Júnior, 23 mil assinaturas coletadas pela cooperativa central e por suas 13 cooperativas filiadas. O MPF tem como objetivo coletar em todo o país 1,5 milhão de assinaturas para apresentar o projeto de lei de iniciativa popular ao Congresso Nacional.
“As cooperativas são organizações cuja doutrina defende a ética, a justiça e a igualdade de oportunidades. Elas lutam por uma sociedade justa sem ataque ao dinheiro e ao patrimônio público”, declarou Lanznaster, ao justificar o apoio à campanha.
O dirigente destacou que as cooperativas e a sociedade confiam no Ministério Público em sua luta para a melhoria do sistema penal e do sistema penitenciário brasileiro, além da repressão aos chamados “crimes de colarinho branco”.
As dez medidas defendidas na campanha buscam, entre outros resultados, agilizar a tramitação das ações de improbidade administrativa e das ações criminais; instituir o teste de integridade para agentes públicos; criminalizar o enriquecimento ilícito; aumentar as penas para corrupção de altos valores; responsabilizar partidos políticos e criminalizar a prática do caixa 2; revisar o sistema recursal e as hipóteses de cabimento de habeas corpus; alterar o sistema de prescrição, além de instituir outras ferramentas para recuperação do dinheiro desviado. A íntegra das medidas e a ficha de assinatura estão disponíveis no site www.10medidas.mpf.mp.br. (Assimp da cooperativa)
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Belém (1º/11) – O cotidiano de quem sofreu violência sexual não é fácil. É preciso conviver com marcas que podem comprometer o futuro de muitas crianças e adolescentes. O Programa Viravida é uma inciativa do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI) que resgata esses jovens em situação de vulnerabilidade para torná-los agentes de desenvolvimento do país. Nesse processo de reabilitação, o SESI-PA conta com mais um aliado: O cooperativismo.
O Programa é desenvolvido em consonância com as diretrizes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para a redução da criminalidade e do aliciamento de jovens pelas redes de exploração sexual e tráfico de pessoas.
O Viravida compreende um processo sócio educativo que contempla formas de restituição dos direitos fundamentais dos beneficiados, incluindo educação básica, atendimento psicossocial, formação profissionalizante, noções de autogestão, empreendedorismo e cooperativismo, assim como encaminhamento ao mundo de trabalho. A iniciativa, desenvolvida desde 2008, combate a violação de direitos de crianças e adolescentes com idade entre os 14 a 24 anos, atendendo especialmente aqueles que sofrem violência sexual.
Em setembro, o Departamento Regional do SESI assinou termo de cooperação técnica com o Sescoop/PA para o desenvolvimento de ações conjuntas para a capacitação dos jovens atendidos pelo Programa. O acordo tem o objetivo de desenvolver a cultura da cooperação, disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo aos jovens.
“O nosso propósito é orientar esse público especifico de que o cooperativismo é uma alternativa comprovadamente eficaz para reabilitação social e para a geração de emprego e renda. Queremos capacitá-los para posteriormente auxiliá-los no processo de constituição, gestão e sustentabilidade da cooperativa advinda do projeto, não os tratando mais como vulneráveis, mas como donos do próprio negócio”, afirma o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
No período de janeiro a julho deste ano, o estado do Pará registrou 115 denúncias de exploração sexual infantil. Se considerados os últimos quatro anos, o número sobe para 935 denúncias, segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Em relação à capital, foram 180 registros nos últimos quatro anos.
Para Flávia Monteiro, coordenadora operacional do ViraVida no Pará, o problema, apesar de sério, ainda tem pouca visibilidade. “O Estado do Pará, hoje, ocupa o terceiro lugar em número de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em nível de Brasil. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as estradas do Pará são as que mais têm ocorrência desse crime. Nós identificamos as carências que os alunos têm, como a superação dos seus traumas, e focamos no desenvolvimento humano deles.
Um dos recursos utilizados é a arte educação que tem um engajamento muito grande dos alunos. O programa trabalha o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários do jovem atendido, além da sua profissionalização e inclusão produtiva sociedade”.
O ViraVida foi criado pelo SESI em 2008. No Pará, o programa é desenvolvido desde 2009 e atende cerca de 100 jovens por ano. “Com a inclusão do cooperativismo na grade curricular do curso, os alunos terão uma ferramenta à mais para empreender. Eles já são formados em empreendedorismo, mas os princípios e valores cooperativistas preconizam um empreendedorismo diferente, coletivo. Eles são capacitados também a desenvolver negócios em conjunto. Aprendem que juntos, somos mais fortes e podemos alcançar resultados mais expressivos”, complemente Ernandes Raiol.
Denúncias de casos de exploração sexual podem ser feitas pelo Disque 100 ou pelo celular, por meio do aplicativo Proteja Brasil, desenvolvido pela Unicef e o governo brasileiro. Disponível na Apple Store ou na Google Play, a ferramenta auxilia os usuários a identificar e denunciar as violações de direitos de crianças e adolescentes. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Celebração ocorre sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro em mais de 100 países
Brasília (15/10) – O Cooperativismo de Crédito é um dos maiores do mundo em número de cooperados (217 milhões) e de cooperativas (57 mil), distribuídos em 105 países. Dados como estes comprovam o quanto esse tipo de empreendimento garante inclusão e segurança financeira, além de rentabilidade e serviços com baixo custo. Razões como estas estão entre os propulsores do reconhecimento deste Ramo. É por isso que, hoje, em todos estes 105 países, é celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, ou DICC, como é mais conhecido.
Desde 1948, o DICC é comemorado anualmente na terceira quinta-feira de outubro e promovido pelo World Council of Credit Unions (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito), mais conhecido como Woccu, na siga em inglês. A cada edição, o evento internacional relembra a história de sucesso do cooperativismo de crédito, disseminando os seus diferenciais para toda a sociedade. O tema deste ano – Pessoas Ajudando Pessoas – enfatiza o impacto positivo das cooperativas de crédito não apenas em suas comunidades, mas também ao redor do mundo, como um movimento organizado.
Para o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito e Diretor do Sistema OCB (CECO), Celso Regis Ramos, a celebração desta data tem a função de mostrar à sociedade a importância social do segmento. “As cooperativas de crédito não são instituições financeiras convencionais, mas empresas que, além de oferecer produtos e serviços do mercado, trazem aos seus cooperados uma proposta diferente: a de serem não somente clientes, mas donos do seu próprio banco. E o mundo realmente tem ansiado por um novo modelo econômico, que valorize as pessoas. Tanto é assim que hoje são mais de 217 milhões de associados.”
Os números, aqui no Brasil também chamam atenção e as expectativas para o futuro, segundo Celso Regis, são as melhores. Segundo ele, o cooperativismo de crédito ocupa 2,5% do Sistema Financeiro Nacional (SFN), mas, vale ressaltar que, em algumas praças, essa participação chega aos 23%.
NÚMEROS – Segundo dados de 2014 do Woccu, 57 mil cooperativas estão presentes em 105 países nos seis continentes. No Brasil, quase 7 milhões de pessoas escolheram cooperativas de crédito como sua instituição financeira, de acordo com informações do Banco Central. O total de cooperativas, em dezembro de 2014, chegou a 1.106. Isso representa mais de 43 mil pessoas empregadas pelo setor e ativos no valor de R$ 143 milhões, com R$ 68 bilhões em depósitos.
O DICC é reservado não só para lembrar o passado, celebrar as conquistas, mas também para olhar para o futuro. O Woccu definiu que um dos grandes desafios atuais para o crescimento do setor é aumentar a base se associados, especialmente de jovens, além de outros quatro pontos: obrigações regulatórias, inovação nos meios de pagamento, sustentabilidade das pequenas cooperativas de crédito e a concorrência de novos participantes não-tradicionais.
O objetivo do Woccu é atrair 50 milhões de novos associados para as cooperativas de crédito até 2020, totalizando 260 milhões de pessoas. Como caminho para chegar lá, a entidade aponta a necessidade de documentar e compartilhar as melhores práticas e ferramentas para o crescimento da base de associados jovens.
"Mantendo o olhar atento ao mercado de consórcios e as oportunidades nele existentes, a estratégia da instituição financeira cooperativa é aumentar a competitividade por meio de produtos que atendam às necessidades dos associados. Quando contemplado, o consorciado do Sicredi Consórcio Sustentável pode utilizar sua carta de crédito para adquirir equipamentos ecoeficientes com prazo de pagamento de até 120 meses, nesta que é uma opção segura para comprar bens e serviços e formar patrimônio, pois não há pagamento de juros à instituição financeira. O valor à disposição do associado contemplado vem do autofinanciamento dos participantes do grupo de consórcio, com cartas de crédito que variam de R$ 7 mil a R$ 350 mil.
“O Sicredi Consórcio Sustentável é uma das formas de contribuirmos com a nova realidade climática e energética. Quando incentivamos nosso associado a adquirir estes equipamentos ecoeficientes, estamos oferecendo práticas sustentáveis para melhor utilização dos recursos naturais”, afirma Cidmar Stoffel, diretor de Seguros, Consórcios e Cartões do Banco Cooperativo Sicredi.
Além da atuação no segmento sustentável, que permite a aquisição de bens ecoeficientes, o Sicredi possui amplo portfólio de consórcios, disponibilizando cotas nos segmentos de automóveis, motocicletas, tratores e implementos agrícolas, imóveis e serviços.
A Administradora de Consórcios Sicredi vem se consolidando no mercado brasileiro do segmento, e, em pouco mais de oito anos de atividades, já possui uma carteira de 143 mil cotas e mais de R$ 7 bilhões em créditos ativos. Esses números colocam o Sicredi na 10ª posição no ranking nacional do BACEN, entre as 186 administradoras do país autorizadas a comercializar cotas de consórcio.
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3 milhões de associados e 1.356 pontos de atendimento, em 11 Estados* do País. Organizado em um sistema com padrão operacional único, conta com 97 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás. (Fonte: MB Comunicação)
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Porto Alegre (10/9) – O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, e a direção da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), acompanhados de coordenadores e colaboradores do Sistema, receberam ontem de manhã, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFPC), o embaixador da Nigéria no Brasil, Adamu Azimeyeh Emozozo, e sua comitiva, que está no Rio Grande do Sul em sua primeira visita oficial.
O objetivo principal da agenda foi convidar oficialmente o cooperativismo gaúcho para uma missão empresarial multissetorial de visita ao país nigeriano, para estabelecer e expandir as relações de negócios entre as empresas brasileiras e empresários e autoridades da Nigéria. A visita está programada para ocorrer entre os dias 10 a 18 de outubro de 2015.
Emozozo afirmou ser muito oportuna a visita para conhecer outros aspectos da vida do Rio Grande do Sul. Desde janeiro de 2015 na função, ele faz sua quinta visita ao estado, dessa vez em visita oficial. Nas outras vezes esteve na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque e em preparativos para a Copa do Mundo.
Segundo o embaixador, a comitiva procura por meio dessa visita informar e subsidiar os líderes da indústria, comércio e cooperativas e incentivá-los a fazer parte da missão. “A Nigéria e o Brasil têm muitas coisas em comum, como as condições climáticas, o setor cultural e são os maiores países de seus continentes, sendo natural que trabalhem em conjunto”, afirmou.
Em seu pronunciamento aos cooperativistas, disse que busca garantir o bem-estar dos povos, e por esse motivo procura essa cooperação. A Nigéria é um grande produtor de petróleo e por décadas dependeu dele para o desenvolvimento do país. Segundo Emozozo, não é saudável depender de só um produto para o nosso desenvolvimento.
“E isso tem levado à decisão pela diversificação e o país tem revisto suas prioridades e estratégias. Queremos utilizar o conhecimento do Rio Grande do Sul no agronegócio para aprendermos e mudar nosso sistema manual de agricultura para o mecanizado. Também seus conhecimentos em infraestrutura e saúde serão muito úteis para a Nigéria,” frisou.
O governo da Nigéria tem incentivado os empresários que investem no país, por conta própria ou em parceria com os nigerianos. Emozozo destacou que o comércio entre os países ainda é baixo e existe a possibilidade de melhorar esses números, em negócios na Nigéria ou com países vizinhos.
Por fim, disse que essa missão empresarial não terá um fim em si só, ela elevará o patamar comercial entre os dois países. Salientou também a importância da presença de um representante também da Escoop na missão, para que seja possível demonstrar em seu país o que tem sido feito em relação ao ensino cooperativista no RS.
O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, elogiou o pronunciamento do embaixador e sua disposição em abrir novas fronteiras comerciais para o país. Perius apresentou números que mostram a expressão do cooperativismo gaúcho e disse que novas oportunidades são sempre atrativas às cooperativas gaúchas. O diretor geral da Escoop, Derli Schmidt apresentou a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop) e sua importância no cenário da educação cooperativista no Rio Grande do Sul.
Mario De Conto, gerente jurídico da Ocergs e coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop, responsável pelo lado brasileiro no projeto de cooperação bilateral com a DGRV, apresentou aos presentes os termos da parceria com o cooperativismo alemão, dissecado em três áreas – auditoria e controles, formação profissional e parcerias comerciais. Por fim, disse ainda que hoje o projeto é trilateral, com a inclusão da Argentina.
Evaldo Silva Junior, oficial de ligação da Embaixada no RS, citou a importância da relação comercial entre os países e destacou algumas parcerias já estabelecidas com setores da economia do Estado.
A comitiva do embaixador da Nigéria no Brasil contou com a presença de Acha Francis Odey, primeiro secretário da Embaixada; Rosemay E. Oseye-Okosodo, primeira secretária Embaixada Comércio e Investimento e foi acompanhada por Dilmar Portela, representante do Estado do Rio Grande do Sul.
Iniciativa faz parte das estratégias do Prêmio ABAG, que levou universitários à Cocapec para conhecer o setor, apresentado pelo presidente do Sistema OCB
Brasília (20/8) – Durante três dias, cerca de 70 alunos de jornalismo do interior de São Paulo percorreram diversas empresas agrícolas, dentre elas algumas cooperativas paulistas. A iniciativa faz parte da 8ª edição do Prêmio ABAG/RP de Jornalismo José Hamilton Ribeiro, realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio, com o objetivo de aproximar os futuros jornalistas do setor do agronegócio. A intenção é evidenciar a riqueza de assuntos a serem trabalhados nas redações, a partir do campo. São temas que vão desde questões de saúde e segurança alimentar até relações internacionais e economia.
Após terem tido contato com diversas culturas, os estudantes finalizaram o ciclo de visitas na Cooperativa de Produtores Agropecuaristas (Cocapec), localizada na cidade de Franca/SP. Lá, os universitários conheceram um pouco da cafeicultura da região da Alta Mogiana, durante exposições técnicas feitas pelos diretores Maurício Miarelli e Carlos Sato. O superintendente, Ricardo Lima de Andrade, e o gerente comercial de café, Jandir de Castro Filho, também traçaram um panorama mercadológico atual, mostrando os desafios da commodity que é o grão do café.
Para relacionar tudo isso com o cooperativismo e fechar o ciclo de palestras com chave de ouro, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ministrou uma palestra aos futuros jornalistas. Márcio Lopes que também já esteve à frente da presidência da Cocapec discorreu sobre a importância do trabalho do Sistema OCB para o fortalecimento e defesa dos interessas das cooperativas brasileiras junto aos Três Poderes, em Brasília, promovendo tanto a ideologia cooperativista, quanto pleiteando e defendendo os interesses e direitos do movimento cooperativista nacional.
Ao falar sobre o setor, Márcio Lopes ressaltou que a responsabilidade social, apontada como diferencial de mercado por empresas convencionais, é para as cooperativas um princípio inerente à sua existência, assim como a sustentabilidade e preocupação com a comunidade.
“O cooperativismo é uma forma inteligente e sustentável de empreender, que se diferencia dos demais por valorizar a participação dos associados, a gestão democrática e por zelar pelo crescimento de toda a comunidade. Justamente por isso, o pensamento cooperativista ganha novos adeptos todos os dias e se posiciona como uma alternativa empresarial capaz de gerar renda e, ao mesmo tempo, contribuir para a construção de um Brasil mais justo e igualitário”, comenta o presidente do Sistema OCB.
Os estudantes se surpreenderam com a força do movimento cooperativista no Brasil, quando apresentados aos números de produção e de famílias envolvidas nas mais de seis mil de cooperativas, cuja atuação está focada em 13 diferentes ramos de atuação.
O presidente, Márcio Lopes, apresentou ainda os desafios do cooperativismo diante dos problemas estruturais do país e das transformações tecnológicas, mas principalmente diante do comportamento das novas gerações para os próximos anos, citando a importância da relação de transparência e velocidade na comunicação com os cooperados, fornecedores e, também, com o próprio mercado consumidor.
Finalizando, o presidente mostrou exemplos de cooperativas que representam modelos de sucesso ao agregar valor à produção de commodities, acessando novos mercados globais e ampliando a renda dos cooperados de forma sustentável. E elogiou a ABAG pelo projeto que há oito anos visa a contribuir para o enriquecimento das discussões e informações sobre o agronegócio no país.
Saiba mais – Após esta maratona de visitas e com muito conteúdo nas mãos, os alunos poderão inscrever suas matérias e concorrer nesta oitava edição do Prêmio ABAG/RP de Jornalismo, nas modalidades vídeo e escrito. Os primeiros colocados receberão R$ 2,5 mil, por modalidade; os estudantes que ocuparem os segundo e terceiro lugares receberão câmeras fotográficas. (Fonte: Assessoria de Comunicação da Cocapec)
"O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Junior, participou nesta segunda feira, dia 17 de agosto, no Centro de Convenções Vasco Vasques, do lançamento do Plano Safra Amazonas 2015-2016, apresentado pelo governador do estado do Amazonas Jose Melo. O Plano Safra foi desenvolvido pela Secretaria de Estado e Produção Rural e Sustentabilidade (SEPROR), e vai atender produtores rurais, agricultores familiares, associações, cooperativas, pescadores, manejadores, indígenas, extrativistas, através de um pacote de investimento de R$ 362 milhões. Em sua fala, o presidente Petrucio afirmou que o Governo do Estado por intermédio da SEPROR, pode contar com o apoio do Sistema OCB/AM e das cooperativas agropecuárias na execução do plano de mecanização agrícola. Petrucio enalteceu a escolha do Secretário Sidney Leite pelo Governador Prof. José Melo, e disse estar confiante na execução dos programas e projetos previstos no Planao Safra, destacando os investimentos em agroindustrias. Para o presidente do Sistema OCB/AM as cooperativas são excelentes parceiros para o governo atingir as metas do Plano Safra 2015-2016.
Os recursos serão aplicados para mecanização de 12 mil hectares e tratamento do solo com calcário. Um montante de R$ 36,2 milhões será destinado para aquisição de tratores e implementos. As áreas prioritárias são: mandiocultura: 3,2 mil hectares, o que irá aumentar a produção de mandioca em até três vezes; fruticultura tem como meta a produção de 20 mil toneladas de frutas na produção do estado, através do financiamento para as culturas de abacaxi, açaí, banana, laranja, mamão e maracujá.
No que se refere a culturas industriais, o Plano Safra tem como meta mecanizar áreas para o desenvolvimento da cadeia produtiva do guaraná e cacau, assim como atuar na correção do solo e produção de mudas. Parte dos recursos serão destinados ainda para hortaliças, pecuária de leite, pecuária de corte, pesca manejada, pesca extrativista e para o programa de revitalização da juta e malva que será feito através de ações de distribuição de 75 toneladas de sementes e área plantada de 5 mil hectares, melhoramento da tecnologia, intensificação da assistência técnica, fomento à aquisição de sementes e capacitação de técnicos e produtores.
Em reunião realizada na ultima quinta-feira na sede da Secretaria de Produção do estado do Amazonas, o presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Junior e o Secretário de Produção, Sidnei Leite, discutiram possibilidades de parceria para otimizar a implantação do Programa de Mecanização Agrícola, que tem como objetivo aumentar a produtividade e reduzir a emissão de carbono.
O Secretário destacou a importancia das cooperativas agropecuárias para a implantação do projeto em razão da capacidade organização e mobilização. “A parceria será importante para otimizar a execução do Programa e mensurar os resultados. Esse projeto vai melhorar bastante os índices de produtividade e diminuir impactos ambientais, através da perenização de áreas de cultivo”.
Petrucio manifestou bastante interesse e considera que as cooperativas agropecuárias terão oportunidade de ampliar sua participação no mercado com esse projeto. “Acreditamos que, a partir da mecanização das áreas de seus cooperados, as cooperativas terão maior volume de produção para estabelecer contratos, pois terão mais segurança em relação à produção”.
Estão previstas novas reuniões com a participação das cooperativas para discutir ações conjuntas voltada à implementação do Programa de Mecanização.
Brasília (21/7) – No próximo sábado, dia 25/7, o Sistema OCDF realizará a 15ª edição dos Jogos de Integração Cooperativista (Cooperjogos). As competições fazem parte da celebração do Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado sempre no primeiro sábado do mês de julho. O Cooperjogos procura unir as pessoas num ambiente de arte, cultura, esporte e lazer, além de conscientizá-las a levar uma vida ambientalmente mais saudável.
“O Cooperjogos simboliza, na prática, o momento em que os vários ramos do cooperativismo se unem, para celebrar a intercooperação”, comenta Roberto Marazzi, presidente do Sistema OCDF. Com relação ao Dia Internacional do Cooperativismo, ocorrido no dia 4/7, Marazzi explicou que a data destaca aquilo que já faz parte do DNA das cooperativas: gerar felicidade e promover a inclusão social. “Mais do que focar apenas no retorno financeiro, a essência das cooperativas é o lado humano. O segmento cuida das necessidades de seus associados e tem interesse pela comunidade na qual estão inseridas as cooperativas brasileiras”, enfatizou. (Com informações da Assessoria de Comunicação do Sistema OCDF)
Curitiba (17/7) – A criação de uma linha de financiamento voltada às cooperativas de saúde foi proposta pelo diretor de mercado da Unimed Paraná, Sérgio Ioshii, ao presidente em exercício do Banco do Brasil, Osmar Dias, durante a reunião entre representantes das cooperativas do Paraná e executivos do banco, realizada na quinta-feira (16/7), na Ocepar, em Curitiba.
Representando o presidente da Unimed Paraná, Paulo Roberto Fernandes Farias, o dirigente destacou que atualmente a maior necessidade do cooperativismo de saúde é justamente alavancar recursos para investir em projetos voltados à assistência médica no Estado do Paraná, a exemplo da construção de hospitais e redes de atendimento.
MAPEAMENTO – Segundo ele, está sendo realizado um mapeamento de toda a rede assistencial do sistema Unimed no estado, sendo que os resultados já apurados são preocupantes, pois sinalizam o risco de faltar pontos para atendimento à saúde da população na rede pública em algumas regiões. “Diante disso, estamos fazendo um grande trabalho para identificar os locais exatos onde teríamos que realizar investimentos para garantir assistência. Mas, para isso, há a necessidade de um aporte de recursos, principalmente de financiamentos. Então, precisamos de um parceiro forte, como é o caso do Banco do Brasil”, disse.
VOLUME DE RECURSOS – Sérgio Ioshii comentou que ainda não foi possível levantar o volume de recursos necessários para financiar os projetos das cooperativas médicas no Paraná. “Neste primeiro momento, o foco é mapear os locais onde há a necessidade de investimentos mas, sem dúvida nenhuma, são projetos que ultrapassam a barreira de R$ 2 a R$ 3 bilhões no âmbito do Paraná”, frisou.
Na opinião do dirigente, a proposta de uma linha de financiamento para o ramo saúde, que foi chamada de Prodecoop Saúde, teve uma boa receptividade por parte do Banco do Brasil. “Acredito que, se unirmos toda a força do sistema Unimed no Paraná, será possível formatar um projeto prevendo a captação de um volume expressivo de recursos para financiar os projetos e garantir a sustentabilidade da assistência médica em todo o estado”, afirmou. (Fonte: Assimp Ocepar)
Brasília (1º/7) – Conscientes da missão de promover o bem-estar da comunidade, as cooperativas do Distrito Federal estão engajadas no Dia de Cooperar, também chamado Dia C – movimento de incentivo ao voluntariado que conta com a adesão de mais de mil cooperativas de todo o país. Este ano, o evento de celebração do Dia C será realizado na Praça do Relógio em Taguatinga, neste sábado, dia 4 de julho.
As cooperativas vão promover uma bela festa, com diversos serviços à população. Com o apoio do Sistema OCDF, os voluntários vão promover palestras sobre educação financeira, corte de cabelo gratuito, aferição de pressão arterial e muitos outros serviços e atividades.
Segundo o presidente do Sistema OCDF, Roberto Marazi, o Distrito Federal abraçou o Dia C pela importância da iniciativa. "Conscientes da missão de convencer a sociedade de que as cooperativas promovem a felicidade dos associados e, consequentemente, de toda a comunidade ao redor, o Dia C é um movimento marcante que mostra o engajamento das cooperativas do Distrito Federal e todo o Brasil com a responsabilidade social, em busca de uma sociedade mais justa e menos desigual", afirma. Marazi destaca a adesão cada vez maior das cooperativas no Dia C, que este ano conta com iniciativas de 15 cooperativas, de nove diferentes ramos atuantes no DF.
Confira as ações promovidas pelas cooperativas no DF ao longo do ano e que terão repercussão no Dia C:
Bancoob: visitas e revitalização de uma casa de repouso para idosos.
COOPERMAIS Saúde: doação de sangue para pacientes com anemia falciforme; doação de roupas e cobertores para moradores de rua.
Coopersystem: inclusão digital das cooperativas Recicle a Vida e Rede Alternativa.
Cooplem: arrecadação de leite com sorteio de bolsa de estudo e de donativos até o fim do ano para o "Natal Cooperativo".
Imovelcoop: doação de um refrigerador à Creche Renascer.
Querubim Saúde: Palestras, corridas e ações de conscientização para a prática de exercícios físicos e adoção de hábitos alimentares saudáveis.
Sicoob Empresarial: educação financeira para crianças, jovens e adolescentes com palestras educativas nas escolas e campanha de doação de livros.
Sescoop/DF: recreação, pintura de rosto e musicalidade infantil.
Dia de Cooperar em Taguatinga
Local: Praça do Relógio, Taguatinga -DF
Horário: das 9h às 15h
Atividades realizadas: exames médicos, corte de cabelo, palestras sobre educação financeira e cooperativismo, oficinas de artesanato, apresentação do Coral Sicoob atividades lúdicas e brincadeiras para as crianças e muitas outras atividades.
(Fonte: Assimp Sistema OCDF)