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Mandaguari (21/03) – O Projeto Olho D’Água, desenvolvido pela Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cocari), com sede em Mandaguari (PR), em parceria com a empresa Nortox, foi publicado na segunda edição da revista Gestão Sustentável da Agricultura, uma publicação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançada dia 19 de março, em Brasília.
O evento de lançamento foi conduzido pela equipe do Ministério e a Cocari foi representada por seu presidente, Vilmar Sebold, e pela assessora de comunicação da cooperativa, Cláudia Carvalho. De acordo com o Mapa, a revista é uma forma encontrada para reunir e tornar conhecidos os bons exemplos de inclusão e prática da sustentabilidade ambiental, tanto da parte de organizações com vínculo com a agricultura brasileira, quanto de produtores rurais.
Nesta edição, a Cocari é a única cooperativa brasileira a fazer parte da publicação, fator que gerou admiração dos participantes do lançamento. Inclusive, o chefe da assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, João Cruz Reis Filho.
“É muito gratificante ter uma cooperativa selecionada, porque a gente sabe da importância do cooperativismo para o Brasil, pois representa uma parcela considerável da produção agropecuária. O cooperativismo é uma forma fantástica de organização dos produtores e isso tem de ser estimulado”, agradeceu Reis Filho.
Além da Cocari, tiveram seus cases publicados as empresas: Andef, Fundação Espaço ECO, Banco do Brasil, Embrapa Trigo, Fibria, Korin Agropecuária e InpEV.
OLHO D’ÁGUA – O projeto é uma aposta da Cocari na qualidade de vida dos cooperados e das futuras gerações. A proposta é restaurar as nascentes nas propriedades dos cooperados, melhorando a qualidade de vida e conscientizando os produtores sobre o cuidado com o meio ambiente. Lançado em 2009, o projeto já recuperou mais de 400 minas e o cadastro de espera não para de crescer.
A Cocari pretende que cada propriedade de sua área de ação (mais de 20 municípios no Paraná e em Goiás), tenha sua nascente com água pura, prória ao consumo humano e ao uso nas atividades rurais.
A 408ª mina recuperada pelo Projeto Olho D’Água está localizada em Mandaguari, na propriedade do cooperado José Hélio Ribeiro de Carvalho. Ele tem duas minas na propriedade e conta que a vazão é muito boa, mas que a falta de proteção tornava a água suja, principalmente em dias de chuva. “Quando chovia não dava para usar, a água ficava barrenta”, lembra. “E a água é usada para tudo. Tanto em casa, quanto para o gado”, reforça.
Essa iniciativa chamou a atenção de prefeituras e a Cocari, certa de que boas ideias devem ser disseminadas, passou a atuar também como multiplicadora, apoiando e treinando funcionários dos municípios interessados: Maringá-PR; São Pedro do Ivaí-PR; Jandaia do Sul-PR; Lunardelli-PR; Mandaguari-PR; e Lorena-SP.
(Leia a reportagem completa, clicando aqui)
(Imprensa Cocari)
Concórdia (26/02) – Pensando em ampliar ainda mais os projetos e suas ações, a Cooperativa Educacional Magna (CEM), por meio do projeto pioneiro e inovador da Minicidade Cooperativista, irá desenvolver neste ano – com maior intensidade – o Projeto Semear, focando diretamente a educação financeira com sustentabilidade.
Em 2013, com a inauguração da Mini Cooperativa de Crédito, a Mini CREDICEM, em parceria com o Sicoob Crediauc, a escola ampliou as possibilidades de conhecimento.
Para 2014, a intenção é fortalecer o polo, por meio de palestras e encontros com maior periodicidade. Por isso, no dia 13 de março, os alunos participarão de uma palestra com a presidente do Sicoob, Maria Luisa Lazarim, que abordará a importância das ações do cooperativismo em cooperativas de crédito.
Segundo a professora e coordenadora da Minicidade, Ariane Rossi, a sociedade está cada vez mais consciente da importância de promover educação financeira dentro e fora do ambiente escolar. “Estamos formando cidadãos conhecedores de seu papel para o desenvolvimento econômico e social do País”, enfatiza.
Com a educação financeira o colégio busca trabalhar alguns eixos como empreendedorismo, autonomia, cidadania e diversidade. “Por meio, do projeto os alunos ainda aprendem a economizar, a planejar e o mais importante repensar os desperdícios que não serão apenas sentidos no meio ambiente, mas ainda no bolso”, destaca a presidente da cooperativa, Elizeth Pelegrini. (Assimp CEM)
Brasília (6/2) - O 6º Fórum Nacional do Milho será realizado no dia 10 de março, à tarde, no parque onde ocorre a Expodireto/Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. O evento é antecedido peça busca de opiniões e sugestões dos diversos setores envolvidos na cadeia produtiva do milho e sucedido pela edição de uma revista de ampla circulação, que resulta de nova coleta de pontos de vista, após a redação de um texto preliminar submetido à apreciação dos interessados. O Fórum é organizado pela Klein & Associados, mas resulta de parceria entre a Cotrijal, a Fecoagro/RS e a Apromilho/RS.
“Realizado anualmente, este Fórum representa uma possibilidade singular de debates com ampla interação e a publicação – sob forma de revista – de um texto analítico e propositivo sobre o milho e as questões que envolvem a produção e o mercado”, afirma o coordenador do Fórum, Odacir Klein. Segundo ele, à primeira vista, o interesse dos participantes é em análise mercadológica e apresentação de perspectivas. “Isto sempre é feito e será repetido na edição do corrente ano. No entanto, é fundamental que se tenha a visão circunstancial e a formulação estratégica, para o longo prazo”, garante.
A cobrança de políticas públicas com vistas à movimentação de safras corresponde ao pleito de ações táticas, que devem ocorrer dentro da visão estrategicamente formada. Por isto, no 6º Fórum Nacional do Milho, haverá ampla discussão a respeito da sustentabilidade praticada em um processo com amplo uso de tecnologia e práticas modernas ensejadoras do aumento da produtividade, sem agressão ao meio ambiente. Os debates serão coordenados por Klein, e já estão confirmadas as presenças do Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, e de um representante da presidência da Embrapa.
"Tomé-Açu (22/11) - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sescoop-PA) formará a primeira turma de Aprendizes Cooperativos da Cooperativa Agrícola Mista de Tome-Açú (Camta), no município de Tomé-Açú, nordeste do Pará, logo mais às 19h. A solenidade vai acontecer na sede da Camta.
Oito jovens participaram – durante um ano – do programa de aprendizagem na parte teórica e também na prática dentro da cooperativa que está sendo realizado pela primeira vez em Tomé-Açú, com a parceria da Amazônia RH. Participaram do Programa, jovens entre 16 e 24 anos. Na região Norte, o Pará é o primeiro estado a implantar o programa de aprendizagem no cooperativismo.
O programa do Sescoop/PA contribui com a formação profissional e cidadã de jovens, garantindo oportunidade de capacitação e inclusão. "Com o curso me sinto preparada para o mercado de trabalho, pois ao longo do curso adquiri conhecimento e experiência, aprendi a trabalhar em equipe e recebi ensinamentos na prática e na teoria para ser um bom profissional", disse a aprendiz Alcione Moreira Pinheiro.
"Antes de entrar na Cooperativa Camta pelo Programa Aprendiz Cooperativo, não fazia ideia de como funcionava o mercado de trabalho nem sequer sabia o significado de uma empresa cooperativa. Com o decorrer do tempo, as aulas teóricas e a parte prática na cooperativa foram fundamentais para o meu conhecimento. Hoje adquiri mais responsabilidade, a cumprir horários, a ter ética no trabalho. Então agora sei que possuo conhecimento e experiência para o mundo do trabalho", comemora Thales Kleinpaul, um dos formandos. (Ascom Sescoop/PA)
Florianópolis (14/11) - Após formar duas turmas-piloto – uma em Turvo e outra em Forquilhinha – o Programa “Mulheres Cooperativistas” foi lançado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), durante recente Encontro Estadual de Mulheres, em Florianópolis.
O programa tem por objetivo promover a sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo por meio da educação cooperativista e do aprimoramento dos conhecimentos necessários à melhor participação e organização das mulheres no quadro social das cooperativas.
Destinado a cooperadas, esposas, filhas de cooperados e colaboradoras de cooperativas catarinenses de todos os ramos, o programa está estruturado em quatro etapas: preparação, lançamento, formação modular e implantação de núcleos femininos.
A etapa de formação é composta por seis módulos de 16 horas cada e finalizada com encerramento de entrega dos certificados, totalizando uma carga horária total de 98 horas. A duração média é de quatro meses, com periodicidade de duas aulas mensais, ministradas quinzenalmente de acordo com cronograma a ser definido juntamente com a cooperativa parceira do programa.
As cooperativas interessadas em aderir ao programa deverão se manifestar até o dia 29 de novembro pelo e-mail:
Brasília (25/10) – A edição 2013 do Guia de Sustentabilidade, da editora Expressão, acaba de sair do forno. A pauta deste ano apresenta os danos causados ao planeta pelo processo acelerado de mudanças globais. O Guia enfatiza a preocupação com a saúde da Terra e traz a conduta exemplar de nove cooperativas da região Sul do País como solução para parte dos problemas. Para ter acesso à íntegra da publicação, acesse www.expressao.com.br.
O Guia apresenta os projetos ambientais do Prêmio Expressão de Ecologia e os projetos sociais da Pesquisa de Gestão Sustentável. A publicação é o mais completo mapa da trajetória do desenvolvimento sustentável da região Sul nas últimas duas décadas e retrata as principais ações socioambientais realizadas na região.
“Ter cooperativas em uma publicação como essa é motivo de muito orgulho pra nós, do Sistema OCB. O envolvimento com a sustentabilidade das ações cooperativistas faz parte da nossa rotina e está em completa sintonia com os princípios cooperativistas. Estamos muito felizes com o resultado. As cooperativas listadas estão de parabéns”, avalia o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Confira abaixo as cooperativas vencedoras do Prêmio Expressão de Ecologia 2012/2013. No total, 138 projetos foram inscritos.
* Aurora - Com o projeto “Reciclagem Vida”, lançado em 1994, e com um investimento de R$ 945 mil, a cooperativa pode evoluir suas ações desde atividades de conscientização ambiental até capacitações de produtores associados. Criou, em 2001, a Turminha da Reciclagem. Clique aqui para ler mais.
* C.Vale - Venceu na categoria “conservação de insumos – energia”, com o projeto “Uso de Energia Alternativa – aproveitamento de biogás proveniente do tratamento dos efluentes de indústria de produção de amigo de mandioca”. Na época, foram investidos R$ 150 mil. Clique aqui para ler mais.
* Coamo - Venceu na categoria “educação ambiental” com o projeto “Atlas Ambiental de Campo Mourão”. Desenvolvido de setembro de 2010 a outubro de 2012, o projeto demandou um investimento de R$ 250 mil e abrangeu 12 escolas, reunindo crianças de 9 a 14 anos. Clique aqui para ler mais.
* Copercampos - Venceu na categoria “controle da poluição”, com o projeto “Geração de Energia com Biogás”, implantado em outubro de 2011 com investimento de R$ 429,5 mil para a construção de biodigestores capazes de transformar em combustível os gases poluentes que seriam lançados na atmosfera. Além de reduzir a poluição decorrente dos dejetos suínos, como o biogás, a empresa já consegue obter uma diminuição de 48% da energia elétrica consumida na produção. Leia mais
* Cocari - Lançado em 2009, o projeto da cooperativa de cafeicultores de Mandaguari (PR), alia proteção ambiental e inclusão de portadores de deficiência. Com 5,9 mil associados e mais 1,2 mil colaboradores a Cocari busca contribuir para a recomposição das áreas de reserva legal e mata ciliar nas propriedades dos cooperados, para atender ao novo Código Florestal Brasileiro. Leia mais
* Copel - A formação de um reservatório altera as características do corpo d’água e questões como período e local de reprodução dos peixes, padrões alimentares e disponibilidade de alimentos são afetados. Para avaliar esses impactos, advindos da construção de barragens hidrelétricas, a Copel mantém há 10 anos o monitoramento da ictiofauna de seus reservatórios e conta com uma estação experimental onde são produzidos peixes para repovoamento. Leia mais
* Frimesa - Venceu na categoria “educação ambiental”. A indústria do setor de alimentos sediada em Medianeira (PR) estabeleceu em 2003 seu Sistema de Gestão Ambiental e, como uma ferramenta desse processo, a Semana Interna de Meio Ambiente, implantada em 2005. Com o tempo, o evento acabou abrangendo a comunidade local. Leia mais
* Frimesa Medianeira - O projeto do Parque Ambiental Frimesa partiu da ideia de transformar a área de mata nativa anexa à indústria em um local com a função de educar, preservando a biodiversidade e, ao mesmo tempo, divulgando a comunidade a importância de manter e valorizar os recursos naturais. Para visualizar a visitação, a Frimesa investiu R$ 543 mil para readequar a infraestrutura no local, o que envolveu a construção de uma trilha ecológica com 916 metros de extensão. Leia mais
* Unimed Londrina - O projeto “Política de Responsabilidade Socioambiental” foi implantado a partir de 2005, quando as questões ambientais e sociais passaram a ser entendidas de forma única no mapa estratégico da cooperativa. Entre as diversas ações desenvolvidas, houve a distribuição de mais de 6,5 mil cartilhas ambientais em 2012 e o espetáculo montado em parceria com o grupo Plantão Sorriso atingiu a mais de 3,5 mil pessoas. Clique aqui para ler mais
* Unimed Londrina - O projeto Teatro nas Escolas foi criado em 2005 e envolve alunos, professores e colaboradores de escolas públicas e privadas de Londrina e região. Seu objetivo é estimular hábitos de consumo consciente e reflexões sobre os problemas ambientais, levando também diversão e cultura às escolas. Clique aqui para ler mais
Brasília (02/10) – Três seminários especiais serão realizados durante a XVIII Conferência Regional da ACI Américas, voltados para as cooperativas dos ramos saúde, agropecuário e trabalho. A conferência que começa daqui a quatro dias, no Guarujá (SP), tem como tema “A década das cooperativas – cenários e perspectivas”. A Conferência é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional das Américas (ACI Américas) e da Unimed do Brasil, com amplo apoio do Sistema OCB. (PROGRAMAÇÃO)
SAÚDE - Os desafios e as demandas que envolvem a prestação de serviços de saúde e serão analisados por cooperados-congressistas de diversos países do mundo, em um seminário marcado para o dia 9/10. O programa preliminar prevê discussões em torno da sustentabilidade dos modelos cooperativistas de saúde e, ainda, a realização de um painel sobre as possibilidades de comércio de serviços entre as cooperativas.
AGROPECUÁRIO – Representantes de cooperativas desse ramo deverão discutir sobre sua contribuição para o próprio crescimento e, mais ainda, sobre como atuar como um agente de inclusão social. Há na programação, a exposição de casos de sucesso, que abordarão as estratégias de negociação de exportação, tendo em conta as condições da liberalização do comércio agrícola e a promoção de exportação predominante nas américas. Também seerão discutidas as possibilidades de articulação entre cooperativas agrícolas e de consumo.
TRABALHO – Profissionais que atuam por meio de cooperativas de trabalho terão a chance de compartilhar experiências e idéias durante um seminário especializado, que inclui um painel sobre os impactos da legislação atual e de marcos regulatórios. Também estará na pauta uma discussão profund sobre os obstáculos e as oportunidades de crescimento dessas cooperativas no Âmbinto das américas.
Para obter mais informações sobre a Conferência Regional da ACI Américas, acesse: http://www.aciamericas.coop/Integracion-cooperativa-Numero-12
Projeto itinerante leva teatro sobre sustentabilidade para crianças de escolas públicas de Rio Verde
Rio Verde (24/09) - A cidade de Rio Verde (GO) recebe desde o dia 18 de setembro, o projeto Teatro Mata Viva, um espetáculo que tem por objetivo abordar o tema da sustentabilidade de forma lúdica e com atividades educativas para estudantes e docentes de escolas públicas. Arteeducadores realizam duas apresentações diárias, de segunda a sexta-feira, às 9h e às 14h, até o dia 27 de setembro, no Centro Tecnológico COMIGO. O público esperado para os 16 espetáculos é de cerca de 2.400 crianças.
O Teatro Mata Viva faz parte do Programa de Educação e Adequação Ambiental Mata Viva, iniciativa da BASF, implementada pela Fundação Espaço ECO. Em Rio Verde, conta com a parceria da Prefeitura Municipal e da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (COMIGO).
O projeto consiste em um ônibus itinerante que leva estudantes e docentes de escolas públicas para o local da apresentação, visando o despertar para uma nova consciência e sensibilizar o público para a adoção de práticas sustentáveis na busca pela diminuição do impacto gerado pelas atividades do dia a dia. O público participa de atividades de educação socioambiental com conceitos de cidadania e cuidados ambientais, relacionados ao seu cotidiano.
Maceió (24/09) – Em sua participação na 13ª Fesuper – Feira de Supermercados de Alagoas, ocorrida entre os dias 18 e 20 de setembro, a Cooperativa Pindorama teve a oportunidade de diversificar seus negócios com todo seu mix de produtos destinados ao mercado varejista, além de estabelecer outras perspectivas para ao setor. O evento foi organizado pela Associação de Supermercados de Alagoas (ASA).
Considerada a cooperativa mais bem-sucedida do Nordeste, a Pindorama apresentou aos visitantes da Fesuper um portfólio composto por produtos como açúcar, molhos, refrescos, sucos concentrados, balas, goiabada, vinagres, derivados do coco e laticínios. Além de ter a marca presente no setor supermercadista de pequeno, médio e grande porte, a diretoria ainda fortaleceu negócios também na área de restaurantes, lanchonetes e hotéis, buscando também atender ao crescente mercado de serviços.
Participantes assíduos da feira todos os anos, os gestores da Pindorama a veem como uma oportunidade de promover intercâmbio e acesso às novidades. “Em termos de contato e de relacionamento sempre é um prazer expor na Fesuper. Temos uma diretoria preocupada em escutar as necessidades do mercado, e alinhar competitividade à atividade cooperativista”, avalia o gerente comercial da Pindorama, Daniel Lavenère.
Trabalhar a competitividade é um dos pilares para a geração de renda da marca. “Vamos percebendo que, para perpetuar nossa atividade de garantir sustentabilidade à agricultura familiar, temos também que obedecer a um ciclo comercial. Valorizamos a produtividade no campo e nas nossas indústrias, realizamos planejamentos, suporte e focamos no direcionamento do mercado. Essa é a receita para estarmos nesses 58 anos de estrada. Acima de tudo, buscamos ser uma marca tão fortalecida como qualquer outra empresa”, completa Lavenère.
Brasília (20/09) – É dia de festa de bodas na cidade de Cafelândia, interior do Paraná. Hoje, a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) realizará uma grande festa de comemoração de seus 50 anos de tradição, história e cooperativismo.
Com a intenção de reconhecer a cooperação de cooperados, parceiros institucionais, funcionários e fornecedores, o presidente Valter Pitol oferecerá um jantar às pessoas que mais contribuíram com o desenvolvimento e a sustentabilidade da Copacol, ao longo dessa jornada de meio século. O Sistema OCB foi convidado e será representado por seu superintendente, Renato Nobile.
Embora o aniversário oficial seja celebrado oficialmente na próxima segunda (23/09), as comemorações começaram há um ano. A Copacol fez questão de mostrar que completar 50 anos com tantos números surpreendentes não é fácil.
Para se ter uma ideia, a cooperativa possui cerca de 4,8 mil associados e 7,6 mil colaboradores. Em 2012 registrou um faturamento bruto de R$ 1,6 bilhão e projeta alcançar, até o fim deste ano, um faturamento de R$ 2 bilhões.
Atuando nos municípios de Goioerê, Nova Aurora, Formosa do Oeste, Jesuítas, Iracema do Oeste, Tupãssi, Corbélia e Cafelândia, a Cooperativa atua nas atividades de Agricultura, Avicultura, Suinocultura, piscicultura e bovinocultura de leite, tendo como carro-chefe a avicultura, que responde por 60% do faturamento.
Leia mais sobre a Copacol, acessando: www.copacol.com.br
Florianópolis (20/09) - Os produtores rurais devem entregar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2013, no período de 19 de agosto a 30 de setembro deste ano, orienta a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). A Receita Federal publicou a Instrução Normativa nº 1.380, de 31 de julho de 2013, com as normas e procedimentos para apresentação da declaração.
A apresentação é obrigatória para pessoa física ou jurídica que seja proprietária, titular do domínio útil e possuidora a qualquer título, inclusive usufrutuária. Um dos condôminos deverá apresentar a declaração quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum ou ainda quando um dos copossuidores, quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural.
A DITR correspondente a cada imóvel rural será composta pelos seguintes dados: Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac), mediante o qual devem ser prestadas à Refeita Federal as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu titular e o Documento de Informação e Apuração do IRT (Diat), mediante o qual devem ser prestadas à Receita às informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspondente a cada imóvel rural.
A apresentação deve ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2013, disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br). Porém, o serviço de recepção será interrompido às 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia do prazo. A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de recibo gravado após a sua transmissão, em disco rígido de computador ou em mídia removível que contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utilização do programa ITR2013.
Conforme a Instrução Normativa RFB nº 1.380, a entrega fora do prazo corresponderá à multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do recolhimento do imposto ou quota. Para imóvel rural imune ou isento de ITR, a multa é de R$ 50.
De acordo com o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, quem não fizer a declaração está impedido de tirar a Certidão Negativa de Débitos, documento indispensável para registro de uma compra ou venda de propriedade rural e na obtenção de financiamento agrícola.
O valor do imposto pode ser pago em até quatro parcelas iguais, mensais e consecutivas, sendo que: nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50; o imposto de valor inferior a R$ 100 deve ser pago em parcela única; a primeira quota ou quota única deve ser paga até o dia 30 de setembro e as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês de outubro de 2013 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês de pagamento.
Para fins de exclusão das áreas não tributáveis da área total do imóvel rural, o contribuinte deve apresentar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o Ato Declaratório Ambiental (ADA) a que se refere o artigo 17, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, observada a legislação pertinente. (Informativo FAESC)
Preocupados com a preservação do meio ambiente, principalmente com a água, alunos da 8ª série da Escola de Educação Básica Paulo Zimmermann, de Rio do Sul, elaboraram durante a aula de Ciências uma cisterna para captação da água da chuva. O projeto, que será implantado na própria escola, foi selecionado para a etapa estadual da Feira de Ciências e Tecnologia, que ocorre em outubro, na cidade de Lages.
A iniciativa tem apoio da equipe pedagógica da escola Paulo Zimmermann e foi desenvolvido após a Conferência Nacional do Meio Ambiente, etapa escolar, para atender também a comemoração, determinada pela Unesco, do Ano Internacional de Cooperação pela Água. “Inspirados pelo tema, que foi nos trazido também pelo programa Cooperjovem do Sescoop/SC, que temos em parceria com a Cravil, decidimos por construir uma cisterna. Em pesquisa descobrimos um protótipo para residência, mas gostamos da ideia porque nos possibilita adaptar a mais calhas. Assim, durante a aula de ciências o professor Michael trabalhou a técnica com os alunos”, explicou a assistente técnica pedagógica Adriana Ignácio Storckmann.
O custo do projeto é muito baixo se comparado com a utilidade que ele terá para a escola. Foram investidos em materiais, como canos, fitas e cola, pouco mais de R$ 100. O tambor que foi transformado em cisterna tem capacidade para até 200 litros. “Trabalhamos o tema da sustentabilidade e cooperação pela água e, por meio desse projeto, estamos incentivando o uso racional da água, já que toda a água captada pela nossa cisterna será utilizada para limpar a escola e molhar as plantas”, ressaltou o professor de Ciências e Biologia, Michael Alexander Schweitzer. A água captada pela cisterna não é própria para consumo.
Bárbara Linhares Dirksen e Jéssica Marciano Carbonero, de 14 anos, são as responsáveis pela apresentação do projeto desenvolvido na escola. As meninas participaram de todo o projeto de construção e sabem exatamente como a cisterna funciona. “A cisterna será encaixada na calha, a água que desceria por ali entra em um cano, onde será filtrada e então será armazenada. Se estiver muito cheia, construímos um espaço de vazão, além da torneira instalada na frente do tambor para a retirada da água para utilização no dia a dia da escola”, comentou Bárbara. Jéssica ressaltou os cuidados que tiveram para não terem problema de água parada, contaminação ou doenças. “Há uma telinha no início do cano justamente para não entrar nenhum mosquito e proliferar alguma doença e, dentro do tambor, tem também um clorador que ajuda a matar germes e bactérias, evitando a contaminação”. Uma pedra de calcário também está dentro da cisterna para manter o PH da água equilibrado.
A assistente pedagógica do Paulo Zimmermann destacou ainda que a escola conta com o Núcleo de Educação Ambiental (NEA) e, por intermédio dele, conscientizará outros alunos, professores e pais para a preservação da água. “Uma de nossas serventes faz parte do NEA e ficará responsável pela chave da cisterna – que será cercada por uma grade para evitar que as crianças tenham acesso – para poder encaminhar o uso dessa água e conscientizar as outras serventes sobre isso”.
O manual de construção da cisterna estará no blog da escola [eebpz.blogspot.com.br] para que a comunidade tenha acesso e possa implantar também em suas residências. “Colocamos em prática essa ideia para contribuir com a sustentabilidade e também para que as famílias da região também contribuam. É um investimento no meio ambiente”, concluíram as alunas.
COOPERJOVEM - A escola Paulo Zimmermann faz parte das 76 unidades escolares de 43 municípios que faz parte do Programa Cooperjovem em parceria com 25 cooperativas. Somente no ano passado, participaram do programa 522 professores e mais de 18 mil alunos da educação infantil e do ensino fundamental. Desenvolvido em 13 Estados, o Cooperjovem é implementado por unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), órgão vinculado à Organização Brasileira das Cooperativas (OCB), em parceria com as Secretarias de Educação, cooperativas e escolas. (Assimp OCESC)
Brasília (09/09) – Sensação de dever cumprido! É com esse sentimento que os membros do Comitê Técnico da Diretriz Nacional de Promoção Social retornam para casa, depois de dois dias de intenso trabalho, em Belém (PA). Na bagagem, duas certezas: 1) em breve, o Sistema OCB terá uma definição mais clara sobre a atuação de promoção social junto às cooperativas e comunidade; 2) no futuro, o cooperativismo estará muito mais voltado ao desenvolvimento social.
O grupo – composto por técnicos das cinco regiões do País e do Sistema OCB – teve o papel de construir, propor, validar e, agora, o de acompanhar a Diretriz Nacional de Promoção Social (DNPS). “Esse documento será capaz de nortear e inspirar as ações sistêmicas de promoção social do Sescoop junto às cooperativas”, afirma a gerente de Promoção Social do Sescoop Nacional, Maria Eugênia Ruiz.
A DNPS (Diretriz Nacional de Promoção Social) estará estruturada em três eixos: Cultura da Cooperação, Qualidade de Vida e Sustentabilidade. Cada eixo, por sua vez, possui três linhas de atuação: sensibilização, mobilização e desenvolvimento.
INTERCOOPERAÇÃO - Durante a reunião realizada em Belém, também foi discutido o eixo “Cultura da Cooperação”, onde ficou determinada a importância de se fortalecer o 6º princípio do cooperativismo: a intercooperação.
“Precisamos fortalecer a intercooperação no Sistema, sabemos que ela tem um viés maior no setor econômico, mas ficou evidente que, por meio da promoção social, é possível estimular o relacionamento entre cooperativas e isso e propicia um ambiente favorável para aumentar o capital social e gerar confiança no processo de desenvolvimento, seja humano, econômico ou social”, complementa Maria Eugenia.
Pequenos produtores da região de Castro conseguiram elevar de forma significativa a produção de leite, graças a uma experiência bem sucedida iniciada em 2000, fruto da união de forças e da cooperação técnica entre o Instituto Emater, a prefeitura do município e a cooperativa Castrolanda. O projeto é pioneiro e os resultados foram apresentados na tarde da última terça-feira (13/08) ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que percorreu as propriedades.
Evolução – O projeto começou com 87 propriedades selecionadas que produziam em torno de 230 litros de leite por dia. Hoje estão incluídas mais de 150 propriedades que conseguem produzir acima de 500 litros de leite por dia, alavancando ainda mais a produção de leite de qualidade na região. Castro é o município que mais produz leite no país, segundo o ranking do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O projeto tem como base assistência técnica e investimentos nas propriedades.
Auxílio – A cooperativa Castrolanda pediu o auxílio da Emater e da prefeitura para elevar a produtividade das propriedades na região, aumentando a escala de produção, e melhorar a logística de captação. Denominado “Projeto de Profissionalização do Pequeno Produtor de Leite”, o programa atingiu o seu objetivo, que era de obter produção acima de 500 litros de leite por dia por propriedade, disse o coordenador estadual do leite da Emater, Hernani Alves da Silva.
Orientação – Na década de 90, o produtor José Maria Morgan tinha um pequeno rebanho com 20 vacas leiteiras e produzia 150 litros de leite por dia, que entregava na cooperativa Castrolanda. Na época, ele era avesso a fazer financiamentos bancários e não conseguia expandir sua atividade porque não tinha capital. Por orientação do técnico da Emater, que fez o projeto técnico e identificou viabilidade na sua execução, o agricultor fez empréstimos a juros subsidiados que lhe permitiram comprar um resfriador de leite, construir uma sala de ordenha e aumentar o rebanho.
Readequação – Em 2008, José Maria conseguiu readequar a propriedade, que hoje tem 64 hectares de área, entre terras próprias e arrendadas, onde mantém um rebanho de 125 vacas da raça Jersey, sendo que 82 estão em lactação. A produção atual é de 1.735 litros de leite por dia e o produtor quer evoluir para 1.800 litros de leite por dia. Ele está satisfeito com o preço pago pela cooperativa, em torno de R$ 1,11 o litro, na média, sendo remunerado pela qualidade do leite que está entregando.
Condições sanitárias – Conforme acompanhamento da Emater, as condições sanitárias da produção são boas e hoje a propriedade é certificada pelo programa de Boas Práticas da Fazenda da Nestlé, que compra leite da cooperativa Castrolanda.
Outro exemplo – Outro produtor visitado, Dicley Carneiro Bueno, era antigo funcionário da cooperativa Castrolanda e começou a atuar na produção de leite em 1997, numa área de 7,8 hectares. Na época, produzia 50 litros por dia. Integrou-se ao projeto em 2000 e foi beneficiado, em 2002, com o programa da Paraná 12 Meses - da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento - quando conseguiu comprar cinco novilhas e ampliou a produção. Em 2008, comprou mais seis novilhas e a produção aumentou ainda mais. Porém, esse crescimento considerado rápido não correu tão bem porque o produtor enfrentou alguns problemas de ordem sanitária. Em 2011, fez a adequação da propriedade, reduziu os níveis de células somáticas e da contagem bacteriana feita no leite e hoje sua propriedade também é certificada porque está totalmente adequada aos padrões sanitários.
Lucro – Atualmente, Dicley Bueno tem uma área de 22,7 hectares, entre área própria e arrendada, trabalha somente com mão de obra da família e consegue um preço médio de R$ 1,12 por litro, o que lhe dá uma boa margem de lucro. Hoje, a produção é de 600 litros por dia e a meta é produzir mil litros de leite por dia até o ano que vem. “Esse é o período ideal para fazer novos investimentos na propriedade porque permite a preparação para os períodos em que o preço não remunera tão bem o produtor”, disse o técnico da Emater, Hernani Alves da Silva.
Avaliação – O secretário Norberto Ortigara elogiou o projeto de parceria e a inclusão de pequenos produtores. “A cooperativa Castrolanda trabalhou no sentido contrário e está conseguindo bons resultados. Ao invés de trabalhar só com produtores de elevada produtividade, procurou a ajuda da Emater e outros parceiros, apostou nos pequenos e conseguiu que eles elevassem a produtividade”, avaliou.
Resgate – Para o presidente da Castrolanda, Frans Borg, o modelo faz o resgate do pequeno produtor e a inserção de pessoas numa atividade que permite obter renda o ano todo. Segundo ele, a conta da cooperativa não fecharia se fosse atender o pequeno agricultor porque arcaria com os custos da assistência e capacitação”, explicou. (Fonte: Agência de Notícias do Paraná/Informativo da OCEPAR)
São Paulo, 6/8/2013 - Globo Rural acaba de lançar o Prêmio Fazenda Sustentável. A ideia é eleger cinco propriedades rurais com excelente performance em sustentabilidade, com uma edição especial publicada na revista Globo Rural. As categorias são: Cultivos Anuais (grãos: soja, milho, algodão e feijão), Cultivos Perenes e Semiperenes (cana de açúcar e frutas), Pecuária (bovinocultura de corte), Reflorestamento e Grande Prêmio de Sustentabilidade (entre todas as eleitas, uma terá destaque entre as melhores).
Para isso, é preciso ter os três pilares da sustentabilidade consolidados. Estamos falando de economia, desenvolvimento social e meio ambiente.
A partir de um guia de boas práticas, publicado todo mês na edição impressa, Globo Rural ensina e orienta os fazendeiros a adotarem iniciativas sustentáveis com objetivo de produzir alimentos com mínimo impacto ambiental.
Com comprometimento da BASF, Rabobank e John Deere e apoio da Fundação Espaço ECO, o Prêmio Fazenda Sustentável conta com o site fazendasustentavel.com.br, em que os fazendeiros podem inscrever suas propriedades, e o site da revista www.globorural.globo.com onde, clicando em Fazenda Sustentável, é possível acompanhar as notícias sobre o concurso e o tema sustentabilidade.
“O grande desafio da agricultura é produzir com qualidade, na quantidade necessária e com segurança para o consumidor. Logo, cabe a todos os agentes do setor investir em inovação com a finalidade de promover uma agricultura sustentável. Nesse sentido, apoiar uma premiação pioneira como essa está totalmente alinhado com a estratégia da BASF de valorização da agricultura brasileira", afirma Maurício Russomanno, Vice-presidente da Unidade Proteção de Cultivos da BASF no Brasil.
Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, completa: “as estimativas apontam que precisaremos aumentar em 70% a demanda global de alimentos para dar conta de uma população de 9 bilhões de pessoas em 2050. Sem dúvida é imperativo praticarmos uma agricultura sustentável. Por isso apostamos alto no desenvolvimento e na divulgação de tecnologias que promovam o aumento da produtividade agrícola e a preservação do meio ambiente, com uso de energia renovável no campo e técnicas de manejo como o Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).”
Para Roberto Araújo, diretor-presidente da Fundação Espaço ECO, "a missão do Espaço ECO é promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade. Ao contribuirmos com a metodologia para medir e avaliar aspectos da sustentabilidade das fazendas inscritas no Prêmio, será possível disseminar boas práticas e aumentar a compreensão dos profissionais que atuam neste importante setor da economia brasileira", diz.
O Prêmio terá três fases: Na primeira, basta acessar o site e responder a um questionário amplo com informações gerais sobre a fazenda, como ramo de atuação, localização, breve histórico, entre outras. As fazendas escolhidas nessa primeira etapa participarão da segunda, respondendo a outro questionário, desta vez, mais específico, com informações técnicas sobre o manejo. Por último, especialistas da Fundação Espaço ECO e do Rabobank irão a essas propriedades conferir se as declarações são legítimas e coerentes com as práticas rotineiras da fazenda.
“Temos no Rabobank, como banco especializado no agronegócio, uma preocupação em disseminarmos informações sobre sustentabilidade. O prêmio é uma grande alavanca para incentivarmos as boas práticas sustentáveis entre os produtores, além de reconhecer os que já têm avançado nesse campo", diz Antonio Carlos Ortiz, Diretor do Rural Banking do Rabobank Brasil
Em meados de novembro, todas as informações serão julgadas por uma comissão de especialistas formada por cientistas, pesquisadores, professores e agrônomos e em dezembro, a Globo Rural já terá os nomes das fazendas mais sustentáveis do país.
(Fonte: Globo Rural)
Brasília, 25/7/2013 - A contratação de crédito pelos produtores rurais na safra 2012/13 chegou a R$ 139,7 bilhões, superando as expectativas, informou o Ministério da Agricultura. O montante disponibilizado inicialmente para financiar a produção agrícola no país era de R$ 133,2 bilhões.
Do montante total desembolsado, R$ 122,68 bilhões foram destinados à agricultura empresarial, 6,4% acima dos R$ 115,25 bilhões previstos inicialmente. Para a agricultura familiar, o desembolso foi de R$ 17 bilhões, ou 94,6% dos R$ 18 bilhões disponibilizados. A quantia é 32% superior à contratada na temporada 2011/12.
Os empréstimos para custeio e comercialização superaram em 5,5% os R$ 86,95 bilhões programados, somando R$ 91,76 bilhões no período. As contratações destinadas a investimentos alcançaram R$ 30,91 bilhões, 9,3% acima do previsto.
Uma linha que teve destaque foi o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com recursos do BNDES, destinado à aquisição de máquinas e implementos agrícolas. Os desembolsos totalizaram R$ 11,5 bilhões, quase o dobro dos R$ 6 bilhões programados e também quase o dobro do desembolsado no ciclo anterior.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, destacou também, entre os programas de financiamento, o Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que emprestou R$ 2,9 bilhões para a produção com a adoção de práticas sustentáveis. O valor corresponde a 88% dos R$ 3,4 bilhões disponibilizados e a 94% do montante financiado no ciclo anterior.
Os dados mostram que o ABC ainda está bastante concentrado no Banco do Brasil, um dos dois bancos que trabalham com a linha - o outro é o BNDES. Do total emprestado, R$ 2,6 bilhões saíram do BB, bem acima do R$ 1,5 bilhão inicialmente previsto. O restante, R$ 370 milhões, foi emprestado pelo BNDES, que disponibilizou R$ 1,9 bilhão.
A linha de crédito BB Agroindustrial, do Banco do Brasil, para a comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários adquiridos diretamente de produtores ou cooperativas, desembolsou R$ 12,9 bilhões, mais que o dobro dos R$ 6,4 bilhões de 2011/12.
(Fonte: Mapa)
Rio, 2/7/2013 - O Sistema OCB/RJ deu mais um passo na proposta para a criação de uma Incubadora de cooperativas no Estado do Rio de Janeiro. No dia 28 de julho foi apresentado pelo Sistema ao conselho universitário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) proposta-projeto para implantação da Incubadora de Cooperativas, realizado no auditório do Instituto de Zootecnia da UFRRJ.
O projeto é uma proposta de parceria entre o Sistema OCB/RJ e a UFRRJ/FAPUR, Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e tem o apoio da Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA/RJ), EMATER, Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO), Secretaria de Estado de Pesca, Ministério da Pesca no RJ e Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).
A magnífica reitora da UFRRJ, profa. Ana Dantas, acredita que ter uma incubadora com essa proposta dentro da universidade é uma grande responsabilidade e o projeto será exitoso. "É um desafio muito grande e uma honra para a UFRRJ. Temos potencial para desenvolvermos cooperativas dos 13 ramos do cooperativismo", afirmou.
"O Rio de Janeiro, depois de 50 anos de esvaziamento econômico, com a transferência da capital para Brasília, possui neste momento um viés impar de desenvolvimento e crescimento econômico para a economia do país. E uma das formas de explorar esta força é através do cooperativismo. Temos apenas uma incubadora em todo o Estado e nosso objetivo é potencializar o cooperativismo no Rio de Janeiro. O Termo de Cooperação Técnica (TCT) entre o Sistema OCB/RJ e a UFRRJ contribuirá para o desenvolvimento da economia fluminense", destacou o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz.
O superintendente do MAPA/RJ, Bernardo Ariston, parabenizou as duas instituições pela potencial parceria e disse que o MAPA/RJ apoiará o projeto. "A criação desta incubadora será muito importante para todo o Rio de Janeiro. O cooperativismo é o meio para promover a inclusão social e gerar oportunidades à população e o meio acadêmico é o local onde as ideias são colocadas em prática. Por isso, tenho certeza que este projeto tem tudo para dar certo e o MAPA/RJ se fará presente dando total apoio", frisou.
Workshop
O superintendente técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RJ), Jorge Barros, fez uma apresentação sobre a finalidade da criação da Incubadora de Cooperativas. Segundo Barros, através desta parceria haverá o alargamento da base cooperativista fluminense, a criação de novas cooperativas e de mão-de-obra especializada, bem como de empreendimentos cooperativistas agropecuários com foco na inovação.
"Esta parceria beneficiará estudantes e moradores da região. Podemos criar, através da incubadora, cursos técnicos, de graduação e pós-graduação voltados ao cooperativismo. Hoje, por exemplo, temos que buscar profissionais especializados em outros estados, como Minas Gerais, na cidade de Viçosa", acrescentou Barros.
A professora da UFRRJ, Cristina Lorenzon, acredita que o projeto chegou na hora certa. "Nossa universidade tem a necessidade de incluir o meio acadêmico no emprego verde. O mundo precisa de união e o cooperativismo é o motor desta ajuda mútua. Portanto, vejo que a parceria tem tudo para dar certo, pois tanto o Sistema OCB/RJ quanto a UFRRJ estão unidas pelo êxito deste projeto", destacou.
Compareceram ao encontro o diretor da OCB/RJ, Ildecir Rangel Sias, a coordenadora de projetos do Sescoop/RJ, Jerusa Marques, o diretor do Instituto de Zootecnia da UFRRJ, Fernando Curvelo, o diretor administrativo da FAPUR, Carlos Henrique Berrini, representando o presidente da instituição, Laerte Grisi, entre outros representantes de instituições parceiras no projeto.
(Fonte: Sistema OCB/RJ)
Recife, 28/6/2013 - Nos últimos dias 25 e 26, a Controladoria-Geral da União de Pernambuco (CGU/PE), por meio do Programa Capacitare, promoveu uma série de quatro palestras voltadas a temas atuais e consonantes aos recentes instrumentos legais, que norteiam os procedimentos licitatórios e a transparência na divulgação dos dados por parte dos órgãos e entidades públicas. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado (Sescoop/PE) esteve representado por dois de seus técnicos, analistas integrantes da Comissão Permanente de Licitação. Dentre os temas abordados, foram explanados detalhes sobre o sistema de registro de preços, aplicável às modalidades concorrência e pregão, e licitações sustentáveis.
No âmbito da sustentabilidade, a palestra seguiu uma tendência mundial de promoção de ações focadas na preservação do meio ambiente e do uso otimizado dos recursos naturais. A própria lei que rege as licitações no Brasil, qual seja a 8.666/1993, prevê que as licitações considerem a questão sustentável como um dos pontos norteadores na aquisição de produtos e contratação de serviços. Trata-se de mudanças, que incluem os instrumentos convocatórios, nos quais deve haver a preferência pela proposta mais vantajosa, não sendo apenas o menor preço a determiná-la.
Falar em sustentabilidade hoje é ampliar a compreensão de como é possível contribuir para uma sociedade melhor e mais equilibrada. “Não é só a questão de buscar a sustentabilidade, mas de considerar as consequências a médio e longo prazo que tem determinado a adoção de práticas cada vez mais rigorosas”, afirmou o palestrante Antônio Duarte, analista de Finanças e Controle da CGU/PE.
A Constituição Federal, em seu artigo 225, menciona o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e, junto à Carta Magna, muitas outras previsões seguem os princípios da prevenção e da precaução por parte dos órgãos e entidades públicos nos processos de licitação. “Não se trata apenas da questão do verde, sustentabilidade envolve redução de custos, ambiente de trabalho saudável, dentre outros aspectos”, concluiu o palestrante.
(Fonte: Sistema OCB-PE)
Belo Horizonte, 27/6/2013 - O comprometimento e o trabalho em grupo marcaram o Encontro Estadual de Organização do Quadro Social (OQS) das Cooperativas de Minas Gerais, promovido pelo Sistema Ocemg, entre os dias 19 e 21 de junho, no Hotel Fazenda Canto da Siriema, em Jaboticatubas. Cerca de 140 cooperativistas participaram do evento, que teve como tema a "Importância da OQS para a Sustentabilidade da Cooperativa". A analista da gerência de Qualificação e Formação Profissional da unidade nacional do Sescoop, Daniela Stella, esteve presente e acompanhou o conteúdo abordado no encontro.
O conselheiro do Sistema, Geraldo Magela, abriu os trabalhos do evento frisando o momento de mudanças que o país vive e o espaço ocupado pelo cooperativismo nesse processo. "Vivemos uma situação em que o segmento se apresenta como uma solução para diversos problemas que assolam a sociedade brasileira e mundial", disse, lembrando ainda a escolha da Organização das Nações Unidas (ONU) de celebrar o Ano Internacional das Cooperativas em 2012.
Durante o encontro, oficinas e palestras foram conduzidas por cooperativistas com grande experiência na área. Foi o caso de Helmut Egewarth, que atua há 35 anos no cooperativismo brasileiro. Egewarth concordou com Magela ao dizer que acredita que esta é a hora do setor se desenvolver e prosperar. "Nem o comunismo ou o capitalismo estão sintonizados com a realidade atual", disse sobre a relevância do cooperativismo para a sociedade contemporânea.
O consultor cooperativista Flávio Eduardo Gouvêa Santos fez uma retrospectiva da OQS no Brasil e em Minas Gerais. Para ele, os Comitês Educativos são extremamente relevantes para que a organização mantenha seus cooperados inteirados sobre as novidades e para a renovação dos seus dirigentes. "O sucesso de uma cooperativa depende de sua capacidade de estabelecer um campo de valores nas suas relações com os associados, colaboradores e clientes (sociedade)", finalizou.
Primeira instituição mineira a adotar a OQS, a Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Doce (Coaperiodoce) desenvolve um trabalho ininterrupto desde 1981. Para o gerente geral da entidade, Gilmar Oliveira, o esforço do Comitê Educativo com o quadro social é o que dá sustentação para a cooperativa. "São 32 anos de trabalho. Temos hoje 36 comunidades atendidas, estamos presentes em 57 municípios. Somente em 2012, realizamos uma reunião por mês ao longo do ano, com 100% da participação dos inscritos. No total, mais de 600 pessoas estiveram nos encontros do Comitê no ano passado. Considero isso um fundamento, um esteio para o sucesso da cooperativa junto ao seu quadro de associados", contou.
O grupo participou também de oficinas sobre os temas "Reuniões eficazes geram resultados produtivos" e "A comunicação como fator de eficácia", com os psicólogos organizacionais Mary Cerqueira Corrêa e Marcos Ozanan Corrêa.
(Fonte: Sistema Ocemg)
Porto Alegre, 7/6/2013 - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) promoveu nesta quinta (6/6), na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), o curso de Capacitação em Educação Inclusiva para Docentes. O objetivo do curso é capacitar os professores para atuarem com pessoas com deficiências (PCDs) em sala de aula.
Contando com a presença de 30 professores do Programa Aprendiz Cooperativo, representando 14 cidades do Estado, o evento teve o discurso de abertura do presidente do Sistema Ocergs- Sescoop/RS, Vergilio Perius, que explanou sobre o contexto das cooperativas gaúchas dentro da sociedade, apresentando indicadores e números importantes do cenário atual, além de apresentar os programas implantados pelo Sistema e a Escoop. O programa contou com a participação do gerente de Promoção Social do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, da vice-presidente da Fetrabalho, Margaret Garcia da Cunha, e reuniu representantes das cooperativas Cooeducars (Porto Alegre), Cootrael (Porto Alegre), Coopater (Porto Alegre), Coopeeb (Porto Alegre) e Cooperconcórdia (Santa Rosa), além do Colégio Teutônia.
A programação seguiu com a palestra da auditora fiscal do Núcleo Igualdade no Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho (NIT-DRT/RS), da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/RS), Ana Maria Machado da Costa. A auditora falou sobre a importância das pessoas com deficiência terem acesso à aprendizagem e qualificação profissional. “O direito ao trabalho e o direito a qualificação é um direito de todos”, afirma Costa. Ela reiterou que há uma obrigatoriedade das instituições de ensino profissional de qualificarem as pessoas com deficiência. “Essa é uma política pública no Brasil, que está na educação básica, na faculdade, nas empresas, no poder público, essa obrigação da inclusão e da acessibilidade. Essa é uma obrigação que as instituições de ensino profissional têm através da legislação”, destacou Costa.
O curso segue nessa sexta (7) com palestras de profissionais de consultorias empresariais e educacionais.
(Fonte: Sistema Ocergs)