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2ª edição da Semana de Competitividade impulsiona o coop

Tudo que é bom merece bis e é por isso que o Sistema OCB realiza entre os dias 7 e 11 de agosto a segunda edição da Semana de Competitividade. O evento está recheado de trilhas para capacitar e  impulsionar nas temáticas de ESG, inovação, inteligência de mercado e lideranças para transformação. A semana traz palestras marcantes, espaço para cooperação, mesas redondas, laboratórios de práticas e diversas outras atividades para que os participantes estejam conectados com o futuro. 

A abertura contará com o lançamento do Anuário do Cooperativismo 2023 e será feita pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, às 19h do dia 7 de agosto. Além dos dados estatísticos com o panorama atual do movimento, serão divulgados também os resultados de pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) que mediu os impactos do cooperativismo na economia brasileira.

Em seguida, a palestra magna Experiência do cliente: Qual a relação entre Coldplay e Disney será coordenada por Hendel Favarin, criador e CEO da Conquer, escola que foca no ensino de habilidades para negócios como liderança, inovação, oratória, inteligência emocional, produtividade, negociação e vendas. No primeiro dia serão realizados também o Encontro de Comunicadores e a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte.

Na trilha de Inovação estão programadas as palestras Como o IA pode mudar a maneira de fazer negócios; Design centrado na vida: para quem você projeta seu produto ou serviço?; Como tornar a gestão mais ágil em setores-chave da cooperativa; Como captar recursos públicos e privados para o seu projeto de inovação; e Intercooperação: alianças estratégicas para acelerar negócios.  Entre os palestrantes estão Lucilene Gomes, gerente sênior de produtos no @luizalabs; Ivan Santos, CEO e fundador da Agile Inc & Agile School; Maria Carolina Rocha, CEO da ABGI Brasil; Daniel Güths, gerente de Cognição e IA do Sicredi; Alceu Ruppenthal Meinen, superintendente de Relacionamento e IA do Sicredi; Alexandre Gatti, superintendente no Sistema Ocemg; e Rodrigo Pizzatto Las, responsável pelo Projeto Maltaria da Cooperativa Agrária Agroindustrial (PR).

Em Inteligência de Mercado o participante pode conferir as apresentações Hábitos de compra e tendências na formação de ecossistemas de consumo; Storytelling com dados: que histórias seus números querem contar? Comunicação estratégica para impulsionar os negócios da sua coop; Transformando o Cooperativismo: Comércio Digital e o Futuro do Marketplace; e Painel com a Apex: Por que exportar?  Nomes como Martha Terenzzo, consultora, mentora, professor e storyteller; Michel Alcoforado, sócio-diretor na Consumoteca; Marcelo Minutti, consultor e palestrante; Isac Pessanha, diretor de vendas da Yalo; Jozeilton dos Reis Freire, Gerente de Mercado de Café na NaterCoop; Rita Albuquerque, coordenadora de qualificação da Apex Brasil; Samuel Lopes Fontes, gerente corporativo de Finanças, Contabilidade e Cooperados da Cooabriel; Alessandro Alves Hervaz , da Copervass, compõem o time que coordenará a trilha.

Em ESG estão preparadas as exposições versam sobre temas como Da materialidade ao roadmap de sustentabilidade; O papel da liderança na reputação e imagem da cooperativa; O papel dos conselheiros no sucesso da coop; Neutralidade de Carbono; e Energias renováveis no coop. As apresentações ficam por conta da consultora independente Rosilene Rosado; Patrícia Marins, sócia-diretora da In Press Oficina; Eduardo Assad, coordenador da sub-rede Clima e Agricultura da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação; Talita Priscila Pinto, doutora em economia aplicada, Francisco Otaviano Viana, diretor presidente da Unimed Vale São Francisco; Gervásio Kamitani, presidente do Conselho de Administração da Copasul; Mauro Melo,  presidente da Cooper-PA; e Elias José Zydek , presidente da Frimesa-PR.

Já em Liderança para Transformação a abordagem se concentra em tópicos como Sucessão: como evitar a desconexão geracional; O segredo do sucesso das coops centenárias; O papel da liderança na reputação e imagem da cooperativa; Design de decisão; e Gestão ambidestra: como administrar o presente, inovar e garantir o futuro. Juliana Alencar, sócia da StartSe, e CCO da empresa; Andréa Dietrich, estrategista de Transformação Digital & Branding;  Helem Baldissera, analista de Relacionamento com foco nos públicos de jovens e mulheres no Cresol Instituto ; Mariane Natera, líder da iniciativa Núcleo Jovem Coplacana, Jessyca Bolzan, agente de Desenvolvimento do Cooperativismo da Aurora Vinícola, Patrícia Martins, Sócia-diretora da In Press Oficina; Alexandre Guerra, diretor Administrativo Financeiro da Santa Clara; e Tiago Luiz Schmidt, Presidente do Sicredi Pioneira, são os palestrantes.

Outras quatro plenárias também estão programadas. Na terça-feira (8), às 14h, Sílvio Cascione, cientista político da Eurasia; e Denise Pasqual, economista, apresentam o painel Panorama Político e Ecônomico Brasileiro 2023. Já na quarta-feira (9), Rosilene Rosado, consultora independente, fala sobre A contribuição do coop brasileiro para o ESG, e Fred Gelli, cofundador e CEO da Tátil Design, comanda a apresentação Qual marca a sua marca deixa para nós. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, faz o encerramento do evento, às 11h30, abordando o tema BRC 1 Tri - onde estamos e como vamos chegar lá.

Os laboratórios oferecem conhecimento sobre ChatGPT na prática. Serão cinco sessões dedicadas a detalhar como funciona o aplicativo de Inteligência Artificial e como ele pode contribuir com as atividades desenvolvidas pelo cooperativismo. Nos dias 10 e 11 o evento contará com duas agendas online: o Encontro dos Agentes de Inovação e o Seminário Contábil Tributário do Sistema OCB.

Confira a programação completa em https://www.competitividade.coop.br/

Coop de crédito debate estratégias para o Plano Safra

O Plano Safra vigente contou com expressivas contribuições do sistema cooperativista por meio da atuação ativa do Sistema OCB e de representantes de suas Organizações Estaduais e cooperativas de todo o país, em reuniões com diversos atores-chave para a construção da política de crédito e seguro rural do Brasil. As tratativas e o balanço sobre os pleitos do coop atendidos no atual plano agrícola foram evidenciados na fala do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no 14º Workshop Produtor Rural do Sicoob – Plano Safra 23/24. O encontro realizado nesta quinta-feira (13) pelo Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) teve por objetivo discutir com as cooperativas vinculadas ao Sicoob os desafios e soluções para o ano agrícola.

“Sabemos que não falta vontade para fazer mais pela agropecuária brasileira, porém o cobertor é curto, e o desempenho das cooperativas financeiras na operacionalização dos recursos do Plano Safra tem sido um exemplo de sucesso. Por isso, mantemos articulações com os principais atores da política agrícola ano após ano. Nossas cooperativas levantam os pleitos principais e o Sistema OCB traça estratégias para vê-los atendidos. Este ano conseguimos a manutenção da arquitetura da política agrícola, a elevação do montante de recursos e aprimoramento das fontes de recursos e normas. Foi um excelente trabalho em defesa do movimento”, destacou o presidente Márcio.

O Plano Safra 2023/2024 conta com um montante de R$ 435,82 bilhões em recursos, sendo R$ 364,22 bilhões para a agricultura e pecuária no âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e outros R$ 71,6 bilhões para o público do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), sob gestão do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

Um dos destaques do Plano vigente foi a elevação das exigibilidades de três fontes de recursos essenciais: depósitos à vista (de 25% para 30%); poupança rural (de 59% para 65%); e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), que subiu de 35% para 50%. O cenário fortalece as cooperativas de crédito como instrumentalizadoras da política agrícola, uma vez que elas representam 36,15% dos recursos equalizáveis do Plano.

O coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João Prieto, participou de painel de esclarecimento de dúvidas ao lado de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e Banco Central do Brasil (BCB). O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também fez exposição de sua parceria com o cooperativismo financeiro no âmbito do crédito rural.

O evento também premiou as boas iniciativas ambientais dos cooperados com o Prêmio Produtor Rural Sustentável; e as boas práticas em gestão com a Premiação de Desempenho Comercial no Agronegócio.

Está no ar a 2ª Temporada do SomosCoop na Estrada

Hoje (28) estreia a segunda temporada do SomosCoop na Estrada, o projeto que percorre o Brasil para informar de maneira descontraída como é o dia a dia das cooperativas, o trabalho dos cooperados e as vidas que são transformadas pelo movimento. Com o veículo off road do SomosCoop, a jornalista Glenda Kozlowski continua desembarcando em cooperativas de todo o país e trazendo conteúdos diversos, bate-papos e depoimentos, tudo de maneira leve e descontraída para mostrar um jeito diferente de fazer negócios. A nova temporada reserva histórias empolgantes de cooperativas do Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O primeiro episódio, no Centro-Oeste, mostra um pequeno município de Mato Grosso do Sul que se desenvolveu e cresceu impulsionado pelo cooperativismo: São Gabriel do Oeste. Glenda desembarca na cidade que é exemplo de intercooperação entre as cooperativas Cooasgo, COOPER-SGO, Cooperoeste, Aurora Coop, Sicredi e Sicoob. São Gabriel do Oeste é tão representativa da força do cooperativismo que inspirou, inclusive, o diretor da novela global Terra e Paixão, Walcyr Carrasco.

Em Maringá e Dois Vizinhos, no Paraná, a expedição explora as ações de sustentabilidade e gestão desenvolvidas pelas cooperativas Cocamar e a Cresol. As práticas em ESG de respeito ambiental, cuidado social e boa administração dos negócios são a tônica da Cocamar que, de forma estruturada, aplica práticas sustentáveis na produção agropecuária. Suas ações são direcionadas à baixa emissão de carbono e Glenda mostra como funciona a usina de biodiesel local, que segue parâmetros internacionais de sustentabilidade. A Cresol, por sua vez, conta com projetos que ajudam seus cooperados em processos de gestão para melhorar resultados, entre eles o Empreendedorismo Rural e Urbano, voltado para o desenvolvimento de boas práticas dentro das propriedades.

No terceiro episódio da segunda temporada, Glenda visita o município de Blumenau, em Santa Catarina. O objetivo é conhecer mais sobre o funcionamento do cooperativismo financeiro com o Sistema Ailos. A central de coops é responsável por 62% do mercado da região e atua com forte interesse na comunidade em seus mais variados projetos. A cidade respira cooperativismo e algumas das iniciativas que transformam vidas no local fazem parte dos testemunhos que a jornalista vai destacar em suas andanças.

Pé na estrada novamente e a próxima parada é em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Dessa vez, Glenda testemunha uma experiência especial em intercooperação entre a Cotrijal e a Coeducars. Em seu terceiro ano de existência, o projeto Viveiro da Cidadania estimula a contratação de pessoas com deficiência (PCDs) formadas na Coeducars. Emocionante, o quinto episódio traz depoimentos de quem já se beneficiou com a iniciativa e viu sua vida mudar completamente. Um segundo projeto de intercooperação que levou a Cotrijal a incorporar a Coagrisol também faz parte do roteiro no estado mais ao Sul do país.

O município de Ibirubá, também no Rio Grande do Sul, é cenário do sexto episódio. Nele, Glenda confere o trabalho da cooperativa gaúcha de infraestrutura Coprel. O capítulo evidencia histórias de transformação no campo com a oferta de energia e soluções telecoms para quem está distante dos grandes centros.

Do Sul para o Norte sem escalas. A próxima parada da expedição é no estado do Pará, onde os dois últimos episódios da segunda temporada do SomosCoop na Estrada acontecem. As coops visitadas são a Camta (Tomé-Açu) e a Coostafe (Belém). Na Camta, a viagem reserva uma verdadeira imersão no sistema agroflorestal que é referência internacional e que, além de preservar o meio ambiente com suas práticas de sustentabilidade, contribui para o fortalecimento econômico de comunidades ribeirinhas e da população local. A floresta de pé vem promovendo um verdadeiro conceito de desenvolvimento sustentável.

A temporada encerra retratando uma experiência única e que vai deixar todo mundo ansioso pela próxima fase do projeto. Na Coostafe, Glenda mostra com detalhes o trabalho de detentas que encontraram no cooperativismo a fórmula perfeita para a inclusão socioeconômica e mudança de realidades dentro e fora do sistema carcerário. São mulheres que viam sem perspectiva nenhuma, aprenderam um ofício e recomeçam suas vidas com oportunidades reais.

Assista agora ao primeiro episódio da segunda temporada: www.youtube.com/somoscoop

De ponta a ponta

A primeira temporada da websérie, lançada em 2022, percorreu seis mil quilômetros de estradas do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país. Foram cinco estados visitados para detalhar e retratar experiências de dez diferentes cooperativas. Os episódios contemplaram os sete ramos do coop: Agro, Consumo, Crédito, Infraestrutura, Saúde, Transporte, Trabalho, Produção de Bens e Serviços e foram gravados na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Confira os melhores momentos:

Para a terceira temporada, prevista ainda para 2023, estão previstas visitas em cooperativas no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Pernambuco A expedição vai desembarcar em coops do agro, de transporte, de saúde, de trabalho, de infraestrutura, e de músicos, além de apresentar cases de produtores que já exportam seus produtos.

CoopsDay e Dia C reforçam boas práticas do movimento

Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável é o tema das comemorações do 101º Dia Internacional do Cooperativismo (DIC), que demonstrará, no dia 1º de julho, a capacidade que as cooperativas têm de aliar a produtividade e o desenvolvimento com equilíbrio ambiental e responsabilidade social. A celebração coordenada anualmente pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), também conhecida como CoopsDay, é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em seu calendário oficial. A data é comemorada desde 1923, mas apenas em 1995 – ano do centenário da ACI – a entidade proclamou oficialmente as comemorações anuais.

A celebração convida cooperativas e cooperados do mundo todo a reforçarem suas ações em defesa da construção de uma economia verde que abrange desde a recuperação de nascentes até atuação estratégica e implantação de programas voltados para a transição energética. Ao mesmo tempo, chama a atenção também para outras práticas cooperativistas que promovem ideais como solidariedade, eficiência econômica, igualdade, paz e prosperidade mundial.

No Brasil, a data é marcada ainda pela realização das ações do Dia de Cooperar, ou Dia C, que promove eventos voluntários e solidários nas principais capitais e cidades do país, para destacar iniciativas que, muitas vezes, ocorrem durante o ano todo. Atendimento à população em diversas áreas como saúde, educação e trabalho e atividades de lazer e cultura também fazem parte da programação.

7º EBPC divulga relação de trabalhos aprovados por eixo temático

O 7º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) aprovou 72 dos 177 trabalhos submetidos à sua banca avaliadora. Serão apresentados no evento 53 artigos científicos, 8 projetos de iniciação científica (IC) e 11 relatos de experiências. A divulgação feita nesta sexta-feira (14) revelou que, dos seis temas indicados, Governança e Gestão foi o eixo que mais recebeu propostas com 16 artigos científicos, um de iniciação científica e três relatos de experiência.

O evento promovido pelo Sistema OCB aprovou ainda 11 artigos e quatro trabalhos de iniciação científica e um relato de experiência no eixo Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais.  Em Identidades Cooperativas e Direito Cooperativo foram 11 artigos aprovados. Já em Educação, Inovação e Diversidade, foram contemplados oito artigos e três projetos de iniciação científica e sete relatos de experiência. Por fim, no eixo Contabilidade, Finanças e Desempenho foram aprovados sete artigos científicos.

O tema do encontro deste ano é Sustentabilidade no cooperativismo: competitividade, inovação e diversidade. O objetivo é estimular estudos direcionados à maior eficácia e eficiência nos processos das cooperativas para que elas atinjam novo patamar de competência por meio da percepção, avaliação e compartilhamento de conhecimentos e experiências. Ao todo, o EBPC recebeu 322 trabalhos de autores das cinco regiões brasileiras.

Como um incentivo, os 50 melhores trabalhos serão premiados com passagens aéreas nacionais e hospedagem para o evento. O benefício será concedido apenas para um autor indicado por trabalho para fazer a apresentação durante o encontro. Despesas com deslocamento terrestre não estão inclusas.

O 7º EBPC será realizado entre os dias 18 a 20 de setembro, em Brasília, na Finatec, campus Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UNB). A inscrição dos autores com trabalhos aprovados seguirá até 21 de agosto. Entre 21 de julho e 1º de setembro, estarão abertas as inscrições para os participantes.

O encontro, que acontece a cada dois anos, é direcionado aos pesquisadores, gestores e dirigentes de cooperativas, profissionais do sistema de aprendizagem e representação, e elaboradores de políticas públicas. Para quem deseja se preparar para participar das próximas edições, o Sistema OCB disponibiliza – de forma gratuita - em sua plataforma de aprendizagem, a CapacitaCoop, uma trilha com o Programa Pesquisa Científica do Cooperativismo. A trilha é composta por cinco cursos: Estatística Básica; Fichamento, Resumo e Resenha; Como elaborar projetos de pesquisa; Escrita acadêmica; e Descomplicando o Lattes.

Confira abaixo os trabalhos aprovados e a instituição dos pesquisadores por eixo temático. Os destacados em negrito receberão o apoio de passagens e hospedagem.

 

GOVERNANÇA E GESTÃO

Artigos:

  • Disclosure das Práticas de Sustentabilidade e o Desempenho Financeiro das Cooperativas de Crédito da Unisinos;
  • Relação entre as Estruturas de Governança e as Formas de Condutas (Cooperativas e Corporativas) das Cooperativas Agropecuárias, do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria;
  • Abordagem de Grupos Estratégicos Aplicada as Cooperativas Agrícolas: Uma Revisão Sistemática de Literatura, da Universidade Federal de Viçosa;
  • Consumer-Brand Relationships (Cbr): Um Estudo Empírico de um Modelo Integrativo em uma Cooperativa de Crédito em Minas Gerais, do Sistema Ocemg e Universidade Fumec;
  • Estratégias de Diversificação em Cooperativas Agropecuárias: strategizing e economizing?, da Universidade Estadual de Maringá;
  • Transformação Digital e Cooperativismo de Crédito: O Caso de uma Cooperativa na Região do Alto Paranaíba-MG, da Universidade Federal de Viçosa (Campus Rio Paranaíba);
  • Expectativa e Percepção de Qualidade em Serviços: O Caso de Uma Cooperativa de Saúde do Paraná, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR);
  • Valuation Como Mecanismo de Governança nos Estatutos Sociais de Cooperativas Agropecuárias Brasileiras, da Universidade Federal de Uberlândia;
  • Gestão de Riscos e Compliance: Desafios de Cooperativas de Crédito de Livre Admissão em Minas Gerais, do Centro Universitário Unihorizontes;
  • Cooperativas da Agricultura Familiar: Resiliência em Tempos de Covid-19, da Universidade Federal De Viçosa (UFV);
  • Maturidade em Gerenciamento de Riscos Estratégicos em Cadeia de Suprimentos: O Caso de uma Cooperativa Agropecuária Paranaense, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná;
  • Mapeamento de Plataformas Digitais Cooperativas: Uma Abordagem de Organizações Parcial para Organizações Cooperativas Habilitadas por Plataforma, da Fundação Dom Cabral;
  • Mecanismos de Governança Corporativa de Cooperativas que Afetam a Resiliência Organizacional, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul;
  • Estratégias de Gestão e Governança: O Caso da Cooperativa de Trabalho do Setor Metalúrgico Proveniente da Recuperação de Empresa Falida, da Universidade Federal de Viçosa;
  • O Processo de Organização Social dos Mineradores de Opala: o caso da Cooperativa dos Garimpeiros de Pedro II no Piauí, da Universidade Federal de Viçosa; e
  • Deliberação Institucional nas Organizações Coletivas: Análise dos Fatores Humanos, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Iniciação Científica:

  • Participação dos Associados nas Assembleias: Um Estudo de Caso no Sicredi Região Centro, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Relatos de Experiências:

  • Profissionalização da Gestão e Resiliência para Pequenas Cooperativas: Relatos do Projeto Piloto Coopertrilhas, do Sistema OCB/GO;
  • Smartcoop para Digitalização de Propriedades Rurais, da Cooperativa de Trabalho Educacional Cooperconcórdia LTDA; e
  • Relato de Experiência: A Vivência no Grupo de Mulheres de Macaúbas, em Sapeaçu, na Bahia, a partir da atuação da incubadora de empreendimentos solidários, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

 

IMPACTOS E CONTRIBUIÇÕES ECONÔMICAS, SOCIAIS E AMBIENTAIS

Artigos:

  • Cooperativismo e o seu Papel na Promoção de Sistemas Alimentares Sustentáveis em Países de Língua Portuguesa, da Universidade Federal de Viçosa;
  • Impactos do Fundo Garantidor para Investimentos nas Agroindústrias: Cooperativas Versus Bancos Comerciais, da Universidade Federal de Goiás;
  • As Cooperativas e a Promoção do Desenvolvimento Sustentável: Um Estudo Exploratório, Universidade do Vale do Taquari (Univates);
  • O Turismo de Base Comunitária como Alternativa para o Desenvolvimento Sustentável: O Caso da Cooperativa de Turismo e Arte na Floresta - Turiarte em Atodi e Anã, Santarém/PA, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa);
  • Aquisições da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar: Dificuldades e Estratégias para o Acesso ao Mercado Institucional na Pandemia da Covid-19, da Universidade Federal da Bahia (UFBA);
  • Impactos do Cooperativismos e do Associativismo Sobre a Renda, a Produtividade e o Emprego na Agricultura Familiar em Goiás, da Universidade Federal de Viçosa;
  • A Efetividade das Cooperativas de Crédito na Promoção de Ações Socialmente Inovadoras à Luz da Teoria Institucional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri;
  • Participação e Estrutura das Cooperativas Agropecuárias do Estado de São Paulo no Armazenamento Agrícola entre 2007 e 2018, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN);
  • A Sustentabilidade na Cafeicultura: um estudo sobre a relação de uma cooperativa de cafeicultores com o mercado, da Fundação Dom Cabral;
  • Cooperativismo como Forma de Fortalecimento da Agricultura Familiar no Município de Irituia, Nordeste Paraense, do Instituto Federal do Pará (IFPA);
  • Diagnóstico das Cooperativas de Leite do Estado de Mato Grosso, do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária; e
  • Cooperativas de Eletrificação do Estado do Rio Grande do Sul: Novos Desafios da Geração e Distribuição de Energia Elétrica, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí).

Iniciação Científica:

  • Percepção dos Efeitos Gerados pelo Fairtrade nas Organizações Certificadas Sob a Ótica dos Produtores Associados, Universidade Federal de Viçosa;
  • Execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar na Pandemia da Covid-19: Estudo de Caso em uma Cooperativa da Agricultura Familiar, do Sescoop/SC; e
  • Trabalho Decente e Cooperativas: Um Estudo Bibliométrico, da Universidade Federal de Santa Maria.

Relato de Experiência:

  • A comercialização de cooperativas da agricultura familiar na Central de Abastecimento - CEASA de Curitiba a partir de ações desenvolvidas pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR/PR).

 

IDENTIDADES COOPERATIVAS E DIREITO COOPERATIVO

Artigos:

  • Princípios Cooperativistas: Uma Abordagem a Partir Da Gestão Social, da Universidade Federal do Tocantins;
  • Sociedades Cooperativas de Interesse Coletivo (Scic):  Inspiração para o Cooperativismo Brasileiro do Futuro, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFFSC);
  • Princípios Cooperativistas na Percepção dos Associados: Estudo de Caso em uma Cooperativa de Crédito de Minas Gerais, da Faculdade Única/ Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Vale do Piranga e Matipó Ltda – SICOOB União dos Vales;
  • As Racionalidades de Processos e Dimensões Organizacionais Frente as Orientações Extensionistas para Organizações Econômicas de Agricultura Familiar, da Universidad de la Cuenca del Plata e Universidade Federal de Santa Maria;
  • Garimpo de Ouro e Cooperativismo no Brasil: Análises Baseadas nas Requisições de Lavra Garimpeira por Cooperativas, da Universidade Federal de Viçosa;
  • Práticas de Compliance Relativas aos Cooperados em Sociedades Cooperativas; da Pontifícia Universidade Católica do Paraná;
  • O 7º Princípio Cooperativista: Uma Especulação Sobre sua Definição, Antecedentes, Efeitos E Aplicações, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná;
  • Crise de Identidade das Cooperativas: Um Estudo de Caso na Cooperativa Agropecuária, da Universidade de Brasília (UnB);
  • Capital Social em Cooperativas de Abate no Sistema Diferenciado de Carne Bovina no Paraná, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul;
  • Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Principais Impactos Aos Dentistas Cooperados Da Alpha Cooperativa de Planos Odontológicos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS; e
  • Marco legal do cooperativismo mineral a luz da teoria dos Stakeholders, da Universidade Federal de Viçosa/UFV.

 

EDUCAÇÃO, INOVAÇÃO E DIVERSIDADE

Artigos:

  • A importância da educação para o desenvolvimento do perfil da pessoa cooperativa, da Faculdade FAVOO Coop;
  • Inovações Organizacionais na Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco;
  • Cooperativismo e Diversidade: Convergências e Desafios, do Sescoop/RS;
  • Satisfação no Cooperativismo: Percepções Quanto ao Respeito e a Sexualidade, da Universidade Federal de Santa Maria;
  • Cooperativismo e a hermenêutica diatópica: as cooperativas como instrumentos de diálogo interétnico, da Universidade de Coimbra;
  • O “Girl Power” no Cooperativismo em Minas Gerais: A Participação Feminina neste Tipo Societário, do Sistema Ocemg e Universidade Fumec;
  • A Importância do Médico Veterinário na Ater e nas Cooperativas Brasileiras, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC);

Iniciação Científica:

  • Incubação e Organização Contábil-Administrativa como Fatores de Desenvolvimento em Cooperativas, da Universidade Federal do Pará;
  • Influência das Associações e Cooperativas Certificadas pelo Fairtrade para a Manutenção da Juventude no Meio Rural, da Universidade Federal de Viçosa;
  • Incubação de Empreendimentos Econômicos Solidários: a Incubadora Pública de Economia Criativa e Solidária de Araraquara/SP, da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho;
  • O Cooperativismo no Contexto do Ensino Superior, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC);

Relatos de Experiência:

  • Implantação do Programa Mulheres Cooperativistas na Cooperativa de Crédito Sicoob Costa do Descobrimento, da Cooperativa de Crédito Sicoob Costa do Descobrimento;
  • Relato de Experiência na Veiling Holambra: A Mais Completa e Moderna Cooperativa de Flores e Plantas do Brasil, da Universidade de São Paulo;
  • Práticas Pedagógicas e Resultados das Formações no Programa União Faz a Vida: Um Estudo na Região Centro Serra/RS, da Cooperativa de Crédito Sicredi Centro Serra;
  • Pode Ser Diferente, da Univali;
  • Movimento CoopEducação: fomento da cultura cooperativista, empreendedora e financeira em escolas, da Sicoob Sarom;
  • Constituição do Comitê Nacional de Jovens Sistema OCB: Geração C, da Cooperativa de Crédito Sicoob Costa do Descobrimento; e
  • Plantar para colher: disseminando a Cultura da Cooperação por meio de projetos desenvolvidos na Cooperativa Educacional de São Roque de Minas, da Cooperativa Educacional de São Roque de Minas.

 

CONTABILIDADE, FINANÇAS E DESEMPENHO

Artigos:

  • Más Incorporações e o “Mercado” de Controle para Cooperativas de Crédito, da FEARP/USP;
  • Determinantes do Risco Operacional das Cooperativas de Crédito Brasileiras, Universidade Federal de Minas Gerais;
  • Construção de Ranking de Desempenho Econômico e Financeiro das Cooperativas de Crédito de Minas Gerais, do Sistema Ocemg;
  • Disclosure Eco Socio Ambiental das Cooperativas de Avicultura do Estado do Paraná, Universidade do Rio Grande do Sul;
  • Diversificação Geográfica e o Desempenho em Cooperativas de Crédito Brasileiras, da Universidade Federal de Minas Gerais e do Instituto Federal de Minas Gerais (campus Bambuí);
  • Cooperativismo e Sustentabilidade: Da Teoria à Prática em uma Cooperativa de Crédito Mineira, do Centro Universitário Unihorizontes; e
  • Velocidade de Ajuste da Estrutura de Capital em Cooperativas de Crédito Brasileiras, da Universidade de São Paulo (USP).

Sistema OCB debate com Embrapa gestão feminina, bioinsumos e agro digital

As capacitações realizadas por meio de parceria entre o Sistema OCB e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vêm rendendo bons frutos para o Ramo Agro com a implementação de conhecimentos e tecnologias oferecidos aos cooperados. Com a intenção de debater com a diretoria do Sistema OCB novas oportunidades de cooperação para além das já estabelecidas no cultivo do trigo, soja e pecuária leiteira, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, visitou a Casa do Cooperativismo nessa segunda-feira (11).

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Foto: Assessoria Embrapa

Entre os principais temas tratados estão as capacitações, com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), para ações de implementação da agricultura digital, o fortalecimento da presença das mulheres em cargos estratégicos dentro das cooperativas e o estímulo aos bioinsumos. “Já temos em nossas estratégias a formação de comitês femininos em cada uma de nossas cooperativas. O Elas Pelo Coop tem atuado de forma a estimular mais mulheres a assumirem posições de liderança e assim alcançarmos a equidade de gênero dentro do universo cooperativista brasileiro. Temos ainda o trabalho do Comitê Geração C, formado pela nossa juventude, que caminha também no sentido de prepará-los para a sucessão, em especial, no campo”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Sobre a utilização de bioinsumos, o presidente ressaltou que se trata de uma prática adotada pelas cooperativas. “Essa prática poderá ser potencializada com estes novos acordos de cooperação com a Embrapa. A empresa tem sido uma parceira fundamental para que o cooperativismo se consolide cada vez mais como um dos mais significativos atores do agro, que atualmente é responsável por 53% da produção nacional de grãos”, acrescentou.

O agro digital é uma aposta de diversas entidades para atrair os jovens para o campo e para utilizar as tecnologias fundamentais na cadeia produtiva. Para isso, é necessário aumentar a conectividade rural. “As nossas cooperativas de infraestrutura também podem ajudar, e muito, neste processo, como já fez no passado com a eletrificação rural. Por outro lado, as tecnologias da Embrapa são cruciais também”, complementou o presidente Márcio.

Ficou acordada a realização de oficinas com representantes das duas instituições para definir áreas de fortalecimento das ações conjuntas. “Precisamos mudar o movimento da agricultura e da pesquisa para atender aos anseios do consumidor atual e a aproximação com a OCB é extremamente relevante nesse sentido”, considerou Silvia Massruhá.

O diretor de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Clenio Pillon, comentou durante a conversa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai abrir linhas de crédito para instalação de biofábricas, o que significará novas oportunidade também para o cooperativismo. “O cooperativismo é, sem dúvida, o melhor caminho para aproximar os agricultores brasileiros que ainda estão distantes das tecnologias disponíveis”, enfatizou.

As duas organizações também desejam envolver universidades e outras instituições de fomento à pesquisa para levantar fundos com o objetivo de ampliar as pesquisas e inovações no agro coop.

Histórico

A parceria entre as duas entidades tem gerado relevantes resultados para o agronegócio, uma vez que as pesquisas desenvolvidas pela Embrapa são transmitidas aos agricultores cooperados. A integração de esforços vem ampliando a capilaridade para conhecimento e tecnologias produzidas para que cheguem ao mercado, em benefício da sociedade.

Os segmentos de cereais de inverno, soja e bovinocultura de leite são os mais atendidos com a parceria. Atualmente, estão em andamento capacitações em soja (6ª turma), por meio da Embrapa Soja de Londrina (PR); e em cereais de inverno (8ª turma), por meio da Embrapa Trigo de Passo Fundo (RS). O curso de atualização em plantio de soja atende 48 participantes de 21 cooperativas dos estados de Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins. Já o curso de capacitação em cereais de inverno, em formato híbrido, atende 36 participantes, de 19 cooperativas dos estados de Alagoas, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

As parcerias tiveram início em 2016, com as capacitações para o cultivo dos cereais de inverno, e já foram capacitados mais de 636 técnicos que trabalham nas cadeias de cereais de inverno, soja e leite. Além disso entre os anos de 2017 e 2020, a parceria entre as duas instituições realizou capacitações voltadas para o corpo técnico das cooperativas que atuam na cadeia produtiva de leite e derivados. Neste projeto, a Embrapa Gado de Leite e a Embrapa Pecuária Sudeste comandaram os trabalhos.

Intercooperação é tema de debate promovido pelo Banco Central

A boa relação entre o movimento cooperativista e o Banco Central do Brasil é de longa data. Seja para propor novos desafios e regulações ou para debater temas específicos, as duas entidades buscam por meio de rodadas de conversas, seminários e workshops as soluções mais viáveis para aumentar o protagonismo do coop, gerar prosperidade e fortalecer a economia nacional. Entre os dias 22 e 23 de junho o banco e os sistemas de crédito cooperativo realizaram o workshop Desafios e Práticas de Sucesso do Cooperativismo de Crédito – Intercooperação e Interesse pela Comunidade.

Os princípios cooperativistas de intercooperação (6º) e interesse pela comunidade (7º) estão presentes em parte expressiva de todos os ramos do movimento espalhados pelo país. No entanto, para impulsionar todo o potencial do Ramo Crédito, o Banco Central realizou o evento para instigar reflexões, ouvir as ações que já estão sendo aplicadas em defesa da atuação conjunta das cooperativas, bem como dos serviços e produtos oferecidos para as comunidades onde estão inseridas.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da mesa de abertura e agradeceu o constante apoio do órgão e falou sobre os desafios das práticas de intercooperação. De acordo com ele, o assunto é discutido há anos em workshops, seminários e congressos, mas que a questão não é técnica. “Conversei com o Roberto Rodrigues e chegamos à conclusão de que, quando o tema é intercooperação, o discurso é sempre solidário e a prática solitária. Onde estamos errando? Temos que discutir, pois percebo que é muito mais um problema da própria antropologia humana do que técnico ou de processo. O cooperativismo é uma organização de gente e precisamos de lideranças menos solitárias”, afirmou.

Capacitação e formação foram exemplos de como sanar a questão levantados por Márcio Freitas. “Precisamos estudar e tenho trabalhado com o Sescoop a ideia de um curso de inovação no relacionamento social. Fiz um teste para mensurar um processo no Paraná e, com a utilização do celular, em 17 minutos minha mensagem chegou a mais de 2 milhões de aparelhos. Por que não usarmos isso para ter um relacionamento mais estreito com os cooperados, uma conversa franca? As parcerias vão acontecer de baixo para cima, não o contrário”, enfatizou. E reforçou que “é preciso construir uma solução de intercooperação, que não seja apenas uma ideologia do cooperativismo, mas também uma questão de economia e negócios”.

O presidente do Sistema OCB fez ainda um chamamento para o alcance da meta do Desafio BRC 1 Tri. “Nossa meta é ousada. Alcançar R$ 1 tri de movimentação financeira, 30 milhões de cooperados e 1 milhão de empregos gerados. Dá para chegar, basta termos mais ousadia e intercooperação.

CECO

No painel Esforços concretos da intercooperação no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), o integrante do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), Marco Aurélio Almada, reforçou que a intercooperação é o caminho para ampliar os negócios, tornando os serviços financeiros cooperativistas cada vez mais procurados. “Os grandes bancos têm competência para ser universal, a nossa proposta (coop de crédito) é direcionada ao médio e pequeno. Nosso crescimento se justifica pelo alcance regional, capilaridade. Precisamos intercooperar por questões doutrinárias e também estratégicas”, pontuou.

Ele apresentou um apanhado histórico que demonstrou que grandes os bancos já se uniram durante a história para ampliar os negócios e atender mais pessoas. Almada insistiu que as parcerias e inovações são necessárias para garantir competitividade. "Os bancos, para construir competitividade, intercooperaram. Isso passa por três aspectos: segurança, interoperacionabilidade e ganho de economia de escala. Estes são os três grandes vetores que os bancos encontraram para aumentar a competitividade própria pela via da intercooperação", explicou.

Almada também fez uma contextualização sobre a intercooperação no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). “Percebemos que existe intercooperação entre nós, mas ela precisa ser organizada em dimensão nacional para entregar resultados concretos. Essas estratégias estão sendo discutidas exaustivamente no âmbito do Ceco”, salientou.

Ainda segundo ele, há oportunidades de implementação de ações que envolvem três processos: securitização de créditos, transporte de valores e numerários e grandes fornecedores de TI [Tecnologia da Informação]. “Já contratamos uma consultoria especializada, por meio da OCB e precisamos fazer contratos conjuntos para reduzir os custos de todos”, concluiu o representante do Ceco.
 

ESGCoop

A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, apresentou o Programa ESGCoop, que está em processo de implementação. Ela explicou como é realizada a atuação política e institucional do Sistema OCB e sobre os três pilares estratégicos para aumentar a competitividade: representação, ESG e negócios, que estão alicerçados em dados de inteligência, evolução contínua, comunicação, geração de valor e foco nas pessoas. Tudo congregando a formação profissional, a promoção social e o monitoramento de oportunidades.

Sobre as estratégias ESG, a gerente disse que o cooperativismo já conta com as práticas de respeito ambiental, cuidado social e boa gestão, mas que estas precisam ser mapeadas em conformidade com os indicadores internacionais. Para que o movimento comande plenamente a pauta, ela defendeu a intercooperação entre os ramos. “Temos que somar nossos indicadores e transformar a pauta ESG em uma grande narrativa para vendermos o cooperativismo como o líder na transformação do capitalismo. Essa é a proposta do nosso ESGCoop e precisamos trabalhar para reduzir impactos, estruturar e manter o planeta vivo e as sociedades crescendo com menos desigualdade e com instituições coletivas mais fortes”, destacou.

Ela contou que dos 24 critérios de ESG, ela pode mapear dentre as exposições realizadas pelos sistemas e cooperativas independentes nos dois dias de workshop, ao menos 13 na cultura cooperativista como, por exemplo, a conformidade ambiental, o trabalho decente, e a segurança no trabalho.  “Mapear as práticas do coop é o nosso objetivo número um, justamente para somá-las aos indicadores internacionais. “Temos um grupo de trabalho direcionado ao tema e faço aqui um convite para que mais cooperativas participem do diagnóstico”, complementou.

Panamá quer replicar práticas da Unimed e da Uniodonto em construção de hospital

Os sistemas OCB, Unimed e Uniodonto receberam, na última semana, delegação da Cooperativa Profesionales, R. L, do Panamá, que participou de missão internacional para conhecer de perto as boas práticas do cooperativismo brasileiro no Ramo Saúde. As visitas aconteceram entre os dias 18 a 23 de junho e concentraram-se nas cidades paulistas de Botucatu, Sorocaba, Piracicaba, Campinas e São Paulo. Além da apresentação do Sistema OCB e sua representação institucional o grupo conheceu durante as visitas técnicas a dinâmica do movimento no Brasil.

“Muito nos orgulha que o sistema cooperativo de saúde brasileiro, o maior do mundo, seja fonte de exemplo e inspiração para projetos inovadores como este em desenvolvimento pela cooperativa panamense. As imersões realizadas, mesmo que em curto período, demonstraram as potencialidades, desafios e oportunidades que a gestão de excelência é capaz de proporcionar à cooperativa, aos seus cooperados e pacientes”, avaliou o coordenador de Ramos do Sistema OCB, Hugo Andrade.

Com 53 anos de atuação, a Cooperativa Profesionales é vinculada ao Instituto Panameño Autónomo Cooperativo e é a maior cooperativa do país em número de ativos. Ela nasceu como uma cooperativa de crédito, com a oferta de serviços financeiros voltados aos médicos e, com o passar do tempo, passou a atender também os filhos dos cooperados, o que abriu caminhos para agregar outras áreas dentro do rol de produtos ofertados. Agora, a coop está construindo um hospital e, por isso, veui ao Brasil conhecer mais sobre os processos de infraestrutura, aquisição de equipamentos e gestão, por exemplo.

“Outro ponto importante a destacar é que o hospital será importante fonte de intercooperação no Panamá, uma vez que a cooperativa buscará todas as coops do país para convênios e atendimentos. Esta é mais uma maneira de impulsionar e viabilizar o novo negócio da organização, complementou Hugo.

A comitiva também sanou diversas dúvidas sobre a estrutura do comitê de governança e da parte administrativa como um todo. Eles esclareceram questões como o modelo ideal para salas cirúrgicas, laboratórios, melhores marcas e fornecedores de equipamentos e outros insumos. Em Sorocaba, conheceram a unidade da Unimed que é referência em tecnologia e, em Campinas, a sede da Uniodonto que, além de hospital, conta com uma loja de produtos odontológicos. Em Botucatu visitaram a Santa Casa, que conta com participação expressiva do cooperativismo.

O trainee de Relações Internacionais do Sistema, Enzo Ramos, acompanhou a imersão e destacou que a missão deixou uma impressão bastante positiva na comitiva. “Eles tinham muitos questionamentos e muitas informações foram trocadas. O empenho dos anfitriões quebraram inclusive as barreiras dos idiomas”, relatou.

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Comitiva paraguaia conhece estratégias e inovações do coop de crédito brasileiro

Com o objetivo de conhecer o panorama do cooperativismo de crédito no Brasil, uma comitiva formada por 55 dirigentes cooperativistas vinculados à Federação de Cooperativas de Crédito e Poupança do Paraguai (Fecoac) realizaram missão no Brasil para conhecer as experiências, estratégias de inovação e acesso a novos mercados praticados pelo coop brasileiro.

A federação paraguaia congrega 76 cooperativas, presentes em todo o território paraguaio. Destas, 15 participaram da missão de estudos junto ao cooperativismo brasileiro no Sul do país. Este é o segundo ano consecutivo em que a organização paraguaia escolhe o Brasil como destino do seu programa de formação de dirigentes.

A missão teve início na cidade de Francisco Beltrão (PR) com a visita à sede do Sistema Cresol, onde a delegação teve a oportunidade de visitar dois cooperados e uma agência de atendimento. A comitiva foi recebida pelo Vice-Presidente da CRESOL Baser, Luiz Tomacheski, e pelo Gerente do Instituto CRESOL, Itamar Vodzicki.

Na segunda etapa da viagem, em Porto Alegre, a delegação se reuniu com o Superintendente do Sistema OCERGS, Gerson Lauermann para uma apresentação sobre cooperativismo gaúcho. O grupo também participou de um workshop com a Escola Superior de Cooperativismo (Escoop), que abordou as temáticas Cooperativismo, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Estratégias de ESG:  Respeito Ambiental, Cuidado Social e Boa Administração.

Já em Nova Petrópolis, a capital nacional do coop brasileiro, a delegação visitou a sede da Sicredi Pioneira, cooperativa financeira mais antiga e em funcionamento da América Latina. A Pioneira foi fundada em 1902 e conta com 226 mil cooperados distribuídos nas 48 agências da região. O grupo pôde também conhecer o parque histórico do cooperativismo e a casa onde viveu o Padre Theodor Amstad, o Patrono do Cooperativismo Brasileiro.

O sistema de crédito cooperativo do Paraguai tem uma participação relevante no mercado financeiro do país equivalente a 20%. A organização, diferente do Brasil, conta com organizações locais e com abrangência vinculada às instituições públicas e privadas como universidades, órgãos de governo e até mesmo na esfera militar. As práticas de inovação brasileira instigaram os paraguaios a buscarem, no Brasil, capacitação, intercâmbio de conhecimentos e abertura para processos de intercooperação entre os dois países.

Fundada em 1987, a Fecoac é composta por cooperativas financeiras independentes que estão espalhadas por todo o território do país vizinho. Elas congregam mais de 500 mil membros e administram cerca de 5 bilhões de dólares em ativos. A federação tem como foco a oferta de assistência técnica e treinamento para dirigentes e gerentes de cooperativas de crédito do país.

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Coop impulsiona turismo em vila entre as melhores do mundo

Até onde as contribuições do cooperativismo podem levar um empreendimento com potencial, mas sem incentivo para atingir patamares inimagináveis? A cooperativa Viacredi – vinculada ao Sistema Ailos – promoveu verdadeira revolução no município de Pomerode, em Santa Catarina. A Rota Enxaimel, projeto coordenado pela entidade, tem fortalecido a economia local e o desenvolvimento sustentável da região.

O resultado? Um crescimento de 400% no número de turistas que visitam a cidade e o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das "Melhores Vilas Turísticas do mundo", devido ao seu conteúdo histórico e cultural, à preservação das tradições e aos atrativos turísticos. Na cidade, os turistas podem apreciar belas paisagens, conhecer a vida dos imigrantes, experimentar pratos típicos da Alemanha, adquirir produtos locais e até mesmo se hospedar em uma casa enxaimel – técnica em que as estruturas de madeira são construídas sem pregos ou parafusos, apenas com encaixes.

"" O vice-presidente da Associação Rota do Enxaimel e diretor da Nugali Chocolates, Ivan Blumenschein, conta que a rota que reúne patrimônio paisagístico, edificações históricas e potencial turístico estava subaproveitada. “Fundamos nossa Associação em 2021 e fomos buscar apoio da Viacredi e do Sebrae para estruturação e capacitação de nossos associados. Em um ano, foram diversos treinamentos, desenvolvimento de nova marca para a rota, criação de site e mapa turísticos. O fluxo de visitantes cresceu dez vezes e saltamos de sete, para 26 associados. O apoio da cooperativa foi fundamental para o sucesso”.

O sucesso ao qual se refere o vice-presidente da associação, em números, refletem no aumento de associados que passou de 7, em 2021, para 26 em 2022. De acordo com ele, o número de turistas saltou de 2 mil visitantes/mês em 2021, para 10 mil em 2022.  O faturamento dos estabelecimentos situados na rota também cresceu 100% no mesmo período.

O consultor de Pessoa Jurídica do Posto de Atendimento 88, da Viacredi, Marcio de Almeida Pavão, relata que o projeto representou oportunidade e experiência únicas para ele enquanto turista e consultor. “Atuei com o atendimento individual aos cooperados, principalmente os de mais idade, que não tinham facilidade nos acessos à tecnologia, como aplicativos, conta online e utilização das máquinas de cartão. Foi necessário explicar como eram realizadas as cobranças e formas de pagamento”, contou.

"" Outra oportunidade importante, segundo ele, foi poder participar na criação da marca da associação. “Pude acompanhar as reuniões, capacitações e consultoria, além de contribuir com a visão de consumidor e turista. E o legal é saber que o projeto deu certo, pois tanto a rota como a cidade estão com grande fluxo de turistas. É um ciclo virtuoso de ações que fortalece o desenvolvimento do nosso município e sobre o qual ficamos cada vez mais orgulhosos como cidadãos”, exalta.

Para a analista de Sustentabilidade da Viacredi, Sharon Haskel Koepsel, o resultado alcançado em apenas um ano é motivo de celebração. “Temos o privilégio de ver a Rota do Enxaimel crescer, se modernizar, quintuplicar o número de turistas e receber novos investidores e parceiros, além de ser reconhecida internacionalmente. Além disso, existe um ganho que os números não podem medir. Hoje, nenhuma das pessoas envolvidas está igual há um ano. O brilho no olhar voltou, estão mais seguras, encorajadas a ousar e inovar. Estão fortalecidas e, acima de tudo, orgulhosas de toda caminhada e resultados alcançados”, ressalta.

Viacredi

A parceria com a Viacredi é uma demonstração de como o cooperativismo pode contribuir para o desenvolvimento sustentável da região, fortalecendo os negócios locais, preservando o patrimônio histórico e cultural, e impulsionando o turismo na área. A cooperativa colabora ainda para o alcance do Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que trata do trabalho decente e crescimento econômico (8) e que versa sobre parcerias e meios de implementação (17). Desta forma, a Viacredi reforça seu compromisso com a Agenda 2030 da ONU.

Para a Rota Enxaimel a coop ofereceu apoioo financeiro, compartilhou conhecimentos e, durante um ano de projeto, ajudou na reestruturação da associação e da retomada do turismo regional por meio de consultorias e treinamentos. Também orientou os proprietários da rota sobre empreendedorismo, finanças, marketing, gestão de pessoas, planejamento e vendas, o que foi fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos.

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ESGCoop: Ceriluz leva projeto de preservação para escolas da região

O cuidado ambiental previsto nas estratégias de atuação ESGCoop, que visam também a promoção do respeito social e da boa gestão e governança para gerar soluções sustentáveis com benefícios econômicos para os cooperados e as comunidades à sua volta, é uma das agendas mais relevantes do Sistema OCB na atualidade. E os exemplos nesse sentido são cada vez mais expressivos. A cooperativa gaúcha Ceriluz, por meio de seu Projeto Água Viva, tem como foco a aplicação dos conceitos previstos no programa. A coop lançou mais uma etapa do plano de proteção de nascentes com foco na educação ambiental e expandiu o programa para escolas da região de Ijuí, no Rio Grande do Sul. “Expandir a iniciativa da Ceriluz com o envolvimento de estudantes é reforçar o compromisso do cooperativismo com o desenvolvimento sustentável da sociedade e do meio ambiente”, destaca o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato.  Ainda segundo ele, o ESG é uma tendência de mercado que sempre esteve presente no cooperativismo em seu 5º e 7º princípios – educação, formação e informação; e interesse pela comunidade. “O que não fazíamos era metrificar tudo isso, mas desde o ano passado estamos criando indicadores para demonstrar como as cooperativas estão transformando realidades e a Ceriluz, com certeza, é uma delas”, complementa.  Entre 2021 e 2022 a coop reuniu produtores cooperados e promoveu ações de recuperação de oito nascentes realizando o plantio de quase 11 mil mudas nativas nas Áreas de Preservação Permanentes (APPs). Em parceria com a universidade Unijuí, os estudantes do mestrado em Sustentabilidade Ambiental acompanharam a qualidade da água destas fontes, o que gerou novos estudos. Com o projeto, a coop busca conscientizar e estimular as pessoas a adotarem postura de conservação da água, em especial, protegendo as nascentes em suas propriedades. Escolas Nesta nova etapa, a Ceriluz contempla em seu projeto as escolas Souza Lobo, de Ijuí; Miguel Burnier, de Coronel Barros; Dr. Pestana, Miguel Couto e Rocha Pombo, de Augusto Pestana. Estes centros de ensino foram escolhidos, inicialmente, pela localização próxima às obras das usinas CGH Agusto Pestana e PCH Linha Onze Oeste. A programação prevê palestras para conscientizar os estudantes sobre a necessidade da preservação de nascentes, que atendem as cidades, as pessoas, a agricultura e a geração de energia. Visitas orientadas nas nascentes recuperadas e nas usinas da Ceriluz também estão no cronograma do projeto, bem como a orientação sobre as técnicas adotadas, a exemplo da implantação da vegetação protetora em APPs. O suporte técnico e a doação de mudas para as ações de recuperação em áreas de proteção são por conta da Ceriluz. Resultados O conjunto de ações serão apresentados na Feira de Conhecimento, em novembro na PCH Ijuí Centenária. Cada escola demonstrará suas experiências ambientais e os alunos universitários da Unijuí disponibilização estações de pesquisa para visualização de características físicas, químicas e naturais das águas de nascentes, diferenciando-as entre as preservadas e não-preservadas.

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Embrapa lança novo selo por baixa emissão de carbono na produção da soja

Um dos principais gases que contribuem para o chamado efeito estufa é o carbono. Com a intenção de certificar os agricultores que produzem com baixa emissão do gás, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está elaborando metodologia para quantificar as emissões na produção de soja. Segundo a empresa, cada propriedade participante do projeto-piloto que alcançar os melhores resultados receberão o selo, ainda não denominado.

O anúncio do Programa Soja Baixo Carbono foi feito, pela Embrapa Soja de Londrina, na ExpoLondrina, nesta terça-feira (11), durante o 1º Fórum Soja de Baixo Carbono. As cooperativas paranaenses Coamo e Cocamar assinaram o termo de adesão para participar do programa. O Sistema OCB parabenizou a iniciativa e espera expandir o projeto também para outras coops do ramo.

O coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, esteve presente no evento e declarou que esta é mais uma ação para alinhar a agropecuária brasileira às estratégias de respeito ambiental, cuidado social e boa gestão e governança (ESG) aos negócios cooperativos e empresariais. “É muito importante que o cooperativismo mensure sua pegada de carbono na cadeia produtiva da soja. O grão integra a base proteica de produtos do coop juntamente com a produção de suínos e aves. Estamos acompanhando e, em um futuro próximo, podemos fechar novas parcerias”.

As normas elaboradas pela Embrapa entram em testes no próximo ciclo da soja 2023/2024. A medida tem apelo internacional, uma vez que os países importadores têm a preocupação com o rastreio dos produtos, que passa por uma produção sem emissões, sem desmatamento e em benefício do controle climático mundial.

Segundo o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o programa garante constante inovação tecnológica para o agronegócio. “Não temos nada a temer. Isso vale para o ESG e tudo mais o que está sendo exigido neste momento em termos de sustentabilidade. Tudo o que o cooperativismo faz é na prática, não fica só no discurso. A Embrapa tem que ser a certificadora do que produzimos com sustentabilidade”.

O Sistema Ocepar já realiza anualmente o Fórum de Sustentabilidade para preparar as cooperativas para os desafios impostos pelo mercado. Ricken acrescentou que este ano será realizado um fórum conjunto com cooperativas europeias. “Em junho vamos realizar o evento em Foz do Iguaçu e debater sustentabilidade com cooperativas da Europa. Queremos desmistificar o pensamento da maioria dos europeus de que estamos dentro da Floresta Amazônica produzindo soja, o que não é verdade”.

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Soluções para gestão orientada a dados nas cooperativas

Já está disponível a trilha de diagnósticos AvaliaCoop, que auxilia os processos de gestão baseada em dados das cooperativas. Os produtos foram formulados para ajudar a identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria em três eixos de desenvolvimento organizacional: Identidade Cooperativista; Governança e Gestão; e Desempenho. Os diagnósticos da trilha podem ser aplicados de forma conjunta ou individual.

"Os diagnósticos foram criados para fortalecer a gestão das nossas cooperativas, que poderão estabelecer estratégias mais assertivas para ganho de mercado e, por consequência, o alcance da nossa meta do BRC1Tri de Prosperidade, em que pretendemos movimentar financeiramente R$ 1 trilhão, até 2027", salientou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Entre as vantagens oferecidas pela trilha está o acesso à análise de diversas informações que auxiliam a tomada de decisão em conformidade com a legislação e com os princípios do cooperativismo. O primeiro diagnóstico da trilha, Identidade AvaliaCoop, visa preservar as características do modelo de negócios cooperativista por meio do fortalecimento da segurança jurídica, da conformidade e da perenidade do negócio, com a redução de riscos e um quadro social forte.

As boas práticas de processos gerenciais estão presentes no segundo produto da trilha, Governança e Gestão AvaliaCoop, que trata da gestão e da governança, onde o diagnóstico apontará dados sobre melhoria de processos de forma contínua, alinhados com estratégias da organização; promoção da cultura de excelência em gestão; profissionalização e aumento da competitividade.

O terceiro diagnóstico, Desempenho AvaliaCoop, trata da performance dos resultados da cooperativa com indicadores econômicos e financeiros. A ferramenta oferece suporte ao processo decisório; definição das estratégias das cooperativas; fortalecimento da saúde financeira; transparência, fidelização dos cooperados, e desenvolvimento da autogestão.

Saiba mais sobre a trilha de diagnósticos AvaliaCoop no vídeo:

Procure a Organização do seu estado e saiba como aplicar os diagnósticos em sua cooperativa.

Gestão para a excelência: está aberto novo ciclo para a autoavaliação das coops

Todo ano ímpar o Sistema OCB presta reconhecimento às cooperativas que promovem excelência na gestão de seus negócios, promovendo mais competitividade ao movimento com a entrega do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão. Para concorrer, as cooperativas precisam participar do AvaliaCoop Governança e Gestão, antes denominado Programa de Desenvolvimento e Gestão de Cooperativas (PDGC), que iniciou seu ciclo de avaliações em 6 de fevereiro, assim como o Diagnóstico Identidade, que avalia a aderência das coops com a Legislação do Cooperativismo e suas boas práticas.

Os formulários on-line, para que as coops possam avaliar seus processos visando aderência às boas práticas de governança e gestão, já estão disponíveis. O objetivo do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) - casa do Sistema OCB responsável pelo programa; é oferecer uma ferramenta de diagnósticos gratuita, acessível e didática para que as cooperativas e Organizações Estaduais avaliem seus processos e recebam ajuda para aprimorar pontos de melhoria.

Após o preenchimento dos questionários a coop recebe um relatório com os pontos fortes e oportunidades de melhoria para se organizar e iniciar o trabalho necessário para alcançar a excelência na gestão, além de receber subsídios para elaborar um planejamento estratégico e plano de ação específico para sua realidade.

De acordo com a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, o AvaliaCoop Governança e Gestão é um importante instrumento de transformação das cooperativas. “Ele oferece um diagnóstico de alto nível sobre o estágio de maturidade de processos e práticas relacionados à governança e à gestão que servem como ponto de partida para desenvolvimento e oferta, pelo Sistema OCB, de soluções voltadas para o aperfeiçoamento dessas questões”.

O programa, criado em 2013, utiliza o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) - adaptado à realidade e à linguagem das cooperativas pelo Sescoop. A metodologia tem reconhecimento internacional por sua capacidade expressiva em aumentar a qualidade de gestão e competitividade de cooperativas e outras organizações, fato já registrado em mais de 2,5 mil coops que aderiram ao programa.

Além disso, todo o material disponível é melhorado continuamente a partir da experiência, reflexões e análises de especialistas e diversas lideranças técnicas do Sistema OCB e das cooperativas participantes, com atuação em todos os ramos e diferentes regiões do país, o que confere maior assertividade à avaliação. 

O Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão consagra, uma vez a cada dois anos, as cooperativas participantes do programa que se destacam por seus modelos de gestão e por suas boas práticas de governança em três faixas: ouro, prata e bronze. Cada faixa conta também com três níveis de maturidade: primeiros passos para a excelência; compromisso com a excelência; e rumo à excelência.

Em sua última edição, realizada em 2021, 310 cooperativas concorreram ao prêmio, número que superou em 14% as inscrições do processo anterior. O selo ouro foi entregue para 30 coops, enquanto o prata ficou com outras 39 e o bronze com 34. A avaliação envolveu a participação de 70 especialistas em gestão e governança da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ).

Sistema OCB pede aprimoramento do repasse de fundos constitucionais

A gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, foi recebida pelo Secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Tavares, nesta quarta-feira (8). A reunião foi um desdobramento do encontro realizado com o ministro Waldez Góes no último dia 1º, quando a entidade apresentou pautas prioritárias, projetos e ações do setor para que o movimento possa continuar crescendo e transformando a realidade de milhares de pessoas.

O principal tema tratado foi o aprimoramento do repasse dos fundos constitucionais e de desenvolvimento pelas cooperativas de crédito. Fabíola destacou a relevância das cooperativas como agentes de inclusão financeira, reconhecidas inclusive pelo Banco Central do Brasil como responsáveis pelo balizamento das taxas de juros e tarifas nas praças onde atuam. Ela salientou ainda, que as cooperativas de crédito oferecem serviços diferenciados pela proximidade e compreensão das necessidades dos clientes, além de estarem presentes em regiões mais afastadas e que não contam com outras alternativas de atendimento físico.

“Tendo em vista o papel de pulverizador de recursos e a capilaridade que as nossas cooperativas financeiras têm, acreditamos ser importante a facilitação do acesso aos recursos dos fundos, especialmente aos do Norte e Nordeste, para que possamos auxiliar na melhor implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Regional. Para isso, defendemos uma maior previsibilidade do banco administrador para a proposta de aplicação dos recursos pelas nossas coops, além do acesso de um montante acima de 10% da programação do fundo a cada ano”, explicou a gerente geral.

A Lei 14.227/2021 assegurou o repasse de 10% do FCO e do FNO por meio de cooperativas de crédito, mas há capacidade para aumentar esse potencial e contribuir ainda mais com o crescimento econômico da região onde as cooperativas atuam.

Além dos Fundos Constitucionais, Fabíola ressaltou que, nos últimos anos, o Sistema OCB atuou intensamente para retificar o decreto que regulamentou o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), que impedia a participação de cooperativas como tomadora de recursos. “O Decreto 10.152/2019 fez essa correção, mas, em janeiro deste ano, a Sudeco/CO indeferiu pedido de uma das nossas coops com o argumento de que ela não se enquadra no conceito de pessoa jurídica”. Sobre o tema, o secretário ressaltou que entende que as cooperativas são potenciais beneficiárias do FDCO e se colocou à disposição para um diálogo com a Sudeco/CO.

Outro ponto discutido foi o desejo manifestado pelo ministro Waldez Góes para a criação de um fundo regional sustentável. “Defendemos que sua criação deve levar em conta as especificidades do cooperativismo como tomador desses financiamentos, bem como permitir que cooperativas atuem como disseminadoras desse fundo”, afirmou Fabíola Motta.

Eduardo Tavares respondeu de forma muito positiva às demandas. “Vemos um grande potencial de parceria entre as políticas públicas no MDR e o cooperativismo. Acreditamos, inclusive, que devemos fazer a assinatura de um Acordo de Cooperação entre o Sistema OCB e o ministério para viabilizar iniciativas conjuntas”, ressaltou. Sobre o repasse de recursos dos fundos constitucionais pelas cooperativas de crédito, o secretário indiciou que a pasta pode contribuir nas discussões com as superintendências de desenvolvimento das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste para ampliar o acesso do coop.

Ministra do Meio Ambiente formaliza interesse em sediar a COP30 no Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, formalizou o pedido junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para que, em 2025, o Brasil seja a sede da 30ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP30). O cooperativismo brasileiro apoia a iniciativa como forma de evidenciar o protagonismo brasileiro nas ações em defesa do meio ambiente e para corroborar que novos investimentos sejam feitos no país para incentivar a preservação dos ativos ambientais aliado à baixa emissão de gases que contribuem para o efeito estufa.

No Fórum Econômico Mundial, nessa terça-feira (17), Marina Silva cobrou das nações desenvolvidas o repasse aos países em desenvolvimento do montante de US$ 100 bilhões para a proteção ambiental, oriundo do Acordo de Paris (2015). Ela também falou sobre estreitar as relações com investidores globais para ações de financiamento e proteção da Floresta Amazônica e de outros biomas brasileiros. Segundo ela, as prioridades são mitigar a concentração e emissão de gases de efeito estufa (GEE) para limitar o aquecimento abaixo dos 2ºC; e unir soluções para reduzir os impactos da crise climática.

Confira matéria completa no site Cooperação Ambiental.

Combate à fome e à pobreza também são bandeiras do coop

O papel das cooperativas para uma sociedade mais justa social e economicamente foi exposto, em palestra, pela gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, no XI Simpósio Nacional de Gestão de Cooperativas (Singescoop). O evento, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de janeiro, abrigou também o 4º Fórum de Cooperativismo do Singescoop, que contou com submissões de trabalhos científicos em nove áreas temáticas sobre O papel do cooperativismo frente à pobreza e à desigualdade social.

A gerente iniciou sua fala apresentando os números do coop, que conta atualmente com 18,8 milhões de associados, 4.880 cooperativas e 493 mil empregos gerados. Em 2021, o coop brasileiro movimentou, R$ 784,3 bilhões de ativos. No cenário mundial, Fabíola trouxe a magnitude do movimento que gera 280 milhões de empregos com seus mais de 1 bilhão de cooperados. Uma curiosidade divulgada pela gerente é que das 300 maiores cooperativas do mundo, 22 são brasileiras.

As contribuições do coop na produção de alimentos para o Brasil e para o mundo também foram evidenciadas. “Nossos negócios, de fato, têm levado prosperidade e desenvolvimento para as comunidades onde as cooperativas estão inseridas. O Ramo Agro abastece o Brasil e o mundo, pois o trabalho deles representa 53% das exportações brasileiras de grãos, para mais de 100 países. Somos os primeiros na demanda por suco de laranja, soja, açúcar e café. Ocupamos a segunda posição no ranking de exportações de carne bovina; e a terceira em carne de frango, algodão, milho e azeite de soja. Tudo com muita qualidade e sustentabilidade", pontuou Fabíola.

A gerente evidenciou o ciclo virtuoso do coop que é estruturado por pessoas unidas por um propósito, a geração de trabalho e renda e a prosperidade econômica dos negócios, das pessoas e das comunidades. "Mais que ajudar, o coop inclui. As ações do Dia C, ou Dia de Cooperar, de 2022, beneficiaram 2 milhões de pessoas e contaram com o trabalho de 92 mil voluntários, 1,3 mil cooperativas e mais de três mil iniciativas. Mais de 500 ações foram para minimizar os efeitos da pandemia", defendeu.

A presença do cooperativismo no enfrentamento à violência infantil e de gênero também foi tema da palestra. "Em janeiro de 2022, o Comitê de Igualdade de Gênero da Aliança Cooperativa Internacional apresentou recomendação para incluir a paz e a não-violência como valores cooperativos, em especial, na Libéria e Turquia. Há uma mobilização para apoiar estas mulheres vulneráveis e capacitar refugiados, com apoio da FAO, órgão das Nações Unidas para a agricultura”, salientou.

Outro destaque na apresentação foi o programa ESG Coop. “As estratégias de cuidado ambiental, responsabilidade social e boas práticas de governança estão presentes no cooperativismo desde sua origem, está no DNA do nosso modelo de negócios. O que estamos fazendo agora é criar nossas próprias métricas. O ESGCoop conta com quatro pilares até o momento: o mapeamento das ações já realizadas pelas coops; definição e organização de indicadores conectados ao modelo de negócios; a escolha de caminhos coletivos para evoluir e gerar o maior impacto positivo para todos; e a formação de líderes ESG”, enfatizou.

Oportunidades

Fabíola frisou que as oportunidades do coop estão alinhadas aos desejos do consumidor contemporâneo como o compartilhamento de acesso à informação, a economia consciente e colaborativa, os produtos e serviços sob medida, os propósito e valores humanos nos produtos e serviços. "O cooperativismo apresenta resultados, produtividade e competitividade aliados à responsabilidade socioambiental, justiça social e prosperidade".

A gerente compartilhou informações dos ramos Agro e Crédito, que inspiram no quesito inclusão social e financeira, e reforçou o Desafio BRC 1 Tri de Prosperidade, que pretende, até 2027, movimentar R$ 1 trilhão e agregar 30 milhões de cooperados ao movimento coop brasileiro.

Ao concluir, ela apresentou as plataformas ofertadas pelo Sistema OCB para impulsionar o coop como a CapacitaCoop, que oferece cursos e trilhas de aprendizagem em EAD; e a NegóciosCoop, e-commerce do coop brasileiro que já conta com mais de mil usuários, 523 cooperativas participando e mais de 650 anúncios publicados. "Temos ainda o ConexãoCoop, onde são divulgadas as oportunidades de feiras, missões e rodadas de negócios internacionais, em parceria com a Apex e o Ministério da Agricultura. Para estimular a inovação, oferecemos também o InovaCoop com as principais tendências de mercado”.

Fabíola convidou todos a conhecerem com mais profundidade a campanha SomosCoop, que, entre outras ações, estimula a utilização do carimbo nos produtos e serviços oriundos de cooperativas. “Para que todos conheçam e reconheçam a atuação do coop, o Sistema OCB vem produzindo, desde o final de 2022, a websérie SomosCoop Na Estrada para despertar na sociedade o orgulho de ser cooperativista”.

Singescoop

O evento foi promovido pela  Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), patrocinado pelo Sicredi e Cotrisel e apoiado pela Unicred, Camnpal, Sicoob e Cresol. O coordenador do 4º Fórum de Cooperativismo do Singescoop, professor Gabriel Murad, integra o comitê científico do Sistema OCB, denominado Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC).

imagem site coop

Conheça os vencedores do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano

Fim da espera! O Sistema OCB divulgou nesta quarta-feira (7) as coops campeãs da 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. A cerimônia realizada em Brasília e transmitida ao vivo pelo Youtube, contou com a presença de mais de 200 cooperativistas que prestigiaram as iniciativas que inspiram nas sete categorias da premiação: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; Intercooperação; e Influenciador Coop.

“Todas as nossas cooperativas, sem nenhuma exceção, merecem os parabéns pelo que vem fazendo pelo Brasil. As premiadas aqui nesta noite são exemplos do trabalho extraordinário elas fazem todos os dias e que, como costumo dizer, gera muito além de emprego e renda. Gera prosperidade para o nosso povo e oferece respostas adequadas para o que as novas gerações desejam. Temos desafios? Muitos, mas criamos modelos cada vez mais sustentáveis e capazes de gerar melhorias efetivas para a sociedade como um todo”, afirmou o presidente Marcio Lopes de Freitas na abertura do evento.

Ainda segundo o presidente, orgulho é a palavra que melhor define o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. “Só posso agradecer por poder representar nossas cooperativas no Sistema OCB e pela confiança que recebemos. Bom final de ano e um 2023 repleto de realizações”, concluiu ele.

Os números da 13ª edição do prêmio bateram vários recordes. Foram 787 projetos submetidos por 431 coops de todas as regiões do país. Destes, 18 foram os escolhidos por duas comissões: técnica e julgadora. Já o Influenciador Coop foi escolhido por meio de votação popular. Além dos troféus, os primeiros colocados de cada categoria receberam bolsas para intercâmbios internacionais.

Confira os vencedores de cada categoria:

Comunicação e Difusão do Coop

A categoria Comunicação e Difusão do Coop premia as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases vão desde a utilização do carimbo SomosCoop nos produtos da cooperativa até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao carimbo.

O primeiro lugar foi para o Sicoob Cocred (SP), que criou o Jornada do Cooperativismo, com o objetivo de difundir os princípios do movimento e mostrar que o coop é sustentável, inclusivo e colaborativo. Além da divulgação nos mais variados veículos impressos, TV, rádio e internet, a campanha produziu a minissérie Cooperativismo e Impacto Social, veiculada em canais abertos e fechados de TV e no site da cooperativa. No Spotify, a série rendeu 4 milhões de ouvintes. Mais de 10 milhões de pessoas foram impactadas pela campanha. Os textos publicados na internet renderam quase 400 mil cliques de acesso.

“Realmente não esperava. É muito simbólico participar desse prêmio. Só posso agradecer e dizer que a comunicação e difusão do coop é muito importante para que todos os brasileiros possam conhecer nosso modelo de negócios”, afirmou o gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da Sicoob Cocred, Adalberto Júnior.

A Cooptur (PR) ficou com o segundo lugar com a GinCoop, a Gincana do Cooperativismo. O terceiro lugar ficou com o Sicoob Credialto (MG), com seu Curso De Formação Educacional Em Cooperativismo, Educação Financeira E Empreendedorismo (Coofem).

Coop Cidadã

Reconhecer os projetos desenvolvidos que têm como base os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que beneficiam a comunidade como atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental é o foco da categoria Coop Cidadã.

O primeiro lugar ficou com o case Escavação e Revitalização de Poços Artesianos da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe (Cercos). A atuação da coop trouxe mais qualidade de vida para as pessoas com água potável para consumo e sistemas de irrigação para agricultura familiar de cinco comunidades do município de Lagartos.

Nas comunidades de Taboca e Açu Velho, 140 famílias passaram a ter acesso a água encanada em suas casas. Em Luiz Freire, 14 famílias contam com a água do poço para irrigação para cultivar e colher o ano inteiro produtos como batata, maracujá, acerola e pimenta. Já no povoado de Piçarreira, mais de 100 famílias foram beneficiadas pelo chafariz comunitário. Em Açuzinho, por sua vez, 50 famílias utilizam a irrigação, após revitalização do poço, para instalação de sistema elétrico de captação e distribuição de água com bombas e aspersores.

Aroldo Monteiro, presidente da coop, ressaltou que o projeto foi desenvolvido a partir da sugestão de um cooperado que propôs a destinação de um percentual das sobras para a sua realização. “Foi a primeira vez que participamos e já conquistamos um prêmio dessa grandeza. Só temos a agradecer”, ressaltou.

O Sicredi Dexis (PR) ficou com o segundo lugar da categoria, com o projeto Eu Coopero Com a Inclusão. A iniciativa da Cooped (CE), Ambulatório de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da Primeira Infância (PDC) conquistou o terceiro lugar.

Desenvolvimento Ambiental

O reconhecimento aos projetos de sustentabilidade como recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações de preservação são os contemplados na categoria Desenvolvimento Ambiental. E o vencedor foi o Sicoob Credcooper (MG) com o projeto Nascente Viva: produzindo água e promovendo desenvolvimento sustentável hoje e para futuras gerações.

A motivação da coop ocorreu após perceber os efeitos da expansão territorial desordenada ao longo do tempo, que fez com que a região de Caratinga (MG) sofresse com a degradação dos solos, mananciais e reservas naturais. A coop fez, então, parcerias com especialistas e elaborou o projeto para preservar e recompor as matas do local, manejar adequadamente o solo e fazer tratamento de esgoto no meio rural.

O resultado foi a recuperação de 39 nascentes, doação de 15 mil mudas para reflorestamento de 150 hectares e aplicação de manejo de solo em cerca de mil hectares, além da realização de caminhadas com 1,2 mil jovens, nove seminários, 30 palestras sobre educação ambiental e 80 consultorias.

O presidente do Conselho de Administração, Vagner Monteiro, exaltou a importância que o prêmio representa no reconhecimento do trabalho desenvolvido pela coop. “São 39 anos que atuamos prezando pelo social, o ambiental e o econômico. Especificamente neste projeto, já temos sete anos de dedicação total. É muito gratificante e motivador receber esse prêmio. Nos dá ainda mais força para continuarmos. Muito obrigada pela confiança”.

As outras duas coops agraciadas foram Sicredi Centro-Sul (MS) com o Recicla Verdinho; e o Sicoob Credivertentes (MG) com o case Minas + Vertentes.

Fidelização

Em Fidelização estão as iniciativas do coop que promovem maior integração com seus cooperados desde aumento de espaço físico até oferta de serviços para seus associados.

A Coplacana (SP) foi a grande vencedora da categoria com o case Núcleo Jovem Coplacana, para garantir a perenidade da coop e conhecer quem são os novos produtores e futuros cooperados. Torná-los protagonistas do movimento foi a aposta da iniciativa, que se preocupou com a formação de jovens para liderar a agricultura nas próximas décadas.

Em encontros quinzenais, esses jovens debatem sobre inovação, sucessão familiar, cooperativismo e agronegócio sustentável. Os participantes são filhos, sobrinho e netos de cooperados, entre os 16 e 35 anos. Já foram realizadas mais de 140 horas de treinamento para 115 jovens. A experiência também está nas redes sociais e conta com quase 1,2 mil seguidores.

“O jovem quer participar, conhecer mais e trabalhar pelo coop. Ele tem interesse e precisa ser incentivado. Começamos esse projeto com apenas oito jovens e hoje são já são mais de cem. Estamos muito felizes por poder compartilhar essa iniciativa e receber esse reconhecimento”, afirmou Mariane Natera, analista de Inovação e coordenadora do Núcleo Jovem Coplacana.

O Sicoob SaromCredi (MG) ficou em segundo lugar com o Programa de Qualificação do Queijo da Canastra. Já o projeto Sicredi na Roça, rendeu ao Sicredi Planalto Central (GO) a terceira colocação.

Inovação

O reconhecimento em Inovação é concedido às coops que utilizam soluções inovadoras para promover mudanças na rotina diária das coops, como modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão e outras que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.

A Cooperacre (AC) conquistou o primeiro lugar da categoria com o projeto Fortalecendo o Extrativismo e Viabilizando o Desenvolvimento Sustentável Através da Tecnologia. A cooperativa modernizou seu processo de seleção e classificação da castanha-do-Brasil com investimentos em maquinários e tecnologia de ponta para aumentar a quantidade e qualidade do produto final, reduzindo riscos de contaminação e alcançando certificações.

O resultado foi o aumento da produção, que subiu de 45 para 900 toneladas/ano. O impacto foi significativo na vida de mais de 7,4 mil pessoas entre cooperados, colaboradores e familiares. Outro impacto positivo desta automação de processo, além do aumento de escala, foi a reflexão sobre a importância de reduzir o desmatamento da floresta para preservar a fonte de renda.

Emocionado, o presidente da coop, José de Araújo, ressaltou que só o cooperativismo permite chegar tão longe. “Somos um time de pessoas com compromisso, leais e que busca sabedoria para chegar ainda não foi possível. Se as políticas públicas contribuem, conseguimos chegar mais rápido e em mais lugares. Se não tivermos essa ajuda, chegamos também. Pode ser um pouco mais lento, mas chegamos”.

O Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS) conquistou o segundo lugar, com o case Portal Da Aceleração Regional Em Prol Do Desenvolvimento. A Castrolanda (PR) ficou em terceiro com o projeto 60 Dias Para Inovar - Programa Ágil Castrolanda.

Intercooperação

Condecorar projetos desenvolvidos por duas ou mais coops para viabilizar objetivos comuns é o objetivo da categoria Intercooperação. E o grande destaque deste ano foi a parceria entre a LAR e a Copagril (PR), com o projeto Aliança Estratégica de Intercooperação na Avicultura de Corte.

As coops somaram forças para manter a renda dos associados e agregar valor, possibilitando maior escala de produção. Elas ampliaram o sistema e criaram a quarta maior indústria produtora de frango do país. Por consequência, aumentaram os postos de trabalho, que saltaram de 2.153 para 2.520. As coops também contam com 400 estruturas em toda a região e 40 mil pessoas, entre associados e funcionários, foram impactadas positivamente com o compartilhamento de custos, investimentos e oportunidades.

O presidente da Copagril, Ricardo Chapla, agradeceu a premiação e lembrou que o cooperativismo brasileiro ainda tem muito a crescer. “Ainda temos inúmeros frutos a produzir. Junto com a Lar temos outras parcerias e buscamos atuar sempre em prol do cooperado que é nossa maior preocupação, sempre”.

Irineo Rodrigues, presidente da Lar, acrescentou que foram anos pensando em como gerar escala e viabilizar a avicultura na região, uma vez que a maior parte dos nossos cooperados são de pequeno porte. “Hoje já são mais de 1,3 mil produtores que representam a quarta maior indústria de frango do país”. 

O segundo lugar em Intercooperação ficou com as coops Coopafs e Ccampos (PA), que desenvolveram o projeto Plano de Investimento para Capital de Giro na Agricultura Familiar Durante a Pandemia da Covid-19. Já a Coopmetro e Coomap (MG E BA) garantiram a terceira colocação com a iniciativa Coomap & Coopmetro - Construindo um Transporte Mais Cooperativo.

Influenciador Coop

A categoria que conta com votação popular para a escolha dos vencedores, tem por objetivo condecorar a personalidade que se destacou ao desenvolver conteúdos positivos sobre o coop em produções publicadas ou replicadas nas mídias on e off-line, nos últimos dois anos. As indicações dos candidatos foram feitas pelas Unidades Estaduais, que inscreveram até dois profissionais cada.

E o grande vencedor foi Marcelo Vieira Martins, diretor executivo da Unicred União, cooperativa financeira com R$ 2 bilhões em ativos, 22 mil cooperados e atuação no Paraná e Santa Catarina. Com uma trajetória de 25 anos no Sistema Unicred, Marcelo é um apaixonado pelo cooperativismo, que considera a mais equilibrada forma de organização humana porque produz de verdade, distribui de modo justo e cada um é livre para participar.

“É uma alegria muito grande receber esse prêmio. São 25 anos de cooperativismo, mas a consciência sobre a importância desse movimento só veio anos depois. Hoje nosso desejo é o de difundir cada vez mais para levar o mais longe possível o alcance de suas ações. Quero agradecer minha equipe, minha família e a todos que me apoiaram”.

No total, foram 35.909 votos para a escolha do Influenciador Coop 2022. Rita Mundin, vencedora em 2020, participou da entrega do prêmio e fez um apelo aos participantes. “Estou muito emocionada e convido todos a assumirem o compromisso de serem influenciadores coop porque o mundo precisa do cooperativismo. Vamos trabalhar para que o nosso movimento seja reconhecido como o modelo mais justo de organizar e remunerar as cadeias produtivas”.

Brasil tem 22 cooperativas entre as 300 maiores do Monitor Global

O Sistema Unimed é a cooperativa primeira colocada no ranking das maiores no segmento de Educação, Saúde e Trabalho Social, da 11ª Edição do Monitor Global (documento em inglês) produzido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais (Euricse).

O relatório, divulgado nesta quinta-feira (1º), explora o impacto econômico e social das cooperativas no mundo todo e fornece uma listagem das 300 melhores classificações em duas categorias: Volume de negócios e Faturamento sobre o PIB per capita. No total, 22 cooperativas brasileiras dos estados de Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais aparecem no ranking que tem como base, dados apurados durante o ano de 2020.  

O Sistema OCB apoia a produção do Monitor Global desde sua primeira edição e atua colaborando com a coleta de dados no Brasil e facilitando o contato com as cooperativas. “Essa iniciativa é muito importante para que possamos mostrar a importância econômica das nossas cooperativas e de como estamos atuando em escala global, bem como para a construção de estratégias que contribuam para que nossos resultados sejam ainda mais significativos”, afirma o presidente Marcio Lopes de Freitas.

O número de cooperativas brasileiras presentes no relatório cresceu mais de 200 por cento quando comparado com o documento de 2021, que contabilizou um total de 9 representantes nacionais. No segmento Educação, Saúde e Trabalho Social, o Sistema Unimed aparece como primeiro colocado nas duas categorias pesquisadas. Já no ranking geral, a coop é a quarta colocada na vertente Faturamento sobre o PIB per capita. Outras sete cooperativas aparecem entre as 50 maiores da categoria também.

As cooperativas Coopersucar e Coamo aparecem em quinto e sétimo lugares entre as maiores do segmento Agropecuário da categoria Faturamento sobre o PIB per capita. Já em Serviços Financeiros, na mesma categoria, o Sicoob e o Sicredi também aparecem no quinto e sétimo lugares.

De acordo com o relatório, as 300 principais cooperativas relataram um total global de 2.170,99 bilhões de dólares para o ano de 2020 em volume de negócios. A maioria atua nos ramos de Seguros (101), Agro (100) e Comércio Atacadista e Varejista (59). Já o ranking por Faturamento sobre o PIB per capita mostra que o ramo Agropecuário se destaca com 101 coops, seguido do de Seguros com 85 e do de Comércio com 57.

Os resultados dessa edição mostram ainda que as maiores cooperativas do mundo se repetem com apenas ligeiras variações nas posições de topo em todos os setores. No Top 300 da classificação com base no Volume de Negócios, o Groupe Crédit Agricole (França), manteve o primeiro lugar, como tem feito nos últimos anos. Da Alemanhã, o Grupo Rewe e a Cooperative Financial Network Germany – BVR, ocupam o segundo e terceiro lugares. A maioria das cooperativas dessa categoria pertencem a países industrializados como os EUA (74), França (42), Alemanha (31) e Japão (22).

No Top 300 com base no Faturamento sobre o PIB per capita, a Índia ficou com os dois primeiros lugares com as cooperativas IFFCO e Gujarat Cooperative Milk Marketing Federation Ltd (Amul). O terceiro lugar ficou o Groupe Crédit Agricole (França). Nesse grupo, o Brasil aparece como o quarto país com o maior número de cooperativas (22), atrás da França (42), Estados Unidos (38) e Alemanha (28).

Confira abaixo as cooperativas listadas no Monitor Global:

Top 300 em volume de Negócios

  • 31º lugar – Sistema Unimed Brasil
  • 60º lugar – Coopersucar SA (
  • 126º lugar – Coamo
  • 137º lugar – Sicoob
  • 142º lugar – Sicredi
  • 156º lugar – Aurora
  • 183º lugar – C. Vale
  • 199º lugar – Lar
  • 272º lugar - Comigo

 

Top 300 em Faturamento/PIB per capita

  • 4º lugar – Sistema Unimed
  • 12º lugar – Coamo
  • 24º lugar – Sicoob
  • 26º lugar – Sicredi
  • 24º lugar – Aurora
  • 41º lugar – C. Vale
  • 49º lugar – Lar
  • 65º lugar – Comigo
  • 73º lugar – Cocamar
  • 83º lugar – Copacol
  • 85º lugar – Coopercitrus
  • 92º lugar – Cooxupé
  • 97º lugar – Alfa
  • 108º lugar – Agrária Agroindustrial
  • 114º lugar – Integrada
  • 115º lugar – Castrolanda
  • 119º lugar – Frimesa
  • 139º lugar – Frísia
  • 147º lugar – Coopavel
  • 173º lugar – Coop
  • 246º lugar – Sistema Ailos

Prêmio SomosCoop Melhores do Ano supera expectativas

A cerimônia de entrega do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2022 superou as expectativas. Emocionados, representantes das coops participantes e dirigentes do Sistema OCB elogiaram a organização do evento e os resultados alcançados, que demonstraram a diversidade e a abrangência do movimento em todo o Brasil. “Foi uma noite muito especial porque pudemos acompanhar tudo o que as nossas cooperativas fazem, o valor que elas levam para as comunidades onde estão inseridas, para os seus cooperados e colaboradores. É uma grande alegria saber que as cooperativas levam muito a sério esse trabalho e conseguem mostrar seus resultados na premiação”, afirmou a superintendente, Tania Zanella.

Ainda segundo ela, o prêmio é muito importante para mostrar também para a sociedade, os benefícios do cooperativismo. “A gente percebeu em alguns convidados que ainda não tem muita proximidade com o nosso movimento o grau de encantamento deles vendo os cases apresentados e as histórias que estão por trás de cada iniciativa. Então, nesse momento em que o Sistema OCB está trabalhando muito forte a questão do ESG, que é raiz no cooperativismo, é preciso, além de fazer, mostrar que temos um modelo de negócios diferenciado, sustentável e que pode trazer o equilíbrio para tantas coisas ruins que estamos vivenciado”, completou.

“Para nós é motivo de muito orgulho e muita honra conseguir juntar as cooperativas e mostrar para o Brasil inteiro os projetos sensacionais que mudam a sociedade para melhor nos mais diversos ramos de atividade. O coop é realmente um modelo de negócios diferenciado. Queremos crescer, mas sem deixar ninguém para trás. Queremos a comunidade junto, dividindo os resultados. E os cases premiados comprovam que o cooperativismo vai muito além de um simples negócio, principalmente por seu olhar social, seu olhar para a comunidade”, declarou a gerente geral, Fabíola Nader Motta.

A gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, também destacou seu entusiasmo com a premiação. “Foi uma noite incrível, realmente histórica. Batemos o recorde de cooperativas participantes, de projetos apresentados e todos os estados foram representados. Além disso, foi um momento fundamental para demonstrar o papel do cooperativismo na inovação, com os cooperados, com a comunidade, com o meio ambiente. Uma oportunidade para as coops serem reconhecidas pelo que já fazem naturalmente”.

Motivação

Representantes das cooperativas premiadas com o primeiro lugar nas seis categorias premiadas não esconderam a alegria e a motivação que o reconhecimento representa. “Só de saber que estávamos entre os finalistas já foi muito gratificante. Conquistar o primeiro lugar foi incrível. Significa poder mostrar para todos os nossos cooperados que vale a pena ter iniciativas, ser criativo. É necessário enfrentar diversos desafios, mas realmente vale a pena. Esse prêmio revela que estamos sendo valorizados, estamos sendo vistos e, portanto, nosso trabalho está sendo recompensado”, salientou Mariane Natera, analista de Inovação e coordenadora do Núcleo Jovem Coplacana, projeto que venceu a categoria Fidelização.

“Ter essa certeza de que estamos contribuindo para o coletivo, para o bem das gerações futuras e pela preservação da natureza é um sentimento muito gratificante. Para nós, ganhar esse prêmio tem esse significado porque traz o sentimento do dever cumprido, de proporcionar a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem nas comunidades onde atuamos. Nosso projeto existe há sete anos e vai muito além da recuperação de nascentes. Ele trabalha com a conscientização, com a educação de todos os envolvidos também. É realmente um trabalho coletivo”, afirmou Vagner dos Santos, presidente do Sicoob Credcooper (MG), vencedor da categoria Desenvolvimento Ambiental, com o projeto Nascente Viva: produzindo água e promovendo desenvolvimento sustentável hoje e para futuras gerações.

Aroldo Costa Monteiro, presidente da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe (Cercos), falou sobre a conquista do prêmio de primeiro lugar na categoria Coop Cidadã, com o projeto Escavação e Revitalização de Poços Artesianos. “Essa iniciativa só pode se desenvolver a partir da ideia de um cooperado que sugeriu a destinação de 15% das nossas sobras para beneficiar comunidades carentes da nossa região que necessitavam de água potável para consumo e também para irrigação. Por isso, essa conquista é muito importante para todo o coop de Sergipe. Esse prêmio vai valorizar ainda mais nosso projeto e nos dar mais força de vontade para continuar trabalhando”.

 “Só podemos agradecer e ressaltar que é uma felicidade muito grande receber esse prêmio e poder divulgar um pouco mais esse trabalho que concentra esforços de muitas pessoas por um longo tempo. É um orgulho estar aqui e comprovar como o cooperativismo nos permite chegar longe. Somos de uma reserva extrativista e, se conseguimos garantir a comercialização dos nossos produtos com preço justo e valor agregado, é porque temos o apoio do cooperativismo”, ressaltou emocionado o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, que conquistou o primeiro lugar da categoria Inovação com o projeto Fortalecendo o Extrativismo e Viabilizando o Desenvolvimento Sustentável Através da Tecnologia.

Vencedor da categoria Comunicação e Difusão do Coop, com o projeto Jornada do Cooperativismo, o Sicoob Cocred foi representado pelo gerente de Marketing e Inteligência de Mercado, Adalberto Júnior. Para ele, a surpresa de alcançar o primeiro lugar foi gratificante. “É muito simbólico participar desse prêmio. Só posso agradecer e dizer que a comunicação e difusão do coop é muito importante para que todos os brasileiros possam conhecer nosso modelo de negócios”, declarou.

As cooperativas Lar e Copagril (PR) venceram a categoria Intercooperação, com o projeto Aliança Estratégica de Intercooperação na Avicultura de Corte. Para seus presidentes, Irineo Rodrigues e Ricardo Chapla, nada é mais relevante do que atuar em prol do cooperado. “Foi uma surpresa quando anunciamos essa união, mas o que realmente importa é que foram anos pensando em como gerar escala e viabilizar a avicultura na região, uma vez que a maior parte dos nossos cooperados são de pequeno porte. Hoje já são mais de 1,3 mil produtores que representam a quarta maior indústria de frango do país”, disse Irineo. 

Já Marcelo Vieira Martins, não escondeu a alegria e a emoção ao ser anunciado como vencedor do prêmio Influenciador Coop 2022. “É uma alegria muito grande receber esse prêmio. São 25 anos de cooperativismo, mas a consciência sobre a importância desse movimento só veio anos depois. Hoje nosso desejo é o de difundir cada vez mais para levar o mais longe possível o alcance de suas ações. Quero agradecer minha equipe, minha família e a todos que me apoiaram”.

Conheça os cases vencedores aqui.