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Mais dois cursos gratuitos estão disponíveis na plataforma de aprendizagem do Sistema OCB, CapacitaCoop. Nesta quinta-feira (15), foram lançados os títulos Compliance e Gestão de Riscos. Após o início do treinamento, o aluno tem 30 dias corridos para conclusão do curso. Para obter o certificado do Sistema OCB, por sua vez, é necessário alcançar no mínimo 70% de desempenho na avaliação ao final da trilha de aprendizagem.
Segundo o analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas (Gedec), Carlos Magno, “os cursos foram concebidos com muito critério técnico e referências científicas, apresentando didática simples e linguagem acessível. Eles vêm ocupar uma lacuna na capacitação de dirigentes, conselheiros e gestores de cooperativas dentro do tema da governança, um dos pilares do ESG”.
O curso de Compliance tem por objetivo oferecer conhecimento sobre a importância de cumprir e de fazer cumprir normas legais e regulamentares; políticas e diretrizes do negócio da cooperativa; além de orientar sobre como evitar, detectar e tratar as inconformidades que possam vir a existir. O termo, bastante utilizado no universo corporativo, tomou força nas organizações que querem utilizar desta relevante ferramenta de governança e sustentabilidade do negócio.
Com jornada de 4 horas, conta com em cinco módulos de conteúdo: Compliance; Compliance e Cooperativismo; Controles internos de compliance; Controles externos de compliance; e Certificações, selos e prêmios em compliance/excelência.
Para contornar os riscos, ou minimizar falhas em processos, o curso de Gestão de Riscos leva ao aluno a compreensão do conceito de riscos inerentes à operação das coops. Ele aprenderá também a identificar os principais riscos específicos em cada ramo do cooperativismo; trabalhar com matrizes de riscos e metodologias; e conhecer as diretrizes para classificá-los e tratá-los.
Também com carga horária de 4 horas, o aprendizado está dividido em quatro módulos: Conceito e análise de riscos; Espécies de riscos na perspectiva da gestão em cooperativas; Principais riscos por ramo de cooperativas; e Ferramentas de reconhecimento do risco em cooperativas.
Nove cooperativas de crédito dos Sistemas Ailos, Sicoob, Cresol e Unicred, vinculadas ao Sistema OCB, foram premiadas com o selo Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip 2021), em sua primeira edição. O reconhecimento é uma iniciativa do Instituto Fenasbac com apoio e patrocínio do Sistema OCB e de outras instituições do ramo. A cerimônia virtual contou com participação de autoridades, instituições internacionais e de dirigentes do coop financeiro do país.
“É muito importante reconhecer e apoiar iniciativas como esta do Instituto Fenasbac. Sabemos que as ações inovadoras estão presentes no cooperativismo desde sua origem. Nosso modelo de negócios é comprometido em levar prosperidade e desenvolvimento para as comunidades onde atua. Lançamos recentemente o ESGCoop para criarmos as nossas métricas de gestão, governança e sustentabilidade. Com isso, continuaremos sempre na vanguarda, porque nosso objetivo é melhorar a vida das pessoas”, afirmou a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, que participou da cerimônia de premiação.
O presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto, parabenizou às cooperativas pelo trabalho relevante que complementa de forma salutar o Sistema Financeiro Nacional (SFN). “Essa iniciativa é um mapeamento da capacidade de inovação do cooperativismo financeiro para estabelecer referenciais de gestão, que cumprem os propósitos cooperativistas e que estão contribuindo para a expansão do cooperativismo financeiro no Sistema Financeiro Nacional. É um reconhecimento às cooperativas singulares que demonstraram possuir as melhores práticas de inovação. Premiações como esta abrem caminhos para um futuro mais tecnológico, sustentável e inclusivo, gerando riqueza para todos”, destacou.
O coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito do Sistema OCB (Ceco) e presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Crédito (Confebras), e do Sistema Ailos, Moacir Krambeck, parabenizou todos os envolvidos e convidou as coops para integrar novos projetos de intercooperação como forma de aumentar a atuação no mercado.
"Temos o desafio da intercooperação para oferecermos os melhores produtos com custos reduzidos para nossos cooperados. Convoco as cooperativas porque queremos ser mais competitivos e, para isso, precisamos ganhar escala, o que significa unir estruturas em benefício de todos. Adianto que nós do Ceco estamos trabalhando na construção desta intercooperação”, pontuou.
Convite
A vice-presidente União de Crédito Federal das Nações Unidas (Unfcu), Pamela Agnone quer apresentar o Recip em encontro sobre sustentabilidade que acontecerá em novembro, em Nova York, como um case de sucesso mundial. “As cooperativas de crédito são colaboradoras naturais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em suas respectivas regiões. Elas cumprem seu papel globalmente no comprometimento com a sustentabilidade e gerações futuras, bem como refletindo o trabalho positivo em seus membros. O Recip mostra o impacto positivo que as cooperativas de crédito têm na construção de um mundo melhor. Nós agradecemos e esperamos vê-las em novembro”.
O Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip) é uma realização do Instituto Fenasbac, patrocinado pelo Sistema OCB e outras entidades do setor e apoiado pelo Banco Central do Brasil, União de Crédito Federal das Nações Unidas (Unfcu) e United In Sustainability.
Confira as categorias e coops premiadas:
DIMENSÃO INOVAÇÃO COM PROPÓSITO GLOBAL:
- Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto Vale do Itajaí (Viacredi Alto Vale); e
- Sistema Sicoob - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas Ltda. (Sicoob Sarom).
INOVAÇÃO COM PROPÓSITO:
- Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);
- Sistema Sicoob – Cooperativa de Crédito Sicoob Coopmil (Sicoob Coopmil); e
- Sistema Cresol - Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária da Costa Oeste (Cresol Costa Oeste).
DIMENSÃO INOVAÇÃO PARTICIPATIVA:
- Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);
Sistema Sicoob – Cooperativa de Crédito Sicoob Coopmil (Sicoob Coopmil); e
Sistema Sicoob - Sicoob UniMais Mantiqueira Cooperativa de Crédito de Livre Admissão (Sicoob UniMais Mantiqueira).
DIMENSÃO INOVAÇÃO COLABORATIVA:
- Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);
- Sistema Unicred – Cooperativa de Crédito Unicred União Ltda. (Unicred União); e
- Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin).
DIMENSÃO COMPORTAMENTO INOVADOR:
- Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin);
- Sistema Sicoob - Cooperativa de Crédito Sicoob Metropolitano (Sicoob Metropolitano); e
- Sistema Sicoob - Sicoob UniMais Mantiqueira Cooperativa de Crédito de Livre Admissão (Sicoob UniMais Mantiqueira).
DIMENSÃO DESENVOLVIMENTO CAPACIDADES ESTRUTURA E RECURSOS:
- Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);
- Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin); e
- Sistema Cresol - Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária da Costa Oeste (Cresol Costa Oeste).
O cooperativismo já contribui com o mercado de seguros nas áreas de saúde, agrícola e de acidentes de trabalho. A experiência do cooperativismo aliada aos seus princípios e valores tem sido observada e requisitada por órgãos e entidades nacionais e internacionais. Na última quinta-feira (1º), o Sistema OCB participou do 1º Potencialize Coop, promovido pela MAG Seguros, uma instituição com 186 anos de atuação no mercado.
A superintendente do Sistema, Tânia Zanella, fez exposição na abertura do evento virtual e ressaltou que, mesmo em um ano desafiador no aspecto econômico, o cooperativismo apresenta oportunidades relevantes para a sociedade. Ela falou também sobre os principais desafios do movimento para os próximos anos.
“Estamos sempre conectados com eventos como este que trazem conteúdos importantes e cenários de oportunidades para as nossas cooperativas. Sabemos o quanto significamos social e economicamente para o nosso país. Estou falando de quase cinco mil cooperativas em sete ramos de atividades, de quase 19 milhões de brasileiros envolvidos de maneira direta no nosso negócio, de mais de 400 mil empregos gerados pelas nossas coops e uma movimentação financeira de cerca de R$ 600 bilhões. Então, um dos nossos desafios para o momento é mostrar para a população a nossa importância e ser a oportunidade que tantos brasileiros buscam”, pontuou Tânia.
Ela lembrou dos compromissos firmados no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que abordou desafios de inovação, mercado e comunicação para gerar mais desenvolvimento e oportunidades para as cooperativas. “Com as várias diretrizes aprovadas no nosso encontro, começamos um movimento interno, junto as nossas unidades estaduais, para trazer produtos e serviços para as coops. E na última semana, na nossa Semana de Competitividade, que contou com mais de 600 pessoas, lançamos novos produtos. O ESGCoop, por exemplo, vem criar indicadores para comunicar o que já fazemos desde nossa origem, uma vez que está no DNA do coop as questões de governança, social e ambiental. Vamos trabalhar juntos e com metas”, declarou.
Ao concluir sua fala, a superintendente também lembrou o lançamento do BRC 1 Tri - Brasil Mais Cooperativo 1 trilhão de prosperidade, em que o Sistema OCB desafiou os cooperativistas a alcançarem, até 2027, R$ 1 Trilhão em movimentação e aumentar o número de cooperados, dos atuais 18,8 milhões, para 30 milhões.
O CEO da MAG Seguros, Helder Molino, declarou que quer estreitar laços e aumentar parcerias com o movimento cooperativista. Ele disse que a MAG tem princípios e valores similares aos do cooperativismo. “Na década de 1980, eu era agricultor e tive meu primeiro contato com o cooperativismo, e criamos a associação de jovens agricultores. Então, tenho afeição pelo movimento há anos. Nós da MAG chegamos a este segmento não apenas pelo seu inegável gigantismo e potencial de negócios, mas pelo seu propósito muito claro que é o interesse em cuidar da comunidade e pela preocupação com as pessoas. O nosso compromisso com o cooperativismo gerou o Potencialize Coop e temos muito orgulho de, ao longo da nossa história, ter contribuído de alguma forma com a iniciativa”, considerou.
O coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB (Ceco) e presidente da Confebrás, Moacir Krambeck, participou do evento e asseverou que principal diferencial das cooperativas em relação a outros modelos de negócios, são as pessoas. "O negócio vem depois. O forte relacionamento das cooperativas com seus cooperados e com a sociedade fortalece e faz com que as pessoas comecem a entender que este é o caminho que pode ajudá-las a melhorar sua condição de vida”.
Segundo ele, a maior desafio do cooperativismo de crédito hoje é a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualiza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e foi sancionada na última semana. “O outro, é fundamentalmente a educação, que é uma das responsabilidades das cooperativas brasileiras e o quinto princípio do cooperativismo que deve ser desenvolvido com maior afinco”, acrescentou Moacir.
Durante o evento, o diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob, Enio Meinen, falou um pouco da história do coop de crédito e apresentou números que destacam a relevância do movimento para a inclusão financeira de brasileiros. “O cooperativismo financeiro é a maior rede física nacional e em muitos municípios é a única instituição presente. É o maior provedor de recursos para a micro, pequena e média empresa. Representamos 20% do mercado, o que, se comparado aos 70% alcançado pelo coop de crédito da França, demonstra que temos um potencial incrível para expansão”, frisou.
Enio evidenciou que o cooperativismo de crédito também é o segundo maior financiador do agronegócio e tem beneficiado 20 milhões de pessoas físicas e jurídicas, respondendo por 120 mil empregos formais diretos. “Talvez, o papel mais relevante do segmento seja a promoção da equidade e justiça financeira. Só em 2020, para se ter uma ideia, as pessoas de uma região que escolheram uma cooperativa financeira tiveram ganho econômico de R$ 30 bilhões. Isso é mais relevante porque os recursos ficaram na comunidade, não teve um centavo de drenagem”.
Para ele, o cooperativismo financeiro é o principal ator quando se fala de cidadania. Em sua conclusão, Enio disse esperar ver o coop ainda mais robusto e necessário nos próximos anos.
“Diante da nossa responsabilidade, tenho a aspiração de que em 2032 tenhamos um coop financeiro mais consolidado com atendimento digital consagrado e referencial, uma maior intercooperação entre as cooperativas de crédito para ganharmos escala e que a abordagem ESG esteja mais evidenciada. É meu desejo também ver mais mulheres em cargos de liderança. No cooperativismo de crédito elas representam 43% dos associados e menos de 20% delas integram conselhos e diretorias. Nossos jovens também precisam manifestar interesse, pois estes são aspectos indispensáveis para nossa proposta filosófica”, finalizou.
Com a finalidade de incentivar as prefeituras a movimentarem, cada vez mais, seus recursos por meio de cooperativas de crédito, foi lançada, nessa quinta-feira (25), a Cartilha de Retenção de Riquezas no Município. O documento é fruto de parceria entre o Sistema OCB, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Central do Brasil (BCB), e foi pré-anunciado durante a comemoração dos 120 anos de atuação do cooperativismo de crédito, no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred).
“O cooperativismo de crédito tem uma função principal, que vem antes de qualquer outro objetivo: fomentar o desenvolvimento da economia local, promovendo o fortalecimento das comunidades e uma maior qualidade de vida aos seus cooperados. O recurso financeiro gerido, e gerado pelas nossas cooperativas é o meio utilizado para se promover bem-estar social para os cooperados e para as comunidades onde vivem. É esse o diferencial do cooperativismo que deve ser sempre lembrado”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Segundo o presidente, o coop de crédito é um caminho importante para o desenvolvimento regional e nacional. “O Sistema OCB tem impulsionado o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), por meio de ações de qualificação profissional de seus empregados e de gestão estratégica, por meio do Sescoop. Também colaboramos para o aprimoramento do arcabouço legal e, por meio da CNCoop, garantimos a representatividade do modelo de negócios”.
Ainda de acordo com ele, essa união tem feito com que as cooperativas ocupem mais espaços. “Nosso objetivo é expandir ainda mais. Esperamos, muito em breve, ter níveis de participação similares ao que vemos em outros países, a exemplo da Alemanha e o Canadá, para que as pessoas possam compreender – de fato – o imenso potencial transformador do coop”, completa.
Entenda – Desde 2018, a Legislação (LC 161/18) autorizou as cooperativas de crédito a captarem depósitos de entes públicos como prefeituras e autarquias. Com a norma, além de convênio para recolhimento de taxas, tarifas e tributos, oferta de crédito consignado, entre outros, as prefeituras podem, mediante, algumas exigências, manter a disponibilidade de caixa nas coops de crédito para a venda de folha de pagamento de servidores.
A cartilha publicada recomenda que os gestores públicos estabeleçam estratégias para ampliar a retenção de riquezas dentro do município. As cooperativas são essenciais neste processo, porque seguem na contramão dos bancos tradicionais que tendem a drenar os recursos de pequenas cidades para concentrá-los em grandes centros.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) realiza nesta quinta-feira (25), a partir das 10h, evento online para divulgar a relação de cooperativas de crédito escolhidas na primeira edição do Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2021). A iniciativa, apoiada pelo Sistema OCB e pelo Banco Central do Brasil tem como objetivo revelar as cooperativas que inovam seguindo os princípios do movimento, bem como estabelecer referenciais e orientar a gestão para a inovação.
O evento é aberto ao público em geral e contará com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza, do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do Banco Central, Harold Espínola; da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella; da vice-presidente executiva da União Federal de Crédito das Nações Unidas (UNFCU), Pamela Agnone e dirigentes das cooperativas de crédito do país.
Para conquistar o reconhecimento, as cooperativas inscritas precisaram preencher requisitos relacionados a cinco diferentes indutores da inovação com propósito: Inovação participativa; Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos; Comportamento Inovador, Inovação colaborativa e Inovação com propósito.
Segundo a Fenasbac, a iniciativa busca comunicar o valor do cooperativismo financeiro para a comunidade brasileira e aumentar a capacidade de expansão do setor, atendendo aos princípios do cooperativismo. “A ideia é provocar reflexão do setor e orientar a gestão das cooperativas para a inovação”.
Para se inscrever e acompanhar o evento online acesse o link do formulário.
RECIP 2022
A segunda edição do Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2022) também será anunciada durante o evento desta quinta-feira. O edital com os detalhes para participação, período de inscrições e critérios de avaliação será publicado no início de setembro.
Acontece a partir desta terça-feira (23) e segue até sexta (26) a Semana de Competitividade. O evento, promovido pelo Sistema OCB, reúne as principais temáticas que envolvem o modelo de negócios do movimento cooperativista com palestras, feira, mesas redondas, laboratórios para atividades práticas, espaço de intercooperação e rodada de negócios internacional. Nesta primeira edição, os temas de destaques são inovação, liderança para transformação, ESG e inteligência de mercado. Tudo para tornar o coop mais ainda mais preparado para concorrer no mercado e conectado com o futuro.
“Precisamos mostrar que o coop pode e deve ser mais competitivo, sem deixar de ser cooperativo. Mantendo nossos valores e princípios, ou seja, nossas raízes, podemos ser ainda mais fortes para crescer e conquistar novos espaços”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Também durante o evento, serão lançados o site da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no coop; e o ESGCoop, programa que apresentará os indicadores para os princípios governança, social e ambiental no cooperativismo.
A programação conta, ainda, com estandes para degustação de cafés produzidos por cooperativas e espaço sobre cooperativismo e eleições. O evento acontece de forma on-line de 23 a 26 de agosto, e presencialmente nos dias 23 e 24, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.
Programação
A abertura das plenárias, às 9h, será realizada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A programação on-line será transmitida ao vivo, no YouTube do Sistema OCB:
- 23/08, às 9h30 - O Coop é ESG
A superintendente do Sistema OCB anuncia o lançamento do Programa ESGCoop. Em seguida, acontece um bate-papo com Dario Neto, CEO do Grupo Anga, e Tarcila Ursini, conselheira independente, sobre a relação entre o COOP e a agenda ESG. A palestra visa estabelecer uma análise dos princípios com a perspectiva da atual metodologia chamada ESG, que é a forma contemporânea de avaliação da sustentabilidade corporativa.
- 23/08, às 11h - Como vender e se projetar no Mercado Digital
O CEO da Wine.com, Rogério Salume, vai desvendar os desafios de montar um e-commerce no Brasil e como segmentar seu produto para um nicho específico. Ele também vai falar sobre como reinventar negócios para que as coops fiquem ainda mais alinhada com o mercado digital.
- 24/08, às 8h30 - Seminário Inovação e Sustentabilidade (transmitido pelo Canal Rural: https://lnkd.in/dRUqZPW2)
Quarta e última etapa do evento que vem abordando os desafios, oportunidades e contribuições do modelo de negócios coop em ações, atitudes e práticas sustentáveis. O tema central do debate é Da COP 26 à COP 27, o Brasil e o agro sustentável do século XXI. Os convidados vão abordar o marco regulatório indutor das metas e das práticas sustentáveis e dos serviços ambientais, bem como a geopolítica e diplomacia no posicionamento do Brasil e do agro perante a comunidade internacional. Presença confirmada dos ministros da Agricultura e Meio Ambiente, Marcos Montes e Joaquim Leite; do embaixador secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulino Franco de Carvalho Neto; diretora de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura (Mapa), Fabiana Villa Alves, e do presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (Brasil, Rússia, China e África do Sul), Marcos Troyjo.
- 24/08, às 11h – O Futuro não está escrito
Fábio Seidl, diretor global de Desenvolvimento Criativo da Meta em Nova Iorque, e responsável por campanhas em todo o mundo para marcas como Facebook, Instagram, WhatsApp, Messenger e Quest, refletirá sobre as infinitas possibilidades de futuro, que derivam da capacidade humana de experimentações criativas. Apesar de todas as previsões sobre o que vai acontecer com o futuro da internet e da economia criativa, só existe uma certeza: o futuro é escrito por nós, agora. A nova – e descentralizada – jornada da ideia, a criatividade coletiva, a transformação de dados em inspiração e inovação são os três motores principais das mudanças para os próximos anos. Nesta palestra, Fábio Seidl, diretor global de desenvolvimento criativo da Meta, reflete sobre as infinitas possibilidades de futuro, que derivam da nossa capacidade e experimentação criativas.
- 24/08, às 12h – Construindo o Coop do Futuro
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, vai propor um desafio ao movimento cooperativista a ser atingido até 2027.
- 26/08, às 10h30 – Lançamento do site LGPD no Cooperativismo
A chefe da assessoria Jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos, e advogado especialista em Privacidade e Proteção de Dados (DPO), Christian Groff, fazem o lançamento do novo site sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), criado para orientar as cooperativas nos processos de conformidade e atendimento à Lei.
Além da programação on-line, a trilha de Inovação vai contar com a participação do presidente do Conselho de Administração do Sicoob Metropolitano, Luiz Ajita; da autora do livro Psicologia da Inovação, Fernanda Furia; da CEO da Mastertech, Camila Achutti; da diretora de estratégia da Futures Unit e Box 1824, Luísa Fedrizzi; da CEO da ABGI, Maria Carolina Rocha; e da diretora global de Inovação e Negócios Digitais do Grupo Stefanini, Mary Alejandra Ballesta.
Para falar sobre Inteligência de Mercado, os palestrantes incluem a sócia-fundadora da Oficina de Consultoria de Reputação e Gestão de Relacionamento, Patrícia Marins; o coordenador de ações do mercado externo do Ministério da Agricultura, Dalci Bagolin; a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta; o cofundador e CEO da Tátil Design, Fredd Gelli; o mentor nas áreas de inovação, estratégia e transformação digital, Marcelo Minutti; e o gerente de varejo da SBS, Ulysses Alves do Reis.
O tema Liderança para Transformação será aprofundado pela gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano; pela jornalista especialista em marketing e cooperativismo, Carolina Mussolini; pelo conselheiro administrativo do Sescoop de Roraima, Igleisson Gomes; pelo advogado especialista em administração estratégica e gestão empresarial, Darci Hartmann; pela sócia-fundadora da Oficina de Consultoria de Reputação e Gestão de Relacionamento, Patrícia Marins; pela diretora da Olabi, Silvana Bahia; pela consultora de inovação, tecnologia e transformação social, Gabi Augustini; e pelo engenheiro agrônomo, Bruno Rangel Geraldo Martins.
Acompanhe a programação completa em https://competitividade.coop.br/
O Sistema OCB participará do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que acontece entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE). A abertura contará com exposições do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; do presidente da Confebras e Coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), Moacir Krambeck; do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do presidente do Conselho de Administração do FGCoop, Luiz Antônio Ferreira.
Além da abertura, representantes do Sistema OCB participam de várias palestras que constam na programação do evento. Na quinta-feira (11), às 9h, no Auditório Brum, a gerente Jurídica, Ana Paula Andrade Ramos, e o consultor tributário, João Caetano Muzzi, estarão presentes no painel: Avanços e Desafios Jurídicos para as Cooperativas Financeiras na Sociedade 5.0.
Também na quinta-feira, às 14h, a gerente de Comunicação, Samara Araujo, fala sobre o SomosCoop: fortalecendo a imagem do cooperativismo, no Palco C, na Arena 5.0, da Feira de Negócios Cooperativista. Já na sexta-feira (12), às 9h, no Auditório Brum, o coordenador de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme Costa, aborda o tema Educação Rumo à Sociedade 5.0.
O Sistema OCB também terá estande fixo do SomosCoop, na área onde acontece a Feira de Negócios Cooperativista. Nele, os visitantes poderão conhecer mais sobre como o Coop se posiciona no mercado a partir de um game desenvolvido exclusivamente para o evento. A estrutura do estande permitirá a livre circulação dos visitantes que serão convidados a participar do jogo.
14ª Concred: O evento, é reconhecido como o maior no segmento de cooperativismo financeiro da América Latina e traz como tema central este ano os Futuros Plurais e a Essência Humana: horizontes do Cooperativismo Financeiro rumo à Sociedade 5.0. O Congresso está estruturado em quatro eixos: Cenários Globais, Ambidestria, Essência Humana e Futuros Plurais.
A programação é dividida e acontece de forma simultânea em palcos, auditórios e feira de negócios, com temas diversos como sustentabilidade, estratégia, governança, tendências globais, inovação, diversidade, perspectivas e oportunidades no ecossistema do Cooperativismo de Crédito, entre outros. A organização espera receber mais de cinco mil pessoas.
A superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, participou da abertura do XII Encontro de Pesquisadores Latino-americanos em Cooperativismo (Eilac), que acontece a partir de hoje (27) e segue até a sexta-feira (29). O evento realizado no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba, é organizado pela Rede Latino Americana de Pesquisadores em Cooperativismo (Rilac) em conjunto com pesquisadores e universidades latinoamericanas.
Tânia destacou que o Sistema OCB apoia a troca de experiências profissional e acadêmica e declarou que encontros como o Eilac reforçam articulações entre as entidades de representação do coop com as universidades. Para ela, iniciativas desse tipo contribuem para a expansão e o reconhecimento do modelo de negócios coop.
“As instituições de ensino e o cooperativismo devem caminhar juntos neste propósito de aumentar o conhecimento e reconhecimento sobre o movimento. Já está no nosso DNA o estímulo à educação, à formação e à informação. Aqui no Brasil, o Sistema OCB tem impulsionado iniciativas como esta, a exemplo do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, que acontece a cada dois anos”, afirmou.
A superintendente também defendeu maior visibilidade para as atividades desenvolvidas. “O que precisamos fazer é colocar o cooperativismo como uma oportunidade para nossa economia. Somos quase 19 milhões de brasileiros engajados neste movimento. E, nossa relevância já está consolidada como, por exemplo, no Ramo Agro onde representamos mais da metade da produção de grãos”, concluiu Tânia.
O coordenador do Eilac, Pedro Büttenbender, ressaltou em sua fala que a rede de pesquisadores tem contribuído de forma salutar na formação das cooperativas em toda a América Latina. “Quando falamos de futuro, o cooperativismo é a estratégia, o modelo e o sistema norteador, com princípios e valores de aporte para o desenvolvimento de uma sociedade melhor e mais igualitária. Desde os anos 2000, essa colaboração mútua entre o movimento cooperativista e a academia tem ofertado alternativas relevantes, especialmente, no aspecto de intercooperação e práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa)”, frisou.
Representando o Sistema Ocepar, Leonardo Boesche, falou sobre o desempenho do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em seus 22 anos de atuação. "Sempre procuramos uma aproximação com as universidades. No Paraná, dizemos que esta parceria é um cooperativismo de resultados onde, balizados por pesquisas, crescemos 10% a cada ano. Os estudos científicos nos dão suporte para podermos concretizar nossos processos. Exemplo disso é a nossa 9ª turma de mestrado em cooperativismo, além dos 60 cursos de graduação sobre o tema”.
Ainda segundo ele, “para que o coop seja mais expressivo, a academia tem papel fundamental no que diz respeito aos avanços em melhores modelos de governança, de relações e de resultados. Não estaríamos no nível em que estamos se não fosse pelo trabalho dos pesquisadores”.
O professor Bruno Fernandes, decano da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), avaliou que o modelo cooperativista está alinhado com a sociedade de agora e do futuro, principalmente, quanto se trata de geração e distribuição de riqueza. “Aqui no Paraná o movimento representa 20% do PIB do estado, então, há de se perceber a importância do cooperativismo no desenvolvimento social. Queremos contribuir com a educação empreendedora e produzir conhecimentos úteis para as cooperativas e seus cooperados”, disse.
Ao longo dos três dias de evento serão realizadas atividades públicas com painéis virtuais sobre o panorama do cooperativismo latino-americano. Além disso, foram submetidos 187 trabalhos para a banca avaliadora do Eilac e, destes, 118 foram aprovados e 88 destacados para apresentação oral e outros 30 para mesas redondas. As temáticas envolvem temas como: Desafios na Promoção da Diversidade no Cooperativismo; Governança e Resiliência nas Cooperativas; O Compromisso das Cooperativas com o Desenvolvimento Sustentável das Comunidades; e Estratégias de Inovação Organizacional.
O evento é patrocinado pelas cooperativas Confebras, Sicoob, Aurora, Sicredi, Cresol e Diálogos de Intercooperação, FecoAgro e Unimed. Também é apoiado pelo Observatório do Cooperativismo em parceria com o Sistema OCB e das universidades PUC-PR, Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Federal de Santa Maria (UFSM), Federal de Santa Catarina (UFSC), Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e Federal do Paraná (UFPR), Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto Federal do Pará (IFP), Federal de Viçosa (UFV) e de Buenos Aires (Uba Económicas).
Com o tema “Cooperativismo do Futuro e o Futuro do Cooperativismo”, o XII Encontro de Pesquisadores Latinoamericanos em Cooperativismo (EILAC), será realizado em formato híbrido. O evento acontece entre 27 e 29 de julho, no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba. O encontro é organizado pela Rede Latinoa-americana de Pesquisadores em Cooperativismo (RILAC) em conjunto com pesquisadores e universidades latino-americanas.
O Sistema OCB é apoiador do evento, que conta também com parcerias de diversas cooperativas. “É sempre muito importante ver a academia discutir as tendências para o futuro do cooperativismo. Sabemos que nosso modelo de negócios leva emprego, renda e prosperidade para os associados e comunidades onde estão inseridos. Eventos deste porte auxiliam, e muito, no reconhecimento do cooperativismo latino-americano”, destaca o presidente Márcio Lopes de Freitas.
O professor Davi de Moura, que faz parte da equipe de organização do EILAC, disse que a expectativa é receber um público de mil pessoas entre os participantes presenciais e virtuais. Ele antecipou que o evento contará com um espaço científico coordenado por jovens pesquisadores, como forma de incentivar a produção de novas iniciativas de pesquisa na área.
“Serão 31 pesquisadores envolvidos diretamente no processo de organização, 19 instituições de Ensino Superior da América Latina e o apoio institucional das principais instituições que representam o cooperativismo latino-americano. Teremos discussões e compartilhamento de conhecimentos, além de trocas de experiências profissionais e acadêmicas. São diferentes grupos de trabalho onde serão evidenciadas as temáticas de educação cooperativa, governança e gestão”, explica o professor.
O evento contará com quatro painéis temáticos: Desafios na Promoção da Diversidade no Cooperativismo; Governança e Resiliência nas Cooperativas; O Compromisso das Cooperativas com o Desenvolvimento Sustentável das Comunidades; e Estratégias de Inovação Organizacional. Haverá ainda, apresentação de trabalhos científicos que versam sobre o coop. As inscrições podem ser realizadas por meio da plataforma do EILAC.
Patrocinam o evento as cooperativas Confebras, Sicoob, Aurora, Sicredi, Cresol e Diálogos de Intercooperação, FecoAgro e Unimed. Há o apoio também do Observatório do Cooperativismo e parceria do Sistema OCB e das instituições educacionais PUC-PR, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto Federal do Pará (IFP), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidad de Buenos Aires (Uba Económicas).
O Sistema OCB abriu, nesta terça-feira (21), as inscrições para a 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, realizado sempre em anos pares para reconhecer boas práticas das cooperativas. Ao todo, são seis categorias: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.
A categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases vão desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
Coop Cidadã é voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Podem concorrer cases envolvidos com atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Também podem ser inscritas as ações realizadas no Dia de Cooperar, o Dia C.
A categoria Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
Já Fidelização reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos aos cooperados.
O prêmio para a categoria Inovação é atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
Na categoria Intercooperação, o intuito é premiar projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
Inscrições
As cooperativas registradas e regulares no Sistema OCB podem se inscrever no site do prêmio. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria: https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/
Premiação
O evento está previsto para o dia 7 de dezembro, em Brasília/DF. Neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas serão contempladas com duas vagas para um intercâmbio cooperativista.
Acesse https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/ e inscreva a sua cooperativa!
O Sistema OCB encerrou na última quinta-feira (30), as inscrições para a Chamada Pública CNPq/Sescoop 011/2022 - Pesquisa em Cooperativismo, realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No total, 131 trabalhos foram submetidos para avaliação nas áreas de Competitividade e Inovação; Impactos econômicos, sociais e ambientais; Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista; e Cenário jurídico do cooperativismo.
O programa oferece fomento de até R$ 4 milhões para projetos e os pesquisadores contemplados poderão custear, entre outros, bolsas para orientandos, passagens, hospedagens e deslocamentos para visitar cooperativas, participar de congressos e até mesmo comprar equipamentos e materiais para executar o trabalho.
“Outro diferencial, se comparado a outras chamadas de pesquisa, é o fomento exclusivo para o cooperativismo, o que garante que o apoio chegará até os pesquisadores que tenham as nossas cooperativas como objeto de investigação”, explica Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
O maior número de submissões foi para a Linha 1 - Impactos econômicos, sociais e ambientais, com 65 inscrições; A Linha 2 – Competitividade e inovação no Cooperativismo recebeu 39 projetos, enquanto a Linha 4 – Cenário jurídico do cooperativismo, conta com 15 propostas. Já a Linha 3 – Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista, obteve 12 submissões.
O período de julgamento das propostas apresentadas será de 27 de julho a 05 de agosto. O resultado preliminar será divulgado no dia 15 de agosto. Após o prazo final para interposição de recursos (19 de agosto), a divulgação do resultado final ocorrerá no dia 12 de setembro.
Calendário
- 08/08 a 19/08 – Período de julgamento das propostas apresentadas;
- 01/09 – Divulgação do resultado preliminar no Diário Oficial da União (DOU) e na página do CNPQ na Internet;
- 10/09 – Prazo final para interposição de recursos administrativos;
- 07/10 – Divulgação do resultado final no Diário Oficial da União (DOU) e na página do CNPQ na Internet.
Começou na última quinta-feira (23) o curso “Academia de Liderança do Varejo”, promovido por meio de parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativista do Paraná (Sescoop/PR) e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
O curso conta com apoio do Sistema OCB e tem carga horária de 120 horas. O objetivo é atualizar e preparar lideranças do cooperativismo para o mercado, por meio de experiências, práticas e conceitos sobre o tema.
O analista técnico e econômico do Sistema OCB, Jean Fernandes, considera a especialização “uma oportunidade única para os participantes entenderem os desafios e as perspectivas que envolvem o mercado varejista e se tornarem protagonistas em suas cooperativas em temas de estratégia e marketing do varejo, experiência e jornada de compra dos clientes”.
Para saber mais sobre o curso, acesse a matéria completa em ConexãoCoop.
O Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação (Fust) realizou sua primeira reunião nesta segunda-feira (6). Formado por 13 membros, o colegiado conta com a participação do coordenador de Energia e Meio Ambiente do Sistema OCB, Marco Olívio Morato, como representante da sociedade civil.
“O objetivo do conselho é encontrar alternativas para que os recursos do fundo sejam aplicados efetivamente em políticas que permitam o acesso a quem realmente precisa dos serviços de telecomunicação. O agro brasileiro, por exemplo, ainda possui muitos espaços sem conectividade, o que dificulta tarefas simples como consultar um extrato bancário, emitir de nota fiscal eletrônica, até a adoção de tecnologias mais eficientes e sustentáveis, como agricultura de precisão e automação de processos”, explica o coordenador.
Para a primeira reunião, a pauta contou com a análise e aprovação do Regimento Interno do Conselho, a apresentação do plano de trabalho, a definição do cronograma de encontros e o nivelamento dos conselheiros sobre a legislação e o papel de cada um no colegiado.
“Foi importante para entendermos um pouco mais sobre ações que podemos adotar para o aprimoramento dessa política pública que confere acessos a recursos importantes para a conectividade no país, bem como para a aprovação de projetos nesse sentido, como requisitos, critérios e modalidades disponíveis de crédito”, acrescentou Morato.
Atribuições
A legislação incumbe ao conselho a formulação de políticas, diretrizes e prioridades que orientam as aplicações do fundo em programas, projetos, planos, atividades e ações voltados para a universalização dos serviços de telecomunicação. Também é responsável por estabelecer os critérios para o credenciamento e atuação dos agentes financeiros responsáveis pela disponibilização dos créditos oriundos do fundo.
A próxima reunião do conselho está agendada para o dia 8 de agosto.
Conquista
A nomeação de Marco Morato para compor o Conselho do Fust representa uma conquista para o movimento cooperativista no Brasil. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ela é “fruto de uma atuação persistente para levar ao campo brasileiro, às cooperativas agro e infra e ao produtor rural a oportunidade de uma contribuição cada vez mais efetiva para que a conectividade seja uma realidade e não apenas uma promessa que nunca se concretiza. É mais um passo para a expansão das linhas de financiamento que auxiliarão no acesso, na produção e na difusão de novas tecnologias”.
A atuação também resultou na nomeação de Matheus Ferreira Pinto da Silva, diretor de Assistência Técnica e Gerencial da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Os Sistemas OCB e CNA possuem as maiores bases de representação e organização da cadeia produtiva do agronegócio. Ambas as entidades atuaram incansavelmente para a sanção da Lei 14.109/20, que dispõe sobre a finalidade, a destinação dos recursos, a administração e os objetivos do Fust.
As ações resultaram em outras conquistas importantes também, como a inclusão das entidades como integrantes do Conselho Gestor da Câmara Agro 4.0 e a aproximação institucional com órgãos como os ministérios da Ciência e Tecnologia, Comunicação, Agricultura e Pecuária; a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lançou edital destinado a recrutar e selecionar profissionais para preenchimento de vagas e formação de cadastro reserva para analistas e técnico. O processo seletivo está sendo executado pela Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura (Fapetec) e a contratação será realizada pelo Sescoop.
O contrato terá prazo indeterminado e os selecionados devem cumprir jornada de 40 horas semanais, presenciais, em Brasília, sob o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Neste mês de junho, o salário para o cargo de analista foi atualizado de R$ 9.461,11 para R$ 10.880, 27, e a remuneração de técnico passou de R$ 3.185,41 para R$ 3.663,22.
Além do salário, são oferecidos benefícios como auxílio-transporte; auxílio-alimentação no valor de R$ 1.100, mensais, que também foi atualizado e passou a ser de R$ 1.300,00; assistência médica e odontológica (extensiva aos dependentes legais até 21 anos ou até 24 anos, se universitário); serviço de emergência móvel; seguro de vida em grupo; auxílio-creche que foi de R$ 524,12 para R$ 602,73, para filhos de até 60 meses; Plano de Previdência Privada; e outros especificados em Acordo Coletivo do Trabalho.
Entre as exigências, o candidato deverá ter formação superior ou técnica, com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação, e experiência na área de atuação.
Os cargos disponíveis são para:
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Analista de Sistemas RM TOTVS RH (1 vaga);
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Analista Tributário (1 vaga);
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Analista Advogado (cadastro reserva);
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Analista de Banco de Dados (cadastro reserva);
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Analista Financeiro (cadastro reserva);
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Analista de Pessoal (cadastro reserva);
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Analista de Projetos (cadastro reserva);
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Analista de Redes e Segurança da Informação (cadastro reserva);
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Analista de Sistemas para Projetos (cadastro reserva);
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Analista de Negócios (cadastro reserva);
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Analista de Desenvolvimento e Gestão (cadastro reserva);
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Analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (cadastro reserva); e
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Técnico Financeiro (cadastro reserva).
As inscrições podem ser realizadas até 6 de junho pelo site da Fapetec, na aba processos seletivos.
Ao nascemos, o leite é a nossa principal fonte de nutrição e ao crescemos, a bebida continua sendo consumida em nosso dia a dia. Puro, com café, achocolatado, batido com frutas, quente ou gelado, o leite pode ser consumido a qualquer hora e contribui para uma alimentação saudável e equilibrada. A bebida ainda está presente e é fundamental nas mais variadas receitas doces e salgadas. Sem contar que produtos oriundos dele como queijos, iogurte ou requeijão fazem parte da rotina alimentar das pessoas em todo o mundo.
A importância da bebida é reconhecida de tal forma que, em 2001, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) instituiu o dia 1º de junho como Dia Mundial do Leite. A data tem por objetivo alertar a população sobre a importância dos lácteos para uma alimentação saudável e equilibrada, incentivar o consumo e promover debates dos principais temas de interesse do setor leiteiro.
Além do Dia Mundial do Leite, o Calendário de Datas Comemorativas também conta com o Dia Internacional do Leite, comemorado no dia 24 de junho. A data também celebra a importância desse alimento rico em proteínas, carboidratos, gorduras, sais minerais e vitaminas.
O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, o que colabora de forma significativa para que todos possam desfrutar da bebida. As cooperativas do ramo representam 40% da produção nacional e estão distribuídas em todas o país, sendo a maior concentração nas regiões Sul e Sudeste (75%), segundo dados do último Censo das Cooperativas do Leite. O índice demonstra a relevância do cooperativismo para o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite, da agricultura familiar e para a inclusão social.
Outro dado importante, é que de acordo com o último ranking da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), seis cooperativas estão entre os 13 maiores laticínios do Brasil. Destaque para Unium (Intercooperação das Cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal), Aurora e CCGL (Cooperativa Central Gaúcha Ltda) que estão entre os seis maiores.
Curiosidades:
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Segundo historiadores, o consumo de leite de origem animal teve início no Oriente Médio. O primeiro animal domesticado foi a vaca, e em seguida a cabra, aproximadamente na mesma época, e finalmente a ovelha, entre 9000 e 8000 a.C. No Brasil, a origem do leite para consumo está relacionada à exploração do gado durante o período colonial.
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De acordo com nutricionistas, o leite traz benefícios para os ossos e os dentes por conter nutrientes como o cálcio, o ferro, o magnésio, o fósforo e a vitamina D.
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Já a medicina esclarece que o cálcio presente no leite é essencial para o fortalecimento do esqueleto humano desde sua formação (infância) até a remodelação de tecido ósseos, que ocorre na fase adulta.
O Sistema OCB participou de reunião, nesta sexta-feira (27), com o superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Fraga, representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), do Banco do Brasil e entidades que representam o setor produtivo agropecuário para tratar dos repasse de recursos oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). A gerente-geral e o coordenador do Ramo Crédito, Fabíola Nader Motta e Thiago Borba, respectivamente, estiveram na reunião junto aos sistemas cooperativistas de crédito que atuam como agentes operadores do Fundo.
Durante a reunião, foram ressaltados dois pontos importantes para as cooperativas de crédito na operacionalização dos recursos do FCO: a previsibilidade e a atribuição de adequado limite junto ao banco administrador do Fundo.
Segundo Fabíola, a previsão legal do repasse de 10% do orçamento anual do FCO por meio de cooperativas de crédito (Lei 7.827/89) representa um piso e não um limite. A previsibilidade é outro ativo importante para que as coops de crédito possam garantir que o recurso chegue tempestivamente ao seu tomador final, ou seja, o produtor ou microempresário.
“A OCB está atenta aos entraves causados pela falta de previsibilidade. Este é um fator que dificulta a divulgação das informações sobre a disponibilidade do fundo nas cooperativas de crédito. Entendemos também, que a atribuição de limite está aquém da capacidade de nossas cooperativas. Daremos continuidade aos diálogos para que, ao avançarmos no fator previsibilidade, a questão do limite possa ser superada”, explica a gerente.
Ainda de acordo com Fabíola, “o Sistema OCB está à disposição para construir junto com a Sudeco, MDR e com o Banco do Brasil um modelo para alcançar um percentual maior de repasse via cooperativas de crédito a fim de que o Fundo possa cumprir seu objetivo, que é desenvolver a região centro-oeste”.
O percentual previsto não atende de fato a realidade dos produtores e microempreendedores da região Centro-Oeste, segundo o presidente da Central Sicredi Centro Norte, João Spenthof. Ele ponderou que, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Sicredi e o Sicoob têm limites de R$ 25 bilhões, cada.
“Este modelo de limite não faz sentido sob a ótica da avaliação de risco. O cooperativismo de crédito impulsiona a inclusão financeira, leva crédito e outros serviços financeiros para a população de municípios menores e afastados das capitais. Essa questão precisa ser reavaliada”, considera.
Questionamentos similares a respeito do limite percentual também fizeram parte das falas dos representantes das federações de agricultura do Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. Gustavo Brendler, especialista em Direitos dos Negócios do Sicredi, propôs uma avaliação mais adequada, especialmente, por parte do Banco do Brasil.
“O limite é um incremento bem recebido pelas cooperativas, mas está longe do que conseguimos em outras instituições. Para se ter uma ideia, no BNDES temos R$ 25 bilhões, enquanto no Banco do Brasil temos algo um pouco superior a R$ 1 bilhão. As operações de crédito do Sicredi e Sicoob somam R$ 400 bilhões, R$ 70 bi são do agro. Então, dentro da nossa performance, o limite do FCO fica desproporcional e restringe a eficiência operacional do fundo”, pondera.
O superintendente da Sudeco, Nelson Fraga, sugeriu a criação de um fórum para debater as possibilidades de melhoria. “Saímos daqui na tarefa de procurar novas soluções. O FCO permite aporte de recursos e vamos procurar alternativas para atrair e capitalizar o fundo para podermos repassar mais aos estados”, disse. Fraga informou ainda que na próxima semana a Superintendência terá reunião com o Ministério da Economia e com o Banco Central para tratar de questões do fundo, incluindo a taxa de juros.
Para José Carlos Martins da Silva, gerente executivo do Banco do Brasil, “há a necessidade de mais recursos para atender a demanda do Centro-Oeste, em especial, do setor Agropecuário. O FCO para o Plano-Safra é uma gota, precisamos de um plano mais robusto. Sobre a previsibilidade, já estamos adotando medidas para aplicação do recurso. Concordamos que a instituição precisa saber quanto será aplicado mensalmente. Podem ter certeza de que estamos trabalhando juntos pela garantia da aplicação de todos os recursos. Nossa intenção é não deixar sobrar”.
FCO – O Fundo tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região, mediante financiamentos direcionados às atividades produtivas nos setores da agropecuária, agroindústria, mineral, turístico, comercial e de serviços. A programação anual do FCO é elaborada pelo Banco do Brasil em consonância com as Diretrizes e Prioridades estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel) e aprovada por meio de Resolução.
Os presidentes do Sistema OCB e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Márcio Lopes de Freitas e Evaldo Vilela, estiveram reunidos, nesta terça-feira (17), para celebrar o lançamento do edital voltado às pesquisas científicas sobre o cooperativismo. A Chamada nº 11/2022, publicada no dia 28 de abril, é fruto de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que integra o Sistema OCB.
Freitas convidou a comunidade científica a participar e colaborar para a construção de um país cada vez melhor. “Estou muito orgulhoso dessa aliança estratégica com o CNPq. Essa parceria é fundamental para o cooperativismo, que poderá desenvolver conceitos, aprimorar métodos e processos. Tenho certeza de que esta segunda chamada será um sucesso ainda maior do que já foi apontado na primeira experiência. Acredito que essas pesquisas se tornarão permanente e as cooperativas vão se beneficiar, levando as benesses para a ponta, para o cooperado, gerando assim mais prosperidade para nossa gente”, declarou.
Vilela destacou que a parceria entre as duas instituições tende a estimular tanto a ciência, como o cooperativismo. “Essa segunda chamada vai elaborar novas soluções para os desafios do cooperativismo no nosso país. Em 2018, aportamos recursos para apoiar 41 projetos e agora aumentamos a aposta com o fomento de R$ 4 milhões disponíveis para a comunidade científica. Estamos, sim, celebrando a integração da ciência com as necessidades do movimento cooperativista”, avaliou.
A chamada - O edital oferece até R$ 4 milhões em fomento para projetos de pesquisa nas áreas de Competitividade e Inovação; Impactos econômicos, sociais e ambientais; Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista; e Cenário jurídico do cooperativismo.
A parceria entre o Sescoop e o CNPq teve início em 2017, quando foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica e Financeira para a operacionalização de chamadas públicas para financiamento de projetos de pesquisa científica. O primeiro edital, em 2018, recebeu 374 inscrições. Foram contemplados 41 projetos, de 14 estados diferentes, com recursos que somaram R$ 2,8 milhões repassados às universidades e institutos de pesquisa.
Nesta segunda chamada, podem participar pesquisadores com doutorado de todo o país ligados às Universidades (públicas e privadas) e institutos de pesquisa. Os contemplados poderão custear bolsas científicas, passagens, hospedagens e deslocamentos para visitar cooperativas, participar de congressos e até mesmo comprar equipamentos e materiais para executar o projeto. Outro diferencial, se comparado a outras bolsas, é o fomento específico para o cooperativismo, o que garante que os recursos serão destinados aos pesquisadores que tenham as cooperativas como objeto de pesquisa.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) publicaram, nesta quinta-feira (28), chamada pública de fomento financeiro para projetos de pesquisa acerca do cooperativismo brasileiro. O edital oferece até R$ 4 milhões para fomento de projetos nas áreas de Competitividade e Inovação; Impactos econômicos, sociais e ambientais; Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista; e Cenário jurídico do cooperativismo.
Segundo o edital, podem participar pesquisadores de todo o país ligados a universidades (públicas ou privadas) e outros institutos de ciência, pesquisa e inovação cadastrados no Diretório de Instituições do CNPq.
Os contemplados poderão custear bolsas de fomento, passagens, hospedagens e deslocamentos para visitar cooperativas, participação em congressos e até mesmo custear equipamentos e materiais para executar o projeto. “Outro diferencial, se comparado a outras chamadas de pesquisa, é o fomento exclusivo para o cooperativismo, o que garante que o apoio chegará até os pesquisadores que tenham as nossas cooperativas como objeto de investigação”, explica Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
Prazos – A data limite para submissão de propostas se encerra em 17 de junho. A divulgação do resultado preliminar, no Diário Oficial da União, está prevista para 1º de agosto. O prazo para recursos encerra em 10 de agosto e a decisão final será divulgada no dia 29 de agosto.
Histórico – A parceria Sescoop e CNPq teve início em 2017, quando foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica e Financeira para a operacionalização de chamadas públicas, no qual o Sescoop financia projetos de pesquisa científica. O primeiro edital, em 2018, recebeu 374 inscrições. Foram contemplados 41 projetos, de 14 estados diferentes, com recursos que somaram R$ 2,8 milhões repassados às universidades e institutos de pesquisa.
Os interessados em participar da Chamada podem conferir todos os detalhes do edital no link: https://in.coop.br/cnpq
A primeira reunião das câmaras temáticas do Ramo de Transporte foi realizada, em formato virtual, nessa segunda-feira (9). Participaram do encontro representantes de cooperativas de cinco estados: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. A condução dos debates foi feita pelo coordenador do Ramo Transportes do Sistema OCB e presidente da Federação Nacional das Cooperativas de Transporte de Carga (Fetranscoop), Evaldo Moreira de Matos.
A criação do manual orientativo sobre dúvidas para contratantes de cooperativas foi o principal tema abortado na reunião. O guia será produzido e divulgado juntos aos principais embarcadores para demonstrar os diferenciais competitivos do modelo cooperativista, dúvidas frequentes sobre o modelo e, acima de tudo, que a contratação de serviços das cooperativas do Ramo Transporte não é mais onerosa se comparada a das empresas.
“Muitas vezes as cooperativas deixam de ser contratadas por desconhecimento do modelo de negócios, outras tentam induzi-las a exercer práticas empresariais por desconhecer os moldes do cooperativismo de transporte. O documento terá elementos básicos sobre as diferenças entre os modelos societários das empresas e das cooperativas. Será um grande ganho para o setor”, destacou Evaldo Moreira.
Linhas de crédito
O grupo também debateu sobre as principais dificuldades das coops de transporte em acessar as linhas de crédito oficiais, em especial, as do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em outra vertente, o grupo também pretende englobar os consolidados sistemas de cooperativas de créditos para criar serviços e parcerias como forma de potencializar as ações das cooperativas.
“Pretendemos encaminhar um documento ao BNDES com as propostas prioritárias das cooperativas de transporte. Outros campos de possibilidades precisam ser criados para atender as necessidades das cooperativas como renovação de frota, saneamento financeiro e capital de giro”, complementou Evaldo.
NegóciosCoop+
A criação de um portfólio nacional que complemente o que já é realizado pela plataforma NegóciosCoop [e-commerce das coops] também foi tratada durante a reunião. Segundo Evaldo, o documento trará mais elementos sobre o cooperativismo de transporte no que diz respeito aos serviços prestados tanto pelas cooperativas de transporte de cargas, como de transporte de passageiros.
Por fim, em análise do Conselho Consultivo, está a elaboração de proposta que pretende reduzir a base de cálculo do imposto de renda para o segmento de passageiros, denominado IR Passageiros.