Notícias representação
PAC - O governo lançou nesta segunda-feira (22) o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e espera da iniciativa privada e de estatais boa parte dos investimentos considerados essenciais para fazer a economia deslanchar.O PAC prevê R$ 503,9 bilhões em investimentos até 2010 —sendo R$ 436,1 bilhões das estatais e do setor privado e, o restante, do Orçamento federal.Somente a Petrobras deverá ser responsável por R$ 144 bilhões, quase 30% do total. Da cifra, R$ 55 bilhões estão previstos para este ano. Clique aqui em conheça o programa na íntegra.
Carnes - O Chile enviará três missões ao Brasil para habilitar estabelecimentos produtores de carnes bovinas, suínas e de aves, processada e in natura. Os técnicos vão visitar Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A informação é da Secretaria de Relações internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Outros estados e estabelecimentos podem ser incluídos no roteiro dessas visitas.
Erva-mate - A Prodexpo 2007, tradicional feira de alimentos da Rússia. De 12 a 16 de fevereiro, em Moscou, na Rússia. O evento terá a participação de cooperativas argentinas produtoras de erva-mate, com apoio do Instituto Nacional de la Yerba Mate (Inaym), que investe na promoção do produto no exterior.
Ampliação - A Cooperativa Agroindustrial de Rolândia (PR) (Corol) iniciou na sexta-feira (19), o processo de esmagamento da uva para produção do suco de uva concentrado. O inicio foi marcado por uma solenidade com a presença de autoridades na fábrica em Rolândia. Também é produzido na fábrica, desde 2001, suco concentrado de laranja, que é exportado para diversos países. A uva industrial, cuja instalação de novos equipamentos demandou investimentos de R$ 3,5 milhões, é parte do Projeto de Fruticultura da Corol que também processará ali outras frutas como abacaxi e maracujá
A cafeicultura volta a viver um dos seus melhores momentos, com um movimento de recuperação dos preços no mercado internacional, observado a partir do segundo semestre de 2004. Nos últimos 12 meses, as cotações do café arábica subiram 3% na bolsa de Nova York. No mesmo intervalo, os preços do café robusta tiveram alta de 24%, em Londres.
Segundo Miarelli, o governo liberou R$ 400 milhões para o custeio da produção, R$ 600 milhões para a colheita e R$ 800 milhões para estocagem. Esses recursos ajudam o produtor a planejar melhor os próximos meses, sobretudo, para a safra 2007/08, que deverá ser menor (estimada em cerca de 32 milhões de sacas). "O produtor tem que se programar até junho de 2008, quando se inicia a nova colheita (ciclo 2008/09)." (Com informações da Ocesp)"
O GTA Mercados foi criado em 2006 e tem o objetivo de alinhar os conceitos para que as UEs e a UN trabalhem de modo conjunto a ampliação do mercado das cooperativas. Além disso, a intenção é instrumentalizar todas as unidades do Sistema OCB em promoção e inteligência comercial e montar uma base de dados adequada ao desenvolvimento das estratégias. (Com informações da OCB/RJ)
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Para Freitas, o programa alinhou medidas já existentes com novas estratégias de fomento. “Foram abordados pontos importantes, como investimentos em infra-estrutura, que levarão, inclusive, à geração de empregos. Agora, é preciso fazer com que o país acredite no plano, é necessário motivar, por exemplo, a iniciativa privada para que se tenha o sucesso esperado”, comenta. Afinal, é um plano com potencial de resultado a médio e longo prazo. Leia mais na seção Mercados.
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J A N E I R O
Curso básico de Cooperativismo
Dia 30 - O programa prevê oito horas-aula e acontecerá no auditório OCB/PE, no bairro da Iputinga, em Recife (PE). Informações nos telefones (81) 3454.9264/3271.1478
3º Prêmio New Holland de Fotojornalismo
Inscrições até dia 31/01- O concurso vai premiar fotografias nas categorias "Agricultura" e "Tecnologia", que comporão uma exposição itinerante.
MBA/Cooperativismo
Inscrições abertas Promoção: Fundação Cultural Pedro Leopoldo Mais informações no www.unipel.edu.br,
(31) 3662-4000.
F E V E R E I R O
“Cooperativismo como Alternativa de Negócios”
Dia 14 e 15 - O Sistema OCB/ES-Sescoop/ES promoverá curso sobre cooperativismo. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (27) 2125-3200, ou por e-mail:
Especialização em Direito Cooperativo
Encerram dia 24 as inscrições do curso promovido pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em Porto Alegre (RS) . O valor da taxa de inscrição é de R$ 30,00. Mais informações: (51) 3590.8301.
Show Rural Coopavel
De 5 a 9 de fevereiro em Cascavel (PR).
A B R I L
Soja: Recurso renovável
De 11 a 12 - A Embrapa Soja promoverá no Windsor Barra Hotel, no Rio de Janeiro, o seminário Soja: Recurso renovável para usos industriais não alimentares.
2ª TecnoHort
De 11 a 14 - Será realizada no Parque de Exposições de Teresópolis (RJ), a 2ª Feira de Tecnologia e Horticultura (TecnoHort). O evento contará com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ).
M A I O
4ª Etec Ponkan - Encontro Técnico da Tangerina Ponkan
De 10 a 11-Em Teresópolis (RJ). Haverá palestras ministradas pelo Sescoop/RJ. Mais informações no site: www.etecponkan.com.br ou pelo telefone (16) 3623-8861.
S E T E M B R O
Feiras do Produtor Rural de Teresópolis
De 6 a 9 - Em Teresópolis (RJ) - Informações no site: www.feport.com.br ou no telefone (16) 3623-8861.
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A OCDF e o Sescoop/DF vão se responsabilizar pela capacitação dos professores, por acompanhar os trabalhos e avaliar o desempenho do Programa com a escola. A expectativa é envolver de 1,2 milhão de alunos, nos próximos anos. (Fonte: OCB/DF)
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Deste novo ano, espera-se ainda mais. “Temos a expectativa da recuperação das exportações ligadas ao agronegócio e de uma boa safra agrícola, estabelecendo o fortalecimento no setor”, afirma o presidente. Reconhece, também, novos segmentos de mercado. “Vemos os setores sucroalcooleiro, papel e celulose e mineração como segmentos de oportunidade para 2007.”
O presidente disse ainda que Coopercarga quer consolidar suas ferramentas de gestão, aprimorando seus processos em todos os níveis, e contribuindo para que a equipe esteja cada vez mais qualificada. “Com este cenário, um ótimo crescimento para 2007 não é desejo, é conseqüência”, finaliza Schneider . (Com informações Coopercarga)
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Embargo - O embargo russo à carne suína já dura 13 meses. Os suinocultores argentinos acusam o Brasil de dumping, ou seja, praticar preços abaixo do mercado para eliminar a concorrência. Agora, é o governo do Paraná que ameaça fechar as divisas para a carne catarinense. O Estado vizinho reclama que Santa Catarina e Rio Grande do Sul mantêm barreiras sanitárias para os produtos paranaenses e ameaçam adotar o "princípio da reciprocidade".
Zoneamento - A Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) definiu o zoneamento agrícola de risco climático para o cultivo de cevada irrigada em São Paulo, safra 2007, e feijão no Paraná, 3ª safra ano 2006/2007. As portarias estão publicadas na edição de hoje (19) do Diário Oficial e podem ser consultadas nos sites da Imprensa Nacional (www.in.gov.br) e do Mapa (www.agricultura.gov.br), nas seções Serviços ou Sislegis.
Seguro rural - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) avalia a possibilidade de lançar, nos próximos meses, uma campanha nacional para incentivar os produtores a utilizar mais o seguro agrícola. “É mais vantajoso para o governo federal subsidiar parte do prêmio do seguro rural do que liberar recursos para socorrer os agricultores nas situações emergenciais”, diz o ministro Luis Carlos Guedes Pinto. A ampliação desse instrumento, segundo Guedes, é fundamental para o avanço da agricultura brasileira.
MBA / Cooperativismo - O Núcleo de Estudos de Cooperativismo e Associativismo – (Necoop), da Fundação Cultural Pedro Leopoldo, está com as inscrições abertas para os cursos de MBA’s nas áreas em Gestão de Cooperativas e Gestão de Cooperativas de Crédito. Os MBA’s tem a coordenação da professora Ronise de Magalhães Figueiredo. Mais informações no www.unipel.edu.br,
Transgênicos - A área plantada com transgênicos no mundo superou a marca de 100 milhões de hectares pela primeira vez. Em 2006, foram cultivados 102 milhões de hectares em todo o mundo de variedades geneticamente modificadas, segundo relatório divulgado hoje (19) pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas (ISAAA). O desempenho registrado em 2006 representa um incremento de 12 milhões de hectares (13%) à área plantada em 2005, quando a biotecnologia estava inserida em 90 milhões de hectares.
A exemplo das cooperativas de crédito em todo o Brasil, a Sicoob Flumicred vai operar com taxas de juros e custo abaixo do que é praticado no mercado. O perfil de associados da nova cooperativa é formado por micro e pequenas empresas e empreendedores do comércio, indústria, serviços e rural, podendo se associar pessoas físicas e suas empresas.
O capital inicial é de R$ 300 mil, em permanente processo evolutivo, à medida que ingressarem novos associados, além da capitalização mensal constante. A projeção de capital social é de atingir a meta mínima de R$ 3,5 milhões para os próximos três anos, quando o número de associados deverá chegar a 1,6 mil. A cooperativa trabalhará com produtos de financiamento, crédito em geral, cheque especial e desconto de títulos, além de aplicações financeiras e recursos de repasse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Cooperativo (Bancoob).
A área de atuação da Flumicred abrange a região do Médio Paraíba, compreendendo os municípios de Barra Mansa, Volta Redonda, Quatis, Rio Claro e Porto Real, que juntos totalizam a população de 463.557 habitantes. A segunda etapa será a realização da Assembléia Geral de Constituição, o que ocorrerá em até 90 dias.(com informações da OCB/RJ)
Organizado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Alagoas (OCB-AL), o evento contará com a presença de 60 dirigentes cooperativistas, especialmente os ligados ao ramo agropecuário, além de outras lideranças convidadas.
A palestra será proferida pelo consultor de negócios e colaborador da OCB-AL, o engenheiro agrônomo Eduardo Oliveira, que fará, em princípio, um resumo dos cinco eventos internacionais sobre o tema ocorridos em 2006 e as perspectivas locais e mundiais para a agroenergia em 2007. O engenheiro pretende, ainda, interagir com os participantes e discutir assuntos pontuais como a intensificação da produção local de etanol de cana de açúcar e seus derivados e a organização da produção local de biodiesel. (Fonte ANC Ocesp)
Para a reversão do quadro de crise que acometeu o setor nos últimos anos, Freitas admite que as ações do governo federal, como o alongamento das dívidas do setor e a renegociação de prazos para pagamento, são uma abertura para que se possa ter uma perspectiva de futuro. Ressalta, porém, que o produtor está mais cauteloso. “O agricultor está mais prevenido e não investiu tanto”, assinala.
“A crise tirou a estabilidade do produtor rural”, justifica o presidente do Sistema OCB, ao qual está vinculado o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooeprativismo (Sescoop). Freitas lembra que a conjugação de fatores como a seca na região Sul do país, a queda nas cotações das commodities no mercado internacional e o câmbio desfavorável levaram o setor à menor produção e renda.
Freitas afirma que o endividamento existe e para ser quitado é preciso produzir. As condições dos mercados estão mais favoráveis para isso. Além disso, o agricultor está gerenciando o processo, o seu negócio com uma conduta mais profissional. “Acaba sendo um processo de amadurecimento por meio da crise”, admite, assinalando que as cooperativas, enquanto o braço econômico dos produtores, tem papel fundamental no melhor desempenho setorial. Afinal, elas respondem por 33% do PIB agrícola do país.
O consultor falou sobre manejo produtivo, alimentar, sanitário, reprodutivo e de melhoramento animal. Esclareceu dúvidas sobre a Instrução Normativa 51, do Ministério de Agricultura Abastecimento e Pecuária. Participaram do evento técnicos da OCB-Sescoop/PE e do Mapa e produtores de cooperativas pernambucanas. (Fonte: OCB/Sescoop-PE)
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Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a nova lei é fruto do trabalho do ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues.
“Começou com a subvenção ao prêmio do seguro rural, agora, é abertura do mercado de resseguros”, disse Freitas. “Agora, só falta o Fundo de Catástrofe para atrair mais seguradoras e, conseqüentemente, reduzir o valor do prêmio pago pelo produtor.”
O Fórum Permanente do Seguro Rural, coordenado pela OCB, desde de 2004, solicitava a quebra do monopólio do IRB, a subvenção ao prêmio e o Fundo de Catástrofe, lembra o gerente de Mercado do Sistema OCB, Evandro Ninaut.
A lei foi sancionada ontem (15) pelo vice-presidente José Alencar, no exercício da Presidência. O ministro interino da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que a abertura do mercado tornará o segmento mais competitivo e reduzirá os custos do resseguro. As seguradoras brasileiras terão preferência nos próximos seis anos.
Atualmente, a Lei 8.352/91 já permite ao Banco do Brasil utilizar esses recursos para concessão de empréstimos ao setor rural.
"A ampliação das fontes de financiamento do setor agropecuário de nossa economia, com a publicação da Lei 8.352, veio contribuir com mais recursos para esse segmento tão expressivo na construção de nosso PIB. Entretanto, queremos crer que já é tempo de ampliar o rol de agentes repassadores desses recursos oriundos do FAT, além do próprio Banco do Brasil", argumenta Mendes Thame.
Para o deputado, a medida irá ampliar significativamente o volume de recursos disponíveis para os bancos cooperativos e, em conseqüência, permitirá uma expressiva expansão da base de crédito junto ao setor agropecuário e industrial da economia nacional. De acordo com o projeto, no caso dos bancos cooperativos, os empréstimos serão repassados por intermédio das cooperativas de crédito, respeitados os limites definidos pelo Conselho Monetário Nacional e as demais exigências legais.
A proposta foi apensada ao PL 7.142/02, do deputado Wellington Fagundes, permite a aplicação das disponibilidades financeiras do FAT em depósitos especiais nos bancos cooperativos, que deverão repassar esses recursos às cooperativas de crédito. (Fonte: Ocesp)
PL 7.527/06 favorece ramo Educacional
Na área de educação, outra propsição de interesse das cooperativas. O Projeto de Lei 7.527/06, do deputado José Divino, propõe substituir no texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96) a expressão "cooperativa de professores e alunos" por "cooperativas educacionais".
Segundo o deputado, o novo termo é mais abrangente, pois reconhece a participação de pais de alunos e de outros trabalhadores da área no projeto educacional desenvolvido pelas cooperativas. Esse PL tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Ocesp)
Por meio do serviço de análise dos documentos, o departamento jurídico da Ocesp emite parecer para que os novos empreendimentos possam ter todo o respaldo legal. A partir desta orientação, fica mais fácil dar seqüência no processo de registro na Ocesp.
Após adequar os documentos à legislação e fazer o registro na Junta Comercial, a cooperativa deve se registrar no Sistema OCB (em São Paulo, na Ocesp), de acordo com a Lei Federal 5764/71. Ao longo do ano passado, 68 cooperativas receberam registro na Ocesp, sendo 28 do ramo Trabalho (41% do total), 14 de Transporte (21%), oito de Produção (12%), cinco do segmento Agropecuário (7%), quatro de Saúde (6%), quatro Educacionais (6%), três Habitacionais (4%) e duas de Crédito (3%). (Fonte: Ocesp)
Na oportunidade, Freitas manifestou o apoio do sistema cooperativista à indicação dos novos diretores interinos do BB.
“Nossa preocupação é com o andamento da renegociação das dívidas”, disse Freitas, ao destacar a importância de uma maior interlocução entre aquela instituição financeira e o setor cooperativista. Ressaltou também o trabalho desenvolvido pelo atual vice-presidente de Agronegócios do BB que, na opinião do presidente do Sistema OCB deveria ser mantido no caso, tendo em vista sua experiência nessa área.
“A agricultura precisa de um tubo de oxigênio para passar por esta fase”, disse Del Grande, referindo-se à crise que afeta o setor, embora ele acredite que já está chegando ao fim. Del Grande disse ainda que os agricultores precisam de um prazo maior para saudar suas dívidas. Ele citou o exemplo do Recoop (Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária) que possibilitou a recuperação das cooperativas e a liquidação de suas dívidas. “A receita do agricultor vem das colheitas que na maioria dos casos é anual. Por isso, é necessário ter mais prazo para os produtores”, enfatiza.
Acompanharam os presidentes da OCB e da Ocesp, o superintendente Técnico, Ramon Belisário, e o gerente de Mercados, Evandro Ninaut, ambos do Sistema OCB.
O projeto deverá ser concluído no final de 2007. Ferreira prevê a geração de aproximadamente 120 empregos diretos. “Os recursos serão liberados pelo Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG)”, disse Ferreira. A produção de leite tipo Longa Vida e de bebidas lácteas da Cemil é da ordem de 300 mil litros por dia. O faturamento da Cemil em 2006 foi estimado em torno de R$ 117 milhões. (Fonte: Ocemg).
Cooperativa quer investir em Pernambuco
Representantes da OCB-Sescoop/PE e da Cemil se reuniram nesta quarta-feira (10) para elaborar o planejamento estratégico da implatação da cooperativa no estado nordestino. “A Cemil Nordeste será uma grande oportunidade para resgatar a produção de leite em nosso Estado”, ressalta Malaquias Ancelmo de Oliveira, presidente da OCB-Sescop/PE.
O próximo passo será realizar um estudo econômico e social que servirá para avaliar o impacto que empreendimento vai promover na região. "Estamos acelerando os trabalhos porque este é um momento importante para o desenvolvimento do cooperativismo em nosso Estado", ressalta o assessor jurídico da OCB-PE, Arinaldo Viera Crispim. Também participaram da reunião o vice-presidente da OCB/PE, Jurandi Araújo da Silva, e a superintendente da OCB-Sescoop/PE, Cleonice Pedrosa.
O grupo foi recepcionado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pelo superintendente Técnico Ramon Belisário.
Lhermitte, que é associado da Cooperativa Agrícola Nouricia , disse que o cooperativismo brasileiro está bem estruturada e os dirigentes estão preocupados com a profissionalização das pessoas e com o desenvolvimento da comunidade onde está inserida a cooperativa.
Joel Driat, que também cooperado Nouricia, ressaltou as semelhanças dos dois paises, principalmente, em relação a preocupação em ajudar o agricultor.
Belisário fez uma apresentação sobre a participação da OCB, enquanto organismo de representação das cooperativas brasileiras, e falou da atuação do Sistema OCB, ao qual o Sescoop está vinculado. O presidente da OCB ressaltou a evolução das políticas de agricultura e a importante contribuição do Sescoop com a promoção social, o monitoramento de cooperativas e a formação profissional dos cooperados.
A comitiva veio da cidade de Champagne, localizada a 250 quilômetros de Paris, berço da produção de champagne. Entre os produtos das cooperativas francesas destacasse a beterraba, sendo a França o maior produtor de açúcar de beterraba. De acordo com Driat o produto é encaminhado, preferencialmente, às cooperativas agrícolas. O país produz 4,7 milhões de toneladas de açúcar por ano, das quais 2,8 milhões para exportação. Sessenta por cento dessa produção é assegurada por cooperativas controladas pelos plantadores. No total, são 32 mil plantadores fornecendo beterraba a 30 usinas das cidades de Champagne, Normandia, Pas-de-Calais e Picardie.
Produtos como cevada, trigo, girassol, milho somam 1 milhão de toneladas que passam pelas cooperativas francesas. O grupo, que chegou ontem ao Brasil, visitará nos próximos dias a cooperativa Comigo, em Goiás, depois segue para Minas Gerais e Sul do país. Retornam para França no próximo dia 20.
"Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esse índice é reflexo de uma série de fatores, entre eles a busca pela agroenergia e a renegociação das dívidas dos produtores.
“O que está acontecendo é uma recuperação no mercado internacional das principais commodities agrícolas com a tendência global da busca pela agroenergia. Esse processo foi iniciado com ampliação do mercado de produção de etanol, o que levou ao aumento da demanda de grãos para geração de energia e a conseqüente elevação do preço do milho e da soja. E a melhora de preços leva ao crescimento da receita”, avalia.
Freitas destaca ainda que a renegociação das dívidas permitiu aos produtores continuar em atividade. A cautela dos agricultores na aplicação de investimentos, inclusive em tecnologia, levou à diminuição dos custos e foi determinante para esse resultado.
“É importante ressaltar que esse aumento de renda líquida da agricultura, em torno de 10 bilhões, é realmente positivo, mas ainda estamos longe de recuperar os 30 bilhões perdidos nas últimas três safras”, complementa Freitas.
Com as condições climáticas previstas para este ano, o presidente do Sistema OCB acredita que a receita tende a elevar ainda mais.