Notícias representação
Agrifam reforça importância da agricultura familiar
A IV Agrifam - Feira Estadual da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural, realizada de 4 a 6 de agosto, superou as expectativas dos organizadores e reforça a importância dos pequenos agricultores para o País. A feira, que teve a participação do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, recebeu 32 mil visitantes, 470 caravanas de agricultores e gerou cerca de R$ 14,5 milhões em negócios. Além de lançamentos de máquinas, equipamentos e serviços direcionados à agricultura familiar, a feira recebeu autoridades e candidatos que concorrem a cargos nas Eleições deste ano. As palestras também foram destaques na feira, com diversos temas do interesse dos participantes.
“Foi uma feira simples e muito prática, com as tecnologias disponíveis e de fácil acesso para os pequenos produtores; e o cooperativismo precisa estar inserido nesse ambiente mais permanentemente”, avaliou o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas. Segundo ele, que ficou impressionado com a feira como um todo, em 2007 haverá nova edição da Agrifam e o movimento cooperativista deveria estar mais presente. “A Agrifam apresentou soluções mais palpáveis para a nossa realidade”, avaliou.
O Sistema Ocesp/Sescoop-SP, um dos patrocinadores do evento, promoveu, no dia 6/8, a palestra “Constituição e funcionamento de cooperativas”, que contou com a presença de 40 pessoas, entre cooperados e agricultores com intenção de constituir cooperativas, além de estudantes. O Sistema também teve um estande na feira, onde cerca de 300 visitantes buscaram informações sobre sobre os serviços oferecidos às cooperativas paulistas. Entre os visitantes, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o secretário nacional de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Márcio Portocarrero, o presidente da Fetaesp - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, Braz Albertini, e o diretor geral da Agrifam, José Carlos Pedreira de Freitas.
A agricultura familiar é capaz de gerar trabalho e renda no campo, sendo responsável também pelo abastecimento de alimentos da maior parte das cidades brasileiras. Os agricultores desse segmento repondem por 97% da produção de fumo, 84% de mandioca, 67% de feijão, 58% de suínos, 52% de leite, 40% de aves e ovos e são responsáveis por 77% do pessoal ocupado no campo. (Fonte:Ocesp c/ OCB)
Sistema OCB/Sescoop tem audiência com novo ministro
As questões de interesse das cooperativas agropecuárias estarão em pauta na audiência marcada para esta quarta-feira com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Carlos Guedes, que pela primeira vez vai receber em seu gabinete o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas. Ele estará acompanhado de dirigentes de organizações estaduais do Sistema OCB/Sescoop, que reúne 27 unidades em todo o País.
Atendendo ao convite de Freitas, 13 dirigentes de organizações coooperativistas já confirmaram a presença na audiência com o ministro Luís Carlos Guedes. Conforme o superintentende Técnico do Sistema OCB/Sescoop, Ramon Belisário, o encontro será uma oportunidade para mostrar a dimensão e o nível de atividade do sistema cooperativista brasileiro bem como sua importância socioeconômica para o País.
"Uniodonto Agreste comemora 10 anos
A Uniodonto Agreste Meridional Cooperativa Odontológica de Garanhuns celebrou, no último dia 5, dez anos de fundação. A entidade é presidida por Luiz Gonzaga de Oliveira Filho. Dentro das comemorações, foi realizado um seminário, com o apoio do Sescoop/PE, com uma palestra da psicóloga e consultora em cooperativismo Carmem Lúcia. Na sexta-feira, a Uniodonto fez uma festa para homenagear as autoridades e dirigentes (foto) que contribuem para o cooperativismo estadual. A OCB/Sescoop/PE recebeu uma placa de Honra ao Mérito, com a frase Prelúdio de Raul Seixas. “Sonho que se sonha só é um sonho que se sonha só. Mas, sonho que se sonha junto é realidade”.
OCB promove concurso de monografia jurídica
“Intervenção do Estado no Cooperativismo” é o tema da primeira edição do concurso OCB/Sescoop de monografias em direito cooperativo. A iniciativa, de acordo com o assessor jurídico do Sistema OCB/Sescoop, Guilherme Krueger, tem o objetivo de estimular a pesquisa e a geração de conhecimento sobre a inserção da cooperação nos modelos legais defensivos ou reguladores da atividade econômica, que têm por paradigma a empresa.
“O tema é um estimulo à pesquisa e à investigação teórica sobre os grandes desafios para o cooperativismo, localizados no direito concorrencial, regulatório e consumerista”, destaca Krueguer, um dos idealizadores do concurso. A promoção é da OCB/Sescoop em conjunto com a Federal Concursos, instituição de ensino paulista, responsável pela realização do evento.
Poderão concorrer trabalhos individuais e em co-autoria de candidatos de qualquer nacionalidade, com diploma de nível superior, ou estudantes que estejam cursando os dois últimos anos da graduação, exclusivamente do curso de Direito. O concurso se realiza neste ano e a premiação e publicação das monografias vão ocorrer em 2007.
Cada candidato poderá apresentar apenas uma monografia sobre os seguintes temas:
· O apoio e o estímulo ao Cooperativismo na Constituição Federal;
· O adequado tratamento ao ato cooperativo pelo Direito Concorrencial;
· O adequado tratamento ao ato cooperativo pelo Direito Regulatório;
· O adequado tratamento ao ato cooperativo pelo Direito Consumerista;
Somente serão aceitos trabalhos inéditos, redigidos em língua portuguesa, que não tenham sido publicados ou divulgados por qualquer meio de comunicação. O primeiro lugar receberá prêmio em dinheiro no valor de R$ 10 mil, o segundo R$ 5 mil e o terceiro colocado, R$ 2 mil. O regulamento do concurso prevê a concessão de até duas menções honrosas.
As inscrições podem ser entregues até o dia 1º/12/2006, no seguinte endereço: Federal Concursos, avenida Paulista 1776, 1º andar, Bela Vista, São Paulo – CEP 01310-200. Mais informações e o edital completo clique aqui.
Junta passa a arquivar atos de criação de cooperativas capixabas
Os cartórios de registro de pessoas jurídicas não vão arquivar mais os atos constitutivos das cooperativas. Agora, a orientação é que os interessados em constituir esses empreendimentos se dirigiram à Junta Comercial do Estado do Espírito Santo. A decisão foi tomada pelo desembargador Manoel Alves Rabelo, corregedor geral da Justiça, que atendeu ao pedido do Sistema OCB/Sescoop-ES.
O juiz corregedor deferiu o pedido do Sistema, expedindo ofício-circular aos titulares dos cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas para não procederem ao arquivamento dos atos constitutivos das cooperativas, bem como orientarem os constituintes a se dirigirem à Junta Comercial do Estado do Espírito Santo.
O assessor jurídico da OCB/ES, Haynner Batista Capettini, explica que, com o advento do Código Civil, surgiram dúvidas sobre as exigências para o registro das cooperativas, que poderiam atender os artigos 14 a 16, combinado com artigo 21 da Lei 5.764/71 ou no artigo 997 do Código Civil de 2002. Segundo ele, a decisão é um importante passo para prevenção de irregularidades quanto ao arquivamento de atos constitutivos de cooperativas.
"Nova linha financia capital de giro de cooperativas agropecuárias
O Banco do Brasil lança nesta segunda-feira (7/8), uma linha de crédito específica para atender as necessidades de capital de giro das cooperativas agropecuárias: o BB Coopgiro FAT. A cerimônia aconteceu às 18h30 na sede do BB, em Brasília (DF), com a presença do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, e dos superintendentes Ramon Belisário (Técnico) e Luís Tadeu Prudente (Administrativo).
A nova linha oferece recursos para beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários e também para gastos administrativos com o funcionamento da cooperativa. Os prazos de financiamento são de até 24 meses, com encargos financeiros de 6,8 a 7,2 % ao ano, mais variação da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).
Além de ser uma alternativa de financiamento de capital de giro com encargos financeiros atraentes, a BB Coopgiro FAT aparece como complemento aos recursos do crédito rural.
"Seminário de Mulheres Cooperativistas em Recife
Com o objetivo de apoiar e incentivar a participação da mulher no cooperativismo, em sintonia com os valores e princípios da doutrina, a OCB-Sescoop/PE realizará nos dias 11 e 12 deste mês, o Seminário de Mulheres Cooperativistas do Recife.
As cooperativas podem indicar representantes que sejam associadas, esposas, mães, filhas, mães de associados de cooperativas. Durante o evento será instituído o comitê de Mulheres Cooperativistas do Recife. O seminário terá como facilitadora a professora Sílvia Albuquerque, além do apoio das cooperativas Uniodonto e Cooperata e acontecerá na Fundação Cecosne, que fica na Rua Jose Osório 124, Madalena, Recife, próximo à Ponte da Capunga.
As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelos telefones (81) 3454.9264 e 3271.1478, ou pelo e-mail:
Procapcred encerra primeira etapa de pedidos amanhã
Nesta sexta-feira (04/08), vence a primeira etapa para os pedidos de financiamentos do Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito - Procapcred. Os recursos da ordem de R$ 300 milhões, provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vão permitir o fortalecimento da estrutura patrimonial das cooperativas. Já no dia 11 de agosto encerra o pedido de liberação das operações. De acordo com a Gerência de Apoio e Desenvolvimento de Mercados (Gemerc), da OCB, a segunda etapa para os pedidos será iniciada no próximo dia 14.
O programa é dirigido a cooperados, pessoas físicas, dedicadas a atividades produtivas de caráter autônomo, tais como os produtores rurais, pescadores, empresários, prestadores de serviços autônomos e microempreendedores, e a pessoas jurídicas dos ramos de produção rural, pesqueira, industrial, comércio ou serviços. O financiamento é destinado aos cooperados para aquisição de cotas-partes. Cada cooperado pode solicitar até R$ 10 mil, respeitando o limite de 100% do Patrimônio de Referência (PR) da cooperativa.
Segundo informou o técnico da Gemerc, Sílvio Giusti, para solicitar os recursos, a cooperativa deve apresentar às instituições financeiras conveniadas um projeto definindo os objetivos do Plano de Capitalização. Os encargos financeiros pós-fixados a serem cobrados dos beneficiários de financiamentos do Procapcred serão calculados pela TJLP de 7,5% ao ano, acrescida de juros anuais de até 4% com prazo de pagamento de até seis anos, incluído até 12 meses de carência.
O Programa foi elaborado pelo Grupo de Trabalho Interministerial do Cooperativismo (GTI), com a participação da OCB, e serão contempladas as cooperativas com mais de um ano de atividade. O Procapcred favorecerá o desenvolvimento das cooperativas de crédito e permitirá o aumento do seu capital. As cooperativas de crédito poderão elevar seus limites operacionais, proporcionando mais financiamentos aos cooperados.
Renegociação - A União deverá editar, nos próximos dias, uma Medida Provisória (MP) que permite a renegociação das parcelas do Pesa, Securitização e Recoop vencidas em 2005, vincendas ou a vencer em 2006, mantendo o bônus de adimplência. A decisão foi tomada na reunião do grupo intersetorial, que integra deputados, OCB, CNA, ministérios da Fazenda e da Agricultura. Com a MP, ficará autorizada a utilização de recursos do crédito rural para o pagamento desses débitos.
Agrifam começa nesta sexta-feira em SP
O presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, participa nesta sexta-feira (04/08) da abertura da maior feira de agricultura familiar do Brasil, a IV Agrifam, em Agudos, oeste paulista. “A feira é importante para a agricultura familiar e como todos os segmentos da agricultura brasileira precisam ser profissionalizados. O cooperativismo está presente também nesse ambiente setorial e, por isso, a OCB apóia a iniciativa”, disse Freitas.
Durante três dias, haverá palestras especializadas e os participantes poderão conferir o que existe de mais moderno em tecnologia, equipamentos e máquinas para a agricultura familiar. O setor é responsável por 97% da produção de fumo, 84% de mandioca, 67% de feijão, 58% de suinos, 52% de leite, 40% de aves e ovos e são responsáveis por 77% do pessoal ocupado no campo.
São esperados 40 mil agricultores e as 160 empresas expositoras estão na expectativa de negociar algo em torno de R$ 5 milhões por dia, na IV Agrifam. O evento acontece até o próximo dia 6, na sede do Itetresp, Km 322 da rodovia Marechal Rondon, em Agudos (SP). Mais informações no site www.agrifam.com.br, ou (11 ) 3826 – 8900, ramais 129/156, e-mail
Ausência do presidente Lula irrita Agronegócio
Líderes das principais entidades do agronegócio revelaram na noite desta quarta-feira sua preferência pela candidatura do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), à presidência da República, durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, da Abag, que reuniu representantes do setor na capital paulista. As manifestações ocorreram após exibição de um vídeo com depoimentos dos candidatos Alckmin, Heloísa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT) sobre uma pauta de reivindicações e questões formuladas por representantes de diversas cadeias produtivas do agronegócio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não gravou depoimento e foi alvo de críticas.
Os candidatos comentaram temas como impostos, Parceria Público-Privada (PPP), segurança fundiária e sanidade. Na platéia, além de produtores e empresários, estavam aliados do ex-governador tucano, como o deputados estadual Duarte Nogueira (PSDB) e o deputado federal Xico Graziano (PSDB-SP), ambos ex-secretários da Agricultura em São Paulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou o seu afastamento do empresariado rural, ao não comentar as demandas do setor para o próximo mandato presidencia.
"Se este fórum fosse do MST, teria patrocínio do governo federal e o presidente teria vindo gravar. A ausência mostra a importância que ele dá ao agronegócio", afirmou o presidente da Sociedade Rural Brasileira, João Sampaio Filho. "A não manifestação já é uma posição. O presidente colocou deste modo a sua posição e a sua estratégia", disse o presidente da OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Freitas. "Registro a frustração. Negociamos essa participação por cinco meses, com diversos interlocutores. A decisão certamente veio do presidente, ou do líder de sua campanha (referência ao presidente do PT e coordenador da campanha, deputado Ricardo Berzoini). Endosso totalmente os comentários dos meus pares", disse o presidente da Associação Brasileira de Agribusiness ( Abag) , Carlo Lovatelli.
Os empresários reagiram de forma irônica ou hostil aos depoimentos de Heloísa Helena e Cristovam Buarque e não pouparam elogios a Alckmin. (Fonte: parte do texto de Valor Econômico/SP e Reuters, 03/0806)
"Caderno do DCI traz 15 propostas da ABAG para candidatos
Mais do que reclamar da situação da agricultura junto ao governo, o diretor da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) e coordenador do curso Gestão Estratégica em Agribusiness da Fundação Getúlio Vargas, Luiz Antônio Pinazza, defende a formação e adaptação de uma política para o agronegócio. Especializado em agronegócios por Harvard, o professor de fala simples e tranqüila, que já participou dos altos e baixos da agricultura brasileira, adverte que é impossível obter crescimento sustentado com os gargalos de infra-estrutura existentes no Brasil. Ele lembra que o “cobertor é curto”, referindo-se ao orçamento da União para atender o setor. Por isso, Pinazza acredita que apenas com uma política readaptada à realidade atual do agronegócio “poderemos atrair capital e depender cada vez menos do dinheiro público”.
Diante desse cenário, Pinazza, juntamente com toda a diretoria da Abag – atualmente presidida por Carlo Lovatelli, também diretor da Bunge – e diversas outras associações representativas dos mais diversos setores do agronegócio, elaboraram um documento que contém 15 pontos para a construção de uma nova política pública para o segmento. Destes, seis foram considerados primordiais e os candidatos à Presidência, já têm o documento em posse. Importante para o agronegócio, o documento também poderá ditar o futuro dos candidatos em relação ao apoio que receberão do segmento, responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB), 39% das exportações e 37% dos empregos no País.
O especialista em agronegócio da FGV, na seqüência, opina sobre esses temas em destaque, considerados principais e que emperram um crescimento ainda maior deste setor.
Tributação - “Precisamos de uma reforma tributária urgente. Há muitos anos se fala nisso, mas até agora, nada mudou. O sistema atual, no qual o produto de alto valor agregado sofre tributação maior do que a matéria-prima, vai transformar o Brasil em um país exclusivamente produtor e exportador de produtos primários. Enquanto isso, na Argentina, a tributação se aplica nos produtos de menor valor agregado. Diante disso, estamos vendo indústrias esmagadoras de soja, por exemplo, migrarem para aquele país, em detrimento do nosso parque industrial. Não me espantaria se em alguns anos nos tornarmos importadores de óleo e farelo de soja. Temos necessidade de uma isonomia em todo território nacional no que se refere ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com regulamentação única. Em quase todo o mundo, se adota o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que é um bom exemplo a ser seguido no Brasil”.
Parcerias público-privadas - “Como é possível crescer com os gargalos que temos na área de infra-estrutura? O crescimento do agronegócio, assim como sua competitividade, depende diretamente de investimentos em infra-estrutura e logística. Apesar da lei das parcerias público-privadas (PPPs) ter sido aprovada em 2004, no ano passado não houve nenhum grande projeto colocado em prática. A atuação do governo ficou centrada nos problemas políticos ocorridos em Brasília (DF) e desviaram a atenção da pauta voltada para os projetos de infra-estrutura com as PPPs”.
Segurança fundiária - “Este tema é de suma importância se quisermos obter um crescimento significativo para o agronegócio. No último triênio, as estiagens acarretaram perdas de aproximadamente 35 milhões de toneladas de grãos, enquanto a alta dos preços do petróleo e do aço, aliada à valorização do real ante ao dólar, elevou os custos de produção. Todo esse cenário traz insegurança ao campo. Sabe-se, no entanto, que quanto maior o risco dentro do campo, menor é a atratividade e, conseqüentemente, os investimentos se retraem. Além disso, não podemos ter insegurança no que diz respeito à reforma agrária. Temos de ter um modelo que enfoque a capacidade de produção, a fixação da mão-de-obra e não apenas a distribuição de terras”.
Sustentabilidade - “Esse tema será cada vez mais usado, por países importadores, como barreira não tarifária ao comércio internacional."
Comissão do Senado aprova novo modelo de gestão cooperativa
O que há de mais moderno em modelo legislativo de gestão, distinguindo claramente os órgãos de administração – diretoria e conselho - e facilitando a profissionalização do executivo das cooperativas foi aprovado hoje (02/08) pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, ao votar o relatório do senador Jonas Pinheiro, referente do projeto de lei nº 6/2003, de autoria do deputado Alberto Fraga. A avaliação foi feita por André Branco de Miranda, assessor jurídico da Uniodonto do Brasil, central que reúne 140 cooperativas odontológicas, ao tomar conhecimento da decisão da Comissão.
Branco de Miranda destacou também a ampliação do mandato do Conselho Fiscal das cooperativas de um para dois anos. Segundo Branco, o maior prazo de mandato possibilita uma melhor qualificação dos conselheiros fiscais. “Os avanços são frutos do Grupo de Trabalho Jurídico, que atendeu à demanda das cooperativas e que foram validadas pelo Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, realizado no ano passado em Florianópolis (SC)”, lembrou o assessor da Uniodonto do Brasil.
O relatório do senador Jonas Pinheiro, votado naquela Comissão do Senado, alterou os artigos 47 e 56 da Lei nº 5.765, das cooperativas brasileiras, dando-lhes nova redação. Além do novo modelo de gestão, a expressão “no mínimo” foi suprimida do artigo 47, que passou a estabelecer a obrigatoriedade da renovação de um terço dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria da sociedade cooperativa, a cada eleição. E no caso do artigo 56, que trata do Conselho Fiscal, com a nova redação o número de integrantes, antes limitado a três componentes, passou a admitir o mínimo de três e o máximo de sete membros efetivos e igual número de suplentes.
Cooperativas de trabalho e governo buscam entendimento
Um esforço conjunto foi feito na tarde desta terça-feira, no sentido de se buscar um entendimento para se aprovar a regulamentação das cooperativas de trabalho no âmbito do Congresso Nacional. Representantes do ramo Trabalho discutiram hoje (02/08) com o governo federal os projetos de lei 7.009/06, sob relatoria do deputado Luis Antonio de Medeiros, e o 6.449/06, de autoria do deputado Walter Barelli.
Segundo o assessor jurídico do Sistema OCB/Sescoop, Guilherme Krueger, na reunião foram identificados os pontos de divergências, mas prevaleceram avanços importantes. Entre eles, Krueger destacou o consenso sobre a necessidade de exclusão das operadoras de plano de saúde dessa regulamentação e a introdução do conceito de autonomia coletiva para contemplar a autogestão na legislação. O diálogo entre governo e cooperativistas será retomado no próximo dia 16, quando nova reunião será realizada na sede do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília (DF).
Participaram também da reunião, a representante nacional do ramo Trabalho da OCB, Rozani Holler, a diretora do ramo trabalho da Ocesp, Maria Lucia Barros Arruda; o superintendente Técnico do Sistema OCB/Sescoop, Ramon Gamoeda, o advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Marcelo Mauad, representantes da Casa Civil, da Presidência da República, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Secretária de Inspeção do Trabalho, da Secretaria Nacional de Economia Solidária, bem como dirigentes de cooperativas de Trabalho.
"Cooperativas estão entre as marcas mais lembradas pelos capixabas
No resultado da pesquisa Recall de Marcas no Espírito Santo, divulgado na última quarta-feira pelo jornal A Gazeta, duas cooperativas estiveram entre as líderes em seus respectivos segmentos, a Unimed Vitória, na categoria "Plano de Assistência Médica”, e a Selita na categoria "Leites, manteigas e derivados". A Selita conquistou pela quarta vez a liderança no Recall de Marcas em seu segmento. Para o presidente da cooperativa, Rubens Moreira, o maior beneficiado com isso é o consumidor dos produtos Selita.
"Para nós da Selita, esse prêmio representa uma grande importância, pois reforça que estamos no caminho certo, investindo em matéria-prima de qualidade e alta tecnologia para a produção dos laticínios. Fazemos tudo isso para o nosso consumidor, que é, sem dúvida, o maior beneficiado com esse prêmio, pois tem a oportunidade de adquirir produtos de excelente qualidade".
Já a Unimed Vitória é líder da pesquisa desde que a categoria "Plano de Assistência Médica" foi criada, há 11 anos. O presidente da cooperativa, Alexandre Augusto Ruschi Filho, aborda a importância e a responsabilidade de estar a tanto tempo liderando a pesquisa. "A cada ano, aumentam as exigências dos seus clientes que na verdade deixam de ser simples consumidores e passam a ser acionistas da empresa. E este é o grande segredo dos líderes, reconhecerem o seu cliente não apenas pelo resultado financeiro que gera, mas principalmente pelo relacionamento que se solidifica a cada dia".
A pesquisa é uma parceria entre o Instituto de Pesquisas Futura e o jornal A Gazeta e tem como principal objetivo saber quais as marcas ficam na lembrança dos capixabas. Foram ouvidas 1,6 mil pessoas no Estado, sendo 600 somente na Grande Vitória, abordando 55 segmentos de produtos e serviços.
Entre as mais vendidas do Brasil - Quem também está entre as mais lembradas e vendidas no Brasil é a Coopnorte-Veneza. Na edição nacional do "Guia Prático do Supermercado Moderno", referência para supermercados, o queijo mussarela da cooperativa apareceu como a terceira marca mais vendida na Bahia. O presidente da Veneza, João Marcarini Filho, avaliou a importância de ser lembrado em uma pesquisa de expressão nacional. "Esse resultado demonstra a qualidade do trabalho que a Coopnorte Veneza vem fazendo, tanto na fixação da marca da cooperativa, quanto na qualidade dos nossos produtos, pois investimos em tecnologia de ponta para atender à satisfação dos nossos clientes. Ser lembrado em uma pesquisa de âmbito nacional para nós é muito positivo".
O Sistema OCB/ES-Sescoop/ES entende que os resultados são excelentes para o futuro das cooperativas, pois demonstra que é possível crescer e gerar trabalho e renda por meio dos princípios cooperativistas. (Fonte: OCB/ES-Sescoop/ES)
"SESCOOP/PE promove seminário de jovens cooperativistas em Recife
Com o objetivo de incentivar e apoiar a participação de jovens na cooperativa o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Pernambuco (Sescoop/PE), promoverá um seminário para jovens cooperativistas em Recife. O evento inicia no dia 11 de agosto com término no dia 13, com duração de 8h aula por dia. O público-avlo são jovens, com faixa etária entre 14 a 18 anos, cooperados, filhos de cooperados e associados de cooperativas. A iniciativa tem como objetivo incluir e contribuir para formação de jovens no movimento cooperativista, afirma a coordenadora da Capacitação do Sescoop-PE, Madalena Nascimento.
Durante os três dias do evento, os jovens discutirão temas como: sexo, drogas, emprego, relações familiares e o cooperativismo. O Seminário acontecerá na sede do Sescoop-PE, que fica na rua Manoel Joaquim de Almeida, 165, Iputinga – Recife (PE). O evento oferece 30 vagas com almoço gratuito para os participantes e os interessados poderão inscrever-se pelo Tel.: (81) 3454-2151 ou pelo e-mail: capacitaçã
"
Cooperativismo amplia espaço de representação no País
O cooperativismo brasileiro conquistou novos espaços em diferentes fóruns, nas áreas do Direito do Agronegócio. A Ordem dos Advogados do Brasil, em São Paulo, constituiu recentemente a Comissão do Cooperativismo, sob a presidência do advogado Antônio Luís Guimarães de Álvares Otero. No último dia 27, a OCB teve a indicação de dois representantes aprovada pela Assembléia do segmento dos trabalhadores para o segundo mandato do Conselho Nacional de Aqüicultura e Pesca (Conape), vinculado à Secretaria Especial do mesmo nome, no âmbito da Presidência da República.
A eleição de dois representantes da OCB – um titular e um suplente - para o Conape vai contribuir para a participação do Sistema Cooperativista Brasileiro na definição de políticas públicas dirigidas à aqüicultura e à pesca. A OCB foi representada pela técnica de Fomento, Sheila Reis, na Assembléia do Conape, que elegeu os representantes do segmento dos trabalhadores. O próximo passo, segundo ela, será indicar os nomes dos representantes que irão participar efetivamente do Conape, o que deve ocorrer neste mês.
A constituição da Comissão do Cooperativismo foi recebida com “grande satisfação” pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, que, em correspondência ao presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, destacou a importância dessa iniciativa “de apoio e apreço ao cooperativismo”. Para incentivar e colaborar com a recém-criada Comissão, Freitas colocou a equipe técnica da OCB à disposição da OAB/SP, na expectativa de uma proveitosa parceria entre as duas instituições, de modo a consolidar um ambiente legal favorável ao cooperativismo brasileiro, especialmente às cooperativas paulistas.
"
"
Ramo Trabalho se reúne com Secretaria de Economia Solidária
Os benefícios que as cooperativas de trabalho trazem para a sociedade foram apresentados nesta terça-feira (1º) à Secretaria Nacional de Economia Solidária. A explanação foi feita ao secretário Paul Singer, pela representante nacional do ramo Trabalho, Rozani Holler, juntamente com os coordenadores Carlos Rubens Soares, da OCB/GO; Maria Lúcia Arruda, da Ocesp; e Dulce Acosta, da Ocergs.
Para Rozani Holler, o encontro foi oportuno, pois os dirigentes cooperativistas tiveram um espaço para falar sobre funcionamento de uma cooperativa e a importância de uma lei que atenda às necessidades do setor. Rozani disse ainda que as discussões vão continuar no próximo dia 22 de agosto, quando o secretário receberá novamente o grupo.
Além de representantes de Unidades Estaduais, Rozani Holler foi acompanhada do advogado do ramo Trabalho, Eduardo Pastore, e do superintendente Técnico do Sistema OCB/Sescoop, Ramon Belisário.
"
Nova reunião nesta quarta-feira em Brasília
Representantes do ramo trabalho se reúnem nesta quarta-feira (02/08) para debater mais uma vez o Projeto de Lei 7009/06, que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho. O objetivo da reunião - solicitada pelo deputado federal Luis Antonio de Medeiros, relator do projeto - é promover a participação das lideranças cooperativistas, economia solidária e Ministério do Trabalho e Emprego na elaboração de um projeto de lei que atenda a necessidade da maioria.
"É muito importante que todos os envolvidos e interessados na criação de uma lei que atenda aos anseios da classe cooperativista participem das reuniões", afirma Medeiros. Segundo ele, será por meio do instrumento legal que o cooperativismo de trabalho poderá ter participação mais ativa no mercado. Medeiros acredita que com o cooperativismo de trabalho regulamentado, milhares de pessoas poderão sair da informalidade e passarão para o mercado formal, contribuindo com a previdência social, conquistando benefícios importantes para o seu desenvolvimento.
A reunião, que acontece na sede do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília (DF), deve contar com a participação da diretora do ramo Trabalho da Ocesp, Maria Lúcia Barros Arruda; o presidente da OCB-RJ, Francisco de Assis França; o superintendente Técnico, Ramon Belisário, e assessor jurídico Guilherme Krueger, ambos da OCB/Sescoop, diretores da Cootraesp, Marcelo Cypriano e Evandro Corado, bem como representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, da Secretária de Inspeção do Trabalho, da Secretaria Nacional de Economia Solidária. (Fonte: Ocesp)
"5º Congresso da Abag discute soluções para o setor
Com o objetivo de discutir propostas para evitar erros do passado e traçar estratégias para o futuro do agronegócio, começou nesta terça-feira (1º/08) em São Paulo, o 5º Congresso Brasileiro de Agribusiness, promovido pela Associação Brasileira de Agribusiness (Abag). Durante o encontro, empresários, produtores, investidores, consultores e acadêmicos, além de representantes do governo, debaterão os novos rumos a serem tomados pelo setor para evitar o aprofundamento da crise no campo, que pode comprometer os esforços de excelência dos produtores rurais e também o crescimento do país.
O presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, deve acompanhar as discussões do congresso nesta quarta-feira, 2/8, segundo e último dia do evento. Um dos pontos altos do congresso, é a discussão da agenda de propostas do setor entregue aos candidatos que disputarão a eleição para presidente da República este ano. O documento foi elaborado com o apoio de diferentes grupos de interesses ligados ao agronegócio e propõe a modernização do setor, discutindo 15 pontos estratégicos.
O 5º Congresso Brasileiro de Agribusiness terá oito palestras com debates e delas participarão o ministro da Agricultura Luis Carlos Guedes Pinto; o governador de São Paulo Cláudio Lembo; e os ex-ministros Pedro Parente, atualmente vice-presidente executivo da RBS; Alysson Paulinelli, um dos criadores do programa Pró-Álcool no governo Geisel; além de intelectuais da área como Eduardo Giannetti da Fonseca, professor do Ibmec -São Paulo; Paulo Protásio, presidente da Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga; Luiz Carlos Corrêa Carvalho, diretor da Usina Alto Alegre; José Roberto Mendonça de Barros, MB Associados; e Sebastião Costa Guedes, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte; entre outros. O encontro da Abag também entregará, pela terceira vez, o prêmio Personalidade do Agronegócio.
Propostas - A agenda de propostas elaborada pela Abag tem como objetivo obter dos candidatos a presidente da República um comprometimento pela solução dos principais fatores que afetam a competitividade do agronegócio brasileiro. Os principais pontos do documento foram discutidos com lideranças e representantes das mais diversas entidades do setor durante o V Fórum da Abag, realizado em março deste ano. As propostas foram construídas com o máximo consenso possível entre os grupos de representação do setor, e foram classificadas em 15 temas, entre eles Dotação Orçamentária do Ministério da Agricultura; Crédito e Endividamento Rural; Seguro Rural; Tributação; Parceria Público-Privada (PPP) e Custo Brasil. (Fonte:Ocesp)
DESEMPREGO E INFORMALIDADE
Cooperativas de Trabalho Merecem Respeito. O tratamento que vem sendo dado ao cooperativismo pelo governo brasileiro é imoral e ilegal, é só observar-se o que consta na Constituição Federativa do Brasil, artigo 174 § 2º que dispõe: ” A Lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo”. E o artigo 5º, Inciso XVIII – diz que a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas, independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento, independentemente da Lei 5764/71, que ” Define a política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providenciais “, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da Republica Federativa do Brasil. Subtende-se que Lei, quando é sancionada, é para ser cumprida.
Os números de trabalhadores desempregados e na informalidade são alarmantes e o crescimento é geométrico. Paralelo a este crescimento cresce também os Movimentos Sociais e a Criminalidade. Mudar de um movimento social para o criminal é mais fácil e mais rápido para seus integrantes do que encontrarem resposta do Governo através de projetos e de políticas públicas. Perguntamos o que farão os milhares de jovens das periferias metropolitanas, sem horizontes de trabalho, a não serem migrarem para a criminalidade ou engrossarem o exército de “ginastas dos semáforos” mendigando trocados. Estes ainda não se filiaram ao PCC, mas são candidatos de fácil mobilização. Segundo cientistas políticos há uma “agenda oculta” por trás do fato político do “quebra-quebra” no Congresso. Se o MLST queria repercussão nacional e internacional, conquistaram. Vão pagar um preço, e pagaram, especialmente atingindo pessoas inocentes, enquanto os legítimos alvos ficaram limitados aos discursos nas tribunas. São formas inadequadas de expressarem a “Justa Ira” da população pela impunidade que assistiu diante da absolvição dos “mensaleiros” do governo Lula, movidos com verbas públicas. E nada se fará diante do fato, como não o fez FHC quando da invasão de sua fazenda. É inadmissível para a população tomar conhecimento que o Ministério Público investigou, a Comissão de Ética julgou e o Congresso, irresponsavelmente, absolveu seus pares comprovadamente delinqüentes. A “Justa Ira” melhor se expressaria se em 3 de outubro eliminasse a todos, através da divulgação de seus nomes no horário eleitoral gratuito.O TSE bem que poderia prestar este serviço ao eleitor Seria uma forma da sociedade aplicar a CPI do Eleitor que é o Voto Popular. O povo ao continuar apoiando o Governo Lula, apesar de tanta patifaria, como assim o qualificou a Senadora Heloisa Helena, no recente Programa Roda –Viva, considerando um governo marcado por corrupção e até por crimes, é o resultado da impunidade, o que pode parecer paradoxal. Acredito que a reflexão é “se todos são delinqüentes, ficamos com o Iniciante, até provas mais contundentes”. Não sei como a mentira, o engodo e o desrespeito a população vão se apresentar na propaganda eleitoral gratuita, mas essa Marcha, como diria a historiadora Bárbara Tuckman, dos Insensatos cheios de “Cobiça, Vaidade e Sede de Poder”, sem compromissos com os problemas sociais que se agravam a cada dia, nos leva a pensar que são egressos do “Juliano Moreira”. Seria aconselhável que os responsáveis pela execução do orçamento do governo refletissem diante das estatísticas do IBGE, que registra entre 1991 e 1996 um crescimento de 40% para 47% do numero de trabalhadores sem carteira assinada, em seis regiões metropolitanas pesquisadas; em 2003, ultrapassavam 60%. Ou seja, no universo de 78 milhões de trabalhadores brasileiros, 48 milhões estavam na informalidade e parte desses se beneficiavam do Sistema Cooperativista.
As Cooperativas são formadas por trabalhadores que são marginalizados pelo mercado de trabalho. Se recebessem um convite de uma Multinacional com carteira assinada e todas as vantagens celetistas, não estariam procurando uma estratégia para ingressarem ou voltarem ao mercado. É importante ressaltar que as cooperativas prestam relevantes serviços ás pequenas empresas, às prefeituras, que não dispõem de orçamento para contratarem pessoal permanente com a carga previdenciária decorrente, supervisores para a estrutura de pessoal, além da cultura de"