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Pará realiza 1ª Feira Estadual do Cooperativismo



Brasília (7/3/19) – O cooperativismo, modelo econômico que une quase 100 mil paraenses em prol de um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos, mostrará toda a sua força durante a primeira edição da Feira de Negócios do Cooperativismo (Fencoop). O evento, promovido pelo Sistema OCB/PA, está marcado para ocorrer entre os dias 24 a 26 de abril, na Estação das Docas, em Belém.

O tema da feira é Tendências de Empreendedorismo Coletivo e a ideia é divulgar produtos e serviços das cooperativas paraenses e, ainda, as vantagens de se fazer parte desse modelo de negócios. Além de estantes, os visitantes da feira poderão conferir, também, exposições, palestras, oficinas, rodadas de negócios e apresentações culturais. Segundo o Sistema OCB/PA, representantes de cooperativas de todas as regiões do Pará já confirmaram sua presença.

 

ECONOMIA

“O cooperativismo já contribui com o desenvolvimento socioeconômico do Pará há aproximadamente 90 anos. Pela primeira vez em sua história, o setor realizará um evento em grandes proporções para se apresentar oficialmente a toda sociedade paraense. Será uma oportunidade especial para conhecer de perto todo o potencial das cooperativas e como elas podem continuar promovendo o crescimento não só do Pará, mas do Brasil”, afirma o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Atualmente, as mais de 200 cooperativas do estado do Pará reúnem cerca de 88 mil pessoas e geram quase cinco mil empregos diretos. Em 2018, o número de profissionais autônomos que decidiram apostar no cooperativismo cresceu 25%.

 

VANTAGENS

O cooperativismo apresenta inúmeras vantagens obtidas por meio da coletivização e união em prol de interesses econômicos comuns, tais como o posicionamento mais competitivo dentro do mercado, ampliação de escala produtiva, divisão de despesas, aumento do poder de barganha, uso comum de sistemas e infraestrutura, acesso a mercados maiores e ganhos proporcionais. A Feira de Negócios cumprirá a missão de apresentar todas essas vantagens, orientar os pretensos ingressos a cooperativas e, em especial, promover um ambiente favorável de negócios para as singulares expositoras.

 

MARQUE NA AGENDA

1ª Feira de Negócios do Cooperativismo Paraense (Fencoop)

Quando: 24 a 26 de abril

Onde: Estação das Docas, em Belém.

 

(Com informações do Sistema OCB/PA)

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Cooperativismo é parceiro das micro e pequenas empresas


Brasília (28/2/19) – “O cooperativismo no Brasil é algo que a gente tem que fomentar cada vez mais, inclusive, junto ao nosso público, das micro e pequenas empresas”. O depoimento é do subsecretário de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, José da Veiga. Ele participou, nesta quarta-feira (27), na sede da OCB, em Brasília, da primeira reunião do Fórum Permanente que debate o desenvolvimento das micro e pequenas empresas no país.

Durante a reunião, um dos representantes da OCB no fórum foi eleito para coordenar o setor privado do Comitê Temático da Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas. Essa política, segundo o subsecretário deve ser entregue dentro de alguns meses. “Várias ações foram discutidas aqui para ampliar esse movimento empreendedor no país e a OCB é parceira de primeira hora”, avalia Veiga.

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o evento, recepcionado pela OCB, é uma das ações que marcam a participação do movimento cooperativista como ferramenta de fortalecimento da economia nacional, especialmente quando se trata do apoio e desenvolvimento dos pequenos negócios no país.

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OCB se reúne com parlamentares do Norte



Brasília (27/2/19) – “Onde o cooperativismo se instala, o desenvolvimento se instala junto e as coisas acontecem”. A afirmação da senadora Mailza Gomes, do Acre, ocorreu nesta quarta-feira, durante uma reunião entre deputados e senadores da bancada da região Norte no Congresso Nacional e lideranças do movimento cooperativista nos estados nortistas.

O assunto principal da pauta: o cooperativismo como ator-chave para o desenvolvimento do Norte do país. O evento foi realizado na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e também contou com a participação de presidentes das unidades estaduais da região.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que o cooperativismo já faz e pode fazer muito mais pelo Brasil. “Nosso modelo de negócios é baseado da união das pessoas em prol de um mesmo objetivo. E é isso que queremos para o Norte. Unir as pessoas para que, juntas, encontrem soluções coletivas para suas necessidades e, assim, melhorem sua qualidade de vida”, disse a liderança, que também explicou um pouco sobre como a OCB trabalha pelo fortalecimento das cooperativas do país.

O mesmo foi feito pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo. Ele fez questão de destacar a necessidade de um trabalho eficaz e comprometido com a causa cooperativista, no âmbito do Congresso Nacional, para que o setor continue ajudando o país a crescer. Na oportunidade, Evair convidou os colegas a compor a Frencoop, para atuar junto com a OCB na representação do cooperativismo no Congresso Nacional.

O deputado José Ricardo, do Amazonas, também fez questão de deixar seu recado. “O cooperativismo é o caminho para ajudar as comunidades que vivem no interior amazonense a escoar sua produção e, assim, se desenvolverem”, enfatizou.

A gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabíola Nader Motta, mostrou, em números, a atuação das mais de 1,2 mil cooperativas nortistas para melhorar os indicadores socioeconômicos da região. Ela explicou, por exemplo, que juntas, essas cooperativas reúnem cerca de 280 mil cooperados e geram quase 14 mil empregos formais. Veja abaixo outros números:

 

RONDÔNIA

Mais de 15% do sistema financeiro do estado é formado por cooperativas de crédito, o que torna Rondônia um dos destaques no indicador maior presença de mercado.

 

PARÁ

A Cooperativa Brasileira de Energia Renovável – Coober, a primeira de geração de energia elétrica renovável do Brasil, está situada em Paragominas. O modelo é um case de grande potencial de crescimento no país, gerando energia fotovoltaica sustentável para a região e reduzindo a conta de luz dos cooperados.

A Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu – Camta, é um exemplo mundial em fruticultura agroflorestal. Produzindo mais de 5 milhões de quilos de polpa/ano de frutas, a cooperativa exporta atualmente para os mercados dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Japão e Argentina.

 

AMAZONAS

A Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru - Coomapem surgiu há 50 anos, com o objetivo de explorar de forma sustentável a diversidade da região amazônica, sendo uma das líderes nacionais na produção das fibras de malva e juta. Atualmente, milhares de pessoas no estado trabalham com o beneficiamento e a venda da fibra que dá origem às sacas.

 

TOCANTINS

A Cooperativa dos Produtores de Carne e Derivados de Gurupi – Cooperfrigu é um case de sucesso no que tange à exportação de carnes, atendendo mais de 100 países atualmente, com destaque para o mercado que desenvolveu no Oriente Médio, conhecido por seu alto nível de exigência.

 

RORAIMA, PARÁ, AMAPÁ, AMAZONAS E ACRE

A Federação das Unimeds dos Estados da Amazônia (Unimed/FAMA) é uma das maiores federações de cooperativas médicas do país, congregando uma carteira de 45 mil beneficiários, que se somam aos beneficiários das cooperativas singulares vinculadas à Federação, nos estados de Roraima, Pará, Amapá e Acre.

 

AGRICULTURA FAMILIAR

A região Norte se destaca também pela grande prevalência de cooperativas formadas por agricultores familiares. Como resultado dessa atuação, e em interlocução com o Sistema OCB, o modelo de negócios tem se destacado por sua participação no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

 

PARLAMENTARES PRESENTES

 

Senador Sérgio Petecão (PSD/AC)

Senadora Mailza Gomes (PP/AC)

Deputado Jesus Sérgio (PDT/AC)

Deputado José Ricardo (PT/AM)

Deputado Capitão Alberto Neto (PRB/AM)

Deputado Marcelo Ramos (PR/AM)

Deputado Sidney Leite (PSD/AM)

Deputado Delegado Pablo (PSL/AM)

Deputado Joaquim Passarinho (PSD/PA)

Deputado Célio Moura (PT/TO)

Deputado Osires Damaso (PSC/TO)

Deputado Lúcio Mosquini (MDB/RO)

Senador Mecias de Jesus (PRB/RR)

Deputado Evair de Melo (PP/ES)
 

FOTOS

Clique aqui para conferir as fotos da reunião.

Unimed pretende formar mil especialistas em Atenção Primária

Brasília (7/3/19) - Defendida por especialistas como um dos caminhos para a sustentabilidade da Saúde no Brasil, a inserção da Atenção Primária à Saúde (APS) no modelo assistencial encara ainda a escassez de especialistas na área. Tendo em vista esse cenário, a Unimed do Brasil, em parceria com a Faculdade Unimed e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), vai capacitar mil profissionais em APS até 2021.

Para isso, lança um curso de aperfeiçoamento para a área, voltado a médicos cooperados (especialistas em Medicina da Família e Comunidade, Clínica Médica, Pediatria, Geriatria, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina Preventiva e Social), enfermeiros e gestores de APS ligados às cooperativas do Sistema Unimed. O curso acontece na modalidade de ensino a distância (EAD), e conta com 10 módulos teóricos e um módulo prático.

“Comprometido com a saúde e bem-estar das pessoas e com a sustentabilidade da Saúde em geral no País, o Sistema Unimed definiu a expansão da Atenção Integral à Saúde como meta prioritária e este curso chega para suprir a carência de profissionais qualificados na área. Trata-se de um curso inédito, com desafios que respeitam a singularidade do Sistema Unimed, presente em 84% do território nacional e com protagonismo reconhecido dentro da saúde suplementar”, ressalta Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil.

A Unimed defende que o modelo de assistência à saúde precisa ser reformulado e considera fundamental o investimento dos setores público e privado na medicina preventiva e em ações integradas que beneficiem a qualidade de vida e a gestão da saúde, trazendo o paciente para o centro do cuidado assistencial.

Com o objetivo de difundir a Atenção Integral à Saúde em todo o Sistema, a Unimed do Brasil instituiu em 2011 um comitê específico para incentivar e auxiliar as operadoras da marca nas ações que preconizem a Atenção Primária, integrando prevenção, vigilância, prestação de assistência e reabilitação. Esta iniciativa já trouxe resultados para mais de 200 mil pacientes participantes dos programas adotados em 70 Unimeds nos últimos anos.

Segundo Orestes Pullin, devido sua relevância, a Unimed trabalha para que a APS seja difundida não apenas entre suas cooperativas, mas em todo o setor da Saúde. “A Unimed do Brasil mantém aberto o diálogo com o Ministério da Saúde, Governos, Prefeituras e demais entidades representativas para o compartilhamento de experiências e contribuição na difusão da Atenção Primária também para a saúde pública”, afirma o dirigente.

 

SOBRE A UNIMED

A Unimed, maior sistema cooperativo de saúde do mundo, possui 52 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 345 cooperativas médicas, com assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo país. Entusiasta do movimento SomosCoop, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Unimed conta com mais de 115 mil médicos, 119 hospitais próprios e 2.506 hospitais credenciados, além de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias para garantir a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas. (Fonte: Unimed)

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Concurso Jovens Embaixadores recebe mais de 170 inscrições



Brasília (1º/3/19) – Acaba de ser divulgado o número final de inscritos no concurso Jovens Embaixadores Coop, que selecionará 20 pessoas para participar de um dos mais importantes eventos do movimento cooperativista: o Congresso Brasileiro do Cooperativismo. No total, 171 jovens, com idades entre 18 e 29 anos, concluíram o processo de inscrição. Para participar, eles tiveram de gravar um vídeo de até 15 segundos, respondendo à pergunta: Como podemos construir juntos o cooperativismo do futuro?

Os autores das 20 melhores respostas serão conhecidos na próxima sexta-feira, dia 8/3. A divulgação ocorrerá no perfil do Sistema OCB, no Facebook. Fique ligado e se prepare para vir a Brasília, com tudo pago (passagens, hospedagem, refeições e credenciais para participar do evento). O congresso, que está na 14ª edição, ocorrerá nos dias 8 a 10 de maio. Os Jovens Embaixadores Coop participarão como congressistas o que dá direito a fala durante as plenárias e voto, nos processos de decisão.

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OCB e IICA assinam protocolo de intenções

Brasília (25/2/19) – As ações de desenvolvimento das cooperativas agropecuárias têm um novo parceiro a partir de desta segunda-feira. É que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acaba de assinar um protocolo de intenções com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). O objetivo é estabelecer relações de cooperação e entendimento para a promoção de programas que permitam a troca de conhecimentos, experiências e informações, bem como a execução de atividades conjuntas para o desenvolvimento do setor agropecuário no Brasil e em outros países em desenvolvimento.

O diretor-geral do IICA, Manuel Otero, destacou que o organismo internacional está presente em 34 países das Américas (exceto Cuba) e que toda a rede de escritórios do Instituto está à disposição da OCB para desenvolver ações de estímulo ao comércio dos produtos made in Brazil, por meio da intercooperação. A criação de uma plataforma que contenha a descrição de produtos de cooperativas agropecuárias localizadas no continente americano também foi debatida durante a reunião.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, comentou a celebração do protocolo de intenções. “Essa assinatura representa muito para as cooperativas agropecuárias, pois abre as portas para um comércio mais intenso entre os países americanos. Além disso, podemos encontrar soluções criativas e inovadoras para os problemas que ainda enfrentamos por aqui e, também, contribuir, com a nossa a experiência, com o movimento cooperativista de outros países”, declara o líder cooperativista.

É o caso do cooperativismo na Venezuela. O país latino-americano tem vivido grandes problemas econômicos há alguns anos e, por isso, também foi pauta da reunião entre OCB e IICA. Tanto que Otero sugeriu a criação de um comitê que possa auxiliar na reestruturação das cooperativas venezuelanas, ao passo que Márcio Freitas disse que o cooperativismo brasileiro pode, sim, contribuir com esse trabalho.

Além disso, Otero frisou que uma das iniciativas que já podem ser desenvolvidas diz respeito às regiões de fronteiras, na área do Mercosul. A ideia, segundo ele, é promover os produtos brasileiros nos países fronteiriços ao Brasil de forma mais ágil.

 

AÇÕES DE INTERESSE

No âmbito das competências institucionais, o protocolo assinado nesta segunda-feira (25/2) tem por objetivo estabelecer a mútua colaboração para execução de três ações de interesse comum. São elas:

1- Estimular o intercâmbio de conhecimento e a realização de atividades conjuntas, no meio rural, em temas relacionados a sistemas produtivos, desenvolvimento sustentável, assistência técnica e gerencial, formação profissional, educação a distância, promoção social, entre outros sobre os quais tenham conhecimento técnico.

2- Desenvolver programas de apoio à produção agropecuária, à segurança alimentar e à promoção socioeconômica de produtores rurais.

3- Buscar cooperação e orientação técnica em assuntos que sejam de interesse comum e que contemplem temas relacionados ao desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

 

PRAZO

O protocolo de intenções tem vigência de cinco anos.

 

SOBRE O IICA

É o organismo internacional especializado em agricultura do Sistema Interamericano. Sua missão é estimular, promover e apoiar os esforços de seus 34 Estados-membros para alcançar o desenvolvimento agrícola e o bem-estar rural, por meio da cooperação técnica internacional de excelência.

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OCB apresenta prioridades a Lelo Coimbra



Brasília (21/2/19) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) continua seu trabalho de sensibilizar os novos integrantes do governo federal sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico do país. Nesta quinta-feira (21/2), o presidente Márcio Lopes de Freitas, se reuniu com o secretário especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra, para tratar de questões que dizem respeito às cooperativas brasileiras, inclusive sobre como o cooperativismo pode contribuir com o fortalecimento da economia nacional.

Lelo Coimbra possui grande apreço pelo movimento cooperativista, adquirido durante sua longa jornada como integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Dentre as muitas ações que levam a marca de Coimbra está a relatoria da Lei Geral do setor (PL 519/2015), na Comissão de Trabalho (CTASP) da Câmara dos Deputados.

A reunião contou ainda com a participação do futuro secretário de Inclusão Social e Produtiva Urbana, Raimundo Gomes de Matos, profundo conhecedor do modelo de negócio cooperativo, e do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, apresentou as questões de competência da pasta mais urgentes para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras e que necessitam do olhar do governo federal. Dentre os pontos de maior destaque estão, por exemplo:

  • O desenvolvimento do decreto regulamentador da Lei nº 12.690/2012, que dispõe sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho;
  • A parceria entre OCB e o Ministério da Cidadania, sobre os programas de compras públicas da agricultura familiar, especialmente o PAA, que segundo a pasta, não será interrompido;
  • A retificação do Decreto nº 8.538/2015, que busca garantir o acesso das cooperativas de pequeno porte aos mesmos benefícios não-tributários atualmente conferidos às micro e pequenas empresas, agricultores familiares, no processo de contratações públicas.

De acordo com o presidente Márcio Freitas, Lelo Coimbra se comprometeu a debater internamente os pontos discutidos e, no que for possível, dar o devido encaminhamento no âmbito do Ministério da Cidadania, por acreditar que a parceria com as cooperativas pode resultar em ganhos estruturais para o país.

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Líderes do ES debatem tecnologia e desafios econômicos



Brasília (28/2/19) – As novidades tecnológicas disponíveis para o cooperativismo e, também, o aproveitamento de oportunidades econômicas ao longo deste ano deram o tom aos debates da edição 2019 do Fórum de Lideranças, realizado pelo Sistema OCB/ES, nesta quarta-feira (27), em Vitória.

O presidente anfitrião, Pedro Scarpi Melhorim, explicou o motivo que embasou a escolha do tema do evento deste ano. "O Sistema OCB/ES se preocupa e atua no sentido de preparar suas lideranças para que entendam que precisamos reinventar o cooperativismo e repensá-lo sob a luz dos avanços tecnológicos", discorreu.

Além de lideranças do movimento cooperativista capixaba, o fórum contou ainda com representantes da cena política do estado e, também, com os seguintes palestrantes: Carlos Primo Braga, economista e docente da Instituição Dom Cabral e ex-funcionário do Banco Mundial e Gil Giadelli, especialista em inovação e professor da ESPM, FIZ e USP e professor convidado em Stanford University, Imperial College London e MIT, que provocaram os participantes com novas ideias e projetos a serem implantados pelas cooperativas capixabas.

 

DIFERENCIAL

Denilson Potratz, vice-presidente da Coopeavi reconheceu que é preciso usar cada vez mais a tecnologia como diferencial de negócio. "A tecnologia contribui alimentando nossas empresas e cooperativas com dados para a tomada de decisão com qualidade. Hoje é muito difícil tomar uma decisão com qualidade tendo em vista a quantidade de informações que nos chegam diariamente", frisou.

 

FOMENTO

Já o secretário de secretário de estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e ex-diretor da Unimed Noroeste, Paulo Foletto, relembrou sua trajetória no Cooperativismo, “A minha história política se mistura com a minha vida no cooperativismo. O Governo do Estado está de portas abertas para dialogar e construir caminhos que fomentem ainda mais este segmento”, assegurou.

 

GESTÃO

Para Alexandre Filippe, presidente da Unimed Noroeste, o evento foi bem proveitoso e servirá para levar grandes conhecimentos, “aprimorar nossos processos de gestão com a capacitação permanente das lideranças, sem perder de vista os princípios propostos pelo modelo de negócio cooperativista. Estamos sempre reciclando e nos aperfeiçoando e o resultado é uma cooperativa sólida e sustentável. O Fórum de Lideranças é uma rica oportunidade de troca de experiências e conhecimento, que efetivamente contribuem com os nossos resultados”, comemorou.

 

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

“Estamos buscando conhecimento e desenvolvendo ferramentas para formação executiva, vamos gerenciar um projeto gigantesco da construção da nossa nova fábrica, o que vai nos requerer mais comprometimento, atitude e parceiras como esta da OCB/ES”, declarou o presidente da Selita, João Marcos Machado.

 

TROCA DE EXPERIÊNCIA

Entre uma palestra e outra os cooperados puderam participar de debates e apresentar ideias que foram lapidadas pelos professores, com o objetivo de formar plataformas de ação. Cada cooperativa apontou sugestões para outras de ramos diferentes. Além isso as organizações trocaram planos e fizeram negócios entre si.

O vice-presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, também salientou a satisfação em agregar saber. “É uma iniciativa fantástica da OCB/ES, isso tem trazido ganho cultural e administrativo que vamos multiplicar em nossas cooperativas”, agradeceu.

 

VISÃO DE FUTURO

Em relação à tecnologia, o presidente do Sicoob, Bent Venturim, avaliou que a função do líder é de fundamental importância. "É preciso ter uma visão do futuro e preparar sua equipe para se atualizar de acordo com as novidades no setor tecnológico, que vêm surgindo com uma velocidade muito grande", comentou.

 

INVESTIMENTO E CONHECIMENTO

"Vivemos uma mudança radical na liderança, de aceitar esse novo cenário em que a tecnologia é tão relevante. Buscarmos propiciar aos nossos cooperados que invistam em conhecimento nesse sentido", confirmou o superintende do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira.

 

COOPERATIVISMO

O Espírito Santo possui cerca de 400 mil cooperados, reunidos em 127 empresas cooperativas em nove ramos da economia (Agropecuária, consumo, crédito, educacional, habitacional, produção, trabalho, transporte e saúde), empregando mais de 8 mil colaboradores diretos. O segmento cooperativista faturou quase R$ 6 Bilhões.

Esse montante só é possível através da qualidade dos serviços e produtos oferecidos. Para se ter uma ideia; 46% do leite e derivados comercializados no Espírito Santos são de Cooperativas Capixabas.

Segundo o ranking das 200 maiores empresas do Estado, realizado pelo Sistema Findes, 20 são cooperativas. E mais, 75% dos atendimentos prestados na rede pública de saúde são de Cooperativas de especialidades médicas. (Com informações do Sistema OCB/ES)

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OCB e Frencoop têm primeira reunião de trabalho



Brasília (20/2/19) – Deputados e senadores integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo se reuniram nesta quarta-feira, em Brasília, com a Diretoria Executiva da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), para sua primeira reunião de trabalho na 56ª Legislatura. Durante o evento foi apresentada a nova Diretoria da Frencoop, presidida a partir de agora pelo deputado federal Evair de Melo (ES).

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a gratidão das cooperativas com o comprometimento dos parlamentares. “Vocês têm feito um trabalho muito significativo no Congresso Nacional e, em função disso, preparando os caminhos de desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro”, avalia a liderança cooperativista.

Sobre a nova composição da Frencoop, Márcio Freitas destacou que o desejo das cooperativas é o de uma frente atuante, técnica e comprometida com as necessidades e características do setor. “Nós precisamos de um relacionamento de família, mesmo, porque as cooperativas não são sociedades de capital financeiro, mas de capital humano”, enfatiza o presidente da OCB.

 

PRIORIDADES

A respeito das prioridades para 2019, Márcio Freitas destacou a necessidade da atuação parlamentar focada nos seguintes temas: ato cooperativo (PLP 271/2005), lei geral das cooperativas (PL 519/15), lei de seguros (PLP 519/18), oferta de serviços de telecomunicação por cooperativas (PL 8.824/17) e marco regulatório do transporte rodoviário de cargas (PLC 75/18).

Além disso, também está na lista de prioridades do cooperativismo para este ano, um diálogo intenso com o governo federal acerca de temas como crédito rural, fundos constitucionais, cortes de subsídios, dentre outros que fazem parte do documento Propostas para um Brasil Mais Cooperativo.

 

COMPROMETIMENTO

O novo presidente da Frencoop, Evair de Melo, destacou que o cooperativismo é o único modelo econômico que conversa com todos os territórios brasileiros. “O cooperativismo é feito de gente; e de gente de todos os cantos do país e com os mais variados sotaques. Por isso, pedimos aos colegas que estão chegando que se comprometam com essa causa. Tenho certeza de que devemos trabalhar muito pelo que acreditamos. Só assim, no fim da jornada, nossa história se confundirá com a nossa causa”, comenta o deputado em tom motivador.

 

DEMOCRACIA

Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP e embaixador especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para o cooperativismo mundial, também esteve presente na primeira reunião da nova Frencoop.

Segundo ele, o cooperativismo é a face humana da economia e, exatamente por isso, é fundamental que os parlamentares compreendam que ao defender a causa cooperativista, estão defendendo a economia da nação brasileira. Rodrigues, que também já presidiu a OCB e fez parte da criação da primeira Frente Parlamentar do Cooperativismo, encerrou seu discurso afirmando: “O DNA do cooperativismo é democracia e paz, por isso, a composição entre o parlamento e movimento cooperativista é a prática da democracia legítima”, concluiu.

Veja, abaixo os nomes de quem integra à diretoria da nova Frencoop:

 

CARGO

PARLAMENTAR

Presidente

Deputado Evair de Melo (PP/ES)

Vice-Presidente - Câmara

Deputado Domingos Sávio (PSDB/MG)

Vice-Presidente - Senado

Senador Luis Carlos Heinze (PP/RS)

Secretário-Geral

Deputado Sergio Souza (PMDB/PR)

Coordenador Institucional

Senador Major Olímpio (PSL/SP)

Coordenador Jurídico

Deputado Efraim Filho (DEM/PB)

Coordenador de Assuntos Econômicos

Deputado Alceu Moreira (MDB/RS)

Coordenador de Assuntos Sociais

Deputado Hélder Salomão (PT/ES)

Coordenadora de Atenção à Saúde e Promoção Social

Deputada Leandre Dal Ponte (PV/PR)

Coordenador de Comunicação

Deputado Baleia Rossi (MDB/SP)

Coordenadora de Desenvolvimento Regional

Deputada Paula Belmonte (PPS/DF)

Coordenador de Educação e Qualificação Profissional

Deputada Caroline de Toni (PSL/SC)

Coordenador de Inclusão Produtiva

Deputado Capitão Wagner (PROS/CE)

Coordenador do Meio Ambiente

Deputado Zé Silva (SDD/MG)

Coordenadora de Relações Exteriores

Deputada Aline Sleutjes (PSL/PR)

Coordenador Sindical

Deputado Heitor Schuch (PSB/RS)

Coordenador de Tecnologia e Inovação

Deputado Pedro Lupion (PR/DEM)

Coordenador Tributário

Deputado Fábio Trad (PSD/MS)

Coordenador da Região Centro-Oeste

Deputado José Mário (DEM/GO)

Coordenador da Região Nordeste

Deputado Ruy Carneiro (PSDB/PB)

Coordenador da Região Norte

Deputado Dr. Mauro Nazif (PSB/RO)

Coordenador da Região Sudeste

Senadora Mara Gabrilli (PSDB/SP)

Coordenador da Região Sul

Deputado Evandro Roman (PSD/PR)

Representante do Ramo Agropecuário

Deputado Schiavinato (PP/PR)

Representante do Ramo Consumo

Deputado Capitão Augusto (PR/SP)

Representante do Ramo Crédito

Deputado Arnaldo Jardim (PPS/SP)

Representante do Ramo Infraestrutura

Deputado Dagoberto Nogueira (PDT/MS)

Representante do Ramo Saúde

Senador Nelsinho Trad (PSD/MS)

Representante do Ramo Produção de Bens e Serviços

Deputado Giovani Cherini (PDT/RS)

Representante do Ramo Transporte

Deputado Celso Maldaner (MDB/SC

 

Confira as fotos

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OCB entrega ao MAPA plano para desenvolver semiárido



Brasília (19/2/19) – O governo federal tem, entre suas metas, o desenvolvimento do semiárido brasileiro por meio da agropecuária e, para isso, tem o cooperativismo como uma das melhores estratégias a serem adotadas. É por isso que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é o parceiro natural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nesse projeto.

Na tarde desta terça-feira (19/2), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu com a ministra Tereza Cristina para entregar o Plano de Desenvolvimento Cooperativo do Semiárido Brasileiro. A reunião contou com a presença dos secretários Fernando Kohlmann Schwanke (Agricultura Familiar e Cooperativismo) e Eduardo Sampaio Marques (Política Agrícola) e, ainda, representantes de cooperativas agropecuárias e integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Tereza Cristina que, no domingo (17/2), anunciou o programa Mais Cooperativismo (leia mais) voltou a se referir a este modelo de negócios como sendo a “única solução para as dificuldades dessa região”. O semiárido brasileiro foi criado em 1989 pela Lei Federal nº 7827.

 

PLANO

Márcio Freitas explicou que o plano foi elaborado com o objetivo de traçar um panorama macro com sete eixos de desenvolvimento que possam contribuir para o progresso rural sustentável, o fortalecimento de atividades agroindustriais e de agregação de valor, a consolidação e expansão da infraestrutura regional e a organização social.

Segundo ele, os eixos estruturantes que podem resultar no desenvolvimento do semiárido (formado pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) são os seguintes: infraestrutura básica, acesso e utilização dos recursos hídricos, fomento à tecnologia e inovação, sustentabilidade ambiental, desenvolvimento humano, geração de trabalho e renda organização social e produtiva.

“O Ministério da Agricultura acredita que o nosso modelo de negócios é o mais indicado porque se preocupa com o desenvolvimento socioeconômico das pessoas, gerando trabalho, emprego e renda para todos aqueles que decidem cooperar por um bem comum”, destaca Márcio Freitas, presidente do Sistema OCB.

 

CRÉDITO RURAL

Também foram apresentados à ministra e sua equipe os pontos de maior preocupação do sistema cooperativista em relação à possíveis restrições nos subsídios para o crédito rural, que têm sido a tônica das discussões para o próximo Plano Agrícola e Pecuário (2019/2020). Nesta terça-feira, pela manhã, gerentes, superintendentes e diretores financeiros das cooperativas que compõe o Grupo Técnico de Crédito Rural do Sistema OCB se reuniram para a harmonização de entendimentos e devida definição dos impactos causados pelos normativos publicados após o lançamento do PAP (2018/19) e que restringiram fortemente a oferta de recursos controlados para o produtor rural e suas cooperativas.

 

ICAGRO

Ao final da reunião também foram apresentados os resultados da última tomada do índice de Confiança do Agronegócio, estudo feito pela OCB e Fiesp, que mostrou, historicamente, uma das melhores percepções de confiança do setor. (Leia mais)

Cooperativismo é o caminho!

Brasília (20/2/19) – Durante a primeira reunião de trabalho na 56ª Legislatura da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o novo presidente, deputado federal Evair de Melo (ES), fez questão de frisar para os novos integrantes da Frente, a importância do comprometimento com a causa cooperativista. Confira abaixo uma breve entrevista, na qual, Evair de Melo explica o porquê de o cooperativismo ser uma solução para muitos problemas do país.

 

Quais devem ser as prioridades da Frencoop em 2019?

Nós, aqui na Câmara Federal, junto com o Senado, temos uma agenda já estruturada, que passa pelo encaminhamento do chamado ato cooperativo. Também temos como foco uma atuação mais intensa no que se refere à lei geral das cooperativas, à lei dos seguros e pela lei que permite a oferta de serviços de telecomunicação por cooperativas.

Além disso, trabalharemos junto ao Executivo em questões como, por exemplo, crédito rural e fundos constitucionais. Nosso compromisso é com o trabalho diário para dar mais segurança às cooperativas.

 

O que o senhor diria aos novos parlamentares que estão aderindo à Frente?

O movimento cooperativo brasileiro tem se mostrado bastante eficiente, entendendo as necessidades de seus cooperados e produzindo muito, mesmo diante das enormes dificuldades enfrentadas pelo país. Passamos por uma crise econômica e por turbulências políticas e o cooperativismo conseguiu dar respostas muito expressivas.

Portanto, nos comprometer com a causa cooperativista é um dever nosso, porque, assim, estaremos comprometidos com o crescimento do Brasil. Aliás, o cooperativismo é um modelo de negócio que integra e qualifica as pessoas, por isso ele pode ser a grande mola de referência para o crescimento do país nos próximos anos.

 

Porque o cooperativismo é um modelo que deve ser oferecido ao país?

Sabemos que os desafios do país são enormes em função de seu tamanho e de sua diversidade cultural. Por isso, precisamos encontrar uma ferramenta que converse com todos, independentemente do estado ou do município. E o cooperativismo é essa ferramenta, pois prima pela transparência, pela participação democrática na gestão e nos resultados financeiros, além de aliar o econômico ao social.

É por isso que digo: é preciso investir em formação profissional e em educação cooperativista para, assim, mostrar aos brasileiros que, juntos, podemos fazer muito mais – e de forma organizada – pelo nosso país. O cooperativismo é o caminho.

Para se ter uma ideia, o cooperativismo no Brasil, hoje, conta com aproximadamente 6,8 mil cooperativas, onde atuam mais de 14, 2 milhões de pessoas, gerando quase 400 mil empregos formais. Isso forma uma rede de relações de quase 15 milhões de brasileiros ligados ao setor. Portanto, o cooperativismo já se consolidou como uma organização social capaz de integrar e equacionar os desafios da diversidade trazida pelas dimensões territoriais do país.

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OCB divulga estudo do novo cenário político do país

Brasília (18/2/19) – As cooperativas brasileiras têm novos interlocutores tanto no Congresso Nacional quanto no governo federal, em função das mudanças geradas pelo processo eleitoral do ano passado. Por conta da entrada de novos integrantes nestas duas esferas do Poder, o Sistema OCB acaba apresentar o estudo Cooperativismo e o Novo Governo, já disponível para acesso. O documento apresenta a nova composição ministerial, informações sobre o novo Congresso Nacional e, ainda, as ações desenvolvidas pelo Sistema OCB no âmbito do Executivo e do Legislativo, bem como iniciativas de compliance.

"Nosso objetivo com esse documento, é mostrar quem são os principais tomadores das decisões que envolvem o movimento cooperativista, como estão estruturados os órgãos de interesse do setor e, também, apresentar um breve perfil dos nossos novos interlocutores. Assim, o que pretendemos é dar passos seguros na hora de apresentar os nossos pleitos, defender os interesses das cooperativas e mostrar o quanto o cooperativismo é capaz de transformar a realidade do nosso país”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

 

Acesse o documento

ACI define tema e local de sua Conferência Mundial

Brasília (15/2/19) – As cooperativas são aliadas naturais da Organização das Nações Unidas (ONU) no alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborados com o objetivo de reduzir a pobreza extrema no mundo até 2030. E mostrar isso ao mundo é o propósito da Aliança Cooperativa Internacional, ao realizar sua Conferência Mundial, neste ano. O tema do evento é Cooperativas em prol do Desenvolvimento e a programação ocorrerá entre os dias 14 e 17 de outubro, na cidade de Kigali, em Ruanda, na África.

A conferência reunirá dirigentes e cooperados de mais de 100 países, dentre eles o Brasil, e contará, também, com a presença de atores da sociedade civil, agências de desenvolvimento, formuladores de políticas públicas, agentes governamentais, representantes de organizações internacionais e regionais e pesquisadores.

 

DIA 14

Recepção e encaminhamento dos participantes.

 

DIA 15

O evento será aberto com discursos de representantes institucionais. A programação continuará com seminários temáticos a serem realizados simultaneamente e organizados por cada um dos escritórios regionais da ACI.

 

DIA 16

Será focado na apresentação de boas práticas de cooperativas em termos de desenvolvimento local, em nível global, mas com prioridade para a África. Essas experiências buscarão mostrar que as cooperativas estão florescendo em todos os lugares porque respondem aos desafios da atualidade e atendem às necessidades dos cidadãos. Além disso, os resultados do trabalho da ACI sobre a contribuição das cooperativas para os ODS serão apresentados no final da sessão plenária. A tarde será dedicada a seminários que abordarão os esforços do cooperativismo ao redor do globo têm feito para alcançar os ODS.

 

DIA 17

A conferência será encerrada com recomendações feitas pelo movimento cooperativista perante um painel de representantes de instituições internacionais. Em paralelo ao evento, ocorrerá uma exposição para conscientizar o público sobre a ampla gama de questões ligadas ao desenvolvimento, dentre as quais, o potencial das cadeias de valor e do comércio justo.

 

IDIOMAS

A conferência terá como idiomas oficiais: o inglês, o espanhol e o francês.

 

SOBRE A ACI

Fundada em 1895 em Londres, a Aliança Cooperativa Internacional é o principal organismo global de representação do movimento cooperativista no mundo. Seus integrantes são as organizações representativas, como a OCB, em 104 países. A estimativa é que a Aliança represente cerca de 1,2 bilhão de pessoas, com vínculo em mais de 3 milhões de cooperativas. A OCB é membro da ACI há 30 anos e tem participado ativamente do conselho de administração e dos projetos internacionais desenvolvidos pela Aliança. O ex-presidente da OCB, Roberto Rodrigues, foi o primeiro presidente não europeu da ACI.

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Sistema OCB/GO quer fortalecer economia goiana



Brasília (21/2) – O Sistema OCB/GO quer unir forças com o governo de Goiás e, também, com as prefeituras para aumentar o nível de desenvolvimento econômico e social dos municípios goianos. A ideia é promover e estimular a expansão do cooperativismo como estratégia eficaz para o crescimento das cidades. O pontapé desse projeto será no dia 13 março, durante encontro a ser realizado com prefeitos, secretários, representantes do governo estadual e cooperativistas.

O evento ocorrerá no auditório do Edifício Goiás Cooperativo, na capital. Os interessados em participar devem se inscrever. Basta clicar aqui. Com o tema Contribuição do Cooperativismo para o Crescimento das Cidades, o encontro vai apresentar propostas para a implantação de iniciativas que fomentem o progresso local de forma significativa e que tornem os municípios goianos referência em desenvolvimento, por meio de ações de cooperação, empreendedorismo, cidadania e negócios sustentáveis.

 

SÃO ROQUE DE MINAS

O público conhecerá os detalhes do caso bem-sucedido de São Roque de Minas, uma cidade mineira próxima à nascente do Rio São Francisco, que estava em decadência nos anos 90 e que teve seu destino transformado, com a criação de uma cooperativa de crédito. O presidente do Sicoob Saromcredi, João Carlos Leite, vai explicar como a fundação da cooperativa alavancou o desenvolvimento da produção agropecuária local e, com isso, do comércio e da prestação de serviços.

Também haverá participação de representantes das cooperativas Comigo, Coapil e Bordana, que têm papel importante no crescimento econômico e na inclusão social nas cidades de Rio Verde, Piracanjuba e Goiânia, respectivamente, além da presença da prefeita de Bela Vista de Goiás, Nárcia Kelly, para falar de como o município tem se beneficiado da parceria com o cooperativismo.

 

CONTRIBUIÇÃO

Para o presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, diante da situação atual vivenciada por diversos municípios goianos (assim como em boa parte do País), em que há cada vez menos disponibilidade de recursos e capacidade de investimento comprometida, o cooperativismo tem muito a contribuir como modelo de negócio capaz de sobreviver e de crescer diante de um cenário de crise.

“Como cooperativistas, consideramos que o momento requer a união de esforços, para viabilizar parcerias e apresentar o cooperativismo como modelo de negócio diferenciado, capaz de promover o desenvolvimento econômico e social de uma região”, destaca Joaquim Guilherme.

 

PROGRAMAÇÃO
  • 13h - Credenciamento
  • 13h30 - Solenidade de abertura
  • 14h - Sistema OCB/GO: Representação, Defesa e Desenvolvimento do Cooperativismo Goiano – com Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, presidente
  • 14h15 - A Representatividade dos Municípios Goianos – com Haroldo Naves, presidente da FGM
  • 14h30 - Cooperativismo aliado ao poder público, na sustentabilidade do município – com Nárcia Kelly, prefeita de Bela Vista de Goiás
  • 14h45 - Cooperativismo como agente transformador do município – com José Lourenço de Castro Filho, presidente da Coapil
  • 15h - Cooperativismo como fator de inclusão e transformação social – com Celma Grace de Oliveira, presidente da Bordana
  • 15h15 - Cooperativismo como força de desenvolvimento regional – com Warlen Ferreira de Freitas, superintendente Administrativo e Financeiro da Comigo
  • 15h35 - Cooperativismo e o renascimento de um município - Caso São Roque de Minas – com João Carlos Leite, presidente do Sicoob Saromcredi
  • 16h50 - Encerramento

 

Fonte: Sistema OCB/GO

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Evair de Melo assume presidência da Frencoop

Brasília (19/2/19) – A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) tem um novo presidente: o deputado federal Evair de Melo (ES). Ele integra o grupo de defesa dos interesses das cooperativas brasileiras desde o início de seu primeiro mandato, em 2015. Diante de um alto índice de renovação no Congresso Nacional (85% no Senado e 47% na Câmara), uma das primeiras missões de Evair será a sensibilização dos novos parlamentares sobre a importância das cooperativas para a economia do país.

A Frencoop é uma das bancadas suprapartidárias mais atuantes e influentes do Congresso Nacional. Para se ter uma ideia, até o fim do ano passado, a Frente contava com a adesão 47% dos deputados e senadores. No total, a Frencoop somava 279 integrantes, sendo 243 deputados e 36 senadores, independentemente da sua bandeira partidária ou estado de origem.

 

OBJETIVO

Seu principal objetivo, junto à OCB, é garantir um ambiente favorável para que o cooperativismo possa se desenvolver. Isso pode ocorrer por meio de votações de projetos no Poder Legislativo ou no processo de formulação de normativos e de políticas públicas do governo. Periodicamente, a Diretoria Executiva da OCB se reúne com a Diretoria da Frencoop para definir prioridades.

 

CONQUISTAS

Ao longo de sua história, graças a um protagonismo mais intenso no Congresso Nacional e a uma atuação bastante alinhada entre Frencoop e OCB, diversas matérias de interesse do cooperativismo foram aprovadas em comissões e plenários. Como exemplo, podemos citar a possibilidade de os municípios depositarem suas disponibilidades de caixa em cooperativas de crédito, por meio da Lei Complementar 161/2018; a garantia da continuidade do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na Lei Orçamentária Anual 2018; e a compensação aos Estados para fomentar as exportações com a Lei 13.572/2017.

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Mais Cooperativismo é anunciado por Tereza Cristina na PB

Brasília (18/2/19) – Em visita a Cabaceiras, no semiárido da Paraíba, o município onde chove menos em todo o país, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou neste domingo (17/2) que vai fortalecer os programas do ministério de incentivo às cooperativas com um novo sistema, o Mais Cooperativismo, em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Tereza Cristina visitou as cooperativas dos Curtidores e Artesãos em Couro de Ribeira de Cabaceiras (Arteza) e dos Caprinobovinocultores e disse ter ficado emocionada com o modelo de trabalho, que está proporcionando emprego e renda para a população local.

A ministra disse que os projetos são exemplo para todo o país, porque estão fazendo com que jovens, que deixaram a região em busca de melhor qualidade de vida, retornem para viver na cidade.

Aqui tem um curtume que não usa produtos químicos, não está contaminando, está promovendo o desenvolvimento sustentável. Temos aqui o exemplo vivo do que é possível melhorar no país. Num município onde a gente deveria encontrar pobreza, a gente chega aqui e tem o prazer de ver um trabalho que pode ser replicado para todo o semiárido nordestino e para o Brasil inteiro. Isso aqui é um exemplo de sucesso para o Brasil”, elogiou a ministra.

A Cooperativa dos Curtidores e Artesãos em Couro (Arteza), fundada há 14 anos, trabalha a pele dos caprinos usando processo de curtimento vegetal. É usada a casca do angico, árvore abundante na região, sem aditivos químicos. A partir do produto são fabricados sapatos e bolsas.

Tereza Cristina disse que o cooperativismo é fundamental para o trabalho no campo e que o governo tem muito a fortalecer no setor. Ela já conversou com a diretoria da OCB e se encontrou, no Paraná, com dirigentes do setor. “O objetivo é fazer com que as pequenas também cresçam”, ressaltou.

Em relação à falta de água no Nordeste, a ministra voltou a afirmar que vai se reunir com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, para discutir as ações que as pastas podem fazer juntas para minimizar o problema. “A ação tem de ser conjunta, não pode ser dispersa. Os ministros, toda segunda-feira, sentam para discutir as ações que podem realizar. Quem cuida da água é o Ministério do Desenvolvimento Regional, mas vamos conversar com o ministro (Gustavo) Canuto, ver as soluções que podemos trazer para a região”, disse, defendendo também novas parcerias com os governos estaduais e os municípios.

A ministra se comprometeu a reforçar o apoio do ministério às cooperativas de Cabaceiras. "Vemos aqui um embrião que a comunidade realizou a duras penas. Agora, sei dos anseios da cooperativa para dobrar a produção e dar mais emprego nessa cadeia produtiva. O modelo está pronto! Vocês precisam de apoio, sim. A OCB está aqui, vários sindicatos, vocês são exemplo, saio daqui da emocionada, com a certeza de que temos condições de fazer o Brasil que nós queremos, o Brasil daqueles que trabalham”.

Tereza Cristina afirmou também que o governo não vai acabar com nenhum projeto social sério no país, mas apenas com aqueles em que o dinheiro some sem chegar a quem precisa. Ela disse que vai contar ao presidente Jair Bolsonaro o exemplo de sucesso que encontrou em Cabaceiras. “Vou mandar alguém do ministério para conhecer vocês e replicar em outros municípios esse exemplo de gente guerreira, que fez da adversidade o sucesso. Vou dizer ao presidente que temos casos de êxito no Nordeste e que precisamos apoiá-los. A região já tem muita que gente que transforma a adversidade em sucesso”, afirmou.

A criadores de cabra que produzem queijos recomendou que sugiram ao governo do estado aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) do Ministério da Agricultura. "Com isso, poderão vender esse queijo maravilhoso que vocês fazem para qualquer lugar do Brasil. Os consumidores terão certeza da qualidade de seus produtos e ninguém precisa vender escondido”.

A ministra encerrou, neste domingo (17/2), viagem de quatro dias ao Nordeste, tendo percorrido cidades do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, com a finalidade de planejar uma política dirigida ao semiárido e à região do país como um todo. Em março, deverá ir aos estados do Nordeste que não foram incluídos nesse roteiro inicial. A ministra viajou acompanhada do secretário de Agricultura Familiar do Mapa, Fernando Schwanke, e do presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa. (Fonte: Ministério da Agricultura)

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Construindo juntos o cooperativismo do futuro

Em maio, o Sistema OCB vai realizar o mais importante evento cooperativista do país: o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo. E você pode fazer parte deste marco histórico, com tudo pago.

Está no ar o concurso “Jovens Embaixadores Coop”, que vai selecionar 20 jovens, entre 18 e 29 anos, para participar do evento como congressista – com direito a fala e voto.

O CBC acontece de 8 a 10 de maio, em Brasília (DF). Os interessados devem enviar um vídeo de até 15 segundos respondendo à pergunta: “Como podemos construir juntos o cooperativismo do futuro?” – e observar as outras regras previstas no REGULAMENTO.

As inscrições vão de 11 a 28/2 e o resultado sai no dia 8/3 no facebook do Sistema OCB. Os vencedores serão premiados com passagem + hospedagem + refeições + credenciais de CONGRESSISTA para o CBC!

É a sua chance de ser a voz da juventude cooperativista do Brasil.

CLIQUE AQUI e saiba tudo sobre o concurso.

Cooperativas, divulguem entre os seus jovens!

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Dia C mostra compromisso com o país

Brasília (30/1/19) – Prestes a completar dez anos de existência, o movimento Dia de Cooperar (Dia C), iniciado em 2009, demonstra, a partir de iniciativas práticas, a força do cooperativismo no Brasil. Com o propósito de mostrar à sociedade seu comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico local, as cooperativas brasileiras unificaram seus esforços em uma grande corrente de voluntariado capaz de transformar a realidade de muita gente.

Em 2018, por exemplo, o número de cooperativas engajadas com as iniciativas do Dia C cresceu 8,4% em relação ao ano anterior. Ao todo, 1.706 cooperativas, com o apoio de quase 120 mil voluntários, dedicaram tempo, talento e muito trabalho para beneficiar mais de 2,2 milhões de pessoas com iniciativas que melhoram a qualidade de vida, a saúde, a educação, o meio ambiente e que estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Aliás, vale destacar que das 1.355 iniciativas realizadas em 1.136 cidades do país, 509 são projetos contínuos, tornando as cooperativas aliadas naturais da ONU, para o alcance das metas de erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030, conforme previsto em sua agenda.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, cuidar das pessoas é o propósito de uma cooperativa, por isso o interesse pela comunidade, muito mais que um princípio do cooperativismo, é um dever.

“Cooperar é abraçar um modelo de negócio que une o desenvolvimento econômico ao desenvolvimento sustentável e que também garante oportunidades igualitárias para todos. O sucesso do Dia C se concentra em reunir voluntários que acreditam que é possível mudar o mundo, vida por vida. Se cada um fizer um pouquinho, logo, logo o mundo conhecerá a força da cooperação”, avalia o presidente.

 

COOPERATIVAS EM AÇÃO

Outro dado bastante relevante sobre as iniciativas do Dia C diz respeito aos ODS, estabelecidos pela ONU. Todos os 17 objetivos foram contemplados pelas iniciativas que, em alguns casos, abrange mais de um ODS.

“Encerramos 2018 satisfeitos com os resultados alcançados, mas certos de que em 2019 podemos fazer ainda mais. Por este motivo, convidamos as cooperativas que ainda não realizam projetos com base nos ODS para estarem conosco nesta caminhada”, pontua o presidente.

Os grandes destaques são: o ODS 3, que trata de saúde e bem-estar, no número de projetos realizados: ao todo, 1.273 iniciativas. Já o ODS 4, que estabelece Educação e Qualidade de Vida, foi a base para que 584 iniciativas fossem idealizadas.

OCB acompanha proposição de novos pisos de frete

A OCB participou de dois, dos três dias do evento “Ciclo de Reuniões Temáticas: Propostas para os Pisos Mínimos do Frete”, que ocorreu na sede do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Esalq/USP (Esalq-Log), em Piracicaba/SP, representando as cooperativas de transportes de cargas e agropecuárias.

O Esalq-Log realizou nos dias 04, 05 e 06 de fevereiro a primeira de um clico de reuniões temáticas para coletar opiniões, sugestões e apontamentos para o aprimoramento da regulação da Lei n° 13.703/2018, que estabelece a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

As reuniões foram segmentadas com cada setor responsável pela logística - Embarcadores, Empresas/Cooperativas de Transportes e Transportadores Autônomos –, para que cada representante pudesse oferecer sugestões e apontamentos de acordo com suas realidades e necessidades.

É importante ressaltar que as reuniões são resultado do contrato firmado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) para a revisão da metodologia de definição, monitoramento e atualização de dados e informações para implementação da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas e adequação da Tabela de Fretes a ser divulgada semestralmente pela ANTT.

Além da realização do ciclo de reuniões, a previsão é que o Esalq-Log permaneça por mais dois anos assessorando a ANTT, monitorando e analisando os impactos do tabelamento dos valores mínimos de fretes no transporte rodoviário de cargas.

Um resultado importante e que merece destaque, é o cronograma que foi estabelecido a partir das discussões e que definiu prazos para a finalização de cada etapa, como por exemplo, a realização de uma audiência pública em maio para participação e controle social, até a publicação do novo Normativo, previsto para julho de 2019.

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Prioridades do ramo habitacional farão parte de Plano da SNH

 

Na tarde dessa quinta-feira (7/2), representantes do cooperativismo brasileiro foram recebidos pelo Secretário Nacional de Habitação, Celso Matsuda, em reunião para apresentar as principais demandas das cooperativas habitacionais.

Demonstrando simpatia aos pleitos, o Secretário se comprometeu em trabalhar em prol do cooperativismo, levando ao Ministro Gustavo Canuto as propostas da OCB para o setor habitacional.

Acompanhando a reunião, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, avaliou a importância de encontros como este: “Consideramos ser fundamental a compreensão, pelos órgãos de regulamentação, de controle e de fiscalização, do cooperativismo como modelo econômico sustentável e socialmente responsável, capaz de aprimorar diversas políticas públicas e ser um dos motores do desenvolvimento do país, com alto impacto no desenvolvimento de pessoas e comunidades”.

Na visão do Coordenador Nacional do Conselho Consultivo do Ramo Habitacional do Sistema OCB, Aristóteles Neto, a reunião foi bastante produtiva, com grande receptividade por parte do Secretário: “Colocamos para o secretário Celso as nossas preocupações com o tratamento que vem sendo dado às cooperativas habitacionais no Brasil. Ele se mostrou sensível e disposto a avaliar essa situação”, disse.

Segundo Neto, o Secretário não só se mostrou interessado como pediu à equipe agilidade na proposição de alternativas para serem incluídas no Plano Nacional de Habitação. “Saímos de lá com esse dever de casa”, acrescentou o Diretor do Ramo Habitacional do Sistema Ocesp, Marco Antônio Jorge, comentando que este é um momento muito oportuno, de uma nova equipe de governo assumindo e trabalhando em cima de novas propostas para a pasta da habitação.

“Apresentamos ao Secretário Matsuda um histórico das contribuições do cooperativismo habitacional para o desenvolvimento do Brasil, e ele ficou bastante entusiasmado com a nossa disposição em contribuirmos na formulação dessa política. Será um plano plurianual, para o período de quatro anos, e ele foi enfático ao nos pedir as propostas ‘pra ontem’, comemora o Diretor.

Segundo Marco Antônio Jorge, as cooperativas brasileiras têm condição de contribuir com os programas “De A a Z” dentro da habitação. “Desde habitação social até empreendimentos para rendas maiores, em todos eles nos destacamos por resultados que apresentam menor custo e melhor qualidade”. “Isso porque”, explica o Diretor, “o modelo cooperativista reúne, em primeiro lugar, pessoas, que serão os moradores; e eles participam de todo o processo: desde a escolha do terreno, passando pelo projeto do imóvel até a qualidade dos materiais, tudo isso é de interesse dos próprios cooperados.” E enfatizou: “Não fazemos habitação para ganhar dinheiro; nosso lucro é a qualidade”.

Dentro dos próximos dias, o Conselho Consultivo do Ramo Habitacional trabalhará nessas propostas para apresentação à Secretaria Nacional de Habitação.