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Notícias representação

 

 

Parlamentares lançam Frencoop-DF



Brasília (9/8/19) – O Distrito Federal conta com mais de 197 mil cooperados, organizados em 66 cooperativas legalmente registradas na Organização das Cooperativas do DF (OCDF). Atuando em seis ramos diferentes – como crédito, agricultura e educação –, o setor responde por parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) da entidade federativa. Visando a impulsionar a atividade cooperativista no DF, a Câmara Legislativa lançou na manhã desta sexta-feira (9) a Frente Parlamentar do Cooperativismo do DF.

Durante a abertura da solenidade, o deputado Roosevelt Vilela lembrou que a origem do cooperativismo "remonta ao momento em que o ser humano começou a se organizar". Ao apontar o crescimento da atuação cooperativista, o distrital destacou: "O Estado não consegue suprir todas as necessidades da sociedade; por exemplo, a geração de empregos. É preciso fortalecer a iniciativa privada, e seu ápice é o cooperativismo". Vilela afirmou, ainda, que a Câmara Legislativa deve ser uma "caixa de som" da sociedade, reverberando as suas necessidades. "O sistema de cooperativas é uma realidade, e a Frente Parlamentar vai trabalhar por ele", frisou.

 

UNIÃO E FORÇA

O deputado Leandro Grass também fez questão de ressaltar o compromisso do colegiado em prol do cooperativismo: "O objetivo da Frente é unir forças para fortalecer a causa". O distrital elogiou o caráter solidário da atuação cooperativista, que movimenta a economia reduzindo desigualdades sociais. Nesse sentido, Grass fez referência, em especial, às cooperativas de catadores: "Elas cumprem o papel de promover o desenvolvimento sustentável e o processo de inclusão, principalmente de mulheres".

 

LEI DO COOPERATIVISMO

À frente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto considerou a inauguração da Frente Parlamentar um marco para o setor. Ele aproveitou para pedir atenção especial à necessidade de lei específica para o cooperativismo local.

 

IMPULSO

Por sua vez, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, disse acreditar que a Frente vai ajudar a superar dificuldades do segmento no DF e impulsionar a atividade. De acordo com ele, o Congresso Nacional conta com uma frente parlamentar similar desde 1986 e, em 2018, a OCB monitorava a tramitação de 1.415 projetos tratando de cooperativismo e assuntos correlatos.

Durante o evento, Nobile recebeu em nome do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, uma moção de louvor da CLDF. A homenagem foi feita pelo deputado distrital Roosevelt Vilela.

“Nós temos convicção de que o cooperativismo vai potencializar cada vez mais o desenvolvimento do Distrito Federal, do Brasil e do mundo, por sua capacidade de promover justiça, equilíbrio e felicidade para a comunidade onde está inserido”, enfatizou Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB.

 

DEMANDAS

Ainda na abertura da sessão solene, o deputado Roosevelt Vilela defendeu a presença de representante do cooperativismo na Junta Comercial do DF. Ao longo da solenidade, outros participantes também sinalizaram demandas relativas ao segmento. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Dilson de Almeida, adiantou ser preciso avançar para aumentar o acesso a crédito para produtores rurais. E Miguel de Oliveira, presidente do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob Planalto Central), apontou o que chamou de "anomalias" existentes no DF: "Aqui o servidor público não pode receber por cooperativas de crédito, por exemplo. Isso só acontece no DF".

Para saber, na íntegra, como foi a solenidade, clique aqui.

 

(Com informações do Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa)

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ENTREVISTA DA SEMANA

Toda cooperativa já nasce com algumas marcas inerentes ao nosso DNA: qualidade, força e integridade são algumas delas. Outras características são desenvolvidas com o tempo, como a excelência da gestão, a eficácia dos processos e a habilidade de olhar de maneira estratégica e sustentável para a condução dos negócios. E é para ajudar o cooperativismo a evoluir nesses últimos aspectos que contamos com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – serviço social autônomo, com personalidade jurídica de direito privado, instituído a partir da Medida Provisória nº 1.715/98, e respectivas reedições.

CONHECA UM POUCO MAIS DO SESCOOP E DE SEUS IMPACTOS NO DIA A DIA DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS SOB A OTICA DE DOIS HOMENS DAS LEIS

Em atividade desde 1999, o Sescoop foi criado para aperfeiçoar a governança, a gestão e as atividades de responsabilidade socioambiental das cooperativas brasileiras. Até então, nosso modelo de negócios avançava de forma intuitiva, sem um modelo de governança e planejamento estratégico estruturados. Com o lançamento do “S” cooperativista, o governo federal e as cooperativas brasileiras esperavam alcançar um novo patamar de gestão e profissionalização da base de cooperados e colaboradores. Mas será que isso de fato aconteceu? Para discutir os reais impactos do Sescoop no cotidiano das cooperativas brasileiras, entrevistamos dois profissionais da Lei: o ex-ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU) Valdir Simão, que também já ocupou o cargo de ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (2015-2016); e o assessor jurídico do Sescoop, Aldo Leite.

Saber Cooperar: O que mudou para as cooperativas brasileiras após a criação do Sescoop?

Valdir Simão: A partir da criação do Sescoop, o sistema  cooperativista passou a contar com um instrumento para a promoção da cultura cooperativista e para a formação profissional e desenvolvimento gerencial das cooperativas e seus associados. Investindo fortemente em estratégia e na integração do sistema, o Sescoop vem pavimentando o caminho para o desenvolvimento contínuo do modelo cooperativista brasileiro, que apresenta índices de crescimento surpreendentes.

Aldo Leite: Antes da criação do Sescoop, os empreendimentos cooperativos não tinham o suporte adequado e específico para suas necessidades de aperfeiçoamento da gestão e capacitação de seus empregados. A depender do ramo de atuação, elas tinham de buscar ajuda em diversas outras instituições – públicas ou privadas – que não compreendiam muito bem a essência e os princípios cooperativistas, como a autogestão e a estrutura de governança própria das cooperativas. O Sescoop mudou esse quadro e passou a desempenhar um papel importantíssimo na oferta de soluções para a sustentabilidade do nosso modelo de negócios. 

 

SC: No atual contexto de reformas políticas e econômicas, qual seria o principal desafio do Sescoop?

V.S: As cooperativas têm, em seu DNA, o empreendedorismo. A formação de profissionais com essa característica é fundamental para o nosso desenvolvimento econômico e para a diminuição da dependência estatal. E esse é justamente um dos objetivos estratégicos do Sescoop: capacitar pessoas. Ao participar de vários segmentos da economia nacional, o sistema cooperativista contribui para estimular a produtividade e competitividade, em prol do consumidor e do país. 

A.L: A economia brasileira está passando por um processo de ressignificação. Diversos processos estão sendo reestruturados e a qualificação profissional é o eixo motor desse processo. Nesse sentido, o Sescoop pode contribuir significativamente para o crescimento e aumento da importância das cooperativas na economia brasileira, criando novas oportunidades de geração de renda e trabalho para a população. 


SC: E em relação à melhora da eficiência e da gestão das cooperativas, qual é o papel desempenhado pelo Sescoop?

V.S: O papel é central, de identificação e disseminação de boas práticas de gestão e formação de pessoas, o que garante eficiência e entrega de bons resultados.

A.L: O Sescoop detém papel importantíssimo na melhoria da gestão e da governança dos empreendimentos cooperativos, ajudando inclusive na projeção das cooperativas brasileiras no cenário econômico nacional e internacional. Fazemos isso por meio de programas próprios de capacitação – como o Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativa (PDGC) –, mas também por intermédio de parcerias firmadas com diversos atores nacionais – como Banco Central do Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação Unimed, Fundação Sicredi,  entre outros. Também firmamos parcerias voltadas para o fortalecimento do cooperativismo com atores internacionais, a exemplo da Organização das Nações Unidas (Onu), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), da Confederação Nacional das Cooperativas da Alemanha (DGRV), entre outros. 
 

SC: Existe diferença entre a chamada “governança cooperativista” e a governança corporativa das empresas tradicionais?

V.S: Governança, gestão de riscos e controles são ferramentas essenciais para organizações de qualquer natureza, públicas ou privadas, de fins lucrativos ou não. Os princípios da boa governança aplicados em empresas privadas devem ser aplicados também nas cooperativas, para garantir um processo decisório equilibrado, transparência e accountability. 

A.L: Não obstante os princípios aplicáveis às boas práticas de governança e gestão, sejam universais, transversais e essenciais, temos de ter a clareza: enquanto o modelo de governança corporativa visa atender aos interesses dos sócios ou acionistas das sociedades empresarias em geral, a governança cooperativista é um modelo de direcionamento estratégico fundamentado nos valores e princípios cooperativistas. Portanto, tem um impacto mais positivo no ambiente no qual está inserido, pois visa garantir a execução dos objetivos sociais e assegurar a gestão das cooperativas de modo sustentável, e em consecução com os interesses dos associados. As boas práticas da governança cooperativista – além de seguir os princípios gerais e as boas práticas de governança e gestão – observam princípios próprios, entre os quais ressalto a autogestão, bem como diversos outros regramentos próprios disciplinados na própria Lei nº 5.764/71. Além disso e a depender do ramo de atuação, observam-se regras/resoluções de agentes públicos normalizadores, a exemplo do Banco Central, para as instituições financeiras cooperativas e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para as cooperativas de saúde. Por isso o  Sescoop fomenta tão fortemente o aperfeiçoamento e as boas práticas de governança e gestão nas cooperativas. Acreditamos que essas boas práticas ajudarão no avanço e no fortalecimento das cooperativas e, com isso, a comunidade em volta da cooperativa também será beneficiada.


SC: Todos os anos, o Sescoop realiza a capacitação técnica de milhares de cooperados e trabalhadores de cooperativas. Na sua opinião, a forma de atuação e disponibilização dessas informações está satisfatória? Em que é possível melhorar? 

V.S: É satisfatória, mas sempre é possível melhorar, com olhar voltado para as novas tecnologias e para as necessidades do mercado, em constante evolução. 

A.L: Sabemos que a atuação e disponibilização das informações, em qualquer instituição, precisam estar em constante processo de evolução e interconexão. As ferramentas e os resultados obtidos pelo Sescoop precisam ser mais bem divulgados à sociedade. Temos muito a contribuir com a sociedade e a economia brasileiras, e precisamos divulgar melhor nossas ações. 


SC: Sabemos que toda e qualquer organização, seja privada ou pública, pode e deve otimizar recursos e revisitar seus custos periodicamente. Na sua opinião, como o Sescoop pode melhorar nesse sentido? 

V.S: Inovando e refletindo continuamente sobre o seu modelo de atuação, para identificar novas formas de atuação, em especial com a utilização de tecnologia, bem como para gerar sinergia na utilização dos recursos e das estruturas de cada unidade de negócio. 

A.L: Como já dito, toda e qualquer organização, seja ela pública ou privada, deve promover e incentivar a otimização de seus recursos. E o Sescoop já vem trabalhando nessa tônica há alguns anos. Criamos, por exemplo, um centro de serviços compartilhados que centralizou na unidade  nacional, em Brasília, os serviços de processamento da folha de pagamento e contabilidade dos estados. Com isso, conseguimos liberar as equipes das unidades estaduais, que são reduzidas, para se dedicarem ao atendimento das cooperativas. Destaco, ainda, que outras iniciativas estão em processo de reflexão e discussão interna. Estamos, inclusive, dialogando com alguns ministérios do novo governo, no sentido de estruturar uma cadeia de formação e qualificação profissional que fomente a sustentabilidade, colocação ou recolocação profissional dos trabalhadores de  cooperativas.


SC: Quais são as expectativas para o Sescoop e para as nossas cooperativas nos próximos anos?

V.S: Tenho confiança que o sistema continuará crescendo de forma sustentável. O cooperativismo já é compreendido pela sociedade e pelos governos como modelo de negócio capaz de gerar valor aos associados e produzir bens e serviços de qualidade. Também gera oportunidade de  entrada no mercado de trabalho para aqueles que pretendem desenvolver determinada atividade econômica, mas dependem de algum tipo de cooperação para isso. Esse desenvolvimento contínuo tem como motor propulsor o Sescoop, seja na formação profissional ou na qualificação  gerencial das cooperativas.

A.L: Minhas expectativas para o Sistema Cooperativista Nacional são as melhores possíveis, já que é visível e significativo o crescimento e participação das cooperativas no cenário  econômico nacional e internacional. O mundo tem buscado alternativas para um crescimento consciente e sustentável. E cada vez mais, pessoas e organizações engajam-se nesse propósito. Segundo estudo da Nielsen Global de Responsabilidade Social Corporativa, 66% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços advindos de instituições/empresas comprometidas com impacto social e ambiental positivos. E o cooperativismo é uma alternativa extremamente conectada, desde o início, com esse tema e com seus princípios, já que estamos falando de adesão livre e voluntária, gestão democrática, intercooperação, interesse pela comunidade, entre outros temas. Especificamente em relação ao Sescoop, posso afirmar com a certeza de quem trabalha há 10 anos no Sistema S: fazemos muita diferença na vida dos dirigentes, cooperados e empregados das cooperativas. Os números de crescimento do cooperativismo são fruto direto da atuação do Sescoop na melhoria da gestão e governança das cooperativas.

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IC-Agro marca 111,3 pontos e indica otimismo



Brasília (8/8/19) – O Índice de Confiança do Agronegócio (IC-Agro) deste 2º trimestre ficou em 111,3 pontos, praticamente estável em relação ao trimestre anterior (111,9 pontos). Pela primeira vez, os resultados permanecem acima de 110 pontos por três trimestres consecutivos. O índice não fecha abaixo de 100 pontos – na faixa considerada pessimista pela metodologia do estudo – há um ano. A última vez em que isso aconteceu foi no 2º trimestre de 2018. O IC-Agro é um indicador medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

O período de entusiasmo começou com a melhora das expectativas em relação à economia brasileira a partir do último trimestre de 2018, frente a agenda de reformas do novo governo e, desde então, vem se sustentando, mesmo que a recuperação econômica avance mais lentamente do que o esperado. Pesam para o resultado positivo tanto a percepção de que o agronegócio está entre as prioridades do executivo federal, quanto fatores mais concretos, como a boa produtividade das principais lavouras na safra que está encerrando.

Apesar da queda de 1,0 ponto no Índice de Confiança da Indústria (Antes e Depois da Porteira) no 2º trimestre (112,6 pontos), o resultado ainda representa a terceira melhor marca da série histórica. Vale destacar que neste período, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promoveu as audiências públicas em torno da nova tabela de preços mínimos para os fretes, o que dava alguma esperança às preocupações das empresas quanto ao encarecimento dos custos de transporte e à insegurança jurídica.

Entretanto, é importante ressaltar que este levantamento não captou os novos desdobramentos referentes ao tema, como a suspensão cautelar da resolução da ANTT que trata da aplicação da nova tabela para cálculo do piso mínimo de transporte de cargas, apenas dois dias depois da sua publicação. “Com isso, o país volta a sofrer com a insegurança jurídica trazida pela falta de solução para a questão do tabelamento do frete. As ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) sobre a tabela serão avaliadas em 4 de setembro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a decisão sobre o tema influenciará os ânimos de produtores, indústrias e cooperativas para a próxima tomada”, observou Roberto Betancourt, diretor-titular do departamento do agronegócio da Fiesp.

As empresas de insumos agropecuários (Antes da Porteira) compõem o segmento no qual o otimismo aumentou de forma mais relevante do 1º para o 2º trimestre. Seu Índice de Confiança cresceu 3,2 pontos, chegando a 118,4 pontos. “Apesar de uma perda de entusiasmo com as condições atuais, as expectativas melhoraram no final do segundo trimestre, quando as vendas de fertilizantes e de defensivos agrícolas, até então atrasadas em relação às safras anteriores, começaram a avançar, reacendendo a expectativa de crescimento no mercado em 2019”, apontou Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Dados da pesquisa mostram ainda que o Índice de Confiança das empresas que atuam Depois da Porteira chegou a 110,1 pontos, ainda num patamar otimista, apesar da queda de 2,8 pontos em relação ao 1º trimestre do ano. Os obstáculos para uma efetiva recuperação da economia brasileira pesaram para que essas empresas ficassem um pouco menos otimistas. As projeções de crescimento do PIB em 2019, importantes para a expansão da demanda desse elo da cadeia, cai semana após semana desde o início do ano – essas estimativas passaram de 2,5% em janeiro para 0,8% no fim de julho.

“Além disso, no momento em que as entrevistas foram realizadas, ainda havia dúvidas sobre a o montante economizado com a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados – a aprovação em primeiro turno só aconteceu no início de julho”, completou Betancourt.

Os produtores agropecuários mantiveram as expectativas em linha com a pesquisa passada. O Índice de Confiança permaneceu em 109,5 pontos, o mesmo resultado do trimestre anterior. A avaliação sobre os custos de produção foi um dos aspectos que impediram um aumento no nível de otimismo.

Houve alta de 1,0 ponto para o Índice de Confiança do Produtor Agrícola, que chegou a 111,6 pontos. “O otimismo foi puxado em parte pela melhora dos preços das principais commodities agrícolas ao longo do 2º trimestre – uma consequência direta da quebra de safra nos Estados Unidos devido às dificuldades causadas pela chuva no período de plantio, em maio e junho” avaliou Freitas.

Outro fator positivo foi o bom desempenho das lavouras brasileiras de milho safrinha, favorecido por condições climáticas próximas das ideais durante todo o período de desenvolvimento. Poderia haver mais entusiasmo se não fosse a perda de confiança com relação aos custos de produção – atualmente num dos patamares mais pessimistas desde que o índice começou a ser medido. Isso ocorreu especialmente no caso dos fertilizantes, cujos preços não caíram como esperavam os produtores.

Piorou também a percepção a respeito do crédito rural. Boa parte das entrevistas foi realizada antes do Ministério da Agricultura divulgar o Plano Safra, num período em que era esperado um eventual aperto no crédito. No final das contas, o montante de recursos disponível se manteve praticamente igual ao da temporada passada, com juros um pouco mais altos.

Entre os pecuaristas, a confiança caiu 2,8 pontos, chegando a 103,3 pontos. Embora seja o menor nível dentre todos os segmentos pesquisados, é a primeira vez que o índice dos produtores pecuários se mantém otimista por três trimestres consecutivos. Uma das razões para isso é uma relativa melhora nos preços, numa tendência de alta desde meados do ano passado. Isso acontece tanto na pecuária de leite quanto na de corte, apesar de um recuo momentâneo nas cotações no início do segundo trimestre após as exportações para a China terem sido suspensas temporariamente devido à identificação de um caso atípico de encefalopatia espongiforme transmissível (BSE) no Mato Grosso.

Cooperativas gaúchas vão exportar lácteos para a China



Porto Alegre (6/8/19) – A China habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos lácteos, com destaque para as cooperativas CCGL (Cruz Alta/RS), Dália Alimentos (Encantado/RS) e Cosulati (Capão do Leão/RS). A certificação estava acordada com o país asiático desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Os chineses são os maiores importadores de produtos lácteos do mundo. Entre os produtos que poderão ser vendidos estão leite em pó, queijos e leite condensado.

Com a abertura do mercado chinês, a Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios estima exportar US$ 4,5 milhões em produtos lácteos. Em 2018, os chineses importaram, por exemplo, 108 mil toneladas em queijos, com um crescimento médio anual de 13% nos últimos cinco anos. O setor lácteo brasileiro exportou, no ano passado, para mais de 50 destinos.

Segundo o General Administration of Customs (China), a lista dos estabelecimentos habilitados inclui seis plantas industriais no Rio Grande do Sul. Entre elas, a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) está habilitada a exportar leite em pó e creme de leite, enquanto a Cooperativa Dália Alimentos e a Cosulati estão credenciadas a exportar leite em pó.

A Cooperativa Dália Alimentos possui um Complexo Lácteo em Palmas, no município de Arroio do Meio, às margens da ERS-130. De acordo com o presidente executivo da Cooperativa, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, é preciso que o país se apresente de forma competitiva em relação ao mercado internacional e isso significa dispor de um produto de qualidade e com custo compatível.

“A indústria e os produtores, ao longo do tempo, vêm trabalhando para a redução dos custos de produção, mas o governo também precisa atuar, especialmente em relação à redução da carga tributária, tanto sobre os insumos quanto sobre o produto final, além de introduzir soluções para os problemas de infraestrutura”.

“Independente de tudo, a abertura do mercado chinês para os produtos lácteos brasileiros é a melhor notícia dos últimos anos e a Cooperativa Dália Alimentos está apta e preparada para essa oportunidade”, afirma Freitas. Para o presidente do Conselho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, a notícia foi recebida com entusiasmo e, ao mesmo tempo, surpresa.

“Possuímos uma planta de lácteos moderna e com habilitação para vários países. Contudo, precisamos entender que se trata apenas de uma possibilidade e que longas etapas deverão ocorrer até que, de fato, a exportação do leite em pó venha a ocorrer. Certamente serão realizadas missões chinesas para visitação à indústria. A notícia é recente, mas acreditamos ser uma oportunidade para a abertura de novos mercados. Como produtores de leite e como cooperativa, estamos felizes. Mas trata-se de um longo caminho a percorrer”, complementa Piccinini. (Com informações do Mapa e Assessoria de Imprensa

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PL do Patrono do Cooperativismo será votado no Senado

Brasília (6/8/19) – A concessão do título de Patrono do Cooperativismo Brasileiro ao padre Theodor Amstad está cada vez mais perto de ocorrer. Nesta terça-feira, o projeto de lei nº 2107/2019, de autoria do deputado Giovani Cherini (RS), foi aprovado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. Agora, o PL entra na pauta de votação do Plenário.

O senador Lasier Martins (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator do PL, leu o parecer e homenageou o cooperativismo e o Sicredi como primeira cooperativa no RS (link para o parecer aprovado).

O presidente da Comissão, senador Dário Berger (SC) e o vice-presidente da Comissão, senador Flávio Arns (PR), também ressaltaram a importância do cooperativismo para o desenvolvimento de seus estados.

 

PRIMEIRA COOPERATIVA

Theodor Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça. No ano de 1885 chegou ao Brasil e se dedicou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul, dando início ao processo de fundação das associações de lavradores e cooperativas no estado.

O padre foi o responsável por constituir, em 1902, a primeira cooperativa de crédito brasileira no município de Nova Petrópolis/RS, batizada como Caixa de Economia e Empréstimos Amstad. A cooperativa continua em atividade, porém agora com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira/RS.

Setor lácteo debate normativos e tendências



Brasília (9/8/19) – Mais de 100 representantes de cooperativas de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina além de convidados, participaram da reunião da Câmara do Leite do Sistema OCB. O evento realizado em Uberlândia (MG) ocorreu na quarta-feira (7/8).

Um dos convidados foi o superintendente do Ministério da Agricultura em Minas Gerais, Marcílio de Sousa Magalhães. Ele e sua equipe apresentaram os trabalhos da Secretaria de Defesa Agropecuária no que se refere à cadeia produtiva do leite e conversaram sobre a implantação das novas normativas que tratam da qualidade do leite.

A reunião contou também contou com um painel de discussão sobre as conjunturas do mercado de lácteos, conduzido pelo coordenador da Câmara do Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira Netto, com a participação do pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Glauco Carvalho. Uma equipe de consultores da empresa Germinare apresentou as principais tendências do mercado de insumos para o setor leiteiro.

 

TOMADA DE DECISÃO

A Câmara de Leite da OCB congrega as cooperativas de lácteos registradas no Sistema OCB, visando avançar no desenvolvimento de temas importantes ao segmento, bem como, apresentar e compilar informações de mercado de lácteos, gerando subsídios para tomada de decisões.

Ramo Agro desperta curiosidade do governo do Nepal


Brasília (6/8/19) – Uma missão formada por representantes do governo de Nepal está no Brasil para conhecer, de perto, o modelo das cooperativas agropecuárias. Nesta segunda-feira, a equipe nepalesa coordenada pela secretária adjunta do Ministério do Manejo da Terra, Cooperativas e Alívio da Pobreza, Chandrakala Paudel, se reuniu com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, e conheceu um pouco do trabalho realizado pela entidade, em prol do desenvolvimento do cooperativismo nacional.

À tarde, a comitiva se reuniu com o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Fernando Schwanke, que apresentou um panorama sobre o cooperativismo na agricultura familiar no Brasil, bem como sobre a participação de mulheres nas cooperativas formadas por pequenos e médios produtores. Além do Secretário Nacional, a reunião contou com a presença do diretor de Cooperativismo e Acesso a Mercados, Márcio Madalena.

Nesta terça-feira, os representantes do país asiático visitaram a Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), localizada na cidade de Planaltina, próximo à Brasília-DF. O grupo conheceu a história da cooperativa que melhorou as condições de vida dos habitantes da região onde está localizado.

Do DF, a comitiva embarcou rumo à cidade de Medianeira, no Paraná, a fim de conhecer a cooperativa Lar Agroindustrial, um dos maiores empreendimentos cooperativistas do estado do Paraná e que cooperativa atua em diversas cadeias agropecuárias no Brasil e no Paraguai. A visita está marcada para quarta-feira (7/8) e deve encerrar a programação oficial da missão no país.

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Congresso da ABAG debate o momento decisivo do setor agropecuário



Brasília (5/8/19) – Representantes do cooperativismo participaram nesta segunda-feira das discussões acerca do momento atual do agronegócio brasileiro, durante a edição 2019 do Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, em São Paulo.

O evento contou com a presenta do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, dos presidentes José Roberto Ricken (Sistema Ocepar) e Edivaldo Del Grande (Sistema Ocesp), da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do governador de SP, Rodrigo Garcia (em exercício) e da diretora da Abag, Mônika Bergamaschi, além de lideranças do setor e produtores rurais.

A palestra inaugural foi ministrada por Jingtao Chi, presidente da COFCO Internacional, gigante chinesa do agronegócio. O tema abordado foi o mercado chinês e a produção sustentável do Brasil, que está plenamente em sintonia com a temática central do Congresso deste ano, que é Agro: Momento Decisivo.

A programação incluiu debates sobre a redução do Custo Brasil, sobre os mecanismos financeiros e sobre os pilares para o futuro do setor. Dentre os debatedores, estiveram grandes nomes da economia, da política, da agricultura e de empresas e consultorias de dentro e fora do país. Assuntos ligados às áreas de conectividade, gestão e sustentabilidade também permearam as discussões.   

 

RECONHECIMENTO

Além dos debates, o Congresso ainda homenageou o Programa Educacional Agronegócios na Escola, desenvolvido pela ABAG Ribeirão Preto. Em seguida, foram entregues os prêmios: Personalidade do Agronegócio Ney Bittencourt de Araújo e Norman Borlaug de Sustentabilidade a profissionais que se destacaram no agronegócio brasileiro.

No prêmio personalidade, o homenageado deste ano foi o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio fundador da MB Associados. Já o Prêmio Norman Borlaug foi entregue a Marcos Guimarães de Andrade Landell, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas.

 

O EVENTO

O Congresso de ABAG e B3, que já se consolidou como um dos eventos mais importante do universo do agronegócio brasileiro, reuniu um público da ordem de 900 participantes entre empresários, líderes setoriais, autoridades públicas ligadas aos governos federal, estadual e municipal, diversos parlamentares, além de profissionais do agro. (Com informações da Abag)

Governador de SP visita feira da Coopercitrus

Governador de SP, João Doria, durante pronunciamento na abertura da feira

Brasília (1º/8/19) – O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, participou da abertura da Feira de Agronegócios Coopercitrus (Feacoop), que também contou com a presença do governador de São Paulo, João Doria, dos prefeitos de Bebedouro e Ribeirão Preto, Fernando Galvão e Duarte Nogueira, do deputado federal Arnaldo Jardim, e dos secretários de Estado da Agricultura, Gustavo Junqueira, e do Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, entre outras personalidades públicas. As autoridades foram recebidas pelo presidente do Conselho, José Vicente da Silva, e pelo presidente executivo da Coopercitrus, Fernando Degobbi.

Na ocasião, Del Grande discursou, reforçando a honra de contar com a presença do governador em evento de uma cooperativa de referência como é a Coopercitrus. Além disso, falou sobre a importância do apoio do Estado em relação aos pleitos de agricultores e cooperativas do agro paulista. Este ano, a Feacoop exalta a tecnologia e a sustentabilidade no campo.

O governador João Doria aproveitou a oportunidade para reforçar a importância do movimento cooperativista para o Estado, destacando o papel de Roberto Rodrigues no setor agropecuário. Doria também destacou o valor de se buscar soluções inovadoras, assim como é realizado pela Coopercitrus. "Isso não apenas atende ao homem do campo, em sua produtividade e varejo, como também protege o meio ambiente", afirmou.

Doria foi responsável pela assinatura do contrato para o início das atividades da FUPAB (Fundação de Pesquisas Agroindustriais de Bebedouro), que será conhecida como Fundação Coopercitrus Credicitrus. A Fundação funcionará na Estação Experimental de Agricultura de Bebedouro e formará profissionais no curso técnico de Agronegócio e no curso superior tecnológico de Big Data no Agronegócio.

Baseado nos princípios do cooperativismo, a fundação é uma parceria das cooperativas com o Governo do Estado e o Centro Paula Souza (CPS), por meio da Escola Técnica (Etec) e Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Bebedouro, e garantirá oportunidade de conhecimento e aprendizado gratuitos. (Com informações da Ocesp)

Frencoop-DF será lançada nesta sexta-feira



Brasília (7/8/19) – O Distrito Federal se prepara para lançar, oficialmente, a Frente Parlamentar do Cooperativismo local, na Câmara Legislativa do DF. O lançamento da Frencoop-DF será realizado no dia 9 de agosto, durante sessão solene que homenageará, também, o 97º Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho.

A solenidade contará com a presença de autoridades, deputados, dirigentes e associados de cooperativas e colaboradores do Sistema OCDF. Será uma oportunidade de celebrar os bons resultados do cooperativismo do Distrito Federal.

A Frente Parlamentar é um dos principais canais de representação do cooperativismo na Câmara Legislativa e possibilita aos parlamentares a união de forças em prol dos interesses e do desenvolvimento do setor, apresentando leis e contribuindo com a evolução do modelo de negócio.

Durante a sessão solene, uma parceria entre o Sistema OCDF e o presidente da Frencoop-DF, deputado Roosevelt Vilela, serão homenageadas às personalidades do cooperativismo que trabalharam e trabalham em prol do desenvolvimento das cooperativas e do modelo de negócios no DF.

De acordo com Roosevelt Vilela: “o cooperativismo é um segmento que precisa do nosso reconhecimento e valorização e, por isso, estamos à disposição do setor. A criação da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Distrito Federal tem por objetivo contribuir para propor soluções e defender as bandeiras cooperativistas na Câmara Legislativa”.

 

SAIBA MAIS

A Frencoop no Distrito Federal foi reativada por iniciativa do deputado Roosevelt Vilela, no início do ano, e conta com a adesão de 9 parlamentares. A Frente já tem somado forças ao lado do Sistema OCDF para apoiar o desenvolvimento das cooperativas em todo o DF.

“Acreditamos que fortalecer e impulsionar o setor no Distrito Federal trará resultados efetivos para a economia e para muitos dos desafios que estão postos para a nossa cidade. Vários empreendedores, se não tivessem o cooperativismo como alternativa, não conseguiram colocar os seus produtos no mercado. Desta forma, a Frente está aberta ao diálogo para discutir propostas de leis, pleitos e alternativas que visam o fortalecimento do cooperativismo”, finaliza Roosevelt. (Fonte: Sistema OCDF)

 

SERVIÇO

O que: Sessão Solene de lançamento da Frencoop-DF

Quando: 9 de agosto, às 8h30

Onde: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal

Vinho: Brasil e Argentina podem ampliar negócios



Brasília (31/7/19) – Uma comitiva brasileira formada por representantes de cooperativas agropecuárias e, ainda, do sistema OCB e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) participa de uma série de reuniões técnicas com produtores de vinho da Argentina. A ideia é trocar experiências e informações sobre a produção de vinho, azeite e olivas e, ainda, em certificação Fair Trade e produção orgânica.

A programação começou nesta quarta-feira (31/7) e é resultado de um convite feito pelo Instituto Nacional de Associativismo e Economia Social (INAES) e pela Confederação Nacional Intercooperativa (Coninagro). Ambas fazem parte da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) da qual tanto o MAPA quanto a OCB participam como representantes do Brasil.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que acompanha o grupo, a missão técnica é uma oportunidade para trocar experiências sobre o setor e ampliar a relação comercial entre os dois países.

“Estamos acompanhando representantes da Secretaria de Cooperativismo e Agricultura Familiar do MAPA, junto com os dirigentes da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), das cooperativas Aurora, Garibaldi e Nova Aliança e a oportunidade é muito rica. Os brasileiros já estão dialogando com os hermanos sobre a possiblidade de negociação entre as cooperativas. Além de negócios bilaterais, a ideia também é aproveitar as oportunidades advindas do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul”, explica Nobile.

Do lado argentino, as reuniões técnicas contam com a presença do secretário de Agricultura Familiar da Argentina que mostra, também, o interesse do governo de lá nesse processo de aproximação e possibilidade de negócios com o Brasil.

 

PROGRAMAÇÃO

A programação que termina na sexta-feira (2/8) inclui debates sobre política agroindustrial brasileira, oportunidades e desafios do mercado para o cooperativismo no âmbito do Mercosul, processo de produção biodinâmica, certificações, além de apresentações institucionais e visitas in loco.

Os brasileiros conhecerão, por exemplo, a Federação Argentina de Produtores de Vinho (Fecovita), que detém 30% do mercado interno de vinhos e exporta para diversos países, a vinícola Toro, a Federação de Cooperativas Agropecuárias, a Faculdade Nacional Agrotécnica. O grupo também passará pelas cooperativas vitivinícolas C/A e La Riojana.  

 

NO BRASIL

De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), atualmente, a área de produção vitivinícola no Brasil soma 82 mil hectares. São mais de 1,1 mil vinícolas espalhadas pelo país, a maioria instalada em pequenas propriedades (média de 2 hectares de vinhedos por família). O país se consolidou como o quinto maior produtor da bebida no Hemisfério Sul e certamente é um dos mercados que cresce mais rapidamente no globo.

Em de 2017 as cooperativas comercializaram 34,26% de todos os produtos envasados pelo setor vitivinícola brasileiro. Na safra 2018 as cooperativas processaram 22,67% do total de uvas produzidas no país.

Segundo a Fecovinho, as cinco cooperativas filiadas reúnem 4,1 mil cooperados e geram cerca de 1,2 mil empregos, diretos e indiretos. Em 2017, o faturamento delas foi de R$ 909 milhões.

Câmara aprova Padre Theodor Amstad como patrono do cooperativismo

Brasília (2/4/19) – Em 1902, um padre suíço chamado Theodor Amstad criou um tipo novo de empresa no interior do Rio Grande do Sul: uma cooperativa de crédito – a primeira do Brasil. Na época, ele mal poderia imaginar que 117 anos depois, esse modelo de negócios, baseado na cooperação entre as pessoas, seria considerado uma das ferramentas mais eficazes de transformação socioeconômica em todas as partes do país.

É por isso que o padre Theodor Amstad deve receber, com a validação do Congresso Nacional, o título de Patrono do Cooperativismo Brasileiro. Na última quarta-feira (27/3), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o PL 4.280/2012 que confere o título ao religioso visionário. O autor da proposição é o deputado Giovani Cherini (RS), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

O projeto de lei segue, agora, para aprovação do Senado Federal, mas lá, no Rio Grande do Sul, a importância da atuação do suíço em prol da disseminação da cultura cooperativista já foi reconhecida. Em 2003, por meio de uma lei estadual, o governo gaúcho concedeu ao padre o título de Patrono do Cooperativismo.
 

PRIMEIRA COOPERATIVA BRASILEIRA

Theodor Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça. No ano de 1885 chegou ao Brasil e se dedicou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul, dando início ao movimento de fundação das associações de lavradores e cooperativas no estado.

O padre foi o responsável por constituir a em 1902 a primeira cooperativa de crédito brasileira no município de Nova Petrópolis/RS, batizada como Caixa de Economia e Empréstimos Amstad. A cooperativa continua em atividade, porém agora com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira/RS.

SomosCoop é finalista no Prêmio Brasil Design Award

Brasília (30/7/19) – Idealizado com o objetivo de divulgar o cooperativismo e de promover o sentimento de orgulho naqueles que já vivem a realidade de uma empresa cooperativa, o Movimento SomosCoop está a um passo de ter sua marca reconhecida nacionalmente. É que ela está entre as marcas que disputam o prêmio Brasil Design Award, na categoria Design de Impacto Positivo. A premiação está na 9ª edição é uma iniciativa da Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign).

“Para nós é uma grande honra estar entre as finalistas e é também uma oportunidade de mostrar ao Brasil que o cooperativismo vale a pena. Estamos trabalhando com o SomosCoop há pouco mais de dois anos e, para alcançar nossos objetivos, a participação das cooperativas é essencial”, comenta a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, responsável pelo desenvolvimento das ações do movimento, em nível nacional.

Segundo ela, além de aderirem ao SomosCoop, o que é totalmente gratuito, as cooperativas podem votar participar da premiação, votando na marca que representa o modelo mais humanizado de fazer negócios: o cooperativismo. Além das cooperativas, unidades estaduais, parceiros e entusiastas do setor também podem registrar o voto. Para isso, basta clicar aqui. O prazo de votação termina no dia 5/8.

“Votar no SomosCoop é contribuir com a ressignificação da imagem do cooperativismo brasileiro. Nós abraçamos e vivemos uma filosofia de negócios que transforma o mundo num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Contamos com a participação de todos votando e divulgando essa votação popular. Quanto mais votos, melhor!”, avalia a Daniela.  

 

SOMOSCOOP

O SomosCoop é um movimento que levanta a bandeira do cooperativismo no Brasil. A principal meta é conectar cooperativas, cooperados e integrantes do Sistema OCB em torno de uma única causa para tornar o cooperativismo conhecido e reconhecido na sociedade. Este movimento busca, ainda, despertar a consciência das pessoas para a importância do cooperativismo e gerar orgulho naqueles que abraçam a causa.

 

O PRÊMIO

Esta é a 9ª edição do Brasil Design Award, uma iniciativa da Associação Brasileira de Empresas de Design – Abedesign. O prêmio conta com 10 categorias principais: Branding, Craft For Design, Design de Ambiente, Design de Embalagem, Design de Impacto Positivo, Design de Produto, Design de Serviço, Design Digital, Design Editorial e Design Gráfico. Suas categorias são divididas em 78 subcategorias e buscam representar o cenário do design nacional.

Cooperativistas de Rondônia se reúnem com Bolsonaro



Brasília (30/7/19) – O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta terça-feira, uma comitiva de representantes do setor produtivo de Rondônia, incluindo cooperativas. O presidente do Sistema OCB/RO, Salatiel Rodrigues, e a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, participaram da audiência, solicitada pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo, na qual também estavam ministros, secretários e diversos parlamentares.

O objetivo foi apresentar o potencial da região e solicitar incentivos para o desenvolvimento de diversos setores econômicos como a agropecuário, com destaque para soja e carne bovina, o crédito e o mineral, por exemplo. Dentre as principais demandas está a desburocratização nos níveis federal e estadual.

O presidente do Sistema OCB/RO, Salatiel Rodrigues, explicou que a audiência foi uma ótima oportunidade para apresentar o cooperativismo rondoniense para o presidente. “Ele foi muito atencioso e disse, enfaticamente, que não vê, fora da cooperação, uma forma melhor de organização, sobretudo no setor produtivo”, destaca.

Já o deputado federal Coronel Chrisóstomo fez questão de reforçar: “este é o momento do Brasil cooperativo. Porque são as cooperativas que atendem, principalmente, o pequeno e o médio produtor. Essa audiência representa um marco para Rondônia e para a região Norte do Brasil, pois o presidente e sua equipe demonstraram muita atenção aos nossos pleitos”.

 

DESTAQUE

Segundo o Anuário Mineral Brasileiro, lançado em abril pela Agência Nacional de Mineração, seis posições do ranking dos 10 maiores produtores de estanho do país são ocupadas por cooperativas rondonienses. Além disso, quando o assunto é o nióbio, três representantes de RO levaram a quinta, a sexta e a oitava posição na lista das maiores.

Outro grande destaque de Rondônia é que o estado é destaque da região Norte, para o cooperativismo de crédito. É o maior em número de cooperativas que, juntas, agregam cerca de 123 mil cooperados e geram 1,3 mil empregos diretos. Mais de 15% do sistema financeiro do estado é formado por cooperativas de crédito. Isso torna Rondônia um dos destaques no indicador maior presença de mercado.

Congresso da Unimed promove networking em gestão

Brasília (1º/8/19) – Um público de mais de mil técnicos e dirigentes do Sistema Unimed se reuniu em São Paulo (SP) para acompanhar de perto o segundo e último dia de programação do 2º Congresso Nacional Unimed de Gestão em Saúde, realizado no último dia 25. Os participantes puderam presenciar discussões sobre temas como remuneração médica, inclusão de novas drogas, transformação digital e mudança do modelo assistencial. Todos muito presentes entre os desafios atuais para os gestores de saúde.

Quem esteve no Expo Center Norte entre os dias 24 e 25 pôde levar para sua cooperativa um grande networking com profissionais referência em áreas como auditoria, tecnologia da informação, saúde ocupacional, entre outras, e, principalmente, conhecimentos que poderão fazer a diferença na superação de obstáculos e obtenção do sucesso administrativo. Essa é a visão de Orlando Fittipaldi Junior, diretor de Gestão da Saúde da Unimed do Brasil.

“Só há uma maneira de termos um Sistema forte, sustentável e que consiga atender plenamente aos anseios de nossos beneficiários, que é estando em contato com o que há de mais atual em gestão. Por isso, esse Congresso é tão importante para as cooperativas”, afirma o dirigente.

Durante os dois dias de programação, temas como Atenção Primária e incorporação tecnológica permearam as apresentações e debates. “Tivemos uma amostra muito valiosa das oportunidades e desafios que temos de enfrentar já, para que possamos prestar plenamente a melhor assistência aos nossos beneficiários. Falar sobre Atenção Primária, DRG, incorporação tecnológica, entre outros temas pujantes, é essencial neste momento”, reflete a diretora de Administração e Finanças da Unimed do Brasil, Viviane Malta.

O evento encerrou com apresentação da experiente jornalista Cristiane Segatto, ex-Época e O Globo e que conta atualmente com um blog no UOL, que apresentou o panorama da abordagem da saúde suplementar nas mídias.

“O Sistema Unimed tem hoje 18 milhões de clientes e, por isso, uma representatividade e a obrigação de pensar a saúde de forma bastante responsável. Em razão disso, reunimos representantes das 344 cooperativas que o compõem junto a especialistas e fornecedores de insumos e tecnologias na área da saúde para discutir, com bastante êxito, quais caminhos estão sendo seguidos no setor e suas consequências”, define o presidente da Unimed do Brasil, Orestes Pullin.

 

SOBRE A UNIMED

A Unimed, maior sistema cooperativo de saúde do mundo, possui 52 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 344 cooperativas médicas, com assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo país.

Entusiasta do movimento SomosCoop, do Sistema OCB, a Unimed conta com mais de 115 mil médicos, 119 hospitais próprios e 2.506 hospitais credenciados, além de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias para garantir a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas.

Sua marca é ratificada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) como de alto renome por seu grande nível de conhecimento pelo público, autoridade incontestável e fama que ultrapassa os limites do segmento de saúde. (Fonte: Unimed)

Setor discute tabela de frete com Ministro

Brasília (25/7/19) – Representantes do Sistema OCB e do Sistema Ocepar participaram nesta quarta-feira (24), da reunião extraordinária do Fórum do Transporte Rodoviário de Cargas convocada pelo ministro Tarcísio Freitas. O evento ocorreu na sede do Ministério de Infraestrutura, em Brasília, com objetivo de promover o alinhamento das ações do Ministério frente ao impasse gerado pela suspensão da Resolução 5.849/2019 ANTT, que se refere à tabela de pisos mínimos de fretes.

A reunião foi conduzida pelo próprio ministro que mencionou que o impasse só será solucionado com um acordo entre autônomos, embarcadores e transportadores. Para ele, uma das formas de se corrigir a “imperfeição” da tabela é inserindo um determinado percentual de margem de lucro.

O questionamento sobre a legalidade da tabela foi remetido para o Supremo Tribunal Federal (STF). A previsão é de que o julgamento ocorra no dia 4 de setembro. O ministro ainda mencionou a possibilidade de “modulação dos efeitos da suspensão das ações junto ao STF”, em fase final de acordo com os ministros do Supremo Luís Fux e Dias Toffoli.

Foi amplamente reforçado pelo ministro que a solução se dará por meio da realização de acordos coletivos entre os segmentos, representando os 11 tipos de cargas atualmente existentes na tabela, proposta que – segundo o ministro – acatada pelos embarcadores, numa reunião realizada no dia 23/7.

Freitas também disse que deseja finalizar a discussão e assinatura dos possíveis acordos nos próximos dias, passo imprescindível para o início do processo de auto regulação do segmento de transporte de cargas.

O acordo seria realizado de forma setorial definindo o percentual (margem de lucro) a ser incorporada na tabela. O ponto de maior apreensão ficou ancorado na questão de quem teria legitimidade para assinar os acordos, em especial, por parte dos transportadores autônomos. O ministro garantiu que a formalização dos acordos será o gatilho para que o governo garanta o não bloqueio de estradas e direito de livre circulação nas estradas.

O Sistema OCB continuará monitorando o assunto e participando das reuniões e audiências a fim de apresentar o lado das cooperativas brasileiras.

 

RF reconhece alíquota zerada do IOF sobre câmbio de exportação

Brasília (25/7/19) – A Receita Federal do Brasil (RFB) revisou o entendimento anterior sobre câmbio exportação e reconheceu a aplicação da alíquota zerada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) mesmo quando os recursos forem mantidos no exterior. Essa revisão era um pleito das cooperativas exportadoras e contou com forte atuação da OCB.

O problema surgiu em 2018, com a publicação da Solução de Consulta COSIT nº 246, quando a RFB passou a exigir o recolhimento do IOF, à alíquota de 0,38%, nas remessas ao Brasil de recurso provenientes de exportação, que foram mantidos em conta no exterior após a data de conclusão do processo de exportação.

Os representantes dos exportadores e das instituições financeiras afirmam que a manutenção dos recursos no exterior ocorre, principalmente, pela dificuldade em efetuar as operações de câmbio no mesmo dia, em razão do fuso horário, da complexidade das ações de monitoramento e da dificuldade de acompanhar os depósitos em tempo real, impossibilitando a internalização dos recursos no mesmo dia do depósito.

De acordo com a Solução de Consulta COSIT nº 231, publicada hoje (24), para garantir a alíquota zero de IOF nas operações de câmbio relativas ao ingresso no país de receitas de exportação de bens e serviços, deverão ser observados a forma e os prazos estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil (BCB).

Esses normativos estabelecem que o contrato de câmbio de exportação deverá ser celebrado para liquidação pronta ou futura, prévia ou posterior ao embarque da mercadoria ou da prestação do serviço, observado o prazo máximo de 750 dias entre a contratação e a liquidação. No caso de contratação prévia, o prazo máximo entre a contratação de câmbio e o embarque da mercadoria ou da prestação do serviço é de 360 dias. O prazo máximo para liquidação do contrato de câmbio é o último dia útil do 12º mês subsequente ao do embarque da mercadoria ou da prestação do serviço.

 

*Para acessar a integra da Solução de Consulta nº 231/2019, clique aqui.

Portaria amplia participação de cooperativas agro

Brasília (24/7/19) - Foi publicada no Diário Oficial de hoje a Portaria 144/2019 que possibilita aos agricultores familiares associados às cooperativas agropecuárias não detentoras de DAP Jurídica comercializarem sua matéria-prima no âmbito do Selo Combustível Social.
O Selo auxilia tanto na inclusão produtiva e social dos agricultores familiares fornecedores de matéria-prima para a produção de biodiesel como na geração de renda no campo. Sustentando a organização produtiva desses agricultores, amparando sua inserção no mercado e viabilizando de forma efetiva o acesso à assistência técnica aos associados, as cooperativas agropecuárias são peças fundamentais para a instrumentalização do programa.

Assim, é uma ferramenta de fomento à inserção do agricultor familiar cooperado de forma organizada e qualificada no mercado do biodiesel. A cooperativa cria condições para a comercialização da matéria-prima de seus cooperados, em volume, para as empresas de biodiesel. Em contrapartida, recebe apoio para que possa disponibilizar assistência técnica adequada e direcionada aos seus produtores.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a portaria é fundamental para o cooperativismo agropecuário brasileiro “A medida permite que 40 mil novos agricultores familiares de cooperativas possam comercializar suas matérias-primas para a produção de biodiesel. Isso ampliará o acesso a novos mercados e a renda dos nossos cooperados”.

As vantagens que este produtor encontra ao se associar a uma cooperativa são ainda maiores, já que elas são capazes, graças ao volume total de produção, de abrir os caminhos do produto deste agricultor familiar até às empresas de biodiesel.
É inquestionável a relevância dos biocombustíveis, particularmente do biodiesel, no fomento à diversificação da matriz energética nacional por meio de fontes renováveis. Além de ter um importante papel na esfera ambiental, o biodiesel brasileiro possuí um diferencial também nos eixos econômico e social do tripé da sustentabilidade produtiva, graças ao Selo Combustível Social, concedido a empresas produtoras de biodiesel que cumpram critérios previamente estabelecidos.
A medida, que começa a valer de imediato, é um pleito que vinha sendo trabalhado pelo Sistema OCB desde governos anteriores e consta em nossa Agenda Institucional e no documento entregue aos candidatos à presidência em 2018.

Acesse aqui esses documentos:

Agenda Institucional do Cooperativismo

Propostas para um Brasil mais cooperativo

 

imagem site coop

Folha de Londrina debate cooperativismo



Brasília (23/7/19) – Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. É um caminho que mostra como é possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.

É por isso que o Grupo Folha, por meio do jornal Folha de Londrina promove nesta quinta-feira (25/7) a 14ª edição do Encontros Folha que ocorre a partir das 8h, no auditório do Aurora Shopping, em Londrina, norte do estado do Paraná.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, é um dos convidados para debater o tema Cooperativismo, a união que traz resultados, ao lado dos presidentes das cooperativas Integrada, Jorge Hashimoto, e da Unimed Londrina, Omar Taha, e o superintendente do Sicredi União PR/SP, David Conchon.

“Para nós, que, por meio do Sistema OCB, representamos o interesse das cooperativas brasileiras junto aos Três Poderes, participar de um evento como esse é essencial para mostrar à sociedade o quanto o cooperativismo pode fazer pelo país, social e economicamente falando. Espero que outros veículos de comunicação se sintam inspirados a fazer o mesmo, pois grande parte do crescimento do movimento cooperativista se deve à sociedade, cada vez mais empenhada em conhecer, escolher e viver a prática da cooperação”, comenta Nobile.

 

DESENVOLVIMENTO

O Encontros Folha é promovido pelo jornal Folha de Londrina, com objetivo de incentivar a participação de lideranças no debate de temas relevantes para o desenvolvimento do Paraná. O evento conta com a participação de especialistas, líderes políticos e empresariais, além de jornalistas da Folha de Londrina e tem ampla cobertura editorial multiplataforma: Edição especial impressa, Programa FolhaTV e transmissão pelos portais do Grupo Folha de Comunicação.

 

NÚMEROS NACIONAIS

Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, lançado recentemente pela OCB, o Brasil conta com quase 7 mil cooperativas que, juntas, reúnem 14,6 milhões de cooperados e geram 425,3 mil empregos diretos. “Estamos na contramão do desemprego! Geramos, entre 2014 e 2018, cerca de 18% a mais de postos de trabalho – bem mais do que os outros setores econômicos. Segundo o IBGE, a empregabilidade brasileira, no mesmo período, cresceu apenas 5%. Tanto que o número de cooperados, ou seja, quem trabalha por um país melhor, também cresceu e o percentual é de encher os olhos: 15%”, destacou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante o lançamento do documento.

E no que diz respeito ao ativo total e ao ingresso e receitas brutas, as cooperativas também fizeram bonito. Elas registram, respectivamente, R$ 351,4 bi e R$ 259,9 bi. “Se a gente cresce, todo mundo cresce. Para ter uma ideia, as cooperativas recolheram aos cofres públicos R$ 7 bilhões, em impostos e tributos, apenas em 2018. Também fizemos a economia girar no ano passado, ao injetarmos mais de R$ 9 bilhões, apenas com o pagamento de salários outros benefícios destinados a colaboradores”, comenta o superintendente Renato Nobile.

 

NO PARANÁ

As 222 cooperativas do Paraná registradas no Sistema Ocepar contemplam 2,06 milhões de cooperados e 104.807 funcionários. Até o final do primeiro semestre deste ano já haviam somado R$ 41,1 bilhões de faturamento, o que representa um crescimento de 8,3% nos últimos doze meses, ou seja, entre junho de 2018 e junho de 2019, segundo levantamento da coordenação de desempenho da Gerência de Desenvolvimento Cooperativo (Gecoop). O setor responde por aproximadamente 60% do PIB agropecuário paranaense. (Com informações do Sistema Ocepar)

Sescoop participará de conferência com universidades

Brasília (19/7/19) – As pesquisas acadêmico-científicas têm se debruçado cada vez mais sobre o universo das cooperativas brasileiras. E a tendência é de que os assuntos que envolvem a rotina do nosso modelo de negócios continuem sendo o foco de pesquisadores dentro e fora do país.

Por isso, representantes do Sescoop participarão na próxima segunda-feira (22/7) da conferência Panorama e Desafios do Cooperativismo no Brasil, que ocorre no âmbito da 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento ocorre na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.

O objetivo é apresentar a força do cooperativismo brasileiro e as oportunidades de pesquisa que podem surgir a partir da observação do dia-a-dia das cooperativas. O Sescoop, por meio de uma parceria com a universidade sul-mato-grossense e o Sistema OCB/MS, apoia o evento que contará com pesquisadores (professores e estudantes) de todas as regiões do país.

A conferência contará com a participação do analista de Promoção Social do Sescoop, Guilherme Gonçalves, dos pesquisadores Valéria Gama Fully Bressan (UFMG) e Davi Rogério de Moura Costa (USP) e, também, Ivonei Scotton, diretor superintendente da Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste (Cooasgo) – um dos grandes casos de sucesso quando o assunto envolve pesquisas acadêmicas e a importâncias delas para o desenvolvimento do setor.

 

SOBRE O SBPC

A reunião da SBPC é realizada anualmente, sempre em uma universidade pública e com um tema diferente. Em 2019 o tema será Ciência e Inovação nas Fronteiras da Bioeconomia, da Diversidade e do Desenvolvimento Social. Por meio da reunião ocorre uma enorme congregação de esforços da comunidade científica brasileira para o enriquecimento acadêmico e cultural da sociedade como um todo.

A programação científica do evento é composta por conferências, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Também são realizadas outras atividades, como a SBPC Jovem (exposição voltada para estudantes do ensino básico e público em geral), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia), a SBPC Cultura (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados à arte e cultura), a SBPC Afro indígena (conferências e mesas-redondas que abordam esta temática) e, encerrando o evento, teremos mais uma edição do Dia da Família na Ciência. Na semana anterior ao início da Reunião Anual, ocorrerá a SBPC Educação, com atividades voltadas para a atualização de professores do ensino fundamental e médio.

A SBPC foi criada em 1948 e é uma entidade voltada à defesa do avanço científico e tecnológico e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil. Atualmente possui mais de 140 sociedades científicas associadas, em todas as áreas do conhecimento, e cerca de 5 mil sócios ativos. As reuniões anuais da SBPC têm, concomitantemente, os objetivos de debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação e de difundir os avanços da Ciência nas diversas áreas do conhecimento para toda a população.

 

PARTICIPE

Conferência Panorama e Desafios do Cooperativismo no Brasil

Quando: às 10h do dia 22 de julho

Onde: Sala multiuso 1 do bloco 1 - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.