Notícias representação
João Pessoa (18/4/19) – Reunidos em Assembleia Geral Ordinária, dirigentes de 59 cooperativas paraibanas participaram da eleição da nova diretoria do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado da Paraíba (OCB/PB). A chapa 2 – Avançar Mais venceu o pleito com 71% dos votos. Por indicação do Conselho Diretor eleito, o presidente André Pacelli continuará comandando a OCB/PB no período de maio de 2019 a abril de 2023.
Pacelli agradeceu a participação expressiva das filiadas na AGO e reafirmou seu compromisso de representar e defender os interesses do cooperativismo paraibano. “Tivemos uma eleição, realizada em um processo democrático, no qual as chapas puderam apresentar suas propostas e compromissos. E nós, pelo trabalho executado nos últimos anos, felizmente obtivemos uma maioria expressiva. Agradecemos aos conselheiros da gestão passada e da nova gestão e que assumiram o compromisso de cada vez mais fortalecer as nossas cooperativas”, afirmou o presidente.
Ele manifestou otimismo quanto às possibilidades de desenvolvimento do setor nos próximos anos e ressaltou a importância da unidade para fortalecer o cooperativismo paraibano. “As pequenas diferenças, questões que possam existir em determinados ramos devem ser mitigadas, pois os nossos grandes adversários estão fora [do cooperativismo]. A gente quer construir um ambiente promissor em que as nossas cooperativas possam crescer e desenvolver seus negócios”, acrescentou.
Representando a unidade nacional na AGO, o analista de Relações Institucionais da OCB, Eduardo Lima Queiroz, falou sobre o trabalho realizado pela entidade em prol do cooperativismo brasileiro e elogiou a unidade estadual. “Nós que defendemos o cooperativismo brasileiro todos os dias junto aos Três Poderes, em nível federal. E é muito gratificante participar desta assembleia geral da OCB Paraíba. Aqui, a gente respira o cooperativismo em sua essência, que é a união das pessoas em prol de um objetivo comum”, comentou.
Antes da eleição, os presidentes aprovaram a prestação de contas da OCB/PB referente ao exercício 2018, que incluiu: Relatório da Gestão; Balanço Patrimonial; Demonstração das Sobras e Perdas; Parecer do Conselho Fiscal. Também foi aprovada a manutenção do atual valor da Contribuição Mensal de Manutenção da OCB/PB e o Plano de Trabalho e Previsão Orçamentária para 2019.
PROCESSO ELEITORAL
O processo eleitoral foi conduzido por uma comissão formada pelo assessor jurídico da OCB/PB, João Bezerra Neto, o advogado do Sescoop/PB, William Bezerra, e o superintendente do Sistema OCB/PB, Pedro Albuquerque. Ao todo, 64 cooperativas registradas e regulares estavam tinham direto a voto, o que significa que o pleito teve participação 92% das cooperativas aptas. A Chapa 2 obteve um total de 42 votos, enquanto a Chapa 1 teve 17 votos.
NOVOS CONSELHEIROS
O Conselho Diretor eleito tem como vice-presidente Demóstenes Paredes Cunha Lima (UNIMED JOÃO PESSOA) e conta com os seguintes conselheiros titulares: Arnaldo Antônio Rodrigues (COOTRANS); João de Deus Rodrigues (COOPERURAL); Paulo Ortiz Rocha de Aragão (SICREDI CREDUNI); Stanley Lira de Souza (CERVARP); Abdias de Luna Freire (CODISMA); Alexandrina Maria Cavalcante (COOPED).
São suplentes do Conselho Diretor: Adauto da Rocha Júnior (COOPEMFRETE); Maria Nazaré dos Santos Barbosa (COPAF); Cláudio Orestes (SICREDI EVOLUÇÃO); Eduardo Figueiredo Porto (COOPCON); Mauro Borba de Araújo Pereira Filho (COOPERVALE); Gilberto Rodrigues de Almeida Netto (COOPPROPAGA); Francisco de Assis Pinheiro Filho (COOFÍSIO).
CONSELHO FISCAL
O novo Conselho Fiscal é composto pelos seguintes membros: Francisco Carlos Firmino de Sousa (CREDJUST); Sandra Maria Rodrigues Tavares (UNIODONTO); e Glaucia Nunes Costa (COOPERCRET). Como membros suplentes foram eleitos: Carlos Roberto de Souza Oliveira (COCAN); Gilberto Gomes Sarmento (SICREDI ALTO SERTÃO); Janete Xavier Leite (COOPRAFE).
CONSELHO DE ÉTICA
O Conselho de Ética eleito tem os seguintes titulares: José Helman Palitot de Oliveira (COOPECIR), Jonas Marques de Araújo Neto (COONAP); Sergio Marques Cláudio (TRANSTAXI). São suplentes: Júlio Matias de Sousa Neto (COOPAFAB); Josinaldo Bezerra dos Santos (COOPERCARNE); Maria Helena Lourenço dos Santos (COFEP). (Fonte: Sistema OCB/PB)
Brasília (12/4/19) – A importância do crédito rural para o setor cooperativista brasileiro foi discutida nesta sexta-feira por representantes das cooperativas agropecuárias, da OCB, e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, durante audiência com a ministra Teresa Cristina.
Na reunião, que também contou com a participação do secretário de Política Agrícola, Eduardo Sampaio Marques, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, além de apresentar os pontos principais da lista de proposições, entregou a versão imprensa do documento Propostas do Sistema Cooperativista ao Plano Agrícola e Pecuário e ao Plano Safra da Agricultura Familiar - 2019/2020.
Segundo Márcio Freitas, as cooperativas agropecuárias são beneficiárias naturais do crédito rural, já que atuam em todos os elos da cadeia produtiva das principais matérias-primas, com forte presença na cadeia de suprimentos, originação de produtos agropecuários, armazenagem, agro industrialização e comercialização final, além de contribuírem expressivamente para o desempenho do agronegócio do país.
DOCUMENTO
A audiência também contou com a participação do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e da gerente Geral, Tânia Zanella. O documento que será analisado pelo MAPA e que deve ser apresentado ao Banco Central, nos próximos dias, é dividido em duas partes:
PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO
- Montante de recursos
- Custo financeiro das operações
- MCR 02 – Condições básicas: disposições gerais
- MCR 02 – Condições básicas: despesas
- MCR 03 – Operações: Utilização
- MCR 03 – Crédito a cooperativas de produção agropecuária: atendimento a cooperados
- MCR 13 – Programas com recurso do BNDES: Prodecoop
- MCR 13 – Programas com recurso do BNDES: Procap – Agro
- MCR 13 – Programas com recurso do BNDES: PCA
- Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural
PLANO SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIA
- MCR 10 – Pronaf Industrialização de Agricultura Familiar
- MCR 10 – Pronaf Mais Alimentos
- Compras institucionais
- Cadastro Nacional da Agricultura Familiar
- Selo Combustível Social
- DAP Jurídica para cooperativas centrais
- Concessão de DAP para aquicultores
PRIORIDADES
- Reduzir as taxas de juros do custeio agropecuário para “Demais” de 7% para 6,5% ao ano.
- Reduzir as taxas de juros do custeio agropecuário para o “Pronamp” de 6% para 5,5% ao ano.
- Restabelecer a metodologia de cálculo da exigibilidade de crédito rural para média mensal*.
- Restabelecer os níveis de exigibilidade dos depósitos à vista para 34%*.
- Adotar a sistemática de tributação de IOF, aplicando a escala de tributação regressiva sobre as aplicações financeiras a partir do 10º dia*.
- Rever a Resolução nº 4.669, de 06 de junho de 2018 que autoriza as instituições financeiras a excluir linearmente R$200 milhões das suas exigibilidades*.
- Eliminar a isenção da exigibilidade de aplicação em crédito rural por instituições financeiras cuja exigibilidade é de até R$200 milhões, ou alternativamente, sugere-se alterar a redação do MCR 1.3.3 para: “As exigências estabelecidas no item 1 do MCR 1.3 podem ser dispensadas para as instituições financeiras que apresentarem exigibilidade global de até R$200 milhões e que desejarem operar exclusivamente em créditos via cooperativas agropecuárias que comprovadamente possuam Departamentos Técnicos Agronômicos que prestam assistência técnica aos seus cooperados”*.
- Restabelecer o direcionamento dos recursos da LCAs em taxas controladas, revogando a Resolução nº 4.709, de 31 de janeiro de 2019.
- Alterar o capítulo 2 do MCR 6.7 com a seguinte redação: “Os recursos captados por meio da emissão de LCA devem ser objeto de direcionamento para a aplicação em operações de crédito rural correspondente a 100% do valor apurado”.
- Adequar as regras operacionais a realidade das operações da lista de exigências das informações (Pronaf, Pronamp e Demais), para registro no Sicor, conforme Comunicado nº 31.537, de 29 de dezembro de 2017.
Brasília (10/4/19) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) completa, em 2019, 20 anos de atuação em prol da disseminação da cultura cooperativista, formando profissionais para atuarem no mercado de trabalho das cooperativas e, assim, contribuindo com o desenvolvimento de todos os elos desse modelo econômico inovador.
E, para celebrar todas as conquistas do Sescoop, no estado de Goiás, o Sistema OCB/GO acaba de editar uma revista especial. O material traz, além de uma linha do tempo bem detalhada com os principais marcos e vitórias da entidade, uma entrevista com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. Para ele, o Sescoop está acompanhando as novidades tecnológicas e as incorporando sempre na sua área de atuação junto às cooperativas.
Na entrevista abaixo, Nobile também fala sobre outros desafios do Sescoop, para os próximos anos, como o estímulo à intercooperação e o fortalecimento cada vez maior da imagem do cooperativismo no Brasil. Confira!
Qual o papel do Sescoop no fortalecimento do cooperativismo brasileiro?
O Sescoop nasceu do programa de revitalização das cooperativas agropecuárias brasileiras, um movimento que surgiu em 1996, 1997 e nele se identificou essa oportunidade da OCB, juntamente com o Governo Federal, Ministério da Agricultura, da Fazenda, na época, essa oportunidade de se constituir o Sescoop. Então, em 1998, surgiu para fazer o atendimento ao tripé básico da capacitação profissional, educação cooperativista, o monitoramento e a promoção social. Dessa forma, também promovendo assim a cultura cooperativista aqui no Brasil e evoluindo os processos de gestão e trazendo para o sistema cooperativista o que anteriormente era pulverizado para os demais entes do Sistema S.
Quais foram as principais conquistas do cooperativismo com o surgimento do Sescoop, há 20 anos? E o que mudou nessa atuação, em duas décadas?
Nós temos a identificação de um patamar de evolução na gestão das cooperativas, a profissionalização dos processos de capacitações, a alocação de recursos nesse sistema próprio que antes era pulverizado, de tal forma que o processo que nasceu, até anteriormente ao Sescoop de autogestão, pôde com a organização e sistematização do Sescoop se estabelecer com maior eficácia em todo o país. Então, o processo de desenvolvimento desses 20 anos é claramente percebido e é um desafio nós apresentarmos essa agregação de valor para as cooperativas durante esse período.
Como o Sescoop tem acompanhado a evolução tecnológica e de mercado, para apresentar soluções eficazes de capacitação cooperativista? Vocês têm considerado se adaptar a novas formas de atingimento do público, como o Ensino a Distância?
O Sescoop tem a acompanhado esse processo todo, essa evolução tecnológica e de mercado fazendo todo o estreitamento de relações, com a proximidade com as escolas de negócios, as universidades, os centros de tecnologia e até compondo com o que nós temos dentro do sistema hoje, como por exemplo, a Escola do Cooperativismo no Rio Grande do Sul, a Faculdade Unimed, universidades corporativas do sistema de crédito já estão estabelecidas e também agora está iniciando a Faculdade na Unidade Estadual de Mato Grosso.
Então, dessa forma, associados, interligados e fazendo o intercâmbio de conhecimento com esse público todo, o Sescoop tem feito esse acompanhamento da evolução tecnológica e de mercado, apresentando soluções eficazes de capacitação e nós temos à disposição das cooperativas, aplicado pelas unidades estaduais, as ferramentas e dispositivos de diagnósticos para identificar junto a cada cooperativa qual é a sua necessidade e assim atacar nos processos de capacitação. Também estamos dedicados a aproveitar toda a tecnologia do ensino a distância a favor também da otimização de recursos para essa aplicação e essa evolução.
Um dos valores do SESCOOP é o compromisso com inovação, que é, hoje, um dos pontos-chave para o desenvolvimento dos negócios. Como o Sescoop tem atuado nessa vertente?
Dessa forma, acompanhando o que acontece no mundo com as tecnologias, esses intercâmbios de conhecimento, as ferramentas que já dispomos para a solução de desenvolvimento, tanto em nível humano, quanto organizacional, buscamos o que há de mais moderno, eficaz, eficiente, nessas soluções de desenvolvimento, tanto das pessoas quanto dos seres humanos, dirigentes, funcionários das cooperativas, e também o desenvolvimento organizacional. Dessa forma, buscamos fazer esse acompanhamento do compromisso do Sescoop atuando nessa vertente.
Em Goiás e também no Brasil, a maior concentração do cooperativismo está principalmente em três ramos (agro, crédito e saúde), de um total 13. De que forma o Sescoop pode ajudar no desenvolvimento também dos outros ramos, que hoje possuem menor participação?
Aqui vale lembrar a atuação e a mobilização do Sistema OCB capitaneado pela própria OCB no sentido de promover um enxugamento, uma racionalização no número de ramos no Brasil, haja vista que comparando aos outros vários países mundo afora onde tem uma prática bastante significativa do cooperativismo, nós percebemos que temos um enxugamento desses ramos, então nós estamos num momento de otimização para as questões que são muitas vezes análogas aos outros demais dez ramos. Fora a questão dos ramos Agro, Crédito e Saúde que têm essas características bem identificadas nós temos nos outros ramos muitas vezes questões operacionais análogas que a gente então está fazendo nesse exato momento um diálogo dentro do Sistema com as organizações estaduais para levar esse enxugamento na próxima assembleia da OCB, em março.
E a representação das estruturas dos conselhos construtivos é outro fator importante para que a gente atenda de forma adequada a todos os ramos. Muitas vezes nós comentamos que não é o tamanho econômico do ramo, todos têm a sua importância e seu valor, e a expressão social de cada um dos ramos tem que contar e ser considerada sempre por todos nós.
Diante da ameaça do governo de cortes significativos nos recursos para o Sistema S, como o Sescoop está se preparando para essa possibilidade e quais os prejuízos, caso essa proposta se concretize?
Nós estamos muito atentos a esses sinais que estão vindo aí da mídia, do Governo Federal. Isso já acontece há alguns anos, tentativas de tirar dinheiro do Sistema S para colocar no Governo Federal, uma hora seja na aplicação da previdência pública, uma hora para segurança, mas então, estamos preocupados sim com essa questão.
Nós temos feito um trabalho de otimização do uso desses recursos com aproveitamento das tecnologias, temos um exemplo prático no Sistema que é o Centro de Serviços Compartilhados onde pela unidade nacional passamos a prestar serviços principalmente de RH, folha de pagamento e as questões de apropriações contábeis junto com alguns estados que tem estrutura menor.
Então estamos acompanhando de perto esse processo, se vier que venha para desonerar a folha de pagamento da cooperativa e não tirar dinheiro do Sistema S para jogar em algum outro órgão, área que não seja a aplicação do próprio Sescoop. E nós temos a busca dos processos de integridade e por aí estão as questões relativas à transparência, a prestação de contas, que nós temos uma efetiva e clara prestação de contas de todos os recursos que são amealhados juntos ao Sescoop.
Quais os principais desafios do Sescoop para o futuro?
Nós temos aqui um diálogo importante que vai acontecer agora em 2019, que é o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, onde discutiremos as tecnologias, questões de inovação, de mercado, gestão e governança, questões de intercooperação que é uma oportunidade gigantesca para desenvolvermos no País todo. E fazendo esse trabalho no Congresso Brasileiro de Cooperativismo discutiremos o futuro do Sescoop, do cooperativismo brasileiro.
Uma outra meta importante que temos a perseguir é conseguirmos medir os impactos sociais que advém da atuação do Sescoop. Isso é fundamental, nós mostrarmos a efetiva funcionalidade do Sescoop. Não só na melhoria da profissionalização da gestão, mas nos impactos sociais que vem da atuação do Sescoop.
E ainda mais estão bastante atuais os desafios elencados no planejamento estratégico do Sescoop que é a qualificação da mão-de-obra, profissionalização da gestão e governança do sistema cooperativo, o fortalecimento da representatividade que diz respeito mais a OCB, mas tem toda a ligação com o Sescoop, o estímulo à intercooperação, a promoção da segurança jurídica e regulatória e um grande desafio que passa por todo o Sistema que é o fortalecimento e a eficiência cada vez maior da imagem e da comunicação do cooperativismo.
Lembrando que na Visão do Cooperativismo para 2025, três pilares dessa visão têm muita identificação com a atuação do Sescoop, que é a competitividade das cooperativas, a integridade das cooperativas e a capacidade de gerar felicidade aos cooperados. Dessa forma, nós temos essa convicção que o Sescoop, a OCB e o sistema cooperativo nacional com toda a estrutura de unidade nacional e dos estados, como o trabalho fantástico desenvolvido por Goiás, que o sistema cooperativo contribui sim para uma sociedade mais justa, feliz, equilibrada, com maiores oportunidades para todos.
Brasília (8/4/19) – Estamos a exatos 30 dias do evento mais importante para as cooperativas do país: o Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que está na 14ª edição e que será realizado pelo Sistema OCB, em Brasília, entre os dias 8 e 10 de maio. Os 1,5 mil participantes têm um único objetivo: planejar e construir, juntos, o futuro que querem para o movimento cooperativismo do país.
Considerado o mais importante do setor, o evento também marca a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. Desde então, realiza a representação nacional das cooperativas junto aos Três Poderes da República.
TEMAS
As discussões do 14º CBC serão pautadas em torno de seis temas: Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação. Os participantes do evento podem se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates.
Se você é um congressista, saiba mais sobre os temas e se prepare com antecedência para debater o futuro do cooperativismo. Clique aqui.
PROGRAMAÇÃO
A organização do CBC está concluindo os processos que definem a programação completa, mas confira aqui o que já está programado.
INSCRIÇÕES
E se você ainda não está inscrito, procure a unidade do Sistema OCB no seu estado. As vagas são limitadas e estão acabando. Clique aqui para conhecer a regras da participação.
Brasília (5/4/19) – O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) prorrogou para o dia 30 de abril de 2020 o Convênio 100/97, que trata da redução na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o transporte de insumos agrícolas dentro dos estados e dá desconto quando a movimentação é interestadual.
A decisão ocorreu durante votação do Conselho realizada nesta sexta-feira (5), em Brasília, poucos dias após a audiência pública conjunta realizada entre as Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Finanças e Tributação, na Câmara dos Deputados. O evento foi realizado no dia 28/3 e contou com a participação de produtores rurais, representantes das cooperativas agropecuárias e das entidades ligadas ao setor produtivo.
O objetivo foi sensibilizar o governo federal sobre a necessidade de se preservar a prorrogação do incentivo. Na ocasião, os representantes da agropecuária nacional chegaram a apresentar estudos que mapeavam os possíveis impactos econômicos da não renovação do Convênio 100.
CONQUISTA
Para o deputado federal José Mário Schreiner (GO), representante da região Centro-Oeste na diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a prorrogação é uma conquista fundamental para o setor agropecuário brasileiro. “Toda nossa mobilização de conscientização foi essencial para essa conquista. O Convênio 100/97 assegura a competitividade do setor e toda a sociedade. Os impactos do incentivo foram diretos na redução do custo de produção da agropecuária nacional”, destaca o deputado.
SAIBA MAIS
Assinado em 1997, o Convênio 100 dá descontos de 30% e 60% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para comercialização de insumos entre os estados. Esses descontos de 60% são válidos para produtos como inseticidas, herbicidas, vacinas, sementes e sal mineral. Pela regra geral, a carga tributária nessas operações giraria entre 7% e 12%, dependendo dos estados de origem e destino. Desde que foi assinado, tem sido prorrogado e a última prorrogação ocorreu em 2017. Com a redução, fica entre 2,8% e 4,8%. (Com informações da CNA)
Brasília (8/4/19) – Uma das maiores feiras agropecuárias do país – a Tecnoshow Comigo – foi aberta oficialmente nesta segunda (8), na cidade de Rio Verde, interior goiano. O evento é promovido pela Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), há 18 anos, e movimenta não só o Centro-Oeste, mas todo o setor agropecuário do país, já que se especializou, ao longo do tempo, a gerar e difundir tecnologia, e ser o palco para apresentação de máquinas e equipamentos, palestras, exposição de Animais e dinâmicas de pecuária.
A abertura foi feita pelo presidente da Comigo, Antonio Chavaglia, que cobrou das autoridades presentes, a melhoria da infraestrutura para escoamento da produção agrícola e soluções para a questão do frete. O evento contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, dentre outros.
Depois de ouvir o presidente da Comigo, o governador Ronaldo Caiado disse acreditar que a Ferrovia Norte-Sul, leiloada em 28/3, vai resolver os principais problemas com o frete de grãos da região. Em janeiro, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) visitou Rio Verde, a convite do govenador. Entre as reinvindicações que recebeu estava a recuperação da BR-452. A respeito das rodovias goianas, Caiado afirmou que a solução imediata do Estado continua a ser os convênios assinados com as prefeituras para ajudarem nos reparos.
FRETE
A ministra Tereza Cristina disse que a tabela do frete, que classificou como “perversa”, já está prejudicando tanto os caminhoneiros quanto o setor produtivo. Ela adiantou que no final de maio a USP divulgará um estudo, com a proposta de uma tabela. “Mas o ideal é que a tabela caísse, pois, afinal, vivemos em uma economia aberta”, defendeu. “Precisamos sentar e conversar, para chegar a um entendimento entre as partes e não criar lei e tabelamento”, acrescentou.
A ministra acrescentou que tem conversado muito sobre o problema com seu colega, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, responsável por conduzir o assunto dentro do governo e junto ao Supremo Tribunal Federal.
COOPERATIVISMO
A ministra destacou também que o sistema cooperativista é a base do funcionamento da Tecnoshow Comigo. “Eu vinha conversando com o presidente da OCB, Márcio Freitas, que me explicou que tudo que a Comigo recebe de soja ela agrega valor, não sai um grão daqui sem agregação de valor. Isso só pode ser feito com o cooperativismo. Eu acho que este sistema é exemplo para o Brasil todo. Eu tenho andado muito pelo país nesses três meses de governo e tenho pregado o cooperativismo como forma de se desenvolver o Brasil”, frisou.
Para Márcio Freitas, a Tecnoshow Comigo é a materialização do compromisso da cooperativa Comigo com a economia do país. “É surpreendente o que a Comigo consegue fazer de um ano para o outro, sempre com foco no homem do campo, coordenando esforços de muitos atores com o objetivo de realizar essa feira. Sem sombra de dúvidas, esse evento já é um marco na história das feiras agropecuárias brasileiras, devido à sua grande contribuição na transferência de tecnologia e geração de negócios”, avaliou o presidente da OCB.
O cooperativista também fez questão de destacar que, mais do que nunca, é necessária a união entre todos os integrantes do setor produtivo. “Somente unidos teremos força para cobrar dos nossos representantes políticos, as ações que devem corrigir os rumos econômicos do país. Uma dessas ações, por exemplo, é a aprovação da nova previdência”, comentou. (Com informações da Comigo e do MAPA)
FICHA TÉCNICA
Data: 8 a 12 de abril
Local: Centro Tecnológico COMIGO (CTC) - Rio Verde – GO (Anel Viário Paulo Campos, Km 7, Zona Rural)
Nº Expositores: 580
Horário: 8 às 18 horas
Serviço: Geração e Difusão de Tecnologias Agropecuárias, Exposição de Máquinas e Equipamentos, Palestras, Exposição de Animais e Dinâmicas de Pecuária.
Site: www.tecnoshowcomigo.com.br | Twitter e Instagram: @tecnoshowcomigo
Brasília (11/4/19) – Ao discursar na abertura do painel sobre o Selo Agro + Integridade do Ministério da Agricultura, o presidente da CNA, João Martins, afirmou que a Confederação “estará sempre de portas abertas para o debate do tema integridade, seja no setor público ou no privado”. O evento foi realizado na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e contou com a presença de integrantes do governo, de órgãos públicos, políticos e participantes dos painéis.
No início do discurso, João Martins lembrou que ouviu uma frase que dizia que “integridade é fazer a coisa certa quando ninguém está olhando” e que para o setor agropecuário é “gratificante ver o Ministério da Agricultura despontar de forma pioneira nas ações de integridade pública”.
O presidente da CNA falou sobre parcerias da CNA para a implantação de ações de integridade como instrumento de prevenção à corrupção. Uma delas foi feita com a Controladoria-Geral da União (CGU). E agora com o Ministério da Agricultura participando da comissão do Selo Agro + Integridade. “Nós, da CNA, queremos reforçar o nosso total apoio às empresas do setor agropecuário para que optem por ações de integridade capazes de mitigar o risco à corrupção”, afirmou o presidente da CNA.
“Não cabe mais um país ser carimbado como corrupto. É uma luta sem fronteiras que a CNA vai despender todos os esforços possíveis para que dentro de pouco tempo o Brasil tenha a imagem de um país sério onde todos teremos a consciência de que estamos fazendo a coisa certa.” O Selo Integridade foi criado em 2017 e tem como objetivo fundamental o reconhecimento de boas práticas de produção pelos diversos setores do agronegócio, sob a ótica da responsabilidade social e sustentabilidade, e ainda o esforço para mitigação das práticas de fraude, suborno e corrupção.
OCB
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes, o selo Agro + Integridade é um marco fundamental para gerar confiança na sociedade. “É fundamental que as empresas do setor se engajem. A integridade só funciona quando as pessoas a trazem como um valor empresarial das instituições. Temos que dar continuidade a esse processo para transformar o selo em uma grande marca que volte a resgatar a confiança que a sociedade precisa ter no agro brasileiro.”
MAPA
De acordo com o secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes, o selo integridade nada mais é que uma divisão de responsabilidades entre o governo e o setor privado, que está sendo promovido pelo programa de autocontrole lançado este ano pelo Ministério.
"Esse autocontrole só será possível se as empresas privadas puderem abraçar de forma bastante eficiente a vontade do ministério. Precisamos fazer com que as coisas caminhem naquilo que aprendemos nas nossas casas que é fazer o bem público o bem de todos e esse bem público, com o selo integridade, será carimbado e terá um nome, mas com a certeza que queremos entregar a todos que participam do agronegócio.”
Montes reforçou o apoio da CNA para nortear o Ministério na abertura do mercado interno e externo para os produtos do setor agropecuário. “O selo é importante, ele acontecerá e quem sabe um dia todas as empresas poderão recebê-lo.”
EMBRAPA
O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Sebastião Barbosa, agradeceu a participação e afirmou que a empresa há 46 anos faz “certo sem ninguém estar olhando”. Barbosa frisou que as portas da Embrapa estão abertas para que as entidades possam ver o que a empresa está fazendo e possam dar conselhos sobre como podem melhorar o trabalho que desenvolvem.
TCU
Vinicius Neves, diretor da Secex Agroambiental do Tribunal de Contas da União (TCU), parabenizou as entidades pela promoção do painel e pela criação do selo integridade.
"O selo é um indutor da política de integridade não só no ambiente público, mas também na iniciativa privada. Por isso parabenizo Mapa, CNA e OCB pela iniciativa de incluir não somente o combate à corrupção dentro do selo, ele é uma política transversal, onde vemos a questão social, trabalhista e ambiental também.”
Podem participar do selo Agro+ Integridade empresas e cooperativas do agronegócio que estejam diretamente envolvidas na produção de alimentos, insumos agrícolas e produtos agrícolas derivados, menos empresas de logística, transporte e armazenamento. As premiadas têm direito a usar o selo por um período de um ano.
O painel sobre o Selo Integridade do Mapa contou com debates sobre as perspectivas das ações de integridade pública e as perspectivas das ações de integridade no setor privado com foco no agronegócio. Participaram representantes da Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Instituto Ethos, Associação Contas Abertas, empresas e associações do setor.
Texto: Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Tony Oliveira/Wenderson Araújo
flickr.com/photos/canaldoprodutor
Brasília (4/4/19) – É com muita alegria que o Sistema OCB anuncia sua mais nova ferramenta de propagação do cooperativismo. Estreou nesta quinta-feira, em nossas redes sociais, o programa Minuto Coop. Os vídeos vão ao ar toda semana, em nossos perfis no Facebook, Twitter e Youtube, trazendo as notícias mais relevantes do cooperativismo envolvendo a atuação da OCB, do Sescoop e da CNCoop. O primeiro episódio já está no ar e você pode conferir aqui!
SEGUE A GENTE
Aproveite para seguir a gente:
Brasília (1º/4/19) – Tornar mais efetiva a comunicação com a base e ampliar o alcance das ações de representação dos interesses do cooperativismo brasileiro, no âmbito do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Essas são as razões da reorganização do número de ramos do movimento cooperativista nacional, aprovada pela assembleia geral ordinária da OCB, na quarta-feira passada.
Antes disso, o cooperativismo brasileiro era classificado nos seguintes segmentos: agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte, turismo e lazer. Com a aprovação dessa nova classificação, as quase sete mil cooperativas brasileiras passam a integrar sete ramos.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que nada muda na rotina das cooperativas e que a mudança se faz necessária para promover o fortalecimento e dar maior representatividade para alguns segmentos de cooperativas. Confira na entrevista!
Porque o cooperativismo é dividido em ramos?
A classificação das cooperativas brasileiras em ramos é necessária para que a OCB se organize internamente e, assim, otimize os esforços de suas equipes, com vista ao máximo aproveitamento das ações de representação dos interesses dos cooperados junto aos Três Poderes. Vale dizer que a Lei nº 5.764/1971 não faz essa classificação, mas a OCB, seguindo a tendência mundial de segmentar para melhor representar e visando dar cumprimento às suas competências legais, deliberou fazer o mesmo.
Simplificando: o que queremos é conversar melhor com a nossa base, debatendo com elas as suas necessidades, agrupando-as conforme suas afinidades e, por fim, construindo um ambiente cada vez mais sólido para que se desenvolvam com sustentabilidade.
Porque repensar esse formato?
Para darmos cumprimento às competências da OCB, em especial a de defesa e representação das cooperativas, de maneira mais efetiva. A reclassificação traz como principal benefício o atendimento do Sistema OCB com maior representatividade, em uma organização que apresenta ramos robustos. Além disso, a organização em grandes setores é mais adequada e flexível para se adaptar às rápidas mudanças de mercado e inovação. E como consequência temos uma maior padronização, alinhamento de discurso e comunicação mais assertiva.
Como foi o processo de reorganização dos ramos?
A OCB, através de um grupo de trabalho constituído por representantes de todas as regiões, indicados pela Diretoria, estudou critérios elegíveis para aglutinação, como como legislação própria, regulação específica e impactos tributários. Em dezembro (2018), apresentamos o resultado desse processo tanto à Diretoria quanto à assembleia geral extraordinária, oportunizando que fossem apresentadas sugestões, que seriam posteriormente avaliadas pelo grupo de trabalho. E, agora no dia 26/3, validamos a reorganização junto à Diretoria da OCB, apresentando os resultados e encaminhamentos na assembleia geral ordinária, realizada no dia seguinte (27/3).
Como fica agora?
Então, como já dissemos, dos 13 ramos que tínhamos, contaremos agora com sete. Alguns deles foram agrupados a outros, podendo haver reclassificação das cooperativas a partir desta reorganização. As mudanças são as seguintes:
- Ramo Produção de Bens e Serviços: é a nova denominação do antigo Ramo Trabalho. A partir de agora, esse novo ramo engloba as cooperativas que prestam serviços especializados a terceiros ou que produzem bens tais como beneficiamento de material reciclável e artesanatos, por exemplo. Ele reúne todas as cooperativas de professores e dos antigos ramos: produção, mineral, parte do turismo e lazer e, por fim, especial.
- Ramo Infraestrutura: composto por cooperativas que prestam serviços relacionados à infraestrutura a seus cooperados. Por exemplo: geração e compartilhamento de energia elétrica e, agora, com a incorporação do Ramo Habitacional, também terá as cooperativas de construção de imóveis para moradia.
- Ramo Consumo: composto por cooperativas que realizam compra em comum tanto de produtos quanto de serviços para seus cooperados (supermercados, farmácias). Engloba, também, as cooperativas formadas por pais para contratação de serviços educacionais e também aquelas de consumo de serviços turísticos (antigamente classificadas dentro do Ramo Turismo e Lazer).
- Ramo Transporte: este ramo preserva sua nomenclatura, mas seu conceito foi ajustado. A definição do ramo passa a trazer expressamente a condição do cooperado de proprietário ou possuidor do veículo. Deste modo, cooperativas formadas de motoristas de veículos de carga ou de passageiros, que não detenham a posse ou propriedade destes, devem ser classificadas no Ramo Produção de Bens e Serviços; Além disso, as cooperativas que se dediquem a transporte turístico, transfers, bugues, cujos cooperados sejam proprietários ou possuidores dos veículos e que eventualmente estejam enquadrados no Ramo Turismo e Lazer devem ser reclassificadas para o Ramo Transporte.
- Ramo Saúde: composto por cooperativas formadas por médicos, odontólogos ou profissionais ligados à área de saúde humana, enquadrados no CNAE 865. O novo Ramo Saúde também engloba as cooperativas de usuários que se reúnem para constituir um plano de saúde, pois são consideradas operadoras.
- Ramo Agropecuário: composto por cooperativas relacionadas às atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira. Não sofreu alteração.
- Ramo Crédito: composto por cooperativas que prestam serviços financeiros a seus cooperados, sendo-lhes assegurado o acesso aos instrumentos do mercado financeiro. Não sofreu alteração.
Diante da modernização dos ramos, como fica o modelo de governança?
Com essa simplificação, também estamos estudando a alteração do modelo de governança deles. Dessa forma, a proposta a ser debatida trará apenas sete conselhos consultivos e, dentro deles, câmaras temáticas. Com isso, cada coordenador de cada câmara assume, automaticamente, a função de conselheiro. Basicamente, as mudanças a serem discutidas ao longo deste ano no âmbito dos Conselhos Consultivos são as seguintes:
- Ramo Produção de Bens e Serviços
- Câmara Temática das Cooperativas de Trabalho;
- Câmara Temática das Cooperativas Sociais (antigo Ramo Especial);
- Câmara Temática das Cooperativas de Garimpeiros;
- Câmara Temática das Cooperativas de Produção;
- Câmara Temática das Cooperativas de Professores;
- Câmara Temática das Cooperativas de Profissionais do Turismo.
- Ramo Infraestrutura
- Câmara Temática das Cooperativas de Geração Distribuída;
- Câmara Temática das Cooperativas de Energia e Telecom;
- Câmara Temática das Cooperativas de Irrigação;
- Câmara Temática das Cooperativas Habitacionais.
- Ramo Consumo
- Câmara Temática das Cooperativas de Consumo;
- Câmara Temática das Cooperativas de Consumo de Serviços de Turismo;
- Câmara Temática das Cooperativas de Pais.
- Ramo Transporte
- Câmara Temática das Cooperativas de Transporte de Cargas;
- Câmara Temática das Cooperativas de Transporte de Passageiros.
E, por último, os Conselhos Consultivos dos ramos Agropecuário, Crédito e Saúde não sofreram alterações em sua estrutura.
O que muda, na prática, para as cooperativas?
Nada. As cooperativas não terão nenhum ônus com essa reclassificação. A rotina delas segue normalmente. É importante reforçar que a classificação, como dito, tem seu alcance apenas internamente, na organização da representação e defesa das cooperativas. Não se presta, portanto, para definir o tratamento tributário, o enquadramento sindical ou mesmo a legislação aplicável a cada ramo. Todos esses pontos seguem sendo analisados a partir do objeto social e dos atos praticados pela cooperativa com seus cooperados.
Qual o papel das organizações estaduais nesta reorganização?
As organizações estaduais têm um papel essencial no processo de transição dessa nova forma de classificação. Além de divulgar a novidade, nossas equipes nos estados têm a tarefa de reclassificar, internamente, as cooperativas de acordo com essa nova conceituação. Elas têm até o dia 31/10 para concluir essa fase e, para informar à unidade nacional, as mudanças ocorridas em seus sistemas. Isso é importante para que nós, da unidade nacional, realizemos a atualização no nosso sistema, até o dia 31/12. Estimamos que, pelo menos, mil cooperativas necessitem de reclassificação, mas repito: na prática, nada muda para as cooperativas.
Brasília (4/4/19) – A participação de representantes do movimento cooperativista do país em audiências públicas tanto no Congresso Nacional quanto junto ao governo federal é fundamental para apresentar a parlamentares, formuladores de políticas públicas e sociedade civil organizada o olhar das cooperativas sobre os possíveis impactos de normativos e leis, que tramitam nesses dois Poderes da República. É por isso que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) não mede esforços para estar presentes na maior quantidade possível de eventos como esses.
LEI KANDIR
Nesta quarta-feira (3/4), por exemplo, o deputado Sérgio Souza (PR), presidente da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentou um requerimento para que a OCB faça parte da audiência pública que tratará sobre a importância da Lei Kandir para as cooperativas agropecuárias.
Para a OCB, em um contexto global altamente competitivo, a Lei Kandir, desde quando instituída, contribuiu fortemente para que milhares de pequenos e médios produtores, por meio do cooperativismo, pudessem acessar o mercado externo. A audiência pública deve ocorrer na próxima semana na CFT.
CÓDIGO FLORESTAL
E, também nesta quarta-feira, a pedido dos deputados Sérgio Souza (PR) e Domingos Sávio (MG), integrantes da Diretoria da Frencoop, a OCB foi incluída no ciclo de audiências públicas da Medida Provisória 867/2018, que debaterá possíveis mudanças no Código Florestal. O assunto é acompanhado de perto pela OCB, com o objetivo de harmonizar a proteção ambiental e a produção de alimentos no Brasil. O deputado Sérgio Souza, relator da matéria, deverá apresentar o parecer à MPV nas próximas semanas, após a realização das audiências.
ATUAÇÃO FOCADA
Essa atuação da OCB – sempre estimulada pela construção de um ambiente mais seguro sob o ponto de vista jurídico e regulatório – é uma de suas principais linhas de ação. Apenas em 2018, por exemplo, foram monitoradas 1.415 proposições de interesse do cooperativismo, no Congresso Nacional. Desse total, as 54 mais prejudiciais ao setor tiveram a votação impedida. Para isso, foi necessário participar de 352 reuniões com representantes do Legislativo.
No âmbito do Executivo, também no ano passado, 1.119 normativos relacionados ao cooperativismo foram monitorados pela OCB, que também participou ativamente de 13 reuniões com ministros, diretores gerais e, ainda, de outras 249 reuniões técnicas. Além disso, também participou de 151 audiências e consultas públicas.
“Estamos aqui para defender o interesse das nossas quase 7 mil cooperativas e dos nossos cerca de 15 mil cooperados e, para isso, temos a certeza de que o caminho é o bom relacionamento com os interlocutores dos Poderes. Nossa Frencoop nos ajuda muito nessa tarefa de assegurar os direitos das cooperativas e, graças ao trabalho técnico de nossas equipes, temos aprimorado nosso diálogo com ministérios e agências reguladoras”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
OUTROS RESULTADOS
Quer saber o que mais a OCB fez pelo cooperativismo brasileiro? É só clicar em um dos links abaixo:
Recife (8/4/19) – A decisão foi tomada. O Recife será a próxima cidade a receber o maior evento do Ramo Crédito na América Latina: o Concred. A escolha foi feita por uma comitiva da organização do evento, que visitou as principais capitais do Nordeste. A equipe, chefiada pelo presidente da Confederação Suprassitêmica do Cooperativismo Financeiro Nacional (Confebras), Kedson Pereira Macedo, observou as instalações das cidades e conversou com dirigentes do setor em cada uma delas. Após a análise, foi visto que o Recife tem a melhor estrutura para receber o evento, programado para o mês de outubro de 2020.
O Concred é um evento internacional que reúne lideranças de diversas cooperativas de crédito, e demais instituições financeiras, para debater o setor e participar de palestras que auxiliam no modo de trabalho. A expectativa para 2020 é que o evento receba até cinco mil pessoas de todas as partes da América Latina. E para isso, a cidade escolhida deve ter um bom aparato na rede hoteleira, aeroporto com uma extensa grade de distribuição aeroviária e um plano de mobilidade adequado até o local do evento. Além de Recife, foram analisadas as estruturas da Bahia, Fortaleza e João Pessoa.
Em visita à capital pernambucana, o presidente da Confebrás analisou, como de fundamental importância, o fato de o Centro de Convenções estar entre duas importantes cidades de Pernambuco, Recife e Olinda. Com essa singularidade, será possível aproveitar a rede hoteleira das duas localidades.
A ideia de a cidade receber o evento animou dirigentes do setor financeiro do cooperativismo, além do presidente do Sistema da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira. "O nosso Centro de Convenções abre fácil para eventos de sete a dez mil pessoas. Então, vejo que o quantitativo de participantes do Concred pode circular de modo facilitado. Para fazer um grande Concred, as cooperativas de crédito do estado serão grandes apoiadores, fato que deixa o evento mais forte", contou.
A última cidade a receber o Concred foi Florianópolis, no mês de novembro de 2018. Lá, 3.500 pessoas debateram os rumos do setor em todo o continente. Com a facilidade de voos para muitas cidades e outros países, a projeção é que esse número seja superado no evento de 2020. O Concred, à princípio, está agendado para acontecer de 7 a 9 de outubro.
(Fonte: Sistema OCB/PE)
Brasília (3/4/19) – Alinhar nacionalmente as estratégias do cooperativismo brasileiro para este ano. Este é o objetivo do Encontro de Superintendentes do Sistema OCB, que ocorreu nesta quarta-feira, em Brasília, e que contou com representantes dos estados. A programação foi conduzida pelo superintendente da unidade nacional, Renato Nobile, e pelas gerentes Karla Oliveira (Sescoop) e Tânia Zanella (OCB).
Nobile destacou a importância do envolvimento das organizações estaduais no processo de transição que envolve a reclassificação dos ramos do cooperativismo – atualmente 13 e, a partir de 31/12, apenas sete. “Além de divulgar essa novidade, as organizações estaduais têm um papel essencial que é o ajuste, de acordo com essa nova conceituação, nos seus sistemas internos. Vale destacar que os estados têm até o dia 31/10 para concluir essa fase e nos informar sobre as mudanças ocorridas em seus sistemas. Isso é importante para que nós, do nacional, realizemos a atualização no nosso sistema, até o dia 31/12”, comenta.
O superintendente da unidade nacional também informou sobre o status da coleta de informações para o Anuário do Cooperativismo Brasileiro. O documento será composto de dados mundiais, além de números e subsídios socioeconômicos das cooperativas do país. Segundo Nobile, a expectativa é de que o material seja publicado no início do primeiro semestre deste ano.
14º CBC
A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, apresentou o panorama de inscrições para a 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que ocorrerá entre os dias 8 e 10 de maio, em Brasília, e que deve receber cerca de 1,5 mil representantes das cooperativas do país. O evento discutirá seis temas: comunicação, governança e gestão, inovação, intercooperação, mercado e representação.
Além disso, ela lembrou que o processo de seleção dos 20 jovens embaixadores do cooperativismo recebeu 171 inscrições, oriundas de 20 estados e que os vídeos campeões podem ser conferidos no canal do Sistema OCB no Youtube. Informou, também, que já a seleção das 20 mulheres cooperativistas contou com 493 inscritas, representando 23 estados. Tânia apresentou, por fim, a programação preliminar do evento.
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
Tânia Zanella aproveitou a ocasião para relembrar que a Contribuição Confederativa a ser recolhida pelas cooperativas vence no dia 30 de junho. Essa contribuição é recolhida em favor das entidades sindicais que, legitimamente, representam a categoria econômica: Sindicatos de Cooperativas (1º grau), Federações (2º grau) e CNCoop (grau máximo).
PRIORIDADES PARA 2019
A gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, destacou algumas das prioridades, a partir do planejamento estratégico, para este ano. Dentre as diversas ações estão, por exemplo:
- Reestruturar o modelo de negócios e da gestão, com definição de papéis, ampliando a eficiência, eficácia e efetividade da atuação do Sescoop;
- Aprimorar a comunicação com os diversos públicos;
- Estruturar e implantar mecanismos de integridade;
- Aprimorar e integrar ferramentas de desenvolvimento profissional;
- Ampliar a valorização do Sescoop, realizando uma pesquisa de impacto das ações;
- Revisar normativos e atribuições das áreas finalísticas com foco na melhoria do atendimento;
- Fomentar a geração do conhecimento.
INDICADORES INSTITUCIONAIS
A gerente de Planejamento do Sistema OCB, Priscila Topolski frisou que também faz parte das ações para 2019 a implantação de indicadores institucionais que medirão a atuação de todos os entes do Sistema OCB (nacional e estaduais), com foco em resultados que embasem as tomadas de decisão. Segundo ela, a partir de julho, os materiais orientativos serão disponibilizados aos estados para que, juntos, consigam trabalhar de forma integrada a qualidade dos dados, a fim de demonstrar os resultados do movimento cooperativista ao país.
Brasília (2/4/19) – O cooperativismo brasileiro de saúde é o maior do mundo. As cooperativas médicas e odontológicas asseguram atendimento a mais de 30 milhões de pessoas, em mais de 85% do território brasileiro, onde mais de 350 mil postos de trabalho e emprego são gerados e mantidos.
Os números foram apresentados a parlamentares do Congresso Nacional, nesta terça-feira (2/4), por integrantes da Coordenação Colegiada do Ramo Saúde, pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pelo superintendente, Renato Nobile. Os dados surpreenderam o senador Nelsinho Trad (MS), que coordena as demandas do Ramo Saúde na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e o deputado federal Evair de Melo (ES), que preside a Frente.
Nelsinho Trad, que conhece de perto o cooperativismo por ter feito parte de uma cooperativa médica, fez questão de reafirmar seu compromisso com o cooperativismo de saúde. "Vou defender o cooperativismo com muito entusiasmo! Porque acredito que esse é o caminho do futuro!"
NECESSIDADE DE AVANÇO
A reunião ocorreu no gabinete do senador e teve um caráter de aproximação entre aqueles que defendem os interesses das cooperativas no Congresso Nacional e suas diversas instâncias de representação no país. As lideranças debateram a necessidade de se avançar em questões relacionadas ao financiamento da saúde no Brasil, às mudanças no modelo assistencial e de remuneração, à qualificação contínua da regulação da saúde suplementar e ao reconhecimento efetivo do Sistema OCB como interlocutor importante no setor de saúde brasileiro.
COORDENAÇÃO
A Coordenação Colegiada do Ramo Saúde é composta pelos presidentes Orestes Pullin (Unimed do Brasil), José Alves (Uniodonto do Brasil) e Eudes Magalhães, presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas Médicas (Confemed), que não pode comparecer. A reunião contou ainda com a presença de Alexandre Ruschi (Central Nacional Unimed) e do assessor da presidência da Central, Valdmario Rodrigues.
PAUTAS PRIORITÁRIAS
Dentre as principais demandas do cooperativismo de saúde encontram-se as seguintes:
- Possibilidade de realização de parcerias público-privadas com governos (assunto bastante debatido durante a reunião);
- Criação de linhas de crédito e financiamento junto ao BNDES;
- Participar do Conselho Nacional de Saúde e de outras câmaras e conselhos com as quais o sistema cooperativo possa contribuir e debater;
- Revisão de normativos.
Brasília (1º/4/19) – No próximo dia 11/4, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) promoverá um debate sobre o programa Selo Agro+ Integridade. A Organização das Cooperativas Brasileiras e a Confederação Nacional da Agricultura são parceiros do evento, destinado a empresas, cooperativas e entidades de representação do setor produtivo.
O objetivo é debater as perspectivas das ações de integridade pública e, também no setor privado, com foco no agronegócio. O evento ocorrerá das 8h30 à 12h, no auditório da Confederação, no Setor Bancário Norte, em Brasília.
A abertura contará com as presenças dos ministros Tereza Cristina (MAPA) e Wagner de Campos (CGU) e, ainda, do diretor da Secretaria Executiva Agroambiental do Tributal de Contas da União, Vinícius Neves, e dos presidentes Márcio Lopes de Freitas (OCB) e João Martins da Silva Junior (CNA).
O programa Selo+ Integridade tem como objetivo fundamental o reconhecimento de boas práticas de produção pelos diversos setores do agronegócio, sob a ótica da responsabilidade social e sustentabilidade, e ainda o esforço para mitigação das práticas de fraude, suborno e corrupção.
PROGRAMAÇÃO
Confira abaixo a programação:
COMO RECEBER O SELO
As cooperativas agropecuárias poderão obter o Selo Agro+ Integridade (edição 2019-2020) para adicionar nas embalagens de seus produtos. Para isso, basta que elas participem de uma seleção de identificação daquelas que estão de acordo com as regras do programa. As inscrições começam no dia 1º/2, vão até o dia 31/5 e devem ser feitas diretamente do site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (Link)
Brasília (1º/4/19) – O mercado consumidor internacional é – e sempre foi – foco da atuação da OCB que, há 30 anos, participa das reuniões do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Na última semana, representantes de 20 países, dentre eles o Brasil, se reuniram em Matera, na Itália, para realizar a primeira reunião do conselho, em 2019.
Ao longo dessas três décadas, os representantes brasileiros, indicados pela OCB, têm sido eleitos para assumir a função de conselheiro do maior representante do cooperativismo em nível global e uma das organizações não-governamentais mais antigas do mundo.
A reunião foi organizada em parceria com a Aliança Italiana de Cooperativas, entidade recentemente criada para representar o movimento cooperativista nacional e que é formada pela Confederação Italiana de Cooperativas (Confecooperative), pela Liga Italiana de Cooperativas (Legacoop) e pela Associação Geral das Cooperativas Italianas (AGCI).
O local do encontro não foi escolhido à toa. Matera foi considerada a capital europeia da cultura em 2019, juntamente com a cidade búlgara de Plovdiv. Terceira cidade mais antiga do mundo, Matera está localizada no sul da Itália e é rica em história e cooperativismo.
Além das reuniões do Conselho e dos organismos setoriais da ACI, a delegação brasileira participou de uma conferência internacional de cooperativas culturais. O evento reuniu dirigentes europeus de cooperativas que oferecem serviços de turismo e gestão do patrimônio histórico.
Brasília (28/3/19) – O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (ES), acaba de ser designado relator do projeto de lei nº 519/2015, mais conhecido como Lei Geral das Cooperativas. A matéria é um dos principais projetos que dizem respeito ao cooperativismo e que tramitam no Congresso Nacional. É, também, um item prioritário da Agenda Institucional do Cooperativismo (clique aqui).
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acompanha o projeto desde que foi apresentado no Senado, em 2007, como o PLS 3/2007, pelo então senador Osmar Dias (PR), já que prevê a modernização da Lei 5.764/71, tida como o mais importante marco regulatório do cooperativismo brasileiro.
“Atualizar a lei que rege as cooperativas é fundamental para o desenvolvimento delas, afinal, todos os normativos que regulam os setores econômicos onde operam têm como base uma referência legal da década de 70. De lá pra cá, o mundo mudou, o mercado evoluiu e a tecnologia revolucionou a forma de se empreender coletivamente. As cooperativas, de fato, precisam de uma lei moderna, atual e que faça frente às necessidades do mercado, da sociedade e da economia nacional”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Depois de tramitar no Senado, o PL 519/2015 está, atualmente, sob análise da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Na sequência, segue para análise das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Finanças e Tributação e, por fim, Constituição e Justiça.
SUBSÍDIOS
Evair de Melo terá, a partir de agora, a tarefa de apresentar parecer e propor emendas ao texto, caso considere necessário. E, para isso, é um dos convidados de honra do debate que ocorrerá durante a 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo, a ser realizado pela OCB, em Brasília, entre os dias 8 e 10 de maio. A ideia é discutir com os congressistas os aspectos que devem entrar na modernização da Lei 5.764/71 para colher os melhores encaminhamentos a serem dados ao texto do PL 519/2015.
“O que pretendemos é levantar subsídios para representar as cooperativas com a maior efetividade, construindo, assim, um cenário propício, sob o ponto de vista da legislação, para que se desenvolvam e, também, para cumprir seu papel de transformar a realidade socioeconômica brasileira”, comenta Evair de Melo.
LINHA DO TEMPO
- Fevereiro/2007 – Apresentação do PLS 3/2007.
- Dezembro/2010 – Aprovado parecer na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
- Maio/2014 – Aprovado parecer na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.
- Fevereiro/2015 – Aprovado parecer na Comissão de Assuntos Econômicos e encaminhamento à Câmara dos Deputados.
- Março/2015 – Encaminhamento à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, com novo número (PL 519/2015).
- Março/2019 – designação do deputado Evair de Melo como relator.
Brasília (2/4/19) – Certa vez, o educador Paulo Freire disse que a educação muda as pessoas e a pessoas transformam o mundo. E as cooperativas brasileiras acreditam muito que, somente por meio da formação de crianças e jovens como cidadãos mais solidários, participativos e comprometidos, será possível construir um futuro socialmente justo, democrático e sustentável.
É por isso que muitas cooperativas, em 16 estados, desenvolvem o programa Cooperjovem, em parceria com 630 escolas, que só em 2018 beneficiou mais de 120 mil jovens com atividades que estimulam a vivência prática da cooperação. O estado de Santa Catarina é um exemplo disso. Lá, mais de 520 professores de 90 escolas, colocam em prática o programa. Ao todo, 26 cooperativas estão diretamente envolvidas e quase 30 mil alunos, distribuídos em 57 municípios, são beneficiados.
ENCONTRO
O programa, em SC, tem tanta relevância para o movimento cooperativista que, nos dias 4 e 5 de abril, será realizada a sétima edição do Encontro Estadual do Programa Cooperjovem, em Florianópolis. O evento deve reunir 350 pessoas, entre educadores e gestores de escolas públicas, coordenadores das cooperativas parceiras, além de representantes de secretarias municipais e gerências regionais de educação de mais de 60 municípios.
O tema deste ano é “A Cooperação na Educação: histórias de sucesso”. A programação inclui palestra e oficinas sobre Hábitos Criativos, apresentação de case do Sicoob Creditapiranga, vencedor do Prêmio Somoscoop na categoria Cooperjovem, palestra com bate-papo sobre educação cooperativa e, na sexta-feira, um Fórum de Boas Práticas da Coopa de Futebol Cooperativo 2018.
PROGRAMAÇÃO
Data: 4/4/19
- 8h – Abertura: Luiz Vicente Suzin, presidente do Sistema Ocesc
- 8h30 – Palestra sobre Hábitos Criativos, com Jean Sigel/Escola de Criatividade
- 10h30 – Coffee-break
- 11h – Práticas sobre os Hábitos Criativos – Escola de Criatividade
- 12h30 – Intervalo para almoço
- 14h – Fotos oficiais das delegações
- 14h30 – Case: Sicoob Creditapiranga – Prêmio SomosCoop – Categoria Cooperjovem, com Gilvane Kern, coordenador do Programa Cooperjovem
- 15h30 – Coffee-break
- 16h – Palestra: “Educação Cooperativa: uma exigência dos desafios contemporâneos”, com Viviane Mosé e Maria Denise Crespo Nunes, como mediadora
- 18h – Encerramento do 1º dia
Data: 5/4/19
- Fórum de Boas Práticas da Coopa de Futebol Cooperativo 2018
- Projeto Cooperação com participação especial de Cláudio Thebas
- 8h - Concentração do Time Cooperjovem
- 8h20 - Aquecimento para entrar em campo
- 8h40 - Abertura da Feira de Boas Práticas
- 10h - Coffee-break
- 10h30 – Coletiva de imprensa: melhores momentos, aprendizados, impactos e próximos passos
- 11h20 – Lançamento do Diário da COOPA 2018
- 11h40 – Celebração do VenSer juntos!
- 12h – Encerramento com almoço
COOPERJOVEM
Dentre as principais iniciativas do Sescoop para divulgar e promover a cultura da cooperação está o Programa Cooperjovem com o intuito de ajudar a formar cidadãos mais solidários, participativos e comprometidos com um futuro socialmente justo, democrático e sustentável despertando nas crianças e professores a compreensão do sentido de ajuda mútua, o interesse pela cooperação e enfatizando que o cooperativismo é uma futura opção de geração de trabalho e renda.
Sendo assim, o programa Cooperjovem vem para proporcionar a reflexão na comunidade escolar e disseminar a cultura da cooperação com Projetos Educacionais Cooperativos - PEC, e com isso levar a cooperativa e o cooperativismo para as salas de aula com uma proposta educacional inovadora, baseada na relação ensino-aprendizagem, construída a partir dos valores: Ajuda mútua; Justiça; Solidariedade; Liberdade; Democracia; Equidade; Igualdade; Responsabilidade; Honestidade; Transparência; Consciência socioambiental.
Brasília (27/3/19) – “A gente existe para melhorar a qualidade de vida de quem coopera com a construção de um futuro melhor para todos. A gente existe para valorizar o trabalho daqueles que, em todos os cantos do país, se empenham por mostrar o quanto o cooperativismo é capaz de fazer pelas pessoas e pelo Brasil.”
Foi com essa frase que o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, iniciou a assembleia geral ordinária da entidade, realizada nesta quarta-feira (27/3), em Brasília. O evento anual contou com a participação de representantes de 25 das 27 unidades estaduais que aprovaram – por unanimidade – o relatório de atividades e o balanço patrimonial, referentes a 2018, e, ainda, o plano de trabalho e o orçamento para 2019.
O superintendente da OCB, Renato Nobile, que secretariou a assembleia, iniciou sua fala informado os números do cooperativismo em nível nacional. Ao todo, o país conta com 6.887 cooperativas. Elas reúnem pouco mais de 14,2 milhões de cooperados e geram 398 mil empregos diretos.
Dentre as conquistas elencadas no relatório de gestão, apresentado por Nobile, estão as seguintes:
- Lançamento do Portal Compras Públicas, ambiente de virtual de estímulo à participação de cooperativas nos editais de compras públicas e que monitorou 3.788 editais em apenas três meses. Para se ter uma ideia, considerando só a compra de alimentos, o total gasto pelo governo pode chegar a R$ 7 bilhões por ano segundo o Ministério da Cidadania (MC).
- A presença de cooperativas no mercado de energia distribuída foi triplicada. Em 2017, haviam 51 cooperativas atuando nesse setor e, no fim de 2018, elas já somavam 134.
- Apoio às unidades estaduais e cooperativas que visitaram países como Alemanha, Argentina, Chile, Cingapura, Colômbia, Costa Rica e Espanha, por exemplo, objetivando a celebração de acordos comerciais.
- Foram monitoradas 1.415 proposições no Congresso Nacional. Desse total, 54 eram prejudiciais ao setor e tiveram sua votação impedida.
- Inclusão da categoria Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC) no Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, durante a tramitação na Câmara dos Deputados.
- Com grande apoio da Frencoop e trabalho técnico junto à Consultoria Legislativa, o texto que permite às cooperativas atuarem no mercado de seguros foi aprovado na Comissão Especial da Câmara.
- Inserção de dispositivo na Lei 13.682/18, que assegura o repasse de 10% do FCO para cooperativas de crédito.
- Durante a tramitação da MPV 850/18 e do PLN 2/2018, surgiram iniciativas de retirada de recursos das entidades do Sistema S, o que afetaria o Sescoop. Em ambos os casos, a tentativa foi revertida.
- Foram monitorados 1.119 normativos de interesse do cooperativismo no Diário Oficial da União; representantes do setor participaram de 262 reuniões técnicas com representantes do Governo Federal (13 delas com ministros).
- Sanção integral da lei 161/18, que autoriza cooperativas de crédito tanto a captar depósitos de prefeituras, órgãos e entidades/empresas controladas pelos municípios, quanto a gerir as disponibilidades financeiras do Sescoop.
- A instituição, pelo Confaz, do Código de Operação Fiscal e Prestação (CFOP) específico para sociedades cooperativas, representando efetivamente o ato cooperativo nas operações realizadas pelas cooperativas, conforme previsto na Lei 5.764/71.
- Foram analisadas 12.963 decisões proferidas pelos tribunais superiores.
- Em 2018, o STF concluiu o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade propostas contra dispositivos da Lei 12.651/2012, o novo Código Florestal. Ao final do julgamento, que a OCB participou como amicus curiae, 30 dispositivos foram julgados constitucionais, sete foram atribuídos como interpretação conforme a Constituição e em apenas dois dispositivos a decisão foi pela inconstitucionalidade.
- Os interesses das cooperativas foram representados em 75 fóruns do Poder Executivo.
- A Frente Parlamentar do Cooperativismo tem mais de 30 anos e na última legislatura contou com a adesão de 47% dos deputados e senadores. Ao todo, 279 parlamentares passaram a integrar à frente.
- Em 2018, foram realizadas 66 reuniões de conselhos consultivos e grupos de trabalho, que somaram um total de 537 participantes, entre conselheiros e convidados. Atualmente, existem 11 conselhos que, juntos, reúnem 298 representantes de todo o Sistema, ou seja, cooperados, dirigentes de cooperativas, além de profissionais das unidades estaduais.
- Eleição de representante brasileiro no Conselho da ACI Américas.
- Assinatura de memorando de entendimentos com o PNUD.
- Realização de workshop internacional com o título Cooperativismo e os ODS.
- Intensificação da divulgação do cooperativismo nas redes sociais.
- O SomosCoop chegou a 18 estados do país e a websérie criada para o movimento alcançou 36.915 minutos de visualização.
- Foram impactados mais de 103 milhões de ouvintes com boletins de rádio.
- A imprensa publicou 257 matérias propostas pela OCB.
- Realização do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, com 25% a mais de cooperativas inscritas.
- O Dia de Cooperar (Dia C) beneficiou mais de 2,2 milhões de brasileiros, envolveu 119,6 mil voluntários estimulados por 1,7 mil cooperativas em 1,136 cidades.
- Realização de pesquisa nacional sobre o setor que constatou que de cada 10 brasileiros, quatro conhecem o cooperativismo.
- Elaboração e publicação de série de materiais estimulando os cooperados a participarem do processo eleitoral do país.
- Elaboração e entrega do documento Propostas para um Brasil mais cooperativo, entregue aos principais candidatos à Presidência da República.
- Promoção de missões internacionais para os Estados Unidos e Argentina, por exemplo.
- Realização de eventos essenciais para o setor, como seminários regionais, jurídico, transporte, gênero, compras e de negócios.
- Realização de parceria com CNPq que resultou no edital para estimular a pesquisa científica em cooperativismo.
- Realização de cursos de desenvolvimento profissional voltados às unidades e cooperativas.
OUTROS ASSUNTOS
Durante a AGO da OCB também foram apresentados os resultados do Sescoop, CNCoop e do movimento SomosCoop. Foram debatidas, ainda, questões vinculadas à nova sistemática de classificação dos ramos, à realização do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo e ao cenário político do país.
SAIBA MAIS
Clique nos links abaixo para conhecer o relatório de atividades da OCB (2018).
Brasília (22/3/19) – Três artigos focados no cooperativismo brasileiro serão apresentados em eventos internacionais, neste ano. Os autores das pesquisas, vinculados à Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), tiveram seus projetos aprovados na última chamada do CNPq, que conta com recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Para os pesquisadores, a realidade das cooperativas brasileiras tem inspirado muitos movimentos em diversos países. Eles avaliam que editais como o realizado pelo CNPq com recursos do Sescoop são fundamentais para estimular o desenvolvimento das pesquisas em cooperativismo e, com a apresentação dos resultados em nível internacional, projetar globalmente aquilo que o modelo cooperativista verde-e-amarelo tem de melhor.
TROCA DE IDEIAS
“O tema relacionado às cooperativas de plataforma vem despertando interesse por parte da comunidade acadêmica internacional e a participação em eventos é uma grande oportunidade de apresentar os avanços do nosso projeto e também estabelecer a troca de ideias e experiências com pesquisadores da área”, avalia o pesquisador Mário De Conto, diretor geral da Escoop.
INTERCOOPERAÇÃO
“Entendemos que a oportunidade de participar de eventos internacionais com um artigo já vinculado ao projeto de pesquisa aprovado no CNPq, oferece a possibilidade de contribuições relevantes para o desenvolvimento do projeto, inclusive com parcerias de pesquisadores e grupos de pesquisas internacionais”, enfatiza Paola Richter Londero, pesquisadora.
RESULTADO DE PESQUISAS
Confira abaixo as informações sobre os artigos a serem apresentados e sobre os eventos para os quais eles foram aprovados.
ARTIGO 1
O potencial das cooperativas de plataforma no ambiente brasileiro
Autores: Mario De Conto, Camila Luconi Viana, Carlos Alberto de Oliveira, Dieisson Pivoto and Paola Richter Londero.
Resumo: o ambiente legal brasileiro está baseado no conhecimento dos negócios tradicionais e atua, muitas vezes, como um fator restritivo para a formação das plataformas digitais. Nesse sentido o artigo busca analisar a viabilidade de cooperativas de plataforma no sistema legal brasileiro.
Evento: Conferência Europeia de Pesquisa em Cooperativismo, que ocorrerá em Berlim, entre os dias 21 e 23 de agosto.
ARTIGO 2
Cooperativas de Plataforma: como são conduzidas a governança e a democracia das empresas sociais da era digital?
Autores: Camila Luconi Viana, Mario De Conto, Dieisson Pivoto, Paola Richter Londero and Carlos Alberto de Oliveira
Resumo: o objetivo deste artigo é analisar os aspectos da governança democrática e autogestão em cooperativas de plataforma e cooperativas tradicionais baseadas em práticas de participação digital. O atual movimento de cooperativas de plataforma tem pouca documentação sobre seu processo de modelos democráticos de decisão e governança, sendo necessário investigar esses aspectos.
Eventos: Conferência Internacional de Pesquisa em Economia Social, que ocorrerá nos dias 6 a 9 de junho, na Romênia e Conferência Europeia de Pesquisa em Cooperativismo, que ocorrerá em Berlim, entre os dias 21 e 23 de agosto.
ARTIGO 3
Um ensaio sobre o desempenho econômico-financeiro das sociedades cooperativas sob as dimensões de mercado, do cooperado e do desenvolvimento regional.
Autoras: Paola Richter Londero, Anelise Krauspenhar Pinto Figari, Fabiana Cherubim Bortoleto and Luana Zanetti Trindade.
Resumo: O trabalho discute os indicadores econômico-financeiros tidos como relevantes para a tomada de decisão dos gestores das cooperativas agropecuárias, levando em consideração as dimensões de mercado, dos cooperados e do desenvolvimento regional. Assim, a contribuição deste ensaio teórico consiste em um mapeamento das atuais métricas de desempenho econômico-financeiras, proposta pela literatura e utilizadas nas práticas de gestão das cooperativas, dentro das dimensões de mercado, do cooperado e do desenvolvimento regional, explorando suas limitações e possíveis melhorias para que tais métricas de desempenho sejam captar a natureza, princípios e forma de funcionamento das sociedades cooperativas.
Eventos: Conferência Empreendedorismo Cooperativo: Teoria e Melhores Práticas, que ocorrerá no Canadá, entre os dias 27 e 31 de maio; Conferência Internacional de Pesquisa em Economia Social, que ocorrerá nos dias 6 a 9 de junho, na Romênia; Conferência Europeia de Pesquisa em Cooperativismo, que ocorrerá em Berlim, entre os dias 21 e 23 de agosto.
Brasília (21/3/19) – Integrantes da bancada do Centro-Oeste no Congresso Nacional e lideranças do movimento cooperativistas nesses estados se reuniram nesta quarta-feira (20), com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, em Brasília, para debater o papel das cooperativas como atores-chaves para o desenvolvimento dessa região. O evento contou, ainda, com a presença do Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo (ES). Foram apresentados os números do cooperativismo na região assim como nossas demandas para o setor.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar que a OCB está à disposição dos parlamentares com suas equipes técnicas para realização de técnicos e levantamento de dados que os auxiliem na discussão de projetos no Congresso Nacional. Além disso, reiterou a necessidade do envolvimento dos parlamentares com o movimento cooperativista.
“Nós sabemos que cada parlamentar possui uma causa para atuar, mas o cooperativismo é mais que isso. É uma ferramenta que já mostrou todo o seu potencial de gerar emprego, trabalho e renda, inclusive nos momentos em que o país passou por crises muito graves”, destaca.
O presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo, disse que as cooperativas são as grandes responsáveis por viabilizar, por exemplo, a produção agropecuária de muitos brasileiros. Ele frisou que grande parte da assistência técnica disponibilizada ao homem do campo ocorre graças aos extensionistas contratados pelas cooperativas. “O cooperativismo pode fazer muito mais por nossas cidades. Só depende de nossa atuação junto ao Congresso e ao governo federal”, convoca.
PARLAMENTARES PRESENTES
- Deputado Vander Loubet (MS)
- Deputado Dr Luiz Ovando (MS)
- Deputado Dagoberto (MS)
- Deputado José Mario (GO)
- Deputado Evair de Melo (ES)
- Senador Vanderlan Cardoso (GO)
- Senador Luiz do Carmo (GO)
CONTRIBUIÇÃO SOCIOECONÔMICA
A gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabíola Nader Motta, mostrou, em números, a atuação das cooperativas do centro-oeste para melhorar os indicadores socioeconômicos da região (clique aqui para ler a reunião sobre o DF). Em 37 municípios, por exemplo, as cooperativas de crédito são os únicos agentes financeiros atuando no repasse de recursos do FCO. Confira abaixo alguns outros destaques:
GOIÁS
- A Unimed Goiânia possui o 19ª maior plano de saúde suplementar do país.
- A Comigo é uma das maiores cooperativas do Centro-Oeste, possuindo um faturamento de mais de R$ 2 bilhões, empregando mais de 2 mil funcionários diretos e possuindo mais de seis mil cooperados. Além disso, também é responsável pela realização da Tecnoshow, maior feira agropecuária do Centro-Oeste, movimentando mais de R$ 2,5 bilhões em volume de negócios em 2019.
- A Cooperativa Mista de Produtores de Leite de Morrinhos (Complem) também é outra cooperativa de relevante valor econômico na região, responsável pela realização da Agrotecnoleite, a segunda maior feira agropecuária de Goiás, com movimentação de mais de 20 mil pessoas.
MATO GROSSO
- A Cooperativa Agroindustrial do Centro-Oeste do Brasil (Coabra) produziu em 2018, mais de 69 mil toneladas de algodão em pluma, sendo um grande ator-chave no desenvolvimento do Mato Grosso.
- A Unimed Cuiabá possui o 24ª maior plano de saúde suplementar do país.
- A Cooperativa Agropecuária Mista Terranova (Coopernova) possui mais de 2.400 cooperados, em sua maioria agricultores familiares, possuindo como principal atividade desenvolvida a bovinocultura de leite, produzindo diariamente cerca de 122.000 litros de leite.
- A Cooperativa de Transportadores de Nova Mutum (Cootram) é um grande exemplo de como o cooperativismo pode trazer desenvolvimento social e econômico para a vida dos caminhoneiros, sendo formada atualmente por mais de 80 cooperados e possuindo faturamento de mais de R$ 27 milhões.
- A Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe) possui mais de 5.200 cooperados ativos, produzindo cerca de 7 toneladas de ouro por ano. Dentre outros serviços, a cooperativa disponibiliza aos cooperados mudas de árvores nativas das regiões em que atua, visando a recuperação ambiental da área.
MATO GROSSO DO SUL
- A Unimed Campo Grande possui o 37ª maior plano de saúde suplementar do país.
- A Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense (Copasul) conta com mais de 800 cooperados, com foco no fornecimento de insumos, assistência técnica, comercialização de grãos, unidade industrial de fecularia e fiação, além de irrigação.
- A Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste (Cooasgo) possui produção de mais de 2.750 suínos/dia, sendo uma das cooperativas associadas à Cooperativa Central Aurora, uma das maiores cooperativas do Brasil.