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Brasília (6/8/19) – A concessão do título de Patrono do Cooperativismo Brasileiro ao padre Theodor Amstad está cada vez mais perto de ocorrer. Nesta terça-feira, o projeto de lei nº 2107/2019, de autoria do deputado Giovani Cherini (RS), foi aprovado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. Agora, o PL entra na pauta de votação do Plenário.
O senador Lasier Martins (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator do PL, leu o parecer e homenageou o cooperativismo e o Sicredi como primeira cooperativa no RS (link para o parecer aprovado).
O presidente da Comissão, senador Dário Berger (SC) e o vice-presidente da Comissão, senador Flávio Arns (PR), também ressaltaram a importância do cooperativismo para o desenvolvimento de seus estados.
PRIMEIRA COOPERATIVA
Theodor Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça. No ano de 1885 chegou ao Brasil e se dedicou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul, dando início ao processo de fundação das associações de lavradores e cooperativas no estado.
O padre foi o responsável por constituir, em 1902, a primeira cooperativa de crédito brasileira no município de Nova Petrópolis/RS, batizada como Caixa de Economia e Empréstimos Amstad. A cooperativa continua em atividade, porém agora com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira/RS.
Brasília (9/8/19) – Mais de 100 representantes de cooperativas de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina além de convidados, participaram da reunião da Câmara do Leite do Sistema OCB. O evento realizado em Uberlândia (MG) ocorreu na quarta-feira (7/8).
Um dos convidados foi o superintendente do Ministério da Agricultura em Minas Gerais, Marcílio de Sousa Magalhães. Ele e sua equipe apresentaram os trabalhos da Secretaria de Defesa Agropecuária no que se refere à cadeia produtiva do leite e conversaram sobre a implantação das novas normativas que tratam da qualidade do leite.
A reunião contou também contou com um painel de discussão sobre as conjunturas do mercado de lácteos, conduzido pelo coordenador da Câmara do Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira Netto, com a participação do pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Glauco Carvalho. Uma equipe de consultores da empresa Germinare apresentou as principais tendências do mercado de insumos para o setor leiteiro.
TOMADA DE DECISÃO
A Câmara de Leite da OCB congrega as cooperativas de lácteos registradas no Sistema OCB, visando avançar no desenvolvimento de temas importantes ao segmento, bem como, apresentar e compilar informações de mercado de lácteos, gerando subsídios para tomada de decisões.
Brasília (6/8/19) – Uma missão formada por representantes do governo de Nepal está no Brasil para conhecer, de perto, o modelo das cooperativas agropecuárias. Nesta segunda-feira, a equipe nepalesa coordenada pela secretária adjunta do Ministério do Manejo da Terra, Cooperativas e Alívio da Pobreza, Chandrakala Paudel, se reuniu com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, e conheceu um pouco do trabalho realizado pela entidade, em prol do desenvolvimento do cooperativismo nacional.
À tarde, a comitiva se reuniu com o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Fernando Schwanke, que apresentou um panorama sobre o cooperativismo na agricultura familiar no Brasil, bem como sobre a participação de mulheres nas cooperativas formadas por pequenos e médios produtores. Além do Secretário Nacional, a reunião contou com a presença do diretor de Cooperativismo e Acesso a Mercados, Márcio Madalena.
Nesta terça-feira, os representantes do país asiático visitaram a Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), localizada na cidade de Planaltina, próximo à Brasília-DF. O grupo conheceu a história da cooperativa que melhorou as condições de vida dos habitantes da região onde está localizado.
Do DF, a comitiva embarcou rumo à cidade de Medianeira, no Paraná, a fim de conhecer a cooperativa Lar Agroindustrial, um dos maiores empreendimentos cooperativistas do estado do Paraná e que cooperativa atua em diversas cadeias agropecuárias no Brasil e no Paraguai. A visita está marcada para quarta-feira (7/8) e deve encerrar a programação oficial da missão no país.
Brasília (5/8/19) – Representantes do cooperativismo participaram nesta segunda-feira das discussões acerca do momento atual do agronegócio brasileiro, durante a edição 2019 do Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, em São Paulo.
O evento contou com a presenta do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, dos presidentes José Roberto Ricken (Sistema Ocepar) e Edivaldo Del Grande (Sistema Ocesp), da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do governador de SP, Rodrigo Garcia (em exercício) e da diretora da Abag, Mônika Bergamaschi, além de lideranças do setor e produtores rurais.
A palestra inaugural foi ministrada por Jingtao Chi, presidente da COFCO Internacional, gigante chinesa do agronegócio. O tema abordado foi o mercado chinês e a produção sustentável do Brasil, que está plenamente em sintonia com a temática central do Congresso deste ano, que é Agro: Momento Decisivo.
A programação incluiu debates sobre a redução do Custo Brasil, sobre os mecanismos financeiros e sobre os pilares para o futuro do setor. Dentre os debatedores, estiveram grandes nomes da economia, da política, da agricultura e de empresas e consultorias de dentro e fora do país. Assuntos ligados às áreas de conectividade, gestão e sustentabilidade também permearam as discussões.
RECONHECIMENTO
Além dos debates, o Congresso ainda homenageou o Programa Educacional Agronegócios na Escola, desenvolvido pela ABAG Ribeirão Preto. Em seguida, foram entregues os prêmios: Personalidade do Agronegócio Ney Bittencourt de Araújo e Norman Borlaug de Sustentabilidade a profissionais que se destacaram no agronegócio brasileiro.
No prêmio personalidade, o homenageado deste ano foi o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio fundador da MB Associados. Já o Prêmio Norman Borlaug foi entregue a Marcos Guimarães de Andrade Landell, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas.
O EVENTO
O Congresso de ABAG e B3, que já se consolidou como um dos eventos mais importante do universo do agronegócio brasileiro, reuniu um público da ordem de 900 participantes entre empresários, líderes setoriais, autoridades públicas ligadas aos governos federal, estadual e municipal, diversos parlamentares, além de profissionais do agro. (Com informações da Abag)
Brasília (1º/8/19) – O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, participou da abertura da Feira de Agronegócios Coopercitrus (Feacoop), que também contou com a presença do governador de São Paulo, João Doria, dos prefeitos de Bebedouro e Ribeirão Preto, Fernando Galvão e Duarte Nogueira, do deputado federal Arnaldo Jardim, e dos secretários de Estado da Agricultura, Gustavo Junqueira, e do Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, entre outras personalidades públicas. As autoridades foram recebidas pelo presidente do Conselho, José Vicente da Silva, e pelo presidente executivo da Coopercitrus, Fernando Degobbi.
Na ocasião, Del Grande discursou, reforçando a honra de contar com a presença do governador em evento de uma cooperativa de referência como é a Coopercitrus. Além disso, falou sobre a importância do apoio do Estado em relação aos pleitos de agricultores e cooperativas do agro paulista. Este ano, a Feacoop exalta a tecnologia e a sustentabilidade no campo.
O governador João Doria aproveitou a oportunidade para reforçar a importância do movimento cooperativista para o Estado, destacando o papel de Roberto Rodrigues no setor agropecuário. Doria também destacou o valor de se buscar soluções inovadoras, assim como é realizado pela Coopercitrus. "Isso não apenas atende ao homem do campo, em sua produtividade e varejo, como também protege o meio ambiente", afirmou.
Doria foi responsável pela assinatura do contrato para o início das atividades da FUPAB (Fundação de Pesquisas Agroindustriais de Bebedouro), que será conhecida como Fundação Coopercitrus Credicitrus. A Fundação funcionará na Estação Experimental de Agricultura de Bebedouro e formará profissionais no curso técnico de Agronegócio e no curso superior tecnológico de Big Data no Agronegócio.
Baseado nos princípios do cooperativismo, a fundação é uma parceria das cooperativas com o Governo do Estado e o Centro Paula Souza (CPS), por meio da Escola Técnica (Etec) e Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Bebedouro, e garantirá oportunidade de conhecimento e aprendizado gratuitos. (Com informações da Ocesp)
Brasília (7/8/19) – O Distrito Federal se prepara para lançar, oficialmente, a Frente Parlamentar do Cooperativismo local, na Câmara Legislativa do DF. O lançamento da Frencoop-DF será realizado no dia 9 de agosto, durante sessão solene que homenageará, também, o 97º Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho.
A solenidade contará com a presença de autoridades, deputados, dirigentes e associados de cooperativas e colaboradores do Sistema OCDF. Será uma oportunidade de celebrar os bons resultados do cooperativismo do Distrito Federal.
A Frente Parlamentar é um dos principais canais de representação do cooperativismo na Câmara Legislativa e possibilita aos parlamentares a união de forças em prol dos interesses e do desenvolvimento do setor, apresentando leis e contribuindo com a evolução do modelo de negócio.
Durante a sessão solene, uma parceria entre o Sistema OCDF e o presidente da Frencoop-DF, deputado Roosevelt Vilela, serão homenageadas às personalidades do cooperativismo que trabalharam e trabalham em prol do desenvolvimento das cooperativas e do modelo de negócios no DF.
De acordo com Roosevelt Vilela: “o cooperativismo é um segmento que precisa do nosso reconhecimento e valorização e, por isso, estamos à disposição do setor. A criação da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Distrito Federal tem por objetivo contribuir para propor soluções e defender as bandeiras cooperativistas na Câmara Legislativa”.
SAIBA MAIS
A Frencoop no Distrito Federal foi reativada por iniciativa do deputado Roosevelt Vilela, no início do ano, e conta com a adesão de 9 parlamentares. A Frente já tem somado forças ao lado do Sistema OCDF para apoiar o desenvolvimento das cooperativas em todo o DF.
“Acreditamos que fortalecer e impulsionar o setor no Distrito Federal trará resultados efetivos para a economia e para muitos dos desafios que estão postos para a nossa cidade. Vários empreendedores, se não tivessem o cooperativismo como alternativa, não conseguiram colocar os seus produtos no mercado. Desta forma, a Frente está aberta ao diálogo para discutir propostas de leis, pleitos e alternativas que visam o fortalecimento do cooperativismo”, finaliza Roosevelt. (Fonte: Sistema OCDF)
SERVIÇO
O que: Sessão Solene de lançamento da Frencoop-DF
Quando: 9 de agosto, às 8h30
Onde: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
Brasília (31/7/19) – Uma comitiva brasileira formada por representantes de cooperativas agropecuárias e, ainda, do sistema OCB e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) participa de uma série de reuniões técnicas com produtores de vinho da Argentina. A ideia é trocar experiências e informações sobre a produção de vinho, azeite e olivas e, ainda, em certificação Fair Trade e produção orgânica.
A programação começou nesta quarta-feira (31/7) e é resultado de um convite feito pelo Instituto Nacional de Associativismo e Economia Social (INAES) e pela Confederação Nacional Intercooperativa (Coninagro). Ambas fazem parte da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) da qual tanto o MAPA quanto a OCB participam como representantes do Brasil.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que acompanha o grupo, a missão técnica é uma oportunidade para trocar experiências sobre o setor e ampliar a relação comercial entre os dois países.
“Estamos acompanhando representantes da Secretaria de Cooperativismo e Agricultura Familiar do MAPA, junto com os dirigentes da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), das cooperativas Aurora, Garibaldi e Nova Aliança e a oportunidade é muito rica. Os brasileiros já estão dialogando com os hermanos sobre a possiblidade de negociação entre as cooperativas. Além de negócios bilaterais, a ideia também é aproveitar as oportunidades advindas do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul”, explica Nobile.
Do lado argentino, as reuniões técnicas contam com a presença do secretário de Agricultura Familiar da Argentina que mostra, também, o interesse do governo de lá nesse processo de aproximação e possibilidade de negócios com o Brasil.
PROGRAMAÇÃO
A programação que termina na sexta-feira (2/8) inclui debates sobre política agroindustrial brasileira, oportunidades e desafios do mercado para o cooperativismo no âmbito do Mercosul, processo de produção biodinâmica, certificações, além de apresentações institucionais e visitas in loco.
Os brasileiros conhecerão, por exemplo, a Federação Argentina de Produtores de Vinho (Fecovita), que detém 30% do mercado interno de vinhos e exporta para diversos países, a vinícola Toro, a Federação de Cooperativas Agropecuárias, a Faculdade Nacional Agrotécnica. O grupo também passará pelas cooperativas vitivinícolas C/A e La Riojana.
NO BRASIL
De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), atualmente, a área de produção vitivinícola no Brasil soma 82 mil hectares. São mais de 1,1 mil vinícolas espalhadas pelo país, a maioria instalada em pequenas propriedades (média de 2 hectares de vinhedos por família). O país se consolidou como o quinto maior produtor da bebida no Hemisfério Sul e certamente é um dos mercados que cresce mais rapidamente no globo.
Em de 2017 as cooperativas comercializaram 34,26% de todos os produtos envasados pelo setor vitivinícola brasileiro. Na safra 2018 as cooperativas processaram 22,67% do total de uvas produzidas no país.
Segundo a Fecovinho, as cinco cooperativas filiadas reúnem 4,1 mil cooperados e geram cerca de 1,2 mil empregos, diretos e indiretos. Em 2017, o faturamento delas foi de R$ 909 milhões.
Brasília (2/4/19) – Em 1902, um padre suíço chamado Theodor Amstad criou um tipo novo de empresa no interior do Rio Grande do Sul: uma cooperativa de crédito – a primeira do Brasil. Na época, ele mal poderia imaginar que 117 anos depois, esse modelo de negócios, baseado na cooperação entre as pessoas, seria considerado uma das ferramentas mais eficazes de transformação socioeconômica em todas as partes do país.
É por isso que o padre Theodor Amstad deve receber, com a validação do Congresso Nacional, o título de Patrono do Cooperativismo Brasileiro. Na última quarta-feira (27/3), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o PL 4.280/2012 que confere o título ao religioso visionário. O autor da proposição é o deputado Giovani Cherini (RS), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O projeto de lei segue, agora, para aprovação do Senado Federal, mas lá, no Rio Grande do Sul, a importância da atuação do suíço em prol da disseminação da cultura cooperativista já foi reconhecida. Em 2003, por meio de uma lei estadual, o governo gaúcho concedeu ao padre o título de Patrono do Cooperativismo.
PRIMEIRA COOPERATIVA BRASILEIRA
Theodor Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça. No ano de 1885 chegou ao Brasil e se dedicou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul, dando início ao movimento de fundação das associações de lavradores e cooperativas no estado.
O padre foi o responsável por constituir a em 1902 a primeira cooperativa de crédito brasileira no município de Nova Petrópolis/RS, batizada como Caixa de Economia e Empréstimos Amstad. A cooperativa continua em atividade, porém agora com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira/RS.
Brasília (30/7/19) – Idealizado com o objetivo de divulgar o cooperativismo e de promover o sentimento de orgulho naqueles que já vivem a realidade de uma empresa cooperativa, o Movimento SomosCoop está a um passo de ter sua marca reconhecida nacionalmente. É que ela está entre as marcas que disputam o prêmio Brasil Design Award, na categoria Design de Impacto Positivo. A premiação está na 9ª edição é uma iniciativa da Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign).
“Para nós é uma grande honra estar entre as finalistas e é também uma oportunidade de mostrar ao Brasil que o cooperativismo vale a pena. Estamos trabalhando com o SomosCoop há pouco mais de dois anos e, para alcançar nossos objetivos, a participação das cooperativas é essencial”, comenta a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, responsável pelo desenvolvimento das ações do movimento, em nível nacional.
Segundo ela, além de aderirem ao SomosCoop, o que é totalmente gratuito, as cooperativas podem votar participar da premiação, votando na marca que representa o modelo mais humanizado de fazer negócios: o cooperativismo. Além das cooperativas, unidades estaduais, parceiros e entusiastas do setor também podem registrar o voto. Para isso, basta clicar aqui. O prazo de votação termina no dia 5/8.
“Votar no SomosCoop é contribuir com a ressignificação da imagem do cooperativismo brasileiro. Nós abraçamos e vivemos uma filosofia de negócios que transforma o mundo num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Contamos com a participação de todos votando e divulgando essa votação popular. Quanto mais votos, melhor!”, avalia a Daniela.
SOMOSCOOP
O SomosCoop é um movimento que levanta a bandeira do cooperativismo no Brasil. A principal meta é conectar cooperativas, cooperados e integrantes do Sistema OCB em torno de uma única causa para tornar o cooperativismo conhecido e reconhecido na sociedade. Este movimento busca, ainda, despertar a consciência das pessoas para a importância do cooperativismo e gerar orgulho naqueles que abraçam a causa.
O PRÊMIO
Esta é a 9ª edição do Brasil Design Award, uma iniciativa da Associação Brasileira de Empresas de Design – Abedesign. O prêmio conta com 10 categorias principais: Branding, Craft For Design, Design de Ambiente, Design de Embalagem, Design de Impacto Positivo, Design de Produto, Design de Serviço, Design Digital, Design Editorial e Design Gráfico. Suas categorias são divididas em 78 subcategorias e buscam representar o cenário do design nacional.
Brasília (30/7/19) – O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta terça-feira, uma comitiva de representantes do setor produtivo de Rondônia, incluindo cooperativas. O presidente do Sistema OCB/RO, Salatiel Rodrigues, e a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, participaram da audiência, solicitada pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo, na qual também estavam ministros, secretários e diversos parlamentares.
O objetivo foi apresentar o potencial da região e solicitar incentivos para o desenvolvimento de diversos setores econômicos como a agropecuário, com destaque para soja e carne bovina, o crédito e o mineral, por exemplo. Dentre as principais demandas está a desburocratização nos níveis federal e estadual.
O presidente do Sistema OCB/RO, Salatiel Rodrigues, explicou que a audiência foi uma ótima oportunidade para apresentar o cooperativismo rondoniense para o presidente. “Ele foi muito atencioso e disse, enfaticamente, que não vê, fora da cooperação, uma forma melhor de organização, sobretudo no setor produtivo”, destaca.
Já o deputado federal Coronel Chrisóstomo fez questão de reforçar: “este é o momento do Brasil cooperativo. Porque são as cooperativas que atendem, principalmente, o pequeno e o médio produtor. Essa audiência representa um marco para Rondônia e para a região Norte do Brasil, pois o presidente e sua equipe demonstraram muita atenção aos nossos pleitos”.
DESTAQUE
Segundo o Anuário Mineral Brasileiro, lançado em abril pela Agência Nacional de Mineração, seis posições do ranking dos 10 maiores produtores de estanho do país são ocupadas por cooperativas rondonienses. Além disso, quando o assunto é o nióbio, três representantes de RO levaram a quinta, a sexta e a oitava posição na lista das maiores.
Outro grande destaque de Rondônia é que o estado é destaque da região Norte, para o cooperativismo de crédito. É o maior em número de cooperativas que, juntas, agregam cerca de 123 mil cooperados e geram 1,3 mil empregos diretos. Mais de 15% do sistema financeiro do estado é formado por cooperativas de crédito. Isso torna Rondônia um dos destaques no indicador maior presença de mercado.
Brasília (1º/8/19) – Um público de mais de mil técnicos e dirigentes do Sistema Unimed se reuniu em São Paulo (SP) para acompanhar de perto o segundo e último dia de programação do 2º Congresso Nacional Unimed de Gestão em Saúde, realizado no último dia 25. Os participantes puderam presenciar discussões sobre temas como remuneração médica, inclusão de novas drogas, transformação digital e mudança do modelo assistencial. Todos muito presentes entre os desafios atuais para os gestores de saúde.
Quem esteve no Expo Center Norte entre os dias 24 e 25 pôde levar para sua cooperativa um grande networking com profissionais referência em áreas como auditoria, tecnologia da informação, saúde ocupacional, entre outras, e, principalmente, conhecimentos que poderão fazer a diferença na superação de obstáculos e obtenção do sucesso administrativo. Essa é a visão de Orlando Fittipaldi Junior, diretor de Gestão da Saúde da Unimed do Brasil.
“Só há uma maneira de termos um Sistema forte, sustentável e que consiga atender plenamente aos anseios de nossos beneficiários, que é estando em contato com o que há de mais atual em gestão. Por isso, esse Congresso é tão importante para as cooperativas”, afirma o dirigente.
Durante os dois dias de programação, temas como Atenção Primária e incorporação tecnológica permearam as apresentações e debates. “Tivemos uma amostra muito valiosa das oportunidades e desafios que temos de enfrentar já, para que possamos prestar plenamente a melhor assistência aos nossos beneficiários. Falar sobre Atenção Primária, DRG, incorporação tecnológica, entre outros temas pujantes, é essencial neste momento”, reflete a diretora de Administração e Finanças da Unimed do Brasil, Viviane Malta.
O evento encerrou com apresentação da experiente jornalista Cristiane Segatto, ex-Época e O Globo e que conta atualmente com um blog no UOL, que apresentou o panorama da abordagem da saúde suplementar nas mídias.
“O Sistema Unimed tem hoje 18 milhões de clientes e, por isso, uma representatividade e a obrigação de pensar a saúde de forma bastante responsável. Em razão disso, reunimos representantes das 344 cooperativas que o compõem junto a especialistas e fornecedores de insumos e tecnologias na área da saúde para discutir, com bastante êxito, quais caminhos estão sendo seguidos no setor e suas consequências”, define o presidente da Unimed do Brasil, Orestes Pullin.
SOBRE A UNIMED
A Unimed, maior sistema cooperativo de saúde do mundo, possui 52 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 344 cooperativas médicas, com assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo país.
Entusiasta do movimento SomosCoop, do Sistema OCB, a Unimed conta com mais de 115 mil médicos, 119 hospitais próprios e 2.506 hospitais credenciados, além de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias para garantir a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas.
Sua marca é ratificada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) como de alto renome por seu grande nível de conhecimento pelo público, autoridade incontestável e fama que ultrapassa os limites do segmento de saúde. (Fonte: Unimed)
Brasília (25/7/19) – Representantes do Sistema OCB e do Sistema Ocepar participaram nesta quarta-feira (24), da reunião extraordinária do Fórum do Transporte Rodoviário de Cargas convocada pelo ministro Tarcísio Freitas. O evento ocorreu na sede do Ministério de Infraestrutura, em Brasília, com objetivo de promover o alinhamento das ações do Ministério frente ao impasse gerado pela suspensão da Resolução 5.849/2019 ANTT, que se refere à tabela de pisos mínimos de fretes.
A reunião foi conduzida pelo próprio ministro que mencionou que o impasse só será solucionado com um acordo entre autônomos, embarcadores e transportadores. Para ele, uma das formas de se corrigir a “imperfeição” da tabela é inserindo um determinado percentual de margem de lucro.
O questionamento sobre a legalidade da tabela foi remetido para o Supremo Tribunal Federal (STF). A previsão é de que o julgamento ocorra no dia 4 de setembro. O ministro ainda mencionou a possibilidade de “modulação dos efeitos da suspensão das ações junto ao STF”, em fase final de acordo com os ministros do Supremo Luís Fux e Dias Toffoli.
Foi amplamente reforçado pelo ministro que a solução se dará por meio da realização de acordos coletivos entre os segmentos, representando os 11 tipos de cargas atualmente existentes na tabela, proposta que – segundo o ministro – acatada pelos embarcadores, numa reunião realizada no dia 23/7.
Freitas também disse que deseja finalizar a discussão e assinatura dos possíveis acordos nos próximos dias, passo imprescindível para o início do processo de auto regulação do segmento de transporte de cargas.
O acordo seria realizado de forma setorial definindo o percentual (margem de lucro) a ser incorporada na tabela. O ponto de maior apreensão ficou ancorado na questão de quem teria legitimidade para assinar os acordos, em especial, por parte dos transportadores autônomos. O ministro garantiu que a formalização dos acordos será o gatilho para que o governo garanta o não bloqueio de estradas e direito de livre circulação nas estradas.
O Sistema OCB continuará monitorando o assunto e participando das reuniões e audiências a fim de apresentar o lado das cooperativas brasileiras.
Brasília (25/7/19) – A Receita Federal do Brasil (RFB) revisou o entendimento anterior sobre câmbio exportação e reconheceu a aplicação da alíquota zerada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) mesmo quando os recursos forem mantidos no exterior. Essa revisão era um pleito das cooperativas exportadoras e contou com forte atuação da OCB.
O problema surgiu em 2018, com a publicação da Solução de Consulta COSIT nº 246, quando a RFB passou a exigir o recolhimento do IOF, à alíquota de 0,38%, nas remessas ao Brasil de recurso provenientes de exportação, que foram mantidos em conta no exterior após a data de conclusão do processo de exportação.
Os representantes dos exportadores e das instituições financeiras afirmam que a manutenção dos recursos no exterior ocorre, principalmente, pela dificuldade em efetuar as operações de câmbio no mesmo dia, em razão do fuso horário, da complexidade das ações de monitoramento e da dificuldade de acompanhar os depósitos em tempo real, impossibilitando a internalização dos recursos no mesmo dia do depósito.
De acordo com a Solução de Consulta COSIT nº 231, publicada hoje (24), para garantir a alíquota zero de IOF nas operações de câmbio relativas ao ingresso no país de receitas de exportação de bens e serviços, deverão ser observados a forma e os prazos estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil (BCB).
Esses normativos estabelecem que o contrato de câmbio de exportação deverá ser celebrado para liquidação pronta ou futura, prévia ou posterior ao embarque da mercadoria ou da prestação do serviço, observado o prazo máximo de 750 dias entre a contratação e a liquidação. No caso de contratação prévia, o prazo máximo entre a contratação de câmbio e o embarque da mercadoria ou da prestação do serviço é de 360 dias. O prazo máximo para liquidação do contrato de câmbio é o último dia útil do 12º mês subsequente ao do embarque da mercadoria ou da prestação do serviço.
*Para acessar a integra da Solução de Consulta nº 231/2019, clique aqui.
Brasília (24/7/19) - Foi publicada no Diário Oficial de hoje a Portaria 144/2019 que possibilita aos agricultores familiares associados às cooperativas agropecuárias não detentoras de DAP Jurídica comercializarem sua matéria-prima no âmbito do Selo Combustível Social.
O Selo auxilia tanto na inclusão produtiva e social dos agricultores familiares fornecedores de matéria-prima para a produção de biodiesel como na geração de renda no campo. Sustentando a organização produtiva desses agricultores, amparando sua inserção no mercado e viabilizando de forma efetiva o acesso à assistência técnica aos associados, as cooperativas agropecuárias são peças fundamentais para a instrumentalização do programa.
Assim, é uma ferramenta de fomento à inserção do agricultor familiar cooperado de forma organizada e qualificada no mercado do biodiesel. A cooperativa cria condições para a comercialização da matéria-prima de seus cooperados, em volume, para as empresas de biodiesel. Em contrapartida, recebe apoio para que possa disponibilizar assistência técnica adequada e direcionada aos seus produtores.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a portaria é fundamental para o cooperativismo agropecuário brasileiro “A medida permite que 40 mil novos agricultores familiares de cooperativas possam comercializar suas matérias-primas para a produção de biodiesel. Isso ampliará o acesso a novos mercados e a renda dos nossos cooperados”.
As vantagens que este produtor encontra ao se associar a uma cooperativa são ainda maiores, já que elas são capazes, graças ao volume total de produção, de abrir os caminhos do produto deste agricultor familiar até às empresas de biodiesel.
É inquestionável a relevância dos biocombustíveis, particularmente do biodiesel, no fomento à diversificação da matriz energética nacional por meio de fontes renováveis. Além de ter um importante papel na esfera ambiental, o biodiesel brasileiro possuí um diferencial também nos eixos econômico e social do tripé da sustentabilidade produtiva, graças ao Selo Combustível Social, concedido a empresas produtoras de biodiesel que cumpram critérios previamente estabelecidos.
A medida, que começa a valer de imediato, é um pleito que vinha sendo trabalhado pelo Sistema OCB desde governos anteriores e consta em nossa Agenda Institucional e no documento entregue aos candidatos à presidência em 2018.
Acesse aqui esses documentos:
Agenda Institucional do Cooperativismo
Propostas para um Brasil mais cooperativo
Brasília (23/7/19) – Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. É um caminho que mostra como é possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.
É por isso que o Grupo Folha, por meio do jornal Folha de Londrina promove nesta quinta-feira (25/7) a 14ª edição do Encontros Folha que ocorre a partir das 8h, no auditório do Aurora Shopping, em Londrina, norte do estado do Paraná.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, é um dos convidados para debater o tema Cooperativismo, a união que traz resultados, ao lado dos presidentes das cooperativas Integrada, Jorge Hashimoto, e da Unimed Londrina, Omar Taha, e o superintendente do Sicredi União PR/SP, David Conchon.
“Para nós, que, por meio do Sistema OCB, representamos o interesse das cooperativas brasileiras junto aos Três Poderes, participar de um evento como esse é essencial para mostrar à sociedade o quanto o cooperativismo pode fazer pelo país, social e economicamente falando. Espero que outros veículos de comunicação se sintam inspirados a fazer o mesmo, pois grande parte do crescimento do movimento cooperativista se deve à sociedade, cada vez mais empenhada em conhecer, escolher e viver a prática da cooperação”, comenta Nobile.
DESENVOLVIMENTO
O Encontros Folha é promovido pelo jornal Folha de Londrina, com objetivo de incentivar a participação de lideranças no debate de temas relevantes para o desenvolvimento do Paraná. O evento conta com a participação de especialistas, líderes políticos e empresariais, além de jornalistas da Folha de Londrina e tem ampla cobertura editorial multiplataforma: Edição especial impressa, Programa FolhaTV e transmissão pelos portais do Grupo Folha de Comunicação.
NÚMEROS NACIONAIS
Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, lançado recentemente pela OCB, o Brasil conta com quase 7 mil cooperativas que, juntas, reúnem 14,6 milhões de cooperados e geram 425,3 mil empregos diretos. “Estamos na contramão do desemprego! Geramos, entre 2014 e 2018, cerca de 18% a mais de postos de trabalho – bem mais do que os outros setores econômicos. Segundo o IBGE, a empregabilidade brasileira, no mesmo período, cresceu apenas 5%. Tanto que o número de cooperados, ou seja, quem trabalha por um país melhor, também cresceu e o percentual é de encher os olhos: 15%”, destacou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante o lançamento do documento.
E no que diz respeito ao ativo total e ao ingresso e receitas brutas, as cooperativas também fizeram bonito. Elas registram, respectivamente, R$ 351,4 bi e R$ 259,9 bi. “Se a gente cresce, todo mundo cresce. Para ter uma ideia, as cooperativas recolheram aos cofres públicos R$ 7 bilhões, em impostos e tributos, apenas em 2018. Também fizemos a economia girar no ano passado, ao injetarmos mais de R$ 9 bilhões, apenas com o pagamento de salários outros benefícios destinados a colaboradores”, comenta o superintendente Renato Nobile.
NO PARANÁ
As 222 cooperativas do Paraná registradas no Sistema Ocepar contemplam 2,06 milhões de cooperados e 104.807 funcionários. Até o final do primeiro semestre deste ano já haviam somado R$ 41,1 bilhões de faturamento, o que representa um crescimento de 8,3% nos últimos doze meses, ou seja, entre junho de 2018 e junho de 2019, segundo levantamento da coordenação de desempenho da Gerência de Desenvolvimento Cooperativo (Gecoop). O setor responde por aproximadamente 60% do PIB agropecuário paranaense. (Com informações do Sistema Ocepar)
Brasília (19/7/19) – As pesquisas acadêmico-científicas têm se debruçado cada vez mais sobre o universo das cooperativas brasileiras. E a tendência é de que os assuntos que envolvem a rotina do nosso modelo de negócios continuem sendo o foco de pesquisadores dentro e fora do país.
Por isso, representantes do Sescoop participarão na próxima segunda-feira (22/7) da conferência Panorama e Desafios do Cooperativismo no Brasil, que ocorre no âmbito da 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento ocorre na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.
O objetivo é apresentar a força do cooperativismo brasileiro e as oportunidades de pesquisa que podem surgir a partir da observação do dia-a-dia das cooperativas. O Sescoop, por meio de uma parceria com a universidade sul-mato-grossense e o Sistema OCB/MS, apoia o evento que contará com pesquisadores (professores e estudantes) de todas as regiões do país.
A conferência contará com a participação do analista de Promoção Social do Sescoop, Guilherme Gonçalves, dos pesquisadores Valéria Gama Fully Bressan (UFMG) e Davi Rogério de Moura Costa (USP) e, também, Ivonei Scotton, diretor superintendente da Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste (Cooasgo) – um dos grandes casos de sucesso quando o assunto envolve pesquisas acadêmicas e a importâncias delas para o desenvolvimento do setor.
SOBRE O SBPC
A reunião da SBPC é realizada anualmente, sempre em uma universidade pública e com um tema diferente. Em 2019 o tema será Ciência e Inovação nas Fronteiras da Bioeconomia, da Diversidade e do Desenvolvimento Social. Por meio da reunião ocorre uma enorme congregação de esforços da comunidade científica brasileira para o enriquecimento acadêmico e cultural da sociedade como um todo.
A programação científica do evento é composta por conferências, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Também são realizadas outras atividades, como a SBPC Jovem (exposição voltada para estudantes do ensino básico e público em geral), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia), a SBPC Cultura (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados à arte e cultura), a SBPC Afro indígena (conferências e mesas-redondas que abordam esta temática) e, encerrando o evento, teremos mais uma edição do Dia da Família na Ciência. Na semana anterior ao início da Reunião Anual, ocorrerá a SBPC Educação, com atividades voltadas para a atualização de professores do ensino fundamental e médio.
A SBPC foi criada em 1948 e é uma entidade voltada à defesa do avanço científico e tecnológico e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil. Atualmente possui mais de 140 sociedades científicas associadas, em todas as áreas do conhecimento, e cerca de 5 mil sócios ativos. As reuniões anuais da SBPC têm, concomitantemente, os objetivos de debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação e de difundir os avanços da Ciência nas diversas áreas do conhecimento para toda a população.
PARTICIPE
Conferência Panorama e Desafios do Cooperativismo no Brasil
Quando: às 10h do dia 22 de julho
Onde: Sala multiuso 1 do bloco 1 - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.
Brasília (19/7/19) - Dirigentes de cooperativas brasileiras de saúde encerraram nesta sexta-feira (19), na Alemanha, um roteiro técnico voltado para o financiamento dos serviços de saúde e o trabalho de serviços de prevenção. A comitiva de 18 líderes contou com representantes dos sistemas Unimed e Uniodonto, da Federação Nacional de Cooperativas Médicas e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que organiza a missão técnica internacional.
A delegação iniciou as reuniões em Bruxelas, na Bélgica, onde teve a oportunidade de se encontrar com representantes da Aliança Cooperativa Internacional, da ACI-Europa e da Federação Belga de Cooperativas. O grupo foi também recebido por Andrzej Rys, diretor para Sistemas de Saúde, Produtos Médicos e Inovação da Comissão da União Europeia, que compartilhou informações sobre a integração dos sistemas de saúde nos 28 países membros da UE.
Já na Alemanha, a delegação buscou informações junto aos principais atores da prestação de serviços de saúde na maior economia europeia. Com apoio da Embaixada do Brasil na Alemanha, foram mantidos encontros com agentes públicos e privados responsáveis pela oferta, financiamento e promoção do acesso aos serviços médicos no país.
O primeiro compromisso na capital alemã foi um encontro com a Associação Nacional dos Fundos Estatutários, responsável pela oferta de serviços de saúde para 90% da população. Trata-se de uma parceria público-privada fundada no final do século XIX em que paciente e seu empregador dividem o custo do financiamento de um valor pago mensalmente a um dos 110 fundos, atualmente existentes.
Durante o encontro, a comitiva teve a oportunidade de conhecer detalhes do financiamento dos serviços de saúde, gestão de hospitais e serviços de medicina preventiva na Alemanha. A apresentação também abordou os principais desafios encontrados pela organização na expansão da cobertura dos serviços de saúde.
A delegação também se reuniu com a Associação Médica Alemã, entidade que representa 506 mil médicos alemães, tem funções similares à Conselho Federação de Medicina, no Brasil. O grupo pôde conhecer os projetos que fomentam a integração entre os setores público e privado na promoção dos serviços de saúde.
A convite do Embaixador do Brasil, Roberto Jaguaribe, a comitiva visitou o prédio da Embaixada brasileira, em Berlim. O grupo apresentou ao representante do governo brasileiro o panorama do cooperativismo no Brasil e, especificamente, os objetivos da missão. O embaixador ressaltou a importância do cooperativismo para o adensamento das relações políticas e de cooperação entre o Brasil e a Alemanha.
A delegação também foi recebida por dirigentes da Associação Nacional dos Seguros Privados de Saúde, modalidade equivalente aos planos de saúde no Brasil. Também foi realizada uma visita à Fundação de Ciências da Saúde, entidade recentemente criada pelos agentes de saúde no país para promover o acesso às informações de qualidade sobre saúde e bem-estar.
A comitiva também teve a oportunidade de se encontrar com dirigentes da Confederação Alemã de Cooperativas, a DGRV. Parceira da OCB há 30 anos, a entidade de cúpula do cooperativismo alemão representa mais de cinco mil cooperativas, que congregam 1 em cada 5 habitantes da Alemanha.
Buscando aprofundar o conhecimento sobre a interação entre governo e setor privado na Alemanha, a delegação brasileira foi recebida pelo Ministério Federal da Saúde. O grupo conheceu aspectos importantes das parcerias público-privadas no país e as iniciativas que podem ser replicados no Brasil.
Brasília (19/7/19) - Garantir parâmetros para uma precificação mais justa dos valores de frete dentro da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. O Sistema OCB trabalhou intensivamente nesse sentido, para que as especificidades e demandas das cooperativas agropecuárias e de transporte fossem contempladas no texto da Resolução nº 5.849/19, publicada nesta quinta-feira (18/7).
A nova resolução estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas, por eixo carregado. Ela vem equacionar fortes assimetrias na precificação, especialmente, do frete de modalidades como graneis sólidos, carga geral e conteneirizada, geradas com a publicação de normativo definindo tabela mínima de fretes em 2018.
“Essa nova metodologia traz, com certeza, maior equilíbrio à relação entre embarcadores e transportadores, já que apresenta o caráter científico, considerando fatores como o tipo de veículo, combinação dos custos, ponderação do custo de transporte por categoria baseado no perfil dos veículos típicos do mercado e no custeio de transporte por tipo de carga. E nós participamos de todo o processo, trazendo sugestões para essa nova norma a partir de um trabalho conjunto que contou com a contribuição de especialistas do nosso movimento, do cooperativismo, e também da Academia”, ressaltou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
Ainda em junho de 2018, quando foi publicada a primeira resolução a respeito, o Sistema OCB se mobilizou, formalizando a constituição de um Grupo Técnico (GT) para estudar o tema e buscar soluções razoáveis para os atores atuantes nesse campo, com um olhar atento às atividades das cooperativas agropecuárias e de transporte. As contribuições do setor cooperativista foram apresentadas ainda em 2018 e no primeiro semestre de 2019 ao Ministro de Estado da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e também para a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O Sistema também participou ativamente de todas as audiências públicas e reuniões com o Executivo para a construção de uma proposta mais adequada.
Brasília (18/7/19) – Momento histórico para as agroindústrias artesanais em todo o Brasil. Nesta quinta-feira (18), durante a comemoração dos 200 dias do governo Jair Bolsonaro, foi assinado o decreto que regulamenta o Selo Arte, responsável por identificar os produtos artesanais (primeiramente os derivados de leite), no processo de comercialização em todo o território nacional.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participou da solenidade, junto com o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de melo (ES), autor da Lei nº 13.680/18 que desburocratiza a produção e a venda desses alimentos, ampliando o mercado para o setor. Para o parlamentar, a assinatura do decreto representa a vitória dos produtores artesanais contra a burocracia.
“Para chegar aonde chegamos, passamos por inúmeros debates na Câmara e no Senado, envolvendo diversos setores interessados, como os produtores artesanais e cooperativas, além de entidades como Anvisa, o Ministério da Saúde, a OCB, o Sebrae e tantos outros parceiros nessa trajetória. A partir de agora, com esse decreto, vamos redescobrir o Brasil por meio dos sabores e dos aromas do nosso rural brasileiro, que irá ampliar sua contribuição à gastronomia nacional”, declarou Evair de Melo.
Em seu pronunciamento, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu o comprometimento do deputado Evair de Melo e, também, do senador Davi Alcolumbre (AP), por conduzirem o projeto de lei até sua votação nas duas Casas de Lei.
Para o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a partir do selo arte, o pequeno produtor poderá levar seus produtos aos melhores mercados e, segundo ele, “o limite de onde esse produto pode chegar é a qualidade dele”.
Já a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, destacou que o setor agroartesanal estava preso a uma legislação da década de 50 e que, por isso, os produtos tinham impedida a comercialização fora do estado de origem. “Graças ao decreto, a circulação das mercadorias passa a ser regulamentada. Acabou a clandestinidade. Agora, os produtores poderão vender para todo o mundo de cabeça erguida. Esperamos que este seja um estímulo ao desenvolvimento da cadeia”.
REPERCUSSÃO
O Queijo da Canastra, produzido na região da Serra da Canastra, no interior de Minas Gerais, é um dos produtos artesanais mais famosos e de sabor reconhecido em todo o Brasil. Com sua casca amarelada e textura macia, seu modo de produção preserva uma tradição de mais de 200 anos, sendo reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Presidente da Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan) e produtor há mais de 20 anos, João Carlos Leite afirma que a regulamentação do Selo Arte significa a quebra do monopólio da agroindústria não-artesanal. Ele afirma que a Lei 13.680/18 corrige um erro histórico produzido pela Lei 1283/50, fortalecendo o agroartesanato.
“Milhões de brasileiros, que vivem da produção artesanal de alimentos, como o Queijo da Canastra e tantos outros, caíram na clandestinidade por conta de uma legislação que privilegiava as indústrias. O Selo Arte veio sanar essa deficiência, criando parâmetros sanitários ao agroartesanato, propiciando produtos de valor agregado e desencadeando milhares de empregos. Para nós da Canastra, é a nossa alforria”, declarou Leite.
Convidado a falar em nome das mais de 170 mil famílias de produtores agroartesanais do país, segundo dados do Ministério da Agricultura, João Leite, que é cooperativista, destacou: “mesmo com todas as dificuldades, ainda resistimos aos excessos do sanitarismo. Geramos emprego, renda e trazemos alegria à sociedade brasileira, especialmente quando divulgamos nossos produtos fora do país e trazemos medalhas de reconhecimento de qualidade internacional.”
O presidente da Aprocan também destaca a importância do Selo Arte para a mudança de comportamento do consumidor. “O Selo é uma marca cognitiva. A pessoa que adquirir um produto com esta identificação saberá que está lidando com um produto sustentável, ambientalmente correto, que conta com uma identidade cultural e valoriza o pequeno produtor que, por sua vez, atua na desconcentração de renda no país”.
SAIBA MAIS
De acordo com o texto que será assinado pela Presidência da República, produtos artesanais de origem animal são aqueles feitos à base de matérias-primas de origem animal de produção própria ou de origem determinada, resultantes da adoção de técnicas predominantemente manuais por indivíduo que detenha o domínio integral do processo produtivo.
A primeira etapa de aplicação do Selo Arte é destinada apenas a produtos lácteos, especialmente queijos. As próximas etapas vão abranger produtos cárneos (embutidos, linguiças, defumados), produtos de origem de pescados (defumados, linguiças) e produtos oriundos de abelhas (mel, própolis e cera).
Além do decreto que regulamenta a Lei do Selo Arte, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, foram assinadas nesta quinta-feira a normativa do logotipo do Selo e duas instruções normativas que tratam da aplicabilidade do decreto. Uma delas traz o regulamento técnico de boas práticas para produtos artesanais lácteos e a outra diz respeito aos procedimentos para a certificação do Selo Arte. As instruções normativas devem ficar em consulta pública pelos próximos 30 dias. (Com informações do Ministério da Agricultura)
Brasília (17/7/19) – Promover a intercooperação e o fortalecimento das cooperativas e do cooperativismo no sudoeste baiano. Estes são os objetivos do I Encontro de Cooperativas da Região Sudoeste da Bahia, o Coopera Sudoeste, que começa hoje e segue até amanhã, na cidade de Vitória da Conquista. O evento deve reunir presidentes, dirigentes, gestores cooperativistas, bem como públicos de interesse, para refletir sobre o tema Desenvolvimento sustentável das cooperativas do Sudoeste da Bahia.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ministra, logo mais à noite, uma palestra sobre o futuro do cooperativismo, considerando desafios e oportunidades, durante a abertura do evento, realizado pelas cooperativas Coopmac, Sicoob, CTES e Unimed Sudoeste, com o apoio do Sistema OCEB.
Além de Márcio Freitas, o Coopera Sudoeste contará, ainda, com a participação de palestrantes de referência no cenário cooperativista e de destaque nacional para abordar assuntos relacionados ao desenvolvimento sustentável, relacionamento com o associado, gestão empreendedora, competitividade e sustentabilidade econômica das cooperativas.
A cobertura completa pode ser acompanhada no site do Sistema OCEB. Clique aqui.