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Audiência pública discute impactos do Plano Agrícola e Pecuário às cooperativas

Brasília (10/7/17) – Como minimizar os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 (PAP 2017/18) para as cooperativas agropecuárias do país. Este é objetivo da audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, com o apoio das Frentes Parlamentes do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA). O evento ocorrerá nesta quarta-feira, dia 12/7, a partir das 11h.

O PAP 2017/18 foi lançado em junho pelo governo federal e passou a vigorar no início deste mês, trazendo uma alteração estrutural no desenho histórico das políticas públicas voltadas ao cooperativismo agropecuário, sem a preocupação de estabelecer uma transição para os próximos anos.

Dentre os problemas mais graves está, por exemplo, a questão das rubricas de comercialização e industrialização retiradas dos recursos obrigatórios, o que resultará em elevação dos custos financeiros de, pelo menos, 50% a mais, se comparadas com a taxa de crédito rural em vigência, de 8,5% ao ano.

Cooperativismo

Na semana passada, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu com representantes do governo federal e parlamentares com o objetivo de apresentar os principais impactos do Plano Agrícola e Pecuário. Esses mesmos impactos serão apresentados pela liderança cooperativista durante a audiência pública. Márcio Freitas já confirmou sua participação em defesa das cooperativas agropecuárias do país.

O presidente da OCB destacou que o movimento cooperativista sempre participou das negociações que antecediam os planos.

“Especialmente em 2017, foram realizadas diversas reuniões com a participação de representantes dos ministérios envolvidos e do Banco Central, na tentativa de garantir a continuidade da arquitetura das políticas voltadas ao cooperativismo. Apesar de todo esforço realizado em conjunto com o Grupo Técnico de Crédito Rural da OCB, o PAP 2017/18 trouxe alterações normativas de forte impacto negativo às cooperativas, representando um retrocesso na política de estado”, avalia Márcio Freitas.

Participação

A audiência, requerida pelo Deputado Valdir Colatto (SC), contará com a participação de presidentes de cooperativas agropecuárias de todo o país e, ainda, com representantes do Banco Central, Secretaria Executiva da Fazenda, Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nova forma de recolhimento do ISS é discutida em Brasília

Brasília (6/7/17) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhará à Associação Brasileira de Municípios, nos próximos dias, um documento contendo as considerações do movimento cooperativista a respeito da Lei Complementar nº 157/2016, que atualiza a legislação sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e altera a sistemática de recolhimento desse tributo, bem como a distribuição do valor arrecadado.

Esse é o resultado da reunião entre o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, e o secretário executivo da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Gilmar Dominici, que, após o encontro, confirmou a inserção do documento na pauta de discussão de um evento que ocorrerá no dia 2 de agosto, em Brasília, e que contará com a participação do governo federal.

“Discutir essa questão no âmbito da ABM é um grande avanço nos debates a respeito desse tema. Compreendemos a necessidade dos municípios, mas é preciso ampliar o olhar e perceber que a forma como o ISS está pode dificultar a operacionalização das atividades de cooperativas de diversos segmentos, reduzir sua competitividade, diminuir sua eficiência e encarecer os custos, ou seja, todo mundo perde. Nossa luta é para que as cooperativas continuem gerando emprego, renda e prestando um serviço de qualidade para a população”, argumenta Márcio Freitas.

Entenda o caso

O presidente da República, Michel Temer, vetou, no final do ano passado, a Lei Complementar nº 157/2016, após uma mobilização que envolveu cooperativas médicas, além de operadoras de cartão de crédito e de leasing, dentre outros segmentos.

Ocorre que em maio deste ano, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente da República, como resultado de forte atuação dos municípios. Desta forma, a Lei Complementar passou a vigorar na sua íntegra. A nova sistemática de recolhimento e distribuição dos valores do tributo penalizam, sobremaneira, empresas e cooperativas que possuem sede em um município, mas cuja prestação de serviços envolve outras cidades.

Segundo a Lei Complementar nº 157/2016, o ISS deve ser recolhido junto à prefeitura da cidade declarada pelos clientes, como sendo seu domicílio. Antes da derrubada dos vetos, em 30/5/17, o recolhimento era feito junto aos executivos municipais onde se localizam as sedes das empresas e cooperativas.

A Lei 157 teve origem no Substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) nº 15/2015 ao Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 386/2012 – Complementar, de autoria do senador Romero Jucá (RR).

Impactos do Plano Agrícola e Pecuário são foco de reuniões no Governo e na Câmara

Brasília (5/7/17) - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu nesta terça-feira, em Brasília, com representantes do governo federal e parlamentares com o objetivo de apresentar os efeitos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, lançado no mês passado.

Pela manhã, o coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Paulo César Dias do Nascimento, participou da reunião da Câmara de Crédito, Comercialização e Seguro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), oportunidade em que reforçou o fato de que o PAP 2017/2018 trouxe uma alteração estrutural no desenho histórico das políticas públicas voltadas às cooperativas do Ramo Agropecuário, sem a preocupação de estabelecer uma devida transição para os próximos anos. Citou que as rubricas de comercialização e industrialização foram retiradas dos recursos obrigatórios e que, com isso, restaram apenas as LCAs com custos financeiros de pelo menos 50% a mais, se comparado com a taxa de crédito rural em vigência, de 8,5% ao ano.

Minimização

O secretário de Política Agrícola do MAPA, Neri Geller, que participou da reunião, demonstrou forte apoio aos pleitos do Sistema Cooperativista. Em sua fala, Geller fez questão de ressaltar que iria atuar pela minimização dos efeitos negativos do Plano e, até mesmo, pela reversão de alguns dispositivos da norma.

Audiência Pública

No período da tarde, o presidente do Sistema OCB reuniu-se com integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), a fim de discutir os impactos do plano. Acertou-se, então, que no próximo dia 12/7, quarta-feira que vem, a realização de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para tratar da questão. A audiência, requerida pelo Deputado Valdir Colatto contará com os presidentes de cooperativas agropecuárias de todo o país e com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e deverá contar com a participação do Banco Central, Secretaria Executiva da Fazenda e também da Febraban.

Ministério da Agricultura

Em seguida, o presidente da OCB acompanhado pelos deputados Osmar Serraglio (PR) e Valdir Colatto (SC) tiveram mais duas reuniões no MAPA. A primeira audiência foi com o secretário executivo do Ministério, Eumar Novacki, e, logo após, com o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, e com o diretor do Departamento de Crédito e Estudos Econômicos, Wilson Vaz.

Na oportunidade, também foram apresentados os impactos negativos às cooperativas a partir das alterações normativas contidas no Plano Agrícola e Pecuário, 2017/18. De acordo com presidente Márcio Freitas, as questões foram amplamente discutidas com forte apoio e adesão por parte dos representantes do MAPA, parceiros históricos do cooperativismo.

Perfil do cooperado e gestão são diferenciais das cooperativas agro

Brasília (31/7/17) – A profissionalização cada vez maior na gestão, bem como o preparo e as exigências da nova geração de cooperados, estão entre as principais razões para que as cooperativas agropecuárias cresçam, mesmo em tempos de crise.

O assunto foi destaque da revista setorial do Valor Econômico sobre Agronegócio, lançada na semana passada. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que fez parte da reportagem, comentou que a média de idade do produtor rural cooperado, no Brasil, é de 40 anos, e que faz da tecnologia uma estratégia para alavancar os negócios.

As cooperativas Cocamar, C.Vale, Copacol e Comigo também participaram da reportagem e deixaram muito claro o papel da cooperativa na vida do cooperado: mais do que uma forma de acessar mercados, ela deve ser um centro de inteligência focado no alto desempenho tecnológico, com vistas no resultado para o produtor rural.

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Cooperados e comunidade celebram o Dia Internacional do Cooperativismo

Brasília (3/7/17) – Cooperativas de todo o país se reuniram, no último sábado (1º), para se dedicar ao bem das pessoas e das comunidades, oferecendo serviços gratuitos. Assim foi a comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. Com o apoio do Sistema OCB, os cooperativistas também aproveitaram a data para celebrar os resultados da campanha Dia de Cooperar 2017, que traz projetos de responsabilidade socioambiental ao longo de todo o ano para mais de 700 cidades em todo o país. Este ano, a expectativa é beneficiar mais de um milhão de pessoas com projetos contínuos e mais de 1,3 mil ações em todos os estados e no Distrito Federal.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, parabenizou as cooperativas e voluntários envolvidos. “Esse esforço coletivo mostrou à sociedade os princípios e a essência do cooperativismo, na prática. Este é um movimento que não deixa ninguém para trás e faz isso por meio da responsabilidade socioambiental, da adesão voluntária e do interesse das cooperativas pela comunidade”, afirma.

Brasil

As atividades comemorativas ocorreram por todo o Brasil. Nos 26 estados e também no Distrito Federal, as cooperativas puderam se aproximar um pouco das comunidades, mostrando o diferencial deste movimento econômico inclusivo e socialmente responsável. Os números oficiais ainda estão sendo contabilizados, mas espera-se que a meta de beneficiar 1 milhão de pessoas tenha sido alcançada com êxito.

Em Minas Gerais, por exemplo, onde surgiu o Dia C, a celebração foi na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte. Com uma programação cultural diversificada, a manhã foi animada com apresentações de teatro e shows musicais para agitar o público. A aposentada Áurea Caroli, foi do Rio de Janeiro para visitar uma amiga na capital mineira. Ela aproveitou o evento para checar como está de saúde. "Puxaram minha orelha pois minha pressão está alta. Mas achei esse serviço maravilhoso. Os mineiros são muito atenciosos", relata.

Na capital paulista, a comemoração encantou as famílias que foram conferir a programação no Memorial da América Latina. A dona de casa Lisandra Augusto trouxe os sobrinhos para assistir à apresentação “Alice Live”, dos grupos Giramundo e Pato Fu. “O espetáculo é maravilhoso. Tanta qualidade em uma peça teatral como essa e ainda de forma gratuita. Meus sobrinhos ficaram maravilhados, principalmente os pequenos. Acredito que mais ações como essa devem acontecer não só agora, mas em outros municípios do estado'', comentou.

No Rio de Janeiro, a celebração foi realizada no Largo do Machado. Imbuída pelo espírito de cooperar, a guarda municipal Rute Freitas deixou o cabelo crescer e fez a doação de 20 centímetros de seus cachos ao projeto social “Laços de amor”, que participa do Dia C, em parceria com a Sicoob Cremendes. "Cabelo cacheado é raro nas perucas e as mulheres que perdem seus cachos com a quimioterapia querem uma peruca que lembre o cabelo como ele era antes", explica Alessandra Moraes, fundadora da ONG que fabrica perucas para doação a mulheres com câncer.

Em Porto Alegre (RS), a celebração bateu recorde de público. Mais de 25 mil pessoas passaram pelo Largo Glênio Perez no último sábado. Com espírito cooperativista do início ao fim, a população participou de campanha de incentivo à doação de órgãos, educação financeira e diversos serviços. O público presente também teve a oportunidade de prestigiar diversos shows como Grupo Zueira, Lucas e Felipe, Thomas – vencedor do The Voice Kids, Pedro Ortaça, Rafael Malenotti e Mc Jean Paul.

CENTRAL DE INFORMAÇÃO

O Dia C mostrou que, assim como o lema do Dia Internacional do Cooperativismo e o tema da campanha deste ano, atitudes simples movem o mundo e as cooperativas têm o importante papel de não deixar ninguém para trás. Saiba mais sobre o Dia de Cooperar no site: diac.somoscooperativismo.coop.br.

Maior feira de alimentos do mundo ocorrerá no Brasil

Brasília (30/6/17) – As cooperativas brasileiras poderão participar do maior evento de gêneros alimentícios do mundo. Trata-se da Feira Internacional Exclusiva para o Setor de Alimentos e Bebidas, mais conhecida como Anuga (sigla em alemão). Nesta quinta-feira (29), representantes da empresa alemã Koelnmesse, que organiza o evento, se reuniram com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, cooperativistas do Ramo Agropecuário, e o embaixador especial da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues, que também coordena a FGV Agro.

A intenção foi oficializar o convite ao Sistema OCB como uma das instituições parceiras na realização da versão latino-americana da Anuga, que ocorrerá em março de 2019, em São Paulo. Os alemães também convidaram as cooperativas presentes a participarem da feira expondo e comercializando seus produtos.

A Anuga é um ambiente de negócios e uma excelente oportunidade para que seus participantes ampliem seu acesso ou iniciem sua participação no mercado global de alimentos e bebidas. A feira já conta, inclusive, com a participação de empresas e cooperativas brasileiras ora como expositoras, ora como visitantes.

O presidente Márcio Freitas disse que o movimento cooperativista brasileiro tem, sim, interesse em discutir sua participação na feira. “O próximo passo é negociar as condições, os custos e as formas de participação na Anuga, afinal de contas, essa será uma grande oportunidade de as cooperativas brasileiras mostrarem ao mundo a sua competitividade, sobretudo em quesitos como preço e qualidade, já que elas encurtam a distância entre quem produz e quem consome”, analisa.

Saiba Mais

A Anuga reúne em um mesmo local diversos setores do gênero alimentício: bebidas, mercearia fina, fast-food, alimentação dietética, peixe, alimentos congelados, lacticínios, carnes, artigos de pastelaria, frutas, legumes, conservas, café, sorvetes, equipamentos para cozinhas grandes, assadores, fornecimento de comidas, distribuidores automáticos e franchising.

A cada edição, o número médio de pessoas envolvidas na feira só aumenta. Na última, por exemplo, o evento contou com mais de 7,2 mil expositores e 160 mil visitantes – um público oriundo de mais de 100 países.

Neste ano, o evento ocorrerá em entre os dias 7 e 11 de outubro, em Colônia, na Alemanha. A feira é dedicada a compradores de todos os setores que demandam produtos alimentícios e bebidas.

Frencoop e OCB traçam estratégia em relação ao Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018

Brasília (30/6/17) – Representantes de cooperativas agropecuárias e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) discutiram os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (29/6), em Brasília, e contou com a participação das equipes técnica e econômica e de relações institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A intenção foi discutir ações estratégicas que possam minimizar os efeitos negativos para o cooperativismo agropecuário. O plano foi lançado pelo governo federal no início deste mês e dentre os pontos discutidos estiveram, por exemplo, a limitação de linhas de crédito voltadas às cooperativas e, ainda, a redução na destinação de algumas rubricas voltadas ao setor e também mudanças operacionais que inviabilizam algumas contratações.

A Gerência Técnica e Econômica da OCB apresentou aos deputados federais Osmar Serraglio (PR) e Valdir Colatto (SC) e aos cooperativistas presentes uma análise dos pontos prejudiciais dos normativos.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, informou que o grupo definiu, então, um plano de atuação junto aos poderes Legislativo e Executivo, visando reverter ou minimizar os efeitos para o produtor rural cooperado.

“Pela primeira vez em muitos anos, o Plano Agrícola e Pecuário fragilizaram a arquitetura histórica de décadas de política agrícola orientadas em prol dos produtores agropecuários e suas cooperativas. Por isso, após um amplo estudo que envolveu a nossa base, montamos uma estratégia de reação para mostrar ao Congresso Nacional e ao Governo Federal o quanto os dispositivos anunciados prejudicam o cooperativismo. Por toda a contribuição que temos dado à economia brasileira, é fundamental que o Governo compreenda a relevância da política agrícola para o fortalecimento do setor”, conclui Márcio Freitas.

Celebração deste sábado é motivo de felicidade para brasileiros

Brasília (28/6/17) – Neste sábado, dia 1º/7, o Brasil estará de mãos dadas a mais de 100 países para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo. A data foi criada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que renova, anualmente, o mote da celebração. Com isso, em 2017, celebra-se o fato de que as cooperativas garantem que ninguém fique para trás, enquanto trilham os caminhos da sustentabilidade socioambiental em seus negócios. E, aqui no Brasil, o Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado de uma forma bem especial: com as iniciativas do Dia de Cooperar. É o que nos diz o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entrevistado desta semana. Confira!

Qual é a importância do Dia Internacional do Cooperativismo para o setor no Brasil?

Essa é uma data de extrema relevância para o cooperativismo global, afinal, dentre os diversos objetivos desse dia está o de nos lembrar quem nós somos, qual o propósito de nossas empresas e como podemos, juntos, encontrar a melhor forma de marcar nossa posição no mercado e na vida de um consumidor cada vez mais antenado e que pauta seu consumo em valores éticos que perpassam pelos aspectos humano e ambiental.

Então, o Dia Internacional do Cooperativismo celebra exatamente isso: a união, numa mesma confraternização de todos os povos ligados ao nosso jeito humano de fazer negócio, de gerar renda, de incluir as pessoas. Aliás, quando fazemos essa afirmação, é fundamental destacar que o modelo cooperativista alcança cerca de um bilhão de pessoas no planeta. A própria ACI estima que uma em cada sete pessoas no mundo é associada a uma das cooperativas presentes em mais de 100 países, gerando mais de 250 milhões de empregos.

E, no Brasil, os nossos números também são bastante expressivos. São mais de 13,2 milhões de cooperados, vinculados a mais de 6,6 mil cooperativas. Somos muitos e se consideramos que há pelo menos mais quatro familiares de um cooperado, ligados à sua atividade cooperativista, somos ainda mais, já que, segundo nossos cálculos, um quarto da população brasileira é cooperativista. Vale destacar, ainda, que o número de empregos gerados pelo cooperativismo também é de impressionar: são mais de 380 mil postos de trabalho.

Por isso celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo no Brasil é tão importante e a data ganhou um significado ainda mais especial em 2015, quando decidimos celebrar também os resultados do Dia de Cooperar, o nosso Dia C. Portanto, essas duas celebrações são motivo de grande felicidade para nós cooperativistas e brasileiros.

O que o Dia C representa para as cooperativas e para o Brasil?

Esta é uma pergunta muito importante. O Dia C é o programa de responsabilidade socioambiental desenvolvido pelas cooperativas brasileiras, com o apoio do Sistema OCB e de suas organizações estaduais. Diferente do que o nome pode sugerir, as ações ocorrem ao longo de todo o ano, e não apenas em um dia. São projetos contínuos que promovem uma verdadeira transformação social nas comunidades, como melhorias expressivas no cuidado à saúde, à educação, ao meio ambiente e diversos outros aspectos, dependendo das necessidades específicas de cada localidade.

Como é a celebração do Dia de Cooperar?

Cooperativas, voluntários e colaboradores se reúnem em espaços públicos e oferecem serviços gratuitos e ações sociais para as comunidades locais. Cada estado tem uma programação mas, em geral, é um momento de estar perto das pessoas e de transmitir a mensagem de que temos de nos mobilizar e trabalhar por um mundo mais justo e sustentável. Como o próprio tema do Dia Internacional do Cooperativismo diz: cooperativas garantem que ninguém fique para trás.

O Dia C contribui para os ODS da ONU. De que forma isso ocorre?

O Dia de Cooperar representa para nós, cooperativistas, um compromisso com o desenvolvimento sustentável. Nós trabalhamos para exercer a importante função de multiplicadores da mensagem de que precisamos sempre manter um olhar voltado para o jeito humano e ambientalmente responsável de fazer negócios. Tendo isso em mente, o potencial transformador desses projetos do Dia C precisa, então, ser muito bem direcionado às necessidades das comunidades. É justamente por isso que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ou ODS como são mais conhecidos, funcionam como parâmetros, para que se tenha metas mais concretas. Afinal, a ideia é que iniciativas como as do Dia C demonstrem, na prática, o papel desempenhado pelas cooperativas como agentes de transformação de realidades.

O Dia C existe desde 2009. O que mudou desde a sua criação?

O Dia C é uma ideia que nasceu em 2009, no nosso querido estado de Minas Gerais, que nos cedeu o direito de nacionalizá-lo. Isso ocorreu em 2013. Desde então, nosso trabalho tem sido atuar na sensibilização das cooperativas para que desenvolvam ações de longo prazo e não apenas iniciativas pontuais. Claro que tudo que é pensando e realizado tem seu valor, mas considerando o nosso princípio de preocupação com a comunidade, precisamos contribuir de forma perene com a sociedade que está no entorno das cooperativas. Assim, cada um faz a sua parte e todos ganham.

Começamos tímidos, mas já temos resultados muito importantes e que mostram a evolução do programa. No ano passado, por exemplo, foram realizadas ações em 777 municípios, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal e a expectativa para 2017 é de beneficiar pelo menos um milhão de pessoas com os projetos estruturados do Dia de Cooperar.

E, assim, queremos convidar a todos os cooperados do Brasil a estar nas ruas neste sábado, mostrando que quando nos unimos, somos mais fortes, contribuímos muito mais e vamos mais longe, sem deixar ninguém para trás.

Governo lança programa para fortalecer o cooperativismo de Mato Grosso do Sul

Brasília (27/6/17) - Para estimular o desenvolvimento do cooperativismo em Mato Grosso do Sul, o governo do estado lançou na sexta-feira (23/6) o Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo (Procoop), elaborado em parceria com o Sistema OCB/MS. A intenção é criar um ambiente favorável para o crescimento das cooperativas, responsáveis por 10% do PIB estadual.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja, Mato Grosso do Sul vive um boom de cooperativas e o programa, com uma política específica de apoio ao setor, será de grande valia para o estado. “O programa é um instrumento para fortalecermos o sistema cooperativista no MS, que atua em áreas como agropecuária, crédito, saúde, infraestrutura e transporte, entre outras”, pontuou o governador.

De acordo com o governo estadual, o programa vai atuar em vários eixos, dentre eles: na estrutura de apoio e governança; em créditos e financiamentos para o setor cooperativista; no ambiente de negócios e legislação; e na educação, pesquisa e inovação.

Marco histórico

Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com 107 cooperativas registradas no Sistema OCB/MS. Juntas, elas reúnem aproximadamente 200 mil cooperados e empregam mais de sete mil pessoas. “Esse é um grande passo para o fortalecimento do cooperativismo no nosso estado. Nossa luta tem sido focada na criação de um ambiente que possibilite a competitividade das nossas cooperativas. Sem dúvida, este programa é um marco na história do cooperativismo sul-mato-grossense”, avalia o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Regis.

(Com informações da Subsecretaria de Comunicação de MS)

História do cooperativismo agro no Brasil em livro sobre pecuária de leite

Brasília (26/6/17) – O futuro já chegou a vários campos da ciência. Resta agora ao setor produtivo se apropriar do novo para acelerar o aumento da produção e da produtividade nas próximas décadas. Essa visão de futuro poderá assegurar ao Brasil uma posição de destaque e de vanguarda no cenário internacional. Estes fatos motivaram produzir o livro Pecuária de Leite no Brasil: Cenários e Avanços Tecnológicos, que traz temas inovadores sobre o agronegócio do leite no país. A obra possui 23 capítulos subdivididos em três partes:

Cenários: que abordam as contribuições dos diferentes segmentos para o desenvolvimento do setor leiteiro nacional para os próximos 10 anos;

Tecnologias Disponíveis: que descrevem as principais tecnologias consagradas e disponíveis aos nossos produtores; e

Avanços Tecnológicos: que relatam as inovações tecnológicas desenvolvidas no Brasil e que poderão ser apropriadas pelo setor produtivo nacional.

Cooperativismo

O quarto capítulo, intitulado A contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento da pecuária de leite foi escrito pelo presidente do Sistema OCB e pela equipe técnica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e apresenta um panorama histórico do movimento cooperativista nacional, culminando com uma profunda análise a respeito das cooperativas agropecuárias especializadas no mercado lácteo do país.

Autoria

O livro foi escrito por 78 profissionais altamente qualificados oriundos de diversas instituições públicas nacionais: Embrapa (Gado de Leite, Informação Tecnológica, Instrumentação, Milho e Sorgo, Pecuária Sudeste, Rondônia, Trigo), Epamig, Faculdade Metropolitanas Unidas, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidades (Passo Fundo, Oeste Paulista, Estadual do Rio Grande do Sul), Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo.

E, ainda, entidades internacionais, tais como o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA – Argentina) e Wageningen University (Holanda), assim como instituições privadas: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Viva Lácteos, Intergado e AgriPoint.

Download

O livro, com seus dois mil exemplares, já se encontra esgotado, mas pode ser feito o download do material Pecuária de Leite no Brasil: Cenários e Avanços Tecnológicos, graças à parceria inédita entre Embrapa Gado de Leite, Embrapa Pecuária Sudeste com o Mistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que custeou integralmente a obra.

Piauí prepara seu primeiro congresso cooperativista

Brasília (22/6/17) – Os preparativos para o 1º Congresso Piauiense de Cooperativismo estão a todo vapor. Nesta terça-feira (20/6), os conselheiros Kátia Cilene e Willame Carvalho, responsáveis diretos pelo evento, se reuniram com o chefe geral da Embrapa Meio Norte, Luiz Fernando Leite, e o chefe adjunto de Transferência de Tecnologias da instituição, Oscar Lustosa Júnior. O evento é uma realização da Organização das Cooperativas Brasileiras no Piauí (OCB/PI).

O objetivo foi convidar a Empresa Brasileira a integraram o rol das entidades parceiras do congresso que ocorrerá entre os dias 29 e 30 de setembro deste ano, no município de Luís Correia. A OCB/PI tem ampliado seus esforços no sentido de mobilizar o maior número de cooperados a participaram do congresso.

Os objetivos do evento são: o aprimoramento de mecanismos que fortaleçam e promovam a sustentabilidade do Sistema OCB/PI, da representação política do cooperativismo e a definição de propostas para o desenvolvimento econômico-financeiro sustentável das cooperativas piauienses.

Aliança

Em retribuição ao convite de parceira, os gestores da Embrapa Meio Norte convidaram a OCB/PI a compor o programa Aliança para Inovação Agropecuária, juntamente com outros setores produtivos e institucionais do Piauí. Aliança é um projeto de inovação tecnológica com foco no semiárido piauiense.

Ficou definida, por fim, uma nova reunião, para a próxima semana, na qual o chefe adjunto de Transferência de Tecnologias da instituição, Oscar Lustosa Júnior, fará uma apresentação sobre o programa Aliança a gestores do sistema cooperativista e de cooperativas do estado do Piauí.

(Com informações da OCB/PI)

BNDES e OCB discutem crédito para cooperativas

Brasília (22/6/17) – O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, esteve hoje na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na capital federal. Ele se encontrou com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e com os diretores da entidade José Roberto Ricken (Ocepar) e Edvaldo Del Grande (Ocesp).

Também participaram da reunião a equipe técnica da OCB e consultores da Organização. Durante a vista, Paulo Rabello, ex-presidente do IBGE e participante de processos de grande relevância para o movimento cooperativista nacional, dentre eles a realização do censo do cooperativismo agropecuário, fez questão de ressaltar a importância da boa relação que sempre teve com a OCB.

A respeito dos recursos do BNDES, Rabello destacou que dentre os objetivos do banco estão a interiorização e a pulverização do crédito, já que o foco da instituição financeira é o desenvolvimento socioeconômico da nação brasileira.

O presidente Márcio Freitas enfatizou que o cooperativismo, por sua natureza, possui características alinhadas aos objetivos do BNDES. “As cooperativas são, por excelência, ambientes que favorecem o desenvolvimento econômico e social dos indivíduos que a compõem e, ainda, de toda a comunidade localizada em seu entorno. Para além disso, é importante ressaltar a nossa capilaridade e capacidade de ser ferramenta de inclusão social e econômica”, ressalta a liderança cooperativista.

Pleitos

Márcio Freitas, Del Grande e Ricken aproveitaram a oportunidade para apresentar os pleitos do movimento cooperativista na esfera de atuação do BNDES.

Rabello, ao final do encontro, disse que se reunirá com sua equipe para discutir as propostas e dar os encaminhamentos necessários a respeito do que foi apresentado pelos cooperativistas.

Cooperativismo é ferramenta de redução das desigualdades no Brasil e no mundo

Brasília (21/6/17) – O primeiro sábado de julho é um marco para todas as cooperativas ao redor do mundo. Trata-se do Dia Internacional do Cooperativismo, data em que os cooperativistas celebram sua contribuição econômica e social para as nações. Essa atuação é tão relevante que a própria Organização das Nações Unidas (ONU) tem mantido um estreito relacionamento com o setor, uma vez que seus projetos contribuem para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda mundial para a redução das desigualdades no mundo até 2030.

É por isso que a Aliança Cooperativa Internacional lançou o slogan “Cooperativas garantem que ninguém fique para trás”, como mote das ações a serem realizadas neste ano, transmitindo, assim, a mensagem de que o cooperativismo é uma das principais soluções para o combate às desigualdades sociais no mundo.

No Brasil, a data é comemorada, dentre outras formas, com ações de responsabilidade socioambiental, desenvolvidas por cooperativas de todos os estados dentro do programa Dia de Cooperar - o Dia C. Com apoio do Sistema OCB, as cooperativas desenvolvem projetos contínuos para promover a transformação social das comunidades em aspectos de saúde, lazer, educação e cuidado ao meio ambiente.

No dia 1º de julho, essas cooperativas se reúnem em locais públicos para oferecer exames gratuitos, arrecadar donativos e realizar atividades socioculturais. Os eventos ocorrem simultaneamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a mensagem do Dia Internacional este ano, a de que ninguém deve ficar para trás, está alinhada aos princípios do cooperativismo, principalmente o da preocupação com a comunidade. “As cooperativas promovem essa transformação, sobretudo, por meio da responsabilidade socioambiental. Não se trata apenas de ações assistencialistas, são verdadeiros projetos estruturados voltados para o desenvolvimento sustentável, para que as próprias comunidades possam, cada vez mais, oferecer condições dignas e justas para as pessoas”, afirma.

Desenvolvimento Sustentável

Sem a contribuição das cooperativas, muitas pessoas não teriam educação, saúde, moradia, trabalho ou renda. Por isso, o cooperativismo abraça os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), no intuito de alcançar as 169 metas e assim, tornar o mundo um lugar mais justo e menos desigual. Para Freitas, isso só é possível graças à amplitude e robustez do setor cooperativista no país.

Números Gerais

No Brasil, são mais de 6,6 mil cooperativas filiadas ao Sistema OCB. O setor já conta com 13,2 milhões de associados e geram cerca de 376 mil empregos formais. O segmento exportou, em 2016, mais de US$ 5 bilhões a partir de relações comerciais junto a 147 países.

“Além da competividade e resiliência econômica, o modelo de uma cooperativa ainda tem o diferencial de se preocupar com os seus cooperados e também com a comunidade em que estão inseridas, trabalhando para mitigar as suas mais diversas privações”, completa o presidente do Sistema OCB.

Números Dia C

Na trajetória do Dia de Cooperar, os últimos anos foram cruciais para transformar o Dia C em um grande programa nacional capaz de promover iniciativas socioambientais e transformar realidades em todo o país. Em 2016, 1278 cooperativas desenvolveram 1.180 projetos com a mobilização de mais de 86 mil voluntários.

Essas atividades foram realizadas em 777 cidades espalhadas por todos os estados e no Distrito Federal, e beneficiaram mais de um milhão de pessoas. Este ano, a meta é beneficiar ainda mais pessoas através dos projetos contínuos. O grande desafio é estimular o desenvolvimento de projetos contínuos que possam gerar benefícios constantes para as comunidades em que as cooperativas estão inseridas.

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Presidente da OAB fala dos desafios do cooperativismo no Judiciário

Brasília (20/6/17) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realiza um intenso trabalho de acompanhamento das ações no âmbito do Supremo Tribunal Superior e, ainda, no Superior Tribunal de Justiça. A intenção é assegurar a defesa dos interesses das cooperativas e de seus cooperados. E, com o propósito de dar publicidade a esse trabalho, há um ano a Assessoria Jurídica da OCB divulga semanalmente o informativo Cooperativismo nos Tribunais que, ontem, celebrou seu primeiro aniversário.

A edição comemorativa, divulgada nesta segunda-feira (19/6), traz entre seus destaques, os números consolidados a respeito de as ações que tramitam no âmbito dos tribunais (abaixo) e, também, uma entrevista com o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Pacheco Prates Lamachia, que traz suas percepções sobre como a entidade pode e deve apoiar o desenvolvimento do cooperativismo.

Lamachia aborda, ainda, questões ligadas aso desafios cotidianos dos advogados de cooperativas na sensibilização do Poder Judiciário sobre as particularidades desse modelo humanizado de negócio. Confira, mais abaixo, a entrevista com o presidente nacional da OAB.

Números

Recursos distribuídos no STF: 346
Recursos julgados no STF: 1.073
Recursos distribuídos no STJ: 5.739
Recursos julgados no STJ: 9.744

Entrevista

A Constituição Federal estabelece que a lei deve apoiar e estimular o cooperativismo e a Recomendação 193 da OIT indica aos países que seus governos reconheçam o papel das cooperativas, criando instrumentos para seu fortalecimento. Assim, de que forma a OAB pode contribuir para que estes propósitos se efetivem na prática?

O cooperativismo é uma ferramenta fundamental para o exercício pleno da cidadania. A Ordem dos Advogados do Brasil, como Entidade defensora da cidadania e voz da sociedade civil entende que o desenvolvimento do cooperativismo é instrumento para a melhoria da condição de vida dos cidadãos brasileiros, para uma maior distribuição de renda e para a redução das desigualdades sociais e regionais, bandeiras que a Ordem defende e sempre defendeu.

Contudo, embora o sistema cooperativo tenha este papel fundamental, os governos brasileiros, ao longo dos tempos, assim como seu parlamento, não deram a importância necessária para as cooperativas. A Lei 5764 é de 1971, ou seja, tem 46 anos. A recomendação 193 da OIT não foi observada pelo Brasil que deixou de produzir adequações legislativas necessárias a facilitar o desenvolvimento das cooperativas. A OAB pode e deve auxiliar neste debate, por meio de suas comissões, sendo parceira do Sistema OCB na implantação de mecanismos legais, alterações legislativas e atos jurídicos que reforcem o cooperativismo e deem segurança jurídica para as cooperativas e todos aqueles que com elas se relacionam.

Como o senhor avalia a atuação das cooperativas no âmbito dos tribunais? E quais os principais desafios desta atuação?

As cooperativas possuem um amplo leque de atividades, cada uma com suas peculiaridades fáticas, jurídicas e operacionais. As cooperativas agropecuárias, as cooperativas de crédito, as cooperativas de prestação de serviços, enfim, são vários os desafios de ordem jurídica e organizacional.

Penso que o sistema cooperativo, digo as entidades como OCB e as suas regionais como a Ocers, o Sescoop e as próprias cooperativas, pela competência e dedicação de seus corpos jurídicos e de seus advogados, têm produzido um material rico e farto em termos de teses e jurisprudência sobre a matéria.

O grande desafio, ainda, é demonstrar aos tribunais determinadas peculiaridades das cooperativas que, as vezes, recebem tratamento como se fossem pessoas jurídicas com natureza exclusivamente empresarial, o que, evidentemente, não são!

Atualmente as Seccionais da OAB mantêm 10 comissões especializadas em cooperativismo. Qual o papel destas comissões e de que forma elas contribuem para a segurança jurídica do segmento?

As comissões da OAB, sejam as do Cooperativismo, como todas as outras, tem um papel relevante no debate dos temas jurídicos. São as Comissões, por meio do trabalho incansável dos seus membros, que nada recebem para a realização deste importante serviço, as usinas de ideias e de conhecimento da OAB.

As Comissões compostas por advogados de diversas formações, idades, ideologias é que de forma absolutamente democrática debatem os temas que lhe são submetidos, alcançando para o Conselho pleno ideias, sugestões, ações que a Ordem possa tomar para o cumprimento de sua missão institucional que é, mais do que nunca, em razão do que vivemos neste momento atual no país, pugnar por práticas e alterações legislativas que garantam segurança jurídica para a nação.

Recentemente, a OCB apresentou à OAB o pleito para criação da comissão nacional de cooperativismo. Acredita que isso possa ocorrer ainda neste ano?

Sem dúvida nenhuma é um pleito legítimo e importante. Assim como as Seccionais já tem Comissões de Direito Cooperativo ou Comissões de Cooperativismo, o Conselho Federal poderá ter a sua Comissão Nacional.

Esse assunto será debatido pela diretoria do Conselho Federal e avaliado pela presidência da OAB que tem a prerrogativa de decisão sobre a criação de Comissões no âmbito na Entidade.

Certamente, se aprovada a criação da Comissão Nacional de Cooperativismo, a Ordem dará uma grande contribuição para aprimorar ainda mais o debate jurídico acerca do Cooperativismo e estimulará outras Seccionais a criarem Comissões nos Estados, que também irão auxiliar no enriquecimento do debate.

O informativo “Cooperativismo nos Tribunais”, produzido pela OCB e disponibilizado aos assessores jurídicos das cooperativas de todo o país, está completando um ano. Como veículos de comunicação como este contribuem para a atuação dos advogados cooperativistas?

O trabalho da OCB é reconhecido! O informativo, muito bem produzido, com qualidade e conteúdo, auxilia de forma direta os advogados cooperativistas a manterem-se permanentemente atualizados sobre os diversos temas jurídicos que são objeto de debate no país em relação ao Sistema Cooperativo, nas mais diversas áreas do Direito. Eu mesmo, tenho recebido, leio e aprecio muito a forma clara, objetiva, direta do Informativo, assim como a pertinência dos temas tratados. Estão de parabéns!

Sistema OCB/AM firma novas parcerias para o Dia de Cooperar 2017

Em busca de apoio para o Dia de Cooperar 2017, o Sistema OCB/AM vem firmando novas parcerias. Na manhã de ontem, 20, o presidente do sistema, Dr. José Merched Chaar, visitou o gabinete do Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (FRENCOOP), Diego Afonso e do Vereador Claudio Proença, no intuito de tratar sobre o dia C, que ocorrerá no dia 1 de Julho. Na oportunidade falaram sobre a Instalação da FRENCOOP.

PLP 100/2011 pode ser votado ainda neste ano

Brasília (14/6/17) – Atualmente, um dos principais pleitos do movimento cooperativista, no âmbito do Congresso Nacional, está relacionado às cooperativas de crédito. Trata-se do PLP nº 100/2011, cujo escopo possibilita a prefeituras e a outros entes públicos municipais o depósito de suas disponibilidades de caixa em bancos cooperativos. A matéria é um dos itens da Agenda Institucional do Cooperativismo 2017.

O autor do projeto, deputado federal Domingos Sávio, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) diz que tem pressa em ver a matéria deliberada por seus colegas parlamentares e que essa aprovação vai gerar um desenvolvimento incontestável nos municípios brasileiros.

Muitas vezes, a prefeitura tem de ir à cidade vizinha para fazer os seus pagamentos a servidores, a fornecedores, porque não pode operar com a instituição financeira presente no município. Portanto, o PLP 100/2001, de minha autoria, vai garantir o acesso dos órgãos públicos às cooperativas. Ganham todos: as cooperativas de crédito e, ainda, a população, os servidores públicos, os cidadãos, que vão pagar seus impostos e realizar todas as operações que envolvem um banco, na própria cidade, movimentando a economia local.

Confira a entrevista!

Qual é a importância do PLP 100/2011 para o desenvolvimento local dos municípios brasileiros? E para as cooperativas?

O cooperativismo de credito já comprovou a sua importância para o Brasil inteiro, porque é, hoje, uma das principais instituições financeiras a democratizar o acesso ao crédito.

O cooperativismo de crédito, tanto rural, quanto urbano, ligado a diversos segmentos, está presente em milhares de cidades e, em mais de 500 delas, é a única instituição financeira presente. Elas chegam onde os bancos públicos e privados não querem ir. Por isso acho que é um absurdo que as prefeituras e outros órgãos sejam proibidos de operar com cooperativas de crédito.

Muitas vezes, a prefeitura tem de ir à cidade vizinha para fazer os seus pagamentos a servidores, a fornecedores, porque não pode operar com a instituição financeira presente no município. Portanto, o PLP 100/2001, de minha autoria, vai garantir esse acesso dos órgãos públicos às cooperativas de crédito.

Ganham todos: as cooperativas de crédito, que vão ter a possibilidade de movimentar com recursos fortalecem ainda mais sua carteira; e, ainda, a população, os servidores públicos, os cidadãos, que vão pagar seus impostos e realizar todas as operações que envolvem um banco, na própria cidade, movimentando a economia local. Enfim, é um projeto que beneficia todo mundo.

Qual é a previsão de aprovação da matéria no plenário na Câmara dos Deputados?

Já conversei com o presidente da Casa e só não estamos trabalhando para votar esta semana por causa do feriado de Corpus Christi. Quero ter a segurança de colocar o projeto em votação em dia de quórum elevado, com mais de 450 deputados presentes. Espero que até o final do mês de junho possamos votar. Mas seguramente não vou abrir mão de concluirmos sua votação até o final desse semestre, antes do recesso de julho.

Atualmente as cooperativas de crédito já ultrapassam os nove milhões de cooperados. De que formas o segmento pode assumir maior protagonismo no mercado financeiro nacional?

Veja, é muito importante dizer que as cooperativas, de forma geral, são empresas que precisam dar resultado para seus acionistas, no caso, seus cooperados, afinal, o objetivo do cooperativismo é promover uma melhor qualidade de vida às pessoas. No caso das cooperativas de crédito, ao poderem operar com as instituições públicas, elas ampliam seu poder de atuação, contemplando um maior número de pessoas. Isso fará com que a oferta de serviços e produtos financeiros de qualidade sejam igualmente ampliada. De novo, eu digo: ganha todo mundo.

Eu diria também que nós devemos sempre fortalecer a imagem do cooperativismo, tendo em vista que ele é forte, sério e tem muita credibilidade. Por isso, defendo que ao assegurar que as cooperativas de crédito recebam e gerenciem depósitos de instituições do Poder Público, demonstra o reconhecimento da maturidade profissional e de absoluta credibilidade em que se encontra o cooperativismo de crédito, atualmente.

Câmara aprova redução do uso de mercúrio em garimpos

Brasília (14/6/17) – O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (13/6) o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 696/17, que contém a Convenção de Minamata sobre o mercúrio, adotada na cidade de Kumamoto (Japão) em 10 de outubro de 2013. A matéria será enviada para apreciação do Senado.

O nome da convenção – Minamata – faz homenagem às vítimas de tragédia por envenenamento de mercúrio ocorrida na cidade japonesa homônima, onde uma empresa química lançou no mar dejetos com a substância. Os lançamentos ocorreram entre 1930 e 1950 e, devido ao efeito cumulativo na cadeia alimentar, o despejo provocou intoxicação em quase três mil pessoas apenas a partir da década de 1950, principalmente em famílias de pescadores.

A convenção tem o objetivo de proteger a saúde humana e o meio ambiente das emissões e liberações de mercúrio e seus compostos, estabelecendo obrigações de controle de fontes e comércio de mercúrio, inclusive o banimento da mineração primária da substância (a qual não ocorre no Brasil).

O texto prevê a eliminação ou redução do uso do mercúrio em determinados produtos e processos industriais, bem como o manejo sustentável de resíduos e o gerenciamento de áreas contaminadas por meio de planos nacionais para a redução de seu uso no garimpo de ouro.

Cooperativismo

Em 2013, o Brasil assinou a Convenção de Minamata, colaborando com a minimização/redução da utilização de mercúrio. Para isso, propôs a implementação de um Plano Nacional orientando o controle do uso de mercúrio na produção de ouro em pequena escala. Para a elaboração desse Plano foi constituído, em 2015, um grupo de trabalho, coordenado pela Secretaria de Geologia, Mineração e Extração Mineral (SGM), do Ministério de Minas e Energia, que conta com a participação da OCB.

Dada a importância do tema, a OCB desenvolveu a cartilha “Acordo de Minamata”, que faz parte da série Informação Mineral e tem por objetivo sensibilizar as cooperativas de mineração sobre a utilização da substância. O material apresenta em detalhes o objetivo do Acordo, as medidas propostas para prevenção, alternativas para colaborar com as metas do país, orientações para utilização correta do mercúrio.

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Confiança do Agronegócio recua, mas se mantém otimista

São Paulo (13/6/17) - O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), caiu 3,9 pontos no 1º trimestre deste ano em relação ao 4ª trimestre de 2016, ficando em 100,5 pontos. Na comparação com o 1º trimestre de 2016, o índice é 17,9 pontos superior, o que mostra que a mudança no patamar de confiança em relação ao ano anterior se mantém.

Apesar da oscilação para baixo do ICAgro no trimestre analisado, os produtores e empresas que compõem o agronegócio mantiveram-se na faixa acima de 100 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, pontuação acima de 100 pontos corresponde a otimismo e resultados abaixo disso indicam baixo grau de confiança.

Ainda que tenha ocorrido uma queda no índice geral, as indústrias de insumos mantiveram-se em um patamar elevado de confiança, em 109,4 pontos. “O resultado positivo advém de uma safra recorde de grãos, que tende a elevar a demanda deste segmento, como foi possível observar nos resultados de entregas de fertilizantes, bem como nas vendas de máquinas agrícolas, em recuperação em relação aos anos anteriores”, aponta Antonio Carlos Costa, gerente do Deagro da Fiesp.

De acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a março deste ano foram vendidos, no mercado brasileiro, 9,5 mil tratores de rodas, cultivadores e colhedeiras, um crescimento de 45% sobre o mesmo período do ano passado.

Para a indústria Depois da Porteira, em especial as de “Alimentos”, a queda no 1º trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2016 foi de 2,6 pontos, para 102,0 pontos, mantendo o patamar otimista. A percepção dessas empresas sobre a economia brasileira melhorou no período avaliado, mas houve uma relativa perda de otimismo com as condições do negócio. O sentimento é reforçado pelos dados de vendas no varejo de alimentos e bebidas divulgados pelo IBGE, que registrou recuo de 3,1% no mesmo trimestre pesquisado.

O índice do Produtor Agropecuário também recuou no fechamento do 1º trimestre – queda de 7 pontos, para 95,5 pontos. Esse cenário foi impactado especialmente pelo Produtor Agrícola, que ficou em 97,5 pontos, 8,2 pontos abaixo do último trimestre de 2016. Apesar da constatação de uma preocupação muito menor que o usual do produtor em relação ao clima e das ótimas avaliações quanto à produtividade, o resultado foi fortemente afetado pela queda nos preços dos principais produtos agrícolas.

A percepção é que o período de alta nas cotações de soja, milho, açúcar e etanol – cujos picos foram registrados de maio a novembro do ano passado – ficou para trás. Os preços da laranja, ainda em alta, e do café, relativamente estáveis, são as exceções.

Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, aponta que “o resultado deste início de 2017 poderia ser pior, não fosse o excelente desempenho das safras de soja e milho, que apresentam ganhos de produtividade de 16,3% e 28,8%, respectivamente, em relação à safra anterior, segundo a Conab”. A liderança cooperativista esclarece, ainda, que o indicador de produtividade atingiu o valor mais elevado da série histórica, ajudando a segurar uma queda mais acentuada no otimismo dos produtores agrícolas.

Por fim, o índice de Confiança do Produtor Pecuário fechou em 89,5 pontos, 3,7 pontos abaixo do 4º trimestre do ano passado. Assim como ocorreu com os produtores agrícolas, os preços estão entre os aspectos sobre os quais a percepção dos criadores mais piorou. Entre dezembro de 2016 e março deste ano, as cotações do boi caíram 4% - a queda acumulada em doze meses é de 8%. Esses números explicam a desconfiança dos pecuaristas de corte. No caso do leite, os preços neste ano subiram 4% de dezembro do ano passado a março deste ano. Ainda assim, estão quase 20% abaixo do pico registrado em agosto de 2016.

Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, “o nível de otimismo está em linha com os dados divulgados na última semana pelo IBGE, que apontou um crescimento de 13,4% do PIB da agropecuária no primeiro trimestre de 2017. Ainda que ocorram oscilações naturais de humor fica evidente a competência e a capacidade do agronegócio em gerar bons resultados para a economia e a sociedade brasileira, tão necessários para impulsionar a retomada do crescimento e a geração de empregos”.

CNCoop aprova programa de capacitação sindical em AGO

Brasília (7/6/17) - Em breve, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), integrante do Sistema OCB, dará início a um  programa de capacitação, voltado a dirigentes sindicais e colaboradores das entidades de representação sindical do cooperativismo brasileiro. Esta é uma das ações que constam do Plano de Trabalho da entidade, aprovado nesta quarta-feira (7/6), durante sua Assembleia Geral Ordinária.

O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e contou com representantes das federações filiadas. Os presentes analisaram e aprovaram o relatório de atividades, o balanço patrimonial e a prestação de contas da Diretoria da CNCoop, referentes a 2016. Também foi aprovada a proposta orçamentária para 2017.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ouviu a explanação dos delegados das federações, que discorreram sobre o cenário sindical das regiões que representam e, também, as principais demandas sindicais das cooperativas brasileiras.

Logo após, a liderança cooperativista ressaltou que um dos mecanismos eficazes para auxiliar no combate aos efeitos da crise política nacional, que desencadeou os problemas econômicos do país, é o cooperativismo. “Nossa atuação é pautada por ética, valores e princípios. A soma de tudo isso é a confiança. E é ela que nos move, nos faz levantar todos os dias e, assim, gerar riqueza, emprego e renda em todo o país. E é exatamente isso que temos a oferecer aos governos sérios: confiança. Sem ela, não podemos avançar”, destaca Márcio Freitas.​

Capacitações

A gerente sindical da CNCoop, Jucélia Ferreira, explicou que as ações de capacitação serão iniciadas ainda neste ano, em atenção ao interesse demonstrado pelos dirigentes e colaboradores das entidades sindicais cooperativistas. “Nossa intenção é ampliar o conhecimento deste público-alvo em assuntos de relações de trabalho e matéria sindical. Desta forma, esperamos consolidar a atuação dos profissionais que lidam diariamente com os temas trabalhistas e sindicais da categoria representada”, explica.

Ao todo são seis módulos: introdução ao sistema sindical, estatuto social com ênfase na administração sindical, eleições sindicais, procedimentos administrativos junto ao Ministério do Trabalho, sistema de custeio das atividades sindicais e negociação coletiva.


Governo anuncia R$ 190,25 bilhões para o Plano Safra de 2017/2018

07/06/2017 Cerimônia de Lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018



Brasília (7/6/17) –
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e demais lideranças do cooperativismo nacional acompanharam nesta quarta-feira (7/6), o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, no valor de R$ 190,25 bilhões. O recurso anunciado no ano passado para o custeio da safra foi de R$ 202,88 bi, mas após o contingenciamento, o valor caiu para R$ 185 bi.

Segundo o Ministério da Agricultura, além de elevar o valor disponível para o financiamento, o Plano Safra 2017/18 também terá juros menores, variando de 6,5% ao ano a 8,5% ao ano.

De acordo com o ministério, os R$ 152,15 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização da produção, sendo que R$ 116,25 bilhões terão juros controlados e R$ 34,10 bilhões terão juros livres, que dependerão de negociação entre o produtor e a instituição financeira.

Já o valor destinado a investimentos é de R$ 38,15 bilhões. Também serão disponibilizados R$ 550 milhões para Seguro Rural.

Durante discurso no lançamento do plano, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, enfatizou que a agricultura foi o setor que garantiu a retomada do crescimento da economia brasileira no primeiro trimestre de 2017.

Taxas

Apesar da queda nos juros, o setor produtivo reclamou das taxas, principalmente diante do cenário de redução da Selic. Para o Sistema OCB a taxa de juros no patamar de 8,5% ao ano indica a maior taxa de juros real de custeio das últimas 10 safras, ou seja, de 1,875% contra média histórica de 1,84%.

Durante a coletiva, Maggi foi questionado sobre a política de juros do crédito agrícola, da qual ele reclamou em um evento na semana passada. Ele afirmou que "como ministro da Agricultura, quer sempre juros mais baixos", mas que ele integra um governo e que precisa conversar com o ministro da Fazenda, do Planejamento e do Banco Central.

O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) terá juros de 7,5% ao ano e contará com R$ 21,7 bilhões. Já a taxa para os demais produtores será de 8,5% ao ano. No último Plano Safra, as taxas eram, respectivamente, de 8,5% para 9,5%.

O Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) passa a contar com R$ 9,2 bilhões, com taxa de 7,5% ao ano. A taxa do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns terá taxa de 6,5% ao ano.

Cooperativas agropecuárias

O Sistema Cooperativista aguarda a publicação dos normativos após reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) realizada hoje para analisar os possíveis impactos às cooperativas agropecuárias brasileiras.

(Com informações do Portal G1)