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Brasília (6/10/17) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou nesta quinta-feira (5/10) a liberação de mais R$ 197,4 milhões para a execução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural para este ano. Os recursos beneficiarão os grãos de verão, como soja, milho, arroz, entre outros, frutas (maçã, uva) e ainda segmentos do café, olerícolas, pecuária e floresta.
A autorização da liberação dos recursos foi feita pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e divulgada no Diário Oficial da União por meio da portaria nº 314, do último dia 2.
Até o mês de agosto, o governo havia liberado R$ 180 milhões do orçamento para a execução da política. O montante foi utilizado principalmente para atender as culturas de inverno, como o milho e o trigo, cultivadas ao longo do primeiro semestre, além de parcela inicial de grãos de verão e frutas.
Até agora, o Mapa já recebeu 32 mil apólices de seguro, relativas a mais de 2 milhões de hectares do território nacional. A expectativa agora, com mais esse recurso liberado, é totalizar até o fim de novembro, cerca de 5 milhões de hectares amparados e em torno de 70 mil apólices de seguro com subvenção.
EXPECTATIVA
As informações superam a estimativa do mercado, uma vez que o governo havia divulgado há poucos dias que liberaria em torno de R$ 100 milhões. Cabe lembrar que em 31 de março, o MAPA sofreu um corte de orçamento e foram contingenciados R$ 310 milhões do seguro rural, de um valor global de R$ 400 milhões previsto para 2017.
Desde o anúncio do corte, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) direcionou seus esforços, juntamente com outras entidades de representação do setor produtivo, a fim de reverter esse cenário. Assim, cooperativas e demais entes, por meio de diversos fóruns e comissões, iniciaram um intenso debate que culminou com a liberação dos recursos. O setor produtivo ainda demanda a liberação dos R$ 22,6 milhões que faltam para completar os R$ 400 milhões previstos no orçamento para 2017, além da garantia de recursos para o programa no Projeto Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018.
Dentre os fóruns de debate, a OCB integra a Comissão Consultiva de Agentes do PSR vinculada ao Comitê Interministerial Gestor do Seguro Rural (CGSR), que conta ainda com CNA, Fenaber, CNSeg e Fenacor. (Com informações do MAPA)
Brasília (2/10/17) – Representantes das cooperativas de transporte participaram nos dias 28 e 29/9 da reunião técnica na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília. A intenção foi alinhar as demandas junto com os demais representantes privados do transporte nacional a serem trabalhadas no âmbito do Mercosul, por meio do Subgrupo de Trabalho nº 5 - Transportes do Mercosul (SGT nº 5). O evento está agendado para ocorrer nos dias 11, 12 e 13/10, na cidade de Montevidéu no Uruguai.
O movimento cooperativista tem participado das discussões que envolvem a aplicação do Acordo de Transporte Internacional Terrestre (ATIT), implementado no Brasil por meio do Decreto nº 99.704/90 e consolidado como o principal instrumento regulador da prestação de serviços terrestres de cargas e passageiros, inclusive transporte ferroviário entre países do Cone Sul.
Para a OCB, a participação das cooperativas brasileiras em reuniões como as que debatem o ATIT, por exemplo, evidencia a força e o respeito que o segmento possui perante as empresas e instituições que contratam a prestação de serviços internacionais de transporte. A intenção dos representantes do Ramo é contribuir com o aprimoramento da regulamentação do transporte internacional, principalmente para que contemplem as especificidades do cooperativismo de transporte.
Brasília (21/9/17) – O ser humano é movido por desejos e, da lista, constam itens como viajar, adquirir um imóvel, quitar dívidas e construir um futuro mais confortável. Esses são apenas alguns exemplos do que pode ser conquistado por meio de uma cooperativa de crédito que, há 115 anos, vem ajudando milhares de brasileiros a transformar sonhos em realidade.
Uma dessas pessoas é a Juliana Oliveira Ferreira de Sousa, técnica de apoio administrativo e moradora do Distrito Federal. Depois de ter sua casa invadida e seus bens furtados, a sensação de insegurança tomou conta da cooperada, grávida de três meses.
“Quando cheguei em casa e vi que estava sem nada, meu mundo caiu. Foi horrível, mas, aí, busquei a cooperativa e, após fazer uma intensa pesquisa em outros bancos, resolvi pegar um empréstimo. Construí uma casa numa região mais segura e perto da minha família. Todo o processo foi surpreendentemente rápido. Hoje pago tudo direitinho e não tenho nenhuma dor de cabeça. Se não fosse pela cooperativa, eu jamais teria conseguido superar esse trauma e ter uma casa linda e segura, onde vejo minha filha crescer. Sou muito feliz, graças à Deus e à cooperativa”, conta Juliana.
Assim como Juliana, aproximadamente de 9 milhões de cooperados brasileiros já conhecem as vantagens de fazerem parte do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), com mais de mil cooperativas. E olha que o Brasil é apenas um dos mais de 100 países que já experimentaram esse jeito cooperativo, ou seja, mais humano de gerar os resultados e que fazem as pessoas felizes.
Em termos globais, o verde e amarelo que tão bem representam o Brasil fazem parte de um imenso painel multicor, do qual mais de 231 milhões de pessoas, ao redor do mundo, sonham, realizam e prosperam.
Aliás, esse é o tema do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito: Sonhos Prosperam Aqui. A data é celebrada sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro e o mote é definido pela Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu – na sigla em inglês).
No Brasil, a celebração é apoiada pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito Ltda (Confebras) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Nesse dia, cooperativas de crédito de todo o país se mobilizam para realizar ações de responsabilidade socioambiental que mostrem tanto sua força quanto sua preocupação com a sociedade, um dos princípios do cooperativismo.
Futuro
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, neste ano, todo cooperado brasileiro deve estar ciente de que as cooperativas estão cumprindo seu papel, com orgulho do passado, cuidando do presente e trabalhando com afinco pela construção de um futuro próspero para todos os cooperativistas.
“Temos muitos motivos para celebrar e o tema deste ano – Sonhos Prosperam Aqui – define perfeitamente o que é viver o cooperativismo em sua essência. E, com base em princípios e valores universais, nos unimos para somar forças, conquistar mercados, exercer nossa cidadania social e financeira e, acima de tudo realizar os sonhos de quem já descobriu que cooperar é a melhor estratégia para transformar um sonho em realidade”, conclui Márcio Freitas.
Ientidade Visual
E, com a intenção de reforçar o conceito de cooperação e expressar a solidez e a confiabilidade das cooperativas de crédito, a Confebras e a OCB disponibilizaram uma campanha de marketing que pode ser utilizada por todos os integrantes do SNCC em suas ações de divulgação. Para ter acesso aos materiais, basta acessar: www.confebras.coop.br/dicc.
Brasília (5/10/17) – Geração de valor, crescimento exponencial da produção, geração de emprego e renda, além do aumento do PIB e do IDH do meio rural. Esses são alguns dos impactos diretos da implementação da Lei Kandir (Lei Complementar 87/1996) para o Brasil, na visão unânime dos representantes do setor produtivo presentes na audiência pública realizada ontem (4/10) na Câmara dos Deputados.
Realizada por meio de requerimento do deputado federal Carlos Melles (MG), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a audiência trouxe a importância da Lei sob a perspectiva do setor rural. Mais de 10 entidades do agronegócio estiveram presentes, além de órgãos federais, como o Ministério da Agricultura.
O encontro faz parte de uma série de audiências públicas da comissão especial da Câmara criada para debater a atualização da Lei Kandir, no que se refere à isenção de ICMS das exportações de produtos primários e semielaborados. Os debates atendem à deliberação do Supremo Tribunal Federal (STF), que fixou prazo até novembro de 2017 para que o Congresso defina como a União deve ressarcir estados exportadores pela não cobrança do ICMS prevista na Lei Kandir.
Para o setor produtivo, porém, qualquer revisão da lei com o objetivo de elevar impostos para exportação vai totalmente contra à competitividade do país e um desestímulo ao avanço da produção de diversas cadeias agropecuárias, como milho, soja, café e outros. Por outro lado, o setor apoia o amadurecimento sobre os debates em relação à atual cobrança de ICMS que é realizada no transporte interestadual dos produtos que são exportados.
COOPERATIVISMO
Segundo o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Rogério Croscato, o debate sobre a Lei Kandir deve estar voltado à forma de ressarcimento devido aos fundos de compensação aos estados, sem que isso prejudique o setor produtivo; e, em segunda medida, ao apoio e estímulo aos empreendimentos exportadores, dado o efetivo efeito multiplicador das exportações para a economia do país.
“Defendemos que a revisão da Lei Kandir, para ser devidamente efetiva, deva focar na equalização e na não cumulatividade de tributos para quem exporta e traz resultados efetivos para a balança comercial do país”.
EXPORTAÇÕES
Em 2016, 240 cooperativas brasileiras exportaram para um total de 147 países. O valor total exportado de forma direta chegou a US$ 5,1 bilhões. Os principais destinos das exportações foram China, Estados Unidos, Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Japão. As importações das cooperativas brasileiras somaram US$ 457 milhões, fazendo com que o saldo da Balança Comercial Brasileira de Cooperativas fosse positivo em US$ 4,6 bilhões. Os principais países de origem das importações foram a Argentina, Paraguai e Alemanha. (Com informações da Frente Parlamentar da Agropecuária)
Belém (5/10/17) – A Cooperativa dos Produtores Rurais da Região de Carajás (Cooper) será a primeira do Ramo agropecuário a implantar uma usina de produção de energia renovável por meio da captação dos raios solares no Pará. Com um investimento total de R$ 1,6 milhão, serão instaladas mil placas fotovoltaicas e a expectativa é de que o parque gere uma economia de R$ 30 mil por mês nos custos da cooperativa ou R$ 28 milhões, quando projetado para o horizonte de 30 anos.
Espera-se que até o fim deste ano o projeto seja totalmente instalado. O investimento prevê tanto a aquisição de placas quanto a instalação de todo o sistema e regularização do processo documental junto à rede Celpa. Atualmente, a cooperativa consome 33 mil KWh/mês com o que é gasto de energia na sua unidade de beneficiamento, no setor administrativo e em seus pontos de vendas, o que gera uma conta de, em média, R$ 30mil.
A capacidade de produção da usina será de aproximadamente 40 mil KWh/mês. Isso significa que ainda será produzido um excedente de 5 mil KWh/mês para, em períodos de menor incidência solar, a energia ser compensada. O excedente também poderá ser usado em uma futura unidade que a cooperativa deseja inaugurar.
“A iniciativa é ousada, o investimento é alto, mas o projeto é seguro. Nossa geração de energia será feita de forma autônoma, utilizando fontes alternativas e sem o consumo do sistema convencional que funciona baseado em hidrelétricas. Nos cálculos que fizemos nessa instalação, em 3 anos e 8 meses pagamos todo o investimento milionário que está sendo feito. Numa projeção de 30 anos, teríamos uma economia de R$ 28mihões. Além disso, é um selo a mais que temos como uma cooperativa que produz uma mercadoria 100% limpa, até na geração de energia”, afirma o presidente da Cooper, Mauro Melo da Silva.
Em média, 70 toneladas de polpas de frutas variadas como cupuaçu, açaí, maracujá, goiaba, cajá, graviola, entre outras, são processadas na fábrica. São várias etapas, desde a retirada da polpa até a embalagem do produto. No local, há seis câmaras frias para acondicionar o produto in natura, até que possa ser embalado e vendido. Também, na fábrica, é feito o doce da polpa de fruta para ser usado como recheio nos bombons dos chocolates caseiros. Segundo a Cooper, os produtos são os únicos do sul do Pará que têm autorização do Ministério da Agricultura para serem comercializados.
A usina será instalada na área onde está a unidade de beneficiamento, que possui uma sobra de terreno de 2mil metros quadrados (40m x 50m). O projeto está em fase de elaboração técnica para dar entrada no Banco do Brasil. Captando o recurso e credenciando o projeto junto à Celpa, a previsão é de finalização até final do ano. Após a liberação do crédito, a entrega do projeto ocorre em 60 dias.
“No encontro que tivemos em Brasília promovido pela OCB, foram apresentadas as linhas de crédito do Banco do Brasil. Uma delas é para financiamento da geração de energia alternativa. Contatamos o BB de Parauapebas e estamos elaborando o projeto técnico. Em Assembleia Geral, os cooperados autorizaram a cooperativa a acessar o crédito junto e implantar o investimento. A linha é especifica, tem mais vantagem para DAP jurídica com taxas de juros que variam de 2% a 5,5% ao ano. A reação dos cooperados foi positiva, sem qualquer voto contrário”, afirma o cooperado Milton Zimmer.
COOPER
A Cooper foi criada em 1997, com objetivo de fortalecer a produção dos pequenos agricultores. A cooperativa busca dar uma destinação do que é produzido no campo com a reunião de 129 sócios, mas, atualmente, utiliza a produção de hortifrúti de mais de 300 pequenos produtores rurais dos municípios de Parauapebas, Curionópolis, Canaã dos Carajás, Xinguara e Marabá. Cerca de 30 pessoas são empregadas na fábrica e na distribuidora das polpas de frutas e bombons regionais. Atualmente, a Cooper conta com 70 revendas dos produtos em Parauapebas e Canaã dos Carajás, e em breve, deve abrir uma filial em Xinguara.
O Sistema OCB/PA está auxiliando a cooperativa, fortalecendo a gestão para que consiga realizar o projeto com segurança financeira. “É um momento histórico para o cooperativismo agropecuário no Pará. Demonstra o nível altíssimo que estamos chegando na gestão das cooperativas, de modo que a reunião de agricultores familiares no modelo cooperativo está proporcionando um negócio com estrutura suficiente para realizar projetos tão ousados como esse”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. (Sistema OCB/PA)
Brasília (4/10/17) – A terceira quinta-feira de outubro é uma data muito especial para as cooperativas financeiras de mais de 100 países. É quando elas se unem para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC). Então, ao longo do próximo dia 19/10, diversas ações de responsabilidade socioambientais serão realizadas, ao mesmo tempo, dentro e fora do Brasil, a fim de mostrar tanto a força quanto a preocupação do cooperativismo global com as comunidades onde se localizam.
Aqui no Brasil, aproximadamente de 9 milhões de pessoas já conhecem as vantagens de fazerem parte do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), composto por mais de mil cooperativas. E, ao ampliar o olhar, veremos que ao redor do mundo, esse número ultrapassa a casa dos 231 milhões de pessoas que sonham, realizam e prosperam.
Aliás, esse é o tema do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito: Sonhos Prosperam Aqui, definido pela Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu – na sigla em inglês) e implementado pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito Ltda (Confebras) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
E quem explica a importância da participação das cooperativas brasileiras na celebração internacional, é o presidente da Confebras, Kédson Macedo (foto acima). Confira!
Qual a importância de o SNCC participar ativamente da celebração do DICC?
Embora seja prática comum e contínua de engajamento das comunidades nas quais as cooperativas de crédito estão inseridas, no DICC a ênfase é diferenciada. Nessa data, celebrada anualmente na terceira quinta-feira de outubro, há uma mobilização conjunta dos integrantes do cooperativismo financeiro em âmbito mundial, todos sintonizados no mesmo ideal: fortalecer as soluções cooperativistas financeiras nas comunidades. A ativa participação na celebração do DICC, por meio da campanha disponibilizada pela Confebras em parceria com a OCB, legitima e fortalece os ideais do cooperativismo e estabelece maior sinergia com as Instituições Cooperativistas Financeiras em todo o mundo.
As cooperativas são aliadas naturais da ONU na luta contra a erradicação da pobreza no mundo. Poderia comentar um pouco sobre isso?
Os princípios cooperativistas transmitem valores humanos que estão profundamente alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, principalmente ao objetivo número 1, que trata da erradicação da pobreza.
Para extinguir a pobreza, a cooperação é fundamental. Nesse sentido, a atividade cooperativista desenvolvida pelos diferentes ramos cooperativos contribui para a ascensão econômica conjunta. É fato, e os cases pelo Brasil e pelo mundo comprovam, que onde há atividade cooperativista o índice de pobreza é menor. No âmbito do cooperativismo de crédito, a compreensão da realidade local, combinada ao acompanhamento personalizado e à educação financeira oferecida pelas cooperativas, contribui para cada associado sair das situações dificultosas e, ainda, encontrar o equilíbrio, sendo que a orientação da cooperativa, alinhada à disciplina do associado, faz toda a diferença.
Por ser formada pela associação de pessoas, as quais são pertencentes a uma mesma comunidade, a Cooperativa de Crédito é uma empresa com coração, constituída para ter protagonismo no desenvolvimento econômico local e cumprir o seu papel de ferramenta da solidariedade social e da união entre as pessoas. Oferece soluções financeiras justas, emprega e nutre interesses pela comunidade por meio de ações, projetos e programas não apenas de cunho solidário ou assistencialista, mas também de capacitação e de valorização do ser humano. Aqui inclui-se resgatar a dignidade das pessoas excluídas e dar-lhes oportunidades de viver com altivez.
- Qual a importância do quadro social, bem como de sua participação no processo de decisão de uma cooperativa?
A democracia fortalece a importância da participação de cada associado nas decisões da Cooperativa de Crédito. Um associado representa um voto, uma decisão, uma opinião. Ninguém manda mais que o outro. Assim, pensamentos em comum geram movimento em prol das decisões conjuntas. Nesse sentido, o quadro social tem fundamental importância para a constituição, condução e desenvolvimento de uma Cooperativa de Crédito. O quadro social é a base e o topo. É o corpo; é o todo. O quadro social é o início e o fim das atividades das Cooperativas de Crédito. Nas Cooperativas, o foco que vale é o DO associado. Ele é o dono. Ele é o patrão.
- Por que as cooperativas se importam tanto com as comunidades que estão à sua volta?
É como o ar que respiramos. Quem não deseja melhorar o ar que respira? Torná-lo mais puro, mais saudável? Num comparativo simples, o ar é para a vida o que a comunidade é para a cooperativa de crédito: a essência; a fonte da existência. Melhorar a vida financeira dos seus associados é a missão de toda cooperativa de crédito e, ao melhorar a vida deles, melhora-se a economia da comunidade. Pela ótica mais ampla do contexto, desencadeia a prosperidade e a qualidade de vida.
- Poderia nos dizer quais são os principais entraves ao desenvolvimento das cooperativas de crédito no Brasil?
Um obstáculo que as cooperativas de crédito precisam estar atentas relaciona-se à competitividade frente aos bancos tradicionais e agora também às Fintechs. Como manter-se competitiva quando as exigências dos públicos estão cada vez mais digitais? Como manter-se competitiva, sem perder seu perfil humano e sem abdicar dos princípios cooperativistas?
Ainda oferecemos vantagens aos cooperados, por conhecer a realidades deles e adaptar os serviços às suas necessidades. O atendimento torna-se diferenciado, próximo e engajador. Mas não podemos nos esquecer que vivemos em um país capitalista, em que o mercado dita as regras, e acompanhar as mudanças voláteis e velozes é um grande desafio. Para despertar e estimular os líderes das cooperativas é que as parcerias institucionais do setor, que já acontecem, são tão importantes, como ocorre com eventos como o CONCRED e o Fórum Integrativo Confebras. Nesses eventos a intercooperação acontece na prática e alavanca positivamente todo o contexto cooperativista.
- Considerando que o SNCC cresce cerca de 100% a cada 5 anos, superando, inclusive, os outros sistemas bancários (privados ou públicos), poderia nos dizer o que motiva esse fenômeno?
O primeiro fator motivador da ascensão do SNCC no SFN é a gestão desenvolvida pelos líderes, executivos cada vez mais capacitados para conduzir cooperativas numa atmosfera competitiva. Foi a gestão eficaz desses líderes que possibilitou que as cooperativas de crédito oferecessem completo e moderno portfólio de produtos e serviços, a preços muito competitivos.
Em seguida vem a convicção do propósito base de toda cooperativa de crédito, que sabiamente é explicitado pelo tema do DICC deste ano. O cenário do SNCC é resultado da qualificação somada a valores e causa nobre. Embora o crescimento do SNCC à base de 20% ao ano, nos anos recentes, seja um fato digno de comemoração, isso já é passado.
Agora temos a responsabilidade de administrar nossas cooperativas financeiras à luz de novo cenário desafiador de redução de spreads, forte transformação digital e concorrência de outros players que adentram ao mercado financeiro como fintechs e empresas globais de tecnologia (Google, Amazon, Pay Pal, por exemplo).
Nossos cooperados, como qualquer consumidor, sempre buscará o que o mercado oferecer de melhor, e tenho certeza que estaremos preparados para cativá-lo com o melhor produto, o melhor serviço, a melhor rentabilidade e o melhor atendimento.
Brasília (29/9/17) – A cafeicultura brasileira é a mais sustentável do mundo, sabe porquê? Quem vive ou lida com esse grão faz questão de respeitar – com muita rigidez – o arcabouço legal que envolve meio ambiente e, ainda, as relações trabalhistas do campo. Para além disso, o mundo conhece a força do Brasil devido aos bons resultados do processo de produção, alto padrão de qualidade e, também, pela sustentabilidade dessa cultura.
É claro que ainda há muito a se fazer para aprimorar, por exemplo, o processo produtivo e as políticas públicas voltadas ao cafeicultor, mas, ao passar por algumas crises, a cafeicultura brasileira desenvolveu mecanismos de se manter competitiva. Um deles é o cooperativismo, um dos principais pilares de desenvolvimento do setor.
Por meio das cooperativas, os cooperados encontram qualificação técnica, acesso a mercados, melhores preços tanto para a compra de insumos quanto para a venda do grão. Em outras palavras, a cooperativa viabiliza o negócio e gera muito mais do que renda; ela oportuniza que o pequeno dê a sua contribuição ao processo de desenvolvimento econômico do país.
Prêmio Café Brasil de Jornalismo - 2017
Diante desse cenário e como ação do Brasil para celebrar o Dia Internacional do Café (que ocorre sempre em 1º de outubro), o Conselho Nacional do Café (CNC) uniu esforços com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) para lançar o Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017, que visa, exatamente, divulgar a excelência dos trabalhos dos cafeicultores e suas cooperativas.
Segundo o presidente da cooperativa Minasul, José Marcos Magalhães, o tema da premiação – A Importância das Cooperativas na Sustentabilidade da Cafeicultura Brasileira no Campo – reconhece o trabalho árduo dos profissionais da comunicação, sobretudo os jornalistas que, ao divulgarem os temas relativos ao café, mostram para a sociedade todos os benefícios de um trabalho feito com cooperação.
“Entre outras vantagens, muitos cafeicultores também se beneficiam com menores custos na aquisição de insumos, como defensivos agrícolas, devido à estrutura disponibilizada pelas cooperativas. Com o Prêmio, pretendemos destacar essa vantagem e mostrar que o cafeicultor é um profissional moderno, conectado ao sistema cooperativo, e responsável por um café de excelência, que prima pela correção ambiental no cultivo e com a geração de empregos, renda e felicidade no campo”, destaca Magalhães.
Rregulamento
O Prêmio é aberto a todos os profissionais da imprensa brasileira e distribuirá R$ 90 mil em quatro categorias: TV, Rádio, Internet (exceto redes sociais e blogs pessoais) e Impresso. As inscrições incluem matérias realizadas entre 1º de janeiro e 15 de outubro, são gratuitas e podem ser feitas, até 16 de outubro, no site www.cncafe.com.br/premio-cafe-brasil.
A competição conta, também, com apoio institucional da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e não possui limite de conteúdos por jornalistas ou veículos de comunicação.
Quer saber mais?
Paulo André Kawasaki (CNC)
(61) 3226-2269 / 3342-2610
Nathalia Brancato (OCB)
(11) 4871-1494
Brasília (27/9/17) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) promoveram nesta quarta-feira, na Câmara dos Deputados, um debate sobre as proposições prioritárias do movimento para o último trimestre deste ano. O foco está na discussão de medidas estruturantes que reconheçam o cooperativismo como modelo de geração de emprego e renda, de inclusão produtiva e financeira e de acesso a mercados para milhões de brasileiros.
Ao abrir o encontro, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, reafirmou aos deputados e senadores da Frencoop o compromisso do cooperativismo com o processo de recondução econômica do país. “Neste momento turbulento, nossas cooperativas têm papel fundamental para as comunidades onde estão presentes, funcionando como um verdadeiro porto-seguro para seus associados. Contamos com a nossa Frente para fortalecer cada vez mais o papel do cooperativismo como uma das ferramentas capazes de desenvolver o país”, destacou Freitas.
O presidente da Frencoop, deputado federal Osmar Serraglio (PR), destacou a importância das cooperativas em momentos de crise. “As cooperativas, sociedades de pessoas, formadas pela união e pelo vínculo de confiança, têm se desenvolvido e crescido, mesmo em momentos difíceis. Para que isso continue ocorrendo de modo efetivo, é fundamental que o poder público compreenda melhor seu funcionamento e as suas especificidades”, pontuou o presidente da Frencoop.
PLP 100/2011
Como principal item da pauta deste ano, destaca-se o Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/2011, que permite que as cooperativas de crédito possam administrar recursos de prefeituras e de outros entes públicos municipais. A matéria restringe esta gestão às disponibilidades de caixa dos municípios, ou seja, os recursos não carimbados de prefeituras, como a folha de pagamentos de servidores públicos e recursos arrecadados de IPTU, IPVA e ISS, dentre outros.
Segundo o deputado Domingos Sávio (MG), relator da matéria e representante do Ramo Crédito na Frencoop, além de incentivar a livre concorrência entre instituições financeiras para o recebimento de verbas federais, o projeto promove, por meio das cooperativas de crédito, a utilização dos recursos arrecadados pelos municípios na própria comunidade. “Evita-se, assim, a evasão de divisas de pequenos e médios municípios para grandes centros urbanos. Ou seja, ganham todos: as prefeituras, as cooperativas e a própria comunidade”, defendeu o deputado.
O PLP 100/2011 está pronto para entrar na pauta do plenário da Câmara dos Deputados.
PAUTA PRIORITÁRIA
Além do PLP 100/2011, foram apresentados outros pontos de atenção ao cooperativismo em 2017, como a Reforma Tributária (adequado tratamento tributário ao ato cooperativo), o PL 8.456/17 (desoneração da folha de pagamentos); o PLS 245/2017 e o PL 4.732/2016 (descontos para cooperativas de eletrificação rural na compra de energia elétrica); o SCD 6/2016 (tratamento diferenciado para pequenas cooperativas nas exigências de segurança bancária) e PL 4860/2016 (Marco Regulatório do Transporte de Cargas).
PRESENÇAS
Estiveram presentes no encontro os senadores Dalírio Beber (SC) e Valdir Raupp (RO); e os deputados federais Alceu Moreira (RS), Angelim (AC), Celso Maldaner (SC), Conceição Sampaio (AM), Darcísio Perondi (RS), Dilceu Sperafico (PR), Domingos Sávio (MG), Edinho Bez (SC), Evair de Melo (ES), Evandro Roman (PR), Giovani Cherini (RS), Heitor Schuch (RS), Jerônimo Goergen (RS), Josué Bengtson (PA), Luis Carlos Heinze (RS), Luiz Claudio (RO), Marcos Montes (MG), Marinha Raupp (RO), Osmar Serraglio (PR), Otávio Leite (RJ), Paulo Foletto (ES), Pollyana Gama (SP); Raimundo Gomes de Matos (CE), Reinhold Stephanes (PR), Ronaldo Benedet (SC), Sandro Alex (PR), Sergio Souza (PR) e Valdir Colatto (SC).
Brasília (27/9/17) – O fortalecimento da imagem institucional das cooperativas de crédito, bem como sua solidez e crescimento acima da média estão entre as principais linhas de ação que envolve a tríade Organização das Cooperativas Brasileiras, Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop) e Banco Central do Brasil.
Por isso, hoje, as três instituições iniciaram a segunda edição do Fórum de Monitoramento e Segmentação Prudencial para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. O evento reúne em Brasília representantes do movimento cooperativista brasileiro, além de integrantes das equipes técnicas do Banco Central.
Durante a abertura do evento, o chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não-bancárias do Banco Central, Harold Espínola, reafirmou o forte compromisso da autarquia com o movimento cooperativista de crédito.
Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB, também fez questão de ressaltar a importância do relacionamento entre SNCC e seu ente regulador. “Essa relação é sempre uma referência para nós, por isso, contar com a presença dos representantes do Banco é motivo de muita satisfação”, comenta Nobile.
O diretor executivo do Fgcoop, Lúcio Faria, explicou que, além da assistência financeira às cooperativas filiadas, cabe registrar que o Fundo está dedicado ainda a duas importantes ações: o aprimoramento de seu monitoramento e o seu planejamento estratégico, do qual resultarão projetos para o alcance dos objetivos definidos para cumprimento das finalidades do Fundo.
Confira a programação desta quinta-feira (28/9):
9 - Abertura
9h30 - Painel do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial.
11h - Debates e abertura para as perguntas previamente enviadas.
14h - Painel do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro.
15h - Painel do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias
16h - Encerramento
Brasília (28/9/17) – Por inciativa do deputado Luiz Carlos Hauly (PR) foi realizada nesta quinta-feira, no Plenário da Câmara dos Deputados, uma Comissão Geral para debater a Reforma Tributária Brasileira. O objetivo foi ouvir o setor produtivo brasileiro. O evento contou com a participação dos principais atores econômicos do país, dentre eles a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que defendeu as peculiaridades do setor cooperativista.
Também foram ouvidos representantes da indústria, do comércio e serviços, além do Sebrae, que apresentou as contribuições oriundas das micro e pequenas empresas.
ATO COOPERATIVO
O adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo foi o tema apresentado em Plenário por Letícia Barros, consultora jurídica da OCB. Durante sua fala, a especialista ressaltou a importância do cooperativismo na inclusão social, transferindo a riqueza gerada pela cooperativa ao cooperado.
Para a OCB, o debate acerca da Reforma tributária é o melhor momento tratar do respeito à essência jurídica das entidades cooperativas. A capacidade social transformadora das cooperativas também foi lembrada durante a Comissão Geral. Letícia destacou a necessidade de se tributar de acordo com o fluxo da riqueza, evitando uma dupla tributação.
O projeto de Lei Complementar 271 de 2005 foi lembrado como via para se definir os atos cooperativos praticados entre cooperativas e seus cooperados.
FRENCOOP
A participação da OCB foi uma iniciativa do deputado Evair de Melo (ES), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O parlamentar em conjunto com o deputado Domingos Sávio (MG) subiu à tribuna para ressaltar a importância do setor cooperativista na economia e a necessidade de se regulamentar o Ato Cooperativo, previsto na Constituição Federal.
ENTENDA A REFORMA
A reforma Tributária busca simplificar o atual sistema tributário brasileiro. A proposta está em fase de elaboração por seu relator deputado Luiz Carlos Hauly (PR). Segundo o parlamentar, o texto prevê a fusão de tributos como o ISS, o ICMS, o IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide, salário educação e IOF. Os nove tributos serão unificados no Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
Também será criado um imposto seletivo com indecência especifica em alguns produtos. A proposta não elevará a carga tributária nacional, mas a unificação poderá retirar isenções tributárias dos impostos que serão unificados. O texto da Proposta de Emenda Constituição (PEC) deverá ser apresentado no mês de outubro, o relator deseja votar o texto até o final do ano.
Brasília (28/9/17) – Representantes do Conselho Consultivo do Ramo Transporte se reuniram hoje, na Casa do Cooperativismo, em Brasília, com o gerente de Regulação e Outorga de Transporte de Passageiros da ANTT, Alexandre Munõz Lopes de Oliveira, e parte de sua equipe.
A intenção foi tratar de questões relativas a Resolução nº 4777/15, editada pela agência reguladora, e que têm dificultado a operacionalização das cooperativas de transporte, responsáveis por atuar nos âmbitos municipal, estadual e internacional.
A reunião desta quinta-feira foi a terceira de uma série que prevê o alinhamento de expectativas entre as duas partes para que, nos próximos dias, um documento seja encaminhado à ANTT pela OCB, oficializando as demandas das cooperativas de transporte, com base nos encaminhamentos desta última reunião. A expectativa é de que, após trâmite internos, a agência reguladora possa reeditar o normativo, considerando as especificidades apontadas pelo Conselho Consultivo do Ramo.
Dentre os pontos discutidos estiveram questões relativas a, por exemplo, a exigência de um contrato de arrendamento entre cooperado e cooperativa e, ainda, o condicionamento de autorização de funcionamento da prestadora de serviços à comprovação de capital social o que, no caso do cooperativismo, penaliza os cooperados.
O Ramo Transporte foi representando pelos conselheiros: Davi Duarte Ribeiro (ES), João Gogola Neto (PR), Paola Arruda (PB) e Conceição Barros (SP).
Brasília (28/9/17) – Segmentação prudencial e gerenciamento integrado de riscos. Estes foram os assuntos que nortearam as discussões ocorridas ao longo da segunda edição do Fórum de Monitoramento e Segmentação Prudencial para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. O evento realizado em Brasília, desde ontem, é uma iniciativa conjunta entre Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop), OCB e Banco Central. Cerca de 100 pessoas participaram da programação.
Durante seu pronunciamento, o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (CECO), Leo Airton Trombka, que representou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de destacar a importância da boa relação com o Banco Central. “O nosso relacionamento com o Bacen é sempre oportunizado graças ao debate de ideias cuja intenção é o crescimento do segmento cooperativo”, destaca.
Segundo ele, o Fórum é o momento de debater todos os assuntos que podem contribuir com o fortalecimento do SNCC. “Tenho certeza de que este evento renderá muitos frutos em termos de aprendizado e conhecimento a serem aplicados pelas diversas cooperativas que integram o SNCC, afinal, as três entidades – OCB, Bacen e FGCoop – têm a missão de contribuir para a solidez das cooperativas brasileiras”, argumenta.
O presidente do CECO também destacou o crescimento do cooperativismo de crédito. “Ao redor do mundo, já é possível contabilizar mais de 200 milhões de associados distribuídos em 57 mil cooperativas, presentes em 103 países. Em termos de Brasil, também temos números bastante significativos. Somos quase 9 milhões de associados, mil cooperativas singulares, mais de 5,6 mil pontos de atendimento, o que nos coloca como a maior rede de atendimento entre as instituições financeiras do país. E é bom que se diga que, juntas, as cooperativas de crédito geram mais de 60 mil empregos”, destaca.
SANEAMENTO
O presidente do Fundo Garantidor, Bento Venturim, explicou que, em maio de 2016, o FGCoop realizou o seu 1º Fórum (leia aqui), com o objetivo central de apresentar o modelo de monitoramento desenvolvido pelo fundo para avaliação do risco de descontinuidade das cooperativas de crédito.
O resultado disso, segundo Venturim, não poderia ter sido melhor. “Os sistemas compreenderam o objetivo do monitoramento e da pró-atividade na detecção de problemas, bem como na contribuição para a busca de soluções sistêmicas. Isso aumentou a confiança e a solidez do setor e, a partir disso, o FGCoop pôde solicitar o envio de dados extra contábeis para traçar um cenário mais fidedigno do cooperativismo de crédito, que teve resposta de 99% das cooperativas. Agora é hora de aprimorar esse monitoramento”, comenta o presidente.
É por isso que o Fundo debateu no 2º Fórum mecanismos para atuar de forma preventiva, oferecendo assistência financeira a cooperativas. A intenção é evitar a intervenção ou liquidação extrajudicial que enseje a cobertura de depósitos, já que representa uma medida onerosa tanto do ponto de vista financeiro quanto sob a ótica do risco de imagem.
“Diante do acúmulo patrimonial do FGCoop e da estabilidade do SNCC nesses três anos de atividade, pudemos promover a alteração do estatuto para redução do limite do patrimônio líquido em relação ao volume de contas garantidas, com vistas a antecipar o início das operações de assistência ou de suporte financeiro”, explicou Venturim.
Entretanto, o início dessas operações depende de duas condições, atualmente em estudo: a) aprovação da reforma estatutária pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional; e, b) definição interna da política e das regras que nortearão esse tipo de operação.
RELEVÂNCIA
O diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Sérgio Neves de Souza, em sua fala, evidenciou que a segmentação das instituições financeiras, inclusive cooperativas de crédito, é convergente com os pilares Agenda BC+ e contribui para a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e para a redução do spread bancário.
“Há muito tempo o Banco Central tem destacado a importância da contribuição das cooperativas de crédito ao contexto do pleno atendimento da população e da inclusão financeira. Reconhecemos também o fato de as cooperativas entenderem, como ninguém, as necessidades de seus associados dada a sua grande inserção nas comunidades e mercados onde atuam”, reforça enaltecendo a capilaridade do SNCC.
“Temos de enaltecer, também, o importante papel do SNCC no que diz respeito a contribuir mais fortemente para o crescimento da economia brasileira, quando ocupa espaços no oferecimento de crédito a novos públicos na linha do que os bancos regionais desempenham em outros países”, conclui.
PROGRAMAÇÃO
O evento discutiu, ainda, aspectos ligados à regulação prudencial, ao monitoramento do Sistema Financeiro Nacional e à supervisão de cooperativas e de instituições não-bancárias. (Clique aqui para acessar o material apresentado durante o Fórum)
Brasília (15/9/17) – Embora represente um avanço na busca da compatibilização entre proteção ambiental e a viabilidade de atividades produtivas na área rural, o Novo Código Florestal (lei nº 12.651/12), vem sendo questionado judicialmente. Ontem, o Supremo Tribunal Federal, após anos de tramitação, chegou a iniciar o julgamento das duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs), mas suspendeu o rito logo depois da sustentação oral das entidades que defendem a constitucionalidade do novo Código. Uma das defensoras é a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A entidade vem acompanhando e participando da tramitação das ADI’s, tendo em vista ter sido admitida na condição de amicus curiae, em razão do Ministro Relator (Luiz Fux) ter reconhecido a expressiva representatividade da OCB para o processo. Desde então, a OCB vem apresentando contribuições ao STF, com o objetivo de justificar as razões pelas quais entende que a Suprema Corte deve julgar improcedentes as referidas ADI’s.
REPRESENTATIVIDADE
No julgamento de ontem, o advogado Leonardo Papp, consultor jurídico da OCB, explicou que a entidade representa, apenas na área rural, mais de 1 milhão de famílias, das quais 84% são de pequenos produtores rurais. Ele defendeu que, mais do que o imperativo ético, a conservação da qualidade do meio ambiente é um fator indissociável para a qualidade de vida dos associados vinculados a cooperativas.
Para Leonardo Papp, o Novo Código Florestal não representa um retrocesso político-democrático, ao contrário da lei anterior que foi produzida no regime ditatorial. Ele avaliou que o artigo 61-A – que trata das áreas rurais consolidadas – “é o resultado de um processo de deliberação ampla, público e plural feito do Congresso Nacional, não se tratando, portanto de retrocesso social”.
“Temos trabalhado para que, ao final do julgamento, o STF reconheça que a integralidade do Novo Código Florestal deve ter sua constitucionalidade reconhecida, por representar a escolha política realizada pelo Poder Legislativo, por ser fator importante para o incremento da segurança jurídica no campo e, especialmente, por consubstanciar medida de justiça em relação aos homens e mulheres que se dedicam a produzir o alimento da mesa dos brasileiros”, informa o consultor jurídico da OCB.
ENTENDA
O Novo Código Florestal procura disciplinar diversos aspectos da realidade rural brasileira, simplesmente desconsiderados pela legislação anterior. É o que ocorre, por exemplo, com a distinção entre áreas rurais consolidadas e não consolidadas. A nova lei permitiu o estabelecimento de regime jurídico próprio para os imóveis nos quais já existiam atividades produtivas, de modo a diminuir o grau de insegurança jurídica para o campo.
Também é o que se verifica com a inclusão de dispositivos que conferem tratamento diferenciado e mais benéfico às pequenas propriedades rurais, contemplando também aspectos sociais relevantes para o setor produtivo.
INCONSTITUCIONALIDADE
Poucas semanas após a edição do Novo Código Florestal, a Procuradoria Geral da República e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) ajuizaram as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs), questionando no Supremo Tribunal Federal justamente os dispositivos da nova legislação que asseguram tratamento jurídico mais adequado às atividades rurais.
CONSTITUCIONALIDADE
Além da OCB, outras entidades do setor produtivo defendem a constitucionalidade do Novo Código Florestal. Dentre elas estão: Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) e Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE). (Com informações do STF)
Brasília (27/9/17) – Em audiência pública promovida nesta terça-feira (26/9) pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), senadores, produtores e autoridades defenderam políticas específicas para incentivar a assistência técnica e facilitar o acesso às novas pesquisas e tecnologias no campo, como sementes, equipamentos e adubos.
Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) também participaram dos debates, reforçando a importância do modelo cooperativista tanto no fomento ao desenvolvimento de novas tecnologias quanto na transferência e difusão de conhecimento aos produtores rurais cooperados.
O analista técnico e econômico da OCB, João José Prieto, explicou que as cooperativas agropecuárias brasileiras congregam mais de oito mil profissionais de assistência técnica integrados ao seu quadro de colaboradores. Ressaltou, ainda, que essas cooperativas são responsáveis pela realização de algumas das principais feiras tecnológicas realizadas no país.
“Além do cooperativismo agropecuário, cabe destaque também às cooperativas de trabalho formadas por profissionais que atuam com assistência técnica extensão rural, auxiliando na ampliação da disseminação do conhecimento no campo”, destaca.
PESQUISAS
O presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Valmisoney Jardim, destacou a atuação conjunta da agência com a Embrapa, mas lamentou que muitos avanços ainda não chegam aos pequenos e médios produtores.
“É preciso fazer com que as pesquisas já existentes cheguem até o produtor. E não estamos falando aqui de tecnologia só de máquinas e implementos. Muitas vezes é a maneira do produtor fazer a gestão da propriedade, a maneira com que ele cuida do seu rebanho, do alimento que ali é produzido, que ele cuida dos recursos naturais existentes na sua propriedade, isso é utilizar tecnologia”, explicou.
PRODUTIVIDADE
Os senadores também destacaram que a modernização no campo ajuda a aumentar a produção de alimentos e a renda dos trabalhadores. A senadora Ana Amélia (PP-RS) destacou a importância das novas tecnologias nas lavouras e nos rebanhos.
“Hoje, de toda a produção agropecuária brasileira, da agricultura familiar, do quilombola, de tudo, 68% é tecnologia. Por isso nós chegamos aonde chegamos”, declara a parlamentar.
Até o final deste ano, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária deve analisar os problemas e prioridades da pesquisa agropecuária no Brasil e sugerir mudanças na lei para aperfeiçoar a política do setor. (Com informações da Agência Senado)
Brasília (25/9/17) – Lideranças cooperativistas de toda a região metropolitana do Recife (RMR) se reuniram na capital pernambucana para participar do Encontro Regional das Cooperativas, promovido pelo Sistema OCB/PE. No encontro, os dirigentes estiveram em uma rodada de conversas para programar e alinhar um pensamento estratégico, juntamente com uma formulação do plano de trabalho, visando o ano de 2018.
Todas as propostas de cursos e eventos foram repassadas à diretoria do Sistema, que participou de forma ativa do encontro. Mais de 50 pessoas puderam contribuir com sugestões que visam o fortalecimento do cooperativismo em Pernambuco.
O presidente do Sistema OCB/PE ficou responsável por dar as boas-vindas ao grupo. Para ele, ali era o momento de planejar o futuro, perguntar aos dirigentes o que pode ser realizado para uma melhor promoção da cultura cooperativista, com foco na disseminação dos valores e princípios do cooperativismo. Ele também lembrou da história de evolução cooperativista e como os diversos segmentos da modalidade de trabalho fazem parte de uma estrutura autogestionária.
“O cooperativismo é um movimento mundial e existe em todas as formas de governo. Ele é feito na forma em que a lei manda, não podendo ser feito de qualquer jeito. E, hoje, possibilita a felicidade de um grande número de pessoas, que se juntam com a mentalidade da busca o bem comum”, explicou Malaquias Ancelmo de Oliveira. (Fonte: Sistema OCB/PE)
Brasília (25/9/17) – O 8º Seminário Estadual de Cooperativismo, realizado na última sexta-feira (22/9), trouxe, ao centro do debate, questões relacionadas à ética, política, economia, gestão e comportamento, convidando à reflexão cerca de 450 pessoas que participaram do evento, realizado pelo Sistema OCB/GO, no Centro de Convenções da PUC Goiás, em Goiânia.
Ao longo do seminário, a plateia foi presenteada com muita informação repassada pelos palestrantes Leandro Karnal, o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, e o executivo Cláudio Tomanini. Logo na abertura, o presidente do Sistema, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, enfatizou o posicionamento ético do cooperativismo, que valoriza seus integrantes e trabalha pelo desenvolvimento em conjunto do econômico com o social. Também destacou o crescimento do setor cooperativista em plena crise econômica.
“Diante das milhares de demissões feitas no ano passado, em Goiás e no País, não recuamos uma vaga sequer e mantivemos praticamente o mesmo quadro de empregados, com mais de 10.200 postos de trabalho. Também conseguimos fortalecer o cooperativismo, aumentado em 10% o número de cooperados. Hoje, somos mais de 173.200 sócios em todo o Estado", afirmou.
ÉTICA
Doutor em História Social pela USP e professor na Unicamp, Leandro Karnal falou da importância da posição ética do ser humano, na vida pessoal e profissional. "A ética garante a escolha e a liberdade. "Segundo ele, ao diluir a responsabilidade do negócio entre muitos sócios, que são donos mas também clientes, o cooperativismo é uma solução original para conciliar os interesses do capital e do trabalho.
"O cooperativismo é uma espécie de terceira via, que pega o melhor de dois mundos. Só gente que tem parte do controle de uma empresa, tem interesse absoluto nessa empresa e, com isso, consegue produzir um resultado benéfico a todos", destacou.
ECONOMIA
Em sua palestra no seminário, o economista Roberto Padovani realizou uma análise completa da evolução político-econômica do País ao longo, principalmente, das últimas décadas. A partir da apresentação de diversos dados, ele afirmou que estudiosos já conseguiam enxergar, há algum tempo, uma crise anunciada em consequência das decisões adotadas pela política econômica do governo. Entretanto, apontou que o ciclo de recuperação da economia já foi iniciado em 2016, apontando para um cenário positivo para o País.
Segundo Padovani, o cooperativismo pode contribuir nessa recuperação. "O crédito cooperativo tem algo que os grandes bancos não possuem: informação. É isso que ajuda as pessoas a gerirem melhor seu dinheiro. Além disso, as cooperativas de crédito oferecem segurança e agilidade."
CARREIRA
Encerrando o Seminário Estadual de Cooperativismo com chave de ouro, o executivo de Marketing e Vendas Cláudio Tomanini chamou a plateia à reflexão sobre as atitudes tomadas, por cada um, ao longo da carreira e nos locais de trabalho. Segundo ele, os atores do cooperativismo (sejam cooperados ou empregados) devem se dedicar em fazer o extraordinário em sua rotina de trabalho, o que significa ter mais foco nas atividades e ser mais eficiente na gestão. "Para criarmos valores, temos que inovar, renovar e mudar."
SATISFAÇÃO
O Sistema OCB/GO encerrou o 8º Seminário Estadual de Cooperativismo com um coquetel para todos os participantes. Diversas pessoas manifestaram sua satisfação com o evento e enfatizaram a diversidade e a importância dos conteúdos apresentados, além da qualidade da organização, feita pelo Sistema OCB.
Conselheiro de Odontologia Preventiva da Uniodonto Goiânia, Cláudio Araújo Gonzaga mostrou-se muito animado com as informações adquiridas durante o seminário e fez questão de elogiar cada uma das apresentações. Cláudio resume como ponto comum das palestras a ênfase na necessidade de foco. "Foi muito bom que a Uniodonto Goiânia tenha trazido vários colaboradores. Vamos levar para a cooperativa esse debate: precisamos ter foco para vencer os desafios e, principalmente, mudar o nosso pensamento, para inovar", conclui o conselheiro, parabenizando o Sistema pela organização, conteúdo e local do evento. "Para mim, que sou estreante nesse Seminário, saio daqui bastante realizado com o que vi."
Para o presidente da Autobem, Aurélio Brandão, o evento foi excelente, com informações importantes para as cooperativas. "Nossa diretoria esteve presente no seminário e ficou muito empolgada com o resultado. Acredito que, agora, o importante é levarmos os ensinamentos para a prática."
A conselheira administrativa do Sicoob Centro Norte Goiano Etelvina Marques Elias, que também esteve pela primeira vez no evento, disse que o seminário foi instigante e que pretendia levar as questões que considerou importantes para comentar com os demais conselheiros da cooperativa.
DOAÇÕES
Sem custo para o público, a participação no 8º Seminário Estadual de Cooperativismo foi efetivada mediante doação de brinquedos pelos inscritos. O material arrecadado será repassado a instituições filantrópicas que atendem o público infantil. (Fonte: Sistema OCB/GO)
Brasília (25/9/19) – Uma noite de homenagens e celebração para o cooperativismo paraibano. Assim foi a solenidade que comemorou os 45 anos da OCB/PB e abriu o Encontro de Lideranças Cooperativistas da Paraíba, na quinta-feira (21/9), em João Pessoa. Cerca de 250 pessoas, entre dirigentes cooperativistas de vários estados, secretários de Estado, parlamentares e outras autoridades prestigiaram o evento, realizado no auditório do Centro Cultural Ariano Suassuna, no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, prestigiou o evento.
Em seu discurso, o presidente do Sistema OCB/PB, André Pacelli, rememorou a história da entidade e falou sobre as mudanças no perfil do cooperativismo paraibano ao longo destes 45 anos e as melhorias na qualificação dos gestores que proporcionaram avanços ao setor nos últimos anos. Ele frisou ainda o importante papel desempenhado pelo cooperativismo no atual cenário de crise econômica e política.
LEGITIMIDADE
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a comemoração dos 45 anos tem um significado importante para o cooperativismo paraibano. “Uma instituição que não tem legitimidade não dura 45 anos. Os 45 anos que vocês estão comemorando são muito importantes, representam um legítimo esforço da população da Paraíba que acreditou no nosso modelo. Vocês, líderes, e cada um dos que acreditaram neste movimento na Paraíba estão de parabéns” destacou.
JORNALISMO
Outro ponto alto da noite foi o lançamento do Prêmio Jornalismo Cooperativo, anunciado pelo superintendente do Sistema OCB/PB, Pedro Albuquerque. "O jornalismo é cooperativo quando dá visibilidade aos que de fato contribuem para o desenvolvimento socioeconômico do país. O Prêmio Jornalismo Cooperativo tem como objetivo estimular, reconhecer e prestigiar os profissionais que divulgam os valores, princípios, modelo de negócios e as contribuições socioeconômicas do cooperativismo paraibano para a economia regional", disse o superintendente. Como parte do lançamento do Prêmio, o jornalista Sidney Rezende ministrou a palestra "Brasil: caminhos para sair da crise". Ele abordou, entre outras questões, a relevância do cooperativismo no cenário econômico. Saiba mais!
OTIMISMO
No segundo dia do Encontro de Lideranças Cooperativistas da Paraíba (22/8), os ex-ministros Mailson da Nóbrega e Roberto Rodrigues apontaram boas perspectivas para o cooperativismo e para a economia brasileira em suas palestras. A manhã começou com a palestra “Cenário Atual do Cooperativismo Brasileiro”, ministrada pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Diante do atual contexto de perda de confiança no Estado e nas instituições, Freitas avalia que está na hora do cooperativismo se comunicar melhor com a sociedade, mostrando que seu modelo de negócios é baseado em princípios e valores. “É chegado o momento de nós apresentarmos a nossa grandeza para o Brasil, apresentar para o mundo essa proposta para o cooperativismo. A proposta que cada um de vocês acreditam e sabem como funciona”.
“Está na hora da gente assumir essas posições. Está na hora das lideranças começarem a trabalhar isso no dia-a-dia do seu município, sua comunidade, seu estado e levar isso para a mídia nacional. E assumirmos a responsabilidade de fazer bem feito, de ser cooperativa mesmo, de praticar cooperativismo, de ser uma empresa de mercado preparada e focada, mas com caráter, valores e princípios, que é o que o mundo quer. Princípios e valores estão na nossa essência. O Brasil está precisando disso”, afirmou.
RELEVÂNCIA
“Hoje, o cooperativismo brasileiro está up to date com o que há de melhor no mundo inteiro. Há cooperativas agropecuárias e de crédito modernas, agregando valor com mecanismo muito rigorosos de controle. Nós estamos assumindo posições bastante relevantes no cenário global”, avalia o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que é também ex-presidente da Aliança Cooperativa Internacional. Rodrigues ministrou a palestra “Liderança e Gestão nas Cooperativas”, no Encontro de Lideranças.
“Hoje, qualquer empreendimento que tenha uma vertente econômica depende de duas colunas centrais: tecnologia e gestão. Não há a menor dúvida de que o tema gestão, hoje, tem a ver inclusive com a questão da sucessão, porque cada vez mais essa questão da gestão está ligada à conectividade, essa coisa de geração 4.0 da indústria e também da agricultura depende da formação profissional na área de TI. Nem sempre velhos como eu tem essa competência, de modo que até na sucessão, a gestão tem um papel relevante agora na formação de cooperativas e em outros ambientes de trabalho”, destacou.
Ele também parabenizou a OCB/PB por seus 45 anos de fundação. “Fazer 45 anos num país como o Brasil não é uma coisa de desprezar. Aqui os empreendimentos têm duração efêmera, sofrem porque as políticas públicas mudam muito frequentemente sem dar tempo de adequação. Quando um movimento aqui no Nordeste, na Paraíba, avança por 45 anos é uma vitória extraordinária, vale a pena comemorar isso com muita alegria”, finalizou.
ECONOMIA
Bastante aguardada, a palestra do ex-ministro Mailson da Nóbrega sobre o tema “Perspectivas da Economia Brasileira” sinalizou para uma tendência de recuperação da economia. O ex-ministro elogiou a política econômica reformista do governo federal, analisou os cenários eleitorais de 2018 e conclamou os participantes do evento a não desistirem do Brasil.
Mailson também falou sobre o papel das cooperativas no desenvolvimento do país. “As cooperativas têm importância fundamental no suprimento de alimentos, matérias-primas, particularmente, no agronegócio pelas exportações. Portanto, as cooperativas como um todo são parte integrante do esforço que o país está fazendo para se recuperar, para avançar, para gerar prosperidade, muito maior do que já gerou até agora. O agronegócio, particularmente, é uma parte importante do cooperativismo, pois é um grande gerador de emprego e renda”, observou. (Fonte: Sistema OCB/PB)
Brasília (13/9/17) – Mais de 5,3 milhões de estabelecimentos agropecuários do país deverão receber a visita de um representante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até o fim de fevereiro do ano que vem. É que a partir do próximo dia 1º/10, a entidade dará início ao Censo Agropecuário, que conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A última edição da pesquisa ocorreu há mais de 11 anos e as informações a serem coletadas são essenciais para a formulação de políticas públicas que contribuam com o desenvolvimento sustentável do setor.
O governo está investindo cerca de R$ 800 milhões nesse processo que envolve visitas e aplicação de questionários. O IBGE estima que cada entrevista com os produtores rurais demande até 45 minutos.
COOPERATIVISMO
Para tratar das ações que envolvem as mais de 1,5 mil cooperativas agro do país, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu nesta quarta-feira (13/9), em Brasília, o gerente técnico do Censo Agropecuário, Antônio Carlos Simões Florindo, e o coordenador operacional de Censos do IBGE, David Monteiro Dias.
Eles discutiram as estratégias de sensibilização a serem desenvolvidas junto aos cerca de 1 milhão de produtores rurais, vinculados a cooperativas agropecuárias. Na ocasião, o gerente técnico do Censo Agropecuário, Antônio Carlos Simões Florindo, conversou com a equipe do portal do Sistema OCB. Confira!
Qual o objetivo da parceria firmada entre IBGE e OCB?
É fortalecer o relacionamento entre IBGE e a entidade máxima de representação do cooperativismo brasileiro. Com isso, contamos com o apoio na divulgação do Censo e, também, na disseminação de seu resultado, uma vez que, tão logo seja possível, faremos a entrega dos dados à OCB, de forma dirigida e otimizada. Assim, a Organização poderá trabalhar suas ações de desenvolvimento do cooperativismo brasileiro.
Qual a importância dessa parceria?
Para nós, essa parceria significa muito. Por meio dela, o IBGE está devolvendo à sociedade, ao segmento especializado que é o cooperativismo agropecuário, tudo aquilo que é produzido de forma oficial e pública, ou seja, o IBGE estará cumprindo sua missão de retratar o Brasil com as informações necessárias que nos mostrem a realidade do país. É aí que mora a fundamentação principal dessa parceria.
Como o cooperativismo pode contribuir com o Censo Agropecuário?
Na nossa visão, o cooperativismo tem assumido um papel cada vez mais significativo no setor produtivo. A estruturação do movimento cooperativista tem uma afinidade muito grande com a cidadania brasileira, seja pela gestão, realizada de forma democrática, seja pela valorização do produtor rural.
Então, a partir do momento que o cooperativismo responde por números tão significativos da nossa economia, tanto na produção agropecuária quanto na quantidade de estabelecimentos rurais, é necessário reconhecer a contribuição grande por parte da OCB e das cooperativas brasileiras.
Além disso, o que precisamos da OCB é que ela sensibilize os cooperados a participarem do Censo, já que nossa meta é atingir 100% dos estabelecimentos rurais.
Que tipo de informação o IBGE espera levantar?
Durante o Censo Agropecuário iremos buscar todas as informações do universo do setor produtivo nacional. Nossa expectativa é de visitar 5,3 milhões de estabelecimentos agro, a fim de levantar, por exemplo: as características das propriedades, o uso da terra, a área total, a infraestrutura, o maquinário, a mão-de-obra, o que produz, quanto produz, quanto custou produzir, os rendimentos, ou seja, pretendemos obter uma fotografia ampliada do setor.
Quantas pessoas estarão envolvidas no censo?
Ao todo, temos 28 mil pessoas contratadas temporariamente e que estão sendo preparadas para atuar no Censo, em diversos cargos.
Quando o resultado do Censo deve ser comunicado à sociedade?
É importante dizer que o trabalho começa, efetivamente, no dia 1º de outubro e vai até o fim de fevereiro do ano que vem. Durante todo o processo, que será on line, faremos o acompanhamento e a análise dos resultados e, assim, que tivermos consolidado todas as etapas de validação da pesquisa, faremos a divulgação. Acreditamos que até meados de 2019 possamos divulgar os números oficiais do setor agropecuários.
Por fim, gostaria de pedir que as pessoas nos ajudem a realizar o censo agropecuário, respondendo as questões, afinal de contas, são elas que têm todas as informações a serem utilizadas na formulação de políticas públicas e que fortalecerão o próprio setor agropecuário. A participação de todos é muito importante. Quanto melhor o dado fornecido ao IBGE, melhor será o retorno desse dado à população.
Brasília (20/9/17) – Elas chegam nos lugares onde nem o governo nem as grandes distribuidoras conseguem entregar energia elétrica, seja por fatores técnicos ou econômicos. Estamos falando das cooperativas de infraestrutura, principais responsáveis por iluminar áreas rurais, e até urbanas, em mais de 800 municípios brasileiros. E um dos maiores defensores dos direitos dessas cooperativas é o senador Dalírio Beber (SC), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Ele é autor de diversos projetos, dentre eles o Projeto de Lei do Senado (PLS) 245/17, que tem como foco a retirada gradual dos descontos na compra de energia elétrica, pelas cooperativas de infraestrutura.
De acordo com a Lei nº 13.360/16, as cooperativas sofrerão uma redução de até 20% dos descontos tarifários, a cada revisão tarifária, até o fim definitivo do subsídio, oriundo da Conta de Desenvolvimento Energético. Entretanto, o PLS do senador Dalírio altera esse percentual, fixando-o em 10% ao ano, a fim de que as cooperativas de eletrificação rural tenham fôlego financeiro para manter o fornecimento de energia elétrica às suas mais de 600 mil unidades consumidoras.
Atualmente, 38 cooperativas permissionárias que distribuem energia elétrica. Elas estão localizadas em sete estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Sergipe.
Dalírio Beber é o entrevistado desta semana. Confira o que ele diz sobre a questão.
Qual a importância da atuação das cooperativas de infraestrutura na democratização da energia elétrica no interior do país?
É indiscutível sua importância no desenvolvimento de inúmeras regiões do país, especialmente nas áreas rurais, onde não havia o atendimento por parte do poder público. Desta forma, para atender à demanda existente, surgiram as cooperativas de energia e infraestrutura. Por isso foram importantes, e continuam a ser.
Qual a importância da retirada gradual dos subsídios atualmente concedidos às cooperativas permissionárias do país?
Ao reconhecer o papel importante das cooperativas, impõem-se que se viabilize adequadas fórmulas para que os subsídios sejam retirados gradualmente, de tal forma que não impacte em demasia nas contas dos cooperados.
Com sua atuação junto aos poderes Legislativo e Executivo, é possível a construção de um texto de consenso para que essas retiradas sejam realizadas em 10% ao ano. Acredita na efetivação desse acordo ainda em 2017?
Trabalhamos nesta direção justamente para que o ministério de Minas e Energia aceite esta proposta de redução do desconto de 10% a cada ano.
O atual governo pretende promover profundas alterações no atual modelo energético do país. Como o senhor avalia essa questão?
Sabemos que o setor sofreu as consequências da desastrosa MP 579. Por isso, reconhecemos a necessidade de ajustes. Queremos, porém, que o governo reconheça o papel importante que as cooperativas desempenham nesta área.
Como o trabalho da OCB tem auxiliado os parlamentares nesse processo de construção de políticas públicas que contribuam com o desenvolvimento das cooperativas e, em consequência, do país?
É indiscutível o trabalho que a OCB faz na defesa da atuação e aperfeiçoamento do sistema cooperativo junto ao Congresso Nacional. As cooperativas atuam em quase todos os setores, impulsionando, assim, a economia. Impossível desconhecer. É preciso reconhecer!
Brasília (30/8/17) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi incansável no processo de sensibilização do governo federal sobre a necessidade de ajustar o PAP 17/18 e, nesta segunda-feira (28/8), esse trabalho foi concluído com sucesso, já que o Conselho Monetário Nacional (CMN) editou a Resolução nº 4.597/17, levando em consideração as propostas apresentadas pela OCB.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar o reconhecimento da necessidade de ajustes do Plano por parte da equipe econômica do governo e o apoio das cooperativas, da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e do Ministério da Agricultura na tarefa de sensibilização do Poder Executivo.
Para a liderança cooperativista, o agronegócio brasileiro é movido à esperança. “O nosso agricultor é um esperançoso por natureza. Ele vive disso! Tem esperança de que quando coloca uma sementinha lá no chão, depois de trabalhar a terra, aquele grão vai germinar, vai crescer... o produtor acredita que a chuva e o bom tempo virão e que aquela semente vai se transformar em um milhão de outras sementes.”
Confira!
Qual a relevância das alterações propostas pela OCB e acatadas pelo CMN?
O Plano Agrícola e Pecuário 17/18, quando foi lançado em junho, minimamente dificultava a tomada de crédito por parte das cooperativas. Então, nós conseguimos mostrar isso à equipe econômica do governo. E só conseguimos porque provamos que os ajustes propostos pelo cooperativismo agropecuário não afetariam os cofres da União. O governo não precisaria disponibilizar um centavo sequer a mais ao setor. Era só uma questão de acesso.
Com a publicação da resolução do CMN, conseguimos reverter esse cenário de dificuldade de acesso ao crédito. Dentre os pontos principais da resolução, posso citar a retomada das linhas que tinham sido extintas: comercialização e industrialização. Essas duas linhas de crédito, para as cooperativas que processam produtos agropecuários, são fundamentais para a produção.
Costumo dizer que a produção de uma safra dura alguns meses, mas sua comercialização ocorre ao longo de todo o ano. Com isso, as cooperativas precisam de uma alavanca financeira que ampare esse processo, que dê liquidez ao produtor e que, ao mesmo tempo, agregue valor ao produto dentro da indústria. Isso foi fundamental!
Outra questão importante diz respeito à antecipação das listas dos tomadores do crédito agrícola. Mostramos ao governo que isso era praticamente inviável, por isso, a nova resolução traz de volta o modelo praticado anteriormente. É o mais lógico.
Um terceiro ponto fundamental é a questão dos tetos de crédito. O governo compreendeu a necessidade de alterar esse item também. Ele não foi extinto, mas teve seu limite de R$ 600 milhões elevado para R$ 800 milhões. Isso possibilita uma folga operacional maior para o produtor. Outra conquista é a derrubada da redução dos limites, que ocorreria gradualmente nos próximos anos, mas isso também foi eliminado do PAP 17/18.
Por isso, digo: as propostas do movimento cooperativista, acatadas pela equipe econômica do governo, são de extrema relevância para as cooperativas agro do país. Penso que foi uma vitória do bom senso, onde nós conseguimos mostrar à cúpula da equipe econômica que as cooperativas são grandes aliadas do governo na boa distribuição do crédito.
Ao longo de todo esse processo, a OCB contou com a importante ajuda de alguns parceiros. Quem são?
De fato, é necessário agradecer a todo mundo que se envolveu nesse processo de sensibilização da equipe econômica do governo. Primeiro, tivemos uma disponibilização de pessoas que formaram uma equipe para estudar o Plano e encontrar caminhos alternativos para evitar os impactos negativos. Foi esse grupo que nos deu condições técnicas para argumentar em todas as instâncias.
Em segundo lugar, temos de reconhecer a boa vontade do nosso primeiro interlocutor, que é o Ministério da Agricultura. Tivemos uma boa aceitação junto ao o Mapa, que encarou conosco a necessidade dessa mudança, logo quando o Plano foi lançado, em junho. O próprio ministro Blairo Maggi, e o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, se comprometeram com as cooperativas.
Além desses entusiastas da agricultura brasileira, temos ainda os nossos amigos da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Quando nós acionamos os parlamentares da Frencoop, eles foram muito pontuais na realização das ações, como a audiência pública realizada em julho, no Congresso Nacional, onde todos os impactos do PAP 17/18 foram levantados.
Os parlamentares nos ajudaram muito agendando reuniões, marcando conversas, e nós entramos com a parte técnica, conseguindo convencer a equipe econômica da necessidade dessa mudança.
Por fim, não temos como deixar de reconhecer que, na reta final, os próprios executivos da política econômica do governo tiveram a sensibilidade de alterar um voto do CMN. Isso não é comum na República! E se eles se convenceram tecnicamente da necessidade de fazer isso, foi porque houve muita abnegação e bom senso da equipe.
Somos muito gratos a todos que nos apoiaram até aqui.
Poderia discorrer um pouco sobre a importância do crédito rural não só para as cooperativas agro, mas para todo o setor produtivo?
O crédito rural é fundamental para alavancar as atividades do setor produtivo. Claro que vale dizer que ele não é e nem nunca será suficiente para rodar uma safra, mas ele é um motor de arranque, necessário para engatar a primeira e iniciar a jornada de produzir mais um recorde de safra.
Para se ter uma ideia, em termos de números, o valor bruto da produção agropecuária brasileira é algo na casa dos R$ 600 bi. O crédito rural de custeio, necessário para iniciar o processo produtivo gira em torno dos R$ 120 bi. Portanto, não é ele sozinho quem faz a safra acontecer, mas ele é essa alavanca fundamental. Mesmo sendo limitado (e a gente entende esse limite), ele precisa existir para estimular a produção nacional.
Mesmo com os altos e baixos da política e da economia, o agronegócio brasileiro continua batendo recordes. Poderia comentar?
Eu acho que é fundamental a gente mostrar essa diferença que tem o setor agrícola brasileiro, que ainda consegue estar blindado dessas questões externas que envolvem segurança e falta de confiança. O agronegócio brasileiro é movido à esperança. O nosso agricultor é um esperançoso por natureza. Ele vive disso! Tem esperança de que quando coloca uma sementinha lá no chão, depois de trabalhar a terra, aquele grão vai germinar, vai crescer... o produtor acredita que a chuva e o bom tempo virão e que aquela semente vai se transformar em um milhão de outras sementes.
A esperança é fundamental nesse processo e o setor agrícola precisa disso para manter a confiança de que as coisas vão acontecer e continuar dando certo. Aliás, o agronegócio é o setor que mais tem dado certo em nosso país, afinal essa é a vocação natural. É preciso compreender que o grande negócio do Brasil se chama agronegócio.
E, dentro desse processo, a “ferramenta cooperativa” é essencial. Tanto que sua participação vem crescendo. Hoje, posso garantir que não seria possível fazer uma safra de 240 milhões de toneladas se não fosse o movimento cooperativista.
São as cooperativas que conseguem, com muita fluidez, ter capilaridade para oferecer crédito rural ao pequeno produtor. É por meio do cooperativismo que esse produtor tem acesso, por exemplo, à tecnologia, à informação, a todo esse pacote fundamental que envolve maior produtividade e eficácia no negócio.
Com a cooperativa, o produtor rural consegue mitigar os efeitos de mercado, na comercialização. Ele não é punido na hora da safra, já que o mercado é muito perverso com os indivíduos solteiros, ou seja, aqueles que não estão organizados, aliados a outros produtores. A cooperativa mitiga isso.
Outro ponto fundamental que merece ser destacado é que as cooperativas encurtam a distância entre quem produz e quem consome, agregam valor à produção, tornam mais humana e verdadeira a relação entre as pessoas.
O cooperado oferece alimento mais barato para o cliente e, a contrapartida disso, é uma remuneração mais adequada para quem está na ponta, enfrentando as realidades que só quem produz, conhece.
Sinceramente, não tenho enxergado nenhum outro modelo capaz de fazer esse mesmo trabalho.