Notícias representação
Brasília (19/01/18) – Fortalecer o cooperativismo em nível global. Este é o objetivo da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e que agora conta com um brasileiro em seu Conselho. Onofre Cezário Filho, presidente do Sistema OCB/MT tomou posse nesta quinta-feira, 18/1, no cargo de conselheiro, durante a primeira reunião do Conselho de Administração da ACI, em Bruxelas, na Bélgica.
O Brasil é um dos 15 países presentes no Conselho. Onofre Filho foi o sexto mais votado entre os novos membros do Conselho (leia mais). A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) integra a Aliança Cooperativa Internacional.
Planejamento Estratégico
A reunião em Bruxelas foi convocada pelo recém-eleito presidente da ACI, o argentino Ariel Guarco, para tratar do planejamento estratégico da Aliança para o ano de 2018. Na ocasião, os conselheiros aprovaram a contratação do novo Diretor Geral da ACI: Bruno Roelants, ex-secretário-geral do CICOPA, organização setorial da ACI voltada ao Ramo Trabalho, assumirá a vaga de Charles Gould, que ficou no cargo nos últimos oito anos. Roelants será o 16º Diretor Geral em 123 anos de existência da ACI e terá a missão de tratar das questões administrativas e institucionais da Aliança.
Durante o encontro em Bruxelas, o Diretor de Política da ACI, Rodrigo Gouveia apresentou a nova plataforma criada pela ACI em parceria com a FAO. O Coop Lex, cujo objetivo é compilar as legislações nacionais, regionais e internacionais voltadas ao cooperativismo.
A intenção é facilitar o contato de organizações membros e governos de forma a colaborar com as pesquisas de formulação de peças jurídicas, focadas na promoção do cooperativismo em nível global.
Pesquisa Internacional
Os membros do Conselho também tiveram a oportunidade de discutir a realização de uma pesquisa, de nível global, a ser realizada junto aos membros da ACI, com o intuito de levantar ideias e impressões para o planejamento estratégico da ACI. O objetivo da pesquisa será conhecer os projetos em que as organizações nacionais já estão envolvidas, de forma a harmonizar as iniciativas desenvolvidos pela ACI, globalmente.
Os conselheiros concordaram que os subsídios provindos das organizações membro serão fundamentais para que a ACI desenvolva ações internacionais que potencializem o negócio cooperativo e ampliem o conhecimento das pessoas a respeito do jeito cooperativista de gerar trabalho e renda.
Representação
O Conselho da ACI se reúne três vezes por ano, intercalando os locais das reuniões entre os países membros. Atualmente, estão presentes no Conselho representantes eleitos da Austrália, Brasil, Bulgária, Canadá, Cingapura, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, França, Índia, Itália, Malásia, Nepal Suécia e Reino Unido.
Também participam do Conselho representantes das organizações setoriais da ACI dos ramos Trabalho, Agropecuário, Consumo, Habitação e Seguros. Além deles, fazem parte do Conselho presidentes das quatro organizações regionais ACI e os representantes dos comitês de Gênero e Juventude, totalizando 26 membros. A OCB tem mantido mandatos eleitos na ACI há 25 anos.
Onofre
Conhecido por fomentar a educação cooperativista, Onofre acredita que ela é o alicerce para o futuro. Por isso, quer unir forças e investir em intercâmbios acadêmicos como forma de compartilhar conhecimento entre os países membros da ACI.
A intercooperação também está entre as linhas de atuação de Onofre. Ele pretende estimular os negócios entre as cooperativas e reforçar que o movimento cooperativista brasileiro consegue aliar sustentabilidade e produtividade, leveza e impacto. “E é justamente esse diferencial que deve ser demonstrado aos organismos internacionais e à sociedade de forma a estimular a competitividade das cooperativas”, comenta o brasileiro.
Brasília (4/1/18) – Conhecer a realidade do setor agropecuário para, então, formular políticas públicas sob medida e que beneficiem o homem do campo. Este é o objetivo do Censo Agropecuário, realizado desde outubro pelo IBGE, com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Nestes três meses de trabalho, mais de 3,1 milhões de estabelecimentos agropecuários já foram recenseados. O número corresponde a 60,4% do total previsto para visitas até fevereiro, cuja meta é de 5 milhões.
Segundo o IBGE, entre os estados brasileiros, até a última terça-feira (2/1) o Censo Agro está mais adiantado no Amapá, com progresso de 204,1% (mais estabelecimentos que o estimado), seguido pelo Distrito Federal (109,3%), Roraima (83,8%) e Espírito Santo (76,8%).
A intenção é conhecer todos os detalhes que envolvem a produção agropecuária nacional. Sabe para que? Planejar um futuro melhor para quem produz e para quem consome.
COOPERATIVISMO
E a OCB acredita tanto nisso que firmou uma parceria com o IBGE para sensibilizar os mais de 1 milhão de produtores rurais cooperados a receber o entrevistador com aquele jeito que só um cooperado sabe: cheio de simpatia e com muita vontade de prosperar.
O IBGE está levantando, por exemplo, quanto custa, onde está, quando ocorre e quem é o responsável pela produção de alimentos no Brasil. Quanto mais informações os entrevistados coletarem, melhor será a elaboração das políticas públicas que vão trazer mais prosperidade ao campo.
“O Censo agropecuário termina no fim de fevereiro e até lá, a gente continua trabalhando para que os passos de hoje conduzam, não só o cooperativismo, mas a economia brasileira, ao futuro próspero que tanto merecemos!”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Brasília (5/1/18) – O ano de 2018 começou muito bem para as cooperativas de crédito. É que, a partir de agora, elas estão oficialmente autorizadas a captar depósitos dos entes públicos municipais – prefeituras e suas autarquias, por exemplo. A boa notícia foi publicada hoje (5/1) no Diário Oficial da União, em forma da Lei Complementar nº 161, antigo PLP 100/11, quando era apreciado na Câmara dos Deputados, e PLC 157/17, quando foi analisado pelos senadores. A nova lei já está em vigor.
A captação desses recursos municipais está limitada, segundo a lei, ao valor hoje garantido pelo Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop) por depositante, seja ele pessoa física ou jurídica – R$ 250 mil. Para montantes superiores a esse valor, o dispositivo abre a possibilidade para o Conselho Monetário Nacional (CMN) disciplinar, por meio de regras prudenciais, como as cooperativas de crédito poderão fazer a captação.
FRENCOOP
A conquista é um marco histórico para o cooperativismo brasileiro, especialmente para o Ramo Crédito. “A OCB, com o apoio fundamental da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), conseguiu mostrar ao Congresso Nacional a relevância das cooperativas de crédito para economia dos municípios, sendo que em mais de 500 deles, essa conquista representa a sobrevivência econômica da região”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Durante todos os seis anos de tramitação do antigo PLP 100/11, a matéria contou com o importante apoio dos parlamentares da Frencoop, especialmente, dos deputados Domingos Savio (MG), autor do texto, Osmar Serraglio (PR), relator no âmbito da Câmara e Evair de Melo (ES), autor da emenda que possibilita às cooperativas de crédito gerirem os recursos do Sescoop. No âmbito do Senado, quem atuou com destaque foi o senador Waldemir Moka (MS).
NA PRÁTICA
O presidente do Sistema OCB reforçou que, graças à nova lei, as prefeituras, suas autarquias e empresas públicas locais de centenas de municípios que não contam com atendimento bancário, nem mesmo o tradicional, feito por instituições financeiras privadas ou públicas, poderão realizar depósitos em cooperativas de crédito. Elas já estão nessas localidades, suprindo a lacuna deixada pelo Estado, por meio de suas instituições financeiras oficiais. Para se ter uma ideia, em 564 cidades brasileiras, a única instituição financeira é uma cooperativa e isso faz com que as prefeituras tenham de alocar seus recursos em instituições, muitas vezes localizados em outras cidades. A gestão dos recursos públicos desses lugares acaba sendo penalizada, sem falar nos servidores que dependem de um banco oficial para resolver suas questões financeiras e não têm”, explica.
A partir de agora, as prefeituras poderão, por exemplo, realizar o pagamento dos servidores públicos municipais diretamente nas cooperativas. Até então, conforme o parágrafo 3º, do artigo 164, da Constituição Federal, esses recursos só poderiam ser depositados em bancos oficiais.
SESCOOP
A Lei Complementar nº 161/18 também autoriza as cooperativas e os bancos cooperativos realizarem a gestão das disponibilidades financeiras do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Antes, esse tipo de operação não era possível, o que, para os cooperativistas, representava um contrassenso.
“Como as cooperativas não podiam gerir os recursos que vêm delas mesmas? A partir de agora, os recursos do “S” do cooperativismo, que é o Sescoop, e que, até então, eram geridos por bancos públicos oficiais poderão ser alocados em instituições financeiras cooperativas. Isso é mais do que justo, afinal, somos um movimento que acredita em um modelo de negócio realmente humanizado e por meio do qual todos ganham”, conclui Márcio Freitas.
REPRESENTATIVIDADE
Distribuídas por todo país, as cooperativas de crédito, instituições financeiras sem fins lucrativos, reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil, reúnem mais de 9 milhões de cooperados, com ativos, em 2017, na ordem de R$ 220 bilhões, depósitos de R$ 103 bilhões e empréstimos de R$ 81 bilhões, estando presentes e devidamente estruturadas em aproximadamente 95% dos municípios, com mais de 5,5 mil pontos de atendimento
Brasília (12/12/17) – Depois de seis anos de idas e vindas entre uma comissão e outra, o PLP 100/2011, agora chamado PLC 157/2017, acaba de ser aprovado por unanimidade no Senado. A votação desta terça-feira permite que as cooperativas de crédito captem depósitos de prefeituras e de outros entes públicos municipais. A conquista é um marco histórico para o cooperativismo brasileiro, especialmente para o Ramo Crédito. Agora, o projeto segue para análise da Presidência da República, que tem 15 dias úteis para se manifestar por sua sanção, veto parcial ou total.
“Esta terça-feira vai entrar para a história do movimento cooperativista do nosso país. A OCB, com o apoio fundamental da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), conseguiu mostrar ao Congresso Nacional a relevância das cooperativas de crédito para economia dos municípios, sendo que em mais de 500 deles, essa conquista representa a sobrevivência econômica da região”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O líder cooperativista reforçou que, graças à aprovação da matéria, as prefeituras, suas autarquias e empresas públicas locais de centenas de municípios que não contam com atendimento bancário, nem mesmo o tradicional, feito por instituições financeiras privadas ou públicas, poderão gerir seus recursos em um banco cooperativo.
“As cooperativas de crédito já estão nessas localidades, suprindo a lacuna deixada pelo Estado, por meio de suas instituições financeiras oficiais. Para se ter uma ideia, em 564 cidades brasileiras, a única instituição bancária é uma cooperativa e isso faz com que as prefeituras tenham de gerir seus recursos em bancos localizados em outras cidades. A gestão dos recursos públicos desses lugares acaba sendo penaliza, sem falar nos servidores que dependem de um banco oficial para resolver suas questões financeiras e não têm”, explica.
A partir de agora, as prefeituras poderão, por exemplo, realizar o pagamento dos servidores públicos municipais diretamente nas cooperativas. Até então, conforme o parágrafo 3º, do artigo 164, da Constituição Federal, esses recursos só poderiam ser depositados em bancos oficiais.
VITÓRIA
Na avaliação do presidente do Sistema OCB, com essa importante vitória das cooperativas de crédito, o movimento galga um alto degrau na escala de reconhecimento e significado social. “Essa aprovação significa a quebra de um grande paradigma que é a não atuação das cooperativas junto às pessoas jurídicas de direito público”, ressalta.
Para o presidente da Frencoop, Osmar Serraglio, a lei também representa o início de uma relação cheia de ganhos, para todos os envolvidos. “Isso traz às cooperativas de crédito, sem sombra de dúvidas, uma importante alavancagem, por meio da captação de um volume grande de depósitos desses municípios. Além disso, elas terão, ainda, a possibilidade de ter uma ampla divulgação junto aos servidores públicos municipais e aqueles que atuam nas empresas controladas pelos governos municipais.
Além disso, o autor da matéria, Domingos Sávio (MG), afirma que a conquista vai refletir na inclusão financeira de milhões de brasileiros. “O grande efeito positivo gerado com a aprovação do projeto é uma espécie de ‘reciclagem’ da economia local. Com a alocação dos recursos públicos da prefeitura na cooperativa de crédito, esses valores serão reinvestidos no próprio município. Até então, os recursos locais captados por instituições financeiras oficiais poderiam ser aplicados em diversas outras praças, inclusive em outras regiões e estados. Agora, o Congresso Nacional corrigiu isso”, conclui Sávio.
Para o relator da matéria no Senado, Waldemir Moka (MS), a maior prova de que as cooperativas têm preparo para operar com as prefeituras é o fato de a votação ter sido unânime. “As discussões sobre as matérias a serem votadas são sempre muito acaloradas, mas o PLC 157/2017 representa uma convergência política e econômica, considerando seu impacto social na vida do brasileiro”, avalia Moka.
SESCOOP
Outra grande conquista para o cooperativismo brasileiro é que, agora, as cooperativas de crédito passam a poder realizar a gestão dos recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
“Isso era um contrassenso. Como as cooperativas não podiam gerir os recursos que vêm delas mesmas? A partir de agora, os recursos do “S” do cooperativismo que, até então, eram geridos por bancos públicos oficiais poderão ser geridos, a pelas instituições financeiras cooperativas, o que é mais do que justo, afinal, somos um movimento que acredita em um modelo de negócio realmente humanizado e diferenciado, por meio do qual todos ganham”, conclui Márcio Freitas.
RECORDE
A aprovação do PLC 157/2017 também representa um recorde para o cooperativismo brasileiro. No dia 28/11, a Câmara aprovou o texto em uma votação amplamente favorável. Ao todo, o PLP 100/2011 recebeu 363 votos e apoio de praticamente todas as bancadas partidárias.
Hoje, 12/12, 14 dias depois, os 60 senadores decidiram que as cooperativas podem, sim, captar e gerir os recursos de prefeituras, suas autarquias e empresas controladas pelo poder público municipal.
REPRESENTATIVIDADE
Distribuídas por todo país, as cooperativas de crédito, instituições financeiras sem fins lucrativos, reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil, reúnem mais de 9 milhões de cooperados, com ativos, em 2017, na ordem de R$ 220 bilhões, depósitos de R$ 103 bilhões e empréstimos de R$ 81 bilhões, estando presentes e devidamente estruturadas em aproximadamente 95% dos municípios, com mais de 5,5 mil pontos de atendimento.
PRÓXIMOS PASSOS
O projeto segue agora para a análise da Presidência da República, que terá 15 dias úteis, a partir do recebimento da matéria pela Casa Civil, para analisar a proposta, para fins de sanção, veto total ou sanção com vetos parciais.
O Sistema OCB, como representante do cooperativismo, tem o papel de reforçar os valores desse modelo de negócio, entre eles a transparência, o zelo pelo desenvolvimento local a participação democrática. Assim, a Organização apoia as investigações que estão sendo realizadas na OCB/AP e está à disposição das autoridades. O Sistema OCB é composto por, além da unidade nacional, 27 unidades estaduais que trabalham de forma autônoma.
Brasília (8/12/17) – O Paraná é o primeiro estado do país a aderir ao movimento SomosCoop, uma campanha nacional de valorização das cooperativas brasileiras, seus cooperados e empregados. O lançamento ocorreu nesta sexta-feira, durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, evento realizado pelo Sistema Ocepar e um dos mais tradicionais do calendário daquele estado, reunindo, sempre, centenas de cooperados e entusiastas do cooperativismo.
O SomosCoop, lançado nacionalmente em 21/11, em Brasília, foi apresentado no Paraná pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, após o líder reconhecer a excelência do trabalho das equipes do Sistema Ocepar na promoção do desenvolvimento do cooperativismo paranaense.
“É com esse sentimento de orgulho, que nós fazemos o lançamento do SomosCoop, um movimento permanente, responsável por nos mostrar que ser cooperativista é saber que somos todos um só! Esse movimento evidencia o que é necessário para alcançarmos um mundo mais justo e equilibrado: a união entre o desenvolvimento econômico e o social”, explica.
O superintendente também ressaltou que, por meio do cooperativismo, todos ganham. “O nosso modelo tem como diferencial principal o jeito mais humanizado de gerar resultados. Isso envolve o cuidado e a responsabilidade com as pessoas e recursos naturais. No cooperativismo somos mais: mais felizes, mais fortes, mais realizados. SomosCoop!”, declara Nobile.
PARTICIPE
Para participar é bem simples. Basta acessar o site: www.somos.coop.br, fazer o cadastro e baixar o material disponível. A partir daí, é só usar sem moderação, divulgando a campanha para seus cooperados e comunidade em geral. As cooperativas também poderão enviar sugestões de histórias, cases, palestras e iniciativas capazes de promover a valorização e o pleno reconhecimento do cooperativismo no Brasil. A participação de todos fará a diferença. O endereço eletrônico é:
ENCONTRO ESTADUAL
Nesta sexta-feira (8/12), o Sistema Ocepar promoveu, em Curitiba, o tradicional Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses para celebrar as conquistas do cooperativismo obtidas ao longo do ano. Na oportunidade, o presidente da entidade, José Roberto Ricken, apresentou o resultado preliminar do setor, referente ao exercício 2017.
Segundo ele, as 220 cooperativas do Paraná, de 10 diferentes ramos, devem faturar R$ 70,6 bilhões, o que representa um aumento de R$ 1,3 bilhão em relação ao montante alcançado em 2016. “Apesar das adversidades econômicas de 2017, das quais ninguém esteve imune, as cooperativas do Paraná devem confirmar esse crescimento no seu faturamento, com a geração de 89 mil empregos diretos e mais 2,8 milhões de oportunidades de negócios, no campo e nas cidades”, afirmou.
Além do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o evento contou com a participação do presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Dias, e Gerson Lauermann representando o presidente do Sistema Ocergs, Virgílio Perius.
Clique aqui para ler todo o conteúdo relativo ao Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. (Com informações do Sistema Ocepar)
Brasília (7/12/17) – Começou hoje, em Brasília, o módulo teórico do projeto Conhecer para Cooperar, com foco nas cooperativas do Ramo Saúde. A ação é uma iniciativa do Sistema OCB em parceria com a Fundação Unimed e prevê o aprofundamento da visão dos formuladores de políticas públicas, além de agentes financeiros, a respeito do trabalho realizado pelo cooperativismo na saúde pública brasileira.
O projeto conta com a participação de representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Ministério da Saúde (MS), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ideia é apresentar a governança, as estratégias de gestão e, ainda, os conceitos essenciais e desafios enfrentados pelo setor de saúde cooperativista na atualidade.
DEBATES
Os presidentes Orestes Barrozo (Unimed do Brasil), José Alves Neto (Uniodonto do Brasil) e Eudes Arantes Magalhães (Confemed) foram os primeiros a debater o papal do cooperativismo de saúde no Brasil. Além deste, outros temas deram tom às discussões do primeiro dia do Conhecer para Cooperar: perspectivas para a saúde, estrutura de governança e conjuntura econômica, bem como seus cenários futuros.
DEPOIMENTOS
A abertura do Conhecer para Cooperar – Ramo Saúde contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Osmar Serraglio, do deputado federal Lelo Coimbra, representante do Ramo Saúde na Diretoria da Frencoop, do diretor de Desenvolvimento e Responsabilidade Social da Fundação Unimed, Ary Célio, e dos presidentes Orestes Barrozo (Unimed do Brasil), José Alves Neto (Uniodonto do Brasil) e Eudes Arantes Magalhães (Confemed). Confira abaixo alguns depoimentos:
CONTRIBUIÇÃO: “O Conhecer para Cooperar é um projeto que nos dá muita esperança. Já fizemos com os ramos Crédito e Agro e foi muito positivo. Agora, com o Saúde, não temos dúvidas de que, com o empenho de todos, será um sucesso, por meio da geração de muitos resultados, pois é um processo de construção coletiva de conhecimento. Um conhecimento mais amplo e sólido sobre os cooperativas de saúde. Não queremos favor, apenas que o governo, os reguladores do setor, os formuladores de políticas públicas e agentes financeiros contribuam com a melhoria do ambiente no qual as cooperativas possam se desenvolver e cumprir seu papel que é atender bem as pessoas.” Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB
CREDIBILIDADE: “Temos muito orgulho de fazer parte da defesa do cooperativismo no Congresso Nacional. A imagem e a credibilidade do movimento têm se fortalecido ao longo do tempo, graças ao trabalho da Frencoop, sempre amparado pela OCB. E a maior prova disso foi a aprovação, praticamente unânime, do PLP 100 que, agora, será votado em regime de urgência no Senado para que, até o fim deste ano, seja sancionado pela Presidência da República. Foram necessários muitos anos para chegar até aqui e todo esse reconhecimento devemos à OCB, que sempre se preocupou com a disseminação de informação tanto para dentro, quanto para fora do cooperativismo. É o caso do Conhecer para Cooperar. Desejo muito sucesso a todos.” Osmar Serraglio, presidente da Frencoop
DEFESA: “Tenho muito orgulho de minha relação com o Sistema OCB e com o cooperativismo de saúde que, na minha visão, é um grande exemplo de gestão. Aliás, acredito muito que a experiência das Unimeds precisa ser compartilhada com interessadas de outros ramos. Isso enriqueceria muito o movimento. Gostaria de dizer que estamos atuando fortemente para defender todos os interesses das cooperativas brasileiras, defendendo suas necessidades e particularidades.” Lelo Coimbra, representante do Ramo Saúde na Frencoop
INTERCOOPERAÇÃO: “Esse projeto é extremamente importante. Nossa expectativa é de que ele coroe com êxito todo o trabalho de educação cooperativista que o Sistema OCB tem feito, visando melhor qualificar e integrar, possibilitando, assim o exercício da intercooperação. Somos muito agradecidos por fazermos parte de mais uma iniciativa com o Sistema OCB. Já temos o Qualifica, que beneficia diversas cooperativas e, agora, o Conhecer para Cooperar, que vai trazer grandes ganhos para todo o Ramo Saúde.” Ary Célio, diretor de Desenvolvimento e Responsabilidade Social da Fundação Unimed
SAIBA MAIS
Atualmente, as cooperativas de saúde estão presentes em 85% do território brasileiro e são fundamentais para levar atendimento de qualidade a milhares de pessoas, em todos os estados do país. Este modelo cooperativo, reconhecimento como um dos maiores do mundo, responde por mais de 32% dos beneficiários da saúde suplementar brasileira, nos planos médico e odontológico. São mais de 22 milhões de brasileiros que utilizam planos de saúde cooperativos.
Com mais de 50 anos de atuação no Brasil, as 813 cooperativas de saúde, segmentadas em três confederações, reúnem mais de 225 mil cooperados e geram quase 100 mil empregos diretos.
FOTOS
Brasília (12/12/17) – Após comemorar a aprovação do PLC 157/2017, que permite às cooperativas de crédito captarem e gerirem recursos de prefeituras, autarquias e outras empresas controladas pelo poder público municipal, ocorrida hoje, a OCB segue acompanhando – com preocupação – o avanço na tramitação da PEC 37/2007, que revoga a desoneração do ICMS das exportações de produtos primários e semielaborados advinda da Lei Kandir.
Para a o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a Lei Kandir representa um dos maiores pilares para o avanço da competitividade e da produção de diversas cadeias agropecuárias, como milho, soja, café e outros, em âmbito internacional.
“Como impactos positivos diretos desta política, podemos citar a geração de valor em todos os elos da cadeia produtiva, o crescimento exponencial da produção, a geração de emprego e renda, além do superávit da balança comercial brasileira e do IDH do meio rural”, argumenta o líder cooperativista.
EXPORTAÇÕES
Em um contexto global altamente competitivo, a Lei Kandir contribuiu fortemente para que milhares de pequenos e médios produtores, por meio do cooperativismo, pudessem acessar o mercado externo. Conforme demonstrado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), entre produtos primários e industrializados, as cooperativas brasileiras exportaram, apenas em 2016, US$ 5,1 bilhões, a partir de relações comerciais junto a 147 países, com superávit na balança comercial no valor de US$ 4,6 bilhões.
Cabe ressaltar, ainda, que, para além dos produtos industrializados, o setor produtivo brasileiro investiu na especialização da exportação de produtos primários e semielaborados, para atender de forma competitiva a demanda internacional.
DIFICULDADES
Assim, além de frustrar a expectativa dos altos investimentos já efetivados, a oneração do ICMS nas exportações ocasionará enormes dificuldades na economia brasileira, devido à pouca estruturação de políticas públicas nacionais para fomentar a industrialização e às barreiras comerciais existentes no comércio exterior.
“O fim dessa política traria como consequência imediata o excesso de oferta de produtos no mercado interno e uma queda brusca nos seus preços, reduzindo a geração de emprego e renda e, ainda, exigindo do governo federal políticas de cobertura de preços mínimos, a exemplo do Pepro - Prêmio Equalizador Pago ao Produtor e do PEP - Prêmio de Escoamento de Produto”, avalia Márcio Freitas.
Segundo ele, em médio e longo prazo, essa situação se tornaria ainda mais inviável, levando, além dos problemas já citados, o desestímulo do produtor rural em permanecer na atividade.
ALTERAÇÕES
Assim, o Sistema OCB entende que possíveis alterações na Lei Kandir devem estar focadas na forma de ressarcimento devido aos fundos de compensação aos estados, sem que isso prejudique o setor produtivo; e, em segunda medida, no apoio e estímulo aos empreendimentos exportadores, dado o efetivo efeito multiplicador das exportações para a economia do país.
EXPRESSIVIDADE
O Ramo Agropecuário é um dos 13 setores econômicos representados pela OCB. No total, 1,5 mil cooperativas agro congregam mais de 1 milhão de produtores cooperados. Confira outros números, com base nos dados do IBGE:
- 48% de toda a produção agropecuária do país passam de alguma forma por uma cooperativa;
- Nossa participação no PIB do agronegócio é de cerca de 11%;
- As cooperativas agropecuárias respondem por 21% da capacidade estática de armazenagem de grãos do país;
- No Brasil, 19,7% da assistência técnica é realizada por cooperativas (IBGE/2006);
- Exportações de Cooperativas (MDIC – 2016) – US$ 5,13 bilhões;
- Deste total, 99% são originários de cooperativas agropecuárias;
- O complexo soja (grãos e derivados) representa 26% desse total;
- O complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool) representa 24% do total;
- O complexo aves representa 19%;
- O complexo café (grãos e derivados) representa 13%;
- Os principais destinos são: China, Alemanha, Estados Unidos e Emirados Árabes;
- Número de empregos gerados por elas: 186 mil.
Brasília (7/12/17) – Após aprovação por unanimidade na Câmara dos Deputados, com 363 votos favoráveis e nenhum contrário, o projeto que permite às cooperativas de crédito captar depósitos de prefeituras e de outros entes públicos municipais teve seu requerimento de urgência aprovado no plenário do Senado Federal, depois de grande mobilização da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O pedido foi apresentado pelo senador Waldemir Moka (MS), presidente de honra da Frencoop. Com isso, a matéria pode ser votada a partir da próxima terça-feira (12/12).
Cabe destacar que, no âmbito do Projeto de Lei da Câmara – Complementar (PLC) 157/2017, que tramitava como PLP 100/2011 na outra Casa Legislativa, poderão ser utilizadas somente as disponibilidades de caixa, ou seja, recursos não carimbados de prefeituras, como a folha de pagamentos de servidores públicos, e recursos arrecadados de IPTU, IPVA e ISS. O mesmo prevê, ainda, a captação de disponibilidades financeiras do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) por cooperativas de crédito.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, além de facilitar o acesso a serviços financeiros a mais de 500 municípios brasileiros que têm nas cooperativas de crédito sua única instituição financeira, o projeto possibilita que estes recursos sejam utilizados como uma nova fonte para lastrear empréstimos aos produtores rurais e micro e pequenos negócios nos municípios. “O PLP 100/2011 possibilita que as cooperativas aumentem sua alavancagem, o que fará com que a oferta de serviços e produtos financeiros de qualidade sejam igualmente ampliada e que estes recursos fiquem na comunidade onde as cooperativas estão inseridas. Assim, ganham todos: os municípios, as cooperativas de crédito e a própria comunidade”.
Caso seja aprovado pelo plenário do Senado, o PLC 157/2017 (PLP 100/2011), segue para a análise da Presidência da República, que terá 15 dias úteis, a partir do recebimento da matéria pela Casa Civil, para analisar a proposta, para fins de sanção, veto total, sanção com vetos parciais.
Leia, ainda, a entrevista com o presidente do Sistema OCB, sobre a importância do projeto para o país.
Brasília (14/12/17) – Senadores aprovaram nesta quinta-feira o PLC 165/17, que institui o Programa de Regularização Tributária Rural, mais conhecido como Funrural, junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
O texto que já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados segue, agora, para a sanção da Presidência da República. O presidente Michel Temer terá até 15 dias úteis para sancionar ou vetar, total ou parcialmente, o texto.
Dentre os pontos de maior interesse para o cooperativismo, destaca-se:
- Redução da alíquota incidente sobre a receita bruta, passando a ser devido pelo produtor rural empregador pessoa física e jurídica os percentuais de 1,2% e 1,7%, respectivamente (dispositivo aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018);
- Possibilidade do produtor rural empregador, pessoa física ou jurídica, optar pela contribuição sobre a receita bruta ou sobre a folha de pagamento (dispositivo aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019);
- Inserida obrigação do adquirente, consignatário ou cooperativa realizar, na condição de sub-rogado, o recolhimento da contribuição devida ao SENAR;
- Programa de parcelamento: a) prazo para adesão ao programa: 28/2/18; e b) inclusão no parcelamento dos débitos vencidos até 30/8/17;
- Os descontos de 100% de juros e multas de mora, de ofício e encargos legais, incluídos os honorários advocatícios;
- Parcelas mínimas serão de R$ 100 para os produtores e de R$ 1.000,00 para os compradores;
- Redução da entrada para 2,5% do valor da dívida consolidada;
- Produtores rurais pessoas físicas e pessoas jurídicas – após liquidação da entrada, parcelamento do remanescente em até 176 parcelas em valor equivalente a 0,8% da média mensal da receita bruta obtida no ano anterior ao do vencimento da parcela;
- Adquirente e as cooperativas – após liquidação da entrada, parcelamento do remanescente em até 176 parcelas em valor equivalente a 0,3% da média mensal da receita bruta obtida no ano anterior ao do vencimento da parcela;
- Possibilidade de utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL;
- Garantia de manutenção no parcelamento quando a falta de pagamento for motivada por queda significativa de safra decorrente de razões edafoclimáticas que tenham motivado a declaração de emergência ou de estado de calamidade pública;
- Garantia de extensão ao parcelamento dos efeitos de eventual decisão do STF ou STJ posterior que resulte na ilegitimidade de cobrança dos débitos confessados.
Brasília (14/12/17) – Após forte mobilização da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social, foi aprovado ontem (13/12) o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2018, com destaque para a garantia de continuidade do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ameaçado desde o envio da proposta inicial em agosto deste ano.
Com a aprovação, o orçamento do programa saiu dos R$ 4 milhões inicialmente propostos pelo Poder Executivo, para R$ 375,9 milhões, reforçando a importância do programa para a agricultura familiar e suas organizações (cooperativas e associações), fortalecendo a geração de renda no campo e combatendo a insegurança alimentar.
AMEAÇA
A continuidade do PAA vem sendo ameaçada nos últimos anos por conta de dificuldades orçamentárias e o ápice do problema foi o envio da PLOA 2018 em agosto pelo Poder Executivo, que propunha um corte de 98,7% no orçamento do programa. Assim, a OCB mobilizou os parlamentares da Comissões de Agricultura da Câmara e do Senado, bem como representantes do MDS, Sead e Casa Civil. Também foram realizadas articulações com os relatores setoriais e na Frente Parlamentar da Agricultura.
Como resultado da atuação, a Comissão de Agricultura da Câmara aprovou emenda de autoria do deputado Sergio Souza sugerida pelo cooperativismo, que recompunha o valor do programa aos níveis de 2017 (R$ 318 milhões). Também foi aprovada emenda na Comissão de Seguridade Social e Família, além de diversos parlamentares que apresentaram emendas individuais.
Ao final de todo o processo, os relatores setoriais, deputados Evandro Roman e Nilton Capixaba, e, principalmente, o relator-geral, deputado Cacá Leão, buscaram acatar os recursos apresentados nas emendas e garantiram uma recomposição do valor do programa para R$ 375,9 milhões, dos quais R$ 173 milhões já haviam sido incluídos pelo Poder Executivo no ajuste da PLOA realizado em outubro.
VITÓRIA
O resultado é uma grande vitória para o cooperativismo e para a agricultura familiar e garante a continuidade do PAA em 2018, possibilitando que as cooperativas da agricultura familiar possam ter mais essa alternativa de comercialização da sua produção, gerando renda e desenvolvimento social nas regiões onde atuam.
Brasília (13/12/17) – Os senadores aprovaram, nesta terça-feira (12/12), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 160/2017, que cria a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), como o etanol e o biodisel, produzidos, por exemplo, a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A proposta segue agora para sanção presidencial. O Sistema OCB acompanhou todo o andamento da matéria no âmbito do Congresso Nacional.
O RenovaBio é uma política de Estado que pretende reconhecer o papel estratégico de todos os tipos de biocombustíveis na matriz de energia nacional, tanto para a segurança energética quanto para redução de emissões de gases causadores do efeito estufa.
O autor do PLC é o deputado Evandro Gussi (SP). No plenário, o senador Cidinho Santos (MT) leu o relatório em nome das Comissões de Meio Ambiente e de Serviços de Infraestrutura. O projeto já tinha sido aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos, com o relatório do senador, Fernando Bezerra Coelho (PE).
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de biocombustíveis, tendo gerado 27 bilhões de litros de etanol e 4,2 bilhões de litros de biodiesel em 2017, mas nunca possuiu uma política específica para os biocombustíveis de maneira conjunta.
OBJETIVOS
Entre os propósitos do RenovaBio, estão o de contribuir para o cumprimento, pelo Brasil, do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, garantir a eficiência energética e a redução nas emissões de gases, expandir a produção e uso de biocombustíveis, além de assegurar a competitividade dessas fontes no mercado nacional.
Para atingir esses objetivos, o PLC propõe o uso de metas de redução de gases, certificação, adição compulsória de biocombustíveis aos combustíveis fósseis, incentivos fiscais, financeiros e creditícios, além das ações em conformidade com o Acordo de Paris.
O texto propõe ainda a utilização de créditos de descarbonização, concedidos a produtoras de biocombustível de acordo com a proporção de energia limpa por elas produzida. Quanto maior essa proporção, a empresa obterá mais créditos. Os créditos serão negociados na bolsa de valores e comprados por setores que precisam deles como contrapartida pela emissão de carbono de suas próprias produções. (Com informação da Agência Senado)
Brasília (13/12/17) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e representantes do movimento cooperativista dos estados da região Norte se reuniram nesta quarta-feira, em Brasília, com parlamentares para reforçar a relevância do cooperativismo na interiorização e repasse dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).
A reunião ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e contou com a participação dos senadores Valdir Raupp (RO), Sérgio Petecão (AC), Cidinho Santos e José Medeiros, ambos do MT, e do deputado Luiz Claudio Pereira Alves (RO).
O movimento cooperativista tem acompanhado fortemente a questão do repasse do recurso não só do FNO, mas do FCO (para o Centro-Oeste) e do FNE (destinado ao desenvolvimento dos estados do Nordeste) pelos agentes financeiros oficiais: Banco da Amazônia, no Norte, Banco do Brasil, no Centro-Oeste e Banco do Nordeste.
Todos os parlamentares se disponibilizaram a participar da construção de um diálogo construtivo, visando o credenciamento e o repasse regular desses fundos para o desenvolvimento regional. Só no Norte, por exemplo, há mais de 200 agências do Sicoob, Sicredi e outras singulares de crédito. “Essas agências são ferramentas fundamentais para possibilitar que FNO cumpra seu papel constitucional que é o desenvolvimento regional”, argumenta Márcio Freitas.
Atualmente, compete aos bancos oficiais definir valores e datas para fazer os repasses aos bancos credenciados, o que inclui cooperativas de crédito.
Na próxima terça-feira, dia 19/12, o presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo, deve se reunir, em Belém, com os representantes dos bancos cooperativos, centrais e cooperativas de crédito para esclarecimentos sobre as bases e condições de repasse dos recursos do FNO.
Brasília (11/12/17) - O Sistema OCB/RO está empenhado em contribuir com a ampliação da melhoria dos processos que envolvem o dia-a-dia das cooperativas agropecuárias no estado. Uma das ações para esse reforço é o intercâmbio firmado entre a entidade e as cinco maiores cooperativas paranaenses (LAR, Coamo, Coopavel, C. Vale e Frimesa).
A cooperação incluiu uma visita técnica às paranaenses. A missão rondoniense contou com a participação de representantes de nove cooperativas agropecuárias e do próprio Sistema OCB/RO. O intuito foi trocar experiências e conhecer novos mecanismos de ampliação da produção e a da comercialização no setor produtivo rondoniense. A série de visitas técnicas durou cinco dias (27 a 30 de novembro). (Com informações do Sistema OCB/RO)
Brasília (8/12/17) – A Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), no Mato Grosso, teve suas práticas reconhecidas na sétima edição do Prêmio Melhores Práticas em APL de base mineral, realizado pela Rede APLmineral, com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O prêmio também é apoiado pelos Ministérios de Minas Energia e de Ciência, Tecnologia e Inovação e, ainda, pelo Centro de Tecnologia Mineral.
A cerimônia ocorreu hoje durante a 9ª Conferência de Arranjos Produtivos Locais, em Fortaleza (CE). A cooperativa mato-grossense ficou em segundo lugar e foi reconhecida por suas práticas relacionadas à pesquisa mineral, extração, beneficiamento, transformação mineral e comercialização dos produtos.
O presidente da cooperativa, Gilson Camboim, avaliou a conquista. “Para nós esse é mais um reconhecimento de que nossa cooperativa está no caminho certo. Receber esse prêmio é muito gratificante, pois ele mostra as boas práticas de um setor muito importante para o país e isso nos dá mais ânimo para continuar atuando com o respeito ao nosso cooperado e ao meio ambiente, sem perder o foco na melhoria contínua de nossos processos”, comenta o cooperado.
DESTAQUE
A Coogavepe é uma das grandes responsáveis, em nível nacional, por quebrar um paradigma: o de que os garimpos destroem o meio ambiente. Suas boas práticas têm chamado a atenção de veículos de comunicação, como a Globo, por exemplo (clique aqui) e, ainda, rendido grandes conquistas, dentre elas, a primeira colocação na categoria Desenvolvimento Sustentável, na 10ª edição do Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, ocorrido em 2016 (clique aqui).
Brasília (4/12/17) – A capacidade das cooperativas de gerar trabalho, renda e inclusão socioeconômica está, cada vez mais, na pauta dos jornais brasileiros. Nesta segunda-feira, por exemplo, o bom desempenho do Ramo Transporte foi destaque na coluna Mercado Aberto, da Folha de S. Paulo, uma das mais lidas do país e uma das mais respeitadas na editoria Empresas & Negócios.
A coluna destacou o crescimento do setor, o compartilhamento da frota, a representatividade e o motivo dessas cooperativas estarem na contramão da crise que afeta, dentre outras empresas, as transportadoras de cargas do país. E quem explicou tudo isso foi o coordenador nacional do Ramo Transporte, Abel Paré.
Leia, abaixo, a íntegra do texto publicado na coluna Mercado Aberto:
COOPERATIVAS DE TRANSPORTE DE CARGA
Desempenho estimado do setor
Faturamento em R$ bi: 6 (2016) e 6,8 (2017)
Tamanho da Frota: 30.000 (2016) e 31.500 (2017)
FROTA MAIOR
A receita das cooperativas de transporte de carga deverá crescer 14,2% em 2017, segundo a OCB, que reúne as adeptas do modelo. A previsão também de alta no tamanho da frota (5%) e no volume de carga (3,5%). O crescimento é explicado por mudanças que tornaram os cooperados mais competitivos, entre elas a criação de uma central nacional de compras, que permite negociar preços mais baixos, afirma Abel Paré, da entidade. “Clientes buscaram reduzir perdas, mas também preços mais baixos. As cooperativas conseguiram ou mantê-los, ou sofrer menos que os autônomos”, diz ele.
Brasília (28/11/17) – Mais um importante passo para o avanço do marco regulatório do cooperativismo brasileiro foi dado hoje no Congresso Nacional. Após forte atuação do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/2011, que permite que as cooperativas de crédito possam captar depósitos de prefeituras e de outros entes públicos municipais foi aprovado hoje no plenário da Câmara dos Deputados, com 363 votos e apoio de praticamente todas as bancadas partidárias.
Distribuídas por todo país, as cooperativas de crédito, instituições financeiras sem fins lucrativos, reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB), reúnem mais de 9 milhões de cooperados, com ativos, em 2017, na ordem de R$ 220 bilhões, depósitos de R$ 103 bilhões e empréstimos de R$ 81 bilhões, estando presentes e devidamente estruturadas em aproximadamente 95% dos municípios, com mais de 5,5 mil pontos de atendimento.
Durante a discussão da matéria, o deputado Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito da Frencoop e autor do projeto, a votação é fruto de consenso entre governo, parlamentares e lideranças cooperativistas. “Caros colegas, este é um esforço justificado, é uma homenagem aos prefeitos, é uma homenagem ao cooperativismo, é um acordo de consenso dos partidos, para votarmos, com ampla maioria esse importante projeto para a inclusão financeira do país”.
O PLP 100/2011 possibilita que milhares de municípios brasileiros sejam alavancados por meio das cooperativas de crédito, que poderão gerir as disponibilidades de caixa de entes públicos municipais, ou seja, administrar os recursos não carimbados de prefeituras, como a folha de pagamentos de servidores públicos e recursos arrecadados de IPTU, IPVA e ISS, dentre outros.
É importante ressaltar que o Conselho Monetário Nacional (CMN), com a participação do Banco Central, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento, regulamentará os critérios a relação entre cooperativas de crédito e entes públicos municipais, inclusive pelo estabelecimento de critérios prudenciais para trazer segurança jurídica a estas operações.
Conforme indicado pelo relator da matéria e presidente da Frencoop, deputado Osmar Serraglio (PR), a proposta delimita as operações entre cooperativas e prefeituras à captação de depósitos, não permitindo direcionamentos dos recursos para aplicações de risco e afastando a necessidade de filiação ou associação de órgãos do poder público à cooperativa.
“O PLP 100/2011 possui um escopo muito delimitado, sem que haja qualquer possibilidade de interferência dos entes públicos municipais nas decisões das cooperativas. Estamos em vias de apoiar uma política pública que vai alavancar o cooperativismo de crédito e a inclusão financeira no país, sem que haja qualquer insegurança jurídica e operacional”, avalia Serraglio.
TRAMITAÇÃO
Dada a possibilidade de votação do projeto, estiveram presentes nessa semana nas galerias da Câmara mais de 50 diretores de cooperativas de crédito, que anseiam pela eminente aprovação do projeto na Casa. O projeto agora segue para análise do Senado Federal, antes de ir para a sanção presidencial.
Brasília (6/12/17) – As cooperativas brasileiras de saúde estão entre as mais sólidas do mundo. Por isso, quanto maior o conhecimento dos formuladores de políticas públicas a respeito da atuação delas, melhor. E é com a intenção de aprofundar esse olhar técnico que o Sistema OCB promove nesta quinta e sexta-feira, o módulo teórico do projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Saúde. As atividades ocorrem na Casa do Cooperativismo, em Brasília.
O projeto conta com a participação de representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Ministério da Saúde (MS), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ideia é apresentar a governança, as estratégias de gestão e, ainda, os conceitos essenciais e desafios enfrentados pelo setor de saúde cooperativista na atualidade.
CERIMÔNIA
A abertura do projeto está prevista para as 8h30 e deverá contar com a participação de deputados integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), além do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do presidente da Faculdade Unimed, Ary Celio.
Os presidentes Eudes Arantes Magalhães (Confemed), José Alves Neto (Uniodonto do Brasil) e Orestes Barrozo (Unimed do Brasil), integrantes da coordenação do Conselho Consultivo do Ramo Saúde, falarão sobre o papel do cooperativismo de saúde para o país.
Também serão discutidos: os ambientes regulatório e normativo, as perspectivas, a estrutura de governança, a conjuntura econômica, as tendências, o papel do Sistema OCB, o ciclo de vida das cooperativas, bem como boas práticas.
MÓDULO PRÁTICO
O projeto continua no ano que vem, com pelo menos dois módulos práticos já definidos. O primeiro ocorrerá em fevereiro nas cidades de Fortaleza (CE), Belo Horizonte (BH) e Goiânia (GO); o segundo será em maio e terá como pontos de parada Florianópolis (SC), Curitiba (PR) e Campinas (SP). O objetivo é apresentar in loco modelos, atuação, desafios e trabalhos desenvolvimentos pelas cooperativas do Ramo Saúde.
NÚMEROS
Presentes em 85% do território brasileiro, as cooperativas são fundamentais para levar atendimento e saúde de qualidade aos brasileiros, em todas as regiões e em todos os estados. Como resultado da união de esforços, as 813 cooperativas congregam mais de 225 mil profissionais cooperados, gerando trabalho e renda para quase 100 mil pessoas. Além disso, as cooperativas respondem por mais de 32% dos beneficiários da saúde suplementar brasileira, nos planos médico e odontológico.
Brasília (4/12/17) – Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade próspera. Com clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade. Estes fatores fazem do país um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os negócios relacionados a suas cadeias produtivas.
É por isso que o Programa Ação Responsável promove, em Brasília, na próxima quinta-feira, dia 7/12, o V Fórum Nacional de Agronegócios no Brasil, com o tema: Desafios e Oportunidades - Ética, Inovação e Eficiência. O evento será realizado, das 9 às 14h, no Senado Federal. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do site: www.acaoresponsavel.org.br.
Os objetivos são estimular e fortalecer a discussão sobre a formação de políticas públicas relacionadas à ética, à inovação e à eficiência, em favor de um agronegócio mais competitivo e sustentável. O evento deve reunir formadores de opinião e tomadores de decisão no setor, bem como representantes do governo, setor privado, profissionais, instituições nacionais e internacionais, setor acadêmico e terceiro setor.
POTENCIAL
A agricultura brasileira já demonstrou que tem potencial produtivo para abastecer o mundo de alimentos e precisa demonstrar que isso pode ser feito com inovação, ética, eficiência e segurança.
Segundo previsão da Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2050, o Brasil será o maior fornecedor de alimentos do mundo, respondendo por 40% do crescimento na produção de alimentos. Nesse contexto, servir de referência internacional em qualidade de produtos agropecuários é o grande desafio verde e amarelo na busca por mercados. (Com informações da assessoria de imprensa do evento)
SERVIÇO
V Fórum Nacional de Agronegócios no Brasil
Data: 7/12, das 9h às 14h
Local: Auditório do Interlegis – Senado Federal-DF
Inscrições gratuitas: www.acaoresponsavel.org.br
Informações: (61) 3368-6044, 3468-5696 e
Brasília (4/12/17) – Em apenas dois meses, quase metade dos estabelecimentos rurais do país já receberam a visita de um dos recenseadores do IBGE, responsáveis pela apuração dos dados do Censo Agropecuário 2017. Segundo o Instituto, até o dia 30/11, mais de 2,2 milhões de propriedades, ou seja, 42% do total estimado para o Brasil já haviam respondido ao questionário.
“Com o resultado deste Censo, teremos mais que um retrato da agropecuária nacional. Teremos a base para o desenho de um plano de ação que contribua para o fortalecimento do cooperativismo agropecuário e, consequentemente, para o desenvolvimento do setor produtivo do país”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), uma das nove instituições parcerias do Censo, representa 13 setores da economia brasileira. Um deles é o Ramo Agropecuário que congrega em 1,5 mil cooperativas mais de um milhão de produtores rurais.
“Como se vê, o cooperativismo agropecuário tem uma participação bem expressiva na economia nacional, por isso é essencial que a OCB e suas unidades estaduais apoiem a elaboração de políticas públicas alinhadas às necessidades do setor. E o Censo Agropecuário tem um papel fundamental nesse sentido”, argumenta o líder cooperativista.
PARCERIA
Para o IBGE, as parcerias são fundamentais para a divulgação do Censo Agropecuário entre os produtores, facilitando a recepção dos recenseadores nas propriedades e conscientizando os proprietários de estabelecimentos sobre a importância de dar respostas precisas aos agentes da pesquisa. Em troca, o IBGE produzirá tabulações especiais para essas entidades, atendendo necessidades que elas tenham de informações sobre o setor.
“Essas parcerias nunca foram feitas para o Censo Agro, então tem um ineditismo aí. Outra coisa de vanguarda foi a previsão da produção de tabulações especiais como contrapartida. Fora isso, são representações de nível nacional, representantes legítimas do setor. Por meio dessas entidades, estamos conversando com milhares de pessoas”, explica o assessor da Coordenação de Operação de Censos, David Montero.
O Censo Agropecuário 2017 começou no dia 2/10 e a expectativa é de que os mais de 18 mil recenseadores do IBGE visitem todos os estabelecimentos agropecuários do país, estimados em cerca de 5,3 milhões, até o fim de fevereiro de 2018. (Com informações do IBGE)