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Brasília (30/3/17) – A transparência, sem dúvida alguma, é a liga entre os princípios do cooperativismo. Para além disso, ela é o foco de uma das principais demonstrações da gestão democrática do setor: a assembleia geral ordinária, que ocorre, anualmente, em todos os níveis do movimento cooperativista. O objetivo é prestar contas do exercício anterior e definir os próximos passos.
Assim, nesta quinta-feira foi a vez de a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizar a sua AGO. Para isso, 23 representantes das organizações estaduais se reuniram na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e aprovaram o relatório de atividades e o balanço patrimonial referentes ao exercício 2016, além do relatório de auditoria independente e do parecer do Conselho Fiscal. Também fez parte da Ordem do Dia, o Plano de Trabalho e Orçamento Anual para 2017 apreciado e validado pelas unidades estaduais.
A reunião foi aberta pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e coube ao superintendente, Renato Nobile, após referendo da Assembleia, secretariá-la. Ele apresentou o relatório de gestão e, ainda, um vídeo contendo as principais ações desenvolvidas pela Organização ao longo de 2016, bem como seus resultados em termos de mercado e ainda junto aos Três Poderes da República.
OUTROS DESTAQUES
Além dos resultados apresentados pelo superintendente, também são destaques do relatório de atividades 2016:
- No Congresso Nacional, foram identificadas 805 proposições em tramitação; 50 delas (negativas) tiveram sua votação impedida e 140 audiências públicas contaram com a participação de representantes do cooperativismo;
- No Executivo, o setor foi representado em 201 reuniões técnicas. Também foram mapeados mais de 3,2 mil normativos de interesse das cooperativas no Diário Oficial da União;
- Já no âmbito do Judiciário foram mapeadas mais de 10 mil decisões junto aos Tribunais Superiores e, outras 817, nos Tribunais de Justiça. Ao todo, foram analisadas 5.123 decisões. Os destaques envolvem assuntos como o novo Código Florestal, o ato cooperativo e, ainda, à proibição do bloqueio das quotas-partes de cooperados pelo BacenJud;
- O Sistema OCB conseguiu ou manteve assento em 65 fóruns e conselhos dos poderes Executivo e Judiciário; obteve, também, a adesão de 243 deputados e 36 senadores à Frencoop.
PLANO DE TRABALHO 2017
Renato Nobile também apresentou à Assembleia as ações planejadas para este ano e que fazem parte do Plano de Trabalho 2017. O documento é dividido de acordo com os objetivos finalísticos do Planejamento Estratégico do Sistema OCB:
- Apoio às cooperativas em sua inserção em mercados;
- Contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do setor e indução à implementação de políticas públicas;
- Fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo;
- Fortalecer a imagem do Sistema OCB e divulgar os benefícios do setor;
- Fomentar, produzir e disseminar conhecimentos para o cooperativismo brasileiro.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Para o superintendente do Sistema OCB, a AGO é uma oportunidade fundamental de apresentar o desempenho e os números do setor. “Fico entusiasmado em receber nossas organizações para esse momento de prestação de contas e deliberações. Acredito que, só assim, por meio de um processo democrático, transparente e intercooperativo, poderemos avançar cada vez mais”, considerou Renato Nobile, ressaltando, por fim, o agradecimento de toda a equipe da Unidade Nacional da OCB pela confiança do presidente, diretores e conselheiros no trabalho realizado plenamente integrado com os colaboradores das unidades estaduais.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que o cooperativismo é o modelo econômico mais ajustado para Brasil, na atualidade. “A prova disso, temos visto todos os dias. Enquanto empresas fecham as portas, as cooperativas, mesmo passando pelas dificuldades da crise, continuam crescendo e gerando resultados para seus cooperados”, ressalta.
RECONHECIMENTO
Márcio Freitas também utilizou sua fala para reconhecer e agradecer. “Sou extremamente satisfeito com a atuação integrada dos componentes desta diretoria. Eles lutam pelo desenvolvimento de todas as cooperativas do país, não somente daquelas situadas em seus estados ou regiões de origem, contribuindo enormemente com os rumos da OCB. Também quero agradecer ao empenho da diretoria executiva e dos colaboradores do Sistema OCB. Incansáveis, eles não medem esforços para melhorar a qualidade de vida da família cooperada do Brasil.”
Em função do anúncio realizado pelo governo federal sobre as medidas para aumentar suas receitas tributárias, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representante do sistema cooperativista nacional, lamenta a decisão.
O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) sempre teve sua atuação pautada nas pessoas, desenvolvendo econômica e socialmente pequenas comunidades, levando a inclusão financeira aos rincões do país.
A medida de elevação do IOF nos empréstimos entre as cooperativas de crédito e seus associados é contrária aos movimentos do governo de gerar mais renda, desenvolvimento, inclusão social e financeira a pessoas não bancarizadas e ao discurso de não elevação de impostos.
Estima-se que até 2018 haverá, no mínimo, 10 milhões de associados às instituições financeiras cooperativas em todo o país. Essa expansão tem um papel fundamental na inclusão financeira, podendo ser confirmada pelos números: 43% dos cooperados não possuem conta em nenhuma outra instituição financeira e as cooperativas de crédito chegam a 564 municípios que não possuem nenhum outro atendimento desta natureza.
Para essas pessoas, cooperadas, atividades rotineiras como contratar empréstimos, pagar contas e poupar estão aliadas a vantagens comunitárias. Elas acessam serviços a preços justos, são donas da própria instituição financeira cooperativa, que lhes devolve as sobras das operações realizadas, retendo recursos financeiros nos lugares ondem moram, beneficiando a economia local.
Por fim, vale ressaltar que a própria Constituição Federal, em seu art. 174, §2º, determina que “a lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo”, o que não conseguimos visualizar na medida anunciada.
Brasília (29/3/17) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e os diretores da Organização das Cooperativas Brasileiras participaram nesta quarta-feira da solenidade em que o presidente Michel Temer assinou o decreto de revisão do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). A assinatura do decreto ocorreu no Palácio do Planalto, hoje, dia em que o Riispoa completa 65 anos. A cerimônia contou, ainda, com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
A modernização do Riispoa contou com as contribuições apresentadas pelas cooperativas agropecuárias do país, por meio da OCB, que atuou nas discussões que envolveram as cadeias produtivas do leite, da carne de suínos, aves e outros produtos que incorporaram novas tecnologias na produção, na logística e no funcionamento dos estabelecimentos produtores.
Ao longo de todo o trabalho de validação e apresentação das contribuições do cooperativismo, a OCB colaborou também com a inclusão dos conceitos de Boas Práticas de Produção, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle e Gestão de Riscos em todos os elos das cadeias produtivas, no texto do novo RIISPOA.
IMPORTÂNCIA
Para o presidente do Sistema OCB, o Riispoa foi e é um dos pilares do desenvolvimento da cadeia agroindustrial nacional de produtos de origem animal. Segundo ele, o Regulamento é a base para as ações regulatórias do MAPA e, ainda, para a legislação das demais instâncias fiscalizatórias, ou seja, nos estados e municípios.
“Estamos muito satisfeitos com esta atualização. As novas normas serão muito importantes para orientar cooperados e cooperativas na adoção de boas práticas de produção de produtos de origem animal e seus derivados, o que fomentará a ampliação e o fortalecimento de seus mercados. Por esta razão, o Sistema por meio de grupos técnicos, buscou discutir as oportunidades de melhoria para o regulamento e para o setor produtivo”, avalia Mário Freitas.
SOBRE O RIISPOA
O Regulamento de Inspeção é o principal instrumento regulatório das cadeias agroindustriais de produtos de origem animal e seus derivados. Ele é fundamental para orientar a fiscalização oficial, os produtores primários, as cooperativas e indústrias processadoras, para a produção de todo e qualquer produto de origem animal de acordo com os princípios de sanidade, qualidade e tecnologia.
BREVE HISTÓRICO
O texto original do regulamento vigente foi aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952, concebido para regulamentar todas as etapas das cadeias de produção de origem animal até o seu consumidor final. De lá para cá, mesmo com algumas alterações sendo realizadas, o texto do Riispoa não acompanhou por completo as evoluções tecnológicas, sanitárias e mercadológicas ocorridas em cadeias de diversos produtos.
As ferramentas e conceitos para controle e gestão da qualidade de produtos de origem animal também evoluíram nos últimos 65 anos, mas nem todas as melhorias e conceitos foram considerados nas alterações do regulamento ao longo do tempo.
ATUALIZAÇÃO
Desta forma, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento identificou a necessidade de atualizar o regulamento, tornando-o mais adequado às modernas práticas de gestão da qualidade e que atenda à demanda de desburocratizar a Inspeção de Produtos de Origem Animal. E, acima de tudo, mantendo seu status de referência tanto para o agronegócio nacional, como para o mercado internacional.
Entre as mudanças do novo RIISPOA, está a redefinição das sanções com penalidades, que vão de leve, moderada, grave até gravíssima. Nos casos graves e gravíssimos, poderá ser feita a interdição do estabelecimento e a cassação do registro de funcionamento. Para isso, também foi assinada uma medida provisória que atualiza os valores das multas a serem aplicadas nestes casos.
Além disso, o novo regulamento estabelece a obrigatoriedade da renovação da rotulagem dos produtos de origem animal a cada 10 anos e determina sete tipos de carimbos do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
O regulamento que tinha 952 artigos, depois da atualização passa a contar com 542 dispositivos.
“A assinatura do decreto é um marco para agronegócio nacional, em especial para o cooperativismo agropecuário, pois é resultado do trabalho conjunto entre o MAPA e o setor produtivo, do qual a OCB, suas cooperativas e cooperados contribuíram significativamente”, conclui Márcio Freitas.
PLANO AGRO+
A atualização do Riispoa faz parte das ações do Plano Agro+, lançado no ano passado por Blairo Maggi para simplificar e modernizar o agronegócio. O novo regulamento também deixa bem clara a responsabilidade das empresas e do Estado na fiscalização sanitária dos produtos de origem animal.
Confira as principais medidas citadas pelo MAPA durante o evento.
Brasília (28/3/17) – A transformação que o Dia de Cooperar é capaz de proporcionar nas comunidades tem sido reconhecida internacionalmente. Depois da ONU, agora foi a vez de o Papa Francisco se manifestar. O Sistema Ocemg recebeu um comunicado de reconhecimento do Vaticano em relação ao Dia C.
No ano passado, o Sistema Ocemg, por intermédio do arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor, apresentou a iniciativa e encaminhou os materiais de divulgação do Dia C ao Papa.
Em resposta, o Papa Francisco transmitiu via carta assinada pelo Assessor para os Assuntos Gerais do Vaticano, Monsenhor Paolo Borgia, votos "em prece ao Céu, pelo bem-estar pessoal e familiar de todos os membros da referida Organização e pelo bom êxito no desempenho das suas atividades, a fim de cooperarem sempre com o espírito fraterno para o maior bem de todos os homens".
A carta foi entregue diretamente à Arquidiocese de Belo Horizonte, que também já havia elogiado a proposta e os resultados do Dia C. O propósito agora é apresentar, em audiência, e de forma detalhada, o projeto ao Papa.
Nos últimos anos, o Pontífice tem enfatizado a importância da cooperação e das cooperativas para amenizar as desigualdades sociais se referindo ao cooperativismo como inovador e criativo. Clique aqui e confira na integra a carta.
(Com informações do Sistema Ocemg)
Brasília (28/3/17) – As contribuições das cooperativas agropecuárias brasileiras ao Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 foram apresentadas, ontem, em um seminário realizado na Câmara dos Deputados, em Brasília. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem feito um trabalho intenso de proposição de ajustes ao plano, visando o melhor atendimento às cooperativas brasileiras.
Durante sua participação no seminário sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário da OCB, Luiz Roberto Baggio, defendeu a necessidade de manutenção da política de financiamento para as cooperativas, com redução da taxa de juros, e sugeriu ao governo a realização de estudos sobre a devolutiva que o agronegócio traz à sociedade.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
No último dia 23/3, durante reunião ocorrida em Lucas do Rio Verde (GO), o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, também apresentou as contribuições do cooperativismo ao Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018. O evento foi coordenado pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, e contou com a participação de representantes dos diversos elos do setor produtivo do país.
Um dos objetivos da reunião convocada pelo Ministério da Agricultura foi a apresentação da proposta inicial da pasta sobre o Plano 2017/18 e que tem sido discutida com os ministérios da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e Banco Central do Brasil.
O representante das cooperativas agropecuárias apresentou um resumo das propostas elaboras pela OCB, que giram em torno dos volumes de recursos a serem disponibilizados, as alterações nas taxas de juros e nos limites de diversas rubricas dos programas do BNDES e, também, relativos ao Manual de Crédito Rural (MCR), especificamente em seu capítulo 5 (Crédito à Cooperativas). (Leia mais sobre isso)
“A OCB e suas organizações estaduais têm feito um trabalho incessante para assegurar a defesa dos direitos das cooperativas brasileiras. Essa atuação com foco no Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 é um grande exemplo disso e só é possível graças ao bom relacionamento entre OCB e governo federal, neste caso, o Ministério da Agricultura, um grande aliado do cooperativismo”, avalia Robson Mafioletti.
Brasília (24/3/17) – O Dia de Cooperar ou simplesmente Dia C, como também é conhecido, é o maior programa de responsabilidade socioambiental do cooperativismo brasileiro. E, para celebrar as ações deste ano, as organizações estaduais junto com suas cooperativas têm realizado lançamentos oficiais. Nesta quinta-feira, 23/3, foi a vez da Bahia.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participou do evento, realizado junto com a Assembleia Geral Ordinária da OCEB, da qual participaram diversas lideranças cooperativistas do estado.
Recebido por todos com a certeza de que já se consolidou como um forte programa do sistema cooperativista, o Dia C passa por mudanças desde o ano passado. Renato Nobile lembrou que, quando o programa estreou nacionalmente, todos puderam ver a força dos princípios e valores cooperativistas sendo colocados em prática.
Segundo ele, o Dia C é mais que ação voluntária. “Já faz parte da nossa agenda estratégica e o engajamento das unidades estaduais estabelece relações firmes e importantes com as comunidades em que estamos e ainda muda a vida da população para melhor”, comentou o superintendente.
DIRECIONAMENTO
A Cooperativa de Ensino da Região de Irecê (Coperil) participa do Dia C há 4 anos e a diretora pedagógica Jorgina Dourado deixou o convite para que as cooperativas realizem o programa também este ano. “O cooperativismo já fazia com que tivéssemos ações sociais segmentadas mesmo antes do início do programa. Mas, desde que o Dia C começou, demos um direcionamento aos projetos e então foi a vez de entendermos que atender melhor a comunidade através dos serviços cooperativistas nos torna empresas com um enorme diferencial e só faz com que cresçamos”.
Jorgina também comentou sobre os planos para o futuro do programa no estado baiano. “O próximo passo que queremos dar é que a Coperil assuma um espaço fixo na Associação Baiana de Equoterapia, para que tenhamos um programa sendo realizado ao longo de todo o ano. É um desafio!”, finalizou Jorgina.
DIVULGAÇÃO
Já a presidente do Sicoob Coopere, Maria Vandalva, afirmou que as cooperativas realizam projetos incríveis, mas precisam divulgar mais o que fazem. ‘‘Às vezes interiorizamos muito o que fazemos e então só quem participa é que fica sabendo o que fazemos. Com a força do Dia C, precisamos divulgar mais o lado social que ofertamos para as pessoas. A partir de então, vamos aumentar o interesse da comunidade em conhecer, não só nossos projetos sociais, como também nossos trabalhos como empresas’’, reforçou a presidente.
GANHANDO O PAÍS
Com o lançamento na Bahia, já são sete estados brasileiros que dão o pontapé inicial à divulgação e à realização dos mais variados projetos de responsabilidade socioambiental dentro do Dia C 2017. Estão na lista: Minas Gerais, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Paraíba, Goiás e Florianópolis.
Nas próximas semanas, está previsto que o programa seja igualmente divulgado aos estados de Mato Grosso, Rondônia, Espírito Santo, Tocantins, Maranhão, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Ceará, Rio de Janeiro, Piauí e Sergipe.
O conselheiro administrativo do Sistema OCB/AM, Dr. José Merched Chaar, reuniu- se na manhã desta última terça-feira, 21, com o vereador Samuel da Costa Monteiro, na Câmara Municipal de Manaus, para convidá-lo a fazer parte da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo de Manaus (Frencoop/Manaus).
Chaar tem perspectivas positivas à nova representação da Frencoop, cuja reinstalação está prevista para o mês de Abril: “Todos nós esperamos que esses representantes parlamentares vistam a camisa do Cooperativismo e defendam os interesses, sempre dentro da legalidade”, ressalta.
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
O Sistema OCB/AM com grande pesar comunica o falecimento de Teodoro Leal do Carmo, pai da presidente da COOMAPEM de Manacapuru, Eliana Medeiro, ocorrido nesta madrugada, dia 21. Seu Teodoro, foi fundador e presidente da COOMAPEM, e dedicou sua vida às comunidades rurais e ribeirinhas de Manacapuru e ao cooperativismo, deixando um histórico de grandes e valorosas realizações e um grande lastro de amigos e companheiros de jornada. Amigos que tiveram a felicidade e a sorte de ter ao lado um sábio conselheiro e um companheiro altruísta.
O Sistema OCB/AM apresenta votos de pesar pela grande perda à todos os familiares e amigos, rogando a Deus que o receba em seu reino, e que sua luta pelo bem dos semelhante e dedicação à família, continue servindo de exemplo aqui na terra.
Petrucio Magalhães Junior -Presidente
Fonte: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Foto: Divulgação
O vice-presidente da OCB/AM, José Merched Chaar, visitou os vereadores Marcel Alexandre e Elissandro Bessa, nessa quinta-feira, 16, com o intuito de convida-los para participar da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo de Manaus (Frencoop/Manaus) para a legislatura 2017/2021. Chaar também esteve com o vereador Diego Afonso que está liderando o processo de reinstalação da referida frente na Câmara Municipal.
A Frencoop tem como objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro, a partir de uma atuação articulada e transparente.
Na oportunidade, Chaar aproveitou para juntamente com representantes das Cooperativas de Transporte Executivo de Manaus, entregar documento com propostas para o aprimoramento do Transporte executivo.
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Brasília (16/3/17) – A implementação de ações que desenvolvam a infraestrutura e a logística do país, com foco na melhoria de condições de rodovias e ferrovias, é o ponto chave para colocar o Brasil como maior protagonista em produção agropecuária do mundo. Esse foi um dos apontamentos feitos pela OCB e por outras confederações patronais do setor produtivo em audiência pública realizada nesta quinta-feira, pela comissão destinada a tratar sobre a Medida Provisória (MPV) 752/2016, que versa sobre a prorrogação e a relicitação dos contratos de parceria nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário.
Representando o Sistema OCB, o superintendente da Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), defendeu que, em relação aos contratos de concessão da malha ferroviária, a proposta deve expressar de forma clara o princípio da concorrência, evitando monopólios e propiciando aos usuários o acesso a serviços alternativos. Neste sentido, deve estar expressa na nova legislação a capacidade mínima de 30% de transporte para outros concessionários e outros operadores ferroviários independentes.
O superintendente da Fecoopar destacou, ainda, a importância de se estimular os agentes econômicos a apresentar cronogramas factíveis, bem como assegurar que todos os trechos de infraestrutura e logística dispostos em contratos originais firmados antes da publicação da matéria sejam mantidos. Segundo Nelson Costa, os usuários não estão tendo nenhum benefício desses investimentos pela política de preços adotada pelas concessionárias, muitas vezes sendo equivalentes aos preços dos fretes rodoviários.
Em relação à renovação de contratos de concessão em rodovias, o superintendente da Fecoopar espera que as prorrogações sejam isentas de eventuais pendências jurídicas relativas ao contrato original para não perpetuar situações em que usuário pagador por serviços de concessionárias tenha o nível de serviço prejudicado ou venha a arcar com custos decorrentes de vícios e problemas contratuais do passado.
Segundo o relator da matéria e integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Sergio Souza (PR), ficou claro na audiência que todos querem um modelo de concessões com tarifas justas e serviço mais eficiente. O parlamentar anunciou que irá realizar uma nova audiência, no Paraná, antes de colocar a matéria em votação.
Depois de tramitar pela comissão mista, a MPV 752/2016 tramitará ainda pelos plenários da Câmara e do Senado, antes de seguir para a sanção presidencial. Caso não seja votada pelo Congresso até dia 4 de abril, a matéria perde sua eficácia.
Brasília (16/03/17) – Apresentar as contribuições do movimento cooperativista ao Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018. Com este objetivo, o Sistema OCB realizou nesta quarta-feira (15/3), uma reunião do Grupo Técnico do Crédito Rural que contou com a participação de representantes dos ministérios da Agricultura e Fazenda, Banco Central do Brasil e cooperativas.
O Sistema OCB, que sempre acompanha a elaboração desta e outras políticas públicas, apresentou as propostas de ajustes aos programas dirigidos às cooperativas agropecuárias nas finalidades custeio, comercialização e investimento.
PAUTA
As discussões giraram em torno de temas como os volumes de recursos a serem disponibilizados, as alterações nas taxas de juros e nos limites de diversas rubricas dos programas do BNDES e, também, relativos ao Manual de Crédito Rural (MCR), especificamente em seu capítulo 5 (Crédito à Cooperativas).
Os representantes do governo federal acolheram as propostas de ajustes e se comprometeram a analisa-las, com vistas à possibilidade de sua implementação no Plano Agrícola.
RELEVÂNCIA
Para o presidente do Sistema OCB, o governo federal, ao recepcionar a contribuição das cooperativas agropecuárias, evidencia seu apreço por um setor tão relevante para a economia do país.
“Para além da contribuição ao fortalecimento do agronegócio, as cooperativas, em função de seu modelo de negócio, prestam grande contribuição à promoção da justiça social, por meio da maior distribuição da renda, pela produção econômica coletiva e seu envolvimento com as comunidades onde atuam, geram poupança interna e fomentam as economias locais”, argumenta Márcio Freitas.
PARTICIPANTES
- Wilson Vaz, diretor da Secretaria de Política Agrícola do Mapa;
- Ivandré Montiel, Secretário Adjunto de Política Econômica da Fazenda;
- José Ângelo, chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural do Banco Central do Brasil;
- Integrantes das equipes técnicas dos órgãos acima;
- Representantes das seguintes cooperativas e instituições: Aurora, Agrária, Coamo, Cooxupé, Comigo, Cooperalfa, Copérdia, Cocamar e Copacol, Fecoagro/RS, Ocesc, Ocepar.
Brasília (15/3/17) – “As cooperativas não só podem levar a humanidade para um lugar melhor como já estão fazendo isso.” A frase foi dita pelo diretor social da Organização das Nações Unidas (ONU), Maxwell Haywood, na semana passada, durante sua estadia no Brasil, a convite do Sistema OCB.
Ele foi convidado a participar de uma série de eventos promovidos pelas organizações estaduais e cooperativas, objetivando o lançamento do maior programa de responsabilidade socioambiental do cooperativismo brasileiro: o Dia de Cooperar. Na última sexta-feira (10/3), após participar de lançamentos em vários estados, o representante da ONU esteve na sede do Sistema OCB, em Brasília.
Ele fez questão de ressaltar que os valores e princípios do cooperativismo são a razão pela qual a ONU escolheu as cooperativas como aliadas na luta contra a erradicação da pobreza. Falou, ainda, sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da contribuição do movimento cooperativista para o alcance das metas da Agenda 2030, definida pelas Nações Unidas. Confira!
Qual a importância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU?
Maxwell Haywood – Acredito que a coisa mais importante a dizer sobre os ODS é seu foco de não deixar ninguém para trás, ou seja, é o fato de eles pretenderem a inclusão de todos e isso está plenamente estabelecido nos documentos da ONU. Vale destacar que as pessoas em vulnerabilidade social, aquelas que vivem na pobreza mais extrema, precisam que todos se unam para lhes assegurar uma vida digna, melhor, sem tantos riscos. Essas pessoas precisam ser empoderadas. Só assim elas sairão da condição sub-humana a que são submetidas todos os dias. Essa é a mais significante contribuição que pode ser obtida por meio dos ODS.
Qual a importância do envolvimento do governo e da sociedade nas iniciativas de alcance dos ODS?
Maxwell Haywood – Isso é muito significante, porque se você olhar à agenda 2030 da ONU, está bastante claro que os ODS serão implementados juntos aos povos, ao redor do mundo e este documento se refere diretamente ao envolvido de seus governantes e populações países para atingi-los. O governo e a pessoas precisam se apropriar desta agenda e desenvolver ações em nível nacional. Cada um em seu país. Agora, é importante destacar que os ODS serão avaliados em nível global pela ONU. Entretanto, para que isso ocorra, nós precisamos contar com o apoio dos países para que nos informem o progresso das iniciativas realizadas com vistas ao alcance dos ODS. Se não tivermos o forte envolvimento dos governantes e dos povos, os ODS não vão atingir sua função, que é, especialmente, a erradicação da pobreza no mundo.
Qual a razão de a ONU ter escolhido as cooperativas como aliadas na luta contra a erradicação da pobreza?
Maxwell Haywood – A razão é simples: os princípios e os valores do cooperativismo estão intimamente alinhados aos ODS. E, em função, disso, para a ONU, as cooperativas são aliadas naturais nesta luta. Além disso, quando olhamos para os fatos como a contribuição das cooperativas ao redor do mundo, é muito difícil não vermos o resultado socioeconômico que resulta de suas ações. É impossível não levar isso em consideração. Como todos sabem, há uma crise financeira global que se arrasta a vários anos e muitos países têm sido afetados por essa situação. Muitos bancos, inclusive, têm sofrido com a crise. Entretanto, quando observamos os bancos cooperativos, eles estão crescendo, ganhando espeço entre as pessoas. E razão para que isto ocorra são os valores e os princípios do cooperativismo. Então, enquanto grandes bancos estão quebrando, as cooperativas de crédito estão ampliando seu número de cooperados. Além disso, gostaria de dizer que o cooperativismo é altamente admirado pela ONU. E, ainda, as cooperativas não precisam ter medo de mostrar sua contribuição. As cooperativas, sem dúvida, têm muito a contribuir para a erradicação da pobreza, reduzir as desigualdades entre os gêneros, proteger o meio ambiente. Se analisarmos com cuidado, veremos na prática que, se a contribuição das cooperativas, muitas pessoas não teriam educação, saúde, moradia, trabalho ou renda. O mundo está esperando para ver a força do cooperativismo!
Na sua opinião, como as cooperativas podem ajudar a ONU a atingir as metas previstas nos ODS?
Maxwell Haywood – Gostaria de começar, primeiramente, falando que as cooperativas possuem milhões de cooperados ao redor do mundo. Então, se as cooperativas podem educar e informar essa imensa quantidade de membros, sobre os ODS, então isso será uma maciça contribuição. A segunda questão é que as cooperativas são capazes de advogar efetivamente junto a governos locais e organizações internacionais. Elas são capazes de defender fortemente a necessidade de se trabalhar com o foco de alcançar os ODS. Na minha opinião, as cooperativas apenas precisam encontrar seu lugar neste processo, para que sua voz seja ouvida fortemente por aqueles que precisam contribuir com esta missão de melhorar o mundo. Elas precisam deixar de ser tímidas e mostrar seu potencial. As cooperativas não imploram nada, pelo contrário, elas oferecem muito!
Com base nas suas afirmações, você acredita que as cooperativas podem conduzir a humanidade a um mundo melhor?
Maxwell Haywood – Sim elas podem! Estou completamente convencido disso. E elas já estão fazendo isso! Um dos grandes exemplos disso, por exemplo, é a crise financeira. Enquanto grandes corporações financeiras estão ruindo as cooperativas de crédito se destacam, ampliam seu número de cooperados e, consequentemente, seu resultado. A crise financeira fez do mundo um lugar não tão bom para se estar. Enquanto isso, as cooperativas estão mostrando que, não importa a crise, elas são muito boas em ser fortes. Apenas cintando este exemplo, estou certo de que as cooperativas não só podem levar a humanidade para um lugar melhor como já estão fazendo isso.
Brasília (14/03/17) – Representantes de cooperativas, organizações estaduais e da unidade nacional do Sistema OCB – que integram o grupo de trabalho sobre sistema de produção integrada – se reuniram na tarde desta terça-feira para discutir os impactos da Lei nº 13.288/16, na rotina das cooperativas agropecuárias que praticam essa modalidade de produção.
A Lei nº 13.288/16, também conhecida como Lei de Integração, instituiu mecanismos relacionados à transparência e ao equilíbrio nas relações entre integrados e integradores. No caso das cooperativas, esta norma reconhece o ato cooperativo ao reconhecer a aplicação da Lei nº 5.764/71.
ESTATUTO SOCIAL
Após analisar a nova legislação, o Grupo de Trabalho concluiu que não há vedação quanto a aplicação da Lei de Integração nas relações entre cooperativa e cooperados. Para o GT é necessário apenas um ajuste à realidade do setor, o que deve ocorrer com a inserção da possibilidade do desenvolvimento da produção agropecuária por meio do Sistema de Produção Verticalizado, no estatuto social das cooperativas.
QUESTÕES TRIBUTÁRIAS
Outro assunto também debatido pelos integrantes do GT, na tarde desta terça-feira, foram os impactos tributários oriundos do modelo de produção integralizada, relativo à Solução de Consulta Cosit nº 11/2017. A ideia foi formular um documento único, cuja pauta possa ser discutida no âmbito da Receita Federal do Brasil.
Brasília (13/03/17) – Colocar em prática o conteúdo visto em sala de aula. Este é o objetivo de uma série de visitas técnicas que integram o módulo Vivências em Cooperativismo, do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas promovido pelo Sistema OCB/MT.
O estado escolhido para receber as visitas, neste ano, é o Rio Grande do Sul, cujas práticas cooperativistas têm muito a contribuir com o setor. Este ano está prevista a participação de 210 alunos de seis turmas de pós-graduação, formadas por dirigentes, empregados e cooperados de cooperativas dos municípios de Cuiabá, Sinop, Primavera do Leste, Canarana e Juína. O primeiro grupo, com 30 anos, já está nas terras gaúchas, onde permanece até sábado, dia 18. "Ano passado já foi realizada uma viagem de estudos como essa e os resultados foram muito positivos”, lembrou o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti, que acompanha o grupo. Ele ressalta que esse módulo de visitas é de grande relevância para o aprendizado dos profissionais das cooperativas. “Certamente, colocarão em prática os exemplos que vivenciam na região Sul, nessa intensa troca de conhecimento”, avalia.
FOCO DA VISITA
- Escola Superior de Cooperativismo (Escoop);
- Cooperativa do Ramo Trabalho: Cootravipa;
- Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste;
- Cooperativa do Ramo Agropecuário: Piá;
- Cooperativa do Ramo Crédito: Sicredi Pioneira
- Cooperativa do Ramo Agropecuário: Vinícola Aurora
(Com informações do Sistema OCB/MT)
Brasília (10/3/17) – Representantes de cooperativas do Distrito Federal e colaboradores do Sistema OCB participaram hoje do lançamento do Dia de Cooperar 2017 (Dia C), o maior programa de responsabilidade socioambiental do cooperativismo brasileiro. O lançamento contou com a participação do diretor de Assuntos Sociais da ONU, Maxwell Haywood, interlocutor do organismo internacional para o cooperativismo.
Haywood foi convidado para falar sobre como as cooperativas podem contribuir com o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – uma agenda da ONU, cujo resultado, esperado para 2030, é um mundo com mais justiça e igualdade entre os povos.
“Estou convencido de que o cooperativismo é o modelo econômico ideal para um mundo mais sustentável. As cooperativas, que têm em sua filosofia a preocupação com a sociedade, vão além do assistencialismo e investem nos seres humanos, para que eles possam se qualificar, se desenvolver e correr atrás das próprias soluções”, destacou.
O palestrante explicou sobre os principais desafios dos países para alcançar os ODS e de que forma as cooperativas podem contribuir, uma vez que a Agenda 2030 é essencialmente cooperativista. Haywood explicou os ODS dividindo-os por temas: social, econômico e ambiental.
SOCIAL
Segundo o levantamento da ONU, uma em cada oito pessoas vive em situação de pobreza extrema. Haywood lembrou que o Brasil é um dos signatários da Agenda 2030 e se comprometeu a diminuir, até essa data, os índices de pobreza pela metade. “Os governantes vão ter que prestar contas do que fizeram para mudar essa realidade. Eles terão que se justificar caso não garantam a segurança alimentar e a redução da mortalidade infantil por causas que poderiam ser prevenidas”, afirmou.
ECONÔMICO
Segundo Haywood, quando a crise financeira mundial começou em 2008, diversos bancos privados faliram, enquanto as cooperativas de crédito se fortaleceram. Isso mostra a robustez do movimento mesmo diante de crises econômicas. “Também é preciso chamarmos atenção para o mercado de trabalho e os jovens. As cooperativas têm um papel fundamental na promoção de empregos e condições dignas de trabalho”, pontuou. Para ele, o número de jovens que concluem os estudos e não conseguem uma vaga no mercado de trabalho está crescendo e aprofundando os problemas sociais.
AMBIENTAL
O diretor da ONU chamou atenção para a degradação do meio ambiente, sobretudo pela agricultura desregulada, com uso excessivo dos solos e a depredação dos recursos hídricos. Haywood ressaltou a atuação consciente das cooperativas do ramo agropecuário, que equilibram competitividade e responsabilidade socioambiental.
NOVIDADES NO DIA C
A programação contou ainda com uma apresentação de Geâne Ferreira, gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop Nacional, para contar as novidades do Dia C em 2017. “Com o tema Atitudes simples movem o mundo, estamos incentivando as cooperativas a desenvolver projetos baseados em seu próprio core business. As cooperativas de crédito, por exemplo, podem implementar programas de educação financeira. Ou seja, não é preciso muito, mas é necessário se mobilizar”, enfatizou.
No evento, também foram homenageados os voluntários de cooperativas, parcerias institucionais, além de colaboradores do Sescoop que contribuíram com projetos do Dia C no ano passado.
SAIBA MAIS
Sobre o Dia C: diac.somoscooperativismo.coop.br
Sobre os ODS: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
Maceió (10/3/17) – O Sistema OCB/AL está com inscrições para o programa Aprendiz Cooperativo neste mês de março. O objetivo é qualificar gratuitamente jovens aprendizes contratados por cooperativas alagoanas, proporcionando formação técnica alinhada ao desenvolvimento pessoal e profissional, para que eles atendam aos anseios do mercado.
As aulas iniciarão na segunda quinzena de abril, após a formação de turma com pelo menos 25 jovens e adolescentes de 14 a 24 anos que estejam cursando ensino fundamental ou médio. O programa tem duração de um ano e meio, aplicado em 20 horas por semana, e prevê a capacitação na área de Auxiliar Administrativo com treinamentos, dinâmicas em grupo, além da abordagem de valores cooperativistas como a igualdade de tratamento, a solidariedade, a honestidade e a transparência.
O presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, destaca que “a juventude brasileira tem espaço garantido no cooperativismo. Hoje, centenas de cooperativas oferecem vagas de aprendiz, abrindo as portas do mercado de trabalho para estudantes. E, para garantir que realmente aproveitem essa experiência, nós ofertamos gratuitamente o Programa Aprendiz Cooperativo com parâmetros nacionais a serem seguidos”.
LEI DA APRENDIZAGEM
Desde o ano 2000, toda empresa brasileira com pelo menos sete empregados é obrigada, por lei, a contratar jovens aprendizes. As vagas devem corresponder a um percentual que varia de 5% a 15% do número total de profissionais da empresa. Por também serem empresas, as cooperativas precisam se adequar à chamada Lei da Aprendizagem, abrindo postos de trabalho para jovens entre 14 e 24 anos.
COMO PARTICIPAR?
E uma boa maneira de fazer isso é aderindo ao programa Aprendiz Cooperativo. Ficou interessado? Procure o Sistema OCB/AL por meio do telefone (82) 2122.9465 ou do email
(Sistema OCB/AL)
Curitiba (10/3/17) – Os principais temas ligados aos projetos de reforma trabalhista e previdenciária que tramitam no Congresso Nacional deram o tom das discussões do Fórum promovido pelo Sistema Ocepar, nesta quinta-feira (9/3) na sede da entidade, em Curitiba. Participam cerca de 50 profissionais das cooperativas paranaenses que atuam nas áreas administrativa, jurídica e de Recursos Humanos.
De acordo com o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, a finalidade do encontro é refletir sobre os impactos e transformações que envolverão a implementação das reformas, debater as medidas e preparar um documento do Sistema Ocepar com apontamentos e sugestões às matérias que, posteriormente serão entregues aos parlamentares.
DISCUSSÕES
Segundo a dirigente, as reformas em discussão no país têm sido o principal assunto na pauta da reunião de diretoria do Sistema OCB, tendo em vista o espaço político que esses temas ganharam. “O governo começou a alimentar a esperança de que haveriam reformas trabalhista, previdenciária, tributária, e quem dera, uma reforma política. E isso não está sendo feito por bondade de ninguém. Estamos num momento de crise política e econômica, além de uma crise financeira em todos os níveis do poder público. E boa parte da redução dos investimentos aconteceu porque o custo Brasil ficou insustentável. Baseando-se nisso, temos uma chance de que essas reformas tomem corpo e sigam em frente no Congresso Nacional. Estamos acreditando que isso possa ocorrer”, comentou.
COMISSÕES
Em função do cenário que está sendo criado em torno dessas reformas, é importante que cooperativismo se mobilize em torno daquilo que acredita ser viável e prioritário para o setor, ressalta Riken. “Temos que estar preparados, por este motivo formamos três comissões (trabalhista, tributária, previdenciária) para ouvir as sugestões das nossas cooperativas e encaminhá-las ao Sistema OCB, para que seja realizada uma ação institucional”, disse.
REPRESENTAÇÃO NACIONAL
“É importante o Sistema OCB estar presente neste momento de discussão para fazer a captação das demandas e analisar a viabilidade e a prioridade delas dentro de um projeto de reforma para o país. A gente sabe que este trabalho é um pouco mais difícil, comparado à defesa que cotidianamente fazemos dos projetos de lei que interessam ao cooperativismo. Mas é algo que tem que ser feito. Por este motivo, faremos a captação das demandas das cooperativas para que a gente chegue no Congresso Nacional de forma organizada”, disse a assessora jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues. Segundo Ana Paula, no âmbito da OCB também serão montados grupos de trabalho sobre os temas, sendo que ela ficará com a coordenação da reforma tributária, e a assessora Jucélia Ferreira, que também veio a Curitiba participar do evento, ficará responsável pela comissão da reforma trabalhista.
DÚVIDAS
O Fórum das Reformas Trabalhista e Previdenciária acontece das 9h30 às 16h30. Para falar dos principais temas ligados aos dois projetos e esclarecer dúvidas dos participantes, participam do evento as advogadas Jaqueline Varella, Melissa Folmann e Sandra Road Cosentino.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Rio de Janeiro (10/3/17) – A defesa dos direitos e interesses do cooperativismo do Rio de Janeiro é a principal atribuição da Organização das Cooperativas Brasileiras, no estado fluminense, que celebra 46 anos nesta sexta-feira, dia 10/3. Ao longo dos anos, diversos projetos foram implementados, visando o crescimento das cooperativas. Isso se reflete no número de adesão de cooperativas à OCB/RJ, que cresce a cada ano, fortalecendo o movimento no estado.
Em seu sexto ano à frente da instituição, o presidente Marcos Diaz acredita que a OCB/RJ contribui sistematicamente para o cooperativismo fluminense ganhar cada vez mais espaço e ser reconhecido pelas instituições públicas. “Temos realizado parcerias com diversas prefeituras visando fomentar o sistema cooperativista no estado. Várias instituições são nossas parceiras também, o que evidencia a credibilidade e a confiança no modelo econômico que oferecemos, e que está em pleno crescimento no Rio de Janeiro”, disse.
Confira abaixo depoimentos sobre a atuação da OCB/RJ. Confira:
REPRESENTAÇÃO
“Desde 2004, primeiro ano de funcionamento de nossa Cooperativa Educacional, acompanhamos a importância da OCB/RJ na atuação e representação junto aos órgãos governamentais e no desenvolvimento dos diversos ramos do cooperativismo. Acreditamos que juntos somos mais e podemos mais. Por isso, agradecemos a parceria ao longo desses anos e desejamos que a OCB/RJ se consolide, cada vez mais, e que continue desempenhando com relevância seus objetivos”. Valéria Cerqueira – Presidente do Espaço Integrado de Educação e Cultura Cooperativa de Trabalho Educacional (EIDUC).
CRESCIMENTO
"Dessa história, o Sicoob Central Rio também se orgulha em fazer parte. Isto porque devemos muito à parceria que firmamos com a OCB/RJ, cujo apoio tem sido fundamental para a retomada do crescimento do cooperativismo de Crédito, o nosso segmento de atuação. Somos, portanto, parceiros e testemunhas do papel inquestionável que esta entidade desempenha para a consolidação do nosso modelo de negócios inclusivo e do crescimento profissional e pessoal de todos os que atuam no ramo crédito. Parabéns à OCB/RJ e a todos os cooperativistas brasileiros.” Luiz Antônio Ferreira de Araujo - Presidente do Sicoob Central Rio.
INTERLOCUÇÃO
"Ao completar 46 anos de vida intensa, a OCB/RJ tem se fortalecido na defesa dos interesses do sistema cooperativista do estado, com atuação firme e procurando fomentar o crescimento do setor, atuando numa permanente interlocução com os agentes públicos, seja o governo do estado ou os municipais, com reconhecida receptividade por parte destes agentes que apoiam as nossas iniciativas. Principalmente nos últimos anos, a OCB/RJ cresceu de forma mais organizada e estruturada, buscando um crescimento sustentado e optando por ações visando à defesa das cooperativas dos diversos ramos. O objetivo da instituição é de colocar o sistema cooperativista do Rio de Janeiro no patamar de excelência que nosso estado merece. Tenho orgulho de fazer parte da diretoria atual da OCB/RJ e de poder contribuir para esse momento especial". Angelo Galatoli – Diretor da OCB/RJ e Presidente do Sicoob Coopvale
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB/RJ)
Brasília (08/03/17) – Com a finalidade de defender os interesses das cooperativas do país, as organizações estaduais do Sistema OCB estão sempre atentas às ações dos governos, seja local ou nacionalmente. Por isso, nesta segunda-feira, dia 6/3, a Ocergs promoveu uma discussão sobre temas ligados à reforma trabalhista. O evento contou com a participação do ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira.
A intenção foi possibilitar o debate e a elaboração conjunta de contribuições do cooperativismo gaúcho ao texto da reforma. O encontro ocorreu durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), e contou com a presença do governador, José Ivo Sartori.
A condução do evento coube ao presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius e ao diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto. O ministro fez um longo bate-papo sobre o assunto para um público formado por cerca de 100 pessoas, dentre elas presidentes, gerentes e profissionais das áreas jurídica e de recursos humanos das cooperativas gaúchas. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também prestigiou o evento.
ATUAÇÃO EFICIENTE
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, ressaltou que com a reforma trabalhista o Governo Federal pretende ter uma atuação eficiente, para que os serviços prestados pela estrutura pública tenham uma celeridade maior, garantindo melhor qualidade no atendimento ao cidadão. Citou, ainda, a desburocratização e a utilização dos avanços tecnológicos, além das medidas já tomadas por seu Ministério, visando à economia dos recursos públicos.
Além disso, ele fez questão de tranquilizar o público: “Ninguém quer tirar o direito do trabalhador em ter sua jornada salarial semanal de 44 horas, a proposta de aumento desta jornada nunca estará em questão. Também não está em questão mexer em benefícios como 13º salário, vale-refeição, descanso semanal remunerado ou outros já conquistados.”
(Com informações da Ocergs)
“Plena confiança” foi o que declarou o presidente Michel Temer ao anunciar a escolha do deputado cooperativista Osmar Serraglio para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Jurista e congressista com larga trajetória parlamentar na Câmara de Deputados, o deputado Osmar Serraglio traz sua ampla experiência profissional e política para o trabalho de levar adiante a agenda de atribuições sob sua responsabilidade”, disse Temer por intermédio do porta-voz oficial da Presidência.
Ao assumir a Pasta, Serraglio – que é presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo – passa a ser responsável, por exemplo, pela condução do Plano Nacional de Segurança; pela Secretaria Nacional de Segurança; pelo Departamento Penitenciário Nacional; pela Força Nacional de Segurança; e pela política de demarcação de terras indígenas. A cerimônia foi hoje, às 15h30, no Palácio do Planalto.
Ao ser nomeado, Serraglio garantiu que “não vai interferir na Lava Jato e que não faltará dinheiro para ações da PF”. Ele, que está no quinto mandato consecutivo na Câmara, ficou conhecido nacionalmente quando assumiu a relatoria da CPI dos Correios, que investigou o esquema do mensalão do PT em 2005. Também ganhou projeção nacional no ano passado, quando presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Apontado como aliado do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Serraglio foi eleito para a CCJ em meio ao processo que tramitava no Conselho de Ética contra Cunha. Uma das tarefas do colegiado era analisar recurso que poderia anular o processo de cassação do ex-presidente da Câmara. Sob o seu comando, porém, o recurso da defesa de Cunha acabou rejeitado.
Presente à cerimônia de posse, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, definiu a escolha de Serraglio como um grande ganho para o país: “Para o cooperativismo, significa o reconhecimento do trabalho de uma pessoa muito transparente, muito ativa, sempre no centro das discussões de temas de grande relevância para o país. Se eu tivesse que definir o ministro Serraglio em uma palavra, esta seria, sem sombra de dúvidas, justiça. Um homem extremamente equilibrado, com um senso de humildade na medida certa e um comportamento ético acima de qualquer coisa”, declarou Freitas. E completou: “O Brasil ganha muito com essa escolha”.
Biografia
Serraglio é gaúcho, de Erechim, porém, construiu sua carreira política no Paraná. Mestre em Direto do Estado é advogado e professor universitário. O parlamentar está em seu 5º mandato como deputado Federal pelo Paraná (PR) e já ocupou vários cargos de destaque na Câmara dos Deputados, como vice-líder do Governo e 1º Secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Em 2016 foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), é um dos principais nomes do cooperativismo no Congresso Nacional. No último ano, relatou importantes projetos para o cooperativismo, dentre eles, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/2011, que possibilita que as cooperativas de crédito possam realizar operações financeiras com entes públicos municipais, aprovado pela CCJC em 2016.
O novo ministro, enquanto deputado, foi também o relator do Ato Cooperativo (PLP) 271/2005, e do Projeto de Lei (PL) 4.844/2012, que possibilita a criação de fundos próprios pelas cooperativas de transporte (ambos compõem a Agenda Institucional do Cooperativismo).
Na presidência da Frencoop, é o principal porta-voz das questões cooperativistas junto ao Poder Executivo, viabilizando a interlocução entre o cooperativismo e Governo Federal. Como resultado da importante parceria entre Frencoop e OCB, foram realizadas diversas reuniões com o apoio do deputado para debater prioridades do cooperativismo e propor aprimoramento de políticas públicas junto aos ministérios e demais órgãos federais.
Também tomou posse hoje, como Ministro das Relações Exteriores, senador Aloysio Nunes (SP), integrante da Frencoop. O ministro, que tem grande conhecimento do sistema cooperativista, participou, ontem (6/3), do Seminário "Cooperativismo e os ODS" promovido pelo Sistema OCB e Sistema Ocesp em parceria com a Unimed do Brasil e a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em São Paulo.