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ICAGRO: Agronegócio brasileiro confirma otimismo



Brasília (10/11/16) – O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) do 3º trimestre, medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), alcançou 106,3 pontos, alta de 4,2 pontos em relação ao trimestre anterior. A pontuação é recorde na série histórica do indicador, iniciada em 2013, e confirma o otimismo do setor.

De acordo com a metodologia da pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (10), uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Resultados acima disso indicam confiança. Entre as variáveis que contribuíram para o resultado do ICAgro, o destaque ficou novamente com o item “economia do Brasil”, com alta de 14 pontos, atingindo um patamar de 98 pontos, marca superior a qualquer sondagem anterior.

Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esta sondagem confirmou a forte variação de quase 20 pontos ocorrida no segundo trimestre deste ano. “Da mesma forma, o principal indicador a alavancar o resultado foi a economia do País. Mesmo com o crescimento da preocupação com a queda dos preços, por exemplo, a confiança de que o Brasil sairá da maior crise econômica de sua história sustentou o índice em níveis elevados”.

No entanto, complementa Skaf, “sabemos que a confiança dificilmente se manterá se os indicadores econômicos não apresentarem uma melhora efetiva, o que somente ocorrerá com as reformas estruturantes de que precisamos e essa agenda começa com a aprovação da PEC do teto dos gastos públicos pelo Senado Federal”.

Os índices de confiança dos produtores agropecuários e das indústrias Antes e Depois da Porteira, também retratam otimismo do setor. A confiança dos produtores agropecuários chegou a 108,2 pontos, 4,7 pontos em relação ao trimestre anterior, que pela segunda vez consecutiva registra pontuação acima dos 100 (que representa visão positiva).

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca que a confiança do produtor agropecuário, que registrou o quinto aumento trimestral consecutivo, foi influenciada por uma situação mais favoráveis para culturas que vinham sendo muito castigadas, como a cana-de-açúcar, o café e a laranja, que compensaram a falta de entusiasmo com a queda nos preços de grãos, cujas cotações vêm caindo desde que atingiram o pico, no segundo trimestre deste ano.

“O clima mais favorável ao plantio também ajuda, já que os últimos anos foram marcados por quebras de safras de diferentes produtos em diferentes estados e traz uma boa expectativa quanto à produtividade para a safra 2016/17”.

Como em todos os elos da cadeia analisados pelo indicador, os fornecedores de insumos agropecuários (indústria Antes da Porteira) fecharam o terceiro trimestre com 108,2 pontos, 6,4 pontos a mais que o resultado anterior. Os setores de fertilizantes e defensivos agrícolas contribuíram para o otimismo.

No entanto, neste elo da cadeia, as condições específicas do negócio preocupam, como os preços dos grãos para a próxima safra o que afeta o agronegócio de forma geral.

No terceiro trimestre de 2016, a indústria Depois da Porteira (Alimentos), conseguiu sustentar o otimismo e a avaliação positiva que conquistou no trimestre anterior – depois de registrar pontuação abaixo dos 100 pontos por oito trimestres consecutivos – e avança 2,8 pontos, fechando o período com 103,4 pontos. No entanto, a recuperação do consumo mais lenta do que a esperada limitou ganhos mais expressivos de confiança.

Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo divulga lista de vencedores

Porto Alegre (17/11/16) – Cinco trabalhos jornalísticos foram escolhidos vencedores da segunda edição do Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo. A comissão julgadora divulgou o resultado nesta sexta-feira (11/11). Instituído pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), o prêmio recebeu este ano a inscrição de 36 matérias nas cinco categorias – Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Webjornalismo, Radiojornalismo e Mídia Cooperativa.

Nesta edição, o concurso premiará as melhores matérias que se relacionem com o tema “A importância estratégica das cooperativas gaúchas para o enfrentamento da crise”. Os vencedores receberão R$ 5 mil cada, além de certificado, em cerimônia a ser realizada no dia 24 de novembro, na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre.

“Acreditamos que esta edição do Prêmio alcançou seus objetivos, de reconhecer e valorizar o trabalho de jornalistas que produziram conteúdos que enfatizaram os reflexos econômicos e sociais promovidos pelas cooperativas gaúchas”, analisou o secretário da SDR, Tarcisio Minetto.

Para o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, o prêmio destaca a importância das cooperativas gaúchas para o desenvolvimento econômico e social do Estado. “Onde tem união não tem chance para a crise. Apesar do cenário de austeridade e recessão econômica que atinge diversos setores, o cooperativismo transforma as adversidades em oportunidades de desenvolvimento e expansão de negócios. E isso ocorre porque a sociedade cooperativa tem no seu DNA a organização de pessoas, que em tempos de dificuldades se unem mais, se reúnem mais e atuam em conjunto”, afirma Perius.

O 2° Prêmio Cooperativismo Gaúcho de Jornalismo tem patrocínio de Sicredi, Fecoagro/RS, Unicred, Unimed e Uniodonto Federação, com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e Associação Riograndense de Imprensa (ARI).

A comissão julgadora do Prêmio contou com a participação dos jornalistas Luiz Roberto de Oliveira Junior (Ocergs), Itamar Pelizzaro (SDR), Leonardo Custodio Machado (Sescoop/RS), José Antonio Vieira da Cunha (Associação Riograndense de Imprensa - ARI), Jorge Correa (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul - Sindjors), Daniela Lemke (OCB) e Orestes Andrade Jr. (Secretaria de Comunicação Social do Estado do Rio Grande do Sul).

Os trabalhos vencedores:

Jornalismo Impresso

Reportagem: “Cooperativismo aponta novos rumos para o mundo”, publicado por Jornal do Comércio

Autora: Marina Schmidt

Telejornalismo

Reportagem: “Sem crise para as cooperativas gaúchas que veem na produção orgânica uma oportunidade de negócio”, veiculado pela RBS TV

Autora: Dulciana Sachetti

Webjornalismo

Reportagem: “Parcerias possibilitam formação inédita do Aprendiz Cooperativo do Campo”, publicado no site da Cooperativa Languiru

Autor: Leandro Augusto Hamester

Radiojornalismo

Reportagem: “Dos pagos ao exterior: A força do cooperativismo gaúcho” – Rádio Bandnews FM – Laura Becker

Mídia Cooperativa

Reportagem: “Sai o trabalho braçal, entra o braço mecânico”, publicado no jornal Dália em Notícias

Autora: Carina Marques

(Fonte: Ocergs)

Cooperativas da BA estudam regulação, crescimento e sustentabilidade

Salvador (17/11/16) – Cooperativas de crédito baianas participaram nos dias 7 e 8 de novembro do curso sobre Regulação, Crescimento e Sustentabilidade, realizado por meio da parceria do Sistema OCEB, OCB, Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), e Banco Central do Brasil. Estiveram presentes nesta capacitação 25 conselheiros, diretores e colaboradores das cooperativas.

O curso faz parte do Projeto OCB/DGRV, que apoia e fomenta o desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo de crédito nas regiões Norte e Nordeste, já tendo sido realizado no Acre, Tocantins, Amazonas, Roraima e na Paraíba. Além dos participantes, também estiveram presentes o diretor de projeto da DGRV no Brasil, Matthias Knoch, e a representante do Banco Central do Brasil, Ormina Ferreira, que ministrou parte do curso junto com o consultor Sílvio Giusti.

Matthias afirma que o tema do curso parte da análise de necessidade de crescimento das cooperativas, em comunhão com perspectivas atuais e futuras do setor. “O curso trará aos líderes e executivos das cooperativas baianas uma exposição de elementos que irão contribuir para que eles estejam plenamente municiados de informações, adotando as melhores práticas e tomando decisões cada vez mais assertivas para a cooperativa e seus cooperados”, pontua Mathias.

Ormina iniciou as atividades da manhã abordando sobre a resolução e as inovações do Banco Central, no que dizem respeito ao cooperativismo de crédito, voltado principalmente para o apoio e desenvolvimento das cooperativas. “É real a necessidade de aprimoramento, concomitante ao crescimento do porte e complexidade das cooperativas, equilibrando a educação profissional e o conhecimento, estando em paralelo com as normas reguladoras”, sinalizou Ormina.

Em seguida, o consultor Sílvio Giusti abriu um debate com os participantes sobre os assuntos abordados. Para Elizabete Queiroz, escriturária da COOPEC, o curso correspondeu às suas expectativas, principalmente dando a oportunidade das cooperativas de ouvir a representante do Banco Central, alinhando as suas ações junto às normas exigidas.

O gerente de desenvolvimento da Unicred, Breno Lessa, afirma que o curso “foi fundamental para o nosso posicionamento no mercado, tanto para expandir as ações da cooperativa, quanto para nos aproximar da regulamentação do banco central”. (Fonte: OCEB)

OCB realiza reunião com cooperativas de transporte de cargas em SC

Florianópolis (17/11/16) – Representantes de 20 cooperativas catarinenses de transporte de cargas se reuniram na sede da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) na última sexta-feira (11). O objetivo do evento foi discutir, em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), algumas questões importantes para o ramo no país.

De acordo com a gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabíola Nader Motta, uma das pessoas que conduziu os trabalhos, o principal assunto do encontro foi o PL 4860, de 2016, que tenta fazer uma revisão no marco regulatório do transporte de cargas no Brasil.

“Tem vários pontos nele que preocupam as cooperativas, então precisamos fazer alterações. Mas, como em todo processo legislativo, existem pessoas que são contra e outras que são a favor do nosso pleito. Por esse motivo, as cooperativas também precisam se mobilizar e precisam estar conscientes das dificuldades que enfrentamos para que nos ajudem na articulação”, explica.

Fabíola reforça que o contato com as cooperativas catarinenses é muito importante para a Organização Nacional, principalmente porque os Estado dos Sul são muito fortes no transporte de cargas. O presidente da Coopercarga e representante de Santa Catarina no Conselho Consultivo do ramo transporte, Osni Roman, afirma que as cooperativas percebem que a OCB vem valorizando o ramo dentro do sistema cooperativo.

“Essa reunião foi uma iniciativa da OCB. Sentimos uma valorização muito grande do Estado de Santa Catarina. Nesse encontro as cooperativas têm a possibilidade de falar sobre seus pleitos, suas ansiedades, preocupações. É de extrema importância e estamos satisfeitos com o trabalho que vem se desenvolvendo, tanto pelas cooperativas do Estado, que estão se envolvendo, quanto pelas cooperativas de transporte no âmbito nacional. Só assim vamos avançar e evoluir, tendo mais êxito. Porque o trabalho é que traz o resultado”, finaliza. (Fonte: OCB/SC)

Felicidade e FIC são temas de encontro internacional

Brasília (16/11/16) – Os representantes de cooperativas e de unidades estaduais interessados em participar do Encontro Internacional Felicidade e Bem-Estar nas Organizações ainda podem se inscrever, garantindo, um desconto especial. O evento ocorrerá no teatro Raul Cortez (da Federação do Comércio de São Paulo), na capital paulista, nos dias 9 e 10 de dezembro.​

O evento é realizado pelos Institutos Movimento pela Felicidade e Vida Positiva, contando com o apoio institucional do Sistema OCB que será responsável pela apresentação do indicador Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC). Além de conhecer o FIC, os participantes terão a oportunidade de ouvir as histórias de quem transforma, todos os dias, a felicidade em resultados objetivos.

É o caso de Márcio Fernandes, CEO da Elektro, Susan Andrews, embaixadora do FIB no Brasil e fundadora do Instituto Visão Futuro, Edina Bom Sucesso, mestre em administração de empresas pela Universidade Federal de Minas Gerais, Diana Dahre, presidente do Instituto Vida Positiva de São Paulo e muitos outros.​

DESCONTO: Para participar, os interessados precisam adquirir o ingresso dos dois dias, no valor de R$ 300,00, acessando direto o site de vendas (www.sympla.com.br). Contudo, cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas e organizações estaduais podem garantir sua participação contando com um desconto especial. Na hora de adquirir os ingressos, o interessado deverá digitar o código promocional “felicidade-ocb”. O valor, automaticamente, será reduzido para R$ 250,00 e a compra poderá ser efetuada normalmente.​

SERVIÇO​

O que: Encontro Internacional Felicidade e Bem-Estar nas Organizações.​

Onde: Teatro Raul Cortez (Fecomércio SP), Rua Dr. Plínio Barreto, nº 285, bairro Bela Vista, na capital paulista.

Quando: 9 e 10 de dezembro.

Atenção: Cooperativistas têm desconto.

Informações e inscrições: clique aqui

Encontro dos Profissionais de Tecnologia da Informação começa amanhã

Brasília (16/11) – O Sistema OCB realiza amanhã e depois a quarta edição do Encontro dos Profissionais de Tecnologia da Informação, destinado aos profissionais que atuam na área de TI. O objetivo é manter e expandir o alinhamento entre os profissionais das unidades estaduais e, também, da unidade nacional, com foco nos serviços compartilhados, nas boas práticas e tendências tecnológicas.

O evento discutirá, dentre outros assuntos, a diretrizes da Política de Segurança da Informação, a adesão das organizações estaduais às atas de registro de preço, a construção de um censo para conhecer o segmento e, ainda, os desafios da transformação digital. O encontro começa às 9h e ocorrerá no auditório da sede do Sistema OCB, em Brasília, até sexta-feira.

Cadeia de lácteos debate rumos do setor no Brasil




Brasília (11/11/16) – Representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Lácteos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da qual a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem participação efetiva, se reuniram na sede do MAPA, em Brasília, nesta quinta-feira (10/11), para discutir assuntos de grande relevância para o setor.

O primeiro tema abordado foi o andamento das ações relativas ao Projeto Leite Saudável, a apresentação foi feita pelo coordenador do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável, Rodrigo Dantas. Segundo ele, o MAPA já aprovou projetos em 18 estados com foco na melhoria da qualidade do leite, da implantação de boas práticas agropecuárias, do aprimoramento da gestão da atividade leiteira, da certificação para o Plano Nacional de Controle e da Erradicação da Brucelose e Tuberculose e melhoramento genético.

Também foram apresentados os trabalhos sobre a normativa de bem-estar animal em torneios leiteiros. O tema foi conduzido pelo coordenador do Grupo de Trabalho, o fiscal federal agropecuário, João Carlos. O grupo fez a sua primeira reunião em outubro e está trabalhando junto às associações de criadores no sentido de regulamentar as condições para as provas de torneio leiteiro com foco no bem-estar animal.

QUEIJO – O tema Produção do Queijo Artesanal também foi apresentado com ênfase na necessidade de se instituir uma legislação específica para este produto. A discussão do tema se incluirá os debates para publicação normativa referente Agroindústria de Pequeno Porte de Leite e Derivados. O objetivo é agilizar a regulamentação do queijo artesanal.

A Câmara aprovou de forma unânime a retomada dos trabalhos para regulamentar o queijo e artesanal, sendo que dessa vez o trabalho seja encaminhado para a Coordenação Geral de Agregação de Valor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável. A OCB e demais representantes entendem que a regulamentação é de extrema importância para pequenos produtores de queijo.

LEITE EM PÓ – Como último assunto da pauta foi apresentada proposta de reavaliação da IN n° 26/2016 e da IN n°40/2016, uma vez que esta última não se apresentou suficiente para impedir o uso de leite em pó importado na produção e leite UHT reconstituído liberada IN n°26/2016. A discussão deste tema foi a de ao invés de reavaliar as normativas, a Câmara se posicionar a favor da revogação das mesmas.

Durante a discussão foi exposto os riscos de manutenção das normativas e as inconveniências de alteração das normas conflituosas com o setor e demais normas do MAPA. Assim, deliberou-se por encaminhar ao Ministro um pedido de revogação das INs n°26/2016 e n°40/2016. A proposta foi aprovada por grande maioria e será dada prioridade a esta moção.

IMPORTAÇÕES – Durante as discussões sobre as normativas relativas a reconstituição de leite em pó, foi abordado também o tema de controle das importações de leite em pó. A discussão começou pela qualidade do produto importado, sendo exposta principalmente a questão do prazo de validade dos produtos vendidos para o Brasil.

A Câmara Setorial aprovou o envio de solicitação ao MAPA de que a regulamentação vigente seja revisada para não permitir a entrada no Brasil com validade próxima a expirar. Além disso, é preciso controlar e conhecer as indústrias que estão vendendo este produto para o Brasil, contendo no rótulo dos produtos fracionados a identificação de origem da produção e não somente do envase.

Ainda sobre as importações, foi colocada também a necessidade de permitir que somente o leite em pó nacional seja usado para abastecer as licitações governamentais. Desta forma, a solicitação é de que o produto importado não entre nesse tipo de concorrência, valorizando assim a produção nacional, atendendo as demandas das cooperativas brasileiras. Esta proposta e a de controle de qualidade das importações, foram aprovadas de forma unânime pela Câmara. Sendo assim, a Câmara enviará para o Ministro moção solicitando o atendimento do que proposto na Câmara.

ICPC 14 é uma das prioridades do Sistema OCB

Brasília (10/11/16) – O Sistema OCB tem acompanhado de perto todas as discussões a respeito da norma contábil ICPC 14, do Conselho Federal de Contabilidade, que diz respeito à classificação contábil das cotas-partes nas sociedades cooperativas. A norma ainda está em discussão, mas sua vigência está prevista para iniciar em janeiro de 2017.

A pedido do Sistema OCB, o CFC criou grupo técnico que conta com a participação de representantes do cooperativismo. A proposta prevê que as cotas-parte dos cooperados sejam classificadas no passivo como instrumento financeiro. Contudo, para o Sistema OCB, caso isso ocorra, gerará distorções nos demonstrativos contábeis da cooperativa, apresentando falsas impressões de que o grau de endividamento da cooperativa é maior do que de fato é, o que dificultaria, por exemplo, a obtenção de empréstimos junto a instituições financeiras.

Por isso, o posicionamento do movimento cooperativista sempre foi de que as quotas de capital devem continuar sendo classificadas no patrimônio líquido no momento da admissão de novos associados e enquanto ele estiver na condição de cooperado, conforme prevê a Lei 5.764/1971, com alteração da Lei 13.097/2015, proposta pelo Sistema OCB com apoio da Frencoop.

No decorrer deste ano, o grupo técnico do CFC já realizou duas reuniões. Em seguida, o tema foi inserido na pauta da Câmara Técnica do CFC, em Brasília, com a participação de diversos representantes dos Conselhos Federais e Regionais de Contabilidade.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, integrantes da Comissão de Estudos Contábil e Tributária (Cecont) do movimento cooperativista e a professora Paola Richter Londero, também participaram e defenderam o ponto de vista do setor. Paola é doutoranda em Controladoria e Contabilidade na Universidade de São Paulo (USP) e apresentou aos membros da Câmara Técnica do CFC a posição da academia, colaborando com o posicionamento do Sistema.

VIGÊNCIA – Como resultado das discussões, o coordenador da Câmara e vice-presidente Técnico do CFC, Zulmir Ivânio Breda, ponderou sobre as posições e afirmou que devem ocorrer novas discussões sobre o assunto antes da entrada em vigência do ICPC 14. Segundo ele, o CFC vai decidir em breve a respeito, mas se entender que será necessário mais tempo para se chegar a um consenso, poderá adiar novamente o início da vigência da norma.

PLS da Lei de Licitações garante a participação de cooperativas

Brasília (9/11/16) – A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN), do Senado Federal, aprovou o Projeto de Lei do Senado (PLS) 559/2013, que propõe a modernização da Lei de Licitações e Contratos com a Administração Pública. O texto inicial do projeto restringia as possibilidades de participação das cooperativas nas licitações, cujo objeto de contratação exigisse subordinação.

Diante da necessidade de adequação do texto para afastar qualquer hipótese de impedimento ou prejuízo da participação das cooperativas em licitações, o Sistema OCB atuou fortemente pela alteração da redação do Projeto, participando de diversas reuniões com o relator, senador Fernando Bezerra Coelho (PE) e a senadora Ana Amélia (RS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Ao apresentar o parecer na CEDN, o relator acolheu os pleitos do cooperativismo para alterar o artigo 14 do projeto, assegurando a participação das cooperativas em licitações públicas observadas as regras estabelecidas na legislação cooperativista.

Além disso, o relator acrescentou ao texto dispositivo que confere a dispensa de licitação para as cooperativas de catadores de resíduos sólidos na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, conforme dispõe a Lei 8.666/1993.

Essa inclusão é fundamental para a sobrevivência dessas cooperativas, que através da organização da atividade, conquistam muito mais do que uma fonte de renda. Os profissionais desse segmento, muitos deles em situação de vulnerabilidade, ao se reunirem em cooperativas, passam a ter um local para trabalho, com estruturas dignas e adequadas, que lhes permitem uma melhoria na renda e o acesso a moradia digna, educação, saúde, alimentação e lazer.

Por fim, o relator manteve no artigo 8º o texto da Lei vigente (§1º, art. 3º) que veda aos agentes públicos a criação de cláusulas e condições que restrinjam a participação de cooperativas em licitações. A proposição aprovada seguirá para deliberação do Plenário do Senado Federal.

Fundo de Desenvolvimento do CO é discutido com Secretária do Tesouro

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Brasília (9/11/16) – Representantes do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) se reuniram ontem (8/11) com a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, para tratar sobre a retificação do Decreto nº 8.607/2013, que dispõe sobre o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO).

Durante o encontro, o deputado federal, Osmar Serraglio (PR), presidente da Frencoop, defendeu o maior protagonismo das cooperativas na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), especialmente no tocante ao FDCO.

"Temos, por exemplo, o caso da Cooperativa Coamo (Alimentos Coamo), que tem a intenção de investir R$ 650 milhões nos próximos quatro anos em refinaria de óleo de soja, em Dourados (MS), mas que ainda possui dificuldade de acessar o fundo por questões meramente jurídicas. Este investimento é sinônimo de geração de milhares de empregos e aumento de renda de quase 30 mil produtores rurais, que são associados à cooperativa".

O FDCO, como os demais fundos de desenvolvimento regional, é voltado ao investimento em empreendimentos produtivos de grande capacidade germinativa de novos negócios e atividades produtivas. Porém, em virtude de o Decreto nº 8.607/2013, que regulamenta o fundo, não prever textualmente o termo “pessoas jurídicas”, mas sim “empresas”, as cooperativas estão sendo impossibilitadas de buscarem o acesso ao FDCO, criando uma situação de desestímulo ao cooperativismo.

PARECER – Durante o encontro, a Secretária do Tesouro se comprometeu a encaminhar, nos próximos dias, um parecer favorável à mudança do normativo, que seguirá para análise da Casa Civil. Após intensa atuação do Sistema OCB e da Frencoop nos últimos meses, a retificação do Decreto para incluir as cooperativas no FDCO já possui o apoio formal do Ministério da Integração Nacional e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

Por fim, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, entregou à Secretária do Tesouro a Agenda Institucional do Cooperativismo 2016 e as Propostas do Cooperativismo à Presidência da República, colocando a entidade à disposição para auxiliar o poder público na formulação de políticas de inclusão social e financeira, acesso a mercados e desenvolvimento regional do país.

Começa 46ª Convenção Nacional da Unimed

Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participaram, ontem, da abertura do evento, em Natal (RN)

 
Brasília (26/10/16) – Falando sobre confiança, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou ontem à noite da abertura da 46ª edição da Convenção Nacional da Unimed, em Natal (RN). O evento realizado pelo Sistema Unimed prossegue até sexta-feira, com o objetivo de discutir os principais temas que impactam a rotina das cooperativas de saúde no país e, ainda, aqueles que devem fazer parte do planejamento estratégico das Unimeds nos próximos anos. 
 
Ao lado de autoridades como o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, o presidente da Agência Nacional de Saúde, José Carlos Abrahão, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, e o senador Garibaldi Alves (RN), Márcio Freitas fez questão de ressaltar que a humanidade tem sofrido com a falta daqueles em quem confiar. 
 
Segundo ele, o cooperativismo, mais do que armazém de soja e milho, nas cooperativas agropecuárias, ou de recursos financeiros, nas cooperativas de crédito, é um imenso estocador de confiança. “Só ele é capaz de unir as pessoas em torno de um mesmo objetivo, catalisando sua força de trabalho, por meio da confiança mútua, em prol da coletividade”, comenta o presidente do Sistema OCB.
 
Para a liderança cooperativista, somente a confiança gera esperança. “E está na hora de acreditar que o Brasil pode e vai superar esses momentos difíceis. É preciso ter esperança em um sistema cooperativista mais forte, em uma Unimed que ocupa seu espaço cada vez mais”, afirma.
 
Para a plateia formada majoritariamente por lideranças do cooperativismo do Ramo Saúde, Márcio Freitas dirigiu uma fala enfática: “É preciso ter coragem de assumir o nosso diferencial cooperativista. Só assim mostraremos que somos os parceiros corretos dos governos sérios, cultivaremos confiança e geraremos mais esperança em uma cooperativa melhor, em um movimento cooperativista melhor, em um Brasil melhor.”
 
CONVENÇÃO – A edição 2016 da Convenção Nacional da Unimed ocorre até sexta-feira, no Centro de Convenções de Natal, na capital norte-rio-grandense. Sua programação inclui uma feira de oportunidades de negócios e oficinas. Clique aqui para saber mais

ACI lança o Monitor Global de Cooperativas

Brasília (26/10/16) – A Aliança Cooperativa Internacional lançou recentemente o Monitor Global de Cooperativas edição 2016. O lançamento foi feito pela presidente da ACI, Monique Leroux, em Québec, no Canadá, por ocasião da III Cúpula Internacional de Cooperativas.

 
Com o objetivo de demonstrar o potencial econômico do movimento cooperativista em todo planeta, o Monitor lista as maiores cooperativas do mundo, de acordo com seu faturamento bruto e faturamento per capita, ou seja, o valor dos negócios das cooperativas, dividido pelo seus cooperados. O monitor lista também as maiores cooperativas por ramo de atuação.
 
De acordo com os dados divulgados pela quinta edição, a soma dos faturamentos das 300 maiores cooperativas do mundo atingiu a cifra de US$ 2,5 trilhões. Se estas cooperativas juntas fossem um país, seriam hoje a sétima economia do mundo, superando o PIB do Brasil e da Rússia. Este número representa um crescimento de 7% em relação ao ano anterior.
 
Para chegar a estes números, a ACI coletou, em parceria com o Instituto da União Europeia para a Pesquisa em Cooperativismo e Economia Social (Euricse), informações de cooperativas em todo o planeta. Foram 2.370 cooperativas participantes de 62 países, 57 delas do Brasil. Destas, 1.420 apontaram faturamento superior a US$ 100 milhões.
 
A lista com as 300 maiores cooperativas conta com representantes de 25 países. A maioria delas é formada por empresas de seguros, aproximadamente 39%. Já as cooperativas agropecuárias aparecem em segundo lugar com 32% do total da lista das 300 maiores do mundo. O terceiro lugar ficou com as cooperativas de consumo, que concentraram 19%.
 
REPRESENTATIVIDADE – O Brasil figura da lista com oito cooperativas. O Sistema Unimed aparece na quarta posição entre as cooperativas com maior faturamento per capita e a Central Nacional das Cooperativas Médicas do Brasil aparece isolada como a maior cooperativa de saúde do mundo. Já a Copersucar ocupa a 15ª posição entre as 20 maiores cooperativas agropecuárias do planeta e o Sicredi é o 14º colocado entre as cooperativas de crédito em todo o mundo.
 
A OCB é uma das patrocinadoras oficiais do Monitor Global de Cooperativas desde sua criação. A publicação completa está disponível em: www.monitor.coop.

Cooperativistas debatem recadastramento das cooperativas de transporte

Brasília (26/10/16) – Representantes de oito unidades estaduais da OCB se reuniram, ontem, com especialistas da Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília, com a intenção de discutir o recadastramento das cooperativas de transporte de cargas junto à Agência.

 
Na oportunidade, o gerente de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da ANTT, Wilton Sousa, apresentou aos participantes um panorama sobre a operação de recadastro de veículos integrantes das frotas das cooperativas.
 
Segundo ele, os percentuais relacionados às cooperativas chamam atenção, pois até então cerca de 60% das cooperativas (CTCs) já foram recadastradas. Ele explicou que, se levar em consideração apenas o número de veículos, o percentual salta para 90%.
 
AVALIAÇÃO – Para o representante da OCB/GO, Daniel Cavalier, os números revelam a importância de ações conjuntas em prol de um mesmo objetivo. “Os percentuais apresentados pela ANTT mostram que estamos à frente das outras categorias. Isso é sinal de que todo mundo ganha, quando as ações são convergentes, ou seja, quanto a cooperativa, a unidade estadual e o ente regulador atuam com o mesmo foco”, avalia Cavalier.

Audiência pública discute redução da taxa de fiscalização de ônibus

Brasília (26/10/16) – Representantes do Sistema OCB participaram de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, cujo objetivo foi discutir o projeto de Lei nº 4.864/2016, que altera a taxa de fiscalização de ônibus prevista na Lei nº 10.233/2001. As cooperativas de transporte, que operam com fretamento, além de centenas de prestadores de serviços de transportes de todo o país, pleiteiam a aprovação do Projeto de Lei que visa a diminuição do valor da taxa, atualmente fixado em R$ 1,8 mil para R$ 200,00.

 
De autoria do deputado federal, Diego Andrade (MG), o projeto foi discutido em audiência pública na comissão. O parlamentar considera abusiva a taxa, cobrada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) desde o ano passado, após ser instituída pela Lei nº 12.996/14 (originada na Medida Provisória nº 638/14). O deputado ressaltou que a taxa foi um “jabuti” incluído em MP que tratou de parcelamento de débitos tributários, durante a votação na Câmara.
 
A taxa de fiscalização é anual e deve ser paga pela prestadora do serviço de transporte com base em cada ônibus cadastrado. Antes da lei, a ANTT cobrava R$ 200,00 por empresa, a cada dois anos, e R$ 10,00 por veículo.
 
O superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da ANTT, Alexandre Muñoz, esclareceu que, como a taxa foi criada por lei, a agência não tem como alterá-la. Ele admitiu também considerar o valor elevado. Segundo ele, à ANTT não é permitido renunciar à taxa, pois, legalmente, não pode abdicar de receita.
 
Muñoz informou que a Agência apoia o projeto de lei e propõe não apenas a diminuição do valor, como também que a cobrança seja feita por quilometragem rodada, e não por veículo cadastrado. A proposta de cobrança por quilometragem causou protestos no plenário da comissão, uma vez que ele deixou claro que o valor estipulado será de R$ 0,06 por km rodado.
 
O presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento, Martinho Ferreira de Moura, pediu o cancelamento da cobrança da taxa até que o projeto de lei seja aprovado. Na visão dele, a taxa não deve atingir o setor de fretamento e turismo.
 
O presidente da Associação das Empresas de Fretamento e Turismo de Minas Gerais, Nivaldo Soares Júnior, em sua fala, destacou que estão reivindicando o direito de trabalhar, de gerar impostos, de não ser clandestinos.
 
Para acelerar a tramitação da matéria na Câmara, o deputado Diego Andrade defendeu a criação de comissão especial para analisar não apenas o PL 4864/16, como outras questões regulamentares do setor, como o valor das multas.
 
Andrade lembrou que outro projeto (PL 7581/14), já aprovado pela Comissão de Viação, reduziu a taxa de fiscalização dos atuais R$ 1,8 mil para R$ 250,00 e também poderia ser analisado pela comissão especial. O deputado anunciou ainda a formação da Frente Parlamentar de Transporte de Fretamento e Turismo, que será coordenada por ele.
 
PROPOSTAS – O presidente da Comissão de Turismo, Herculano Passos (SP), apoiou a proposta de criação de comissão especial para analisar o marco regulatório do setor e propôs que o assunto fosse levado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ainda nesta terça-feira.
 
Já o deputado Alfredo Kaefer (PR) defendeu que a questão da taxa seja “consertada” por meio de emenda em medida provisória do governo – o que os deputados presentes também concordaram em tentar fazer. Para Kaefer, outra alternativa seria um pedido de urgência para o PL nº 4864/16, a fim de possibilitar a votação diretamente pelo Plenário.

Cooperativismo participa de Congresso das Mulheres do Agronegócio

Brasília (25/10/16) – Começou hoje, em São Paulo, o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, voltado a agricultoras, pecuaristas, produtoras integradas e cooperadas, executivas de corporações, profissionais da indústria e sucessoras do agronegócio. Tânia Zanella, gerente geral da OCB, e Clara Maffia, gerente Técnica de Econômica da OCB representam o cooperativismo brasileiro no evento.

O Congresso prioriza a relevância feminina para o avanço inovador, rentável, sustentável e ético do setor. É um encontro de mulheres empreendedoras com um olhar no agronegócio e de profissionais com uma nova visão sobre o desenvolvimento de suas carreiras. Ao longo de dois dias, o encontro reúne produtoras com excelentes cases de sucesso e apresenta uma pesquisa inédita sobre a presença feminina no setor produtivo.

CONTEÚDO – As palestras e painéis de debates do Congresso estão sendo apresentados por acadêmicos, cientistas e renomados profissionais do agronegócio, que abordam temas como gestão operacional em propriedades agrícolas e pecuárias, sustentabilidade, administração rural, comercialização, sucessão, além de vários aspectos estratégicos como governança, certificações, rastreabilidade, política de crédito, cooperativismo, questões fundiárias e legais, dentre outros. Saiba mais

Cooperativas tocantinenses conhecem estrutura da Unimed BH

Palmas (25/10/16) – “A troca de experiências que a visita nos proporcionou consolida as boas práticas que já adotamos e abre os horizontes para a melhoria contínua de nossas rotinas. E tudo isso ganha uma importância muito maior quando estamos tratando com uma Unimed que é referência para o Sistema”. A avaliação é do superintendente da Unimed Palmas, Eugênio Pacceli, ao falar da visita técnica à Unimed Belo Horizonte realizada por integrantes de sua cooperativa e da Unimed Gurupi, nos dias 20 e 21 de outubro.

Eles conheceram a sede administrativa e o hospital. O grupo foi composto por 11 cooperados e colaboradores das duas cooperativas tocantinenses, e pelo analista do Sescoop/TO, Rogério Dias. O intercâmbio teve o intuito de proporcionar aos participantes a troca de experiências e a oportunidade para conhecerem práticas bem sucedidas desenvolvidas pela cooperativa de saúde mineira, considerada uma referência nacional.

Para o presidente da Unimed Gurupi, Luiz Paulo da Silveira, a atividade foi muito proveitosa já que a Unimed Belo Horizonte é reconhecida pelo padrão de atendimento administrativo e no seu hospital. “Essa experiência nos enriquece e poderemos aplicar os conhecimentos tanto na parte de gestão como em toda a estrutura de nosso hospital”, comentou Luiz Paulo. (Fonte: Sistema OCB/TO)

Câmara técnica discute aplicação de norma das sociedades cooperativas

Curitiba (25/10/16) – A classificação contábil das cotas-partes nas sociedades cooperativas foi tema de discussão da Câmara Técnica do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), realizada na tarde do dia 19 de outubro. Além dos conselheiros do CFC que compõem a Câmara, participaram da reunião o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Marcos Sebastião Rigoni de Mello, e o vice-presidente de Administração e Finanças do CRCPR, Laudelino Jochem, que é também coordenador da comissão do Regional constituída para estudar assuntos contábeis da área cooperativista.

RETROSPECTO - O coordenador da Câmara e vice-presidente Técnico do CFC, Zulmir Ivânio Breda, abriu a reunião fazendo um retrospecto das circunstâncias e discussões que envolvem o tema desde 2010, quando o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu a ICPC 14. Elaborada a partir do IFRIC 2 – Members’ Shares in Co-operative Entities and Similar Instruments, a ICPC 14 ainda não se tornou norma vigente do Conselho Federal de Contabilidade.

MINUTAS - Com base na ICPC 14, o CFC elaborou as minutas da Interpretação Técnica Geral ITG 14 – Quotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares e da ITG 2004 – Entidade Cooperativa, que passaram por audiência pública entre os dias 26 de outubro e 26 de novembro de 2015. Porém, as minutas não foram aprovadas ainda em razão de divergência sobre o tema, questão abordada na reunião da Câmara.

DIFICULDADE - A dificuldade em implantar as normas voltadas às sociedades cooperativas está na classificação das cotas-partes dos cooperados como passivo. Atualmente, as cotas são contabilizadas no patrimônio líquido.

OPOSIÇÃO - A principal oposição quanto à mudança na classificação, conforme previsto nas minutas das normas, vem sendo mantida pela Organização das Cooperativas Brasileiras. A OCB argumenta que, ao reclassificar as cotas dos associados para o passivo, muitas cooperativas apresentarão seus balanços com passivo a descoberto, o que seria irreal, pois, no entendimento da OCB, as cotas dos cooperados são instrumentos patrimoniais. No Brasil, segundo a OCB, há 6.600 cooperativas em 13 ramos de atividades econômicas, gerando 377 mil empregos diretos.

MANIFESTAÇÃO - Na reunião da Câmara Técnica deste dia 19, além da apresentação do posicionamento da Organização das Cooperativas Brasileiras e da exposição do parecer da comissão do CRCPR, cuja defesa do conteúdo foi feita por Laudelino Jochem, houve ainda a manifestação da professora Paola Richter Londero. Doutoranda em Controladoria e Contabilidade na Universidade de São Paulo (USP), ela integrou o grupo de representantes da OCB para apresentar, aos membros da Câmara Técnica do CFC, “a posição da academia”.

PESQUISA - A professora disse que está realizando uma pesquisa em um grupo das maiores cooperativas brasileiras para avaliar o impacto da reclassificação contábil das cotas-partes. “Entendemos que a academia também precisa se posicionar sobre essa falta de consenso entre o ICPC 14 e as cooperativas”, afirmou Paola, para quem, “aceitar a norma, da forma como está, é pressupor a descontinuidade da sociedade cooperativa”.

NOVAS DISCUSSÕES - Após as exposições, os membros da Câmara Técnica João Alfredo de Souza Ramos, Paulo Walter Schnorr, Regina Célia Nascimento Vilanova, Marcelo Almeida Cavalcanti e Osvaldo Rodrigues da Cruz fizeram colocações. O coordenador Zulmir Breda ponderou sobre as posições e afirmou que deverá haver novas discussões sobre o assunto antes da entrada em vigência da ITG 14 e da ITG 2004.

MAIS TEMPO - “O CFC vai decidir em breve a respeito, mas se entendermos que será necessário mais tempo para se chegar a um consenso, poderemos adiar o início da vigência das normas”, frisou Breda.

PRESENÇA - A reunião da Câmara contou também com a presença do vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CFC, Nelson Zafra, e do presidente do CRC do Espírito Santo, Haroldo Santos Filho.

AVALIAÇÃO - Na avaliação do analista técnico especializado do Sistema Ocepar, Devair Mem, a reunião foi muito produtiva. “A argumentação conceitual filosófica do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná demonstrou a todos os membros da Câmara Técnica do CFC que as quotas de capital devem continuar sendo classificadas no patrimônio líquido no momento da admissão de novos associados, como, também, enquanto ele permanecer na cooperativa como membro associado. A fala da professora Paola indicou que a academia também está estudando o tema e que, em breve, espera chegar a uma conclusão. Assim, o CFC sinalizou que pode até prorrogar por mais um tempo a suspensão de aplicação da norma, até que seja concluído o estudo que a professora Paola está desenvolvendo”, afirmou. (Com informações da Assessoria de Imprensa do CFC)

Roberto Rodrigues diz que cooperativismo do Paraná é caso de sucesso

Curitiba (25/10/16) – “O cooperativismo do Paraná é exemplar, não só no Brasil, mas no mundo.” A afirmação é do ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, que proferiu palestra no Encontro de Núcleos Cooperativos da Ocepar 2016 – Núcleo Oeste -, que reuniu 130 cooperativistas, na Lar Cooperativa Agroindustrial, em Medianeira, na última quinta-feira (20/10). Com a participação de 20 cooperativas de sete diferentes ramos, o evento marcou o início da segunda rodada, dos Encontros de Núcleos de 2016.

EVOLUÇÃO - Rodrigues disse que há 50 anos acompanha a evolução das cooperativas do Paraná e revelou que tem aprendido muito sobre o sistema no estado por intermédio de suas lideranças, enaltecendo o papel da Ocepar na coordenação do desenvolvimento do setor. “O Ricken trabalhou comigo (no Ministério da Agricultura) e, muitas e muitas vezes, me deu aula sobre cooperativismo. Aqui, no Paraná, aprendi muito sobre o sistema com o Benjamin Hammerschmidt, com o Guntolf van Kaick, com o Ignácio Donnel (ex-presidentes do Sistema Ocepar). Portanto, aprendi muito com gente espetacular, que construiu todo esse patrimônio que vocês têm hoje”, acrescentou. 

MODELO PARA O MUNDO - Depois de elogiar a meta de faturamento de R$ 100 bilhões até 2020 pelas cooperativas paranaenses, prevista no PRC 100, Rodrigues, destacou que “o que vocês estão fazendo aqui é inédito e exemplar, pois, com estratégia, estão fazendo o desenvolvimento integrado do estado”.

E reafirmou que, com base no que conhece sobre o cooperativismo de vários ramos em 81 países, “o que vocês fazem aqui é modelo para o mundo inteiro. É para ter orgulho do que vocês fazem nas cooperativas, ter orgulho da Ocepar, ter orgulho da liderança que ela tem e ter certeza de que vocês estão na fronteira do conhecimento global do cooperativismo. É, por isso, que falo de vocês no mundo inteiro, porque no Paraná tem um modelo a ser seguido”, elogiou.

AGENDA - Depois do encontro em Medianeira, foi realizado o Encontro do Núcleo Sudoeste, em Pato Branco, na última sexta-feira (21/10), com a participação de 87 representantes de 14 cooperativas de cinco ramos. Na próxima quinta-feira (27/10), será realizado o Encontro do Núcleo Norte e Noroeste, em Maringá, onde as anfitriãs serão a Sicredi União e a Unicampo, enquanto na sexta-feira (28/10) os representantes das cooperativas do Centro-Sul irão se encontrar na sede da Agrária, em Entre Rios, em Guarapuava.  (Fonte: Sistema Ocepar)

Presidente da Fecoop/Norte do Sistema OCB/AM ganha homenagem pelo Dia do Professor

 

Na manhã do último dia 19, foi realizado uma homenagem em comemoração ao Dia do Professor, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM) e o Presidente da Federação Interestadual dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Norte, Dr. Merched Chaar, recebeu a homenagem dos parlamentares presentes.

“Foi uma emoção singular e incomparável, pois ali estavam meus filhos, meus amigos do cooperativismo, meus colegas de profissão (professores da Universidade Federal do Amazonas) e estavam também, o principal motivo de tudo isso: os meus alunos, que hoje são professores, e com isso você pode dimensionar a emoção que senti”, relata Chaar.

Dentre os que compuseram a mesa estavam os Deputados Estaduais: José Ricardo Wendling, Luíz Castro, Alessandra Campêlo, entre outros.

Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação –Sistema OCB/Sescoop/AM

Embrapa Gado de Leite homenageia Márcio Freitas

Presidente do Sistema OCB recebeu a medalha Mário Luiz Martinez, por sua contribuição frente ao estímulo às pesquisas voltadas ao setor lácteo

Brasília (24/10/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu hoje, em Juiz de Fora (MG), a medalha Mário Luiz Martinez. A homenagem foi feita pelo chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, e pelo chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, William Bernardo, durante a comemoração dos 40 anos de pesquisas ligadas ao setor lácteo no país.

Criada em 2007, a honraria tem o propósito de homenagear personalidades e instituições que, ao longo de sua trajetória, tenham contribuído para que a Embrapa cumpra sua missão, resultando no crescimento contínuo da oferta nacional de leite, de maneira competitiva.
 
A honraria recebe o nome de Mário Luiz Martinez, que foi pesquisador da Embrapa Gado de Leite e dedicou sua vida ao melhoramento genético de raças leiteiras adaptadas aos trópicos.
 
ARCA DO FUTURO – Como parte da celebração, a Embrapa Gado de Leite deu início ao projeto comemorativo Arca do Futuro, por meio do qual a instituição estimulou tanto sua equipe interna quanto personalidades ligadas à cadeia produtiva do leite no Brasil, dentre elas o movimento cooperativista, a responder as seguintes perguntas:

- Como você imagina que estará a cadeia produtiva do leite daqui a 10 anos?

- Como você imagina que estará a Embrapa daqui a 10 anos?
 
A ideia é abrir a Arca do Futuro daqui a dez anos, quando a Embrapa Gado de Leite completar 50 anos de existência. A arca permanecerá aberta até dezembro deste ano para o recebimento de mensagens. (Com informações da Embrapa Gado de Leite)