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Conhecer para Cooperar visita cooperativas de SP, MG e GO

Brasília (24/10/16) – Verificar in loco a realidade, os gargalos e demandas de cooperativas brasileiras. Este é o objetivo do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB. O terceiro módulo prático, realizando na última semana, contemplou visitas às unidades de cooperativas de três estados: Coplana (SP), Cooxupé (MG) e Comigo (GO).

O projeto tem sido desenvolvido com a intenção de possibilitar que formuladores de políticas públicas e representantes de instituições financeiras possam aprofundar seu conhecimento a respeito do negócio cooperativo. Para isso, foi reunido um pool de especialistas em crédito rural, bem como em políticas públicas que envolvem o financiamento do setor produtivo.

O grupo é composto por representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, do Banco Central do Brasil, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Sistema Cooperativo Sicredi, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), da Universidade de São Paulo (USP-Pensa) e das cooperativas Coplana, Cotripal e Cocamar.

IMERSÃO – “A iniciativa do Sistema está possibilitando a imersão de técnicos e executivos na realidade das cooperativas brasileiras. É fundamental promovermos a ampliação do nosso diálogo com esses agentes, pois, muitas vezes, torna-se necessário ajustes nas políticas públicas, tornando-a mais adequada às necessidades de nossas cooperativas.” Paulo César Dias do Nascimento Junior, coordenador do projeto Conhecer para Cooperar

AVALIAÇÃO – “Neste módulo, tivemos a oportunidade de conhecer mais de perto cadeias diferentes. Em São Paulo, vimos o processo produtivo da cana e do amendoim, cheio de muitas especificidades. Já na Cooxupé, foi possível demonstrar uma cadeia muito importante: o café. Esta segunda cooperativa, uma das maiores do mundo, é uma empresa verticalizada que, além de produzir, beneficia até a torrefação. E, na Comigo, vimos duas coisas bem importantes para a estratégia de crescimento: a verticalização e a diversificação; na primeira vemos reduzidos os riscos e, na segunda, ganha-se eficiência e escala. Todas sem dúvida, excelentes modelos de gestão e governança profissionais” Uriel Rotta, professor-membro da Fundação Pensa.

IMPORTÂNCIA – “Este projeto do Sistema OCB permite que os técnicos de governo possam participar, conhecer a realidade de perto e melhorar os seus processos tanto de gestão quanto de produção nas suas regiões. É importante destacar que o governo federal tem sempre procurado dar um apoio especial ao cooperativismo, fundamental para o desenvolvimento dos produtores rurais envolvidos, em cada uma das cooperativas do país. Temos trabalhado para aprimorar os procedimentos e as normas de modo a consolidar a participação das cooperativas na economia do país.” Francisco Erismá Oliveira Albuquerque, coordenador geral de Crédito Rural do Ministério da Fazenda

NOVO OLHAR – “No BNDES já trabalhamos com algumas cooperativas e, por meio deste projeto, tivemos a oportunidade de conhecer outras realidades em uma região onde não costumamos ter tantas operações diretas – Minas Gerais e Centro-Oeste em geral. Foi muito bom para perceber como o trabalho de uma cooperativa ajuda a desenvolver essa região do país. Ao conhecermos a realidade de cooperativas como a Comigo, por exemplo, ampliamos a nossa visão sobre o setor o que favorece pensamos sobre o cooperativismo.” Felipe Machado Bellizzi, analista de projetos do Departamento de Agroindústria do BNDES

CONHECIMENTO - " Esse projeto foi de suma importância para quem participou, para dar uma visão mais realista sobre o que é o setor cooperativista. Foi muito positivo de fato. Para nós que trabalhamos com a formulação de política agrícola, crédito rural e apoio à comercialização, é de suma importância sairmos um pouco do ambiente administrativo, dos nossos gabinetes, e virmos conhecer como funciona o modelo operacional e de governança, como se dá o relacionamento das cooperativas com o produtor rural. Desta forma, podemos constatar que o cooperativismo só traz vantagens ao nosso cliente final, ou seja, o produtor rural." João Cláudio Souza, coordenador de crédito rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento


SAIBA MAIS


COPLANA (SP)

Idade: 53 anos
Sede: Guariba – SP
Nº de cooperados (abr/16): 1.165
Nº de funcionários (abr/16): 447
Principais produtos: cana, amendoim e soja
Faturamento Líquido (período 1º/5/15 à 30/4/16): R$ 399,2 milhões

Atua em todo o território nacional, com pontos de atendimento/lojas agropecuárias em São Paulo (Guariba, Jaboticabal, Taquaritinga, Dumont, Pradópolis, Colina, Catanduva, Monte aprazível e batatais) e Minas Gerais (Frutal).


COOXUPÉ (MG)

Idade: 84 anos (59 anos dedicados exclusivamente ao café)
Sede: Guaxupé – MG
Nº de cooperados: mais de 13 mil
Nº de funcionários: 2,41 mil
Principais produtos: café
Faturamento Líquido: mais de R$ 4 bilhões
Sacas preparadas/dia: 22 mil
Capacidade de armazenamento: 6,12 milhões de sacas

A agricultura familiar é a principal fonte do café recebido pela Cooxupé. Tendo o cultivo do grão como fonte de renda, a maioria dos mais de 13 mil cooperados é representada pelos mini (entrega de até 500 sacas/ano) e pequenos (até 2 mil sacas/ano)


COMIGO (GO)

Idade: 41 anos
Sede: Rio Verde (GO)
Nº de cooperados: 6,5 mil
Nº de funcionários: 2,3 mil
Faturamento (2015): R$ 2,74 bilhões
Patrimônio líquido (2015): R$ 1,28 bilhão

PRODUTOS – A soja é responsável por 58% do faturamento. Temos, ainda: insumos (19%), lojas (7%), milho, sorgo e derivados (13%), leite e derivados (2%) e sementes (1%).

ESTRUTURA – Possui 13 unidades e conta com lojas agropecuárias, armazéns, complexo industrial, fazendas florestais e um centro tecnológico, onde são realizadas pesquisas, workshops e o principal evento da cooperativa: a Tecnoshow COMIGO.

Crise econômica é oportunidade de crescimento para cooperativas

Tema foi abordado pelo presidente do Sistema OCB durante o XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

Brasília (21/10/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou hoje da 17ª edição do Seminário Gaúcho do Cooperativismo, realizado pelo Sistema Ocergs, em Gramado, no Rio Grande do Sul. Ele discursou sobre as oportunidades de crescimento das cooperativas neste momento atual da economia do país.

Segundo ele, as cooperativas têm buscado, ano após ano, ampliar sua capacidade competitiva e melhorando seus processos de governança, o que resulta da ampliação de sua participação do mercado, gerando trabalho, renda e dividendos para os cooperados.

Ontem, durante a abertura do Seminário, cujo tema foi Cooperativas: o poder de transformar para um futuro sustentável, o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, abriu apresentou informações que representam a força do cooperativismo no estado, com grande representatividade e inclusão social. Perius destacou também a participação de jovens e mulheres no XVII Seminário, o que ressalta a abrangência dos temas trabalhados.

O diretor de cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Lino Hamann, representou o governo do estado na cerimônia de abertura do evento.

A primeira conferência do Seminário tratou do tema “Cenários e perspectivas para o Brasil”, com o jornalista e comentarista William Waack, que falou sobre o atual momento de crise enfrentada pelo país e as medidas necessárias, a curto e longo prazos, para sair dela. “Não estamos sabendo dar importância ao que realmente importa no cenário internacional que é competitividade, qualificação, produtividade e mérito”.

Ele colocou nas mãos da sociedade a responsabilidade pela mudança. “Como sociedade, nós temos uma série de dificuldades. Isso vai exigir de nós fazermos escolhas, às vezes cruéis. Não temos condições de sustentar o que viemos sustentando até agora em benefícios sociais. Alguém vai pagar por isso, alguém vai perder. A força popular dos últimos tempos arrebentou muitas amarras, mas o que queremos mudar no Brasil está em nossas mãos, mas precisamos dar sentido e direção”.

Em seguida, os presentes assistiram à apresentação do Painel “Face à conjuntura brasileira, quais os desafios para o crescimento das cooperativas”, com o diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Odacir Klein, e o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos e Finanças (IBEF), Ademar Schardong.

Odacir Klein apresentou o status institucional das cooperativas e afirmou que a crise existe, mas que a sociedade deve assumir responsabilidades. E defendeu que o crescimento deve objetivas o desenvolvimento, senão será vazio, mas que existem alguns desafios como planejamento, gestão, transparência e intercooperação. E destacou: “E o Sescoop/RS tem um papel fundamental nesse sentido. Ele é um valioso instrumento para estimular a solidariedade e a gestão eficiente”.

No último painel do primeiro dia do XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo, o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças seccional do RS, Ademar Schardong, analisou a conjuntura econômica, o momento atual e as perspectivas de futuro.

Com larga experiência no mercado financeiro, tendo atuado no Sistema Sicredi desde a sua fundação até 2015, quando deixou a presidência do Banco Cooperativo Sicredi, tratou das perspectivas de curto prazo como inflação, câmbio e juros, abordando essa realidade de uma forma didática, demonstrando como as cooperativas precisam se comportar perante esses cenários.

No fim da tarde, antes do encerramento dos trabalhos, foram formados os grupos de trabalho que discutiram os temas pertinentes ao setor cooperativo gaúcho, que apontaram desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável das cooperativas.

PRÊMIO - Quatro cooperativas gaúchas e uma personalidade de destaque no setor cooperativo receberam na noite do dia 20 de outubro, em Gramado, durante a programação do XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo, o Prêmio Ocergs de Cooperativismo e o Troféu Padre Theodor Amstad, iniciativa que reconhece e divulga as cooperativas que prestam relevantes serviços aos seus associados e à comunidade em geral, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.

Em sua segunda edição, o prêmio foi entregue em quatro categorias: Intercooperação, Inovação em Educação, Cultura, Gestão ou Tecnologia, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental. 29 cooperativas inscreveram os projetos que foram avaliados por uma comissão julgadora integrada por representante de federações de cooperativas, Ocergs, Sescoop/RS e Ocergs.

- INTERCOOPERAÇÃO: a vencedora foi a Coagrisol, de Soledade, com o projeto de Intercooperação com a Coopemarau;

- INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO, CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA: a vencedora foi a cooperativa Coprel, de Ibirubá, com o projeto Coprel na Escola;

- RESPONSABILIDADE SOCIAL: a vencedora foi a Unicred Porto Alegre, com o projeto de incentivo à doação de órgãos, intitulado O Melhor Instrumento é a Voz;

- RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: a vencedora foi a cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa, com o projeto Plantando o Bem.

- TROFÉU PADRE THEODOR AMSTAD: foi entregue ao advogado Ademar Schardong, por seus relevantes serviços realizados em prol do cooperativismo gaúcho. Schardong é advogado com atuação nas áreas Financeira, Societária e de Gestão Empresarial. (Com informações do Sistema Ocergs)

Representantes brasileiros conhecem cooperativas de energias renováveis na Alemanha.

 
Esta semana representantes do cooperativismo brasileiro, da Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Instituto Ideal participam de uma visita técnica promovida pela DGRV para conhecer detalhes sobre as cooperativas de energias renováveis e sobre o setor elétrico Alemão.
 
"Ao todo serão visitadas cooperativas e entidades distribuídas em 8 municípios alemães. A intenção é entender melhor o atual estagio de desenvolvimento das cooperativas e assim ampliar a base de conhecimento para construir um programa de fomento às energias renováveis no cooperativismo brasileiro." Camilla Japp-DGRV.

Na Alemanha, o cooperativismo de energias renováveis foi impulsionado pelas cooperativas de crédito que viram nestes modelos de geração a oportunidade de investir em soluções que geram renda local, aumentam a segurança energética e ainda contribuem para o meio ambiente, colaborando para limpar a matriz energética alemã.

Atualmente, a Alemanha conta com 854 cooperativas de energia, sendo 822 delas de energias renováveis, e produzem aproximadamente 1 GWh.
“Nosso desafio é entender melhor o cooperativismo alemão para promover novos modelos de negócio para o cooperativismo brasileiro, e ainda fomentar o aproveitamento de fontes alternativas de energia pelas nossas cooperativas.” Afirma Marco Olivio Morato, analista técnico da OCB Nacional. 

Entre os participantes do Sistema OCB, estão: OCB Nacional, OCB/RJ, Sicoob, Sicredi, Unicred, Ocepar, e cooperativas C. Vale e Castrolanda.
 
Hoje, 19/10, os participantes conhecerão a cooperativa de energia renovável de Ostalb em Aalen.
 

Cooperativas figuram entre as melhores empresas do agronegócio

Vencedores do Prêmio Melhores do Agro 2016 (Foto: Editora Globo)
 
 
Nesta segunda-feira (17/10), a revista Globo Rural premiou as 23 melhores empresas do agronegócio em 2016. Entre as vencedoras estão cinco cooperativas em distintas categorias:
 
  • Alimentos e Bebidas - Cooperativa Agroindustrial Lar - representada pelo vice-presidente Lauro Soethe. 
  • Atacado e Varejo - C. Vale - representada pelo presidente Alfredo Lang
  • Bioenergia - Copersucar - representada pelo presidente Paulo Roberto de Souza
  • Indústria de Soja e Óleos - Coamo - representada pelo presidente José Aroldo GallassiniIntegrada
  • Produção agropecuária - Integrada - representada pelo presidente Jorge Hashimoto

Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que participou da cerimônia de premiação, a presença das cooperativas reforça a importância do setor para a economia brasileira: “Este reconhecimento demonstra como as cooperativas atuam de forma sustentável em diversos setores e evidencia como o movimento pode participar ativamente do desenvolvimento do país, construindo um futuro sustentável para todos. É gratificante e mostra compromisso das cooperativas em melhorar cada dia mais.”
 
Confira neste link todas as empresas vencedoras do prêmio “As Melhores do Agronegócio 2016”.

Banco Central publica novo regulamento do Sistema Bacen Jud. 2.0

Brasília (17/10) – As particularidades do modelo societário das cooperativas de crédito foram contempladas no novo regulamento do Sistema Bacen Jud. 2.0, divulgado hoje pelo Banco Central do Brasil. O trabalho de construção do texto foi acompanhado de perto pela equipe do Sistema OCB, que participou inclusive com a indicação de adequações que garantissem a recepção dessas especificidades. O objetivo era atender ao novo normativo, evitando qualquer tipo de prejuízo ao modelo operacional cooperativo. O novo regulamento prevê, no parágrafo 1º do art. 13, a impossibilidade de bloqueio às quota-partes dos associados via Bacen Jud. Tal medida visa não desenquadrar as cooperativas dos limites impostos pela regulação vigente. O novo regulamento pode ser acessado pelo seguinte link: Regulamento Bacen Jud 2.0
 

Pequena mineração é pauta de debate entre Sistema OCB e Poder Executivo

Brasília (17/10) - A importância de contar com uma legislação atualizada, que contemple as mudanças na prática mineradora e, ao mesmo tempo, fomente a atividade, com destaque para a pequena mineração, tem mobilizado o sistema cooperativista. Na quinta-feira, o tema foi pauta de reuniões entre representantes do Sistema OCB, do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). A revisão das regras para a Permissão de Lavra Garimpeira, a chamada PLG, está entre os pontos vistos pelo setor cooperativista como fundamentais para o desenvolvimento da pequena mineração.      

A posição entre representantes do governo e setor cooperativista é a mesma: a pequena mineração tem um papel de extrema relevância para o desenvolvimento de todo o setor, e os integrantes do MME e do DNPM defendem, inclusive, uma parceria entre grandes e pequenos para a extração. Já pensando em dar continuidade a essa interação e detalhar melhor as demandas do segmento cooperativista, foi agendado um novo encontro, que deve ocorrer no início de novembro. “Essa aproximação nos dará a oportunidade de apresentar a nova mineração. Precisamos pensar no amanhã, além de ficar nos espelhando no passado. A pequena mineração tem se profissionalizado e o Sistema OCB tem monitorado esse desenvolvimento. Para isso, precisamos modernizar as nossas legislações, buscando o aproveitamento otimizado da matéria-prima”, comentou o representante nacional do Ramo Mineral na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gilson Camboim.​

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que também participou da reunião, ressaltou que a ideia é mostrar dados que refletem a forte atuação das cooperativas de mineração e a sua relevância nesse cenário, na organização de pequenos e médios garimpeiros. “Nossa intenção é, também, mostrar o olhar cuidadoso que é caraterístico das cooperativas com a sustentabilidade do negócio, tanto econômica quanto ambiental e social. E as cooperativas de mineração têm essa preocupação. Na próxima pauta, incluiremos a apresentação de cases, de boas práticas que reforcem esse diferencial, sempre pesando em ampliar o conhecimento sobre o setor e influenciar positivamente na tomada de decisões”, complementa. Os debates também foram acompanhados pela analista Técnica e Econômica da OCB, Flávia Zerbinato.

ANTT publicará documento sobre fiscalização de produtos in natura

Brasília (17/10) – As cooperativas que atuam no transporte de produtos in natura e têm tido dificuldades para contratação de seguro e emissão de conhecimento e manifesto de cargas, pelas diferenças de fiscalização estadual e nacional, terão resposta sobre o assunto em breve. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve emitir uma Nota Explicativa ou documento similar que vai subsidiar a atuação dos fiscais de pista no contato com os transportadores, evitando penalizações. O tema foi pauta de reunião entre representantes do Sistema OCB e da ANTT na quinta-feira.
 
Para falar sobre o assunto com a Agência, foi usada como exemplo a situação vivenciada por uma cooperativa de transporte de cargas de Minas Gerais, que tem passado por esse tipo de problema para transportar leite in natura. “Hoje, em Minas Gerais, a Nota Fiscal do Produtor só pode ser emitida no dia 15 do mês seguinte a sua captação, e o documento, ao mesmo tempo, é exigido pela fiscalização da ANTT. Esse ponto, especificamente, também influencia na contratação de um seguro de cargas, por exemplo”, comenta o representante nacional do Ramo Transporte na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Abel Paré. 
 
Ainda foram relembradas, durante o encontro, as dificuldades encontradas pelas entidades representantes dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Cargas (TRIC) para a obtenção do registro de arrendamento de veículos junto aos departamentos de trânsito – ponto sobre o qual a ANTT se pronunciou publicando o Esclarecimento Relevante nº 001/2016. Aproveitando a oportunidade, os representantes do Sistema OCB destacaram, nesse contexto, a importância da participação dos agentes ligados ao segmento nesses debates. Todas as questões discutidas nesta quinta-feira também contaram com a participação do analista Técnico e Econômico da OCB, Tiago Barros.   

Sistema OCB defende aumento de repasse do FCO para cooperativas

Brasília (17/10) – O cooperativismo de crédito tem cumprido um papel importante no país, promovendo a inclusão financeira de praticamente 9 milhões de brasileiros, inclusive em lugares mais isolados. Este e outros diferenciais do segmento foram destacados pela equipe do Sistema OCB, em reunião com o novo superintendente da Sudeco, Antônio Carlos Nantes, na quinta-feira. O objetivo? Defender a importância do repasse de recursos dos Fundos Constitucionais às cooperativas de crédito, em especial, neste caso, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). 
 
Para dar a dimensão do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e da sua relevância, foram apresentados dados que mostram esse potencial, capilaridade e poder de pulverização do crédito. “Nós defendemos o repasse de um percentual de 10% aos sistemas cooperativos, e o cumprimento do que for definido. Hoje, esse limite está fixado em 7%, por meio de uma resolução do Condel/Sudeco, mas não tem sido cumprido à risca pelo Banco Administrador do FCO. Nosso objetivo é aumentar esse repasse para distribuir os recursos a mais pessoas. Esse é um grande diferencial das nossas cooperativas, democratizar o acesso ao crédito, fator que vem ao encontro do que propõem os Fundos Constitucionais”, frisou a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella.      
 
Tânia também ressaltou que o tema já vem sendo trabalhando junto ao Ministério da Integração e pediu apoio à Sudeco para que as propostas legislativas, em tramitação no Congresso Nacional, contemplem as demandas do setor e sejam vistas com mais celeridade. A reunião também contou com a participação do coordenador do Ramo Crédito na OCB, Thiago Borba. 
 

Aprovada prorrogação de descontos tarifários para cooperativas de energia

Brasília (11/10) - Foi aprovada hoje (11/10), no plenário da Câmara dos Deputados a Medida Provisória (MPV) 735/2016, cujo texto beneficia diretamente as cooperativas de permissionárias e concessionárias de distribuição de energia elétrica.
 
Fruto de um longo e intenso trabalho conjunto do Sistema OCB, Frencoop, Infracoop e federações de cooperativas de energia elétrica, o texto aprovado permite e viabiliza que as cooperativas continuem a prestar o importante trabalho de distribuir energia elétrica a mais de 4 milhões de brasileiros, com qualidade e preço compatível com seu mercado. 
 
“Este passo fundamental contou com o protagonismo da Frencoop, que teve em seus integrantes votos massivos para aprovação do texto. O trabalho do deputado Edinho Bez (SC) se destacou como essencial para o convencimento do relator, o deputado José Carlos Aleluia, em buscar uma solução para o tema”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O texto aprovado garante que a tarifa final dos cooperados nunca ultrapasse em 20% as tarifas dos consumidores da concessionária supridora. “Um benefício permanente para as cooperativas”, avalia Freitas. 
 
O presidente do Sistema OCB destaca, ainda, que as cooperativas de eletrificação têm um mercado formado majoritariamente por pequenos produtores rurais, os quais, sem este novo normativo, correriam o risco de verem suas contas de energias aumentarem em até 80% ou ainda ter comprometida a qualidade do serviço. 




A MPV 735/2016 segue agora para deliberação no plenário do Senado Federal, com previsão para a próxima semana. 
 

Sescoop/RS promove Seminário Estadual de Secretariado de Cooperativas 2016

Com o objetivo de reunir profissionais que atuam na área de secretariado de cooperativas do Rio Grande do Sul e discutir temas importantes do setor, o Sescoop/RS promoveu nos dias 29 e 30 de setembro, o Seminário Estadual de Secretariado de Cooperativas 2016, no Hotel Villa Flor, em Nova Petrópolis, a Capital Nacional do Cooperativismo. Evento contou com a participação de 75 secretárias e secretários.

Na abertura do evento, o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, saudou e agradeceu a presença de todos e falou do orgulho que todos devem ter de fazerem parte do maior sistema econômico e social do Estado. “Chegamos ao faturamento de R$36,7 bilhões em 2015. Somos um grande sistema, uma organização de 2,7 milhões de sócios. Vocês fazem parte desse conjunto. Ficamos muito felizes de poder promover esse evento. Entreguem-se ao encontro que preparamos a vocês com muito carinho. Vocês são muito importantes para os executivos e esse evento vai servir para que reflexões sejam feitas. Vocês são a vanguarda das decisões das nossas cooperativas. Nos ajudem, através de atitudes, a percorrer o caminho do desenvolvimento do cooperativismo”, ressaltou.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, representando o governador do Estado, José Ivo Sartori, parabenizou o Sescoop/RS pela realização do evento e a todos os presentes que fazem o cooperativismo ser exemplo de modelo econômico e setor relevante no desenvolvimento do Estado. “Vocês são as pessoas mais especiais desse dia. O cooperativismo pensa no econômico através do compartilhamento, pratica a cooperação buscando resultados e vocês são as pessoas que estão no dia a dia, sempre apoiando os colegas, os associados e os dirigentes buscando sempre o melhor para o cooperativismo. Vocês têm, através desse encontro, a oportunidade de troca de conhecimento e experiência. Tenho certeza de que vocês sairão daqui ainda mais preparados e com mais vontade de praticar o cooperativismo. O governo do Estado está junto com o cooperativismo, para avançarmos cada vez mais e buscar o desenvolvimento do nosso Rio Grande do Sul”, finalizou.

O presidente da Cooperativa Piá saudou a todos e agradeceu pela oportunidade de receber o evento no berço do cooperativismo, Nova Petrópolis. “Temos muitos desafios e o compartilhamento que o Seminário possibilita vai integrar o cooperativismo de uma forma diferente. As secretárias estão lincadas a todos os setores do cooperativismo. Vocês são a mágica na cooperativa: cuidam desde a organização de uma assembleia geral, preparam ações de planejamento, viagens, reuniões. Esse é o mundo que vocês dominam. O mundo só cresce na possibilidade. Vamos construir. Essa é a nossa célula. Que o cooperativismo seja um grande instrumento econômico e social nos nossos grandes sonhos para um futuro melhor para nós e nossos filhos”.

Palestra Motivacional

O professor da Escola de Gestão em Brasília nas áreas de Desenvolvimento Humano, diretor presidente da DE Consultores Associados e autor de cinco livros, Eduardo Tevah, ministrou a primeira palestra do Seminário, “O poder da atitude”, em que instigou os presentes a refletirem sobre suas atitudes no ambiente pessoal e profissional para que sejam responsáveis pelas mudanças que esperam do mundo atual, deu dicas sobre como melhorar o desempenho profissional através do foco, por exemplo, e para que sejam, principalmente, autores de suas próprias vidas. Para isso, Tevah sugeriu e discorreu sobre cinco atitudes que devemos assumir: Comprometimento, Resiliência, Entender de Gente,  Mentalidade Positiva e Disciplina.

Em seguida, os presentes assistiram o painel “O secretariado na visão dos dirigentes de cooperativas”, que contou com o depoimento do presidente da Rede Transporte e diretor da Ocergs, representando o ramo Transporte, Abel Paré, do diretor presidente da Sicredi União Metropolitana RS, representando o ramo Crédito, Alcides Brugnera, do presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, e do diretor-executivo da Fecoagro/RS, representando o ramo Agropecuário, Sérgio Feltraco. Na ocasião, os dirigentes explanaram sobre a importância do trabalho do secretariado como tecidos conectivos de comunicação entre dirigente e os associados da cooperativa, na influência nos processos decisórios, o papel que têm como facilitadores de processo, a importância de qualificação profissional, e o perfil ideal do profissional, destacando sempre que da eficiência dos secretários depende a eficiência e a imagem da cooperativa.

30 de setembro

O segundo dia do Seminário, dia em que se comemora o Dia do Secretário, começou com a palestra técnica “Competências Profissionais do Secretariado Moderno”, pós-graduada em Libras, especialista em Gestão Inovadora de Pessoas e Equipes e graduada em Secretariado Executivo pela Universidade Luterana do Brasil. Durante sua palestra, Cristiane discorreu sobre quem é o gestor moderno, quais as expectativas dele com o secretariado e ressaltou a importância dos secretários na tomada de decisões da empresa. “A secretária ajuda o presidente ou o gestor a tomar decisões importantes, seja por suas atitudes ou pela falta delas”, ressaltou.

Após, os presentes participaram da atividade vivencial “Movimento “Alu-uti – Atividade Lúdica Utilitária”, com o professor Rafael Soares que, através de dinâmicas diferenciadas, possibilitou a reflexão de uma forma descontraída da importância do trabalho do secretariado no dia a dia para o desenvolvimento da cooperativa.

Por fim, o consultor Ricardo Leite ministrou a palestra “Radiografia na Condição do Secretariado em Cooperativas: diagnóstico e propostas”. Ricardo promoveu uma reflexão sobre a velocidade de mudança do mercado de trabalho atual, sobre como evoluir com novos desafios, dentre outras. Ao final da palestra, convidou os participantes a analisarem o cenário atual da profissão de secretário, identificarem quatro oportunidades e melhoria para a atividade e, em seguida, sugerir ao menos uma sugestão de ação para cada uma das oportunidades. Todas as sugestões de ações foram registradas e serão enviadas posteriormente a todos os participantes por e-mail, para que o trabalho dos secretários das cooperativas gaúchas seja cada vez mais homogêneo e eficiente.

Também prestigiaram o evento o Superintendente da Secretaria Estadual de Educação, Eloi Flores da Silva, a presidente do Sindicato das Secretárias do RS, Nubia Martins e o secretário municipal de Educação de Nova Petrópolis, Ricardo Lawrence.

Sondagem do Agronegócio aponta: menos crédito, mais trocas

Produtores rurais brasileiros buscaram alternativas, além do tradicional crédito bancário e uso do capital próprio, para bancar a safra 2015/16. Na busca de financiamento, ganharam importância fornecedores que vendem a prazo, fora do sistema financeiro, e que negociam insumos em operações de troca, o chamado Barter. 


A conclusão é da Sondagem de Mercado do 2º trimestre de 2016, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), divulgada nesta quinta-feira (6/10).

O levantamento aponta que 11% do financiamento para a safra 2015/16 vieram das revendas, ante os 3% apontados no levantamento anterior, do 4º trimestre de 2015. No mesmo período, a participação das cooperativas passou de 10% para 14%, além da parcela das indústrias de insumos que subiu de 2% registrados na Sondagem anterior, para atuais 5%. 


Em contrapartida, o percentual da safra financiada por bancos caiu de 42%, registrados no final de 2015, para 37% na atual pesquisa, participação menor do que a prevista anteriormente.


De acordo com o gerente do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp, Antonio Carlos Costa, o resultado é o reflexo do cenário econômico no país. “Os atrasos na liberação do crédito pré-custeio em 2015 já apontavam para uma modificação no funding da operação agrícola e concluída a safra 2015/16, constatou-se que o financiamento via revendas, tradings e aquele feito diretamente pelas indústrias de insumos ganharam importância em relação ao apontado pela sondagem anterior”, explica.








Segundo Costa, o ambiente de queda da participação dos canais mais tradicionais de crédito pode se intensificar, caso a taxa básica de juros se mantenha muito próxima do atual patamar.
 
A persistência da busca por soluções alternativas para custear a safra fez com que a participação das cooperativas agropecuárias se intensificasse no contexto da atual Sondagem, passando a responder por 14% do mix de financiamento da produção. 


De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, “o aumento da procura pelas cooperativas, inclusive para operações de Barter, mostra que o sistema cooperativista está alinhado com as necessidades dos produtores rurais, desempenhando um importante papel neste momento de crédito mais caro e mais escasso”.


Em relação ao uso de recursos próprios, 32% do financiamento da safra saíram diretamente dos produtores. No entanto, a parcela foi menor do que os 41% estimados no levantamento anterior. 
Planejamento da safra 2016/17


FUNDING - Os produtores não preveem mudanças na participação das principais fontes de financiamento das operações agrícolas da safra 2016/17. Para eles, a distribuição será semelhante à registrada em 2015/16: 37% dos recursos virão dos bancos, 32% do capital próprio, 14% das cooperativas, 11% das revendas, 5% das indústrias de insumos e 1% das tradings. 


SAFRINHA - A Sondagem de Mercado também investigou em que período do ano é definido o planejamento para a compra de insumos da safrinha. As decisões sobre as aquisições de fertilizantes, defensivos e sementes se concentram no último trimestre do ano (outubro, novembro e dezembro), confirmando que os produtores esperam finalizar o plantio da soja precoce para planejar a semeadura da 2ª safra de milho. 

Encontro debate novas formas de comunicar o cooperativismo

Brasília (6/10) - Dois dias de reflexão e aprofundamento sobre inovação na forma de comunicar e gerir informações. Foi o que os 62 participantes do Encontro de Comunicação Cooperativista, promovido pelo Sistema OCB, viveram nesta terça e quarta-feira, em Brasília. Durante o evento, o presidente Márcio Lopes de Freitas enfatizou a importância de termos uma comunicação mais moderna e eficiente e citou a quarta revolução industrial como o nosso maior desafio. “Temos um conjunto de novas tecnologias transformando a nossa realidade. O nosso ambiente mudou e precisamos agir diferente do que agíamos há 10 anos”, enfatizou. Sua mensagem aos comunicadores foi incentivadora e ressaltou a relevância da comunicação mais integrada e sistêmica. 

A Gerente Geral da OCB, Tânia Zanella acompanhou as discussões lembrando que hoje temos um planejamento estratégico de comunicação mais estruturado para aproximar o cooperativismo das pessoas. “O trabalho nos ajudou a entender nossa causa, a enxergar o nosso propósito e construir uma base para multiplicar e disseminar o cooperativismo no país” 




Pensando a comunicação na era digital foi o tema deste encontro, que teve como metodologia uma oficina sobre Design Thinking.  No segundo dia foi tratado o tema Inovação como diferencial estratégico cooperativo, com a palestrante Martha Gabriel, especialista em marketing digital, escritora e educadora. “A disseminação de tecnologias na sociedade tem impactado a humanidade em uma velocidade sem precedentes na história. Essa aceleração em todas as áreas do conhecimento tem causado mudanças constantes no cotidiano, e como consequência, nos deparamos com oportunidades e desafios inéditos todos os dias. Nesse contexto, uma das principais habilidades que precisamos é a inovação”, afirmou Martha Gabriel. E complementou: “Não conseguimos resolver problemas novos com fórmulas antigas – é necessário criar soluções novas, constantemente”.




“Inovação e Design Thinking são temas muito apropriados para todos, em especial, para nós que estamos em busca de uma comunicação mais eficiente para o cooperativismo”, disse Daniela Lemke, gerente de Comunicação do Sistema OCB. “Nós acreditamos que esse é o caminho para alavancar o potencial humano e a inteligência coletiva para resolver questões complexas de forma inovadora e criativa”. 

DIA C – Ainda no segundo dia do evento, o período da tarde foi reservado para uma ação conjunta com analistas de promoção social das unidades estaduais. Aproveitando a vinda desses profissionais para o encontro de sua área – realizado no dia seguinte – o cronograma do Encontro de Comunicação incluiu a avaliação de resultados do programa Dia de Cooperar (Dia C) 2016. As duas áreas, parceiras neste trabalho, fizeram apresentações sobre o desenrolar do trabalho neste ano, os resultados obtidos e as oportunidades de melhorias para a próxima edição. 
 

Cooperativas de eletrificação garantem aprovação de emendas importantes na MP 735/16

Brasília (6/10) - A Comissão Mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória 735/2016, propondo modificações na gestão e rateio da Conta de Desenvolvimento Energético, aprovou ontem (5/10) o parecer do deputado José Carlos Aleluia (BA) com importantes alterações pleiteadas pelas cooperativas de eletrificação.

As emendas aprovadas foram apresentadas pelo Deputado Federal Edinho Bez (SC), membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Elas evitam o corte abrupto nos descontos para compra de energia concedendo tempo para que as cooperativas se adaptem.

“A proposta central garante que os descontos das cooperativas serão reduzidos até a sua extinção, porém gradualmente, de modo que a tarifa de nosso cooperado não possa ultrapassar 20% da tarifa do consumidor equivalente na principal concessionária supridora”, explica o Analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato.

O texto é fruto do trabalho árduo da OCB, Infracoop e federações do setor, que contou com a participação da Agencia Nacional de Energia Eletrica, Ministério de Minas e Energia e da Casa Civil. Colaboraram para este importante passo, entre outros congressistas, o próprio deputado José Carlos Aleluia (BA), o senador Dalírio Beber (SC), e a senadora Ana Amélia (RS). 

Responsáveis pela aplicação de importantes programas, como o Luz para Todos, as cooperativas de eletrificação são encarregadas de levar energia para as áreas rurais. 

Sistema OCB articula ações para fortalecer as cooperativas de leite

Brasília (6/10) - Em reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária realizada na última terça-feira com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, representantes do Sistema OCB e dirigentes de cooperativas de leite de todo o país apresentaram propostas para mitigar o aumento expressivo das importações de leite, que desencadearam em uma queda abrupta dos preços do produto nacional no segundo semestre de 2016.

Além disso, o setor demonstrou preocupação com a Instrução Normativa (IN) 26/2016, do Ministério da Agricultura, que autorizou as indústrias do Nordeste a reconstituírem leite em pó para a produção de leite longa vida pasteurizado. Segundo as lideranças cooperativistas, apesar de a norma ser restrita ao Nordeste, a mesma tem afetado a produção de leite de todo o país.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, além das questões emergenciais, é necessário se pensar em uma política de desenvolvimento estratégico para a cadeia de lácteos. "Estamos falando de um setor representado por mais de 5 milhões de famílias em todo o Brasil. Precisamos de políticas públicas que possam nortear e dar continuidade ao seu desenvolvimento. Essas ações devem ser focadas principalmente em três eixos: garantia da produção e renda, acesso a mercados externos e avanço tecnológico".

Após os pronunciamentos dos representantes cooperativistas, o ministro da Agricultura se comprometeu a resolver a questão da cadeia do leite com celeridade. "Em relação à permissão de utilização de leite em pó para a produção de leite longa vida no Nordeste, a medida aconteceu em um momento onde os preços estavam altos e que o governo tinha preocupação em segurar a inflação e fazer com que o mercado se regulasse. Neste momento, podemos discutir a revisão dessa tomada de decisão. Já em relação à importação de leite, não é uma decisão que depende apenas do Ministério da Agricultura, mas de uma série de fatores. Porém, não tenham dúvidas que vamos nos empenhar em avançar nas negociações e aumentar a fiscalização sobre o leite importado", destacou Blairo Maggi.

Câmara de Leite - Mais cedo neste mesmo dia, diversas lideranças cooperativistas estiveram reunidas na Câmara de Leite do Sistema OCB, onde foram discutidos os principais desafios para a retomada do crescimento do setor. Um dos temas mais debatidos foi a IN 26/2016, assim como a conjuntura do mercado de lácteos, os cenários agrícolas para a safra 2016/2017 e a balança comercial de lácteos. O evento contou com a participação de painelistas como Glauco Carvalho, da Embrapa Gado de Leite, representantes das consultorias AgroConsult e Germinare, além do coordenador da Câmara de Leite, Vicente Nogueira.
 

Cooperativismo de crédito brasileiro e alemão trocam experiências para fortalecimento do setor

Um grupo de representantes da BVR (Bundesverband der Deutschen Volksbanken und Raiffeisenbanken), a federação nacional dos bancos cooperativos alemães, está em missão no Brasil com programação de 4 a 7 de outubro. A BRV é a instituição responsável pelo sistema de proteção das cooperativas alemãs. No cronograma, vistas ao FGCoop (Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito), à OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) ao Banco Central do Brasil, ao Sicoob e ao Bancoob.

Ontem (5/10), o grupo se reuniu com o Conselho de Administração do FGCoop e conduziu apresentações sobre o panorama geral do cooperativismo de crédito na Alemanha. Participaram também membros da OCB, colaboradores do FGCoop e do Comitê de Assessoramento Técnico. Primeiramente foram apresentados a estrutura do Cooperativismo de Crédito no Brasil e os macro processos do FGCoop, com foco na metodologia de monitoramento das singulares.
 
Na sequencia, a BVR fez a sua apresentação,  demonstrando a visão do país em relação ao tema monitoramento, formas de contribuição e explicaram o seu processo de prevenção, que prevê planos de reestruturação, visitas técnicas e, quando necessário, alguns níveis de intervenção. Foram feitos, ainda, esclarecimentos sobre como funciona o sistema de proteção nas cooperativas da Alemanha. 

A reunião do Conselho, que ocorre a cada três meses, serviu para mostrar aos visitantes os números mais atuais do Fundo brasileiro, que aproveitaram para tirar dúvidas gerais, inclusive sobre o processo brasileiro de auditoria cooperativa.

O objetivo deste intercâmbio, conforme explica o Diretor de Monitoramento e Supervisão do FGCoop, Claudio Weber, é identificar, no modelo alemão, sugerir e principalmente apoiar ações para fortalecer o sistema de proteção das cooperativas financeiras brasileiras. “O modelo alemão da proteção institucional foi desenvolvido e é executado pelo BVR. Desde sua criação deste sistema de proteção a cerca de 80 anos nenhuma cooperativa alemã quebrou. O sistema de proteção alemão envolve o monitoramento constante das cooperativas, desta forma identificando e sendo ativo na atuação preventiva com intuito de evitar possíveis problemas. O próximo passo seria um trabalho de saneamento da cooperativa e somente em última instancia se utilizaria o fundo de proteção ao depósito”, avalia Weber.

A programação do grupo segue pelos próximos dias, quando farão visitas à sede do Banco Central do Brasil e também ao Sicoob e ao Bancoob.

Sistema OCB e BCB lançam livro de boas práticas do cooperativismo de crédito

Brasília (29/9/16) – O Sistema OCB lançou hoje o livro Cooperativismo de Crédito – Boas práticas no Brasil e no mundo. O lançamento ocorreu durante o 11º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que começou ontem, no Rio de Janeiro. O livro é o resultado de um projeto ousado de prospecção de boas práticas focadas no Ramo Crédito, iniciado pelo Sistema OCB em parceria com o Banco Central do Brasil, ainda em 2012.

A iniciativa culminou com a formação de um grupo de servidores do BCB e gestores cooperativistas, que ampliaram seu olhar sobre o universo das cooperativas de crédito, durante uma série de visitas técnicas realizadas no Brasil e, ainda, na Alemanha, França, Holanda e Canadá.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a parceria do Banco Central foi fundamental para alcançar os objetivos do projeto. Segundo ele, a quantidade de horas investidas em conhecer a realidade e a rotina das cooperativas equivale a quase um MBA, mas com um caráter informal. Na avaliação do presidente, a ideia precisa se repetir.

“Nossa satisfação com esse projeto é tanta que queremos ampliá-lo aos outros ramos do cooperativismo. O objetivo, claro, é disseminar o máximo de conhecimento sobre o nosso modelo de negócio e suas particularidades, para que as pessoas compreender, de fato, as especificidades e o imenso potencial transformador do cooperativismo”, argumenta Márcio Freitas, informando que, atualmente, está em andamento uma nova edição do projeto Conhecer para Cooperar, com foco no Ramo Agropecuário.

BANCO CENTRAL – Luiz Edson Feltrim, diretor de administração do Banco Central do Brasil, ressaltou a relevância de conhecer o cooperativismo na prática, visando compreender suas especificidades, conhecendo as estruturas no Brasil e modelos de sucesso em outros países. Segundo ele, o projeto de prospecção de boas práticas surgiu da preocupação do ente regulador em garantir que os novos profissionais da instituição conhecessem o setor cooperativista, permitindo assim uma atuação ainda mais efetiva.

DONWLOAD – Para ter acesso ao livro, clique aqui.

Sistema OCB/AL trabalha formação continuada de estagiários

Maceió (29/9/16) – A direção do Sistema OCB/AL iniciou há cinco meses um programa de formação continuada com estagiários. Em encontros mensais são abordados temas que variam desde a área profissional escolhida pelos universitários até informações sobre missão e valores da OCB e do Sescoop, modelo econômico cooperativista, relações interpessoais e postura ética e proativa.
 
O objetivo é contribuir com a formação dos futuros profissionais e trabalhar posturas adequadas para atuação em um mercado de trabalho cada dia mais competitivo. “Queremos formar profissionais completos, que desempenhem muito bem as funções específicas de suas formações, que sejam responsáveis, éticos, proativos e críticos”, pontua a superintendente do Sistema OCB/AL, Márcia Túlia.

Os estagiários enxergam o programa da organização como um investimento em sua formação. Para Bruno Lyra, estudante de Direito, o projeto mostra que a Diretoria da organização estadual se preocupa com o aprendizado dos universitários e valoriza o trabalho desempenhado por eles.
 
Atualmente, o Sistema OCB/AL conta com estagiários dos cursos de Psicologia, Administração, Direito, Relações Públicas e Recursos Humanos compondo sua equipe. (Fonte: Sistema OCB/AL)

Encontro de Mulheres Cooperativistas reúne cerca de mil participantes

Florianópolis (28/9/16) – O maior evento destinado ao público feminino do cooperativismo catarinense comemora 15 anos com edição especial, no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis. O tradicional Encontro de Mulheres Cooperativistas, que teve início nesta quarta-feira (28) com homenagens e resgate histórico, segue até esta sexta (29) com palestras, apresentação de cases, espetáculos artísticos, entre outras atrações. 

 
A iniciativa é do Sescoop/SC e reúne cerca de mil pessoas entre lideranças, cooperadas, esposas de cooperados e colaboradoras de cooperativas. A abertura contou com a presença do presidente do Sistema Ocesc, Luiz Vicente Suzin, do superintendente, Neivo Luiz Panho, da gerente da unidade nacional do Sescoop, Karla Tadeu Oliveira, da coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patricia Gonçalves de Souza, do secretário adjunto da Agricultura e Pesca, Airton Spies, deputado estadual e presidente da Frencoop/SC, José Milton Scheffer, entre outras lideranças políticas e institucionais. 
 
Ao mencionar a história do encontro, o Sescoop/SC homenageou os presidentes que estiveram à frente da entidade desde o surgimento do evento: Luiz Temp, Neivor Canton e Marcos Antonio Zordan. O momento foi marcado por emoção e resgate da trajetória do encontro, que surgiu em 2002 com a participação de 250 mulheres.  A iniciativa, que em 2011 foi realizada em formato de congresso para celebrar os 10 anos, é reconhecida pela evolução na programação e no número de participantes.  
 
Suzin realçou que um dos grandes resultados do evento é a formação dos núcleos femininos, que atualmente têm participação ativa nas cooperativas. “É expressivo interesse e o envolvimento das mulheres nas cooperativas do Estado, tanto como associadas ou líderes, quanto como colaboradoras. A edição deste ano visa comemorar o importante papel exercido por elas no cooperativismo catarinense, que é reconhecido como destaque nacional de desenvolvimento”. 
 
Segundo Karla Tadeu Oliveira, o protagonismo do Estado no cooperativismo irradia. “Temos um propósito comum na busca pela consolidação do sistema e, atualmente, o desenvolvimento passa pelo papel da mulher que assume, cada vez mais, a função de agente transformador nos ambientes em que atua, seja nas famílias, nas comunidades e nas cooperativas. Essa edição, comemorativa de 15 anos, vem demonstrar a conjugação de esforços do Sescoop/SC no incentivo à participação das mulheres, promovendo ambientes de troca de experiências e de conhecimentos”. 
 
Patricia Gonçalves de Souza destacou que, ao longo destes 15 anos, o Encontro de Mulheres Cooperativistas buscou promover conhecimento, oportunizar momentos de reflexão, cultura e integração, além de fortalecer práticas de cooperação e liderança no cooperativismo. “Foi uma bela caminhada, conquistamos importantes resultados, o que foi possível graças aos três dirigentes da Ocesc e do Sescoop que, nesses últimos 15 anos, nos permitiram despertar, crescer, construir e transformar, por meio desses magníficos encontros. Prova disso é olhar para o rosto de cada uma e perceber a beleza da transformação que obtiveram pela possibilidade e pela oportunidade desde o início da semente que foi plantada”. 
 
A programação do primeiro dia inclui, ainda, palestra sobre “O impacto do cooperativismo na construção de um futuro melhor”, com Carlos Hilsdorf, apresentação dos cases dos Núcleos Femininos, palestra com foco para “Os novos horizontes da liderança” com Eduardo Shinyashiki,  e palestra com João Carlos De Oliveira sobre “Família: a base das Sociedades Cooperativas”.
 
PROGRAMAÇÃO - Nesta quinta-feira (29), as atividades serão retomadas, às 8 horas, com revitalização e seguem com a palestra “Saúde e Qualidade de Vida”, conduzida por Malcon Montgomery. Depois do coffee break, a partir das 10h30, Nelma Penteado fechará a programação da plenária com a palestra motivacional “Acredite nos seus sonhos”. O encontro será encerrado à noite, com o jantar de confraternização, a partir das 20 horas. (Fonte: Sescoop/SC)

CUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL

Brasília (27/9/16) - A Organização das Cooperativas Brasileiras, em cumprimento à ordem exarada pelo Juízo de Direito da 5ª Vara Cível da Comarca de Natal nos autos do Processo nº. 0112756-29.2014.8.20.0001 que figuram como parte autora, o Sr. Luís Tadeu Prudente Santos e parte ré, o Sr. Roberto Coelho da Silva, vem, tempestivamente, promover a publicação do inteiro teor da Ata de Audiência de Instrução e Julgamento, datada de 14 de setembro de 2016, pelo prazo de 30 (trinta) dias, a iniciar em 27 de setembro de 2016, com a seguinte redação:



“Aos 14 de setembro de 2016, às 08:30h horas, nesta Cidade de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, na sede do Fórum Desembargador Miguel Seabra Fagundes, na sala de Audiência da 5ª vara Cível, nos autos do processo acima identificado, deu-se início a audiência de Instrução e Julgamento. Apregoadas as partes, presentes o MM. Juiz Diretor Dr. Lamarck Araujo Teotônio, a parte autora, Luis Tadeu Prudente Santos, acompanhada de sua advogada, Dra. Lidiane Neiva Martins Lago, OAB/DF 29.294; e a parte ré, Roberto Coelho da Silva, acompanhado de seu advogado, Dr. Cicero Augusto Almeida, OAB/RN 4.268. Aberta a audiência, as partes chegaram ao seguinte acordo: o requerido presta o esclarecimento abaixo, o qual deverá ser publicado no site da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, bem como lido na próxima Assembleia Geral Ordinária da dita organização do ano de 2017: “O senhor Roberto Coelho da Silva ESCLARECE, nos termos das atas da 14ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, da 15ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e da 1ª Reunião Extraordinária do Conselho Fiscal da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, que em nenhum momento teve a intenção de acusar e nem teve conhecimento de qualquer fato que maculasse a imagem e honra do senhor Luis Tadeu Prudente Santos, com à imputação ao dito senhor de qualquer ato ilícito praticado nas licitações da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB.”; cada parte arcará com os honorários de seus respectivos advogados; cada parte arcará com suas custas inerentes a si quitadas até o presente momento. SENTENÇA: “Vistos, etc... Homologo a transação supra e, em corolário, declaro extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, “b”, do Código de Processo Civil. Custas e honorários na forma acordada. Oficie-se ao presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB para que promova a publicação na página inicial do site da dita Organização da presente ata, no prazo de 5 (cinco) dias, mantendo a publicação durante 30 (trinta) dias, bem como leia a mesma ata na Assembleia Geral Ordinária de 2017. Oficiem-se aos Juízos deprecados, solicitando-se a devolução das cartas precatórias pendentes, independentemente de cumprimento. Publicada a sentença e intimadas as partes, registre-se e arquive-se.” Nada mais havendo a acrescentar, determinou o MM. Juiz fosse registrado o ato e lavrada a presente ata, a qual foi por mim (Juliana de Souza Leandro – Assistente de Gabinete) redigida, seguindo assinada por todos. Lamarck Araújo Teotônio Juiz de Direito” .
 
Para acesso à cópia digital da ata de audiência, clique aqui.

Cooperativismo de Crédito: Boas práticas no Brasil e no mundo será lançado durante 11º Concred

Livro apresenta os resultados de um projeto inovador que envolveu Banco Central e cooperativas brasileiras, europeias e canadenses

Brasília (27/9/16) – O Sistema OCB lança na próxima quinta-feira, a partir das 8h30, o livro Cooperativismo de Crédito – Boas práticas no Brasil e no mundo. O lançamento ocorrerá durante o 11º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). O evento, a ser realizado entre os dias 28 a 30 de setembro, no Windsor Conventions & Expo Center, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, é organizado pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras) e conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
 
O livro é o resultado de um projeto ousado, iniciado pelo Sistema OCB em parceria com o Banco Central do Brasil, ainda em 2012, e culminou com a formação de um grupo de servidores do BCB e gestores cooperativistas, que ampliaram seu olhar sobre o universo das cooperativas de crédito, durante uma série de visitas técnicas realizadas no Brasil e, ainda, na Alemanha, França, Holanda e Canadá.
 
CONCRED – O 11º Concred é o maior e mais importante evento do Cooperativismo financeiro nacional e contará com a presença de dirigentes, técnicos, funcionários e associados de instituições financeiras cooperativas, além de lideranças e representantes cooperativistas, pesquisadores, parlamentares, economistas, políticos e empresários.